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Fatores de risco para a depressão em mulheres no climatérioRocha, Lorena Priscila Oliveira 24 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade em Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-17T21:30:24Z
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2017_LorenaPriscilaOliveiraRocha.pdf: 874699 bytes, checksum: dfcabe122fa8161e796fd5bd844f593c (MD5) / Na fase de climatério as mulheres apresentam alguns sintomas psicológicos que vêm sendo
estudados desde o século XIX, e pesquisadores vêm dando uma maior atenção para a presença dos
sintomas depressivos e no que isso implica na qualidade de vida dessas mulheres durante esse
período e após a menopausa e os fatores que acarretam até as mesmas, e também os protetivos.
Para melhor entendimento desse processo e contexto foi proposto esse estudo. Objetivos: Identificar
fatores etiológicos que acarretariam aumento do risco de sintomas depressivos e/ou depressão no
climatério e apresentar as principais implicações sociodemográficas, apontando a prevalência da
patologia nas mesmas. Metodologia: A pesquisa foi realizada com 247 mulheres na fase do
climatério entre 40-55 anos de idade no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário de
Brasília – HUB no primeiro semestre de 2016. Foram aplicados a Anamnese como instrumento de
coleta de dados pessoais e o Inventário de Depressão de Beck, o último aplicado e depois
relacionado a uma escala numérica que sugere um grau de diagnóstico para depressão de acordo
com a sintomatologia. Foi feita uma análise descritiva dos dados e considerado um nível de
significância no Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Resultados: Foi observado no estudo uma
presença significante de sintomas depressivos e transtorno de depressão maior na população
estudada, é possível ver a influência na predisposição da patologia no estado civil, classe econômica,
atividade profissional e física, histórico familiar abordando a genética e luto, sono e história pregressa.
As variáveis como a renda mensal, dores, insônia, obesidade e uso abusivo de álcool tiveram um
maior valor de significância quando relacionado ao instrumento de pesquisa BDI enfatizando um
maior índice de depressão ligado a essas variáveis com p-valor <0,20. Os fatores protetivos das
entrevistadas foram o não uso de drogas, menor número de gestações e não residir sozinha. A idade,
não obteve resultados significativos. / In the climacteric phase, women present some psychological symptoms that have been
studied since the 19th century, and researchers have been giving more attention to the presence of
depressive symptoms and what this implies in the quality of life of these women during this period and
after menopause And the factors that lead to them, and also the protective ones. To better understand
this process and context, this study was proposed. Objectives: To identify etiological factors that would
increase the risk of depressive symptoms and / or depression in the climacteric period and present the
main sociodemographic implications, pointing out the prevalence of the pathology in them.
Methodology: The study was conducted with 247 women in the climacteric phase between 40-55
years of age at the Climatério Outpatient Clinic of the University Hospital of Brasília - HUB in the first
half of 2016. Anamnesis was applied as an instrument for collecting personal data and the Beck
Depression Inventory, the latter applied and then related to a numerical scale that suggests a degree
of diagnosis for depression according to symptomatology. A descriptive analysis of the data was made
and a level of significance in the Confidence Interval (CI) of 95% was considered. Results: A
significant presence of depressive symptoms and major depression disorder was observed in the
study population. It is possible to see the influence on the predisposition of the pathology in the marital
status, economic class, professional and physical activity, family history addressing genetics and
mourning, Sleep and previous history. Variables such as monthly income, pain, insomnia, obesity and
alcohol abuse had a higher value of significance when compared to the BDI research instrument
emphasizing a higher depression index linked to these variables with p-value <0.20. The protective
factors of the interviewees were the non-use of drugs, fewer pregnancies and not residing alone. Age,
did not get significant results.
