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Angústia e conhecimento: uma reflexão a partir dos pensadores religiosos Franz Rosenzweig, Sören Aabye Kierkegaard, e Qohélet

Guarnieri, Maria Cristina Mariante 12 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Cristina Mariante Guarnieri.pdf: 1263043 bytes, checksum: 5a8109dd8162f2900b878d027f998959 (MD5) Previous issue date: 2006-12-12 / This thesis studies angst as a religious philosophical concept beside the importance of the religious thinker as a comprehension method for religion. Regarding this, it takes as object the religious thinkers Franz Rosenzweig, Sören A. Kierkegaard and the wise man Qohelet, of the Old Testament, whose reflections indicate the presence of angst. The hypothesis that guides this work is that, in these thinkers, this presence, due to the relationship with the transcendent, manifests itself as conceptual tension which produces knowledge. In view of this hypothesis, the intention is to discuss the possibility of building knowledge from religion itself. Angst, then, is the affection that, in these authors, indicates a tension between immanence and transcendence, realizing the human finitude and the infinite possibility, the absolute lack of meaning and the establishment of a multiplicity of meanings. It is a productive agony that serves as hard task in the search for knowledge. Giving priority to the subjectivity and the concreteness of the existence, the authors here worked make an effort to understand the human being, unique is his or her suffering. The angst as key for thinking about the human condition is born from the perception of its own aporia, discovery starting from the first inquiry about the meaning of life / Essa tese estuda a angústia como conceito filosófico religioso ao lado da importância do pensador religioso como método de compreensão da religião. Para isso, toma como objeto os pensadores religiosos Franz Rosenzweig, Sören A. Kierkegaard e o sábio Qohelet, do Antigo Testamento, cujas reflexões indicam a presença da angústia. A hipótese que norteia este trabalho é que, nesses pensadores, esta presença, devido à relação com o transcendente, manifesta-se como tensão conceitual produtora de conhecimento. Face a essa hipótese, a intenção é discutir a possibilidade de construção do conhecimento a partir da própria religião. A angústia, então, é o afeto que, nestes autores, indica uma tensão entre a imanência e transcendência, entre a constatação da finitude humana e a possibilidade infinita, entre a falta de sentido absoluta e a constatação da multiplicidade de sentidos. Uma agonia produtiva que serve de árdua tarefa na busca do conhecimento. Priorizando a subjetividade e a concretude da existência, os autores aqui trabalhados se esforçam para compreender o humano que é único em seu sofrimento. A angústia como chave de pensamento sobre a condição humana nasce da percepção da própria aporia, descoberta a partir da indagação primeira sobre o sentido da vida
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A República de Platão: relação entre os livros I, II, III, IV e VIII

