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Relatos e reflexões sobre processos de subjetivação e preparação para improvisação musical livre / -

Sollero, Pedro Azevedo 08 December 2017 (has links)
Esta pesquisa reflete sobre processos de preparação para a prática da improvisação musical livre em relação ao conceito de cuidado de si como apresentado por Michel Foucault em sua Hermenêutica do Sujeito. Serão referência também outros estudos sobre subjetividade como de Gilles Deleuze, Felix Guattari e Suely Rolnik. Para colher os relatos sobre os quais se basearam a reflexão, foram realizadas entrevistas com Pauline Oliveros, Susan Alcorn, Chefa Alonso e Rogério Costa. Também foi realizado um experimento com musicistas da Orquestra Errante, e uma revisão bibliográfica dos trabalhos das pessoas entrevistadas e outros autores que falam sobre improvisação livre. Os diferentes caminhos tomados pela pesquisa trouxeram também assuntos como os feminismos e as ciências cognitivas. Estes dois assuntos também perpassam esta pesquisa, embora o primeiro com destaque bem maior. O objetivo deste texto é tratar do desenvolvimento de habilidades frequentemente deixadas de lado na formação musical tradicional, porém não menos importantes do que a capacidade de mover os dedos com destreza ou dominar sistemas musicais. Estas habilidades dizem respeito a questões éticas além de estéticas, e possuem paralelos na vida cotidiana. Os resultados indicam caminhos para a reflexão e construção de processos de subjetivação centrados na relação com o outro além do desenvolvimento de si. O texto aqui é dividido em três seções além de prefácio, introdução e conclusões gerais. Na primeira seção são tratados os cruzamentos entre a filosofia estudada por Foucault e publicações no campo da improvisação que falam sobre o ambiente desta prática e processos de preparação. Na segunda seção, dedico-me às entrevistas e ao experimento com a orquestra para desenvolver uma reflexão que relaciona minha própria prática com os relatos colhidos na pesquisa. A terceira seção é dedicada a cruzamentos entre feminismos, cuidado de si e improvisação livre, que se mostraram de grande relevância para o trabalho. As seções podem ser lidas em qualquer ordem ou isoladamente. / This research reflects upon processes of preparation for free musical improvisation in relation to the concept of care of the self, as presented by Michel Foucault in the Hermeneutics of the Subject. Other studies in the field of subjectivity such as the works of Gilles Deleuze, Felix Guattari and Suely Rolnik, have also contributed substantially to the present dissertation. In order to collect the different accounts upon which were based the reflections herein, I conducted interviews with improvising musicians Pauline Oliveros, Susan Alcorn, Chefa Alonso and Rogério Costa. I also conducted an experiment with musicians from the improvisation orchestra Orquestra Errante, as well as a bibliographic review of the improvisors interviewed and of other authors in the field of musical improvisation. The way certain events presented themselves, brought about topics such as feminisms and cognitive sciences. Both have received attention, though the latter far less so than the former. The goal of this text is to tend to part of one\'s musical development which is often left aside in traditional musical education, but is no less important than the ability to move fingers skilfully or master musical systems. These abilities are related to ethics as well as aesthetics and thus resonate in daily life. The results suggest paths for reflection and the development of processes of subjectification centred upon the relationship with the other, as much as upon the development of oneself. The main text is divided into three sections besides preface, introduction and final thoughts. In the first section, I deal with intersections between the philosophy studied by Foucault and publications in the field of improvisation which describe the environment of this practice and its processes of preparation. In the second section, I concentrate on the interviews as well as the experiment with the orchestra and attempt to build a reflection about my own practice in relation to those of other musicians who contributed to this research. The third section is dedicated to intersections between feminisms, care of the self and free improvisation, inasmuch as these relations presented themselves greatly relevant to this work. The different sections can be read in any order or individually.
