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Vozes femininas e processos de formação humana: entre as flores do café e os espinhos da vidaTenório, Rosa Maria Farias 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A presente dissertação discute a experiência de mulheres que protagonizaram histórias de vida singulares durante a década de 1950, na zona rural do município de Brejão, no Agreste pernambucano, em uma tessitura social marcada pelo coronelismo, patriarcalismo e machismo. As histórias das três mulheres abordadas em nossa pesquisa configuram-se como memórias vivas do cotidiano e do tratamento dado às mulheres naquele contexto. Inicialmente a ideia mais ampla consistia em compreender os processos de formação feminina no contexto cultural vigente no período em destaque. O objetivo amplo foi analisar indícios dos processos de subjetivação em narrativas produzidas por mulheres do município de Brejão - agreste de Pernambuco - com vistas a uma compreensão dos processos de formação humana vivenciados fora do ambiente escolar. Assim, traçamos como objetivos específicos: a) Delimitar o uso metodológico das narrativas de si como formas de ativação do princípio do cuidado de si, configurado no âmbito da estética da existência foucaultiana; b) Problematizar a relação entre narrativas de si, gênero e cuidado de si como eixos analíticos dos processos formativos vivenciados pelas mulheres do município de Brejão, durante os anos 1950, fora dos ambientes escolares formais. A pesquisa fundamenta-se na interpelação filosófica foucaultiana do cuidado de si, procurando compreender a percepção das mulheres em relação às suas trajetórias de vida. A investigação mobilizou a metodologia das narrativas de si, tratando da formação humana fora dos âmbitos escolares e na perspectiva de gênero, descrevendo analiticamente o que apreendemos terem sido aspectos relevantes nas histórias narradas. O olhar das mulheres sobre a sua própria história nos revelou uma tessitura que resulta de um contraste entre força e leveza, uma vez que elas contribuíram efetivamente para a formação das suas comunidades de pertencimento. Suas ações travadas nas duras atividades do campo conseguiram de algum modo ganhar asas, delineando com outras lentes uma história que ainda permanece mal contada por insistir justamente em colocar essas mulheres no âmbito da invisibilidade.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E BIOPOTÊNCIA COMO PROCESSOS INTERCONSTITUINTES: POTENCIALIZANDO OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIASVIEIRAS, R. R. 18 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-18 / A pesquisa realizada em um campus do Instituto Federal do Espírito Santo,
localizado no município de Colatina/ES, procurou acompanhar processos
relacionados com as práticas em torno da Educação Ambiental produzida nos
cotidianos dessa instituição, observando como esses processos se articulam em
composições curriculares. Defende a Educação Ambiental como uma dimensão
vital que enseja outras formas de existir e se relacionar, aproximando-a da noção
de cuidado de si , teorizada por Michel Foucault, e da noção de biopotência
pensada por Peter Pál Pelbart. Discute o processo de institucionalização da
Educação Ambiental como também a proposta de Ambientalização Curricular
ensejada/organizada nos últimos tempos. Problematiza a produção de
subjetividades impetradas pelo capitalismo e as formas de resistências a partir
do processo de produção de outras subjetividades. Realiza uma aposta
metodológica na cartografia e em seus princípios rizomáticos por desenvolver
múltiplas conexões entre diferentes elementos presentes nessa rede complexa
e transversalizada em que se encontra a Educação Ambiental. Essa perspectiva
metodológica implica um ethos procedimental que articula diferentes
instrumentos de produção de dados, como imagens, entrevistas/conversas e
observação empírica. O estudo é atravessado pela reflexão sobre o crime
socioambiental na bacia do Rio Doce, suas implicações no cotidiano da
escola/instituição pesquisada e as formas de resistências que foram
engendradas. Articula o cuidado de si com a produção de subjetividades
pensada por Félix Guattari e Gilles Deleuze e sua relação com uma proposta
ético-política e filosófica da Educação Ambiental. Nas considerações, percebe
diferentes movimentos nos cotidianos da instituição, muitos deles
protagonizados por discentes, o que infere um descompasso com determinados
discursos estereotipados tanto das escolas quanto dos jovens nelas presentes,
e encontra uma Educação Ambiental produzida e mobilizada a partir de uma
rede de afetos, mas que precisa ser potencializada e inserida em diferentes
processos formativos.