Leite, José Assunção Fernandes 23 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Assuncao Fernandes Leite.pdf: 902031 bytes, checksum: 6ce1a66ee12ef8cbba8c18cb7e9dc5bc (MD5) Previous issue date: 2009-10-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / One of the criticisms that have been made to the Book I of the Republic is the fact that it is disconnected from the remaining of the work, since there is an aporia at the end of the dialogue, a characteristic of dialogues from Plato s youth, also known as Socratic for dealing with questions deemed as ethical. The model of dialogue written by Plato in his youth, and its similarities with the Book I have lead some commentators to believe that this book may precede the others, and even be out of the context of the work. Being aware of the complexity of this piece of work from Plato, we proceeded to verify whether in fact this first book does not belong with the others. To this end it was necessary to choose a proper approach, since depending on one s purpose different paths can be followed in the Republic. We collected the theses of the characters from Book I and II to check whether or not the aforementioned philosopher will abandon the ideas presented by Cephalus, Polemarchus, Thrasymachus, Glaucus and Adeimantus. Given their theses, we noticed firstly the methodological differences in the dialogues between the characters. Secondly, we detected a relationship between the three theses and the three sectors, and between the three powers of the soul and the myth of the races in the Book III. Finally, given the just city and its fundaments, we studied the relationship between the character s theses and the constitution models regarded as decadent in the Book VIII, analysing whether such theses are present or not, partially or integrally. In this process of analysing the constitutions, we also paid attention to the education adopted in each one of the pólis models. Our reflection in the present work consisted in demonstrating that the Book I of the Republic is not disconnected from the remaining of the work, since the earlier theses reappear in some form in the Book VIII / Uma das críticas feitas ao Livro I de A República é o fato de ele ser um livro desvinculado do restante da obra por apresentar uma aporia no final, característica dos diálogos considerados da juventude de Platão, conhecidos também como socráticos por lidarem com questões compreendidas como éticas. Esse modelo de diálogo produzido por Platão na juventude e suas semelhanças com o Livro I eferido levam alguns comentadores a acreditarem que ele seja anterior aos demais e até descontextualizado da obra. Sabemos da complexidade dessa obra e, por isso, fomos verificar se realmente esse primeiro livro é ou não desvinculado do restante. Para tanto, tivemos que escolher um caminho, já que, dependendo do objetivo, A República se pode trilhar por percursos distintos. Nesse caso, recolhemos as teses dos personagens do Livro I e II para verificarmos se Platão abandona ou não o que é apresentado por Céfalo, Polemarco, Trasímaco, Glauco e Adimanto. Dadas essas teses, constatamos, logo ao início, as diferenças metodológicas nos diálogos entre os personagens. Em seguida, detectamos uma relação entre as três primeiras teses do Livro I com os estamentos, as três potências da alma e o mito das raças. Por fim, dada a cidade justa e seus fundamentos, fomos verificar a relação das teses dos primeiros personagens com os modelos de constituições consideradas decadentes no Livro VIII, se estão ou não presentes quer na totalidade, quer parcialmente. Nesse processo de observação das constituições, verificamos a educação adotada em cada um dos modelos das poleis. Nossa reflexão, no presente trabalho, foi a de demonstrar que o Livro I de A República se encontra vinculado ao restante dos outros livros, tanto que as primeiras teses reaparecem de algum modo no Livro VIII
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O ensinamento sobre a justiça em Mateus: uma interpretação exegético teológica / The teaching about righteousness in Matthew: a theological and exegetical interpretation

