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Os limites da prosa : "Em liberdade" de Silvano Santiago

Demaman, Noili January 2003 (has links)
Este é um trabalho sobre liberdade, também sobre limites. Tendo como texto de apoio representativo o diário ficcional Em Liberdade do escritor brasileirocosmopolita Silviano Santiago, examino como a prosa literária de cunho confessional, do final do século XX, lida com o pacto que estabelece com o leitor para convencê-lo de sua urdidura. Essa obra, publicada em 1981, dialoga com outros escritos do autor e sintetiza as posições tanto políticas quanto estéticoliterárias que manifestou ao longo de sua trajetória enquanto professor, ensaísta, poeta e prosador. Em Liberdade, ao mesmo tempo em que dá mostras da fragilidade das categorias de análise que a teoria literária tradicional disponibiliza para a literatura contemporânea, desdobra-se metaliterariamente oferecendo – ela mesma – as formas de leitura mais condizentes com as demandas pactuais em tempos de estilhaçamento do eu. / This thesis deals with freedom; it also deals with limits. As a basic representative fictional text I will use Em Liberdade, a fictional diary written by the cosmopolitan-Brazilian Silviano Santiago, to examine in which ways a markedly confessional literary prose of the late XX century conducts the pact it establishes with the reader to convince him/her of the web it has spun. This work, published in 1981, maintains a dialog with other works by the author, and synthesizes both the political as well as the aesthetic-literary positions this author has manifested throughout his trajectory as a professor, essayist, poet and prose writer. At the same time Em Liberdade reveals the vulnerability of analytical categories used by traditional literary theory for contemporary literature, it unfolds meta-literarily by offering – itself – the forms of reading that are most appropriate for the demands of consent in times of a shattered I.
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Da crítica à história : Moysés Vellinho e a trama entre a província e a nação 1925 a 1964

Rodrigues, Mara Cristina de Matos January 2006 (has links)
Esta tese versa sobre as concepções teóricas acerca da história em alguns textos de crítica literária de Moysés Vellinho e no seu ensaio histórico-sociológico Capitania d´El-rei. O estudo da obra desse escritor, no período entre os anos 1925 e 1964, justifica-se por ter sido o autor muito influente em toda uma geração de historiadores e intelectuais autodidatas que produziam conhecimento histórico no Rio Grande do Sul antes da implantação da pesquisa universitária nessa área. A abordagem adotada focaliza o texto, a construção de sentido na narrativa, o tratamento do evento, da estrutura e da temporalidade, articulando-se esses aspectos com o lugar social de produção do conhecimento histórico. O objetivo mais amplo deste trabalho se insere nas investigações que buscam compreender como os historiadores delimitavam seus objetos de estudo, como acionavam provas documentárias, estratégias explicativas e narrativas. Busca-se contribuir para o exame das condições de produção do conhecimento histórico, afastando-se de uma tradição de análise que esteve em voga nos estudos historiográficos da chamada “historiografia crítica” dos anos 1980, que se voltou quase exclusivamente para as relações entre a ideologia política, a posição de classe social e as teses dos historiadores dessa época. Isso implica estabelecer não apenas o quê, mas também como essa historiografia foi construída, considerando a existência de uma articulação entre epistemologia e constrangimentos disciplinares exercidos por parte da comunidade de historiadores e suas instituições, bem como da sociedade englobante (regional e nacional). / This thesis approaches theoretical conceptions of history in some texts of literary criticism written by Moysés Vellinho, as well as in his historical-sociological essay Capitania d’El-rei. The study of the works produced by this writer between 1925 and 1964 is justified by the fact that Vellinho was very influent in a whole generation of self-taught historians and intellectuals who produced historic knowledge in Rio Grande do Sul before the implantation of academic research in this area. The approach adopted focuses on the text, the construction of meaning in narrative, the treatment of the event, the structure and temporality, articulating those aspects with the social place of production of historic knowledge. The widest objective of this work is located in the investigations that have attempted to understand how historians delimitated their objects of study, how they activated documental evidence, explanatory strategies, and narratives. This work aims at contributing towards the examination of the production conditions of historic knowledge, moving away from a tradition of analysis that was predominant in historiographic studies of the so-called “critic historiography” of the 1980’s, which devoted itself almost exclusively to the relationships among politic ideology, position of social class, and theses of historians of that time. This implies the establishment of not only what, but also how this historiography was constructed, considering the existence of an articulation between epistemology and disciplinary restrictions exerted by the community of historians and their institutions, as well as by their surrounding society (both regional and national).
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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnets

Meireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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Desamparo : do processo de criação artística ao "esfarelamento" do narrador

Martins, Altair Teixeira January 2006 (has links)
Cette dissertation est divisée en deux parties. La première – « raconter » – s’agit d’un roman inédit titré desamparo dont je suis l’auteur. La deuxième partie – « disserter » – c’est le produit d’un examen théorique sur le roman – surtout sur le narrateur – et sur le procédé de la création artistique. Donc le travail se propose à présenter un débat entre ce que j’ai nommé « l’être historique » (les éléments de la réalité contextuelle, au-delà de la littérature) et « l’être estorique » (ce qui est traduit par les circonstances de vérité ou de cohérance internes, c’est-àdire les éléments littéraires). Ainsi, l’acte de la création semble une tragédie préconisée par Nietzsche comme le produit du combat entre Dionisio (celui qui détrempe) et Apolo (celui qui équilibre). / Esta dissertação se divide em duas partes. A primeira – “O narrar” –, correspondente ao corpo ficcional, é um romance inédito de minha autoria, intitulado desamparo; a segunda – “O dissertar” – é o resultado de um exame teórico acerca do gênero – sobretudo do narrador – e do processo de criação artística. Trata-se, pois, de um embate decalcado entre o que denominei ser histórico (os elementos da realidade contextual, extraliterários) e ser estórico (traduzido pelas circunstâncias de verdade ou coerência internas, portanto os elementos literários). Nessa medida, o ato criador assemelha-se a uma tragédia preconizada, em certa medida, por Nietzsche, da qual resulta o jogo de forças entre o Dionísio que destempera e o Apolo que equilibra.
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A imaginação simbólica em Cruz e Sousa

Medeiros, Maria Lucia de January 2005 (has links)
Ce travail a pour objectif d’analyser la poésie de Cruz e Sousa, du point de vue des théories sur l’imaginaire. En ce sens, le trajet esthétique parcouru par le poète sera évalué à partir d’une vision dualistique qui émane du plan terrestre et arrive à la révélation d’un état métaphysique qui se projette au long de son parcours poétique. Pour établir des analogies entre les images poétiques, on va chercher une convergence herméneutique, en utilisant des interprétations qui ne soient pas rédutrices, mais qui élargissent l’univers des signifiés que son oeuvre évoque. La lyrique de l’auteur de Broquéis est gouvernée surtout par le régime quotidien de l’imagination, lequel est dévoilé par les images antithétiques qui réitèrent constamment la scission interne, la tension insoluble de l’être humain, divisé entre l’eternel et l’éphémère. L’étude de la poésie de Cruz e Sousa révèle que le poète a aperçu l’art comme une instance capable de transmuter la souffrance en objet esthétique. / O presente estudo propõe-se a analisar a poesia de Cruz e Sousa à luz de teorias do imaginário. Nesse sentido, será avaliado o trajeto estético do poeta a partir de uma visão dualística que parte do plano terrestre e chega à revelação de um estado metafísico, que se projeta ao longo de seu percurso poético. Para estabelecer analogias entre imagens poéticas, busca-se uma convergência hermenêutica, lançando-se mão de interpretações que não sejam redutoras, mas que ampliem o universo de significados que sua obra evoca. A lírica do autor de Broquéis é regida, sobretudo, pelo regime diurno da imaginação, desvelado através de imagens antitéticas, que reiteram constantemente a cisão interna, a tensão insolúvel do ser humano, dividido entre eterno e o efêmero. O estudo da poesia de Cruz e Sousa revela que o poeta percebeu a arte como instância capaz de transmutar o sofrimento em objeto estético.
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L'homme de l'art au XVI siècle : la médecine dans l'oeuvre au noir de Marguerite Yourcenar