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Influência de diferentes intensidades de pastejo na estrutura espacial da pastagem natural na Depressão Central - RSDias, Ana Elisa Alvim January 2005 (has links)
O presente estudo objetivou verificar o efeito de diferentes níveis de desfolhação sobre a estrutura espacial da pastagem natural da Depressão Central do RS. Além dos efeitos impostos por diferentes níveis de oferta de forragem fixos ao longo do ano (8%, 12% e 16%) e de alterações de oferta na primavera e no resto do ano (8-12%, 12-8% e 16-12%), onde o primeiro número refere-se à oferta na primavera e o segundo relativo às demais estações do ano, também avaliou-se o efeito do relevo. A proporção de estratos inferior e superior, a freqüência de plantas pastejadas e a circunferência das touceiras, no estrato superior, foram afetados tanto pelos tratamentos de oferta como pelo relevo. Maior proporção de estrato superior foi encontrado em ofertas mais elevadas, mas, este efeito foi mais pronunciado na condição de topo e de encosta. A alteração de oferta que propiciou diminuição na oferta na primavera concorreu para uma proporção de estrato superior menor e com touceiras de menor circunferência, em relação à manutenção de oferta fixa em 12%, conseqüência da maior intensidade de pastejo do estrato superior durante a primavera, na condição de topo. A composição florística foi mais dependente da condição de relevo, embora também afetado pelo nível de oferta. Conclui-se que a estrutura horizontal (proporção de estratos) e vertical (altura de touceiras), bem como a composição das mesmas, são variáveis que devem ser consideradas quando se analisam os efeitos de diferentes níveis de oferta de forragem sobre a produção animal em campo natural característico da região.
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Análise comparativa entre produção integrada e convencional de pessegueiros 'Marli' na Depressão Central do Rio Grande do SulGuerra, Denis Salvati January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho foi o de fazer uma análise comparativa de pomares de pessegueiros cultivados sob os sistemas de Produção Integrado (PI) e Produção Convencional (PC).
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Análise do gene transportador de serotonina em pacientes deprimidos que tentaram o suicídioSegal, Jair January 2004 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos têm associado alterações no sistema serotoninérgico com doenças psiquiátricas como a depressão e os atos suicidas. O gene transportador da serotonina possui um papel central na regulação da função sináptica serotoninérgica e esse gene possui um polimorfismo na região promotora que se constitui em um gene candidato para estudos de associação do comportamento suicida. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre a freqüência dos alelos “l” e “s” do polimorfismo 5-HTTLPR em pacientes com depressão maior segundo o DSM-IV que tentaram o suicídio e um grupo controle. Avaliamos também se há uma relação entre este polimorfismo e o comportamento suicida. Métodos: A amostra foi composta de 84 pacientes deprimidos que tentaram suicídio e 152 controles doadores voluntários do Banco de Sangue. A região promotora do gene 5-HTT contendo o polimorfismo 5-HTTLPR foi amplificada através do método da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A avaliação diagnóstica destes pacientes foi feita através de entrevista psiquiátrica clínica e por entrevista diagnóstica padronizada breve Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para adultos e uso da escala Suicide Intent Scale (SIS). Resultados: Não houve diferenças significativas na freqüência dos alelos e do genótipo nos sujeitos de pesquisa comparados ao grupo controle. Encontramos uma maior freqüência de alelo “s” e do genótipo SS e LS em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio. A razão de chance (odds ratio) para o genótipo SS e LS contra o outro genótipo (LL) foi de 1,301 (95% I.C.= 0.737-2.296). A razão de chance (OR) para o alelo “s” em comparação com o alelo “l” foi de 1,38 (95% I.C.= 0.780-1.661).Conclusões: Nossos resultados sugerem que há um risco aumentado de suicídio nos pacientes deprimidos que possuem o genótipo SS e LS.
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Avaliação da atividade neuroprotetora e antidepressiva do tratamento com lítio em um modelo de estresse crônico variadoVasconcellos, Ana Paula Santana de January 2005 (has links)
Esta tese foi desenvolvida para investigar os mecanismos envolvidos nos efeitos protetores do tratamento com lítio sobre a memória espacial de ratos submetidos a um modelo de estresse crônico variado, bem como verificar os efeitos destes tratamentos em alguns parâmetros relacionados com depressão. Foram utilizados ratos Wistar (Rattus norvegicus), divididos em 4 grupos experimentais: controles, controles tratados com lítio, estressados e estressados tratados com lítio. Observamos que em 21 dias de tratamentos com estresse e lítio não há alteração na memória espacial, e que aos 30 dias o tratamento com lítio induz um efeito facilitador sobre a memória. A partir disso, os tratamentos tiveram duração de quarenta dias, após os quais as medidas comportamentais e bioquímicas foram desenvolvidas. Observamos que o estresse diminui a atividade da enzima Na+, K+-ATPase em membranas sinápticas hipocampais, e este efeito é prevenido pelo tratamento com lítio, bem como revertido tanto pela