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Avaliação da autoestima e depressão após cirurgia bariátrica / Evaluation of self-esteem and depression after bariatric surgery

Bressan, Jurema de Andrade January 2017 (has links)
Introduction: After bariatric surgery, social, behavioral, and eating habits must change. The lack of psychological monitoring may affect negatively the adaptation to the new body image and lifestyle, and result in low self-esteem and depressive symptoms. Objective: To evaluate the effects of bariatric surgery on accepting a new body image and the processes of self-esteem and depression in postoperative patients. Methods: This was a Cross-sectional study on patients who underwent bariatric surgery from 2015 to 2016 at a hospital in southern Brazil. After approval by the Ethics Committee, each consenting patient was interviewed by phone. Sociodemographic and clinical data were collected, and the electronic medical records were examined. Depressive symptoms were identified by using the Beck Inventory, and self-esteem was measured by the Rosenberg Self-Esteem Scale. Results: Seventy-one patients (76.1% women) participated, with a mean age of 39.8±10.3 years. The majority were married (77.5%), had a high education level (54.9%), presence of comorbidities (62.0%), and anxiety symptoms (59.2%). Before surgery, 9.9% had depressive symptoms, which increased to 38% after surgery, according to the following breakdown: 3.3% severe, 8.3% moderate to severe, and 26.7% mild to moderate. Anxiety symptoms were associated with the use of antidepressants (p = 0.003) and shorter postoperative time (p = 0.013). The majority (98.4%) presented a moderate self-esteem score. There was a significant reduction in body weight and body mass index after the bariatric surgery (p <0.001). Conclusion: The findings revealed a moderate self-esteem and increased depressive symptoms as a result of bariatric surgery. / Submitted by Jurema de Andrade Bressan (jurema.bressan@unisul.br) on 2018-01-23T18:24:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação para entregar RIUNI_05.01.pdf: 1695769 bytes, checksum: 969ac9bb238ab82fbf6c021cbe285bf9 (MD5) / Approved for entry into archive by Silvane Cauz (silvane.cauz@unisul.br) on 2018-02-06T12:50:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação para entregar RIUNI_05.01.pdf: 1695769 bytes, checksum: 969ac9bb238ab82fbf6c021cbe285bf9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-06T12:50:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação para entregar RIUNI_05.01.pdf: 1695769 bytes, checksum: 969ac9bb238ab82fbf6c021cbe285bf9 (MD5) Previous issue date: 2017 / Introdução: Após a cirurgia bariátrica há necessidade de mudanças nos hábitos alimentares, sociais e comportamentais. O não acompanhamento psicológico pode influenciar na capacidade de adaptação à nova imagem corporal e estilo de vida, e resultar em baixa autoestima e sintomas depressivos. Objetivo: Avaliar os efeitos da cirurgia bariátrica no reconhecimento da identidade corporal e os processos de autoestima e depressão em pacientes no pós-operatório. Métodos: Estudo transversal. Foram incluídos pacientes que se submeteram a cirurgia bariátrica entre 2015 e 2016. Após aprovação do estudo, e por meio de contato telefônico, os participantes foram submetidos a entrevista individual. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, além de revisão do prontuário eletrônico. Os sintomas depressivos foram identificados pelo Inventário de Beck e a autoestima pela Escala de Autoestima de Rosenberg. Resultados: Participaram 71 pacientes (76,1% mulheres), com média de idade de 39,8±10,3 anos. A maioria era casada (77,5%), com alta escolaridade (54,9%), presença de comorbidades (62,0%) e sintomas ansiosos (59,2%). Antes da cirurgia, 9,9% tinham sintomas depressivos e após esta frequência aumentou para 38%: 3,3% com sintomas depressivos graves, 8,3% moderado a grave, 26,7% de leve a moderado. Os sintomas ansiosos se associaram ao uso de antidepressivos (p=0,003) e menor tempo de pós-operatório (p=0,013). Quanto a autoestima, 98,4% apresentaram uma pontuação moderada. Houve redução significativa do peso e índice de massa corporal após a intervenção cirúrgica (p<0,001). Conclusão: Os dados encontrados revelam que cirurgia bariátrica proporciona autoestima moderada e que sintomas depressivos podem surgir em decorrência da cirurgia.
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Avaliação da adesão à terapia antirretroviral em indivíduos que vivem com HIV/AIDS / Adherence evaluation to antiretroviral therapy in individuals living with HIV / AIDS

Camargo, Caio Cavassan de [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by CAIO CAVASSAN DE CAMARGO null (caiocavassan@yahoo.com.br) on 2017-04-19T13:41:42Z No. of bitstreams: 1 Tese_Caio Cavassan de Camargo 2017.pdf: 1194041 bytes, checksum: 64882650937bb999f888d6dc62aa21cf (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T14:08:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 camargo_cc_dr_bot.pdf: 1194041 bytes, checksum: 64882650937bb999f888d6dc62aa21cf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T14:08:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camargo_cc_dr_bot.pdf: 1194041 bytes, checksum: 64882650937bb999f888d6dc62aa21cf (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / A Organização Mundial da Saúde divulgou no final de 2015, através da Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, que existem no mundo cerca de 36,7 (34,0 – 39,8) mi-lhões de pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana. A partir da escolha do esquema medicamentoso podem surgir potenciais implicações relacionadas à variação da durabilidade da atividade antirretroviral, restauração do sistema imune, dificuldades de ade-são ao regime terapêutico, bem como as possibilidades de aparecimento de resistência às drogas. A compreensão dos aspectos dificultadores da adesão é um passo essencial à melho-ria do manejo terapêutico e para superação das adversidades causadas pela infecção pelo HIV. Os objetivos desse estudo foram caracterizar a adesão à terapia medicamentosa antirre-troviral em indivíduos que vivem com HIV/Aids de um serviço público de ambulatórios do estado de São Paulo/Brasil e avaliar os fatores associados no processo terapêutico, como aspectos socioeconômicos, sintomas depressivos e enfrentamento da doença. Esta tese foi dividida em dois estudo sendo um transversal, que responde questões relacionadas à mensu-ração de adesão à TARV, quais fatores se relacionam à não adesão, presença de sinais de depressão e uso de estratégias de enfrentamento perante o diagnóstico de infecção pelo HIV/aids; o segundo estudo trata-se de estudo do tipo coorte não concorrente, que avaliou o tempo