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Multidimensionalidade e heterogeneidade do fenótipo depressivo : sua relação com trauma na infânciaVares, Edgar Arrua January 2015 (has links)
A depressão é uma síndrome psiquiátrica prevalente, crônica, incapacitante e potencialmente letal. Ainda assim, há muitas críticas ao modelo de depressão maior apresentado no DSM e na CID – grande parte centrando-se na imprecisão de sua definição clínica, que resultaria na vasta heterogeneidade fenotípica apresentada. Diversas alternativas já foram propostas na tentativa de reduzir essa heterogeneidade. Dentre essas, destacam-se duas abordagens: uma categorial, em que indivíduos são colocados em subcategorias separadas e mutuamente excludentes, e outra dimensional, em que sintomas são agrupados, dentro de diferentes complexos sintomatológicos (ou dimensões), que poderiam coexistir em diferentes graus em cada paciente de forma individual. Os objetivos desta tese são: (a) propor um modelo que seja capaz de melhor abarcar a heterogeneidade clínica da síndrome depressiva – através da investigação de sua multidimensionalidade; e então, (b) testar a validade desse modelo, verificando sua associação com trauma infantil, um relevante fator de risco para depressão na vida adulta. Esta tese compõe-se de dois artigos científicos, utilizando uma amostra ambulatorial de pacientes com depressão maior, atendidos em um serviço universitário de referência para o tratamento desse transtorno. O artigo 1 (n=399) teve como objetivo explorar a dimensionalidade latente do constructo depressivo, integrando informações de instrumentos que medem depressão a partir de diferentes perspectivas: o Inventário de Depressão de Beck, a Escala de Depressão de Hamilton e o Core Assessment of Psychomotor Change. Utilizaram-se os procedimentos de Análise Fatorial Exploratória (EFA) e Confirmatória (CFA) para a análise dos dados. Obtiveram-se seis fatores, organizados em ordem crescente de gravidade: 1) sexual, 2) cognitivo, 3) insônia, 4) apetite, 5) não-interatividade/retardo psicomotor e 6) agitação. Concluiu-se que a integração de sinais e sintomas, a partir das perspectivas de clínicos e pacientes, pode ser uma boa alternativa para a abordagem de questões clínicas e de pesquisa relativas à multidimensionalidade da síndrome depressiva. O artigo 2 (n=217) investiga possíveis associações entre as dimensões de depressão encontradas no artigo 1 com história de trauma na infância. Investiga-se um fator geral de trauma, e também distintos subtipos: abuso físico, abuso emocional, abuso sexual, negligência física e negligência emocional, através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e dos procedimentos estatísticos Path Analysis e Multiple Indicators Multiple Causes (MIMIC). Encontrou-se associação entre trauma na infância e a dimensão cognitiva de depressão. Não foi encontrada associação de trauma com nenhuma outra das dimensões depressivas. Uma investigação das subdimensões de trauma revelou associação entre abuso emocional na infância e gravidade na dimensão cognitiva de depressão na vida adulta. Nenhum outro subtipo de trauma esteve associado à dimensão cognitiva, ou a nenhuma outra dimensão depressiva. Os resultados sugerem que trauma na infância, e especialmente abuso emocional, podem ser fatores de risco específicos para o desenvolvimento de sintomas cognitivos de depressão na vida adulta. Esses achados podem ter implicações terapêuticas e conceituais, tanto para a pesquisa quanto a prática clínica. Esta tese contribui para um maior entendimento da heterogeneidade clínica da depressão maior, por meio de uma abordagem psicométrica que busca integrar informações através de distintas unidades de análise, e da sua relação com trauma na infância. / Major depression is a prevalent, chronic, disabling, and potentially lethal psychiatric syndrome. Nevertheless, the model of depression presented in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders and the International Classification of Diseases has been the target of various critics – most of them centered on its imprecise clinical definition, which would be responsible for its vast phenotypical heterogeneity. Many alternatives have been proposed in an attempt to reduce this heterogeneity. Broadly speaking, two approaches have been used: a categorical one, in which individuals are fit into subcategories that are separate and mutually exclusive, and a dimensional one, in which symptoms are grouped together within different symptom complexes (or dimensions) that may coexist to different degrees in individual patients. This thesis has two objectives: (a) the proposal of a model that is capable of better apprehending the clinical heterogeneity of the depressive syndrome – through the investigation of its multidimensionality; and then, (b) testing the validity of this model by searching for associations between the proposed model and childhood trauma, a relevant risk factor for depression in adulthood. Two scientific papers integrate this thesis. Both of them use a clinical sample of major depressive outpatients from a mood disorder unit located in a university hospital. Paper 1 (n=399) explores the latent dimensionality of major depression, integrating information from instruments that measure depression from different perspectives: the Beck Depression Inventory, the Hamilton Depression Rating Scale, and the Core Assessment of Psychomotor Change. Exploratory (EFA) and Confirmatory Factor Analysis (CFA) were used to investigate the underlying dimensions of depression. Item-level analysis revealed that the multidimensional depressive construct could be organized into a continuum of severity in the following ascending order: 1) sexual, 2) cognitive, 3) insomnia, 4) appetite, 5) non-interactiveness/motor retardation, and 6) agitation. An integration of both signs and symptoms, as well as the perspectives of clinicians and patients, might be a good clinical and research alternative for the investigation of multidimensional issues within the depressive syndrome. Paper 2 (n=217) investigates the associations between a history of childhood trauma and the dimensions of depression found in paper 1. Path analysis and Multiple Indices Multiple Causes (MIMIC) models were used to investigate associations between general childhood trauma and childhood maltreatment modalities (i.e., emotional, sexual, and physical abuse; emotional and physical neglect) with dimensions of depression. Results showed that the overall childhood trauma index was uniquely associated with the cognitive aspects of depression, but not with any other depressive dimension. An investigation of childhood maltreatment modalities revealed that emotional abuse was consistently associated with depression severity in the cognitive dimension. These results suggest that childhood trauma, and specifically emotional abuse, could be significant risk factors for the subsequent development of the cognitive symptoms of major depression. These influences might be specific to this depressive dimension and not found in any other dimension, which might have conceptual and therapeutic implications for both clinicians and researchers. This doctoral thesis contributes to a better understanding of the clinical heterogeneity of major depression by means of a psychometric approach that seeks to integrate information through distinct unities of analysis, and through its relationship with childhood trauma.
