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Projeto, construção e testes de um desfibrilador multidirecional / Development and test of a multidirectional defibrillator

Viana, Marcelo de Almeida 18 August 2018 (has links)
Orientadores: José Wilson Magalhães Bassani, Rosana Almada Bassani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação / Made available in DSpace on 2018-08-18T15:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viana_MarcelodeAlmeida_M.pdf: 2859747 bytes, checksum: 35c1831b1c265e9788b9dcc01dfdbd47 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A fibrilação ventricular (FV) é um tipo de arritmia cardíaca com alto potencial letal, cujo único tratamento eficaz conhecido é a desfibrilação elétrica, ou seja, aplicação de choques de alta intensidade. Este procedimento, no entanto, pode causar sério comprometimento da função cardíaca por afetar deleteriamente as células miocárdicas, o que pode resultar em insucesso da ressuscitação. Neste trabalho foi desenvolvida e testada uma instrumentação específica para o estudo de uma nova abordagem de desfibrilação elétrica cardíaca (estimulação multidirecional), que permitiu o chaveamento de choques sequenciais temporalmente defasados durante o mesmo ciclo estimulatório cardíaco, os quais foram aplicados a três pares de eletrodos em diferentes direções. A instrumentação foi testada in vivo, na desfibrilação direta do coração de suínos. A desfibrilação multidirecional permitiu uma redução em 20% da intensidade requerida dos choques, quando comparada à convencional (monodirecional) em uma ampla faixa de probabilidade de sucesso desfibrilatório. Mesmo para uma probabilidade de sucesso de 90%, os níveis de energia requeridos para a reversão da FV foram significativamente menores com a estimulação multidirecional (4,25 ± 0,63 J) do que com a estimulação monodirecional (5,09 ± 0,43 J, respectivamente; P< 0,05). Deste modo, a estimulação multidirecional demonstra ser uma importante inovação para permitir um tratamento desfibrilatório mais eficiente e seguro / Abstract: Ventricular fibrillation (VF) is a potentially lethal cardiac arrhythmia, for which the only known effective treatment is electrical defibrillation, i.e. application of high-intensity electric shocks to the heart. Such shocks, however, may exert deleterious effects on myocardial cells, which may impair cardiac function and result in resuscitation failure. In this work, a specific instrumentation was developed for the study of a new approach of cardiac defibrillation (multidirectional stimulation), in which shocks were switched and applied to three pairs of electrodes placed in different directions. The instrumentation was tested in vivo for direct defibrillation of pig hearts. With multidirectional defibrillation, the shock intensity required for defibrillation was 20% lower compared to conventional (monodirectional) defibrillation for a wide range of successful defibrillation probability. Even for a probability as high as 90%, the energy levels required for VF reversal were significantly lower with multidirectional stimulation than with monodirectional stimulation (4.25 ± 0.63 ± J vs. 5.09 0.43 J, respectively; P < 0.05). Thus, multidirectional stimulation seems to be an important innovation toward a more efficient and safer defibrillation treatment. / Mestrado / Engenharia Biomedica / Mestre em Engenharia Elétrica
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Factors influencing health-related quality of life in patients with implantable cardioverter defibrillator. / CUHK electronic theses & dissertations collection

January 2013 (has links)
Wong, Mei Fung Florence. / Thesis (D.Nurs.)--Chinese University of Hong Kong, 2013. / Includes bibliographical references (leaves 178-208). / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Abstract also in Chinese.
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Limiar de comando ventricular de marcapasso cardíaco após choque transtorácico utilizando diferentes formatos de onda : um estudo experimental / Ventricular pacing threshold of cardiac pacemaker after transthoracic external shock with different waveforms : an experimental study

Assumpção, Antonio Carlos, 1960- 12 December 2013 (has links)
Orientador: Orlando Petrucci Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:48:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Assumpcao_AntonioCarlos_D.pdf: 13951044 bytes, checksum: 4ebd9040bcd7ea540e6927bdc4258384 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O aumento do limiar de estimulação ventricular (LEV) tem sido observado após a administração de choque elétrico de cardioversão/desfibrilação transtorácico (CDT) para desfibrilação ventricular, contudo, poucos estudos têm avaliado este fenômeno no que diz respeito à energia e a forma de onda empregada para a CDT. Este estudo analisou o LEV após CDT de 360J, comparando-se os resultados após aplicação de onda de energia Mono e Bi. Método: Em suínos Landrace femininos foram implantados sistema de estimulação permanente de marcapasso, divididos em três grupos: sem indução de fibrilação ventricular (FV) e CDT com formato de onda monofásica (Mono) e bifásica (Bi) (Grupo I); indução FV, um minuto de observação sem intervenção, dois minutos de massagem cardíaca externa, e CDT Mono e Bi (Grupo II) e indução de FV, dois minutos de observação sem intervenção, quatro minutos de massagem cardíaca externa e CDT Mono e Bi (Grupo III). Após CDT, o LEV foi avaliado a cada minuto durante dez minutos. Resultados: Um total de 143 experimentos foram concluídos. No final do período de observação, os grupos I e II mostraram valores constantes LEV. O Grupo III mostrou aumento no LEV Mono e Bi com energia externa, sem diferença entre os formatos de ondas externas. O formato Mono foi associada a valores mais elevados de LEV quando o tempo de parada cardiorrespiratória (PCR) foi maior, o