de uso de TARV em função do tempo, associada à mensuração da adesão à TARV. Em ambos os dados foram obtidos por meio de entrevista, recentemente realizada pelo pró-prio pesquisador, com duração de aproximadamente 40 minutos, cujos dados foram estima-dos para todo o período de uso da medicação. Além disso, foi realizada consulta a prontuá-rios médicos e ao sistema de controle logístico de medicamentos (SICLOM). Para avaliar a adesão foi utilizada a adaptação brasileira do "Cuestionario para la Evaluación de la Adhe-sión al Tratamiento Antiretroviral". Os sinais de depressão foram investigados pela escala Beck Depression Index - BDI-II e o enfrentamento por meio do inventário de estratégias de coping de Folkman & Lazarus, adaptado para o português. Foram entrevistados 112 pacien-tes do Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”, com média de idade de 42±10 anos, sendo predominantes, sexo masculino, baixa escolarida-de e renda, não ter parceiros sexuais fixos, contagem de linfócitos T CD4+ > 500 célu-las/mm3 e carga viral indetectável. Quase 30% dos indivíduos referiram consumos de tabaco e álcool. Dois terços da casuística apresentaram níveis de adesão abaixo do ideal e algum sinal de depressão. Dentre as estratégias de enfrentamento, autocontrole, suporte social, reso-lução de problemas e reavaliação positiva, influenciaram para a melhora da adesão. / At the end of 2015, the World Health Organization (WHO) announced, through the Joint United Nations Program on HIV / AIDS, that there are around 36.7 (34.0 - 39.8) million people infected with the Immunodeficiency. From the choice of the drug regimen, potential implications can arise regarding the variation of the durability of the antiretroviral activity, restoration of the immune system, difficulties of adherence to the therapeutic regimen, as well as the possibilities of drug resistance. Understanding the difficult aspects of adherence is an essential step towards improving therapeutic management and overcoming adversities caused by HIV infection. The aims of this study were to characterize adherence to antiretro-viral drug therapy in individuals living with HIV / AIDS at a public outpatient clinic in the state of São Paulo / Brazil and to evaluate the associated factors in the therapeutic process, such as socioeconomic aspects, depressive symptoms And coping with the disease. This the-sis was divided into two studies, a cross-sectional study that answers questions related to the measurement of adherence to ART, which factors are related to non-adherence, the presence of signs of depression and the use of coping strategies in the diagnosis of HIV infection / Aids; The second study is a noncompetitive cohort study, which evaluated the survival of each therapeutic regimen used, as a function of time, associated to the measurement of ART adherence. Both data were obtained through an interview, recently conducted by the resear-cher himself, with a duration of approximately 40 minutes, whose data were estimated for the entire period of medication use. In addition, the medical records and the medical logistic control system (SICLOM) were consulted. To assess adherence, the Brazilian adaptation of the "Questionnaire for the Evaluation of Adherence to Antiretroviral Treatment" was used. Signs of depression were investigated by the Beck Depression Index - BDI-II scale and co-ping with Folkman & Lazarus's inventory of coping strategies adapted to Portuguese. We interviewed 112 patients from the "Domingos Alves Meira" Specialized Clinic of Infectolo-gy, with a mean age of 42 ± 10 years, being predominant, male, low schooling and income, having no fixed sex partners, T lymphocyte count CD4 +> 500 cells / mm3 and undetectable viral load. Almost 30% of the individuals reported consuming tobacco and alcohol. Two-thirds of the sample had below-optimal levels of adhesion and some signs of depression. Among the coping strategies, self-control, social support, problem solving and positive re-evaluation, influenced the improvement of adherence.
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Avaliação do papel do sistema purinérgico e dopaminérgico no efeito antidepressivo promovido por MK-801 em peixe-zebra (Danio rerio)

Souza, Raquel Bohrer da Silva January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-22T12:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467931-Texto+Completo-0.pdf: 1649223 bytes, checksum: 97061538af6c3abdd1bf13692fc0be12 (MD5) Previous issue date: 2015 / Depression is a serious and recurrent disease characterized by anhedonia, loss of interest in daily activities, appetite, and sleep disturbances, reduced concentration and psychomotor agitation. Antidepressant drugs currently used have a very slow onset of action, with that comes the need for fast-acting treatments. Therefore, there is a growing interest in NMDA antagonists as a target for the development of new antidepressant drugs. Considering that the purinergic and dopaminergic systems are involved in anxiety, depression, and sleep, we characterize the role of these signaling pathways on antidepressant effects induced by MK-801 in zebrafish. The animals treated with MK-801 at 5, 10, 15, and 20 µM during 15, 30, and 60 minutes showed higher permanence in the top area of the tank, in comparison with the control group, indicating an antidepressant effect induced by this drug. The animals treated with MK-801 remained within 2 hours in the top of the tank when treated with 5 µM MK-801 and 4 hours when treated with 20 µM MK-801, returning to basal levels 24 hours after exposure.The repeated treatment did not induce cumulative effects, since animals treated daily for seven days showed the same pattern of behavioral response observed from the first day until the 7th day. In order to investigate the action of agonists and antagonists of A1 and A2A receptors and the influence of modulation on adenosine levels in antidepressant effects induced by MK-801, animals were pretreated with Caffeine, DPCPX, CPA, ZM 241385, CGS 21680, AMPCP, EHNA, dipyridamole, and NBTI before the exposure to MK-801 for 30 minutes. The nonselective adenosine receptor antagonist Caffeine (50 mg/kg) and the selective A1 adenosine receptor antagonist DPCPX (15 mg/kg) blocked the behavioral changes induced by MK-801. Dipyridamole (10 mg/kg), a selective inhibitor of nucleoside transport (NT), exacerbates the behavioral changes induced by MK-801. Dopamine receptor antagonists (sulpiride and SCH23390) did not induce changes on the behavioral alterations induced by MK-801. Our results have shown that the antidepressant effects induced by MK-801 in zebrafish are mediated by the activation by A1 adenosine receptor. / A depressão é uma doença grave, recorrente, caracterizada por