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O hospício como morada: capturas e resistências nas práticas de cuidado em saúde mental / The asylum as residence: captures and resistances in mental health care practiceLívia Cretton Pereira 19 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa é disparada a partir do encontro da pesquisadora com as chamadas moradias dentro de hospitais psiquiátricos no Estado do Rio de Janeiro. No seio da reforma psiquiátrica e da instalação de uma rede de assistência substitutiva ao hospício, ocorrem transformações também no interior deste último: humanizam-se as práticas, retirando de cena o eletrochoque, a lobotomia, a camisa-de-força, fazendo documentos como CPF, RG e etc. Contudo, a edificação manicomial permanece de pé com os seus grandes pavilhões, alguns agora travestidos em moradias, que tanto podem operacionalizar uma passagem de dentro para fora dos muros como perpetuar o hospício. O texto indaga por que motivo, a partir de um certo momento, inaugura-se um novo modo de organização em saúde mental, em que a antiga centralidade hospitalar se fragmenta em moradias internas e se difundem os novos serviços, ditos abertos, para em seguida afirmar que a construção de uma rede substitutiva não assegura, definitivamente, o fim da relação manicomial. Com o suporte teórico de Foucault e Deleuze, propõe uma discussão acerca da biopolítica da espécie humana, da coexistência de tecnologias disciplinares e regulamentadoras e da inauguração, na sociedade de controle, de um exercício de poder difuso, a céu-aberto, dispensando a coação física e a instituição da reclusão. O texto, entretanto, não se deixa abater por essas análises, mantendo suas apostas numa Reforma Psiquiátrica que propõe como um campo de disputas, de embates cotidianos. É então que a temática do cuidado entra em cena. Para tanto, faz-se uma releitura do período helenístico-romano através dos olhos de Foucault. O Cuidado de Si é apresentado ao leitor para, em seguida, ser estabelecido um contraponto entre o mesmo e o modo de ser sujeito moderno e cristão, com exercícios de renúncia a si e práticas de sacrifício, que em muito se assemelham à maneira como os trabalhadores vêm atuando, hoje, no campo da saúde mental. O texto procura dar pistas e visibilizar as resistências presentes em meio às tantas capturas postas em análise. Trata-se de uma experimentação de práticas de liberdade que se atualizem na operação de cuidado. / This research comes by the encounter with the researcher calls dwellings within Psychiatric Hospital in the State of Rio de Janeiro. Within the psychiatric reform and the establishment of a network of substitutive of hospice care, changes also occur in the interior of the latter: humanize yourself practices, removing scene electroshock, lobotomy, straitjacket, making documents, etc. However, the asylum building still stands with its large pavilions, some masquerading as houses, that can either operate a passage from inside to outside the walls as perpetuating hospice. The text asks why, from a certain point, opens up a new way of organization in mental health, where the old hospital centrality fragments into domestic dwellings and diffuse new services, said open, then to say that the construction of a replacement network ensures not definitely the end of the asylum relationship. With the technical support of Foucault and Deleuze, proposes a discussion on biopolitics of a human species, the coexistence of disciplinary and regulatory Technologies and the inauguration, in control society, a pervasive exercise of power, visible, eliminating the coercion physical and the institution of imprisonment. The text, however, does not leave surrender through these analyzes, keeping its bets in a psychiatric reform proposes that as a battleground, with daily clashes. It is then that the theme of care comes into play. To do so, it is a retelling of the hellenistic roman period through the eyes of Foucault. Care of itself is presented to the reader,then a contrast between himself and the way of being christian and modern subject with exercises and practical renunciation of self-sacrifice that much resemble the way to be established as workers are acting today in the field of mental health. The text seeks to give clues and visualize the resistances present in the midst of so many catches put into analysis. This is a trial of practices of freedom that the update care.
