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Prevenção da hipertensão arterial: crenças em saúde dos pais e mães de pré-escolares

Oliveira, Daniela Sousa 20 March 2013 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-07-03T12:36:43Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO DANIELA SOUSA OLIVEIRA.pdf: 3470428 bytes, checksum: dc5fa72ced449a1da60223ffda039763 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-08T16:16:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO DANIELA SOUSA OLIVEIRA.pdf: 3470428 bytes, checksum: dc5fa72ced449a1da60223ffda039763 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-08T16:16:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO DANIELA SOUSA OLIVEIRA.pdf: 3470428 bytes, checksum: dc5fa72ced449a1da60223ffda039763 (MD5) Previous issue date: 2013-03-20 / Os hábitos de saúde do adulto são alicerçados na infância e estão diretamente atrelados à influência familiar e cultural. As crenças dos pais e das mães com relação à prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tanto podem promover a saúde dos filhos como influenciá-la negativamente. Considerando esses aspectos, o objetivo geral desse estudo foi analisar as crenças em saúde dos pais e mães de crianças pré-escolares relacionadas à prevenção da HAS; e específicos: descrever as características sociodemográficas dos pais/mães de crianças pré-escolares; descrever hábitos de vida relacionados à saúde de crianças pré-escolares; estimar o percentual de crenças em saúde dos pais/mães de crianças pré-escolares sobre a prevenção da HAS e verificar a associação entre as crenças dos pais/mães sobre a prevenção da HAS e os hábitos de vida relacionados à saúde dos pré-escolares. Trata-se de um estudo exploratório e transversal, com coleta de dados primários, no qual foi utilizado o “Modelo de Crenças em Saúde” como abordagem teórica. A pesquisa foi realizada nas creches municipais de Vitória da Conquista- Bahia. A amostra foi aleatória e estratificada entre as creches e constituiu-se de 255 pais e mães de crianças na faixa etária estudada. Utilizou-se para coleta de dados um instrumento contendo as características sociodemográficas e hábitos dos pais, mães e das crianças bem como a escala sobre “crenças em saúde cardiovascular” extraída da tese de Dela Coleta (1995). Para verificação das crenças foram utilizados índices de frequências e percentuais e para associação entre as variáveis, utilizaram-se os testes estatísticos χ2 de Pearson e Exato de Fischer ao nível de 5% de significância (α ≤0,05). A base de dados foi elaborada a partir do Microsoft Access versão 2002 e para análise dos dados utilizou-se o Software STATA versão 8.0. Os entrevistados foram, em sua maioria mulheres, 92,6%. Os resultados mostraram que os pais e mães apresentam baixos níveis de escolaridade e renda familiar. Os hábitos alimentares das crianças mostraram elevado consumo de alimentos com alto teor de lipídios e baixo consumo daqueles ricos em vitaminas, sais minerais e fibras. Quanto a atividade física da criança, avaliada por meio da locomoção para a creche e atividades de lazer, constatou-se resultados positivos. As crenças parentais revelaram maiores percepções acerca dos benefícios para a prevenção da HAS. As associações entre as crenças dos pais e mães e hábitos de saúde das crianças, não houve diferenças proporcionais significantes. As conclusões desse estudo tornam-se relevantes no direcionamento das ações de saúde sendo necessário o reconhecimento, por parte dos profissionais da área, principalmente da(o) enfermeira(o) dos aspectos culturais que envolvem o comportamento e as crenças dos pais e mães, bem como sua influência nos hábitos de vida relativos à saúde dos filhos. / Salvador
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Magnitude, tendência temporal e fatores associados à anemia em crianças de 06 a 59 meses do Estado da Paraíba

Gondim, Sheila Sherezaide Rocha 31 August 2011 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T19:01:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Sheila Shrezaide Rocha Gondim.pdf: 876833 bytes, checksum: 0c5e8f448a15af195804324373750b28 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T19:01:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Sheila Shrezaide Rocha Gondim.pdf: 876833 bytes, checksum: 0c5e8f448a15af195804324373750b28 (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / CNPq / A carência nutricional mais amplamente distribuída no mundo é a deficiência de ferro, principal causa da anemia na infância, um importante problema de saúde pública com distribuição mundial, inclusive em países em desenvolvimento. Objetivo. Estimar a magnitude da anemia, analisar a tendência temporal, investigar os fatores associados e analisar a relação deste distúrbio com retinolemia e a desnutrição energético protéica. Método. Estudo de corte transversal, de base populacional e domiciliar, com amostra aleatória de 1108 crianças, de 6 a 59 meses de idade, ambos os sexos, distribuídas em nove municípios do Estado da Paraíba. A hemoglobina (Hb) foi analisada em sangue venoso com contador automático. A determinação do retinol sérico foi realizada em cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). As condições sócio-econômicas e demográficas das crianças foram obtidas através de questionário. A tendência temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/redução na prevalência de anemia, comparando as prevalências nos anos de 1982, 1992 e 2007. Na avaliação do estado nutricional energético-protéico foram utilizados peso e estatura pelos índices P/I, E/I e P/E em escores Z. As proporções foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. As associações foram testadas pelo modelo de regressão de Poisson. Resultados. A prevalência da anemia (Hb <11,0 g/dL) foi de 36,5% (IC95% 33,7 - 39,3). Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia entre os anos de 1982 a 1992 e uma estabilização na prevalência entre 1992 a 2007. A análise ajustada no modelo de Poisson demonstrou maior susceptibilidade à anemia nas crianças de 6 a 24 meses de idade, amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de 08 pessoas no domicilio e moravam em casas com menos de 05 cômodos. Observou-se uma associação direta entre anemia e retinolemia inadequada, e entre anemia e desnutrição crônica. Conclusão. Os resultados revelaram que apesar da estabilização na prevalência da anemia, essa carência ainda é elevada no Estado da Paraíba. A associação deste distúrbio com a retinolemia e com o estado nutricional energético protéico sugere que ações simultâneas no combate a essas deficiências, possivelmente, ocasionará uma redução nos casos de anemia no contexto estudado.