Schmitt, Vanessa Costa e Silva January 2006 (has links)
L’objectif du présent mémoire est d’étudier la médecine, longtemps appelée l’art de guérir, en prenant comme point de départ L’OEuvre au Noir, roman de Marguerite Yourcenar, et son protagoniste, Zénon, un médecin brugeois du XVIe siècle. Je commence par présenter quelques informations concernant la vie et l’oeuvre de Marguerite Yourcenar; par ce panorama de sa production littéraire et intellectuelle, il est possible d’accompagner l’évolution de son écriture et d’avoir une meilleure compréhension de l’ouvrage étudié. La présentation du parcours bio-bibliographique de l’auteur est suivie d’une brève étude sur la genèse de L’OEuvre au Noir. Par là on peut voir ce roman comme une oeuvre de la maturité: plus que la retouche d’un texte de jeunesse, L’OEuvre au Noir apparaît comme le résultat d’un long processus d’approfondissement de ses thèmes et de la maîtrise de la langue. Ensuite, je me propose d’apporter quelques éléments d’information sur la Renaissance et particulièrement sur le seizième siècle. Par la peinture de la toile de fond de la période, je prétends permettre au lecteur de L’OEuvre au Noir d’avoir une mise en contexte historique de l’action fictionnelle et lui permettre ainsi de situer l’aventure intellectuelle — l’aventure de l’esprit qui est l’essence de la vie de Zénon — dans le décor de l’époque, lequel est extrêmement bien reconstitué par Marguerite Yourcenar. Puis, je fais une esquisse d’analyse littéraire: en partant du schéma de l’intrigue, j’essaye de voir comment l’étude du temps et de l’espace offre des voies de lecture, de compréhension de l’univers de L’OEuvre au Noir et je suggère une ligne d’interprétation de la signification du roman. Enfin, j’entreprends mon étude sur la médecine dans le roman et au XVIe siècle; elle est divisée en quatre parties: je commence par montrer en quelques pages un panorama de l’histoire de la médecine, de la préhistoire à la Renaissance, afin de mieux comprendre pourquoi certaines conceptions héritées du passé se perpétuaient toujours au XVIe siècle et aussi la raison de l’apparition à cette époque-là de certaines innovations dans la pratique de l’art. Dans les trois parties suivantes, je prends comme point de départ le protagoniste de L’OEuvre au Noir. D’abord, j’expose l’état du monde de la santé et de la maladie au XVIe siècle: les différents types d’établissements d’accueil des malades, les différentes catégories de professionnels des soin, la formation et le statut social des médecins, les disputes corporatives et professionnelles et le rapport entre la médecine et la religion. Dans la partie suivante, je me propose d’analyser l’état de la science et de la pratique médicales au XVIe siècle à partir des branches qui sont tenues à l’époque pour les plus importantes: l’anatomie, la physiologie, la pathologie et la thérapeutique. Enfin, dans la dernière partie, j’esquisse d’abord la routine professionnelle de Zénon à Bruges, puis je passe à ce qui est son dernier acte opératoire: son suicide. / O objetivo desta dissertação é estudar a medicina, conhecida durante muito tempo como a arte de curar, tomando como ponto de partida A Obra em Negro, romance de Marguerite Yourcenar e seu protagonista, Zênon, um médico da cidade de Bruges do século XVI. Começo apresentando algumas informações relativas à vida e à obra de Marguerite Yourcenar; através deste panorama de sua produção literária e intelectual, é possível acompanhar a evolução de sua escrita e ter uma melhor compreensão da obra estudada. À apresentação do percurso bio-bibliográfico da autora, segue-se um breve estudo sobre a gênese da Obra em Negro. Ao estudar a gênese do romance em questão, pode-se vê-lo como uma obra da maturidade: mais que um texto da juventude que foi retrabalhado, A Obra em Negro é o resultado de um longo processo de aprofundamento de seus temas e de domínio da língua. Na seqüência, proponho-me a tratar rapidamente alguns elementos de informação sobre o Renascimento e, particularmente, sobre o século XVI. A redação de um pano de fundo do período visa a permitir ao leitor da Obra em Negro uma contextualização histórica da ação ficcional, de forma que ele possa melhor situar a aventura intelectual — a aventura do espírito que é a essência de vida de Zênon — na acurada reconstituição da época feita por Marguerite Yourcenar. Após, mostro um esboço de análise literária: partindo da intriga, tento compreender como o estudo do tempo e do espaço oferece diferentes vias de leitura e de compreensão do universo de A Obra em Negro e sugiro uma linha de interpretação da significação do romance. Enfim, parto para o estudo da medicina no romance e no século XVI que é dividido em quatro partes: inicio traçando, em algumas páginas, um panorama da história da medicina, da pré-história ao Renascimento, a fim de entender um pouco melhor por que certas concepções herdadas do passado perpetuavam-se durante o século XVI, assim como o porquê do surgimento, naquela época, de certas inovações na prática da arte. Nas três partes que se seguem, tomo como ponto de partida o protagonista da Obra em Negro. Inicialmente, exponho o estado do mundo da doença e da saúde no século XVI: os diferentes tipos de estabelecimentos de cuidados aos doentes, as diferentes categorias de profissionais da saúde, a formação e o status social dos médicos, as disputas corporativas e profissionais e a relação entre medicina e religião. Na parte seguinte, proponho-me a analisar o estado da ciência e da prática médicas no século dezesseis a partir dos ramos tidos à época como os mais importantes: anatomia, fisiologia, patologia e terapêutica. Por fim, na última parte, delineio primeiramente a rotina profissional de Zênon em Bruges para depois passar àquele que é o seu último ato operatório: o suicídio.
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A lógica e sua aplicação : o problema das formas possíveis das proposições elementares no Tractatus Logico-philosophicus de Wittgenstein