interrupção do estresse quanto pelo tratamento pós-estresse com lítio. A interrupção do estresse por um período de trinta dias também reverte os seus efeitos sobre a memória, assim como o faz o tratamento pós-estresse com lítio. Estes dados indicam que o déficit cognitivo induzido pelo estresse crônico é mediado por alterações plásticas, e a similaridade temporal com os efeitos sobre a atividade da enzima Na+, K+-ATPase sugere que ela esteja envolvida no prejuízo observado na memória espacial. Também avaliamos os efeitos destes tratamentos sobre a transmissão glutamatérgica hipocampal, e observamos que o estresse aumenta a liberação basal de glutamato e diminui a captação deste neurotransmissor por fatias hipocampais. Este efeito pode induzir excitotoxicidade glutamatérgica e colaborar no agravamento de outros insultos, como o aumento na morte celular observado após a privação de oxigênio e glicose. Por sua vez, o lítio aumentou a captação de glutamato por sinaptossomas, o que pode ser uma ferramenta adicional na neuroproteção após diversos tipos de insulto. Também houve um aumento na liberação de glutamato após estímulo, e este efeito pode, por um lado, estar facilitando os mecanismos de plasticidade sináptica, por outro, ter contribuído para o aumento na morte celular observado após privação de oxigênio e glicose. Foram realizadas medidas de estresse oxidativo, onde o tratamento com lítio induziu um relativo efeito antioxidante, demonstrado pela diminuição na formação de espécies oxidantes no hipocampo e pelo aumento da reatividade antioxidante total em hipocampo e hipotálamo, bem como pelo aumento na atividade da superóxido dismutase (SOD) e da glutationa peroxidase (GPX) em hipotálamo e hipocampo, respectivamente. Contudo, este efeito antioxidante não foi eficiente na prevenção da peroxidação lipídica hipocampal provocada pelo estresse, e o aumento desproporcional na atividade da SOD em animais estressados e estressados + lítio é um possível causador da peroxidação dos lipídeos de membrana em hipocampo. Os tratamentos com estresse e lítio induziram aumento no consumo de alimentos doces, sem, contudo, alterar o consumo de ração padrão pelos animais. No entanto, somente animais tratados com lítio apresentaram aumento também no consumo de alimentos salgados, e o aumento no consumo de doces por este grupo foi muito mais acentuado do que nos animais estressados. Estes efeitos não parecem ser devidos a uma maior ansiedade, visto que não houve efeito ansiogênico dos tratamentos no labirinto em cruz elevado. Animais estressados não apresentaram a analgesia característica após exposição a um sabor doce agradável (leite condensado) na medida de latência de retirada da cauda; contudo, mostraram analgesia induzida por um sabor ácido e desagradável, o que caracteriza alguns dos efeitos clássicos da depressão. Já animais tratados com lítio apresentaram analgesia tanto após o sabor agradável quanto o aversivo, sugerindo uma maior sensibilidade a estímulos gustativos nestes animais, e o lítio preveniu a ausência de analgesia induzida por doce em animais estressados, o que pode ser tomado como um efeito antidepressivo deste tratamento. Por fim, observamos uma diminuição na atividade dopaminérgica ventro-estriatal de animais estressados, que pode estar envolvida na ausência de comportamento apetitivo condicionado por um estímulo palatável. Por outro lado, animais tratados com lítio apresentaram um aumento no tônus dopaminérgico, demonstrado pela aquisição de comportamento apetitivo e pela sensibilização cruzada com dietilpropiona, sem, contudo, apresentarem alteração no conteúdo total de dopamina no núcleo accumbens. Pode-se sugerir que o tratamento com lítio induza um aumento na liberação fásica de dopamina ou alteração em seus receptores, e estes efeitos podem estar envolvidos no aumentado interesse de animais tratados com lítio por alimentos novos / These studies were undertaken to investigate the mechanisms involved in the protective effects of lithium treatment on spatial memory of rats submitted to chronic variate stress paradigm, and to verify the effects of these treatments in some depression related parameters. Adult male Wistar rats (Rattus norvegicus) were divided into 4 groups: control, control treated with lithium, stressed and stressed treated with lithium. We observed that 21 days of stress and lithium treatments did not alter spatial memory, and that 30 days of lithium treatment had a facilitative effect on memory. From these results on, all treatments lasted 40 days, and after that behavioral and biochemical measurements were performed. We observed that stress decreases Na+, K+-ATPase activity in hippocampal synaptic membranes and this effect is prevented by lithium treatment, as well as it is reversed by stress interruption and post-stress lithium treatment. Thirty days of stress interruption also reversed its effects on spatial memory, as well as does a post-stress lithium treatment. These data suggest that the cognitive deficit induced by chronic stress is mediated by plastic alterations, and the parallelism between the effects on spatial memory and on Na+, K+-ATPase activity suggests that this enzyme may be involved in the spatial memory damage observed in stressed animals. We also evaluated the effects of stress and lithium on hippocampal glutamatergic transmission, and we observed that stress increases basal synaptosomal release and decreases glutamate uptake in slices of hippocampus. These