anedonia, perda de interesse em atividades diárias, distúrbios do apetite e do sono, concentração reduzida e agitação psicomotora. Os fármacos antidepressivos utilizados atualmente têm um início de ação muito lento, com isso, surge a necessidade de tratamentos de ação rápida. Portanto, há um interesse crescente em antagonistas de receptores NMDA como um alvo para o desenvolvimento de novos fármacos antidepressivos. Considerando-se que os sistemas purinérgicos e dopaminérgicos estão envolvidos na ansiedade, sono e depressão, caracterizamos o papel destas vias de sinalização sobre os efeitos antidepressivos induzidos por MK-801, um antagonista NMDA, em peixe-zebra. Os animais tratados com MK-801 em doses de 5, 10, 15 e 20 µM durante 15, 30 e 60 minutos apresentaram maior permanência na área superior do aquário, em comparação com o grupo controle, indicando um efeito antidepressivo induzido por este composto.Os animais tratados com MK-801 permaneceram até 2 horas na parte superior do aquário quando tratados com 5 µM de MK-801 e 4 horas quando tratados com 20 µM MK-801, retornando aos parâmetros basais após 24 horas de exposição. O tratamento repetido não induziu efeitos cumulativos, uma vez que os animais tratados diariamente durante sete dias apresentaram o mesmo padrão de resposta comportamental observada desde o primeiro até o dia 7º dia. Com o objetivo de investigar a ação dos agonistas e antagonistas dos receptores A1 e A2A e a influência da modulação dos níveis de adenosina nos efeitos antidepressivos induzidos por MK-801, os animais foram pré-tradados com cafeína, DPCPX, CPA, ZM 241385, CGS 21680, AMPCP, EHNA, Dipiridamol e NBTI por 30 minutos antes da exposição ao MK-801. O antagonista não seletivo de receptores de adenosina cafeína (50 mg/kg) e o antagonista seletivo do receptor A1 DPCPX (15 mg/kg) bloquearam as alterações comportamentais induzido pelo MK-801.O Dipiridamol (10 mg/kg), um inibidor não seletivo do transportador de nucleosídeo (NT), exacerbou as alterações comportamentais induzidos pelo MK-801. Os antagonistas dos receptores de dopamina (sulpirida e SCH23390) não apresentaram modificações nas alterações comportamentais induzidas por MK-801. Os nossos resultados sugerem que o efeito antidepressivo induzido por MK-801 em peixe-zebra é mediado principalmente pela ativação do receptor de adenosina A1.
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Parâmetros relacionados à depressão em animais adultos submetidos à ativação imune neonatal

Marzzani, Simone Helena Schelder January 2018 (has links)
Introduction: The pathophysiology of depressive disorders still remains misunderstood. Despite the all the contributions of the monoaminergic hypothesis, several studies have evidenced the role of neuroinflammation into the development of depression. A neuroinflammation can modulate permanent or encephalic development, the immune and endocrine regulation as well as neural circuits, which canresul in physiological and behavioral changes. Objective: To verify an association between a neonatal immune activation and parameters related to depression in the adult life using an animal as model. Methods: C57BL/6 animals with two days old were exposed to LPS or PBS. When the animals completed 46 days old, it received PBS or Imipramine for 14 days. At the end of 60th day of their lives, it were evaluated the consumption of sucrose; the time of immobility; the weight of the adrenal gland and the hippocampus; levels of plasma corticosterone and hippocampal BDNF. Results: It shows that the animals exposed to LPS in the neonatal period and evaluated in adult life showed a decrease in the consumption of sucrose; an increase in immobility time; reduction of hippocampus weight; an increase in the weight of the adrenal gland and an increase in plasma levels of corticosteroids. The use of imipramine only did not reverse the decrease hippocampal weight. Regarding hippocampal BDNF levels, there were no changes. In conclusion, these results suggest that neonatal immune activation may be associated with depression-like parameters in adult life. It is believed that endotoxemia can trigger physiological and behavioral, increasing vulnerability to the development of depression in adult life. / Submitted by Simone Helena Schelder Marzzani (simone.marzzani@unisul.br) on 2018-05-15T17:05:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado Simone Helena Schelder Marzzani.pdf: 1599363 bytes, checksum: 1abb32a938848a995f6465b56dc40f81 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2018-05-15T17:29:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado Simone Helena Schelder Marzzani.pdf: 1599363 bytes, checksum: 1abb32a938848a995f6465b56dc40f81 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-15T17:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado Simone Helena Schelder Marzzani.pdf: 1599363 bytes, checksum: 1abb32a938848a995f6465b56dc40f81 (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: A fisiopatologia dos transtornos depressivos ainda permanecem não totalmente compreendida. Apesar das contribuições da hipótese monoaminérgica, estudos têm evidenciado o papel da neuroinflamação no desenvolvimento da depressão. A neuroinflamação pode modular significativamente o desenvolvimento encefálico, a regulação imune e endócrina, bem como os circuitos neurais, resultando em mudanças fisiológicas e comportamentais. Objetivo: Verificar a associação entre a ativação imune neonatal e parâmetros relacionados a depressão na vida adulta utilizando um modelo animal. Métodos: animais C57BL/6 com dois dias de vida foram expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) ou tampão fosfato salina (PBS) e aos 46 dias de vida, receberam PBS ou Imipramina durante 14 dias. Ao completarem 60 dias de vida, foram avaliados o consumo de sacarose; o tempo de imobilidade; o peso ponderal, da glândula adrenal e do hipocampo; os níveis plasmáticos de corticoesterona e hipocampais de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Resultados: Pode-se observar que os animais expostos ao LPS no período neonatal e avaliados na vida adulta apresentaram uma diminuição do consumo de sacarose; um aumento do tempo de imobilidade; redução do peso ponderal e do hipocampo; um aumento do peso da glândula adrenal e um aumento dos níveis plasmáticos de corticoesterona. O uso da imipramina não reverteu apenas a diminuição do peso do hipocampo. Quanto aos níveis hipocampais de BDNF, não houveram alterações. Conclusão: Esses resultados sugerem que a ativação imune neonatal pode estar associada a parâmetros relacionados a depressão na vida adulta. Acredita-se que a endotoxemia pode provocar alterações fisiológicas e comportamentais, aumentando a vulnerabilidade ao desenvolvimento da depressão na vida adulta.