que não foi verificado na Bi. Conclusão: A CDT não tem impacto significativo sobre o LEV. Com onda Mono, observou-se aumento do LEV quando o período de PCR foi mais longo / Abstract: Introduction. Although an increase in the ventricular pacing threshold (VPT) has been observed after administration of transthoracic shock for ventricular defibrillation, few studies have evaluated the phenomenon in respect to the defibrillation waveform energy. Therefore, this study examined the VPT behavior after transthoracic shock with a monophasic or biphasic energy waveform. Method. Domestic Landrace female piglets implanted with a permanent pacemaker stimulation system were divided into 3 groups: no ventricular fibrillation (VF) induction and transthoracic shock with monophasic or biphasic energy (group I); VF induction, 1 minute of observation without intervention, 2 minutes of external cardiac massage, and transthoracic shock with monophasic or biphasic energy (group II); and VF induction, 2 minutes of observation without intervention, 4 minutes of external cardiac massage, and transthoracic shock with monophasic or biphasic energy (group III). After external shock, the VPT was evaluated every minute for 10 minutes. Results. A total of 143 experiments were performed. At the end of the observation period, groups I and II showed steady VPT values. Group III showed an increase in VPT with monophasic or biphasic external energy, with no difference between the external energy sources. The monophasic but not the biphasic waveform was associated with higher VPT values when the VF was longer. Conclusion. Defibrillation does not have a significant impact on pacing threshold, but a longer VF period is related to a higher VPT after defibrillation with monophasic waveform / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Leva med livvakt : personers upplevelser av att leva med implanterbar defibrillator / Living with a bodyguard : persons' experiences of living with an implantable cardioverter defibrillator

Hellkvist, Karin, Wallebom, Terhi January 2020 (has links)
Personer som överlevt hjärtstopp, eller som löper stor risk att drabbas av allvarlig ventrikulär arytmi, kan skyddas mot framtida livshotande arytmier med en implanterbar defibrillator (ICD). För att bryta kammartakykardier kan ICD:n avge högvoltschocker från en elektrod i höger kammare. Chockerna upplevs av många som smärtsamma. Många personer som fått en ICD implanterad beskriver ökad oro och ångest. Syftet var att belysa personers upplevelser och erfarenheter av att leva med ICD. Som metod valdes litteraturöversikt. Efter sökning i databaserna PubMed och CINAHL inkluderades 15 kvalitativa intervjustudier publicerade 2009-2018. Dessa analyserades utifrån kvalitativ innehållsanalys och resulterade i fyra kategorier; Ett oförutsägbart liv, Ett förändrat liv, Vägen framåt och Trygg trots allt. Dessa kan beskrivas som steg i en trappa. Resultatet i denna litteraturöversikt visade att många beskrev den första tiden efter ICDimplantationen som svår, med smärtor, oro och depression. Livet beskrevs ha blivit förändrat och rädsla för ICD-chocker upplevdes ha stor påverkan i det dagliga livet. Genom självpåtagna begränsningar försökte personerna kontrollera sin situation för att förebygga chocker. De flesta kunde efter en tid acceptera ICD-behandlingen som en del av livet och anpassade sig till situationen. Kategorin Trygg trots allt var inte ett konstant tillstånd, då en upplevd ICD-chock kunde rasera tryggheten och föra processen bakåt. Slutsatsen var att det mesta som berättades berörde chocken, hur den kändes, rädsla för chock, vad som kan utlösa en chock och hur den kan undvikas. ICD-chocken blev något som berörde varje aspekt av livet. Ändå fann många en ny balans där ICD:n blev en del av livet och accepterades som en livvakt. Stöd från vårdpersonal var viktigt för att uppleva trygghet, men ett personcentrerat stöd behöver utvecklas. / Persons who survived sudden cardiac arrest or who are at risk for severe ventricular arrythmias, can be protected from future life-threatening arrythmias by an implantable cardioverter defibrillator (ICD). To terminate ventricular arrythmias, the ICD can deliver high-voltage shocks from an electrode placed in the right ventricle. The shocks are by most people felt to be painful. Many persons who have an ICD implanted, experience increased anxiety and distress. The aim if the study was to illustrate persons’ experiences of living with an ICD The chosen method was a literature review. After searching the databases PubMed and CINAHL, 15 qualitative interview studies, published between 2009 and 2019, were included. These were analyzed with qualitative content analysis and resulted in four categories; An unpredictable life, A changed life, The road ahead and Safe anyway. These categories can be described as four steps. The result of this literature review showed that many described the first period after ICD implantation as difficult, including pain, anxiety and depression. Life was experienced to have changed and fear of ICD-shocks was considered to have great impact on daily life. Through self-imposed restrictions the persons tried to control their situation to prevent shocks. Most persons could by time accept the ICD-treatment as a part of life and adjusted to the situation. The level Safe anyway was not a constant condition as an experience of shock diminished safety and brought the process backward. The conclusion was that most what was narrated concerned the shock, what it felt like, fear of shock, what might trigger a shock and how to avoid it. The ICD shock was something that affected every aspect of life. Still many found a new balance in life where the ICD became an important part of life and was accepted as a body guard. Support from health professionals was important to experience safety but a person-centered support needs to be developed.