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Amizade e psicanálise: o cuidado de si no encontro com a alteridade / Friendship and psychoanalysis the care of oneself in the meeting with alterity

Oliveira, Ana Paula Vedovato Marques de 23 June 2017 (has links)
O encontro com a alteridade na clínica psicanalítica é o motor dos processos de ressignificação do sofrimento psíquico. A presença do outro disponível engendra as trocas significativas, que permitem ao sujeito reordenações de sentido nos caminhos de sua existência, sentidos mais caros à sua experiência de pessoalidade. Nesse sentido, partirmos de amizades paradigmáticas, na psicanálise e na filosofia, para abrir o campo de reflexão para a condição premente no humano a necessidade do outro para encontrar e criar os sentidos da experiência singular. O psicanalista Freud e o pastor e psicanalista Oskar Pfister inauguram a reflexão, e ilustram a possibilidade de convivência e de estima da diferença. Abordamos, em seguida, o tema da agressividade constitutiva do humano. Em Freud, enaltecemos o caráter disruptivo da agressividade; adiante, pensamos na possibilidade de integrá-la de forma mais fluida à economia psíquica, remetendo-nos, para tanto, aos pressupostos de Winnicott. Refletimos sobre o laço social pautado pela solidariedade e sobre o entusiasmo promovido pelo humor junto à alteridade, e marcamos que ambos apontam e inspiram as novas versões de si mesmo. Na filosofia, partimos da amizade de Montaigne e La Boétie para falar da experiência de liberdade natural do humano, condição, inclusive, para a experiência de amor, insígnia da amizade. Resgatamos, junto à ética aristotélica, as noções caras à amizade na antiguidade, que apontam para uma disposição estabelecida e um senso de comunidade, afinados a construção e ao compartilhamento de sentido da experiência individual. Junto à Arendt, enaltecemos a condição primordial da humanidade - o convívio, a interação entre os pares - que atesta para determinado ser a sua própria realidade. Em Foucault, resgatamos a historicização do cuidado de si, vinculado, necessariamente, à presença do outro, o amigo e/ou o mestre. Finalizamos nossa pesquisa articulando a amizade à psicanálise, sobretudo através do fenômeno da transferência. Para tanto, percorremos o desenvolvimento teórico de Ferenczi sobre a técnica analítica. Ilustramos brevemente o círculo de amizades de Freud que, ainda que marcado por diversas rupturas, trilharam o caminho de expansão e de reconhecimento da psicanálise. Recorremos à metapsicologia freudiana para pensar a direção do tratamento proposta pelo autor, afinando a cura aos contornos da amizade trabalhados até então. Esmiuçamos os aspectos que poderiam se opor à cura no tratamento analítico, e localizamos o desejo do analista nesse contexto. Dialogamos com psicanalistas contemporâneos que refletem sobre a amizade e o tratamento analítico, desde o nível micro, a transferência analisando/analista, até a dimensão mais ampla do laço social. Apontamos, a partir dos aspectos aludidos, um horizonte social marcado pela amizade, construído e sustentado pela ética da psicanálise / Meeting with alterity in the psychoanalytic clinic is the motor of the resignification process of psychic suffering. The presence of the other available generates meaningful exchanges, which allow the subject to rearrange sense in ways of his existence, more expensive senses to the experience of personality. In this sense, starting from paradigmatic friendships, in psychoanalysis and philosophy, to open the field of reflection to the pressing condition in the human - the need of the other to find and create the senses of the singular experience. The psychoanalyst Freud and the pastor and psychoanalyst Oskar Pfister inaugurate the reflection, and illustrate the possibility of cohabitation and esteem of difference. We then approach the theme of the constitutive aggressiveness of the human. In Freud, we extol the disruptive character of aggressiveness. We are thinking of the possibility of integrating it more fluidly into the psychic economy, thus referring to Winnicott\'s assumptions. We reflect on the social bond based on solidarity and on the enthusiasm promoted by humor alongside alterity, and we note that both point and inspire the new versions of itself. In philosophy, we start with the friendship of Montaigne and La Boétie to talk about the experience of the natural freedom of the human being, condition, also, for the experience of love, emblem of friendship. We have rescued, along with Aristotelian ethics, notions dear to friendship in antiquity, which