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Notas para pensar a educação a partir de Michel Foucault: do humanismo ao cuidado de si / Notas para pensar la educación desde Michel Foucault: del humanismo para el cuidado de siWaldênia Leão de Carvalho 28 June 2012 (has links)
Esta tese é uma investigação sobre os sentidos da constituição da subjetividade a partir da ação do pedagógico. O exame das questões que envolvem o conceito de formação e de humano é pensado a partir da indagação: como se chega a ser o que se é? Pelos caminhos da educação e da filosofia tratamos de observar no Humanismo as influências que o afirmaram como um movimento filosófico que toma por fundamento a natureza humana e os limites e interesses do homem, bem como as marcas que, na educação brasileira, permitiram reiterar um humanismo pedagógico na figura do educador Paulo Freire. O tema da formação humana é analisado desde o enfrentamento de uma educação condutora de uma verdade sobre o ser e o saber, a uma ação do pensamento voltada a encontrar possibilidades para pensar com mais potência a educação. Com Michel Foucault conhecemos e refletimos sobre o conhece-te a ti mesmo (gnôthi seautón) e o cuidado de si (epiméleia heautoû), considerando este último como condição de reconfiguração da relação pedagógica que se potencializa no trabalho atento e permanente em torno de si mesmo. Ele afirma uma relação com o saber de maneira a experimentar a vida a partir de uma conversão a si mesmo; de uma relação mais ativa com o processo de aprender; e uma relação nova em que o professor/mestre torna e se torna visível com/em seus educandos/discípulos a partir da manifestação do cuidado traduzida na palavra grega epimelephanía, na medida em que ela desloca o professor do espaço confortável de sabedor e o educando da condição de receptor passivo do saber. / Esta tesis es una investigación sobre los sentidos de la constitución de la subjetividad a partir de la acción de lo pedagógico. El examen de las cuestiones relacionadas con el concepto de la formación y de humano está pensado desde la pregunta: cómo llegar a ser lo que se es? Por los caminos de la educación y la filosofía intentamos ver las influencias que afirman el humanismo como un movimiento filosófico que tiene por fundamento la naturaleza humana y los límites e intereses del hombre, así como las marcas que, en la educación brasileña, han permitido reiterar un humanismo pedagógico en la figura del educador Paulo Freire. El tema de la formación humana se analiza desde el enfrentamiento de una educación conductora de una verdad sobre el ser y el saber, a una acción del pensamiento dirigida a encontrar oportunidades para pensar con más potencia la educación. Con Michel Foucault, conocemos y reflexionamos sobre el conócete a ti mismo (gnôthi seautón) y el cuidado de sí (epiméleia heautoû), considerando este último como una condición para la reconfiguración de la relación pedagógica que se potencia en el trabajo atento y constante de atención a sí mismo. Afirma una relación con el saber con el fin de experimentar la vida de una conversión de sí mismo, de una relación más activa con el proceso de aprender, y una nueva relación en que el profesor / maestro hace y se hace visible con/en sus estudiantes/discípulos a partir de la manifestación del cuidado, que traduce la palabra griega epimelephanía, que desplaza al maestro/profesor del cómodo espacio del que sabe y al educando de la condición de receptor pasivo del saber.