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Creating Software Libraries to Improve Medical Device Testing of the Pacing System Analyzer (PSA) at St. Jude Medical

Canlas, Joel 01 July 2011 (has links) (PDF)
Software testing, specifically in the medical device field, has become increasingly complex over the last decade. Technological enhancements to simulate clinical scenarios and advancements in communicating to medical devices have created the need for better testing strategies and methodologies. Typical medical device companies have depended on manual testing processes to fulfill Food and Drug Administration (FDA) submission requirements specifically Class III devices which are life supporting, life sustaining devices. At St. Jude Medical, software testing of Class III devices such as implantable cardioverter-defibrillators (ICDs), pacemakers, and pacing analyzers are given top priority to ensure the highest quality in each product. High emphasis is made on improving software testing for ease of use and for catching more software errors in each device. A significant stride in testing has automated the process and has provided software verification teams with the tools they need to successfully test and deliver high quality products. By creating software libraries which interact with communication to the other interfaces needed to test medical devices, test engineers can focus on fully testing device requirements and will not be concerned with how each test will interact with the device or any other testing tools. The main focus will be a specific St. Jude Medical device known as the Pacing System Analyzer (PSA). The PSA device will be used to demonstrate how verification engineers are able to benefit from software libraries and allow the testing process and test development to be fully automated. New technologies and standards will be created to simulate clinical scenarios and to communicate to new devices. The goal is to use software engineering principles to create standard test libraries which sustain these changes while still allowing testers to focus on finding issues for each device.
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Qualidade e capacidade diagnóstica da imagem de ressonância magnética cardíaca de 1,5 Tesla em pacientes com cardioversor desfibrilador implantável condicional / Quality and diagnostic capacity of the 1.5 Tesla magnetic resonance imaging in patients with conditional implantable cardioverter defibrillator

Andrade, Veridiana Silva de 28 May 2019 (has links)
Introdução: A realização do exame de ressonância magnética (RM), classicamente contraindicada aos portadores de dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI), passou a ser factível com a introdução dos recentes dispositivos condicionais para RM. Estes demonstraram superior grau de segurança na realização da RM, mas pouco se sabe sobre a qualidade e a capacidade diagnóstica das imagens obtidas no exame. Estas podem ser distorcidas pela presença do DCEI, sobretudo no que se refere ao cardioversor desfibrilador implantável (CDI), cuja quantidade de material ferromagnético é relevante. Objetivo: avaliar a qualidade e a capacidade diagnóstica da imagem de da RM cardíaca de 1,5 Tesla em portadores de CDI condicional. Método: Estudo piloto incluindo portadores de CDI condicional submetidos a RMC prévia (RMC1). Todos os pacientes realizaram exame de RMC pós-implante (RMC2), com protocolo específico de sequências de pulso utilizadas para cineressonância, realce tardio, perfusão miocárdica, mapa T1, mapa de fluxo, avaliação anatômica e de edema miocárdico. Todos foram submetidos à avaliação eletrônica do CDI, pré e pós RMC2, que constou de: medida do limiar de estimulação e sensibilidade, da impedância dos cabos-eletrodo e de choque, assim como da carga da bateria. Três especialistas avaliaram a qualidade das imagens de RMC, pré e pós-implante do CDI, que foram pontuadas por Escala de Likert. Esta gradua de 1 a 5 o impacto do artefato de imagem e a capacidade diagnóstica do exame. Para as imagens obtidas por múltiplos cortes a mesma pontuação foi utilizada para cada segmento do VE (segmentação da American Heart Association - AHA). A capacidade diagnóstica foi expressa, em percentual, pela taxa diagnóstica (sendo considerada diagnóstica pontuação maior ou igual a 3). Resultados: Foram estudados 22 pacientes submetidos a implante CDI condicional no período de agosto/2016 a abril/2018. Todas as imagens da RMC1 tiveram alta pontuação (3 a 5, m= 4,7) na escala de Likert. Por outro lado, em todos os exames da RMC2 ocorreram artefatos de suscetibilidade, sendo que as paredes anterior e lateral do VE foram mais afetadas. A pontuação média segmentar e respectivas taxas de imagens diagnósticas foram: 3,1 pontos e 82,32% para CINE SSFP; 1,74 e 27,80% para RT; 2,08 e 30,4% para perfusão miocárdica. As taxas de imagens diagnósticas obtidas nas aquisições por corte único foram: 0% para o mapa T1; 77,3% para avaliação anatômica (double e triple anatômico); 68,2% mapa de fluxo e 9,0% para avaliação do edema. Conclusão: Em portadores de CDI condicional, a qualidade das imagens e a capacidade diagnóstica do exame de RMC estão comprometidas por artefatos de suscetibilidade, presentes, sobretudo, nas paredes anterior e lateral de VE. Em particular a técnica de realce tardio, uma das mais importantes na RMC para diagnóstico de cardiomiopatias, demonstrou reduzida taxa diagnóstica, apontando a necessidade de novas técnicas para a detecção de fibrose/lesão miocárdica pela RMC. De forma geral, esses achados sugerem que é necessário realizar investigações adicionais, visando otimizar qualidade de imagem e capacidade diagnóstica da RMC nos portadores de CDI condicional / Introduction: Magnetic resonance imaging (MRI), which is classically contraindicated in patients with cardiac implantable electronic device (CIED), became feasible with the introduction of the recent MRI conditional devices. These have been proven to be safer, but little is known about the quality and diagnostic capacity