effects may favor glutamatergic excitotoxicity and contribute to neuronal loss after other kinds of insults, as it was observed after oxygen and glucose deprivation. Lithium increased synaptosomal glutamate uptake, what can represent an additional tool in neuroprotection against several kinds of insults. Lithium also increased stimulated glutamate release, what can be benefic for neuronal plasticity but can also contribute to neuroendangerment after oxygen and glucose deprivation. We performed some oxidative stress measurements, and lithium treatment induced an antioxidant effect, evidenced by a decreased formation of oxidative agents in hippocampus and an increased on total antioxidant reactivity in hippocampus and hypothalamus, as well as an increased activity of superoxide dismuthase (SOD) and gluthathione peroxidase (GPx) in hippocampus and hypothalamus, respectively. However, this antioxidant effect was not enough to prevent the hippocampal lipid peroxidation induced by stress, and the disproportional increase on SOD activity in stressed and stressed + lithium is a possible mediator for the lipid peroxidation observed in this structure. Stress and lithium treatments induced an increased consumption of sweet foods, not altering standard chow consumption. However, just lithium-treated animals presented an increase in intake of savory foods, and their intake of sweet foods was notably higher than in stressed animals. These effects do not seem to be related to higher anxiety levels, since there was no anxiogenic effects of stress and lithium in the Plus Maze test. Stressed animals did not present sweet-induced analgesia, as evaluated by the tail-flick measurement, but they presented analgesia induced by an unpleasant flavor, characterizing some effects observed in depression. Conversely, lithiumtreated animals presented analgesia after pleasant and unpleasant tastes, suggesting an increased sensibility to gustative stimuli in these animals, and lithium prevented the absence of sweet-induced analgesia observed in stressed animals, what can be taken as an antidepressive effect of this treatment. Finally, we observed a decreased ventral-striatal dopaminergic activity in stressed animals that can be involved in the absence of a palatableconditioned appetitive behavior. On the other hand, lithium-treated animals presented an increased dopaminergic tonus, as showed by the acquired appetitive behavior and by the cross-sensitization with diethylpropione, without presenting any alteration in the total amount of dopamine in the nucleus accumbens. We can suggest that lithium treatment induces an increase on phasic dopamine release or an alteration in its receptors, and these effects can be involved in the increased interest of lithium-treated animals by new palatable foods.
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Depressão em adolescentes : um estudo deprevalência no Distrito FederalKolvalski, Elisa Goulart Machado 28 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-17T15:25:58Z
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2015_ElisaGoulartMachadoKolvalski.pdf: 1340476 bytes, checksum: 9875948a16cc528915056bda00ad3bab (MD5) / Os sintomas depressivos na população adolescente são muitas vezes atribuídos às características próprias da idade, dificultando a possiblidade de estudar e tratar os transtornos mentais desta faixa etária. Por outro lado, há uma carência de instrumentos adequados que definam os graus de depressão. Os estudos referentes à adolescência no Brasil são escassos e predominantemente relativos à mortalidade, gravidez precoce, violência, infecção por HIV e uso de drogas. No entanto, pouco se sabe sobre outros agravos neste grupo populacional e sobre como os adolescentes percebem o seu estado de saúde. Tudo isso corrobora para alimentar o mito de que na adolescência existem poucos agravos à saúde física e mental. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência dos sintomas depressivos em uma amostra de adolescentes matriculados em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Para tanto, desenvolveu-se um estudo transversal com 1470 adolescentes entre 10 e 19 anos de idade. Para a seleção da amostra, foram utilizadas as técnicas de amostragem por múltiplos estágios. Em seguida, realizou-se um estudo do “ranking” de renda per capita de todas as Regiões Administrativas (RA’s) do DF de acordo com os dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN – DF), com vistas à obtenção de uma amostra que fosse representativa de adolescentes pertencentes a todos as faixas de renda do Distrito Federal. Após a seleção das regionais, foi obtida uma lista das escolas públicas junto à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF). Dessa forma, seria possível obter, em um mesmo ambiente, adolescentes de todas as faixas de idade, de acordo com a definição da OMS. A classificação dos níveis de gradação da depressão foi realizada segundo o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Os achados dessa pesquisa evidenciaram que 68% dos adolescentes pesquisados apresentaram-se deprimidos, sendo que 45% apresentou depressão leve, 19% depressão moderada e 4% depressão grave. As prevalências de depressão de acordo com o gênero, idade e com a renda per capita apresentaram diferenças estatisticamente significativas, sendo que as maiores prevalências de depressão grave e moderada ocorreram nas regiões de menor renda. Já a prevalência de depressão leve foi mais evidente na Região do Plano Piloto, que detém a maior renda do DF e com maiores proporções na única escola particular participante da pesquisa. Portanto, os resultados desta pesquisa sugerem a necessidade de mais estudos, incluindo análises de triangulação metodológica sobre depressão em adolescentes, com abrangência nacional, a fim de aprofundar o conhecimento deste agravo e possibilitar a proposição de estratégias de Saúde Coletiva mais amplas, com vistas à prevenção e intervenção neste transtorno junto a esta faixa etária da população brasileira. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Depressive symptoms in teenagers are often attributed to age features, what hinders the possibility to study and treat mental disorders in this group. On the other hand, there is a lack of suitable instruments that define the degrees of depression, without, however, establishing its severity. The studies among teenagers in Brazil are predominantly related to mortality, pregnancy, violence, HIV infection and use of drugs. However, it is necessary to research about other health problems in this population and how teenagers realize their health status. All this supposes that there are a few hazards to physical and mental health in teenagers. Therefore, the aim of this study was to investigate the prevalence of depressive symptoms in teenagers enrolled in public and private schools in the Federal District. Accordingly, a cross-sectional study was developed within 1470 teenagers between 10 and 19 years. For the selection, sampling techniques were used by multiple stages. Then, there was a study of the "ranking" of per-capita income of all the administrative regions (RA's) of DF according to data from the Federal District’s Planning Company (CODEPLAN-DF), in order to obtain a representative sample of teenagers of all income ranges of the state. After the selection of the Regions, a list of public schools from the State Department of Education of Federal District (SEE-DF) was obtained. In this way, it would become possible to take, in the same environment, tennagers from all age ranges, according to WHO’s definition.The classification for the depression levels was performed according to the Beck Depression Inventory (BDI). As a result, the findings of this research showed that 68% of the teenagers evaluated had become depressed, and 45% had light depression, 19% moderate depression and 4% severe depression. The prevalence of depression according to gender and age showed statistically significant differences, as well as income ranges. The highest rates of depressive symptoms were evidenced in the female population. According to depression levels, the higher prevalences of severe and moderate depression occurred in regions with lower incomes and light depression was more prevalent in Plano Piloto Region, which had the highest income of the Distrito Federal, which occurred in the only private school. Therefore, the results of this research suggest the need for further studies, including analyses of methodological triangulation on depression in teenagers, with national scope, in order to deepen the knowledge of the interlocutory appeal and make the proposition of broader public health strategies, with a view to prevention and intervention in this trouble with this age group of the Brazilian population.
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Efeitos comportamentais e neuroquímicos da administração de lamotrigina como antidepressivoAbelaira, Helena Mendes 28 August 2012 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Lamotrigine has an antiglutamatergic action, which may contribute to its antidepressant effects, since glutamate has been associated with depression. This study aimed to evaluate the neurochemical and behavioral effects of lamotrigine as an antidepressant in Wistar rats. For this, the study was divided into three steps. The first was to evaluate the effects of the acute and chronic administration of lamotrigine at doses of 10 mg/kg and 20 mg/kg and imipramine (positive control) at a dose of 30 mg / kg in the forced swimming test, levels of BDNF, NGF Bcl-2, AKT and GSK-3 and activity of enzymes creatine kinase, citrate synthase and enzymatic complexes I, II, III, III, IV in the hippocampus, prefrontal cortex and amygdala. The results showed that both treatments reduced the immobility time. BDNF levels were increased in the prefrontal cortex after acute treatment (20 mg/kg) and chronic (10 and 20 mg/kg) with lamotrigine, the level of NGF was also increased in the prefrontal cortex after chronic treatment (10 and 20 mg/kg) with lamotrigine. The increased levels of AKT and Bcl- 2 and GSK-3 decreased after both treatments in all areas of the brain. The activity of citrate synthase and creatine kinase were increased in the amygdala after acute treatment with imipramine and chronic treatment with imipramine and lamotrigine (10 mg/kg) in the hippocampus. The activity of complex I was decreased and the complex II, II-III and IV was increased, but related to the type of treatment and brain area. In a second step, the animals were submitted to the animal model of maternal deprivation in adulthood and treated with lamotrigine at a dose of 20 mg/kg for 14 days. After undergoing the forced swimming test, an evaluation of the levels of BDNF and NGF in the hippocampus, prefrontal cortex and amygdala was performed. The results showed that treatment with lamotrigine reversed the increased