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A atividade pedagógica do professor e o espaço de apropriação da linguagem escrita pela criança pré-escolar: um estudo a partir da abordagem histórico-cultural

Moraes, Aline Janell de Andrade Barroso 17 December 2015 (has links)
Submitted by Kerolay Trindade (kerolaytrindade@hotmail.com) on 2016-02-15T13:55:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Aline.pdf: 2201931 bytes, checksum: 207b0323558b5b4c032eeab0abc166ce (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-02-15T17:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Aline.pdf: 2201931 bytes, checksum: 207b0323558b5b4c032eeab0abc166ce (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-02-15T17:19:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Aline.pdf: 2201931 bytes, checksum: 207b0323558b5b4c032eeab0abc166ce (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-15T17:19:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Aline.pdf: 2201931 bytes, checksum: 207b0323558b5b4c032eeab0abc166ce (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The fact of understanding that the appropriation of the written language implies overcoming pedagogical practices that focus on memorization and repetition of letters and syllables is essential knowledge for teachers to promote rapprochement between the children and the writing culture in preschool. The Historical-Cultural Theory shows that writing is a complex cultural instrument. For a person to take ownership of such writing, it is necessary that there are activities with meaning and direction, in which the use of writing by and with children happen according to the purpose for which this language was created. The Early Childhood Education is responsible for forming the basis for the appropriation of writing. Its prerogative is not to literate the children. With the aim of reflecting on the role of teachers and their pedagogical practices in the written language appropriation process by a child in the preschool – considering the assumptions of historical-cultural approach – we have developed a research involving four preschool teachers, specifically for children of five years of age, from a local public preschool in the city of Manaus. The methodology was based both on interviews with the four teachers at the same time and on the observation of one of the classrooms – the information about this one was collected in a specific notebook, and was also registered by photos and short footages; there was even an autoscopy sessions with the teacher of the observed classroom. Through the collected information, one could notice that, when it comes to writing, the implicit concepts in the activities proposed by the teachers to children have not yet incorporated the understanding that this language is developed by practices that enrich the experiences with the culture and the possibilities of expression of the child by the acts of drawing, playing or practicing productive activities, as well as the contact with the culture surrounding the writing, which is converted into different genres of the speech. It was also possible to notice that the specific ways of learning of the young children have not been considered when the activities are planned at school. This is an essential aspect to be introduced in the initial and continued education of teachers, who are privileged object of investigation of research field training and practice of educators, considering the challenges faced in the Amazon region, to which this research is linked.This research has also shown that the act of providing time and space for theoretical reflection about pedagogical practice promotes the expansion of teachers' reflections on their doings, and it is the first step to provide changes on the writing proposals made to children. / Compreender que a apropriação da linguagem escrita implica a superação de práticas pedagógicas que privilegiam a memorização e a repetição de letras e sílabas se mostra como um conhecimento essencial para que os professores promovam a aproximação entre as crianças e a cultura escrita na pré-escola. A Teoria Histórico-Cultural preconiza que a escrita é um instrumento cultural complexo, para cuja apropriação são necessárias atividades com significado e sentido, nas quais o uso da escrita pelas e com as crianças aconteça segundo a finalidade para a qual esta linguagem foi criada. À Educação Infantil cabe formar as bases para a apropriação da escrita. Não é sua prerrogativa alfabetizar. Com o objetivo de refletir sobre o lugar ocupado pelo professor e suas práticas pedagógicas no processo de apropriação da linguagem escrita pela criança pré-escolar, a partir dos pressupostos da abordagem histórico-cultural, desenvolvemos uma investigação que teve como sujeitos quatro professoras de crianças de cinco anos de um Centro Municipal de Educação Infantil, em Manaus. Como procedimentos metodológicos realizamos: entrevista coletiva com as professoras sujeito; observação de uma das turmas, para a qual foram utilizados os registros em caderno de campo, fotografias e filmagens; sessões de autoscopia com a professora da turma observada. Os dados gerados permitiram perceber que as concepções acerca da escrita subjacentes às atividades propostas às crianças pelas professoras ainda não incorporaram a compreensão de que esta linguagem se desenvolve a partir de práticas que enriqueçam as experiências com a cultura e as possibilidades de expressão da criança pelo desenho, pelo brincar, por atividades produtivas, além do contato com a cultura que envolve o escrever e que se concretiza em diferentes gêneros discursivos. Foi possível notar que as formas específicas de aprender das crianças pequenas não são, pois, consideradas ao planejar os fazeres na escola e que esse é um aspecto essencial a ser contemplado na formação inicial e continuada de professores, objeto privilegiados das investigações da Linha de Pesquisa Formação e práxis do(a) educador(a) frente aos desafios amazônicos, à qual esta investigação se vincula. A pesquisa demonstrou que prover tempos e espaços de reflexão teórica acerca da prática pedagógica promove a ampliação das reflexões dos professores sobre seu fazer e possibilita mudanças ainda que iniciais nas propostas de escrita feitas às crianças.