Altmann, Silvia January 1998 (has links)
Resumo não disponível
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A tensão lírica no simbolismo de Cruz e Sousa

Oliveira, Leonardo Pereira de January 2007 (has links)
Pendant longtemps, l’oeuvre de Cruz e Sousa a été expliquée par des facteurs biographiques, parmi lesquels son origine africaine. Jusqu’à présent, la biographie est le principal fondement de la grande quantité de textes critiques produits sur le poète depuis l’époque où il vivait. Dans ce travail, nous chercherons à produire une analyse de Cruz e Sousa et de sa poétique centrée sur les textes. Nous considérons que, comme n’importe quel autre poète, il doit être évalué par des caractéristiques esthétiques et par son impressionnant potentiel à produire des sens multiples, en promouvant les plus différentes interprétations. En résumé, vu l’importance de Cruz e Sousa pour la littérature brésilienne, sa position canonique entre nos auteurs ne peut pas être expliquée que par une vie de souffrances. La contradiction supposée par une bonne partie de la critique entre être noir et symboliste est encore moins satisfaisante pour révéler la richesse de son processus poétique. Nous questionnerons des lectures faites précédemment de son oeuvre, mais nous n’affirmerons pas la lecture raciale simplement dépassée. Elle a autant de force dans la tradition critique que nous considérons insuffisant d’affirmer ce dépassement sans le discuter et, en même temps, nous essaierons de comprendre comment elle peut aussi contribuer à la multiplicité de sens que Cruz e Sousa crée dans ses textes. Nous discuterons les images de sa poésie, en confrontant leurs sens jusqu’à ce que nous arrivions au démantèlement d’une logique sémantique superficielle, en démontrant que l’utilisation de Cruz e Sousa de mots est caractéristiquement symbolique. Aucun de ses termes favoris comme “virginité”, “Satan”, “Christ”, “Afrique”, “blanche”, “noire” ne peuvent être compris de manière satisfaisante avec moins de deux ou trois sens simultanés. Ces sens, en général, sont même contradictoires, caractéristique qui transforme, comme nous le démontrerons, de tels mots quotidiens en des vrais symboles, permettant de reconnaître une base de travail de langage d’une profondeur sous-estimée par la lecture qui désire trouver dans sa biographie la raison et la compréhension ultimes de ses textes. / A obra de Cruz e Sousa foi explicada, por muito tempo, por fatores biográficos, entre os quais a sua origem africana. A biografia, até hoje, é o principal fundamento de significativa quantidade de textos críticos produzidos sobre o poeta desde a época em que estava vivo. Neste trabalho, buscamos produzir uma análise de Cruz e Sousa e de sua poética centrada nos textos. Consideramos que, como qualquer outro poeta, ele deve ser avaliado por características estéticas e por seu impressionante potencial de produzir múltiplos sentidos, promovendo as mais diferentes interpretações. Tendo Cruz e Sousa a relevância que possui para a literatura brasileira, sua posição canônica entre os nossos autores não pode ser explicada apenas por uma vida sofrida. A contradição suposta por boa parte da crítica entre ser negro e simbolista é ainda menos satisfatória para revelar a riqueza de seu processo poético. Questionamos leituras anteriormente feitas de sua obra, mas não afirmamos a leitura racial simplesmente superada. Ela tem tanta força na tradição crítica que consideramos insuficiente afirmar essa superação sem discuti-la e, ao mesmo tempo, procuramos entender como ela também pode contribuir na demonstração da multiplicidade de sentidos que Cruz e Sousa cria em seus textos. Discutimos as imagens de sua poesia, confrontando seus sentidos até encontrarmos o esfacelamento de uma lógica semântica superficial, demonstrando que o uso cruz-sousiano de palavras é caracteristicamente simbólico. Nenhum de seus termos prediletos como “virgindade”, “Satã”, “Cristo”, “África”, “branca”, “negra” podem ser satisfatoriamente compreendidos com menos do que dois ou três sentidos simultâneos. Essas significações, em geral, são mesmo contraditórias, característica que transforma, como demonstraremos, tais palavras cotidianas em verdadeiros símbolos, permitindo reconhecer uma base de trabalho de linguagem de uma profundidade subestimada pela leitura que quer encontrar em sua biografia o motivo e a compreensão últimos de seus textos.
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Lya Luft : percursos entre intimismo e modernidade