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Avaliação da associação entre depressão e óbito em pacientes em hemodiálise

Diefenthaeler, Edgar Chagas January 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000282810-Texto+Completo-0.pdf: 828999 bytes, checksum: fcc2f33c2a39bc0b2dcb31b51fb627a8 (MD5) Previous issue date: 2000 / Introduction: Depression, which often affects dialysis patients, has been considered an indicator of mortality in these patients. Objective: To assess the association between depression and death in patients on dialysis. Patients and Methods: A cohort of 40 patients was selected at Hospital São Lucas, Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS), Brazil. Patients had been on dialysis for up to six months when they entered the study. The patients were assessed with regard to intensity of depression symptoms using the Beck Depression Inventory (BDI). Next, they were divided into two groups (more depressed and less depressed) according to a preestablished cutoff point: patients with a BDI score ³ 14 were considered exposed, and those with a BDI score < 14 were considered nonexposed. The groups were then compared as to death rate by means of Kaplan-Meier survival curves. In addition, the effects of potential confounding factors were adjusted with the Cox multivariate regression model. Results: After 24 months of follow-up, survival was 39% and 95% for exposed and non-exposed patients, respectively, according to the survival curves. This difference was statistically significant (log rank test, P = 0. 0294). The multivariate analysis confirmed and complemented the findings of the bivariate analysis, showing a strong relative risk of death for exposed patients as compared to non-exposed patients (RR = 6. 5; 90% CI 1. 1 - 39. 0).The other study factors, including age, concurrent systemic diseases and biochemical markers were not significantly associated with death. Exposed patients presented a higher mortality rate (50%) and remained on dialysis longer, while most (50%) non-exposed patients received a kidney transplant. Conclusions: The death rate for exposed patients (BDI ³ 14) was 50%, versus 11% for non-exposed patients. Furthermore, kidney transplantation was performed in 9% of the exposed patients, as compared to 50% in the non-exposed group. The present findings indicate that increased intensity of depressive symptoms is an independent risk factor for death in patients on dialysis. / Introdução – A depressão vem sendo apontada como uma constante nos pacientes em hemodiálise, sendo considerada um indicador do prognóstico da mortalidade destes pacientes. Objetivo – O objetivo principal deste trabalho foi o de avaliar a associação entre depressão e óbito dos pacientes em hemodiálise. Pacientes e Métodos – Foi montada uma coorte com 40 pacientes do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul que, no momento da inclusão, estavam em hemodiálise por até seis meses. Os pacientes foram avaliados, com relação à intensidade de seus sintomas depressivos, de acordo com os escores da escala Beck Depression Inventory (BDI). Em seguida, procedeu-se à divisão destes pacientes em dois grupos, os mais e os menos deprimidos, segundo um ponto de corte especificamente selecionado. Os primeiros foram considerados expostos (BDI ³ 14) e os demais, não-expostos. Os grupos foram, então, comparados com relação a óbitos através de curvas de sobrevida, segundo o método de Kaplan-Meier. Adicionalmente, os efeitos de potenciais fatores de confusão foram ajustados utilizando-se o modelo de regressão multivariável de Cox. Resultados – Ao compararmos as curvas de sobrevida entre os pacientes expostos e não-expostos, observamos que, ao final de 24 meses, as estimativas de sobrevida foram de cerca de 39% e 95% respectivamente, diferença que atingiu significância estatística na análise pelo teste de log rank (P = 0,0294). A análise multivariável confirmou e complementou os achados da análise bivariada, demonstrando um forte risco relativo para óbito dos expostos, em relação aos não-expostos (RR = 6,5; IC 90%: 1,1 a 39,0). Os demais fatores estudados, incluindo idade, doenças sistêmicas concomitantes e marcadores bioquímicos, não mostraram associações significativas com óbito. Os expostos apresentaram maior mortalidade (50%) e os que não foram a óbito seguiram em HD. Já os não-expostos, em sua maioria, receberam transplante renal. Conclusões – Os pacientes expostos (BDI ³ 14) apresentaram uma incidência de óbito de 50%, enquanto que entre os não-expostos foi de 11%. Além disso, em apenas 9% dos expostos foi possível a realização de transplante renal, contra 50% entre os não-expostos. Os achados deste estudo indicam que uma maior intensidade de sintomas depressivos é um fator de risco independente para óbito de pacientes em hemodiálise.