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Perfil neuropsicológico e comportamental, indicadores de desenvolvimento e funcionamento adaptativo de crianças com síndrome de Williams em idade pré-escolar / Neuropsychological and behavioral profile, development indicators and adaptive functioning of children with Williams syndrome in preschool

Braga, Ana Claudia 30 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Claudia Braga.pdf: 1333551 bytes, checksum: 82103a060cffbc8a299eed680c75c696 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Williams Syndrome (WS) is a genetically caused multisemic neurobehavioral disorder. Its etiology is associated with microdeletions in the chromosomal region 7q11.23. Studies indicate clinical, cognitive, language and behavioral phenotypic alterations in WS which require early investigation for treatment and prevention of physical and mental health problems. Moreover, planned of interventions at the first 6 months of age enhance the development of cognitive skills and behavioral repertoire adapted to further educational demands. The main objective of the present study is to identify indicators of cognitive development, receptive language skills and adaptive behavioral patterns in preschoolers with WS. The sample was composed of 8 children with molecular and clinic diagnosis for WS aged between 4 and 6 years old of both sexes. Data collection instruments were: - Denver Developmental Screening Test II; - COLUMBIA Mental Maturity Scale; - Stroop Test; - Peabody Picture Vocabulary Test (PPVT); - Vineland Adaptive Behavior Scales; - Child Behavior Checklist for Ages 1 1/2-5 (CBCL/1½-5) and Child Behavior Checklist for Ages 6 to 18 (CBCL/6-18); - Brazilian version of Behavior Problems Inventory (BPI-01). The main results indicate development and mental maturity delays in all participants. Major developmental impairments are associated with fine motor skills and personal care abilities. As for receptive language and communication skills, fewer deficits were found according to PPVT and Denver II, respectively. PPVT results indicate that five children there is no discrepancy between chronological and mental ages estimated for these skills. According to the report of caretakers, participants present behavioral and emotional problems within the spectrum of behavioral stereotypies, internalization behavioral problems (anxiety and depression) and attention problems. Indicators of inhibition control skills checked by Stroop Test show that, at the interference task, participants achieved lower scores. This fact points to impairments on this indicator of executive functions. Such findings are a breakthrough in the field of behavioral and neuropsychological assessment of children with WS in Brazil. Results related to cognitive and behavioral skills were similar to those from other studies with school-aged children with WS. Results provide evidence of impairments in children from five to six years old. In the correlation analysis by using the Spearman correlation coefficient were observed positive and negative correlations between the instruments for p <0.05.Though restricted due to the small sample, the outcome allows the recommendation of specific early intervention programs focused on the stimulation of executive functioning skills, enlargement of socially adapted behavioral repertoire and stimulation of other cognitive skills such as memory, language and attention. / A Síndrome de Williams (SW) é uma doença multissistêmica e neurocomportamental de causa genética cuja etiologia está associada a microdeleções que ocorrem na região cromossômica 7q11.23. Estudos apontam alterações fenotípicas clínicas, cognitivas, de linguagem e de comportamento na SW as quais devem ser investigadas precocemente para tratar e/ou prevenir problemas de saúde física e mental. Além disso, o planejamento de intervenções nos primeiros 6 anos de vida facilitam o desenvolvimento de habilidades cognitivas e de repertórios comportamentais ajustados às futuras demandas escolares. O objetivo geral do presente estudo foi verificar indicadores de desenvolvimento cognitivo, habilidades de linguagem receptiva e padrões comportamentais-adaptativos em crianças com SW em idade pré-escolar. A amostra do estudo foi composta por 8 crianças com diagnóstico clínico e molecular positivo para a SW com idade entre 4 e 6 anos de ambos os sexos. Os instrumentos de coleta de dados foram: - Teste de Desenvolvimento Denver II; - Escala de Maturidade Mental COLÚMBIA; - Teste de Stroop Semântico; - Teste de Vocabulário por Imagem Peabody (TVIP); - Escalas de comportamento adaptativo de Vineland; - Inventário de comportamentos para crianças entre 1 ½ e 5 anos (CBCL/1½-5) e Inventário de comportamentos para crianças entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18); - Versão Brasileira do Inventário de Problemas Comportamentais Behavior Problems Inventory/BPI-01. Os principais resultados obtidos apontaram para atrasos de desenvolvimento e de maturidade mental em todos os participantes. Os maiores prejuízos de desenvolvimento verificaram-se na coordenação motora fina e nas habilidades de cuidados pessoais. Já as habilidades de linguagem receptiva e de comunicação mostraram menores déficits de acordo com os testes TVIP e Denver II, respectivamente. No TVIP cinco crianças não apresentaram defasagem entre a idade cronológica e a idade mental estimada para essas habilidades. Os participantes, conforme relato dos cuidadores responsáveis apresentam problemas de comportamento e dificuldades emocionais que se enquadram principalmente no espectro das estereotipias comportamentais, problemas internalizantes de comportamento (ansiedade e depressão) e problemas de atenção. Indicadores de habilidades de controle inibitório verificadas no teste Stroop Semântico evidenciaram que na prova de interferência os participantes obtiveram escores reduzidos mostrando prejuízos neste indicador de funções executivas. Os resultados são pioneiros no Brasil em relação à avaliação comportamental e neuropsicológica de crianças pré-escolares com SW. Os resultados em relação a habilidades cognitivas e comportamentais foram semelhantes a outros estudos conduzidos com grupos de crianças com SW em idade escolar. Pelos resultados obtidos no grupo há evidências que apontam para esses prejuízos desde cinco e seis anos. Nas análises de correlação mediante uso do coeficiente de Spearman, foram observadas correlações positivas e negativas entre os instrumentos utilizados considerando p<0,05. Os dados encontrados no grupo, embora restritos devido ao pequeno número amostral, permitem recomendar programas de intervenção precoces e específicos focados na estimulação de habilidades de funcionamento executivo, no aumento de repertórios comportamentais socialmente adaptativos e estimulação de outras habilidades cognitivas como memória, linguagem e atenção.