immobility time of deprived rats. BDNF levels were decreased in the amygdala of deprived rats treated with saline and lamotrigine treatment reversed this effect. NGF levels were reduced in the hippocampus of deprived rats treated with saline. In the third stage the animals were subjected to a stress protocol for 40 days and then treated with lamotrigine at a dose of 20 mg/kg. The following were evaluated: anhedonia, weight of the adrenal gland, the levels of BDNF, NGF and parameters of oxidative stress in the hippocampus, prefrontal cortex and amygdala. The results showed that stressed rats treated with saline and control rats treated with lamotrigine had an anhedonia behavior and the lamotrigine reversed this effect in stressed rats. The chronic stress procedure induced a moderate decrease of the adrenal gland in stressed rats treated with lamotrigine; stressed rats treated with saline had an increase inBDNF levels in the hippocampus. Lamotrigine control animals induced an increase in lipid peroxidation in the prefrontal and amygdala and in stressed animals in the pre-frontal. The protocol of stress induced an increase in protein carbonylation in the prefrontal and amygdala, lamotrigine reversed this effect in the prefrontal. The activity of the antioxidant enzymes SOD and CAT was decreased in the prefrontal and hippocampus of stressed rats and lamotrigine did not reverse this effect, since lamotrigine in the amygdala increased the activity of SOD and CAT in stressed rats. In conclusion, lamotrigine exerted antidepressant effects in animal models and altered several molecular pathways involved in the pathophysiology and treatment of depression, suggesting that lamotrigine may be a new tool for the pharmacological treatment of mood disorders. / Lamotrigina possui uma ação antiglutamatérgica, o que pode contribuir para seus efeitos antidepressivos, uma vez que o glutamato tem sido associado à depressão. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos neuroquímicos e comportamentais da lamotrigina como antidepressivo em ratos Wistar. Para isso, o estudo foi divido em três etapas. A primeira teve como objetivo avaliar os efeitos da administração aguda e crônica da lamotrigina nas doses 10 mg/kg e 20 mg/kg e imipramina (controle positivo) na dose de 30 mg/kg no teste do nado forçado, nos níveis de BDNF, NGF, Bcl-2, AKT e GSK-3 e na atividade das enzimas creatina quinase, citrato sintase e dos complexos enzimáticos I, II-III, III, IV no hipocampo, córtex pré-frontal e amígdala. Os resultados mostraram que ambos os tratamentos reduziram o tempo de imobilidade. Os níveis de BDNF foram aumentados no córtex pré-frontal após tratamento agudo (20 mg/kg) e crônico (10 e 20 mg/kg) com lamotrigina, os níveis de NGF também foi aumentado no córtex pré-frontal após tratamento crônico (10 e 20 mg/kg) com lamotrigina. Os níveis de AKT aumentaram e de Bcl-2 e GSK-3 diminuíram após ambos os tratamentos em todas as áreas do cérebro. A atividade da citrato sintase e creatina quinase foram aumentadas na amígdala após tratamento agudo com imipramina e no tratamento crônico com imipramina e lamotrigina (10 mg/kg) no hipocampo. A atividade do complexo I foi diminuída e no complexo II, II-III e IV foi aumentada, mas relacionados com o tipo de tratamento e área cerebral. Em uma segunda etapa, os animais foram submetidos ao modelo animal de privação materna e na vida adulta tratados com lamotrigina na dose de 20 mg/kg por 14 dias. Após foram submetidos ao teste do nado forçado e avaliado os níveis de BDNF e NGF no hipocampo, córtex pré-frontal e amígdala. Os resultados mostraram que o tratamento com lamotrigina reverteu o aumento do tempo de imobilidade dos ratos privados. Os níveis de BDNF foram diminuidos na amígdala em ratos privados tratados com salina e o tratamento com lamotrigina reverteu este efeito. Os níveis de NGF foram reduzidos no hipocampo em ratos privados tratados com salina. Na terceira etapa os animais foram submetidos a um protocolo de estresse por 40 dias e a seguir tratados com lamotrigina na dose de 20 mg/kg. Após foram avaliados: anedonia, peso da glandula adrenal, os niveis de BDNF, NGF e paramêtros de estresse oxidativo no hipocampo, córtex pré-frontal e amígdala. Os resultados demostraram que ratos estressados tratados com salina e ratos controle tratados com lamotrigina tiveram comportamento anedônico e a lamotrigina reverteu tal efeito em ratos estressados, o procedimento de estresse crônico moderado induziu uma diminuição do peso da glândula adrenal em ratos estressados tratados com lamotrigina; ratos estressados tratados com salina tiveram um aumento nos níveis BDNF no hipocampo. Lamotrigina em animais controle induziu aumento na peroxidação lipídica no pré-frontal e amígdala e em animais estressados no pré-frontal. O protocolo de estresse induziu aumento na carbonilação de proteína em pré-frontal e amígdala, lamotrigina reverteu este efeito no pré-frontal. A atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT foi diminuída no pré-frontal e hipocampo em ratos estressados e a lamotrigina não reverteu este efeito, já na amígdala lamotrigina aumentou a atividade da SOD e CAT em ratos estressados. Concluindo, a lamotrigina exerceu efeitos antidepressivos em diferentes modelos animais e alterou diversas vias moleculares envolvidas com a fisiopatologia e tratamento da depressão, sugerindo-se que a lamotrigina pode ser uma nova ferramenta farmacológica para o tratamento de transtornos do humor.