of the acquired images, which can be distorted by the presence of CIED, especially with regard to the implantable cardioverter defibrillator (ICD), whose quantity of ferromagnetic material is relevant. Objective: to evaluate the quality and diagnostic value of the images acquired by cardiac MR in patients with conditional ICD. Method: Pilot study of patients with MR conditional ICD who were submitted to previous CMR (CMR1). All patients underwent an another CMR after ICD implantation (CMR2), under specific protocol of pulse sequences used for cine-resonance, late enhancement, myocardial perfusion, T1 mapping, anatomic and myocardial edema evaluation, and flow map. All patients underwent ICD electronic interrogations, immediate pre and post CMR2 measurements of battery voltage, capture thresholds, sensing, lead and shock impedance. Three specialists evaluated the quality of CMR images, pre and post implantation of ICD, which were scored by the Likert Scale. This graded measure from 1 to 5 the impact of the imaging artifact and the diagnostic ability of the examination. For the images acquired by multiple slices the same score was used for each left ventricule (LV) segment (American Heart Association - AHA criteria). Results: We studied 22 patients submitted to MR conditional ICD implantation. CMR1 had a high score (3 to 5, m = 4.7) on the Likert scale. On the other hand, in all CMR2 exams, there were artifacts of susceptibility, and the anterior and lateral LV walls were more affected. The mean segmental score and respective diagnostic image rates were: 3.1 points and 82.32% for Cine SSFP; 1.74 and 27.80% for LGE; 2.08 and 30,4% for myocardial perfusion. The rates of diagnostic images obtained in the single slice acquisition were 0% for T1 mapping; 77.3% for anatomical evaluation (double and triple anatomic); 68.2% for flow map and 9.0% for myocardial edema evaluation. Conclusion: In patients with MR conditional ICD, the quality of the images and the diagnostic capacity of the CMR examination are compromised by susceptibility artifacts, present mainly in the anterior and lateral LV walls. These findings suggest that further research is needed to optimize image quality and diagnostic capacity of CMR in patients with MR conditional ICD
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Perfil psicossocial de portadores de CDI: COMFORT-CDI / Psychosocial profile of patients: COMFORT-ICD

Guimarães, Tathiane Barbosa 08 August 2016 (has links)
Introdução: Ansiedade, depressão, personalidade Tipo D e terapias de choque do cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) são fatores de risco para pior ajuste psicossocial. Além da maior parte dos estudos serem realizados em países desenvolvidos, pouca atenção é dada a estes e outros fatores, assim como à influência na percepção de portadores de CDI quanto à sua cardiopatia de base. Estratégias de enfrentamento, diferença entre percepção do CDI e da doença, assim como percepção dos familiares também têm sido negligenciadas. Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil psicossocial de portadores de CDI em nosso meio, avaliar a relação entre os fatores de risco supracitados, percepções do paciente quanto à doença cardíaca e CDI, a relação entre ocorrência e frequência das terapias de choque do CDI e a compreensão e percepção de familiares em relação ao CDI. Método: 250 portadores de CDI foram avaliados (54.10 ±15.15 anos, 67% sexo masculino) quanto à percepção de doença (Questionário Breve de Percepção de Doença [B-IPQ]); ansiedade, depressão, distress (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão [HADS]); personalidade Tipo D (DS-14); ocorrência e frequência de choques do CDI desde implante e estratégias de enfrentamento. Representações emocionais e compressão de familiares dos pacientes também foram medidas. A análise estatística utilizou os métodos de Mann-Whitney, Wilcoxon e X2. Resultados: Noventa e nove pacientes (39,6%) apresentaram ansiedade, 62 (24.8%) depressão; 85(34%) distress, 84(34%) personalidade Tipo D e 72(29%) perceberam a doença cardíaca como ameaça. Ansiedade, distress, depressão e personalidade Tipo D foram associadas à percepção de cardiopatia como ameaçadora, OR=11 (p= <. 0001); 7.4 (p= <. 0001); 5.3 p= <. 0001); e 2.9 (p= 0.0001), respectivamente. A percepção da doença cardíaca como ameaça também foi influenciada pela presença de choques do CDI desde o implante, com OR= 2.2 (p= 0.007), 2.1 para >=3 choques em 24 horas (p= 0.03) e 2.4 para >= 5 choques desde o implante (p= 0.008). Pacientes ansiosos e Tipo D foram associados a pior percepção de doença, considerando: 1 - fortes crenças sobre consequências mais graves da doença; 2 - não serem capazes de controlar a doença; 3 - atribuem maior número de sintomas à doença; 4 - são mais preocupados e apresentam mais emoções negativas. As percepções de pacientes com distress ou depressivos são mais negativas em todas as subescalas, exceto compreensão. A maioria dos pacientes (68%) utilizou estratégias de enfrentamento focadas na emoção. Vinte e cinco por cento dos pacientes reportaram limitação imposta pela doença, enquanto 75% se sentiram limitados pelo CDI. Pacientes perceberam mais consequências negativas da doença que do CDI. Familiares apresentaram desgaste emocional e baixa compreensão quanto o uso e funcionamento do CDI. Conclusões: Portadores de CDI assistidos em hospital terciário de atenção cardiológica apresentaram: Elevada taxa de ocorrência de ansiedade; depressão, distress, personalidade Tipo D e percepção de doença como ameaça; Limitação das atividades da vida diária como a maior demanda vivenciada; Cardiopatia de base afetando mais a vida que o CDI, mas a maioria considerando o choque do CDI aversivo. Implicação: Intervenções psicossociais específicas são essenciais para melhor ajustamento de portadores de CDI e seus familiares / Introduction: Anxiety, depression, Type D personality, and implantable cardioverter-defibrillator (ICD) shocks are well-known risk factors for psychosocial maladjustment. Despite the fact