Santos, Arthur Francisco Juliatti dos 06 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arthur Francisco Juliatti dos Santos.pdf: 1908084 bytes, checksum: 9a9f0d00c3e013a706ad7c89f17c2a7f (MD5) Previous issue date: 2011-06-06 / The research has four chapters with an exegetical and theological study on the Greek word dikaiosu,nh (righteousness) in the Biblical context, as project, in the sermon of the mountain and as praxis, in the seven places where it appears (3:15; 5:6,10,20; 6:1,33; 21:32). Righteousness if you hunger or thirst (5:6), persecuted for righteousness sake (5:10) and it must surpass that of the scribes and the Pharisees (5:20). The imperative exhortations of 6:1,33 show that the intention guarantees rewards (6:1) and that priority, together with the kingdom is essential (6:33). Jesus must fulfil all righteousness (3:15), taking the path of the justice fully through which had come the prophets and, finally, John the Baptist (21:32). Jesus excludes the legal integralism and demands a perfection that is not ethical theatric, but a new way to act and to live, with the imperative exhortations of 6:1: beware (prose,cete) and 6:33 to you: seek (zhtei/te). The Kingdom and its justice have historical, social, economical and politics mediations in which the Christian is invited not to be anxious and but to free himself of the fear of losing security. The Hebrew Word hq"d"c. and the Greek dikaiosu,nh has passed semantic transformations that research seeks to define from a hermeneutic historical context, analysis semantics and philological and synoptic verification, in order to search its meaning in Matthew, where the word is used as a stylistic resource whose express moral rectitude and solidarity as to fulfill the will of the Father. The solidarity of Jesus in 3:15, had its starting point in the incarnation (the Word became sa,rx of Jo 1,14) and reached its fullness at the cross (the kh,nosij of Phi 2,6-11). Matthew touches the soil of human behaviour, insisting on the path of justice (21:32), as compendium of Jesus ethic´s as irreprehensible obedience to the Father, in an active solidarity that brings consequences for the life of the Church. The expression of this in Latin America is the preferential option for the poor persons, therefore God when intervening in history human being never made it in neutral ways, but always he was by the side of the weak and oppressed (cf. Ex 22:21-22; Deut 26:4ss; Isa 58:2ss). It is a mystic commitment that the Social Doctrine of the Church has and a constant search of solidarity with human nature and its history. The kingdom is not confused with the establishment of a just society, but it is not indifferent. The teaching about the righteousness in Matthew guides to the direction of fair act and just solidarity with God and for him, that is, behaviour that expresses a new orientation of the existence / A pesquisa consta de quatro capítulos nos quais se analisa exegética e teologicamente o vocábulo dikaiosu,nh (justiça) no contexto bíblico, como projeto, no sermão da montanha e como práxis, nas sete perícopes onde aparece (3,15; 5,6.10.20; 6,1.33; 21,32) Da justiça se tem fome e sede (5,6), por ela se é perseguido (5,10) e deve superar a dos escribas e fariseus (5,20). As exortações imperativas de 6,1.33, mostram que a intenção garante a recompensa (6,1) e que sua primazia, juntamente com o reino é essencial (6,33). Jesus deve cumprir toda a justiça (3,15), levando a plenitude o caminho da justiça no qual vieram os profetas e, finalmente, João Batista (cf. 21,32). Jesus exclui o integralismo legal e exige uma perfeição que não é ética teatral, mas um novo modo de agir e viver, com as exortações imperativas de 6,1: guardai-vos (prose,cete) e 6,33: buscai (zhtei/te). O Reino e sua justiça têm mediações históricas, socioeconômicas e políticas nas quais o cristão é convidado a não ser ansioso e a libertar-se do medo de perder suas seguranças. O vocábulo hebraico hq"d"c. e o grego dikaiosu,nh passaram por transformações semânticas que a pesquisa busca delimitar a partir de uma hermenêutica do contexto histórico, análise semântica e filológica e verificação sinótica, a fim de buscar seu significado em Mateus, onde o vocábulo é usado como um recurso estilístico cujo escopo expressa retidão moral e solidariedade como cumprimento da vontade do Pai. A solidariedade de Jesus em 3,15, teve seu ponto de partida na encarnação (se fez sa,rx, de Jo 1,14) e atingiu sua plenitude na cruz (na kh,nosij de Fl 2,6-11). Mateus toca o terreno da conduta humana, insistindo no caminho da justiça (21,32), compendiando a ética de Jesus como obediência irrepreensível ao Pai, numa solidariedade ativa que traz conseqüências para a vida da Igreja. A expressão dessa na América Latina se encontra na opção preferencial pelos pobres, pois Deus ao intervir na história humana nunca o fez de maneira neutra, mas sempre esteve ao lado dos fracos e oprimidos (cf. Ex 22,21-22; Dt 26,4ss; Is 58,2ss). É a mística do compromisso que tem na Doutrina Social da Igreja a busca constante de solidariedade com o gênero humano e sua história. O reino não se confunde com o estabelecimento de uma sociedade justa, mas não é indiferente a ela. O ensinamento sobre a justiça em Mateus se orienta na direção de um agir justo e solidário diante de Deus e por Ele, ou seja, conduta que expresse uma nova orientação da existência.
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A lógica e sua aplicação : o problema das formas possíveis das proposições elementares no Tractatus Logico-philosophicus de Wittgenstein

Altmann, Silvia January 1998 (has links)
Resumo não disponível
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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnets

Meireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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Desamparo : do processo de criação artística ao "esfarelamento" do narrador

Martins, Altair Teixeira January 2006 (has links)
Cette dissertation est divisée en deux parties. La première – « raconter » – s’agit d’un roman inédit titré desamparo dont je suis l’auteur. La deuxième partie – « disserter » – c’est le produit d’un examen théorique sur le roman – surtout sur le narrateur – et sur le procédé de la création artistique. Donc le travail se propose à présenter un débat entre ce que j’ai nommé « l’être historique » (les éléments de la réalité contextuelle, au-delà de la littérature) et « l’être estorique » (ce qui est traduit par les circonstances de vérité ou de cohérance internes, c’est-àdire les éléments littéraires). Ainsi, l’acte de la création semble une tragédie préconisée par Nietzsche comme le produit du combat entre Dionisio (celui qui détrempe) et Apolo (celui qui équilibre). / Esta dissertação se divide em duas partes. A primeira – “O narrar” –, correspondente ao corpo ficcional, é um romance inédito de minha autoria, intitulado desamparo; a segunda – “O dissertar” – é o resultado de um exame teórico acerca do gênero – sobretudo do narrador – e do processo de criação artística. Trata-se, pois, de um embate decalcado entre o que denominei ser histórico (os elementos da realidade contextual, extraliterários) e ser estórico (traduzido pelas circunstâncias de verdade ou coerência internas, portanto os elementos literários). Nessa medida, o ato criador assemelha-se a uma tragédia preconizada, em certa medida, por Nietzsche, da qual resulta o jogo de forças entre o Dionísio que destempera e o Apolo que equilibra.
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Lya Luft : percursos entre intimismo e modernidade