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Clorpirifós durante a gestação : risco aos descendentes?Silva, Jonas Golart da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Paulo Roberto Dalsenter / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 30/06/2017 / Inclui referências : f. 100-111 / Resumo: Nos últimos anos cresceu o número de publicações científicas reforçando a hipótese de que substâncias químicas podem interferir no desenvolvimento normal do sistema nervoso central. Dentre essas substâncias, os agrotóxicos da classe dos organofosforados são suspeitos de induzirem alterações comportamentais como ansiedade e a depressão. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos, vem demonstrando que diversos compostos químicos são encontrados na forma de resíduos em índices maiores do que o permitido. O organofosforado clorpirifós, largamente utilizado na agricultura brasileira, é um dos principais agentes químicos com índice insatisfatório encontrado em alimentos. O objetivo desse trabalho foi investigar se a exposição ao clorpirifós durante a gestação de ratas Wistar poderia desenvolver alterações comportamentais dos tipos ansiedade e do tipo depressão na prole. As ratas foram expostas por via oral entre os dias 14 e 20 de gestação com doses de 0,01; 0,1; 1 e 10 mg de clorpirifós/kg. As progenitoras foram avaliadas quanto: ao ganho de massa corporal durante a gestação e a lactação, ao número de filhotes, ao tempo de gestação, ao peso dos filhotes ao nascer e ao desmame. A prole foi avaliada quanto ao desenvolvimento corporal com medidas: de peso ao nascer, da distância anogenital, da descida dos testículos à bolsa escrotal e da abertura do canal vaginal; e as massas corporais e relativas dos órgãos foram avaliadas ao final da lactação e no início da fase adulta. Foram também avaliados na prole (dias 21 e 70 de vida) os comportamentos do tipo ansiedade pelo teste de labirinto em cruz elevado e do tipo depressão pelo teste de natação forçada modificado, assim como teste de campo aberto para avaliação da atividade motora. Na prole também foram realizadas a medição dos níveis de atividade da enzima acetilcolinesterase e a histologia morfológica das tiroides. Os principais resultados observados na prole mostraram que o clorpirifós pode induzir alterações comportamentais do tipo ansiedade e do tipo depressão. O comportamento tipo ansiedade foi observado aos 21 dias em ambos os sexos, porém não persistiu na avaliação aos 70 dias. O comportamento do tipo depressivo foi observado apenas aos 21 dias e apenas em fêmeas. Estas observações possivelmente estão relacionadas ao momento precoce da exposição e a neuroplasticidade que acontece durante a gestação e perdura ao longo da vida. Concluímos que a exposição gestacional a baixas doses do organofosforado clorpirifós é capaz de induzir alterações comportamentais na prole na fase inicial de vida. Palavras-chave: gestação, tireoide, clorpirifós, ansiedade, depressão. / Abstract: In recent years grew the number of scientific publications by reinforcing the hypothesis that chemicals can interfere with normal development of the central nervous system. Among these substances, the class of organophosphorus pesticides are suspected to induce behavioral changes such as anxiety and depression. In Brazil, the National Health Surveillance Agency, through the program of analysis of residues of pesticides in food, comes showing that several chemical compounds are found in the form of waste in indexes higher than allowed. The organophosphate chlorpyrifos, widely used in brazilian agriculture, is one of the main chemical agents with unsatisfactory index found in food. The objective of this work was to investigate whether exposure to chlorpyrifos in Wistar rats during pregnancy could develop changes anxiety like and depressive like behavioral in the offspring. The rats were exposed orally between 14 and 20 of gestation at doses of 0.01; 0.1; 1 and 10 of chlorpyrifos mg/kg. Mothers were evaluated: the body mass gain during pregnancy and lactation, the number of pups, gestation time, the weight of the pups at birth and at weaning. The offspring was evaluated for development: measures body weight at birth, anogenital distance, the descent of the testes in the scrotum and the opening of the vaginal canal; and the body and relative organ masses were evaluated at the end of lactation and early adulthood. Were also assessed in the offspring (21 and 70 days of life) the