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Biofilmes gerados a partir da saliva de crianças sem e com cárie na primeira infância: resposta ao desafio cariogênico e correlação com os de suas mães / Biofilms generated from saliva of children without and with early childhood caries: response of cariogenic challenge and correlation with their mothers

Azevedo, Marina Sousa 29 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ Marina_Sousa_Azevedo.pdf: 1003454 bytes, checksum: f38dd87ba882490bc6b3602f7494c899 (MD5) Previous issue date: 2010-04-29 / Micro-organisms belonging to the resident oral microflora are organized into complex communities, the biofilms, and are the direct cause of the caries process. It is necessary to understand the degree to which biofilm physicochemical and nutrient environments affect the plaque development in individuals differing in their oral environments. In this context, microcosm biofilm models could be used to answer specific questions related to caries. The aim of this study was to test the hypothesis that microcosm biofilms growth from inoculums of caries free children (CF), childrenwith early childhood caries (ECC) and with severe early childhood caries (S-ECC) would provide the same cariogenic response under regular sucrose exposure. Also, microcosm biofilms formed from saliva of children and their mothers considering cariogenic response and microbiota composition were compared. Three children of each group were selected: CF, ECC and S-ECC and their mothers. The mother-child pairs were examined and the dental status was recorded. Saliva samples were collected and screened for microbial composition. Microcosm plaque biofilms were initiated from saliva, growth on bovine enamel discs in artificial saliva enriched with mucin (DMM) for up to 10 days in 24-well microplates under anaerobic conditions. Biofilms were growth with and without sucrose under a semi-dynamic regimen previously tested. DMM was replaced daily and pH measurements were recorded for DMM with sucrose or DMM without sucrose supernatants.On the 10th day, biofilms were collected and microbiota composition was assessed by culture methods. The enamel mineral loss was obtained by the percentual surface microhardness change (%SHC) for each enamel disc. The relationship between outcome variables (pH, microbiota and %SHC) from mothers and children was estimated by Spearman s correlation test, considering each outcome within each caries risk group. Independent statistical comparisons among surface microhardness change, pH and biofilm microbiota were made for group and condition (sucrose exposure) and analyzed using 2-way ANOVA followed by Tukey s test. Values of p ≤ 0.05 were considered significant. The groups with cariogenic challenge condition showed: higher levels of the total aciduric counts, S. mutans and total oral lactobacilli, lower value of pure DMM pH and a higher mineral loss than the group without cariogenic challenge. Differences between groups (CF, ECC and S-ECC) could not be seen, except for DMM pH with sucrose for children (p=0.005) and for pure DMM pH (p=0.004) and for total aciduric counts (p=0.037) for mothers. A correlation was found between microcosm biofilms generated from children and their mothers inoculums under cariogenic challenge. Therefore, within the limitations of this study, it is possible to conclude that microcosm biofilms growth from inoculums of children with or without severe ECC provide similar cariogenic response under regular sucrose exposure. Moreover, cariogenic challenge was crucial to correlatecariogenic response of microcosm biofilms between the inoculum of mothers and their children / Os microrganismos pertencentes à microflora oral residente, os quais são organizados em comunidades complexas, o biofilme, atuam diretamente no processo cárie dentária. É necessário compreender o grau com que o ambiente nutricional e físico-químico do biofilme influenciam no desenvolvimento da placa em indivíduos que diferem em seu ambiente bucal. Nesse contexto, modelos de biofilme poderiam ser usados para responder a questões específicas relacionadas à cárie. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que biofilmes de microcosmo crescidos a partir do inóculo de crianças livres de cárie (LC), com cárie na primeira infância (CPI) e com com CPI severa (CPI-S) dariam a mesma resposta cariogênica sob uma exposição regular de sacarose, em um modelo de biofilme padronizado. Além disso, biofilmes de microcosmos formados a partir da saliva de crianças e de suas mães foram comparados, considerando-se resposta cariogênica e composição microbiana. Três crianças de cada grupo: LC; CPI; CPI-S e suas mães foram selecionadas. Os pares foram examinados e a condição dentária registrada. Amostras de saliva foram coletadas e avaliadas quanto à composição microbiana. O biofilme de microcosmos foi iniciado a partir da coleta de saliva, crescida sobre discos de esmalte bovino em saliva artificial enriquecida com mucina (DMM) por 10 dias em placas de 24 micropoços em condição de anaerobiose. Os biofilmes cresceram com e sem sacarose sob um regime semi-dinâmico previamente testado. O DMM foi renovado diariamente e aferições do pH dos sobrenadantes foram registradas do DMM com e sem sacarose. No décimo dia os biofilmes foram coletados e a composição da microbiota foi avaliada por métodos de cultura. A perda mineral do esmalte foi obtida através da porcentagem de mudança da microdureza de superfície para cada disco de esmalte (%PDS).A relação entre as variáveis de desfecho estudadas (pH, microbiota e %PDS) das mães e de seus filhos foi estimada através do teste de correlação de Spearman. Comparações estatísticas independentes entre mudança da microdureza de superfície, pH e microbiota do biofilme foram conduzidas para cada grupo e condição (exposição a sacarose) e analisadas utilizando ANOVA duas vias, seguido do Teste de Tukey. Valores de p≤0,05 foram considerados significantes. Os grupos sob a condição de desafio cariogênico mostraram: maior contagem de acidúricos totais, S. mutans e lactobacilos totais, valores mais baixos de pH do DMM e maior perda mineral do que o grupo sem desafio cariogênico.Diferenças entre os grupos não foram significantes, com exceção do pH do DMM com sacarose para as crianças (p=0,005), do pH do DMM puro (p=0,004) e da contagem de acidúricos totais (p=0,037) para as mães. Houve correlação entre os biofilmes das crianças e de suas mães na condição de desafio cariogênico. Assim, o crescimento de biofilme de microcosmos originados a partir do inóculo de crianças com e sem cárie na primeira infância promovem resposta cariogênica similar sob exposições regulares de sacarose. Além disso, a presença do desafio carigênico foi determinante para existência de correlação na resposta cariogênica no biofilme de microcosmos entre o inóculo de mães e seus filhos