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Estudo de fidedignidade e validade do inventário de depressão de Beck–II (BDI-II) em adolescentes

Paranhos, Mariana Esteves January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409555-Texto+Completo-0.pdf: 585329 bytes, checksum: 7d999e7b841882936a7bab8e79aeefc4 (MD5) Previous issue date: 2009 / The Beck Depression Inventory, originally from the United States, has been used worldwide for more than 40 years and throughout this time has been considered as an excellent instrument for measuring the severity of depressive symptoms in both clinical and non-clinical samples. In 1996, the Inventory authors decided to revise it in order to better adjust it to the diagnostic criteria described in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – Fourth Edition (DSM–IV). This revision resulted in a second edition for the instrument: the Beck Depression Inventory–II (BDI–II). Knowing the significant importance of investing in the study of a well-known and valued instrument, both by clinical and research professionals, which has been presenting good results in the scientific community in several countries, the overall goal of the present research is to contribute for the adaptation of the Beck Depression Inventory–II (BDI–II) to the Brazilian culture. In order to accomplish this goal, two study sections were developed: a theoretical one and an empirical one. The theoretical section refers to a review of the studies about the criteria which determine the depression diagnostic and its symptoms intensity. It has been discussed that it is relevant and important to perform a detailed analysis of the individuals’ answers to the instruments that provide a quantitative score. Different levels of depression intensity can be better understood from a more detailed examination of each of the scale items which represent the constellation of depression. When well studied and observed, these are important sub-clinical indicators that may lead to the understanding of a more serious difficulty than the person might be presenting. The empirical section brings up a transversal quantitative study which focuses on the investigation of the psychometric properties of the BDI-II in adolescents.More specifically, a study of reliability was performed, which focused on the evaluation of the internal consistency and on the temporal stability of the Inventory. The validity study comprised the verification of the construct validity through a correlation with the Beck Hopelesseness Scale (BHS) and in the factorial validity. The sample had the participation of 391 teenagers from the general population, males and females, coming from the junior and senior high school of public and private schools in the city of Porto Alegre, their ages ranging from 13 to 19 years old. A personal and socio-demographic data form was used for the sample characterization, as well as the BDI–II and the BHS. The results show that the Instrument, regarding its reliability, has a high level of accuracy to measure depression intensity (Cronbach Alpha = 0,86) and remains stable in its answering pattern throughout the time (r=0,87; p=0,000). Regarding the construct validity study, a positive and significant correlation was obtained in a moderate level to the BHS (r= 0,60; p=0,000). The factorial validity brought out four factors, which explain for the 47% of the total variance. The results obtained in this study corroborate the good BDI–II psychometric performance and contribute for making available, in the Brazilian market, instruments qualified for the local culture. / O Inventário de Depressão de Beck, de origem americana, tem sido utilizado mundialmente há mais de 40 anos e, ao longo deste tempo, tem se mostrado um ótimo instrumento para medir intensidade de sintomas depressivos em populações clínicas e não-clínicas. Em 1996, os autores do Inventário optaram por realizar uma revisão deste com a finalidade de aderir melhor aos critérios diagnósticos para depressão, estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV. Tal revisão resultou em uma segunda edição: o Inventário de Depressão de Beck–II (BDI–II). Entendendo que é de relevância investir no estudo de um instrumento muito conhecido e valorizado no meio clínico e de pesquisa, e que vem apresentando, em vários países, bons resultados na comunidade científica, o objetivo geral deste estudo é contribuir para a adaptação à nossa realidade do instrumento Inventário de Depressão de Beck–II (BDI–II). Para isso, foram elaboradas duas seções de estudo: uma teórica e uma empírica. A seção teórica refere-se a uma revisão da literatura sobre os critérios que integram o diagnóstico de depressão e a intensidade de seus sintomas. Discute-se que é relevante e importante realizar uma análise detalhada das respostas dos indivíduos em instrumentos que fornecem um escore quantitativo. Diferentes níveis de intensidade de depressão podem ser mais bem compreendidos a partir de um exame mais aprofundado de cada um dos itens da escala que representam a constelação da depressão. Quando bem estudados e observados, estes são indicadores subclínicos importantes que podem levar ao entendimento de uma dificuldade mais grave que o sujeito possa estar apresentando. Na seção empírica, é retratado um estudo quantitativo de tipo transversal que foca a investigação das propriedades psicométricas do BDI–II em adolescentes.Mais especificamente, foi realizado um estudo de fidedignidade, que se centrou na avaliação da consistência interna e na estabilidade temporal do Inventário. O estudo de validade deteve-se na verificação da validade de construto, através de uma correlação com a Escala de Desesperança de Beck (BHS), e na validade fatorial. A amostra contou com a participação de 391 jovens da população geral, do sexo masculino e feminino, provenientes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas da cidade de Porto Alegre, com idades entre 13 e 19 anos. Foi utilizada uma ficha de dados pessoais e sociodemográficos para caracterização da amostra, o BDI–II e a BHS. Os resultados demonstram que o Instrumento, no que diz respeito a sua fidedignidade, possui um elevado nível de precisão (Alfa de Cronbach de 0,86) para medir intensidade de depressão e se comporta de maneira estável quanto ao seu padrão de resposta ao longo do tempo (r=0,87; p=0,000). Quanto ao estudo de validade de construto, obteve-se uma correlação positiva e significativa em um nível moderado com o BHS (r= 0,60; p=0,000). Já a validade fatorial gerou quatro fatores, que explicam 47% da variação total. Os resultados obtidos nesta dissertação corroboram o bom desempenho psicométrico do BDI–II e contribuem para que se tenha à disposição, no mercado brasileiro, instrumentos qualificados para a realidade local.
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Quem são as mulheres encarceradas?