anxiety like behavior by elevated plus-maze test and depression by forced swimming test modified, as well as open field test for assessment of motor activity. In the offspring were also performed the measurement of acetylcholinesterase enzyme activity levels and morphological histology of thyroid. The main results observed in the offspring showed that chlorpyrifos can induce behavioral changes of anxiety like and depression like behavior. The anxiety like behavior was observed to 21 days in both sexes, but not persisted in the evaluation to 70 days. The depressive like behavior was observed only for 21 days and only in females. These remarks possibly relate to the early time of the exhibition and the neuroplasticity that happens during pregnancy and continues throughout life. We conclude that gestational exposure to low doses of the organophosphate chlorpyrifos can induce behavioral changes in the offspring at early stage of life. Key-words: pregnancy, thyroid, chlorpyrifos, anxiety, depression.
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Comer para morrer : a obesidade sob ótica da PsicanáliseRibeiro, Camila Chudek January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Maria Virginia Filomena Cremasco / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 18/03/2016 / Inclui referências : f. 139-148 / Resumo: A presente pesquisa surgiu do desejo de ampliar a compreensão dos fatores psicológicos subjacentes à obesidade quando inserida no contexto de uma clínica-limite, sob uma perspectiva teórico-prática psicanalítica. Este trabalho possui enfoque em uma obesidade mais resistente ao tratamento e, sobretudo, nas manifestações da obesidade em uma clínica-limite, que já possui em suas características uma dificuldade inerente no tratamento de seus pacientes. O objetivo foi articular uma compreensão sobre qual seria o sofrimento psíquico subjacente a uma obesidade na clínica dos estados limites. Para este intento adotamos o método da construção e análise de caso clínico, um relato de uma experiência única e singular, com objetivo de respaldar um avanço teórico. A hipótese sustentada foi a de que o sofrimento psíquico subjacente a uma obesidade inserida na clínica dos estados limites seria de cunho melancólico. Assim, em uma obesidade marcada por esta posição melancólica, o comer demais assumiria uma tentativa de incorporar o objeto para tamponar ou negar o medo de perdê-lo, utilizando sua oralidade como forma de defesa diante da possibilidade de perda objetal. O caráter melancólico destas subjetividades e a prevalência da pulsão de morte nestes casos demandariam atenção especial do psicanalista. Palavras-chave: psicanálise; obesidade; melancolia. / Abstract: The present research has found its origin on the desire to broaden the comprehension about the psychological factors underlying the obesity when inserted in the context of a borderline clinic, from a psychoanalytic theoretical-practical perspective. This paper focuses on an obesity more resistant to treatment and, primarily, on the obesity manifestations on a borderline clinic, which is already characterized by its inherent difficulty concerning their patients' treatment. Our aim was to articulate a comprehension about what would be the psychic suffering underlying obesity in the clinic of the borderline cases. To achieve the purposes of the research, we adopted the method of the construction and analysis of a clinical case, a narrative of a unique singular experience, therefore aiming to support a theoretical advance. The hypothesis sustained was that the psychic suffering underlying the obesity inserted in the borderline clinic would be of a melancholic nature. Thus, in an obesity marked by this melancholic position, the overeating would assume an attempt to incorporate the object in order to cover or deny the fear of losing it, using its orality as a form of defense before the possibility of an object loss. The melancholic character of these subjectivities and the death drive prevalence in the referred cases would demand a considerable attention from the analyst. Keywords: psychoanalysis; obesity; melancholia.
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Avaliação dos aspectos depressão, ansiedade, compulsão alimentar e qualidade de vida de mulheres obesas, submetidas a tratamento medicamentoso antiobesidade.Figueiredo, Maria do Desterro de 09 October 2012 (has links)
Resumo
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