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Identificação de possíveis mecanismos envolvidos na ação da progesterona sobre o hipotálamo e o bulbo olfatório de ratas Wistar submetidas ao teste do nado forçadoArbo, Bruno Dutra January 2012 (has links)
A depressão é um transtorno comportamental com uma alta prevalência na população, a qual é maior nas mulheres do que nos homens. Estudos prévios mostraram que a administração de baixas doses de progesterona em ratas em diestro tem um efeito antidepressivo no teste do nado forçado. A depressão está associada com a neurodegeneração e a morte celular em alguns circuitos cerebrais, e a progesterona é um esteróide neuroprotetor que poderia prevenir ao menos parcialmente essa neurodegeneração. A fisiopatologia da depressão também envolve os sistemas GABAérgico e serotoninérgico, e ambos poderiam ter seu funcionamento modulado pela progesterona. Os animais de laboratório são constantemente expostos a vários tipos de estressores na rotina de laboratório, e o estresse poderia ser um fator de interferência em estudos comportamentais. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito da progesterona na expressão protéica e na ativação da Akt e da Erk, e na expressão da caspase-3, SERT e na subunidade α4 do receptor GABAA no hipotálamo e no bulbo olfatório de ratas em diestro submetidas ao teste do nado forçado. No primeiro experimento, fêmeas em diestro (n= 8/grupo) foram randomicamente selecionadas para receber uma injeção diária de progesterona (0,4mg/kg i.p.) ou veículo durante dois ciclos estrais regulares e completos (8-10 dias). No dia do experimento, os animais foram eutanasiados 30 min após o teste do nado forçado, e foram avaliadas a expressão das proteínas Akt, Erk, caspase-3, SERT e da subunidade α4 do receptor GABAA no hipotálamo e no bulbo olfatório. No segundo experimento, ratos machos e fêmeas ovariectomizadas (n= 6/grupo) foram expostos ao estresse agudo e crônico ocasionado pela manipulação e pela administração de veículo ou progesterona (0,4mg/kg i.p.), e os níveis séricos de corticosterona, prolactina e progesterona foram avaliados. A progesterona reduziu a expressão da procaspase-3 no hipotálamo, mas não alterou a ativação da Akt e da Erk, bem como a expressão do SERT nessa estrutura. A progesterona não mudou a ativação e a expressão dessas proteínas no bulbo olfatório. O tratamento aumentou a expressão da subunidade α4 no hipotálamo, e também alterou a expressão dessa subunidade no bulbo olfatório, aumentando a expressão dessa subunidade no hemisfério direito e diminuindo no hemisfério esquerdo, criando uma assimetria na expressão dessa subunidade. Não houve correlação significativa entre a expressão dessas proteínas e o comportamento de imobilidade desses animais no teste do nado forçado. No segundo experimento, verificamos uma diferença de sexo na secreção de corticosterona no experimento agudo, de forma que as fêmeas apresentaram níveis séricos de corticosterona maiores do que os machos. Ainda, a exposição crônica aos estressores reduziu a corticosterona sérica e aumentou a prolactina sérica nas fêmeas em relação ao experimento agudo, sem ocasionar alterações na secreção desses hormônios nos machos. Em suma, nossos resultados sugerem que o efeito neuroprotetor da progesterona no hipotálamo através da redução na expressão da procaspase-3 poderia estar envolvido no efeito antidepressivo da progesterona em fêmeas em diestro. O receptor GABAA é outra via paralela de ação da progesterona, e a modulação da expressão da subunidade α4 no hipotálamo e no bulbo olfatório também pode estar relacionada com seu efeito antidepressivo. Existem diferenças na resposta neuroendócrina ao estresse ocasionado por procedimentos laboratoriais de rotina, e esse fato deve ser levado em conta na interpretação dos resultados oriundos da experimentação animal. / Depression is a mood disorder with a high prevalence in the population, which is higher in women than in men. Previous studies showed that the chronic administration of low doses of progesterone in diestrus female rats has an antidepressive effect in the forced swimming test (FST). Depression is associated with the neurodegeneration and the cell death of some brain circuits and progesterone is a neuroprotective steroid that could at least partially prevent this neurodegeneration. Also, the physiopathology of depression involves the GABAergic and serotoninergic systems, and both of them could be functionally modulated by progesterone. The laboratory animals are constantly exposed to several kinds of stressors in the laboratory routine, and stress could be an interfering factor in behavioral studies. The aim of this study was to verify the effect of progesterone in the protein expression and activation of Akt and Erk and the expression of caspase-3, SERT and GABAA receptor α4 subunit in the hypothalamus and in the olfactory bulb of diestrus female rats exposed to the forced swimming test (FST). In the first experiment, diestrus female rats (n = 8/group) were randomly selected to receive a daily injection of progesterone (0.4mg/kg i.p.) or vehicle, during two complete female estrous cycles (8-10 days). On the experiment day, the animals were euthanized 30 min after the FST, and we evaluated the protein expression of Akt, Erk, caspase-3, SERT and GABAA α4 subunit in the hypothalamus and in the olfactory bulb. In the second experiment, male and ovariectomized female rats (n = 6/group) were acute and chronically exposed to the manipulation and the injection stress caused by the administration of vehicle or progesterone (0.4mg/kg i.p.), and the serum levels of corticosterone, prolactin and progesterone were evaluated. Progesterone decreased the expression of procaspase-3 in the hypothalamus, but did not change the activation of Akt and Erk and the expression of SERT in this area. Progesterone did not change the activation and the expression of these proteins in the olfactory bulb. The treatment increased the expression of α4 subunit in the hypothalamus, and also changed the expression of this subunit in the olfactory bulb, increasing the expression of this subunit in the right hemisphere and decreasing this expression in the left hemisphere, creating an asymmetry in the expression of this subunit. There was not significant correlation between the expression of these proteins and the immobility behavior of these animals in the FST. In the second experiment, there was a sex difference in the seric levels of corticosterone in the acute experiment, with females showing higher levels of corticosterone than males. Also, the chronic exposure to the stressors decreased the seric levels of corticosterone and increased the seric levels of prolactin in females in relation to the acute experiment, but not in males. In summary, our results suggest that the neuroprotective effect in the hypothalamus through the reduction in the expression of procaspase-3 could be involved in the antidepressive effect of progesterone in diestrus females. The GABAA receptor is another target for the action of progesterone, and the modulation of the expression of α4 subunit in the hypothalamus and in the olfactory bulb could also be related do the antidepressive effect of progesterone in the FST. There are sex differences in the neuroendocrine response to the stress generated by routine laboratory proceedings and this should be taken in consideration in the interpretation of results involving animal experimentation.