Mello, Daniela Canazaro de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409563-Texto+Completo-0.pdf: 3279364 bytes, checksum: 41f8c5712fcaa5d538df3d0350cc24a9 (MD5) Previous issue date: 2008 / With the gradative increase of violence, the jail inmates’ population has been growing throughout the last years, and the proportion of women, in relation to men, has increased. Several studies point out a higher prevalence of mental derangement in prison population than in the community, which might be associated to criminality. This dissertation was written with the aim of knowing the profile of imprisoned women, and is composed by three studies: one of them theoretical and two empirical. In the theoretical study, a systematic revision was performed, with the aim of verifying the prevalence of psychoactive substances use and depressive symptoms among incarcerated women, in the indexed publications of the last four years, in the computer databases Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS and Scielo. The studies selected were revised and classified according to the dimensions of the analysis: databases, countries were the research took place, methodology, variable crossing, results and conclusions. frequencies. In spite of having used different tools and sample techniques, all the studies mention high rates of use, abuse or psychoactive substances dependency as well as the presence of depressive symptoms or depression in incarcerated women. The first empirical study responds to the research project, which originated this dissertation, the objective was to draw the profile, to describes the sociodemographic and clinical characteristics of incarcerated women, besides verifying the prevalence of depressive and hopelessness symptoms, use, abuse or dependency of psychoactive substances or alcohol. In the second empirical study, the relation of use and drug dependence with other factors that might be associated to the characteristics of the crime. Two hundred and eighty seven women incarcerated in a Female Prison participated; representing 35% of the female prison population in the State of Rio Grande do Sul.The design was that of a quantitative and transversal study. The instruments (tools) used were: sociodemographic and clinical index card; semi-structured clinical interview for the DSM-IV – clinical version (SCID-DV); CAGE questionnaire; Beck Hopelessness Scale (BHS); and Beck Depression Inventory (BDI-II. The findings showed that the profile of jailed women is characterized by them being single, young, having at least two children, having worked at informal jobs, generally low status or poorly paid, having studied until the fourth grade of Elementary School, have had some contact with the prison atmosphere, before being interned, through visits and have already had some family member in jail. A high prevalence of depressive symptoms was found and use, abuse and psychoactive substances dependency, however a low prevalence of hopelessness symptoms. Several factors, especially those linked to the lifestyle of the participants, such as a history of sexual and non-sexual violence, running away from home and family members with problems of psychoactive substance use and/or alcohol and with psychiatric problems, were associated significantly to the depressive symptoms and problems related to the use of psychoactive substances. / Com o aumento gradativo da violência, a população carcerária vem crescendo ao longo dos últimos anos, e está aumentando a proporção de mulheres em relação aos homens. Diversos estudos apontam prevalência mais elevada de transtornos mentais na população prisional do que na comunidade, o que pode estar associado com a criminalidade. Com o objetivo de conhecer o perfil da mulher encarcerada foi elaborada esta dissertação, que está composta por três estudos, sendo um teórico e dois empíricos. No artigo teórico foi realizada uma revisão sistemática com o objetivo de verificar a prevalência de sintomas depressivos e uso de substâncias psicoativas entre as mulheres encarceradas nas publicações indexadas nos últimos quatro anos, nas bases computadorizadas Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS e Scielo. Os estudos selecionados foram revisados e classificados a partir de dimensões de análise: bases de dados, países onde foi realizada a pesquisa, metodologia, cruzamento de variáveis, resultados e conclusões. Embora tenham utilizado diferentes instrumentos e técnicas de amostragem, todos os estudos mencionam uma elevada taxa do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, bem como presença de sintomas depressivos ou depressão em mulheres encarceradas. O primeiro estudo empírico responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta dissertação, objetivou traçar o perfil, descrever as características sociodemográficas e clínicas da mulher encarcerada, além de verificar a prevalência de sintomas depressivos e de desesperança, uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas e álcool.No segundo estudo empírico foi verificada a relação do uso e da dependência de substâncias psicoativas com outros fatores que podem estar associados com as características do crime. Participaram 287 mulheres encarceradas de uma Penitenciária Feminina, representando 35% da população feminina de prisioneiras do estado do Rio Grande do Sul. O delineamento foi de um estudo quantitativo e transversal. Os instrumentos utilizados foram: ficha de dados sociodemográficos e clínicos, entrevista clínica semi-estruturada para o DSM-IV – versão clínica (SCID-DV), questionário CAGE, Escala de Desesperança Beck (BHS) e Inventário de Depressão Beck (BDI-II). Os achados mostram que o perfil da mulher presa caracteriza-se por ser solteira, jovem, ter no mínimo dois filhos, ter exercido atividades informais e geralmente de baixo status social e/ou econômico, estudou até a quarta série do Ensino Fundamental, teve contato com o ambiente prisional antes do encarceramento através de visitas e já teve algum membro da família preso. Foi encontrada alta prevalência de sintomas depressivos e uso, abuso e dependência de drogas, porém baixa prevalência de sintomas de desesperança. Diversos fatores, principalmente ligados à vida pregressa das participantes, tais como história de violência sexual e não-sexual, ocorrência de fuga de casa e familiares com problemas de uso de substâncias psicoativas e/ou álcool e com problemas psiquiátricos, foram associados significativamente com os sintomas depressivos e problemas relacionados com o uso de substâncias psicoativas.
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Fatores associados ao desmame precoce: auto eficácia no aleitamento materno e depressão pós-natal

Margotti, Edficher January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-10-11T13:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000451171-Texto+Completo-0.pdf: 1444213 bytes, checksum: 3fb4ef51b183abf4e6c68c00f1039133 (MD5) Previous issue date: 2013 / Objective: To determine factors associated with the length of exclusive breastfeeding at two hospitals, a baby-friendly hospital and one general hospital, and relate them to the scores of the Breastfeeding Self Efficacy Scale and the Edinburgh Postnatal Depression Scale. Methods: We conducted a descriptive and analytical cohort study of 300 binomials of mother \ babies that were born in two hospitals: one at the general hospital and the other at a baby-friendly hospital. The inclusion criteria were: children with birth weight of 2,500 g or less, gestational age above 36 weeks and residents in urban areas. At the hospitals maternities, data were collected from medical records, questions to mothers were asked and the Breastfeeding Self-Efficacy Scale was applied. Every 15 days, the mother was contacted and asked if she was still exclusively breastfeeding and the Edinburgh Postnatal Depression Scale-EPDS was applied four months after giving birth. Results: Among the births, 53% were male, 52% were at a baby-friendly hospital and 55% were normal deliveries. The mothers had a mean age of 26 years and a mean gestational age of 39 weeks. The average maternal breastfeed score was 36 points while the score for the Edinburgh Scale was that 36% of the mothers had a tendency of depression. Only 34% of the mothers had up to eight years of education, 57% of them worked outside the home, 13% of them were single and 61% had 7-13 prenatal consultations. At 30 days, the