Melo, Cimara Valim de January 2005 (has links)
O presente estudo centra-se na análise das relações existentes entre intimismo e sociedade na ficção da escritora gaúcha Lya Luft. Seu principal objetivo é proporcionar uma leitura quanto à forma como a escritora entrelaça sua pujante expressão da interioridade ao desvelamento dos conflitos entre os indivíduos e destes com o mundo moderno − vazio de valores, repleto de arbitrariedades. Para isso, localiza a produção literária da autora dentro do diversificado panorama da literatura considerada como de estilo intimista, que já constitui, desde Dostoiévski, um forte legado ficcional. A seguir, centra-se no exame dos romances As parceiras (1980), O Quarto fechado (1984) e O ponto cego (1999), observando como problematizam, através da memória e das digressões dos personagens, os conflitos familiares, as contradições humanas e a fragmentação da sociedade. Sendo assim, considerando a sua importância no painel literário brasileiro, busca-se com este trabalho acrescentar informações relevantes à ainda fragmentada fortuna crítica referente à literatura luftiana.
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Os "vícios e virtudes" da identidade portuguesa

Grigoletto, Cassiana January 2005 (has links)
Partindo da idéia central de que o projeto ficcional de Vícios e virtudes é refletir sobre o processo de construção romanesca e sobre os caminhos e descaminhos de Portugal em busca de sua identidade nesse tempo de incertezas, marcado pelo impacto da globalização e mundialização da cultura, buscamos demonstrar, no presente trabalho, como a tessitura interna da narrativa articula, simultaneamente, uma crítica à realidade cultural, social, política e econômica de Portugal com uma crítica à própria ficção, colocando, muitas vezes, uma a serviço da outra. É para dar conta desse projeto que Vícios e virtudes se constitui num “romance de romances” que duplica histórias, narradores e personagens, pois essa é uma estratégia narrativa que contribui para desvelar o fazer romanesco e desconstruir o discurso literário tradicional ao discutir aspectos da teoria e da crítica literária, mas, também, para mostrar que as identidades só podem ser construídas num processo contínuo de alteridade. É, também, através do resgate da tradição e de um diálogo contínuo com a História portuguesa que o romance desmitifica tanto os mitos do passado quanto os do presente, desvelando verdades ocultas e aspectos culturais enraizados no imaginário português, responsáveis pela construção da identidade nacional. Entretanto, nesse resgate que, em qualquer caso, funciona como discurso de resistência pela afirmação da historicidade, não há uma negação e sim uma afirmação da hibridez cultural que integra a nação portuguesa. Assim, a obra busca preservar o que singulariza Portugal em oposição a uma possível e indesejada identidade global.

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