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Estado nutricional, composição corporal e peso ao nascer de crianças de 2 a 6 anos de idade de creches públicas de Taubaté, SP / Nutritional status, body composition and birth weight of 2 to 6 year old children of public daycare centers in Taubaté, SP

Machado, Thais Costa 30 November 2012 (has links)
Introdução - A partir dos estudos de Barker observou-se que o baixo peso ao nascer está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas no adulto. Estudos sobre a composição corporal na infância também podem contribuir para a compreensão de seu papel no risco de desenvolvimento de doenças crônicas em etapas posteriores da vida. Objetivo - Analisar as relações entre o peso ao nascer, a composição corporal e o estado nutricional em crianças de 2 a 6 anos de idade. Métodos - Estudo de coorte histórica a partir de uma amostra aleatória probabilística, por conglomerados, das creches públicas de Taubaté - SP (2008 e 2009) compondo uma amostra de 950 crianças. As medidas antropométricas das crianças utilizadas ao nascimento foram peso e comprimento e as na idade pré-escolar foram peso, estatura, circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) em escore z e pontos de corte internacionalmente aceitos. Para a avaliação da composição corporal utilizouse a área muscular do braço (AMB) e a área gorda do braço (AGB) em escores z e a razão CC para estatura (CC/E). As análises foram realizadas a partir dos parâmetros de tendência central, dispersão e proporções, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados - A média de peso ao nascer (PN) dos pré-escolares foi de 3150,1g com um desvio padrão (dp) de 487,7g e uma mediana de 3142,5g. As médias e os dp do escore z de estatura, peso e IMC foram: -0,05 (1,06), 0,27 (1,21), 0,43 (1,22), respectivamente. Nos préescolares nascidos com 3000g ou mais, a estatura atual correlacionou-se positivamente com o PN (r =0,16 e p<0,0001). Nos pré-escolares como um todo, quanto maior o PN, maior o IMC (r P =0,19 e p<0,0001). A mediana do escore z de IMC nos pré-escolares nascidos com mais de 3500g foi superior à observada nas demais faixas de PN. Pela regressão linear múltipla, cada aumento de 1kg no peso ao nascer corresponde um aumento de 0,45 escores z no IMC na idade pré-escolar. Observou-se uma correlação direta entre o PN e a AMB (r P =0,13 e p<0,0001) e a AGB (r =0,10 e p=0,003). Os pré-escolares com excesso de peso e que nasceram abaixo da mediana de PN apresentaram uma menor AMB em comparação com os nascidos acima da mediana. Não houve diferença para as medianas de AGB ou de CC entre esses grupos de peso ao nascer. A razão CC/E mostrou correlação direta com o IMC (r P =0,78), a AMB (r P =0,52), a AGB (r P =0,66) e com a proporção da AGB (r =0,54), p<0,0001. Já entre a razão CC/E e a proporção de AMB corrigida observou-se uma correlação inversa (r = -0,38), p<0,0001. Conclusões - Quanto maior o peso ao nascer das crianças, maior o seu IMC na idade pré-escolar. A massa magra e a massa gorda corporal também são maiores na idade pré-escolar nas crianças com maior peso de nascimento. O importante é que nos pré-escolares com excesso de peso a massa magra é menor nos que nasceram com menor peso, sem que se observe diferença para a massa gorda corporal em função do peso ao nascer. Quanto maior a razão CC/E também será maior a quantidade de massa magra e de massa gorda corporal, contudo o aumento da razão CC/E é acompanhado por um aumento desproporcionalmente maior da massa gorda em comparação com o da magra / Introduction - Barker studies evinced that low birth weight is a risk factor to develop chronic diseases in adults. Research about children body composition can also contribute to understand its role in the development of chronic diseases in later stages in life. Objective - To analyze the relationship among birth weight, body composition and nutritional status of 2 to 6 years old children. Methods - Historical cohort study of a probabilistic randomized sample by conglomerates, of public day care centers in Taubaté, SP (2008-2009) that resulted in a final sample of 950 children. The childrens anthropometric measures collected at preschool age were weight, height, upper arm circumference (AC), waist circumference (WC), triceps skinfold (TS), and subscapular skinfold (SS). Birth weight and length were retrospectively corrected. Body Mass Index (BMI) Z score was used to evaluate the children nutritional status based on cut-off points internationally accepted. Upper arm muscle area (UMA) and upper arm fat area (UFA) in Z-scores, and the waist-toheight ratio (WHtR) were used to evaluate the body composition. The analysis was carried out from measures of central tendency, dispersion and proportions, adopting a level of significance of 5%. Results - The mean birth weight (BW) of the preschool children was 3150.5g with a standard deviation (SD) of 487.7g and the median of BW was 3142.5g. The means and the SD of the Z-score of height, weight and BMI at pre-school age were respectively: -0.05(1.06), 0.27(1.21), 0.43(1.22). Height of preschool children born with 3000g or more showed a direct correlation with BW (r =0.16; p<0.0001). In the preschool sample as a whole, the higher the BW the higher the BMI (r P =0.19; p<0.0001). The median preschool children Z-score of BMI of the group born with more than 3500g was superior to the one observed in the group born with lower weight. By a multiple linear regression each increase of 1kg in the birth weight corresponds to an increase of 0,45 z scores in the BMI at preschool age. It was also observed a direct correlation between BW and the UMA (r P P =0.13; p<0.0001) and the UFA (r =0.10; p=0.003). The preschool children with excess of weight and that were born below the median of BW showed a lower UMA in comparison to those born with a weight above the median. There was no difference to the medians of UFA or WC according to birth weight. The WHtR showed a direct correlation with the BMI (r P P =0.78), the UMA (r =0.52), the UFA (r P =0.66) and the arm fat index (% fat area), r P P =0.54, p<0.0001. On the other hand it was observed an inverse correlation between the WHtR and the proportion of the UMA corrected (% muscle area), r = -0.38 and p<0.0001. Conclusions - The higher the childrens birth weight, the higher their BMI in preschool age. The lean and the fat body masses are also higher in the preschool age in children with a higher birth weight. The most relevant things observed is that in preschool children with excess of weight the lean mass is lower in the ones who were born with a lower weight, and that there were no correlation between UFA and birth weight. The higher the WHtR it will also be higher the amount of lean and fat mass; however the increase of the WHtR is followed by a disproportionately higher increase of the fat body mass when compared to that of the lean body mass.