frequency of exclusive breastfeeding was of 86% while only 49% of the babies were breastfed exclusively at 120 days of life. In the multivariate analysis, the variables of exclusive breastfeeding at 60 days showing risk factors were the hospital not being baby friendly (p=0,002), the mother's schooling (up to 8 years of study) (p=0,004) and a working mother (p=0,013). The highest Breastfeeding test score (p=0,016) was for the protection factor of exclusive breastfeeding. At 120 days, it was evaluated that the variables shown as protection factors were the mother's age (p=0,039) and the Breastfeed test score (p=0,046).Conclusions: The risk factors associated with exclusive breastfeeding during the 60 days at a hospital that is not baby friendly are the mother's schooling (up to 8 years) and whether she works or not. The highest Breastfeed score was the exclusive breastfeeding protection factor. At 120 days, the variables shown as exclusive breastfeeding protection factors were the mother's age and the Breastfeed test score. / Objetivo: Determinar os fatores relacionados com o tempo de aleitamento materno exclusivo em dois hospitais, um amigo da criança e outro hospital geral, e relacionar com os escores da Breastfeeding Self Efficacy Scale e a Edinburgh Postnatal Depression Scale.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte descritiva e analítica, com 300 binômios mãe\bebê, cujos bebês nasceram em dois hospitais: um hospital geral e o outro amigo da criança. Os critérios de inclusão foram: crianças com peso de nascimento >2. 500 gramas, idade gestacional acima de 36 semanas, residentes em zonas urbanas. Na maternidade, foram coletados dados do prontuário foram aplicados um questionário às mães e a Breastfeeding Self Efficacy Scale. A cada 15 dias, contatava-se a mãe, perguntando-lhe se ainda estava em aleitamento materno exclusivo e, ao chegar aos quatro meses pós-parto, foi aplicada a Edinburgh Postnatal Depression Scale. Resultados: Dentre os nascimentos, 53% era masculino, 52% foi em hospital amigo da criança, 55% foi parto normal. A idade média das mães era de 26 anos e a idade gestacional média foi de 39 semanas. A média materna de escore de Breastfeed foi de 36 pontos. Quanto ao escore de Edinburgh, 36% das mães apresentava tendência à depressão. Apenas 34% das mães tinha até oito anos de estudo, 57% trabalhava fora, 13% era solteira, 61% realizou de 7 a 13 consultas de pré-natal. Avaliando-se a frequência de amamentação exclusiva (AME) aos 30 dias foi de 86%,enquanto apenas 49% das crianças recebeu amamentação exclusiva aos 120 dias de vida. Na análise multivariável o aleitamento materno exclusivo aos 60 dias, as variáveis que se mostraram como fatores de risco para a amamentação foram, o Hospital Não amigo da Criança (p=0,002),a escolaridade (até oito anos de estudo) (p=0,004) e a mãe que trabalha ( p= 0,013). Já a maior pontuação no teste de Breastfeed (p=0,016) foi um fator de proteção para amamentação exclusivo. Ao avaliar o aleitamento materno aos 120 dias, as variáveis que se mostraram como fatores de proteção para a amamentação foram a maior idade materna (p=0,039) e a pontuação no teste de Breastfeed (p=0,046).Conclusões: Os fatores de risco associados com aleitamento materno exclusivo aos 60 dias foram o Hospital Não credenciado como amigo da Criança, a escolaridade (até oito anos de estudo) e a mãe que trabalha. Já a maior pontuação no teste de Breastfeed foi um fator de proteção para amamentação exclusiva. Aos120 dias, as variáveis que se mostraram como fatores de proteção para a amamentação exclusiva foram a maior idade materna e a pontuação no teste de Breastfeed.
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Associação da depressão na qualidade de vida de idosos

Burmeister, Simone Bracht January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-30T02:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000458359-Texto+Parcial-0.pdf: 326775 bytes, checksum: c64297193922c4c48da36e64ba96d8e3 (MD5) Previous issue date: 2014 / The purpose of the health care provided to the elderly should be not only the cure of diseases, but also the improvement and preservation of their quality of life (QOL). For this reason, the interest in the association of diseases and QOL has been growing. Of all diseases, depression, the most prevalent psychiatric disorder among the elderly, has a direct effect on activities of daily living and QOL. Some psychosocial factors often assessed using QOL scales, such as bereavement, disabling physical diseases and loneliness, have been described as risk factors for depression among the elderly. This study identified which QOL dimensions were more severely affected by depression in a group of elderly individuals with major or minor depression, compared with a group without depression. This prospective cross-sectional study enrolled 468 elderly individuals (60 years or older) seen in the Family Health Strategy units of Porto Alegre, Brazil. Participants were randomly selected from the groups of individuals followed up by the 27 teams of the Family Health Strategy using number drafts stratified by Health Management Districts in Porto Alegre. Psychiatrists in the healthcare teams made the diagnoses of depression using the Brazilian version of the Mini International Neuropsychiatric Interview Plus 5. 0. 0. Quality of life was evaluated using the validated Brazilian version of the Flanagan Quality of Life Scale.Community health agents collected sociodemographic data using a questionnaire in Portuguese about the general health of the elderly. The analysis of results revealed that, of the total sample, 12% had major depression and 4%, minor depression, whereas 84% did not have depression. Women (20. 86%) had depression more often than men (7. 6%). Among women, all the dimensions of quality of life were affected by depression. In the group of men, the dimensions of social, community and civic activities and of recreation were not significantly different between individuals with and without depression. For both men and women, a positive perception of quality of life was more frequent among those without depression. / Um objetivo dos cuidados com a saúde dos idosos deve ser a melhoria ou manutenção da sua qualidade de vida e não meramente a cura ou prolongamento da vida, por isso vem crescendo o interesse na relação das doenças com a qualidade de vida. Entre as doenças, aparece a depressão como o transtorno psiquiátrico mais prevalente na população idosa, com influência direta nas atividades da vida diária e qualidade de vida. Alguns aspectos psicossociais, geralmente avaliados através de escalas de qualidade de vida são apontados como fatores de risco para a depressão em idosos, entre eles perdas afetivas, as doenças físicas incapacitantes e a solidão. O objetivo do presente estudo é identificar qual ou quais as dimensões da qualidade de vida de idosos com depressão maior e depressão menor são mais afetadas, comparando-os com idosos sem depressão. O estudo é do tipo transversal com coleta prospectiva. A amostra aleatória constituiu-se de 468 idosos (60 anos ou mais) atendidos pela Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre. Os participantes foram randomicamente selecionados de 27 Equipes de Saúde da Família do Município de Porto Alegre (ESF/POA) sorteadas de modo estratificado por Gerência Distrital. Para o presente estudo foram utilizados dados do diagnóstico de depressão coletados por psiquiatras da equipe que utilizaram a versão brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview 5. 0. 0 plus (M. I. N. I. 5. 0. 0 plus). A avaliação de qualidade de vida foi realizada através da Escala de Qualidade de Vida Adaptada de Flanagan, validada para o português. Foram utilizados também dados sociodemográficos coletados pelos agentes comunitários de saúde através do Questionário Global do Idoso.Em relação aos resultados da amostra: foram diagnosticados 12% com depressão maior, 4% com depressão menor e 84% sem depressão. Mulheres (20,86%) são mais afetadas pela depressão do que homens (7,6%). Nas mulheres todas as dimensões da qualidade de vida são impactadas pela depressão. Nos homens a dimensão atividades sociais, comunitárias e cívicas e a dimensão lazer não apresentam diferenças significativas entre aqueles com depressão e sem depressão. Em homens e mulheres há o aumento da percepção positiva de qualidade de vida nos idosos sem depressão em relação aqueles com depressão.