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Notas para pensar a educação a partir de Michel Foucault: do humanismo ao cuidado de si / Notas para pensar la educación desde Michel Foucault: del humanismo para el cuidado de siWaldênia Leão de Carvalho 28 June 2012 (has links)
Esta tese é uma investigação sobre os sentidos da constituição da subjetividade a partir da ação do pedagógico. O exame das questões que envolvem o conceito de formação e de humano é pensado a partir da indagação: como se chega a ser o que se é? Pelos caminhos da educação e da filosofia tratamos de observar no Humanismo as influências que o afirmaram como um movimento filosófico que toma por fundamento a natureza humana e os limites e interesses do homem, bem como as marcas que, na educação brasileira, permitiram reiterar um humanismo pedagógico na figura do educador Paulo Freire. O tema da formação humana é analisado desde o enfrentamento de uma educação condutora de uma verdade sobre o ser e o saber, a uma ação do pensamento voltada a encontrar possibilidades para pensar com mais potência a educação. Com Michel Foucault conhecemos e refletimos sobre o conhece-te a ti mesmo (gnôthi seautón) e o cuidado de si (epiméleia heautoû), considerando este último como condição de reconfiguração da relação pedagógica que se potencializa no trabalho atento e permanente em torno de si mesmo. Ele afirma uma relação com o saber de maneira a experimentar a vida a partir de uma conversão a si mesmo; de uma relação mais ativa com o processo de aprender; e uma relação nova em que o professor/mestre torna e se torna visível com/em seus educandos/discípulos a partir da manifestação do cuidado traduzida na palavra grega epimelephanía, na medida em que ela desloca o professor do espaço confortável de sabedor e o educando da condição de receptor passivo do saber. / Esta tesis es una investigación sobre los sentidos de la constitución de la subjetividad a partir de la acción de lo pedagógico. El examen de las cuestiones relacionadas con el concepto de la formación y de humano está pensado desde la pregunta: cómo llegar a ser lo que se es? Por los caminos de la educación y la filosofía intentamos ver las influencias que afirman el humanismo como un movimiento filosófico que tiene por fundamento la naturaleza humana y los límites e intereses del hombre, así como las marcas que, en la educación brasileña, han permitido reiterar un humanismo pedagógico en la figura del educador Paulo Freire. El tema de la formación humana se analiza desde el enfrentamiento de una educación conductora de una verdad sobre el ser y el saber, a una acción del pensamiento dirigida a encontrar oportunidades para pensar con más potencia la educación. Con Michel Foucault, conocemos y reflexionamos sobre el conócete a ti mismo (gnôthi seautón) y el cuidado de sí (epiméleia heautoû), considerando este último como una condición para la reconfiguración de la relación pedagógica que se potencia en el trabajo atento y constante de atención a sí mismo. Afirma una relación con el saber con el fin de experimentar la vida de una conversión de sí mismo, de una relación más activa con el proceso de aprender, y una nueva relación en que el profesor / maestro hace y se hace visible con/en sus estudiantes/discípulos a partir de la manifestación del cuidado, que traduce la palabra griega epimelephanía, que desplaza al maestro/profesor del cómodo espacio del que sabe y al educando de la condición de receptor pasivo del saber.