point to an established disposition and a sense of community, attuned to the construction and sharing of meaning of individual experience. Together with Arendt, we extol the primordial condition of humanity - conviviality, the interaction between peers - which attests to its being its own reality. In Foucault, we rescued the historicization of care of oneself, necessarily linked to the presence of the other, the friend and / or the master. We finish our research articulating the friendship to the psychoanalysis, mainly through the phenomenon of the transference. For this, we go through the theoretical development of Ferenczi on analytical technique. We briefly illustrate Freud\'s circle of friendships, which, although marked by various ruptures, have traced the path of expansion and recognition of psychoanalysis. We have recourse to Freudian metapsychology to think the direction of the treatment proposed by the author, attuning the healing to the contours of the friendship worked up until then. We scrutinize the aspects that could oppose healing in analytic treatment, and we locate the analyst\'s desire in that context. We spoke with contemporary psychoanalysts who reflect on friendship and analytic treatment, from the micro level, the analyzed / analyst transfer, to the broader dimension of the social bond. From the aspects mentioned, we point out a social horizon marked by friendship, built and sustained by the ethics of psychoanalysis
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Amizade e psicanálise: o cuidado de si no encontro com a alteridade / Friendship and psychoanalysis the care of oneself in the meeting with alterity

Ana Paula Vedovato Marques de Oliveira 23 June 2017 (has links)
O encontro com a alteridade na clínica psicanalítica é o motor dos processos de ressignificação do sofrimento psíquico. A presença do outro disponível engendra as trocas significativas, que permitem ao sujeito reordenações de sentido nos caminhos de sua existência, sentidos mais caros à sua experiência de pessoalidade. Nesse sentido, partirmos de amizades paradigmáticas, na psicanálise e na filosofia, para abrir o campo de reflexão para a condição premente no humano a necessidade do outro para encontrar e criar os sentidos da experiência singular. O psicanalista Freud e o pastor e psicanalista Oskar Pfister inauguram a reflexão, e ilustram a possibilidade de convivência e de estima da diferença. Abordamos, em seguida, o tema da agressividade constitutiva do humano. Em Freud, enaltecemos o caráter disruptivo da agressividade; adiante, pensamos na possibilidade de integrá-la de forma mais fluida à economia psíquica, remetendo-nos, para tanto, aos pressupostos de Winnicott. Refletimos sobre o laço social pautado pela solidariedade e sobre o entusiasmo promovido pelo humor junto à alteridade, e marcamos que ambos apontam e inspiram as novas versões de si mesmo. Na filosofia, partimos da amizade de Montaigne e La Boétie para falar da experiência de liberdade natural do humano, condição, inclusive, para a experiência de amor, insígnia da amizade. Resgatamos, junto à ética aristotélica, as noções caras à amizade na antiguidade, que apontam para uma disposição estabelecida e um senso de comunidade, afinados a construção e ao compartilhamento de sentido da experiência individual. Junto à Arendt, enaltecemos a condição primordial da humanidade - o convívio, a interação entre os pares - que atesta para determinado ser a sua própria realidade. Em Foucault, resgatamos a historicização do cuidado de si, vinculado, necessariamente, à presença do outro, o amigo e/ou o mestre. Finalizamos nossa pesquisa articulando a amizade à psicanálise, sobretudo através do fenômeno da transferência. Para tanto, percorremos o desenvolvimento teórico de Ferenczi sobre a técnica analítica. Ilustramos brevemente o círculo de amizades de Freud que, ainda que marcado por diversas rupturas, trilharam o caminho de expansão e de reconhecimento da psicanálise. Recorremos à metapsicologia freudiana para pensar a direção do tratamento proposta pelo autor, afinando a cura aos contornos da amizade trabalhados até então. Esmiuçamos os aspectos que poderiam se opor à cura no tratamento analítico, e localizamos o desejo do analista nesse contexto. Dialogamos com psicanalistas contemporâneos que refletem sobre a amizade e o tratamento analítico, desde o nível micro, a transferência analisando/analista, até a dimensão mais ampla do laço social. Apontamos, a partir dos aspectos aludidos, um horizonte social marcado pela amizade, construído e sustentado pela ética da psicanálise / Meeting with alterity