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Efeito da cafeína nas alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da sepse experimentalAssis, Melissa Sousa de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-06-04T12:23:09Z
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2014_MelissaSousadeAssis.pdf: 12551383 bytes, checksum: 238ff179123424e4a88e331f6d5e4891 (MD5) / A cafeína é uma metilxantina muito consumida pela população por suas propriedades psicoestimulantes. Sua ingestão diária nos chama a atenção por seus efeitos na redução de estresse, melhora do humor e memória, possivelmente mediada pelos receptores adenosinérgicos. Estes receptores, por sua vez, parecem estar envolvidos com o processo de infecção. Esta pesquisa, portanto, procurou investigar os efeitos da cafeína nas alterações comportamentais e déficits cognitivos de ratos com sequelas decorrentes de um quadro infeccioso sistêmico. Para tal, foram usados ratos Wistar machos (n=80), anestesiados com ketamina (80 mg/kg) e xilazina (10 mg/kg), seguidos dos procedimentos cirúrgicos de indução de sepse ou operação fictícia (OF). Solução salina ou cafeína (10 mg/kg) foi administrada por gavagem durante uma semana antes e/ou uma semana após os procedimentos cirúrgicos. Os animais foram divididos em: Grupo 1 (OF+Salina), Grupo 2 (OF+Cafeína); Grupo 3 (Sepse+Salina) e Grupo 4 (Sepse+Cafeína). Após uma hora da última administração das substâncias, os animais foram avaliados nos testes experimentais do Campo aberto, Labirinto em cruz elevado (LCE), Nado forçado, Esquiva inibitória e Reconhecimento social. Foi observado que os animais que sobreviveram à sepse reduziram seu percentual de entradas (%EBA) e tempo de permanência nos braços abertos (%TBA) do LCE. Nenhuma diferença significativa foi detectada no número de ambulações no teste do Campo aberto e na frequência de entradas nos braços fechados (EBF) do LCE. Além disso, esses animais aumentaram o tempo de imobilidade no teste do Nado forçado, sugestivo de comportamento depressivo. Houve também prejuízo tanto na aquisição quanto na retenção de memória demonstradas pela diminuição no tempo de permanência dos animais na plataforma, sem alteração no Teste do Reconhecimento Social. Quando a cafeína foi administrada aos animais sobreviventes à sepse, em um regime de tratamento subcrônico (pré e pós-procedimentos cirúrgicos), aumentou o %TBA no LCE, resposta sugestiva de atividade ansiolítica, visto que os parâmetros de locomoção e EBF não foram afetados. O tempo de imobilidade também foi reduzido no teste do Nado forçado, comportamento sugestivo de resposta antidepressiva. Além disso, observou-se um aumento no tempo de permanência dos animais que sobreviveram à sepse na plataforma da Esquiva inibitória, sem alteração no Teste do Reconhecimento social. Resultados similares foram observados quando os animais foram administrados com a cafeína somente durante uma semana pós-procedimentos cirúrgicos, com exceção daqueles observados no LCE, onde não se observou diferença estatística entre os animais que sobreviveram à sepse e os controles. Em um contexto geral, esses resultados mostram que os efeitos da cafeína, provavelmente vias receptores adenosinérgicos, têm um papel importante nas alterações comportamentais e déficits cognitivos produzidos pela sepse induzida experimentalmente em ratos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Caffeine is a methylxanthine very consumed by the population for its psychostimulant properties. Your daily intake draws our attention to its effect on stress reduction, improved mood and memory, possibly mediated by adenosinergic receptors. In turn, these receptors seem to be involved in the infection process. Therefore, this study sought to investigate the effects of caffeine on behavioral changes and cognitive deficits in rats with sequelae resulting from a systemic infection. To this end, male Wistar rats were used (n= 80) were anesthetized with ketamine (80 mg/kg) and xylazine (10 mg/kg) followed by surgical procedures for induction of sepsis or sham operation (Sham). Caffeine or saline (10 mg/kg) solution was administered by gavage during one week prior and/or one week after surgical procedures. The animals were divided into Group 1 (Sham + Saline), Group 2 (Sham + Caffeine), Group 3 (Sepsis + Saline) and Group 4 (Sepsis + Caffeine). After an hour of the last administration of the substances, the animals were evaluated in open field, elevated plus maze (EPM), forced swimming, inhibitory avoidance and social recognition tests. It was observed that the animals that survived sepsis reduced their percentage of open arm entries and time spent in these arms of the EPM. No significant difference was detected in the number of ambulations in the open field test and the frequency of enclosed arms entries of the EPM. Moreover, these animals increased the immobility time in the forced swimming test, suggesting a depressive behavior. There was also damage both in acquisition and retention of memory as demonstrated by the decrease in latency of the animals on the platform of the inhibitory avoidance test without changings in the social recognition test. When caffeine was administered to sepsis survivors animals, in a subchronic treatment (pre-and post-surgical procedures), increased the percentage of open arm time in the EPM, suggestive of anxiolytic-like activity, as the parameters of locomotion and frequency in enclosed arms were not affected. Such behavior did not occur when caffeine was administered on a regimen of acute treatment. This psychostimulant also decreased the immobility time in the forced swimming test, behavior suggestive of antidepressive effect. Caffeine also increased the latency of the sepsis survivors animals in the platform of inhibitory avoidance test without changings in the social recognition test. In a general context, these results show that the effect of caffeine, probably by adenosinergic receptors, plays an important role in behavioral changes and cognitive deficits produced by experimental sepsis in rats.