that most of the studies were conducted in well-developed countries, little attention has been given to these and others factors and their influence on ICD patients\' perceptions of their heart disease. Coping strategies, the differences between ICD patient and heart disease patient perceptions, and the perception of family members has also been neglected. This project was aimed at describing the psychosocial profile of Brazilian ICD patients and evaluating the relationship between the aforementioned risk factors and patient perceptions about their heart disease and ICD, the temporal relation between occurrence and frequency of ICD shocks, and the understanding and perception of family members regarding the ICD. Methods: 250 ICD patients were evaluated (54.10 ±15.15 years, 67% male) regarding illness perception (Brief Illness Perception Questionnaire [B-IPQ]); anxiety, depression, distress (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS]); Type D personality (DS-14); occurrence and frequency of ICD shocks since implantation; and coping. Family members\' comprehension and emotional representations of the ICD were also assessed. Mann-Whitney, Wilcoxon and X2 were used for statistical analysis. Results: Ninety-nine patients (40%) had anxiety, 62 (25%) depression; 85 (34%) distress, 84 (34%) Type D personality, and 72 (29%) perceived the heart disease as a threat. Anxiety, distress, depression, and Type D personality were associated with perceiving heart disease as a health threat with odds ratios of 11 (p= <.0001); 7.4 (p= <.0001); 5.3 (p= <.0001); and 2.9 (p= 0.0001), respectively. Patients\' perceptions of their heart disease as a threat were also influenced by ICD shocks since implantation with odds ratios of 2.1 (p= 0.007), of 2.1 for >=3 shocks in 24 hours (p= 0.045) and of 2.4 for >= 5 shocks since implantation (p= 0.043). Anxious and Type D patients were also associated with poorer illness perceptions regarding: 1 - strong beliefs about more serious consequences of the illness; 2 - not being capable of controlling the disease on their own; 3 - a greater number of symptoms attributed to the illness; 4 - more concerns and negative reactions. Distressed or depressive patients\' perceptions are more negative on every item of the scale except for understanding. The majority of patients (68%) used emotion focused coping mechanisms. Twenty-five percent of the patients reported feeling limited by heart disease, while 75% reported feeling limited by having the ICD in place. Patients perceived more negative consequences with heart disease than with ICD placement. Family members manifested distress about the ICD and misunderstanding regarding its purpose and function. Conclusions: ICD patients treated in a tertiary heart center presented with incresead frequency of anxiety, depression, distress, Type D personality, and perception of their illness as threat. Limitation of activities of daily living was the most common complaint. Heart disease was reported as more debilitating than the ICD itself, but most patients still considered the device\'s shock aversive. Implication: Specific psychosocial interventions are essential for better adjustment of ICD patients and their families after ICD placement
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Retorno da circulação espontânea com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em vítimas de parada cardiorrespiratória atendidas pelo SAMU no município de Araras no período de 2001 a 2007 / Return of spontaneous circulation after use of Automated External Defibrilator (AED) in victims of cardiac arrest, assisted by Emergency Medical Service of the City of Araras, SP, Brazil, in the period from 2001 to 2007

Costa, Mildred Patricia Ferreira da 08 January 2008 (has links)
Este estudo objetivou conhecer a prevalência de parada cardiorrespiratória (PCR) atendida pelo SAMU de Araras entre 2001 e 2007, caracterizar as vítimas segundo o sexo, faixa etária, antecedentes mórbidos, natureza traumática do evento; a parada ter sido presenciada, realização de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por familiares/acompanhantes, tempo resposta, tipo de suporte de vida recebido na cena, indicação de choque pelo Desfibrilador Externo Automático (DEA), assim como identificar as variáveis significativas para o retorno da circulação espontânea na cena. Os dados foram coletados retrospectivamente das fichas de atendimento das vítimas de PCR do SAMU de Araras após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP. Foram selecionadas 328 fichas que preencheram os critérios de inclusão. O SAMU de Araras realizou 28.924 atendimentos gerais no período estudado, dos quais em 330 foram iniciadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar. A taxa de PCR no período avaliado é 1,13%, com predomínio do sexo masculino 208 (64,60%) e faixa etária entre 70 e 79 anos, média de idade 63,35 anos. Os antecedentes mórbidos mais citados foram cardiopatias (29,48%), hipertensão arterial sistêmica (25,43%) e diabetes (12,14%), a maioria com citação de um único antecedente ou sem este registro. Não havia trauma associado em 302 (92,64%) vítimas. O DEA foi utilizado em 280 (85,37%) vítimas, com indicação de choque em 95 (29%). A PCR foi presenciada em 115 (35,00%) vítimas, para as quais houve maior percentual de início de RCP (p=0,004) pela família/ acompanhante e houve mais indicação de choque pelo DEA(p<0,001) em relação às vítimas que foram encontradas em PCR. Houve maior proporção do retorno da circulação espontânea nas vítimas que receberam suporte avançado de vida na cena 54(31,76%), (p=0,018) em relação às que receberam somente suporte básico de vida. O tempo resposta médio foi de 05:24 minutos. Pela análise univariada, as seguintes variáveis foram significativas (p<0,05) para o retorno da circulação espontânea: faixa etária (p=0,018), diabetes melitus (p<0,001), responsividade (p=0,041), pulso carotídeo presente na avaliação inicial (p= 0,001), compressões torácicas pelo SAMU (p=0,028), choque pelo DEA (p<0,001), suporte