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O hospício como morada: capturas e resistências nas práticas de cuidado em saúde mental / The asylum as residence: captures and resistances in mental health care practiceLívia Cretton Pereira 19 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa é disparada a partir do encontro da pesquisadora com as chamadas moradias dentro de hospitais psiquiátricos no Estado do Rio de Janeiro. No seio da reforma psiquiátrica e da instalação de uma rede de assistência substitutiva ao hospício, ocorrem transformações também no interior deste último: humanizam-se as práticas, retirando de cena o eletrochoque, a lobotomia, a camisa-de-força, fazendo documentos como CPF, RG e etc. Contudo, a edificação manicomial permanece de pé com os seus grandes pavilhões, alguns agora travestidos em moradias, que tanto podem operacionalizar uma passagem de dentro para fora dos muros como perpetuar o hospício. O texto indaga por que motivo, a partir de um certo momento, inaugura-se um novo modo de organização em saúde mental, em que a antiga centralidade hospitalar se fragmenta em moradias internas e se difundem os novos serviços, ditos abertos, para em seguida afirmar que a construção de uma rede substitutiva não assegura, definitivamente, o fim da relação manicomial. Com o suporte teórico de Foucault e Deleuze, propõe uma discussão acerca da biopolítica da espécie humana, da coexistência de tecnologias disciplinares e regulamentadoras e da inauguração, na sociedade de controle, de um exercício de poder difuso, a céu-aberto, dispensando a coação física e a instituição da reclusão. O texto, entretanto, não se deixa abater por essas análises, mantendo suas apostas numa Reforma Psiquiátrica que propõe como um campo de disputas, de embates cotidianos. É então que a temática do cuidado entra em cena. Para tanto, faz-se uma releitura do período helenístico-romano através dos olhos de Foucault. O Cuidado de Si é apresentado ao leitor para, em seguida, ser estabelecido um contraponto entre o mesmo e o modo de ser sujeito moderno e cristão, com exercícios de renúncia a si e práticas de sacrifício, que em muito se assemelham à maneira como os trabalhadores vêm atuando, hoje, no campo da saúde mental. O texto procura dar pistas e visibilizar as resistências presentes em meio às tantas capturas postas em análise. Trata-se de uma experimentação de práticas de liberdade que se atualizem na operação de cuidado. / This research comes by the encounter with the researcher calls dwellings within Psychiatric Hospital in the State of Rio de Janeiro. Within the psychiatric reform and the establishment of a network of substitutive of hospice care, changes also occur in the interior of the latter: humanize yourself practices, removing scene electroshock, lobotomy, straitjacket, making documents, etc. However, the asylum building still stands with its large pavilions, some masquerading as houses, that can either operate a passage from inside to outside the walls as perpetuating hospice. The text asks why, from a certain point, opens up a new way of organization in mental health, where the old hospital centrality fragments into domestic dwellings and diffuse new services, said open, then to say that the construction of a replacement network ensures not definitely the end of the asylum relationship. With the technical support of Foucault and Deleuze, proposes a discussion on biopolitics of a human species, the coexistence of disciplinary and regulatory Technologies and the inauguration, in control society, a pervasive exercise of power, visible, eliminating the coercion physical and the institution of imprisonment. The text, however, does not leave surrender through these analyzes, keeping its bets in a psychiatric reform proposes that as a battleground, with daily clashes. It is then that the theme of care comes into play. To do so, it is a retelling of the hellenistic roman period through the eyes of Foucault. Care of itself is presented to the reader,then a contrast between himself and the way of being christian and modern subject with exercises and practical renunciation of self-sacrifice that much resemble the way to be established as workers are acting today in the field of mental health. The text seeks to give clues and visualize the resistances present in the midst of so many catches put into analysis. This is a trial of practices of freedom that the update care.
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Os usos pedagógicos na noção de cuidado de si: um estudo sobre a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiroSilva, Nyrluce Marília Alves da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:32:48Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES / O presente estudo problematiza a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiro, investigando especificamente os usos da noção de cuidado de si na reflexão pedagógica contemporânea. Nesse horizonte, buscamos delinear uma genealogia da recepção do pensamento de Foucault entre os educadores brasileiros, para em seguida analisar como a noção de cuidado de si tem sido retomada para repensar a ideia de formação humana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter eminentemente teórico-documental. As análises revelaram que a recepção recente do pensamento de Foucault tem privilegiado a reflexão sobre a governamentalidade e os processos de subjetivação ética, diferenciando-se da recepção hegemônica nos anos 1980 e 1990 em que a predominava a incorporação da analítica do poder. Mais ainda, constatamos que, na ultima década, a noção de cuidado de si tornou-se uma chave analítica fundamental nos usos que se tem feitos do pensamento de Foucault, deslocando radicalmente o debate em torno da crítica ao sujeito da educação, ao mesmo tempo em que retoma aspectos antes negligenciados nos usos do seu pensamento. Em última análise, a noção de cuidado de si vem sendo conceitualizada, simultaneamente, como uma forma de crítica aos processos de governamentalização e de resistência criativa aos desafios éticos e políticos do nosso tempo, contribuindo para reativar o ideal da educação como formação humana.