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Relação do incômodo do zumbido com os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e com os transtornos de ansiedade e depressão em indivíduos com limiar auditivo normalKehrle, Helga Moura 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-20T14:20:04Z
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2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-20T16:00:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-20T16:00:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Introdução: O zumbido é um sintoma em que uma sensação auditiva ocorre sem a presença de um estímulo acústico externo. É mais comum em pacientes com algum grau de perda auditiva, porém pode estar presente em aproximadamente 10 a 20% das pessoas com audição normal. O incômodo causado pelo zumbido tem sido associado a distúrbios de ansiedade e depressão, com destaque ao papel das
disfunções cognitivas na sua percepção e interpretação. Existem evidências da
participação do sistema nervoso auditivo central e de intercâmbios com o córtex pré-
frontal, com o sistema límbico e com outras áreas corticais, que podem estar envolvidas no mecanismo central do processamento dos sinais auditivos, da emoção
e da atenção em pacientes com zumbido, indicando a coparticipação desses
sistemas na percepção do zumbido. Objetivos: A proposta desta pesquisa é
analisar o incômodo do zumbido em pacientes sem perda auditiva e correlacionar os
achados com os transtornos de ansiedade e depressão e os potenciais evocados
auditivos do tronco encefálico (PEATE). Foram selecionados 84 pacientes com
zumbido e 47 indivíduos sem zumbido, com idade entre 18 a 48 anos e limiar
auditivo menor ou igual a 25dB nas frequências entre 250 a 8.000Hz. Foi realizada a avaliação do incômodo zumbido com o Tinnitus Handicap Inventory (THI), dos níveis de ansiedade e depressão com as Escalas de Beck e o exame do PEATE.
Resultados: Entre os 84 pacientes do Grupo Estudo, encontramos 35,7% de
exames alterados em pelo menos um dos sete parâmetros avaliados, porém apenas
a diferença interaural na latência da onda V teve diferença significativa entre os dois
grupos. A maioria dos pacientes do Grupo Estudo apresentou zumbido não
incomodativo ou incomôdo leve e em torno de 64,28% apresentaram distúrbios do sono. Nos pacientes com zumbido foram evidenciados sintomas de ansiedade e
depressão em 48,8 % e 41,7 %, respectivamente, com diferença estatística
significante quando comparados com o Grupo Controle. O incômodo do zumbido
não mostrou correlação com os resultados dos PEATEs e com o tempo de zumbido, mas com a presença de ansiedade e depressão. Observamos que, quanto maior o
escore para ansiedade e depressão, maior o incômodo do zumbido. Observamos
ainda que não houve diferença entre os pacientes do Grupo Estudo com PEATEs
normais e alteradas em relação à ansiedade e à depressão, concluindo que os PEATEs não se alteram na presença ou na ausência de ansiedade e depressão.
Conclusões: Por fim, parece que o incômodo do zumbido pode ser desencadeado e interpretado por áreas corticais e subcorticais de forma semelhante entre pacientes com e sem perda auditiva. As condições cognitivas e psicológicas são questões que
merecem atenção na avaliação e no manejo de pacientes com zumbido. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Tinnitus is a symptom in which a hearing sensation occurs without the
presence of an external acoustic stimulus. This symptom is more common in patients
with some degree of hearing loss, but may be present in approximately 10-20% of people with normal hearing. The discomfort caused by tinnitus has been associated
with anxiety and depression disorders, with emphasis on the role of cognitive
dysfunctions in their perception and interpretation. There is evidence of involvement of the central auditory nervous system and interrelation with the prefrontal cortex , the limbic system and other cortical areas, which may be involved in the mechanism of central processing of auditory signals, emotion and attention in patients with
tinnitus, indicating the co-participation of these areas in the perception of tinnitus. Objective: The purpose of this research is to analyze the annoyance of tinnitus in patients without hearing loss and to correlate the findings with anxiety disorders and depression and auditory brainsteam response (ABR). Pacients and Method: We selected 84 patients with tinnitus and 47 patients without tinnitus, with ages ranging from 18 to 48 years old and hearing threshold less than or equal to 25 dB at frequencies between 250 and 8000Hz. We conducted the evaluation of tinnitus annoyance with the Tinnitus Handicap Inventory (THI), levels of anxiety and depression with the Beck Scales and examination of ABR. Results: Among the 84 patients in the study group, we found 35.7% of abnormal tests in at least one of the seven parameters tested, however only the difference in the interaural wave V latency in patients with unilateral tinnitus was significant difference between the study and control group. Most patients in the study group had mild or very mild tinnitus and around 64.28% had sleep disturbances. In patients with tinnitus was evidenced symptoms of anxiety and depression in 48.8% and 41.7% respectively, which was
statistically significant when compared with the control group. The discomfort of tinnitus showed no correlation with the results of ABR and the time since tinnitus onset, but it showed correlation with the presence of anxiety and depression. We found that the higher the score for anxiety and depression, the greater the discomfort of tinnitus. We also observed that there was no difference between the patients in the study group with normal or altered ABR results and anxiety and depression, concluding that the ABR does not change in the presence or absence of anxiety and depression. Conclusions: Finally, it seems that the discomfort of tinnitus can be triggered and interpreted by cortical and subcortical areas in a similar way, by patients with and without hearing loss. Cognitive and psychological conditions are issues that deserve attention in the evaluation and management of patients with
tinnitus.