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Concepção materna sobre excesso de peso infantil e o estado nutricional de seus filhos / Maternal conception regarding overweight children and their nutritional status

Janaína Paula Costa da Silva 19 April 2013 (has links)
Introdução. A prevalência da obesidade tem apresentado números cada vez mais elevados em populações mais jovens, inclusive entre as crianças de baixa idade de famílias de condição socioeconômica menos favorecida. Os determinantes deste desvio nutricional que têm sido estudados são diversos, abrangendo desde fatores genéticos até fatores ambientais. Dentre estes últimos, do ambiente que envolve a criança de baixa idade, é possível que a concepção materna acerca do excesso de peso na infância seja dos determinantes exógenos que contribuem para maior risco de desenvolver sobrepeso ou obesidade já na infância. Objetivo. Analisar as concepções maternas acerca do estado nutricional infantil verificando se as mesmas, caso sejam diferentes, podem ser fatores que contribuam para presença de sobrepeso ou obesidade em seus filhos menores de quatro anos de idade. Métodos. Estudo observacional, exploratório, transversal e quanti-qualitativo. Participaram mães de crianças em idade pré-escolar, matriculadas em creches públicas no ano de 2011. Foram entrevistadas mães de dois grupos: dezesseis mães de crianças com sobrepeso ou obesidade e quinze mães de crianças classificadas como eutróficos, segundoos pontos de corte para o índice de massa corporal recomendados pelo Ministério da Saúde, Brasil-2008. Foi utilizada a técninca de Análise de Conteúdo, com o auxílio do software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive para analisar dados coletados por intermédio de entrevistas individuais semiestruturadas. Resultados. As concepções maternas acerca do excesso de peso de crianças e do estado nutricional de seus filhos se apresentam de forma diferente entre as mães de crianças pré-escolares obesas quando comparadas com as concepções das mães de crianças eutróficas. Sobre o estado nutricional infantil, mães de crianças com excesso de peso concebem que crianças magras estariam, provavelmente, mal alimentadas. Para as mães de crianças eutróficas os relatos salientam a influência familiar e genética como os principais determinantes do estado nutricional da criança. No entanto, para ambos os grupos de mães, a figura materna é concebida como tendo um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares dos filhos, mas as mães das crianças obesas parecem não se apropriar desta concepção quando se trata de considerar os seus filhos. Conclusão. As concepções maternas acerca do estado nutricional das crianças são heterogêneas, o que inclui a apropriação das mesmas, podendo assim contribuir como um dos fatores implicados no desenvolvimento de excesso de peso e da obesidade dos seus filhos, já a partir da faixa etária pré-escolar. / Introduction: The prevalence of obesity has presented numbers each day higher in younger populations, including among young children from families with less favorable socioeconomic status. The determinants of this nutritional deviation that have been studied are diverse, ranging from genetics to environmental factors. Among the latter, the environmental surroundings of the young child, it is possible that the maternal conception, regarding overweight children, is the exogenous factor that contributes to increased risk of developing overweight or obesity in childhood. Objective: Analyze maternal conceptions regarding nutritional status to verify they are the same or if different, can they be factors that contribute to the presence of overweight or obesity in children under the age of four. Methods: This was an observational, exploratory, cross-sectional quantitative-qualitative study. Participants were mothers of children of preschool age, enrolled in public kindergartens in 2011. Mothers of two groups were interviewed: sixteen (16) mothers of overweight or obese children and fifteen (15) mothers of children classified as having normal weight, according to the cutoff points for BMI recommended by the Ministry of Health, Brazil-2008. Content Analysis was the technique utilized with the help of software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive to analyze data collected through semi-structured interviews. Results: Maternal conceptions, regarding overweight children and nutritional status of their children, present themselves differently among mothers of preschool overweight /obese children when compared with the conceptions of mothers of normal weight children. With respect to child nutrition, mothers of overweight children perceive that thin children are most likely malnourished. For mothers of normal weight children, reports stress the family influence and genetics as the main determinants of a childs nutritional status. However, for both groups of mothers, the mother figure is perceived as having a key role in shaping the eating habits of children, but the mothers of overweight or obese children seem to not exercise this role when it comes to considering their children. Conclusion: Maternal conceptions about the nutritional status of children are heterogeneous, which includes ownership of them, and could contribute as one of the factors involved in the development of overweight and obesity of their children from pre-school ages on.
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Concepção materna sobre excesso de peso infantil e o estado nutricional de seus filhos / Maternal conception regarding overweight children and their nutritional status

Silva, Janaína Paula Costa da 19 April 2013 (has links)
Introdução. A prevalência da obesidade tem apresentado números cada vez mais elevados em populações mais jovens, inclusive entre as crianças de baixa idade de famílias de condição socioeconômica menos favorecida. Os determinantes deste desvio nutricional que têm sido estudados são diversos, abrangendo desde fatores genéticos até fatores ambientais. Dentre estes últimos, do ambiente que envolve a criança de baixa idade, é possível que a concepção materna acerca do excesso de peso na infância seja dos determinantes exógenos que contribuem para maior risco de desenvolver sobrepeso ou obesidade já na infância. Objetivo. Analisar as concepções maternas acerca do estado nutricional infantil verificando se as mesmas, caso sejam diferentes, podem ser fatores que contribuam para presença de sobrepeso ou obesidade em seus filhos menores de quatro anos de idade. Métodos. Estudo observacional, exploratório, transversal e quanti-qualitativo. Participaram mães de crianças em idade pré-escolar, matriculadas em creches públicas no ano de 2011. Foram entrevistadas mães de dois grupos: dezesseis mães de crianças com sobrepeso ou obesidade e quinze mães de crianças classificadas como eutróficos, segundoos pontos de corte para o índice de massa corporal recomendados pelo Ministério da Saúde, Brasil-2008. Foi utilizada a técninca de Análise de Conteúdo, com o auxílio do software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive para analisar dados coletados por intermédio de entrevistas individuais semiestruturadas. Resultados. As concepções maternas acerca do excesso de peso de crianças e do estado nutricional de seus filhos se apresentam de forma diferente entre as mães de crianças pré-escolares obesas quando comparadas com as concepções das mães de crianças eutróficas. Sobre o estado nutricional infantil, mães de crianças com excesso de peso concebem que crianças magras estariam, provavelmente, mal alimentadas. Para as mães de crianças eutróficas os relatos salientam a influência familiar e genética como os principais determinantes do estado nutricional da criança. No entanto, para ambos os grupos de mães, a figura materna é concebida como tendo um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares dos filhos, mas as mães das crianças obesas parecem não se apropriar desta concepção quando se trata de considerar os seus filhos. Conclusão. As concepções maternas acerca do estado nutricional das crianças são heterogêneas, o que inclui a apropriação das mesmas, podendo assim contribuir como um dos fatores implicados no desenvolvimento de excesso de peso e da obesidade dos seus filhos, já a partir da faixa etária pré-escolar. / Introduction: The prevalence of obesity has presented numbers each day higher in younger populations, including among young children from families with less favorable socioeconomic status. The determinants of this nutritional deviation that have been studied are diverse, ranging from genetics to environmental factors. Among the latter, the environmental surroundings of the young child, it is possible that the maternal conception, regarding overweight children, is the exogenous factor that contributes to increased risk of developing overweight or obesity in childhood. Objective: Analyze maternal conceptions regarding nutritional status to verify they are the same or if different, can they be factors that contribute to the presence of overweight or obesity in children under the age of four. Methods: This was an observational, exploratory, cross-sectional quantitative-qualitative study. Participants were mothers of children of preschool age, enrolled in public kindergartens in 2011. Mothers of two groups were interviewed: sixteen (16) mothers of overweight or obese children and fifteen (15) mothers of children classified as having normal weight, according to the cutoff points for BMI recommended by the Ministry of Health, Brazil-2008. Content Analysis was the technique utilized with the help of software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive to analyze data collected through semi-structured interviews. Results: Maternal conceptions, regarding overweight children and nutritional status of their children, present themselves differently among mothers of preschool overweight /obese children when compared with the conceptions of mothers of normal weight children. With respect to child nutrition, mothers of overweight children perceive that thin children are most likely malnourished. For mothers of normal weight children, reports stress the family influence and genetics as the main determinants of a childs nutritional status. However, for both groups of mothers, the mother figure is perceived as having a key role in shaping the eating habits of children, but the mothers of overweight or obese children seem to not exercise this role when it comes to considering their children. Conclusion: Maternal conceptions about the nutritional status of children are heterogeneous, which includes ownership of them, and could contribute as one of the factors involved in the development of overweight and obesity of their children from pre-school ages on.