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Os usos da noção de cuidado de si: uma análise do curso de formação de educadores holísticosCoutinho, Viviane de Moura 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:53:32Z
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Previous issue date: 2012 / REUNI / O presente trabalho parte de uma problematização da negligência do campo educacional contemporâneo com as questões relativas à formação humana dos sujeitos, através da redução quase que exclusiva dos processos educativos à sua dimensão cognitivo-racional-instrumental. Nesse contexto, o objetivo mais amplo da pesquisa que moveu a construção dessa dissertação consistiu em analisar alguns usos atuais da noção de cuidado de si problematizada pelo pensador francês Michel Foucault. Assim, a ideia inicial era mapear nos textos da fase tardia de Michel Foucault a emergência da noção de cuidado de si, tendo em vista depreender algumas implicações para a ideia de educação como formação humana. Contudo, ao longo da investigação, resolvemos focalizar os usos dessa noção em uma experiência educativa específica desenvolvida junto a adolescentes e jovens. Desse modo, o alvo mais específico da investigação passou a ser sistematizar e problematizar os usos da noção de cuidado de si na matriz curricular de um curso denominado Formação em educadores holísticos; curso esse que é articulado por uma organização social que atua há vinte e cinco anos em uma comunidade da periferia da cidade do Recife/PE: a comunidade do Coque. O foco da análise recaiu, sobretudo, sobre a percepção do que significa cuidado pelos formadores que atuam nessa experiência e como essa percepção afeta as relações estabelecidas com os adolescentes e jovens, bem como a própria compreensão do que significa educar. Assim, de modo geral, os formadores do curso associam as suas concepções de cuidado às categorias integralidade e espiritualidade invocadas na própria matriz curricular da experiência, bem como à categoria-chave do educador guerreiro, o que vem reforçar a necessidade por parte dos educadores de incorporar as categorias citadas não apenas no nível cognitivo, mas das atitudes existenciais na relação consigo mesmos. Percebe-se, então, que o uso do cuidado de si pelos formadores não se restringe a uma mera dimensão conceitual, envolvendo também as experiências de vida e educativas que os formadores vivenciam, implicando em reflexões a respeito de si mesmo e dos outros. Isso parece indicar que, além de uma maior familiaridade com as referências conceituais mobilizadas, é fundamental problematizar mais intensamente, na própria formação dos formadores, as experiências de cuidado que eles vivenciam na medida em que isso parecer reverberar diretamente nas relações estabelecidas com os adolescentes, gerando o que todos eles compreendem que é o exercício cotidiano do cuidado que é a construção dos vínculos afetivos e amorosos. Chegamos, assim, a conclusão que esse é o principal desafio aberto pelo uso da categoria cuidado de si na matriz curricular do Curso de Formação de Educadores Holísticos do Neimfa.