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Estudo da percepção de expressões faciais de emoção em pacientes com depressão maior e suas relações com a alexitimiaAndrade Júnior, Gerson José de 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-28T14:40:26Z
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2012_GersonJoseAndradeJunior.pdf: 573035 bytes, checksum: 37179ec21317ba57d48352d2fcdb8bde (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-28T15:27:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_GersonJoseAndradeJunior.pdf: 573035 bytes, checksum: 37179ec21317ba57d48352d2fcdb8bde (MD5) / O presente trabalho investiga o desempenho de pacientes com depressão maior em
tarefas de reconhecimento de expressões faciais, e possíveis relações com a alexitimia. A amostra incluiu 15 pacientes com o diagnóstico de transtorno depressivo maior, e 15 controles sem transtornos psiquiátricos. O reconhecimento das emoções de felicidade, neutra, de
tristeza, de raiva e de medo foram avaliadas pela Florida Affect Battery (FAB). As características de alexitimia foram medidas por meio da Toronto Alexithyimia Scale (TAS). Os resultados da FAB apontaram que os pacientes depressivos apresentaram prejuízos no reconhecimento de expressões faciais de emoção, comparando com grupo controle,
especialmente quanto às expressões neutras e de tristeza. Tendência de atribuição de valência negativa às expressões neutra e de felicidade também foi observada no grupo com depressão. Adicionalmente, o grupo de pacientes com depressão apresentou maior média de pontuação na TAS, cujos resultados foram correlacionados à tarefa de percepção de expressões faciais. Não foram encontradas correlações entre o desempenho nas tarefas de reconhecimento de emoções faciais e a pontuação nas escalas de depressão. Esses resultados indicam para a importância do
aprofundamento das pesquisas sobre a percepção de emoções em pacientes com depressão, com o desenvolvimento de testes mais sensíveis e padronizados, e com a avaliação de funções cognitivas e o estudo de traços de personalidade associados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work investigates the performance of patients with major depression in facial
emotional recognition tasks, and their possible relation to alexithymia. The sample included 15 patients with the diagnosis of major depressive disorder, and 15 controls without psychiatric illness. Recognition of happy, neutral, sad, anger and fear emotions were evaluated
by the Florida Affect Battery (FAB). Alexthymic characteristics were measured by means of the Toronto Alexithyimia Scale (TAS). The results of the FAB pointed out that depressed patients show impairment in their recognition of the facial emotion expressions of others, in comparison to the control group, especially in the recognition of neutral and sad emotions. A tendency to attribute negative valences to neutral and happy expressions was also observed in
the depressed group. Additionally, the depressed group showed a higher average score on the TAS, whose results were correlated to the perception of facial expression tasks. Correlations were not found between the performance in facial emotion recognition tasks and depression scale scores. The results of this work point to the importance of further studies of emotional
perception in depressed patients, with the development of more sensible and standardized tests, and with the evaluation of cognitive functions and the study of associated personality traits.
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Estabilidade de traços de personalidade e suas relações com mudanças na severidade da depressãoOrsini, Mara Rúbia de Camargo Alves January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-10-08T12:43:27Z
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho investigou a estabilidade dos fatores de personalidade e suas relações com mudanças na severidade dos sintomas depressivos. Personalidade foi definida a partir do modelo dos cinco fatores de personalidade. Participou da pesquisa uma amostra de trinta pacientes de um hospital psiquiátrico, localizado na cidade de Goiânia, diagnosticados com Transtorno Depressivo Maior. Foram excluídos da amostra pacientes com sintomas psicóticos ou portadores de alguma comorbidade. Os participantes foram testados em dois momentos distintos: quando sintomáticos (tempo 1, pré-tratamento) e quando assintomáticos ou em remissão parcial (tempo 2, póstratamento). O Inventário Beck de Depressão (BDI) foi utilizado para avaliar o índice da severidade depressiva e o Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade - Reduzido (ICFP-R) foi utilizado para a avaliação dos traços de personalidade. O tempo médio de intervalo entre o teste e o reteste foi de sete semanas. O critério utilizado para a escolha do momento do pós-teste foi a mudança na severidade depressiva, avaliada pelo psiquiatra da Instituição e confirmada pelos escores no BDI. A primeira hipótese propunha uma estabilidade relativa e uma falta de estabilidade absoluta (ou seja, mudança absoluta) para os traços de personalidade extroversão e estabilidade emocional. A estabilidade relativa seria observada se a posição dos resultados de cada indivíduo, em relação aos resultados dos outros membros da amostra, permanecesse a mesma entre o pré e o pós-teste – enquanto que a estabilidade absoluta seria observada se não existissem diferenças entre as médias do pré e do pós-teste. Esperava-se, também, que a média dos outros três traços de personalidade, menos correlacionados com sintomas depressivos, não diminuiria do pré-teste para o pós-teste (estabilidade absoluta), bem como se esperava que a posição de cada indivíduo, em relação aos outros indivíduos na amostra, permaneceria a mesma (presença, também, de estabilidade relativa). Portanto, a primeira hipótese propunha uma estabilidade relativa e mudança absoluta para os fatores extroversão e estabilidade emocional e estabilidade relativa e absoluta para os demais fatores do modelo pentafatorial. A segunda hipótese afirmava que a estabilidade relativa dos fatores de personalidade não estaria relacionada à severidade dos sintomas depressivos, mas sim aos níveis desses traços antes do tratamento. Os resultados indicaram que tanto a estabilidade relativa quanto a mudança absoluta na personalidade podem ser observadas no contexto de mudança aguda na severidade depressiva. Mesmo quando mudanças absolutas ocorrem na personalidade, um alto grau de estabilidade também pode ser observado. Foi verificado também que a estabilidade relativa e a mudança absoluta na personalidade não podem ser explicadas diretamente por diferenças individuais ou mudanças absolutas na severidade da depressão. São discutidas, ainda, limitações e possíveis implicações e aplicações dos resultados para a prática clínica. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work investigated the stability of personality factors and their relationships with changes in the severity of depression symptoms. Personality was defined according to the five-factor model of personality. The participants were a sample of thirty in house patients, from a psychiatry hospital, located in Goiânia, diagnosed with Major Depressive Disorder. The patients who showed psychotic symptoms or some other comorbidity were excluded from the sample. The thirty patients answered two questionnaires twice: when they were symptomatic (panel 1, pretreatment) and when they were not symptomatic or in a partial recovering phase (panel 2, post-treatment). The Beck Depression Inventory (BDI) was applied to assess the severity level of the patients’ depression and the Reduced Five Factors of Personality Inventory (ICFP-R) was used for the assessment of the personality traits. The time period between test and retest had a mean of seven weeks. The criteria used to decide the time for the posttest was the observed change in the severity of depressive symptoms as assessed by the psychiatrist of the hospital and confirmed by the BDI scores. The first hypothesis suggested relative stability and lack of absolute stability (that is, absolute change) for the personality traits of extroversion and emotional stability. Relative stability is observed when the position of the individual, compared to the results of the other members of the sample, remain the same in the pre- and postest – while the absolute stability is observed when there were no differences in the pre- and postest means. It was also expected that the means of the other three personality traits, the ones with low correlations to the depressive symptons, did not decrease between pre- and postest (absolute stability) and that the position of each individual, compared with the others in the same sample, would stay the same (also showing relative stability). This way, the first hypothesis suggested relative stability and absolute change for extroversion and emotional stability factors and relative and absolute stability for the others factors in the pentafactorial model. The second hypothesis, stated that the relative stability of the personality factors would not be related to the severity of the depressive symptoms, but to the traits’ levels observed before the treatment. The results showed that the relative stability and the absolute change in personality could be observed in the context of change in the severity of the depression. Even when absolute changes happened in the personality, a high degree of stability could be observed. It was also observed that the relative stability and the absolute change in the personality could not be directly explained by individual differences and absolute changes in the severity of the depression. New psychotherapeutically based procedures and limitations taking these findings into account are discussed.
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Avaliação de sintomas depressivos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoOliveira, Paulo Maurício de 20 June 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-10-31T13:38:14Z
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Previous issue date: 2006-06-20 / A comorbidade entre depressão e outras condições clínicas tem sido objeto de estudo em diversos centros de pesquisa. OBJETIVO: investigar a presença e intensidade de sintomas depressivos em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). METODOLOGIA: O estudo foi realizado no Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia – GO, Brasil. A amostra foi constituída por 50 pacientes com diagnóstico de LES (amostra clínica) e 50 indivíduos saudáveis (amostra não-clínica). O instrumento usado para a coleta de dados foi o Inventário de Depressão de Beck (BDI), usando ponto de corte de 14 para a amostra clínica e de 18 para a nãoclínica. RESULTADOS: Na amostra clínica, os pacientes foram predominantemente do sexo feminino (94%), com parceiro fixo (58%), idade média de 33,42 ± 8,84 anos e o escore final do BDI de 29 (58%) pacientes foi maior ou igual a 15, sugerindo a presença de sintomas depressivos; dentre estes, 8 (27,6%) tinham escore entre 15 e 20, indicativo de disforia, e 21 (72,4%) totalizaram escore maior que 20, sugestivo da presença de transtorno depressivo. Na amostra não-clínica, 92% dos sujeitos eram do sexo feminino, com idade média de 33,73 ± 8,98 anos, 56% não tinham parceiro fixo e escores finais no BDI indicativos de possível transtorno depressivo (maior ou igual a 19) foram obtidos em 12% dos casos. CONCLUSÃO: A alta prevalência de escores indicando a presença de sintomas depressivos em pacientes com LES confirma a necessidade de maior atenção, por parte do médico clínico, para a possibilidade de comorbidade entre as duas patologias. Recomenda-se o fortalecimento do trabalho integrado dos profissionais das várias especialidades médicas e dos diferentes profissionais de saúde em benefício da clientela. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Comorbidity between depression and other clinical conditions has been studied in several research centers. OBJECTIVE: investigate the presence and intensity of depressive symptoms in patients with Systemic Lupus Erythematosus (SLE). METHODOLOGY: This study was carried out in the Rheumatology Outpatient Service of the Clinical Hospital of the Federal University of Goiás, in Goiânia-GO, Brazil. The sample comprised 50 patients with a diagnosis of SLE (clinical sample) and 50 healthy individuals (non-clinical sample). The instrument used to collect data was the Beck Depression Inventory (BDI), using cut-off point of 14 for the clinical sample and 18 for the non-clinical one. RESULTS: In the clinical sample, the patients were predominantly females (94%), with a steady partner (58%), mean age of 33.42 ± 8.84 years, and BDI final score for 29 (58%) patients was higher than or equal to 15, suggesting the presence of depressive symptoms; among these patients, 8 (27.6%) presented score between 15 and 20, indicative of dysphoria, and 21 (72.4%) showed score higher than 20, which suggests the presence of depressive disorder. In the non-clinical sample, 92% of the subjects were females, mean age of 33.73 ± 8.98 years, 56% did not have a steady partner, and BDI final scores indicating possible depressive disorder (higher than or equal to 19) were found in 12% of the cases. CONCLUSION: The high prevalence of scores indicating the presence of depressive symptoms in patients with SLE confirms that the general practitioner must pay closer attention to the possibility of comorbidity between these two pathologies. The strengthening of the integrated work of the various medical expertises and the different health professionals is recommended aiming to benefit their clients.