avançado de vida (p=0,018), intubação traqueal (p<0,001). No modelo de regressão logística múltipla apenas \"pulso carotídeo presente na abordagem inicial\" foi selecionada como preditora independente para o retorno da circulação espontânea na cena (Odds Ratio 4,03), p =0,002.Concluiu-se que o serviço oferece um tempo resposta dentro dos padrões mundialmente recomendados e que as vítimas que tiveram PCR presenciada, apesar de receberem proporcionalmente mais RCP pela família/acompanhante e terem mais indicação de choque pelo DEA, não apresentaram mais retorno da circulação espontânea na cena. As vítimas com pulso presente na avaliação inicial do SAMU, isto é, as que tiveram a PCR presenciada pela equipe, ou tempo resposta \"zero\" têm 4,03 mais chances de retorno da circulação espontânea na cena, sendo esta variável a única preditora independente. O investimento em capacitação permanente da equipe do SAMU, ensino da população a reconhecer um evento crítico, iniciar manobras de reanimação e acionar precocemente o SAMU poderão contribuir para aumentar as chances de sobrevivência de vítimas de PCR em ambiente pré-hospitalar / The objective of this study was to know the prevalence of cardiac arrest (CA) assisted by Emergency Medical Service of the City of Araras (SAMU-Araras), SP, Brazil, between 2001 and 2007, classifying victims according to the gender, age groups, morbid antecedents, traumatic nature of the event, witnessed arrest, accomplishment of cardiopulmonar ressuscitation (CPR) by bystanders, time elapsed between the call of SAMU and the arrival of the EMS team to the site (time-response), type of life support received on-scene, shock indication for AED, as well as to compare the outcome of these cases, in terms of return of the spontaneous circulation (ROSC) still on scene, according to those variables. Data were collected from the records of SAMU of Araras, after approval of the Research Ethics Board of the Nurse School of University of São Paulo (EEUSP). 328 records that fulfilled the criteria were selected. SAMU-Araras accomplished 28.924 general medical attendances in the period of the study. In 330, CPR was performed (1.13%). Man (64.60%) and age group between 70 e 79 years old were predominants, and 63,35 yo. was the average. The mentioned prior diseases were cardiopathy (29.48%), sistemic arterial hypertension (25.43%) and diabetes (12.14%), most of all with just one problem cited or even no prior diseases. There was not associated trauma in 92.64% of the cases. AED was used in 85.37% of the cases were CPR was performed, with shock indication in 95 (29%) victims. CA was witnessed in 115 (35.00%) victims. In these cases, CPR performed by relatives were more frequent (p=0.004), as well as shock was more frequently indicated (p <0.001) compared with those where CA was not witnessed. There was larger proportion (51.83%) of ROSC in the victims that received advanced life support on scene, (p=0.018) comparing to the ones that received only basic life support. The time-response average was 05:24 minutes. The following variables presented statistical association (p <0.05) for ROSC: age group (p=0.018), diabetes (p <0.001), responsivity (p=0.041), carotid pulse present at the time of initial assesment (p=0,001), thoracic compressions by the SAMU team (p=0.028), shock delivered by AED (p <0.001), advanced life support performed (p = 0.018), and use of tracheal tube (p <0.001). In the statistical model of multiple logistics regression only the variable \"carotid pulse present at the time of initial assesment\" was selected as independent predictor for the return of the spontaneous circulation on scene (Odds Ratio 4.03), p =0.002. In conclusion, the SAMU-Araras offers a time-response according to international recommendations. Victims that have had witnessed CA, although received more frequenty CPR and recommended shock, they did not have better outcomes. The victims with present pulse in the initial assessment by the SAMU team, or in other words, the ones that presented CA witnessed by the SAMU team, had 4.03 more times in terms of chances of ROSC on scene, being this an independent predictor. The investment in permanent training of the SAMU professionals, the education for the people recognize a critical event and immediately to begin CPR can contribute to increase the survival chances for victims of CA in prehospital environment
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Retorno da circulação espontânea com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em vítimas de parada cardiorrespiratória atendidas pelo SAMU no município de Araras no período de 2001 a 2007 / Return of spontaneous circulation after use of Automated External Defibrilator (AED) in victims of cardiac arrest, assisted by Emergency Medical Service of the City of Araras, SP, Brazil, in the period from 2001 to 2007

Mildred Patricia Ferreira da Costa 08 January 2008 (has links)
Este estudo objetivou conhecer a prevalência de parada cardiorrespiratória (PCR) atendida pelo SAMU de Araras entre 2001 e 2007, caracterizar as vítimas segundo o sexo, faixa etária, antecedentes mórbidos, natureza traumática do evento; a parada ter sido presenciada, realização de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por familiares/acompanhantes, tempo resposta, tipo de suporte de vida recebido na cena, indicação de choque pelo Desfibrilador Externo Automático (DEA), assim como identificar as variáveis significativas para o retorno da circulação espontânea na cena. Os dados foram coletados retrospectivamente das fichas de atendimento das vítimas de PCR do SAMU de Araras após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP. Foram selecionadas 328 fichas que preencheram os critérios de inclusão. O SAMU de Araras realizou 28.924 atendimentos gerais no período estudado, dos quais em 330 foram iniciadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar. A taxa de PCR no período avaliado é 1,13%, com predomínio do sexo masculino 208 (64,60%) e faixa etária entre 70 e 79 anos, média de