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Estado nutricional, composição corporal e peso ao nascer de crianças de 2 a 6 anos de idade de creches públicas de Taubaté, SP / Nutritional status, body composition and birth weight of 2 to 6 year old children of public daycare centers in Taubaté, SP

Thais Costa Machado 30 November 2012 (has links)
Introdução - A partir dos estudos de Barker observou-se que o baixo peso ao nascer está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas no adulto. Estudos sobre a composição corporal na infância também podem contribuir para a compreensão de seu papel no risco de desenvolvimento de doenças crônicas em etapas posteriores da vida. Objetivo - Analisar as relações entre o peso ao nascer, a composição corporal e o estado nutricional em crianças de 2 a 6 anos de idade. Métodos - Estudo de coorte histórica a partir de uma amostra aleatória probabilística, por conglomerados, das creches públicas de Taubaté - SP (2008 e 2009) compondo uma amostra de 950 crianças. As medidas antropométricas das crianças utilizadas ao nascimento foram peso e comprimento e as na idade pré-escolar foram peso, estatura, circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) em escore z e pontos de corte internacionalmente aceitos. Para a avaliação da composição corporal utilizouse a área muscular do braço (AMB) e a área gorda do braço (AGB) em escores z e a razão CC para estatura (CC/E). As análises foram realizadas a partir dos parâmetros de tendência central, dispersão e proporções, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados - A média de peso ao nascer (PN) dos pré-escolares foi de 3150,1g com um desvio padrão (dp) de 487,7g e uma mediana de 3142,5g. As médias e os dp do escore z de estatura, peso e IMC foram: -0,05 (1,06), 0,27 (1,21), 0,43 (1,22), respectivamente. Nos préescolares nascidos com 3000g ou mais, a estatura atual correlacionou-se positivamente com o PN (r =0,16 e p<0,0001). Nos pré-escolares como um todo, quanto maior o PN, maior o IMC (r P =0,19 e p<0,0001). A mediana do escore z de IMC nos pré-escolares nascidos com mais de 3500g foi superior à observada nas demais faixas de PN. Pela regressão linear múltipla, cada aumento de 1kg no peso ao nascer corresponde um aumento de 0,45 escores z no IMC na idade pré-escolar. Observou-se uma correlação direta entre o PN e a AMB (r P =0,13 e p<0,0001) e a AGB (r =0,10 e p=0,003). Os pré-escolares com excesso de peso e que nasceram abaixo da mediana de PN apresentaram uma menor AMB em comparação com os nascidos acima da mediana. Não houve diferença para as medianas de AGB ou de CC entre esses grupos de peso ao nascer. A razão CC/E mostrou correlação direta com o IMC (r P =0,78), a AMB (r P =0,52), a AGB (r P =0,66) e com a proporção da AGB (r =0,54), p<0,0001. Já entre a razão CC/E e a proporção de AMB corrigida observou-se uma correlação inversa (r = -0,38), p<0,0001. Conclusões - Quanto maior o peso ao nascer das crianças, maior o seu IMC na idade pré-escolar. A massa magra e a massa gorda corporal também são maiores na idade pré-escolar nas crianças com maior peso de nascimento. O importante é que nos pré-escolares com excesso de peso a massa magra é menor nos que nasceram com menor peso, sem que se observe diferença para a massa gorda corporal em função do peso ao nascer. Quanto maior a razão CC/E também será maior a quantidade de massa magra e de massa gorda corporal, contudo o aumento da razão CC/E é acompanhado por um aumento desproporcionalmente maior da massa gorda em comparação com o da magra / Introduction - Barker studies evinced that low birth weight is a risk factor to develop chronic diseases in adults. Research about children body composition can also contribute to understand its role in the development of chronic diseases in later stages in life. Objective - To analyze the relationship among birth weight, body composition and nutritional status of 2 to 6 years old children. Methods - Historical cohort study of a probabilistic randomized sample by conglomerates, of public day care centers in Taubaté, SP (2008-2009) that resulted in a final sample of 950 children. The childrens anthropometric measures collected at preschool age were weight, height, upper arm circumference (AC), waist circumference (WC), triceps skinfold (TS), and subscapular skinfold (SS). Birth weight and length were retrospectively corrected. Body Mass Index (BMI) Z score was used to evaluate the children nutritional status based on cut-off points internationally accepted. Upper arm muscle area (UMA) and upper arm fat area (UFA) in Z-scores, and the waist-toheight ratio (WHtR) were used to evaluate the body composition. The analysis was carried out from measures of central tendency, dispersion and proportions, adopting a level of significance of 5%. Results - The mean birth weight (BW) of the preschool children was 3150.5g with a standard deviation (SD) of 487.7g and the median of BW was 3142.5g. The means and the SD of the Z-score of height, weight and BMI at pre-school age were respectively: -0.05(1.06), 0.27(1.21), 0.43(1.22). Height of preschool children born with 3000g or more showed a direct correlation with BW (r =0.16; p<0.0001). In the preschool sample as a whole, the higher the BW the higher the BMI (r P =0.19; p<0.0001). The median preschool children Z-score of BMI of the group born with more than 3500g was superior to the one observed in the group born with lower weight. By a multiple linear regression each increase of 1kg in the birth weight corresponds to an increase of 0,45 z scores in the BMI at preschool age. It was also observed a direct correlation between BW and the UMA (r P P =0.13; p<0.0001) and the UFA (r =0.10; p=0.003). The preschool children with excess of weight and that were born below the median of BW showed a lower UMA in comparison to those born with a weight above the median. There was no difference to the medians of UFA or WC according to birth weight. The WHtR showed a direct correlation with the BMI (r P P =0.78), the UMA (r =0.52), the UFA (r P =0.66) and the arm fat index (% fat area), r P P =0.54, p<0.0001. On the other hand it was observed an inverse correlation between the WHtR and the proportion of the UMA corrected (% muscle area), r = -0.38 and p<0.0001. Conclusions - The higher the childrens birth weight, the higher their BMI in preschool age. The lean and the fat body masses are also higher in the preschool age in children with a higher birth weight. The most relevant things observed is that in preschool children with excess of weight the lean mass is lower in the ones who were born with a lower weight, and that there were no correlation between UFA and birth weight. The higher the WHtR it will also be higher the amount of lean and fat mass; however the increase of the WHtR is followed by a disproportionately higher increase of the fat body mass when compared to that of the lean body mass.