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Alterações comportamentais decorrentes da administração de Melissa officinalis, em ratosTaiwo, Adefunmilayo Ebot January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2009-11-18T16:17:38Z
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Previous issue date: 2007 / A Melissa officinalis tem despertado interesse de alguns pesquisadores nos últimos anos devido a algumas particularidades terapêuticas, em especial às relacionadas ao Sistema Nervoso Central (SNC). O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes doses do extrato dessa planta no comportamento de ratos adultos, machos e fêmeas. Os efeitos da administração oral, por gavagem, do extrato alcoólico de Melissa officinalis sobre o comportamento de ratos, após o tratamento agudo ou subcrônico (10 dias), foram avaliados no teste da atividade locomotora (ambulação), teste do Labirinto em cruz elevado (ansiedade) e teste do nado forçado (depressão). Para o tratamento agudo foram usados 50 ratos machos e 50 ratos fêmeas, que foram subdivididos em 5 subgrupos de 10 animais, para receberem: 1) o diluente do extrato (animais controles), 2) diferentes doses do extrato (30, 100 ou 300 mg/kg) por via oral, 3) controle positivo (1 mg/kg de diazepam ou 10 mg/kg de fluoxetina, conforme o teste). Para o tratamento subcrônico (10 dias de tratamento), foram utilizados 50 ratos machos, que foram administrados, diariamente, as mesmas doses mencionadas anteriormente. As fêmeas, por sua vez, foram administradas as doses de 10, 30, 100 ou 300 mg/kg. Os testes foram realizados uma hora após o último dia de administração. Para a avaliação experimental, os animais foram levados cobertos do Biotério Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde/Faculdade de Medicina para o Laboratório de Cirurgia Experimental, da Faculdade de Medicina, e foram mantidos na sala por um período de 1 hora para habituação ao ambiente do teste, onde esses foram realizados 1 hora após a administração dos extratos. Os resultados obtidos não mostraram nenhuma alteração comportamental quando o extrato de Melissa officinalis foi administrado agudamente. No entanto, quando administrado subcronicamente por 10 dias, o extrato modificou o comportamento dos animais, que demonstraram uma resposta sugestiva de atividade ansiolítica, tendo em vista que os animais avaliados no teste do LCE aumentaram a freqüência de entradas e o tempo de permanência nos braços abertos, sem que fosse alterada a freqüência de entradas dos animais nos braços fechados daquele Labirinto. Além disso, o extrato também favoreceu a redução do tempo de imobilidade no teste do nado forçado, sem que fossem observadas quaisquer alterações no número de ambulações avaliado nesses mesmos animais. Diante dos resultados mencionados, esse estudo reforça outros dados experimentais, mostrando que o extrato de Melissa officinalis pode se constituir em uma boa alternativa terapêutica medicinal para o tratamento de algumas alterações comportamentais relacionadas à ansiedade e depressão. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In recent past, the plant Melissa officinalis has received much attention from researchers due to its peculiar therapeutic benefits particularly in relation to the Central Nervous System (CNS). The aim of this work was thus to evaluate the effect of different doses of an alcoholic extract of Melissa officinalis on the behavior of adult male and female Wistar rats. The effects of oral administrations, by gavage, of the alcoholic extract of Melissa officinalis on the rats’ behavior after an acute and subchronic (ten days) treatment were evaluated using the Open field (locomotion), Elevated plus-maze (anxiety) and Forced swimming (depression) tests. For acute treatment, one hundred rats were used (50 male and 50 females); divided into subgroups of 10 animals per treatment (control solution, 30, 100, 300 mg/kg of extract and 1 mg/kg of diazepam or 10 mg/kg of fluoxetine as positive controls, by oral route. During the subchronic treatment, 50 male rats were used; different doses of the extract or control solution or the positive controls were administered daily for ten days, and on the tenth day animals were tested. On the other hand, female rats received doses of 10, 30, 100 or 300 mg/kg of extract or controls. The tests were carried out one hour after administration of the various treatments on the tenth day. For the experimental procedures, animal were covered and carried from the Animal Facility of Healthy Sciences Faculty/Faculty of Medicine to the Experimental Surgery Laboratory of the Faculty of Medicine. Animals were left in their cages and maintained in the experimental room for at least one hour before beginning the administration of the various treatments, in order to be habituated to the experimental environment. Results obtained after acute administration of the extract indicated that the rats' behavior was not altered. However, subchronic administration of the extract for 10 days modified the animals’ behavior, suggestive of an anxiolytic effect. This was indicated by an increase in the frequency of entries and the time spent in the open arms without a corresponding change in the frequency of enclosed arm entries in the Elevated plus maze. In addition, the extract also reduced immobility time in the forced swimming test, without changing locomotion in the Open field test. Despite the results mentioned above, this study requires further experimental data demonstrating that extracts of Melissa officinalis can be a good therapeutic or medicinal alternative for the treatment of certain behavioral conditions related to anxiety and depression.