idade 63,35 anos. Os antecedentes mórbidos mais citados foram cardiopatias (29,48%), hipertensão arterial sistêmica (25,43%) e diabetes (12,14%), a maioria com citação de um único antecedente ou sem este registro. Não havia trauma associado em 302 (92,64%) vítimas. O DEA foi utilizado em 280 (85,37%) vítimas, com indicação de choque em 95 (29%). A PCR foi presenciada em 115 (35,00%) vítimas, para as quais houve maior percentual de início de RCP (p=0,004) pela família/ acompanhante e houve mais indicação de choque pelo DEA(p<0,001) em relação às vítimas que foram encontradas em PCR. Houve maior proporção do retorno da circulação espontânea nas vítimas que receberam suporte avançado de vida na cena 54(31,76%), (p=0,018) em relação às que receberam somente suporte básico de vida. O tempo resposta médio foi de 05:24 minutos. Pela análise univariada, as seguintes variáveis foram significativas (p<0,05) para o retorno da circulação espontânea: faixa etária (p=0,018), diabetes melitus (p<0,001), responsividade (p=0,041), pulso carotídeo presente na avaliação inicial (p= 0,001), compressões torácicas pelo SAMU (p=0,028), choque pelo DEA (p<0,001), suporte avançado de vida (p=0,018), intubação traqueal (p<0,001). No modelo de regressão logística múltipla apenas \"pulso carotídeo presente na abordagem inicial\" foi selecionada como preditora independente para o retorno da circulação espontânea na cena (Odds Ratio 4,03), p =0,002.Concluiu-se que o serviço oferece um tempo resposta dentro dos padrões mundialmente recomendados e que as vítimas que tiveram PCR presenciada, apesar de receberem proporcionalmente mais RCP pela família/acompanhante e terem mais indicação de choque pelo DEA, não apresentaram mais retorno da circulação espontânea na cena. As vítimas com pulso presente na avaliação inicial do SAMU, isto é, as que tiveram a PCR presenciada pela equipe, ou tempo resposta \"zero\" têm 4,03 mais chances de retorno da circulação espontânea na cena, sendo esta variável a única preditora independente. O investimento em capacitação permanente da equipe do SAMU, ensino da população a reconhecer um evento crítico, iniciar manobras de reanimação e acionar precocemente o SAMU poderão contribuir para aumentar as chances de sobrevivência de vítimas de PCR em ambiente pré-hospitalar / The objective of this study was to know the prevalence of cardiac arrest (CA) assisted by Emergency Medical Service of the City of Araras (SAMU-Araras), SP, Brazil, between 2001 and 2007, classifying victims according to the gender, age groups, morbid antecedents, traumatic nature of the event, witnessed arrest, accomplishment of cardiopulmonar ressuscitation (CPR) by bystanders, time elapsed between the call of SAMU and the arrival of the EMS team to the site (time-response), type of life support received on-scene, shock indication for AED, as well as to compare the outcome of these cases, in terms of return of the spontaneous circulation (ROSC) still on scene, according to those variables. Data were collected from the records of SAMU of Araras, after approval of the Research Ethics Board of the Nurse School of University of São Paulo (EEUSP). 328 records that fulfilled the criteria were selected. SAMU-Araras accomplished 28.924 general medical attendances in the period of the study. In 330, CPR was performed (1.13%). Man (64.60%) and age group between 70 e 79 years old were predominants, and 63,35 yo. was the average. The mentioned prior diseases were cardiopathy (29.48%), sistemic arterial hypertension (25.43%) and diabetes (12.14%), most of all with just one problem cited or even no prior diseases. There was not associated trauma in 92.64% of the cases. AED was used in 85.37% of the cases were CPR was performed, with shock indication in 95 (29%) victims. CA was witnessed in 115 (35.00%) victims. In these cases, CPR performed by relatives were more frequent (p=0.004), as well as shock was more frequently indicated (p <0.001) compared with those where CA was not witnessed. There was larger proportion (51.83%) of ROSC in the victims that received advanced life support on scene, (p=0.018) comparing to the ones that received only basic life support. The time-response average was 05:24 minutes. The following variables presented statistical association (p <0.05) for ROSC: age group (p=0.018), diabetes (p <0.001), responsivity (p=0.041), carotid pulse present at the time of initial assesment (p=0,001), thoracic compressions by the SAMU team (p=0.028), shock delivered by AED (p <0.001), advanced life support performed (p = 0.018), and use of tracheal tube (p <0.001). In the statistical model of multiple logistics regression only the variable \"carotid pulse present at the time of initial assesment\" was selected as independent predictor for the return of the spontaneous circulation on scene (Odds Ratio 4.03), p =0.002. In conclusion, the SAMU-Araras offers a time-response according to international recommendations. Victims that have had witnessed CA, although received more frequenty CPR and recommended shock, they did not have better outcomes. The victims with present pulse in the initial assessment by the SAMU team, or in other words, the ones that presented CA witnessed by the SAMU team, had 4.03 more times in terms of chances of ROSC on scene, being this an independent predictor. The investment in permanent training of the SAMU professionals, the education for the people recognize a critical event and immediately to begin CPR can contribute to increase the survival chances for victims of CA in prehospital environment
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Estudo descritivo e compreensivo da capacidade adaptativa de pacientes adultos submetidos ao implante de cardioversor desfibrilador implantável / Descriptive study and understanding of adaptive capacity of adult patients undergoing implantation of implantable cardioverter defibrillator

Gomes, Andréa Cristina Boldrim Pinto 25 November 2014 (has links)