Melo, Cimara Valim de January 2005 (has links)
O presente estudo centra-se na análise das relações existentes entre intimismo e sociedade na ficção da escritora gaúcha Lya Luft. Seu principal objetivo é proporcionar uma leitura quanto à forma como a escritora entrelaça sua pujante expressão da interioridade ao desvelamento dos conflitos entre os indivíduos e destes com o mundo moderno − vazio de valores, repleto de arbitrariedades. Para isso, localiza a produção literária da autora dentro do diversificado panorama da literatura considerada como de estilo intimista, que já constitui, desde Dostoiévski, um forte legado ficcional. A seguir, centra-se no exame dos romances As parceiras (1980), O Quarto fechado (1984) e O ponto cego (1999), observando como problematizam, através da memória e das digressões dos personagens, os conflitos familiares, as contradições humanas e a fragmentação da sociedade. Sendo assim, considerando a sua importância no painel literário brasileiro, busca-se com este trabalho acrescentar informações relevantes à ainda fragmentada fortuna crítica referente à literatura luftiana.
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Os "vícios e virtudes" da identidade portuguesa

Grigoletto, Cassiana January 2005 (has links)
Partindo da idéia central de que o projeto ficcional de Vícios e virtudes é refletir sobre o processo de construção romanesca e sobre os caminhos e descaminhos de Portugal em busca de sua identidade nesse tempo de incertezas, marcado pelo impacto da globalização e mundialização da cultura, buscamos demonstrar, no presente trabalho, como a tessitura interna da narrativa articula, simultaneamente, uma crítica à realidade cultural, social, política e econômica de Portugal com uma crítica à própria ficção, colocando, muitas vezes, uma a serviço da outra. É para dar conta desse projeto que Vícios e virtudes se constitui num “romance de romances” que duplica histórias, narradores e personagens, pois essa é uma estratégia narrativa que contribui para desvelar o fazer romanesco e desconstruir o discurso literário tradicional ao discutir aspectos da teoria e da crítica literária, mas, também, para mostrar que as identidades só podem ser construídas num processo contínuo de alteridade. É, também, através do resgate da tradição e de um diálogo contínuo com a História portuguesa que o romance desmitifica tanto os mitos do passado quanto os do presente, desvelando verdades ocultas e aspectos culturais enraizados no imaginário português, responsáveis pela construção da identidade nacional. Entretanto, nesse resgate que, em qualquer caso, funciona como discurso de resistência pela afirmação da historicidade, não há uma negação e sim uma afirmação da hibridez cultural que integra a nação portuguesa. Assim, a obra busca preservar o que singulariza Portugal em oposição a uma possível e indesejada identidade global.
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Espelhos partidos : leituras e releituras da lenda heróica dos atridas