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Determinantes da dor dentária em pré-escolares brasileiros: análise multinível a partir de dados do levantamento epidemiológico SBBrasil 2010 / Determinants of dental pain in brazilian preschoolers: multilevel analysis of the epidemiological survey “SBBrasil 2010”

Ferreira Júnior, Osmar Martins 14 February 2014 (has links)
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No. of bitstreams: 2 Dissertação - Osmar Martins Ferreira Júnior - 2014.pdf: 3729150 bytes, checksum: b831be079c10d94443dc79de105c6644 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-02-14 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Dental pain in children in the preschool age has been little explored in scientific and epidemiological terms, compared to other age groups. It is known that assess pain in children under 6 years is a limiting factor for the understanding of the object of study, though dental pain in this age group is little explored regarding factors that may influence its occurrence. The aim of this study was to analyze the prevalence and factors associated with dental pain in Brazilian children aged 5 years. For this cross-sectional study, we used data related to dental pain in all 5 year-old children, both sexes, obtained from the Brasilian National Oral Health Survey (SBBrasil 2010). The dependent variable was the reporting dental pain in the last 6 months. The independent variables were contextual (cities level) that included socioeconomic and individual factors (related to children) that included sociodemographic variables, dental service use and oral health condition. Descriptive and inferential test (Rao-Scott) statistic was performed, considering the sample weights and complex samples, the IBM SPSS software, version 21.0. Multilevel analysis using hierarchical Poisson regression models was performed in MLwiN software, with prevalence ratio (PR) and 95% confidence intervals (CI) estimates. Participants were 7,280 children and the prevalence of dental pain was 22.0% (95% CI 19.1%-25.2%). It was higher among those living in cities with lower Human Development Index (PR 0.07; 95% CI 0.02-0.22), and with a higher percentage of their population with an incomplete primary education (PR 1.03; 95% CI 1.01-1.06). Indigenous children had prevalence of dental pain 1.97 (95% CI 1.19-3.26) times higher than those of white color. Families with monthly incomes of U$ 218.00 or less and between U$ 219.00 and 656.00 had prevalence of dental pain 2.67 (95% CI 1.33-5.32) and 2.11 (95% CI 1.03-4.32) times higher than families with highest income level, respectively. Children with caries experience had a 3.45 (95% CI 2.58-4.62) times higher prevalence of pain than caries-free individuals. It was concluded that the prevalence of dental pain in Brazilian preschool children was high and influenced by contextual and individual factors, revealing the need for policies that contribute to the reduction of inequalities. / Dor dentária em crianças na idade pré-escolar tem sido pouco explorada em termos científico-epidemiológicos, se comparada a outros grupos etários. Sabe-se que avaliar dor em crianças menores de 6 anos é um fator limitante para a compreensão desse objeto de estudo, entretanto a dor dentária nessa faixa etária é pouco explorada quanto aos fatores que possam influenciar sua ocorrência. O objetivo deste estudo transversal foi analisar a prevalência e fatores associados à dor dentária em crianças brasileiras de cinco anos. Utilizou-se os dados relacionados à dor dentária referentes a todas as crianças de cinco anos de idade, de ambos os sexos, obtidos na Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010). A variável dependente foi o relato dos pais da ocorrência de dor dentária nos últimos 6 meses em seus filhos. As variáveis independentes foram: contextuais (nível municipal) – fatores socioeconômicos e estruturais; individuais (relacionadas à criança) – variáveis sociodemográficas, uso do serviço odontológico e condição de saúde bucal. Realizou-se estatística descritiva e inferencial (teste de Rao-Scott), considerando-se os pesos amostrais e a amostragem complexa, com o software IBM SPSS, versão 21.0. Regressão de Poisson e análise multinível por meio de modelo hierarquizado foi realizada no software MLWin, estimando-se razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Os participantes foram 7.280 crianças e a prevalência de dor dentária foi de 22,0% (IC 95% 19,1%-25,2 %), maior entre aquelas que vivem em cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (RP 0,07; 95% IC 0,02-0,22) e com uma maior porcentagem de sua população com ensino fundamental incompleto (RP 1,03; 95% IC 1,01-1,06). Crianças indígenas tiveram prevalência de dor 1,97 vezes maior (95% IC 1,19-3,26) do que as de cor branca. Famílias com renda mensal menor do que R$ 500,00 e entre R$ 501,00 e 1500,00 tiveram prevalência de dor dentária 2,67 (95% IC 1,33-5,32) e 2,11 (95% IC 1,03-4,32) vezes maior do que as famílias com renda superior a R$ 2500,00, respectivamente. Crianças com experiência de cárie apresentaram 3,45 (95% IC 2,58-4,62) vezes maior probabilidade de ocorrência de dor do que aquelas livres de cárie. Concluiu-se que a prevalência de dor dentária em crianças pré-escolares brasileiras foi alta e influenciada por fatores contextuais e individuais, revelando a necessidade de políticas que contribuam para a redução das desigualdades existentes.

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