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Efeitos ansiogênicos e antidepressivos da ativação farmacológica aguda de receptores 5-HT2c em modelos animais de ansiedade e depressãoSilva, Flávia Martins da 09 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-26T20:08:25Z
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Previous issue date: 2009-09 / O papel da serotonina (5-hidroxitriptamina - 5-HT) na modulação de estados de ansiedade e depressão tem sido amplamente investigado. O presente estudo avaliou os efeitos comportamentais no labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste do nado forçado (TNF) induzidos pelo agonista seletivo de receptores 5-HT2C WAY-161503. Quinze minutos após injeções (1,0 ml/kg) intraperitoniais (i.p.) de WAY-161503 (1,0, 3,0 e 10,0 mg/kg) ou salina, ratos Wistar machos e experimentalmente ingênuos foram expostos por 5 minutos ao LCE. A porcentagem de entradas nos braços abertos e o tempo gasto em padrões de avaliação de risco foram registrados como medidas de ansiedade. O número absoluto de entradas nos braços fechados foi utilizado como índice de atividade locomotora. Imediatamente após a exposição ao LCE, cada animal foi exposto ao TNF por 15 minutos registrando-se a latência da primeira imobilidade (sessão de treino). Vinte e quatro horas após, cada animal foi submetido à mesma seqüência de exposição LCE-TNF (sessão de teste para o TNF) sob o efeito de uma segunda administração de salina ou WAY-161503 nas mesmas doses correspondentes. Uma latência reduzida para a primeira imobilidade na sessão de teste em comparação a latência para esta mesma medida na sessão de treino foi utilizada como parâmetro de comportamento depressivo no TNF. A droga reduziu de maneira dose-dependente a exploração nos abraços abertos e aumentou o tempo gasto em avaliação de risco no LCE. Esse efeito ansiogênico foi observado na primeira exposição ao LCE, mas não na segunda. No TNF, a droga aumentou de maneira dose-dependente a latência para a primeira imobilidade na sessão de teste quando comparada aos animais tratados com salina, um perfil comportamental sugestivo de atividade antidepressiva. Esses resultados apontam para um importante papel dos receptores 5-HT2C na modulação de comportamentos relacionados à ansiedade e depressão desencadeados por esses dois modelos animais. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The role of serotonin (5-hydroxitriptamine 5HT) in modulating anxiety and depression states has been widely investigated. The present study evaluated the behavioral effects in the elevated plus-maze (EPM) and forced swim test (FST) induced by the selective 5-HT2C receptor agonist WAY-161503. Fifteen minutes after intraperitoneal (i.p.) injections (1.0 ml/kg) of either WAY-161503 (1.0, 3.0 and 10.0 mg/kg) or saline, experimentally naive male Wistar rats were exposed for 5 minutes to the EPM. The percentage of open-arm entries and the time spent in risk assessment patterns were registered as anxiety-like measures. The absolute number of closed arm entries was used as locomotor activity index. Immediately after EPM exposure, each animal was exposed to the FST for 15 minutes were registered the first immobility (trial session). Twenty-four hours latter, each animal was re-exposed to the same exposure sequence (test session for FST) under the effect of a second administration of saline or WAY-161503 at the same correspondent doses. A reduced latency to the first immobility in the FST test session in comparison to this same measure during the trial session was used as a behavioral parameter of depression in the FST. The drug dose-dependently reduced open-arm exploration and increased risk-assessment in the EPM. This anxiogeniclike effect was observed in the first but not second EPM exposure. In the FST, the drug dosedependently increased the latency to the first immobility in the test session as compared to saline-treated animals, a behavioral profile consistent with antidepressant-like action. These results point to an important role of 5-HT2C receptors in modulating anxiety and depressionrelated triggered by these two animal models.
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Perfil de ansiedade e depressão em cuidadores de indivíduos portadores de necessidades especiais atendidos na clínica escola de fisioterapia da universidade Rio VerdeMachado, Erika Pereira 11 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Mariana Fonseca Xavier Nunes (nanarteira@hotmail.com) on 2010-09-25T19:57:10Z
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Previous issue date: 2006-11 / Considerando a doença crônica uma disfunção que gera seqüelas debilitantes, o presente estudo teve como proposição avaliar o perfil de ansiedade e depressão dos cuidadores de indivíduos portadores de necessidades especiais atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade de Rio Verde. Para isto, foram estudados 60 cuidadores com idade variando de 18 a 65 anos, sendo 30 cuidadores de crianças (M=36,67) e 30 cuidadores de adultos (M=44,70). Para verificar os níveis de ansiedade e depressão, os cuidadores foram avaliados por meio de entrevista individual, segundo Inventário de Ansiedade de Beck BAI, Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton HAM-D, Inventário de Depressão de Beck BDI e Inventário de Estratégias de Coping. O nível de comprometimento e dependência funcional do dependente foi avaliado através do Índice de Barthel. O método estatístico empregado foi análise descritiva com variáveis quantitativas discretas e transformadas em variáveis qualitativas ordinais, segundo critérios de pontuação próprios de cada escala, demonstrando uma distribuição não normal. Assim o teste estatístico para análise de correlação foi o de Spearman. A partir dos resultados obtidos, constatou-se nível de significância p<0, 05, sendo categorizado, conforme a freqüência das classificações de cada escala, ansiedade em cuidadores de crianças e depressão em cuidadores de adultos. Constatou-se correlação positiva entre as escalas de Depressão de Hamilton e Beck tanto no total da amostra como dentro de cada grupo separadamente; da mesma forma foi realizado a correlação entre as dimensões avaliadas no Inventário de Estratégias de Coping. Portanto, os resultados obtidos confirmam a hipótese de que o cotidiano do cuidador interfere em sua qualidade de vida, evoluindo aos quadros de ansiedade e depressão. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Considering the chronic disease a dysfunction that generates weak sequels, the present study has had a proposition to evaluate the anxiety and depression profile of the caregivers bearers of special needs assisted in the School of Physiotherapy of the University of Rio Verde. For this, 60 caregivers were studied with the age varying from 18 to 65 years old, being 30 caregivers of children (M=36,67) and 30 caregivers of adults (M=44,70). The caregivers were evaluated through individual interview to verify the anxiety levels and depression, according to Inventory of Anxiety of Beck BAI, Scale of Evaluation for Depression of Hamilton HAM-D, Inventory of Depression Beck BDI and the Inventory of Strategies of Coping. The compromising level and dependence were evaluated through the Index of Barthel. The statistics used was descriptive analysis with discreet quantitative variables and transformed into ordinal qualitative variables, according to the punctuation criteria of each scale resulting a non normal distribution. So, the Sperman test was used for statistical correlation analysis. Significance level was noticed p<0,05, individuals was classified according to the frequency of each scale such as anxiety in childrens caregivers and depression in adults caregivers. Positive correlation was verified between the scales of Depression of Hamilton and Beck as in the total of the sample as inside each group separately; in the same way, the correlation was accomplished among the evaluated dimensions in the Inventory of Strategies of Coping. Therefore, the obtained results confirm the hypothesis that the daily life of the caregivers interferes in their life quality, developing the cases of anxiety and depression.
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