in the psychoanalytic clinic is the motor of the resignification process of psychic suffering. The presence of the other available generates meaningful exchanges, which allow the subject to rearrange sense in ways of his existence, more expensive senses to the experience of personality. In this sense, starting from paradigmatic friendships, in psychoanalysis and philosophy, to open the field of reflection to the pressing condition in the human - the need of the other to find and create the senses of the singular experience. The psychoanalyst Freud and the pastor and psychoanalyst Oskar Pfister inaugurate the reflection, and illustrate the possibility of cohabitation and esteem of difference. We then approach the theme of the constitutive aggressiveness of the human. In Freud, we extol the disruptive character of aggressiveness. We are thinking of the possibility of integrating it more fluidly into the psychic economy, thus referring to Winnicott\'s assumptions. We reflect on the social bond based on solidarity and on the enthusiasm promoted by humor alongside alterity, and we note that both point and inspire the new versions of itself. In philosophy, we start with the friendship of Montaigne and La Boétie to talk about the experience of the natural freedom of the human being, condition, also, for the experience of love, emblem of friendship. We have rescued, along with Aristotelian ethics, notions dear to friendship in antiquity, which point to an established disposition and a sense of community, attuned to the construction and sharing of meaning of individual experience. Together with Arendt, we extol the primordial condition of humanity - conviviality, the interaction between peers - which attests to its being its own reality. In Foucault, we rescued the historicization of care of oneself, necessarily linked to the presence of the other, the friend and / or the master. We finish our research articulating the friendship to the psychoanalysis, mainly through the phenomenon of the transference. For this, we go through the theoretical development of Ferenczi on analytical technique. We briefly illustrate Freud\'s circle of friendships, which, although marked by various ruptures, have traced the path of expansion and recognition of psychoanalysis. We have recourse to Freudian metapsychology to think the direction of the treatment proposed by the author, attuning the healing to the contours of the friendship worked up until then. We scrutinize the aspects that could oppose healing in analytic treatment, and we locate the analyst\'s desire in that context. We spoke with contemporary psychoanalysts who reflect on friendship and analytic treatment, from the micro level, the analyzed / analyst transfer, to the broader dimension of the social bond. From the aspects mentioned, we point out a social horizon marked by friendship, built and sustained by the ethics of psychoanalysis
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Alcibíades primeiro de Platão: estudo e tradução / Plato\'s First Alcibiades: Study and Translation

Dias, Ana Cristina de Souza Pires 22 June 2015 (has links)
O Alcibíades Primeiro está inserido na temática da dimensão educativa da filosofia platônica e consiste num retrato do Eros socrático em perseguição e dedicação ao jovem ateniense que leva o nome do diálogo. A trajetória do diálogo culmina na justificativa da positividade da aporia em que se encontra Alcibíades após o elenchos socrático: a aporia constitui o primeiro movimento do despertar da reflexão crítica a que se submetem aqueles que desejam cursar o caminho da filosofia. Esta dissertação será contemplada por um estudo introdutório baseado no tema geral exposto brevemente acima, além da proposta de uma nova tradução em língua portuguesa a partir da edição do texto grego de J. Burnet (Platonis Opera, Tomus II, 1967). / The First Alcibiades is inserted into the theme of the educational dimension of Platonic philosophy and is a portrait of the Socratic Eros in his pursuit and dedication to the young Athenian who has the name of dialogue. The path of dialogue culminates in the justification of the positivity of the aporia which Alcibiades has fallen after the Socratic elenchos: the aporia is the first movement of the awakening of critical reflection in which are subdued those who wish to follow the path of philosophy. This dissertation will be contemplated with an introductory study based on the general theme briefly explained above, besides the proposal of a new translation in Portuguese from the edition of the Greek text of J. Burnet (Platonis Opera, Tomus II, 1967).