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Fatores de personalidade, funcionamento cognitivo e sintomas de depressão em idosos

Gonzatti, Valéria January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-30T01:01:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464971-Texto+Parcial-0.pdf: 3270787 bytes, checksum: df2fd89a8d235240b7bc57a3b31b3c2b (MD5) Previous issue date: 2015 / Personality factors relate to the cognitive functioning of elderly and depressive symptoms in old age. The model of the Big Five consists of the factors Extraversion, Agreeableness, Conscientiousness, Neuroticism and Openness to Experience, one of the most accepted models to investigate the personality. High neuroticism levels are associated with worse performance on cognitive tasks and Openness seems to be an important factor in the maintenance of cognitive abilities during the aging process. Personality factors are not static over the life cycle, showing changes in normative periods of human development. Thus, the main objective of this thesis was to investigate the relationship between the Big Five personality traits, cognitive functioning and depressive symptoms in the elderly. It also sought to examine the role predictor of cognitive functioning and depressive symptoms in personality factors of the elderly; comparing the amplitude of personality factors among older adults and adults; and check the role predictor of sociodemographic variables (age, education, income, gender and marital status) in personality factors and older adults. Considering the objectives of this thesis, we developed two empirical studies that had cross-sectional design. In the first study, we evaluated 72 elderly, aged 60 to 85 years, recruited from social groups of Porto Alegre and the Metropolitan Region. The elderly responded to a form of socio demographic data, cognitive tests that measured attention, memory and executive functions, the inventory of personality (NEO-FFI-R) and depressive symptomatology (GDS-15). In the second study, the sample consisted of 151 participants, 78 elderly and 73 adults, who responded to a record of socio demographic data and personality inventory (NEO-FFI-R).The results of the first study showed that depressive symptoms appear most strongly associated, in relation to the other, the higher rates of Neuroticism and lower Extraversion, Openness and Conscientiousness. In relation to cognitive functioning, it was found that seniors who have a worse executive functioning, show higher rates of Neuroticism and lower extraversion. In the second study, there were differences between the personality factors of elderly and adults. The adult age group had a higher risk for high ranking in Neuroticism, Extraversion and Openness to Experience. On the other hand, older people were at risk for high ranking in Conscientiousness factor. Based on the results of the two studies, it had concluded that there is a relationship between personality factors, cognitive functioning and depressive symptoms in the elderly. In addition, noted that adults differ in the elderly as to the extent of personality factors. / Os fatores de personalidade relacionam-se ao funcionamento cognitivo de idosos e sintomatologia depressiva na velhice. O modelo dos Cinco Grandes Fatores é composto pelos fatores Extroversão, Amabilidade, Conscienciosidade, Neuroticismo e Abertura à experiência, sendo um dos modelos mais aceitos para investigar a personalidade. Altos índices de Neuroticismo associam-se com pior desempenho em tarefas cognitivas e Abertura à experiência parece ser um importante fator para a manutenção das capacidades cognitivas durante o processo de envelhecimento. Os fatores de personalidade não são estáticos ao longo do ciclo vital, demonstrando mudanças em períodos normativos do desenvolvimento humano. Desta forma, o objetivo principal dessa dissertação foi investigar a relação entre os Cinco Grandes fatores de personalidade, funcionamento cognitivo e sintomas depressivos em idosos. Buscou também analisar o papel da relação do funcionamento cognitivo e de sintomas depressivos nos fatores de personalidade de idosos; comparar a amplitude dos fatores de personalidade entre idosos e adultos; e verificar o papel das variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, renda, sexo e estado civil) nos fatores de personalidade de adultos e idosos. Considerando os objetivos desta dissertação, foram desenvolvidos dois estudos empíricos que tiveram delineamento transversal. No primeiro estudo, foram avaliados 72 idosos, com idades entre 60 e 85 anos, recrutados em grupos de convivência de Porto Alegre e Região Metropolitana. Os idosos responderam a uma ficha de dados sociodemográficos, a testes cognitivos que avaliavam atenção, memória e funções executivas, ao inventário de personalidade (NEO-FFI-R) e sintomalogia depressiva (GDS-15). No segundo estudo, a amostra foi composta por 151 participantes, sendo 78 idosos e 73 adultos, que responderam a uma ficha de dados sociodemográficas e ao NEO-FFI-R. Os resultados do primeiro estudo mostraram que os sintomas depressivos aparecem mais fortemente associados, em relação aos demais, a índices mais altos de Neuroticismo e mais baixos de Extroversão, Abertura à experiência e Conscienciosidade. Em relação ao funcionamento cognitivo, verificou-se que os idosos que apresentam pior funcionamento executivo, demonstram índices mais altos de Neuroticismo e mais baixos de Extroversão. No segundo estudo, observaram-se diferenças entre os fatores de personalidade de idosos e adultos. A faixa etária adulto obteve maior risco para classificação alta em Neuroticismo, Extroversão e Abertura à experiência. Por outro lado, os idosos apresentaram maior risco para classificação alta no fator Conscienciosidade. A partir dos resultados dos dois estudos, pode-se concluir que existe uma relação entre fatores de personalidade, funcionamento cognitivo e sintomatologia depressiva em idosos. Além disso, observou que os adultos diferem em relação aos idosos quanto à amplitude dos fatores de personalidade.

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