Corrêa, Lúcia Maria Britto January 2005 (has links)
Ce travail a analysé la légende héroïque de la famille des Atrides, à travers la trilogie grecque L’Orestie, d’Eschyle, en la mettant en rapport avec Les mouches, de Sartre, et avec Électre, de Giraudoux; ces oeuvres ont également été comparées avec les deux Electra, celle de Sophocle et celle d’Euripide, en partant de l’analyse du "texte en tant que productivité" selon Roland Barthes, qui travaille la réécriture du texte réalisée par le lecteur. Les textes choisis furent produits et mis en scène pendant des guerres ou à la veille d’une guerre et, à travers l’étude des agencements juridiques en vigueur à chaque époque, nous avons pu observer – dans l’Athènes du Ve siècle – la construction du concept de responsabilité individuelle, avec le dépassement de l’imposition de la peine aux membres de la famille et à la descendance du criminel; par contre, dans la France occupée par l’armée nazie c’est l’inverse qui se produit, la responsabilité des meurtres commis par la Résistance est attribuée à toute la communauté. Nous avons confronté les rapports de pouvoir engendrés et exposés dans les textes, lesquels reflétaient ceux qui se produisaient dans le cadre historico-politique, et en avons conclu que la tragédie grecque s’est insérée comme médiatrice de la réalité politico-sociale de la polis, contrairement aux relectures françaises, qui avaient une insertion périphérique dans la société française de 1937 à 1944. C’est à la recherche d’un sentiment de continuité et de transcendance que s’établit le retour aux tragédies grecques et à leurs relectures, étant donné qu’elles racontent des légendes héroïques qui rappellent à l’homme – même à celui du XXIe siècle – sa mortalité et son incapacité à prévoir les conséquences de ses actions. / O trabalho foi desenvolvido analisando-se a lenda heróica da família dos Atridas, através da trilogia grega Orestéia, de Ésquilo, relacionando-a com Les mouches, de Sartre, e com Électre, de Giraudoux, comparando-as também com as duas Electra, a de Sófocles e a de Eurípides, partindo da análise do “texto como produtividade”, segundo Roland Barthes, que trabalha a reescritura do texto realizada pelo leitor. Os textos escolhidos foram produzidos e encenados em momentos de guerra ou de sua iminência e, através do estudo dos ordenamentos jurídicos vigentes em cada época, foi possível comprovar que, na Atenas do século V, ocorre a construção do conceito de responsabilidade individual, superando-se a imposição da punição aos familiares e à descendência do criminoso, enquanto que na França ocupada pelo exército nazista ocorre o inverso: a responsabilidade pelos assassinatos cometidos pela Resistência é atribuída a toda a comunidade. Confrontamos as relações de poder engendradas e expostas nos textos, refletindo as que estavam ocorrendo no contexto histórico-político, concluindo que a tragédia grega se inseriu como mediadora da realidade político-social da polis, ao contrário das releituras francesas, que tinham uma inserção periférica na sociedade francesa de 1937 a 1944. É em busca de um sentimento de continuidade e de transcendência que ocorre o retorno às tragédias gregas e às suas releituras, visto que narram lendas heróicas que relembram, mesmo ao homem do século XXI, sua mortalidade e sua incapacidade de prever os desdobramentos de suas ações. / This thesis was written analyzing the heroical legend of Atridas’family, through the Greek tragedies Orestéia and Electra(s), relating them to The Mouches by Sartre and to Électre by Giraudoux. The starting point is the text analysis as "productivity", according to Roland Barthes who works the rewriting of the text by the reader. The texts we analyzed were produced and enacted during moments of war or in times of its imminence, and through our study it was possible to prove that in Athena of the Fifth Century occurs the construction of the concept of individual responsibility, overcoming the imposition of the guiltiness to the criminal descendants, while in occupied France by the Nazi Army happens the opposite: the responsibility for the murders, committed by the Resistance, is attributed to the entire community. We compared the relationship of power engendered and exposed on the texts which reflect the relationship that happened in the historical and political context. So, we conclude that the Greek tragedy was inserted as a mediator of social reality, in opposition to the French plays, which had a peripheral insertion in the French society from 1937 to 1944. The sense of continuity and transcendency emerges from the return of the Greek tragedies and their rereading, because they narrate heroical legends which remember, indeed to the man of the Twenty One Century, his mortality and his incapacity to antecipate the unfoldment of his actions.
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"Relíquias de casa velha : uma leitura do Rio de Janeiro e do Brasil do século XIX e início do XX através do olhar do escritor e do funcionário público Machado de Assis"

Silva, Alessandro Castro da January 2005 (has links)
Este trabalho é uma leitura interpretativa do último livro de contos de Machado de Assis, Relíquias de Casa Velha (1905). Em nossa análise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do século XIX, que serve de cenário para a obra machadiana, e sobre as transformações urbanas que ocorreram na cidade no início do século XX. Além disso há nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relações entre a temática dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionário público do Governo Federal. Numa leitura histórica, geográfica e literária, procura-se entender a ótica do escritor sobre a História do Brasil e analisar sua qualidade contística.

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