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A constituição da subjetividade: entre a norma e o cuidado a partir de Michel Foucault

Boff, Adelaide Bersch 25 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Em suas primeiras obras, Michel Foucault afirma que vivemos uma sociedade de controle, onde a subjetividade é moldada e produzida pelo sistema vigente. Por meio da relação entre discurso, verdade e poder percebe-se que a subjetividade na sociedade contemporânea é produzida por discursos enunciadores de verdades que nem sempre são as nossas, isto é, há uma constante produção de modos de ser que nem sempre é desejado, mas sim, induzido. Será estudado, portanto, em um primeiro momento, que o tipo de ethos que a sociedade contemporânea construiu está preso a uma norma de existência e, num segundo momento, como se pode resgatar o poder do sujeito enquanto criador de si, analisando a noção de ética e estética da existência. A hipótese levantada é pensar a formação da subjetividade a partir de uma constituição criativa/criadora que se dá por meio de uma práxis, da realização das virtudes. Para tanto, Foucault realiza uma volta aos gregos, buscando conceitos como epimeloû heautoû (cuidado de si), e resgatando a práti / In his first works, Michel Foucault claims we live in a society of control, where subjectivity is shaped and produced by the current system. The relation between discourse, truth and power allows us to realize that the subjectivity in modern society is produced by discourses which enunciate truths that are not always everyone’s truths, that is to say there is a constant production of ways of thinking that are not always wished for, but rather induced. In a first moment the present work studies that the kind of ethos that modern society has built is attached to a model of existence, and in a second moment how we can recuperate the subject’s power while creator, analyzing the notions of ethics and aesthetics of existence. The hypothesis proposes to think the formation of subjectivity from a creative/creating constitution that takes place through certain praxis, namely the realization of virtues. In order to achieve that, Foucault goes back to the Greeks, searching for concepts such as epimeloû heautoû (the care
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O cuidado de si e a Filosofia crítica: a construção da subjetividade autônoma em Michel Foucault

Barros ll, João Roberto 29 February 2012 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-20T19:50:15Z No. of bitstreams: 1 54c.pdf: 1051233 bytes, checksum: acddad2b369c10e4d515373d5eb45ec5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-20T19:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 54c.pdf: 1051233 bytes, checksum: acddad2b369c10e4d515373d5eb45ec5 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Nenhuma / O objetivo desta pesquisa é problematizar como os trabalhos de Michel Foucault sobre o cuidado de si e a governamentalidade podem ser lidos como herdeiros da teoria crítica iniciada por Immanuel Kant. A visão de Foucault em relação a Kant, como a pedra inaugural de um novo modo de filosofar sobre a relação entre a verdade e o sujeito, representa uma leitura importante para compreender os escritos de Foucault sobre o cuidado de si e a governamentalidade. A partir de uma análise da influência do poder pastoral na formação da governamentalidade, é possível fazer uma genealogia do cuidado de si como modo de constituição de uma subjetividade não sujeitada. Isto daria condições ao trabalho filosófico de esclarecer as possibilidades atuais da liberdade, interrogando sobre os limites e os poderes que atuam sobre ela. Nesta perspectiva, a obra de Foucault propõe a tarefa de se questionar sobre o presente, objetivando a construção de um ethos embasado em uma atitude crítica. Esta tarefa, definitivamente, pode ser encontrada nos textos de Kant sobre a história. Desde esta perspectiva, o modo pelo qual se compreende o trabalho genealógico de Foucault é um pensamento sobre as condicionantes que constrangem o pensamento e a ação no presente. Estudar as técnicas de subjetivação permitiu a Foucault evitar enganos ao problematizar a liberdade dentro dos marcos normativos que desembocam na normalização das condutas. Era com esta intenção que Foucault caracterizava o ethos filosófico próprio à ontologia crítica do indivíduo em si mesmo como uma prova histórico-prática dos limites que se podem ultrapassar e, portanto, como um trabalho dos indivíduossobre si mesmos como seres livres. Era já pensando nos limites a serem ultrapassados que Foucault problematizava algumas formas de racionalidade inscritas em práticas ou sistemas de práticas, como forma de discernir certas relações de saber e poder que condicionavam a formação da subjetividade em determinados contextos. / El objetivo de esta investigación es problematizar cómo la obra de Michel Foucault sobre el cuidado de si mismo y la gubernamentalidad pueden leerse como herederos de la teoría crítica iniciada por Immanuel Kant. Se demostró que la visión de Foucault con relación a Kant, como el pilar de una nueva forma de filosofar acerca de la relación entre la verdad y el sujeto, representa una lectura importante para entender los escritos de Foucault acerca del cuidado de sí mismo y la gubernamentalidad. A partir de un análisis de la influencia del poder pastoral en la formación de la gubernamentalidad, se puede hacer una genealogía del cuidado de sí mismo como un modo de subjetividad no sometida. Con esto se generarían las condiciones que la labor filosófica necesita para identificar las posibilidades actuales de la libertad, interrogando acerca de los límites y poderes que actúan sobre ella. En esta perspectiva, la tarea que se propone Foucault es el cuestionamiento sobre el presente, con el objetivo de construir una ética basada en una actitud crítica. Esta tarea, sin duda, puede encontrarse en los textos de Kant sobre la historia. Desde esta perspectiva, el modo según el cual se comprende el trabajo genealógico de Foucault es un pensamiento acerca de las condicionantes que constriñen el pensamiento y la acción en el presente. Estudiar las técnicas de subjetivación permitió a Foucault evitar malentendidos al problematizar la libertad dentro de los marcos normativos que resultan en la normalización de las conductas. Es con esta intención que Foucault caracteriza el ethos filosófico propio de la ontología crítica de nosotros mismos como una práctica de evidenciación histórica de los límites que se han superado y, por tanto, como una obra de los individuos acerca de si mismos como seres libres. Pensando ya en los límites a ser superados, Foucault problematizó algunas formas de racionalidad inscriptas en prácticas o sistemas de prácticas, como una manera de discernir ciertas relaciones de saber y poder que condicionaban la formación de la subjetividad en determinados contextos.