O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é um dispositivo eletrônico utilizado no tratamento de pacientes com episódios ou risco de parada cardíaca. Tem a capacidade do monitoramento contínuo do ritmo cardíaco para o reconhecimento de arritmias fatais e o consequente disparo de choques para revertê-las. Esses choques elétricos são classificados como apropriados quando o disparo ocorre em decorrência de arritmia potencialmente fatal, ou inapropriados quando o CDI dispara o choque em função de interpretação incorreta dos batimentos cardíacos. Em geral, ocorrem com o paciente consciente provocando desconforto inesperado, geralmente de forte intensidade. A maneira como o paciente vivencia tais acontecimentos, suas reações e sua capacidade de enfrentamento diante de situações inesperadas influenciam de forma relevante sua adaptação à doença e ao CDI. Além disso, o dispositivo é um objeto estranho alojado dentro do corpo, que remete a falha no funcionamento cardíaco, podendo despertar sentimentos ambivalentes e dificuldade de elaboração. Assim, o principal objetivo desse estudo foi descrever e compreender como os pacientes entrevistados vivenciaram e se adaptaram ao implante do CDI a partir das quatro variáveis possíveis relacionadas ao funcionamento do dispositivo: ausência de choques, presença de choques apropriados, presença de choques inapropriados e presença de choques mistos (apropriados e inapropriados). Para tanto, foi utilizado o método clínico-qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 4 pacientes submetidos ao implante de CDI que representam cada uma das variáveis. Os critérios de inclusão foram pacientes do sexo masculino, com cardiopatia isquêmica prévia, implante do CDI como prevenção primária ou secundária de morte súbita cardíaca (MSC), idade entre 50 e 70 anos e dispositivo implantado há, pelo menos, dois anos. Todos os pacientes foram selecionados no ambulatório da Unidade Clínica de Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto do Coração HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Os dados foram analisados a partir do referencial Piscossomático e Psicanalítico Freudiano e categorizados posteriormente pela Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Revisada (EDAO-R). Os resultados demonstraram que a adaptação, segundo o conceito utilizado, ao impacto do CDI e do choque está diretamente ligada ao impacto do IAM e do adoecimento como um todo, e as reações dos pacientes diante dos diferentes episódios parecem análogas evidenciando que só é possível compreender as repercussões psíquicas relativas ao CDI a partir da compreensão das repercussões causadas pela doença que levou o paciente a ter o dispositivo implantado. Um paciente demonstrou estar adaptado ao adoecimento e ao CDI, embora não tenha vivenciado episódios de choque, e os outros três pacientes demonstraram estar em processo de adaptação, vivenciando conflitos psíquicos que influenciam sua capacidade adaptativa. Existem evidências de que, se intervenções psicológicas e informativas forem adotadas, esse processo ocorrerá de maneira mais eficaz / The implantable cardioverter - defibrillator (ICD) is an electronic device used to treat patients with episodes or risk of cardiac arrest. It is able to continuously monitor of the patients heart rate for the recognition of fatal arrhythmias and the consequent triggering of shocks to reverse them. These electric shocks are classified as appropriate when the triggering occurs due to potentially fatal arrhythmias or inappropriate when the ICD fires the shock due to incorrect interpretation of the heart beat. In general, the shocks occur while patients are conscious, thus causing unexpected discomfort of strong intensity. The way the patient experiences such events, their reactions and their ability to cope with unexpected situations substantially influence their adaptation to the disease and to ICD. Furthermore, the device is a foreign object lodged inside the body, which refers to a malfunction of the heart and may arouse ambivalent feelings and difficulty of adaptation. Thus, the main objective of this study was to describe and understand how surveyed patients experienced and adapted to ICD implantation from the four variables related to operation of the device: the absence of shocks, the presence of appropriate shocks, the presence of inappropriate shocks and presence of (appropriate and inappropriate) mixed shocks. In order to carry out the study, the clinical-qualitative method was used. Semi-structured interviews were conducted with 4 patients undergoing ICD implantation that represent each variable. Inclusion criteria were male patients with previous ischemic heart disease, ICD implantation as primary or secondary prevention procedure of sudden cardiac death (SCD ), aged between 50 and 70 years who had the implanted device for at least two years. All patients were selected from the outpatient clinic of the Clinical Unit of Cardiac Pacing of the Heart Institute - HC - USP (Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo). Data were analyzed having the Psychosomatic and Freudian Psychoanalytic referential and subsequently categorized by the Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale (ROADS). The results have shown that adaptation (according to the concept used) to the impact of ICD and shock is directly linked to the impact of AMI and to the disease as a whole and that the reactions of patients on the different episodes seem analogous, showing that you can only understand psychic repercussions on the ICD from the understanding of the effects caused by the disease that led the patient to have the device implanted. One of the patients proved to be adapted to the illness and the ICD, although he has not experienced episodes of shock while the other three patients demonstrated to be somewhere along the adaptation process, having experienced psychic conflicts that influence their adaptive capacity. There is evidence that if psychological interventions are adopted, this adaptation process will occur much more effectively

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