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Os usos pedagógicos na noção de cuidado de si: um estudo sobre a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiroMarília Alves da Silva, Nyrluce 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo problematiza a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiro, investigando especificamente os usos da noção de cuidado de si na reflexão pedagógica contemporânea. Nesse horizonte, buscamos delinear uma genealogia da recepção do pensamento de Foucault entre os educadores brasileiros, para em seguida analisar como a noção de cuidado de si tem sido retomada para repensar a ideia de formação humana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter eminentemente teórico-documental. As análises revelaram que a recepção recente do pensamento de Foucault tem privilegiado a reflexão sobre a governamentalidade e os processos de subjetivação ética, diferenciando-se da recepção hegemônica nos anos 1980 e 1990 em que a predominava a incorporação da analítica do poder. Mais ainda, constatamos que, na ultima década, a noção de cuidado de si tornou-se uma chave analítica fundamental nos usos que se tem feitos do pensamento de Foucault, deslocando radicalmente o debate em torno da crítica ao sujeito da educação, ao mesmo tempo em que retoma aspectos antes negligenciados nos usos do seu pensamento. Em última análise, a noção de cuidado de si vem sendo conceitualizada, simultaneamente, como uma forma de crítica aos processos de governamentalização e de resistência criativa aos desafios éticos e políticos do nosso tempo, contribuindo para reativar o ideal da educação como formação humana
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O caráter formativo da noção socrática de \"cuidado da alma\" no Alcibíades Primeiro de Platão / Le caractere formatif de la notion socratique de soin de soi dans Álcibiade Majeur de PlatonEdson da Silva Afonso 19 October 2016 (has links)
Dans l\'Alcibiade Majeur Socrate dit que «la connaissance de soi» (gnôthi seautón) correspond à la sagesse. Cette connaissance est comprise comme condition essentielle pour la participation dans la vie publique, et est lié au discernement du bien et du mal, elle peut être considéré comme l\'une des conditions pour \"soin de soi\" (epimeleia heautou). Gnôthi seautón se rapporte à un processus de formation. Dans ce travail, nous allons traiter ce processus, particulièrement, de la relation entre les notions de «soin de soi» et «connaissance de soi». Platon estime qu\'il n\'incombe pas aux maîtres de la vertu ou aux dirigeants politiques le rôle formateur. Pas même les rhéteurs, les parents, l\'oracle, les pédagogues compétents peuvent enseigner aux jeunes ce qu\'ils sont réellement. Si un gouvernement de soi est possible, le jeune doit être le sujet. La vertu n\'est pas apprise de la même manière que se donne la transmission d\'un contenu éducatif. Elle ne peut être atteinte d\'une autre manière: à partir d\'un exercice de soi sur soi-même. Ainsi, la véritable fonction du maître de vertu, fonction de Socrate dans les dialogues platoniciens, n\'est pas la transmission du savoir, mais pour convaincre chacun de prendre soin de la vertu, à l\'améliorer. En d\'autres termes, dans l\' Alcibiade, le processus de formation ne consiste pas à la transmission du contenu. L\'éducation résulte de la nouvelle disposition atteinte par l\'interlocuteur par l\'intermédiaire de Socrate. / No Alcibíades Primeiro, Sócrates diz que o conhecimento de si (gnôthi seauton) corresponde à sabedoria. Esse conhecimento é entendido como condição essencial para o engajamento na vida pública, e está ligado ao discernimento do bem e do mal, podendo ser entendido como uma das condições para o cuidado de si(epiméleia heautou). O gnôthi seauton, na filosofia platônica, diz respeito a um processo de formação. Neste trabalho, trataremos desse processo, sobremaneira, a partir da relação entre as noções de cuidado de si e conhecimento de si. Platão entende que não cabe aos mestres de virtude ou aos dirigentes políticos o papel formativo. Nem mesmo os retóricos, os parentes, o oráculo, os pedagogos competentes podem ensinar aos jovens o que eles realmente são. Se um governo de si é possível, o jovem deve ser o sujeito. A virtude não é aprendida da mesma maneira que se dá a transmissão de um conteúdo pedagógico. Ela só pode ser alcançada de outro modo: a partir de um exercício de si sobre si mesmo. Dessa maneira, a verdadeira função do mestre de virtude, função de Sócrates nos diálogos platônicos, não é a transmissão de um saber, e sim convencer cada um a cuidar da virtude, a aperfeiçoar-se. Dito de outro modo, no Primeiro Alcibíades, o processo formativo não consiste na transmissão de um conteúdo. A educação resulta da nova disposição alcançada pelo interlocutor por intermédio de Sócrates.
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