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Alcibíades primeiro de Platão: estudo e tradução / Plato\'s First Alcibiades: Study and Translation

Ana Cristina de Souza Pires Dias 22 June 2015 (has links)
O Alcibíades Primeiro está inserido na temática da dimensão educativa da filosofia platônica e consiste num retrato do Eros socrático em perseguição e dedicação ao jovem ateniense que leva o nome do diálogo. A trajetória do diálogo culmina na justificativa da positividade da aporia em que se encontra Alcibíades após o elenchos socrático: a aporia constitui o primeiro movimento do despertar da reflexão crítica a que se submetem aqueles que desejam cursar o caminho da filosofia. Esta dissertação será contemplada por um estudo introdutório baseado no tema geral exposto brevemente acima, além da proposta de uma nova tradução em língua portuguesa a partir da edição do texto grego de J. Burnet (Platonis Opera, Tomus II, 1967). / The First Alcibiades is inserted into the theme of the educational dimension of Platonic philosophy and is a portrait of the Socratic Eros in his pursuit and dedication to the young Athenian who has the name of dialogue. The path of dialogue culminates in the justification of the positivity of the aporia which Alcibiades has fallen after the Socratic elenchos: the aporia is the first movement of the awakening of critical reflection in which are subdued those who wish to follow the path of philosophy. This dissertation will be contemplated with an introductory study based on the general theme briefly explained above, besides the proposal of a new translation in Portuguese from the edition of the Greek text of J. Burnet (Platonis Opera, Tomus II, 1967).
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Relatos e reflexões sobre processos de subjetivação e preparação para improvisação musical livre / -

Pedro Azevedo Sollero 08 December 2017 (has links)
Esta pesquisa reflete sobre processos de preparação para a prática da improvisação musical livre em relação ao conceito de cuidado de si como apresentado por Michel Foucault em sua Hermenêutica do Sujeito. Serão referência também outros estudos sobre subjetividade como de Gilles Deleuze, Felix Guattari e Suely Rolnik. Para colher os relatos sobre os quais se basearam a reflexão, foram realizadas entrevistas com Pauline Oliveros, Susan Alcorn, Chefa Alonso e Rogério Costa. Também foi realizado um experimento com musicistas da Orquestra Errante, e uma revisão bibliográfica dos trabalhos das pessoas entrevistadas e outros autores que falam sobre improvisação livre. Os diferentes caminhos tomados pela pesquisa trouxeram também assuntos como os feminismos e as ciências cognitivas. Estes dois assuntos também perpassam esta pesquisa, embora o primeiro com destaque bem maior. O objetivo deste texto é tratar do desenvolvimento de habilidades frequentemente deixadas de lado na formação musical tradicional, porém não menos importantes do que a capacidade de mover os dedos com destreza ou dominar sistemas musicais. Estas habilidades dizem respeito a questões éticas além de estéticas, e possuem paralelos na vida cotidiana. Os resultados indicam caminhos para a reflexão e construção de processos de subjetivação centrados na relação com o outro além do desenvolvimento de si. O texto aqui é dividido em três seções além de prefácio, introdução e conclusões gerais. Na primeira seção são tratados os cruzamentos entre a filosofia estudada por Foucault e publicações no campo da improvisação que falam sobre o ambiente desta prática e processos de preparação. Na segunda seção, dedico-me às entrevistas e ao experimento com a orquestra para desenvolver uma reflexão que relaciona minha própria prática com os relatos colhidos na pesquisa. A terceira seção é dedicada a cruzamentos entre feminismos, cuidado de si e improvisação livre, que se mostraram de grande relevância para o trabalho. As seções podem ser lidas em qualquer ordem ou isoladamente. / This research reflects upon processes of preparation for free musical improvisation in relation to the concept of care of the self, as presented by Michel Foucault in the Hermeneutics of the Subject. Other studies in the field of subjectivity such as the works of Gilles Deleuze, Felix Guattari and Suely Rolnik, have also contributed substantially to the present dissertation. In order to collect the different accounts upon which were based the reflections herein, I conducted interviews with improvising musicians Pauline Oliveros, Susan Alcorn, Chefa Alonso and Rogério Costa. I also conducted an experiment with musicians from the improvisation orchestra Orquestra Errante, as well as a bibliographic review of the improvisors interviewed and of other authors in the field of musical improvisation. The way certain events presented themselves, brought about topics such as feminisms and cognitive sciences. Both have received attention, though the latter far less so than the former. The goal of this text is to tend to part of one\'s musical development which is often left aside in traditional musical education, but is no less important than the ability to move fingers skilfully or master musical systems. These abilities are related to ethics as well as aesthetics and thus resonate in daily life. The results suggest paths for reflection and the development of processes of subjectification centred upon the relationship with the other, as much as upon the development of oneself. The main text is divided into three sections besides preface, introduction and final thoughts. In the first section, I deal with intersections between the philosophy studied by Foucault and publications in the field of improvisation which describe the environment of this practice and its processes of preparation. In the second section, I concentrate on the interviews as well as the experiment with the orchestra and attempt to build a reflection about my own practice in relation to those of other musicians who contributed to this research. The third section is dedicated to intersections between feminisms, care of the self and free improvisation, inasmuch as these relations presented themselves greatly relevant to this work. The different sections can be read in any order or individually.
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Professores de música em escolas particulares em Santa Maria - RS: um estudo a partir de diários de aulas / Music teachers in private schools at Santa Maria - RS: a research about classroom s journals

Raposo, Mariane Martins 26 April 2014 (has links)
This research aims to observe the ways of becoming music teachers of professionals in private schools at Santa Maria, in Rio Grande do Sul. This process proceed by a qualitative research methodology, in a (auto)biographic way, by diary s class. The research group counted on four music teachers, who had written about their daily class practices, following a methodology based on Zabalza (2004). These diaries has been shared among this teachers, and each one wrote about their professional acting. Beyond the analyses of the description of theirselfes, was searched the applications and developments of care of self structures. The self care concept came from the study of Foucault (2012), Filho (2011) and Ribeiro (2013). The lathing of the methodology and the care of self concept with the appreciation about the scenes of education and music education in actuality alowed view the impressions, opinions and reflective compositions of these teachers and how the associations between their narratives allowed these professionals to create ways of organizing their professional practices becoming them active agents of their personal stories. / Esta pesquisa tem como objeto de estudo as formas de constituir a docência de professores de música de escolas particulares da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Este processo se deu através de uma metodologia de pesquisa qualitativa, de cunho (auto)biográfico, através de diários de aulas. O universo de pesquisados contou com quatro sujeitos de pesquisa, que escreveram relatos sobre suas performances em sala de aula, seguindo a metodologia proposta por Zabalza (2004). Estes diários foram compartilhados entre os sujeitos de pesquisa, e neles cada um escreveu sobre suas atuações profissionais. Através da análise das formas como se descrevem, passou-se a observar as aplicações e o desenvolvimento de estruturas de cuidado de si no desenrolar das narrativas. O conceito de cuidado de si foi cunhado a partir do exame dos escritos de Foucault (2012), Filho (2011) e Ribeiro (2013). Os entrelaçamentos de metodologia e conceito com as apreciações sobre o cenário da educação e da educação musical na atualidade possibilitaram visualizar as impressões, as opiniões e as composições reflexivas dos professores e como a associação dos escritos destes professores permitiu criar meios de se ver e compreender suas trajetórias, estabelecendo maneiras de organização de suas práticas profissionais, tornando-se agentes ativos de suas histórias pessoais.
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TERRITÓRIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE: O ENTRE-LUGAR DA CULTURA / EDUCATIONAL FORMATIONTERRITORIES: THE AMONG-PLACE OF THE CULTURE

Oliveira, Vânia Fortes de 30 June 2007 (has links)
This researche was presented to the Program of Educational Postgraduation, Master level of Federal University of Santa Maria (UFSM) Education Center, in Formation Line, Knowledge and Professional Development. The territory of the educational formation interest is presented in the research from the perspective of the auto formation. It is understood by me as a process that is in constant changing and happens in several amongplaces. The concept of culture is presented as everything that concerns the human life in its most different forms. The discussion of the culture in Education assumes a character of escape from the instrumental reason and starts being thought as self-care. The formation is seen as something that escapes from the rational and technical domain, because just the professional formation does not guarantee the teacher s action. I believe that this fact has to do with the teacher s subjective construction as person and personnal knowledge. This way, the researche has a theoretical dialogue with the originating information from the documental analysis taken from the research done by the Education and Research National Institute (MEC/ INEP) associated with the United Nations Organization for the education, science and the culture (UNESCO), called Profile of Brazilian Teachers: what they do, what they think about, what they wish... The emphasis of the analysis is about the chapter O Perfil dos Professores Brasileiros (Brazilian teachers profile), with special attention to the sub-chapter Os professores e suas práticas culturais (The professors and their cultural practices). The choice of the material was made second the large quantity and relevance of the research as form of contribution to the of the cultural formation discussion of Brazil s teachers. My research question is the inquiry of the teacher s cultural formation aspects, having it as a subjective construction that remits to the imaginary social field, second Cornelius Castoriadis. As objective, I chose the approach with the Brazilian teachers cultural formation as understanding form about the process of auto formation, establishing a dialogue with the concept of self-care by Michel Foucault. I believe that the teacher s experiences can produce sense, from the re-significance of it during all the formation process as a professional. The documentary analysis of the research about the Brazilian teachers profile enabled the understanding of the conditions in wich they are found and the way they are related with the culture. It became possible to verify that the socio-economic conditions favorise, in so many ways, its practices. In what concerns the teachers preferences, in general way, the wishes go to the social imaginary and to the population s practices in general, depending of the localities of their adress and of their age. However, it reveals the choices diversity from the cultural plurality. Finally, the contribution of the self-care concept is a possibility in the sense to take care of itself (teacher) to, then, take care of another (student) / Esta pesquisa foi apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, nível de Mestrado do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, para a Linha de Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional. O interesse pelo território da formação docente é apresentado na pesquisa a partir da perspectiva da autoformação. Está é entendida por mim como um processo que se encontra em constante transformação e que ocorre em entre-lugares diversos. O conceito de cultura é apresentado como tudo aquilo que diz respeito à vida humana nas suas mais diversas formas. A discussão da cultura na Educação assume um caráter de fuga da razão instrumental e passa a ser pensada enquanto cuidado de si. A formação é vista como algo que escapa ao domínio técnico e racional, pois apenas a formação profissional não garante a atuação do professor. Acredito que esta tem a ver com a construção subjetiva do mesmo enquanto pessoa e dos saberes pessoais. Deste modo, a pesquisa realiza a interlocução teórica com as informações provenientes da análise documental, retirada da pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Educação e Pesquisa (MEC/ INEP) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e a cultura (UNESCO) denominada Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam... A ênfase da análise recai sobre o capítulo O Perfil dos Professores Brasileiros, com especial atenção para o sub-capítulo Os professores e suas práticas culturais. A escolha do material se deu em função da abrangência e relevância da pesquisa como forma de contribuição para a discussão da formação cultural dos professores no Brasil. Minha questão de pesquisa é a investigação dos aspectos da formação cultural do professor, tendo a mesma como uma construção subjetiva que remete ao campo do imaginário social, segundo Cornelius Castoriadis. Como objetivo busquei a aproximação com a formação cultural dos professores brasileiros como forma de entendimento sobre os processos de autoformação, estabelecendo um diálogo com o conceito de cuidado de si de Michel Foucault. Acredito que as experiências dos professores possam produzir sentido, a partir da re-significação das mesmas durante todo o processo de formação como profissional. A análise documental da pesquisa sobre o perfil dos professores brasileiros possibilitou o entendimento das condições em que estes se encontram e de que modo se relacionam com a cultura. Tornou-se possível verificar que as condições sócio-econômicas condicionam, em muito, suas práticas. No que diz respeito às preferências dos professores, de um modo geral, os gostos vão ao encontro do imaginário social e às práticas da população em geral, dependendo do local de moradia e da idade. Entretanto, revela-se a diversidade das escolhas a partir da pluralidade cultural. Por fim, a contribuição do conceito do cuidado de si mostra-se como uma possibilidade no sentido do cuidar de si (professor) para cuidar do outro (aluno)

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