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Associação entre o baixo peso ao nascer e a depressão na gestação: impacto para o SUSMenezes, Letícia Oliveira de 14 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-14 / Low birth weight - LBW, an important factor in determining morbidity/mortality and sequels on
child development has an impact on costs to health systems. It is important
to study factors that influence it, as maternal health in prenatal period, estimated cost to the Health
System - SUS, by frequency of hospitalization. The study was nested in
a prospective cohort of women who received prenatal care registered and delivery by SUS
hospitals with intensivecare unit and intermediate in Pelotas, RS. Result that mothers with
depressive episodes during pregnancy, had RO = 3.94 and IC = 1.49; 10.36 in multivariate
analysis. After calculating the attributable fraction in population, it was obtained 36.17% of LBW
babies of mothers with depressive episode and costs resulting from those estimated in Brazil
of more than 76 million (reais), suggesting expansion of preventive and curative
actions to pregnant women in the area of mental health, enabling better health outcome of
infants and more appropriate use of SUS resources / O baixo peso ao nascer BPN está diretamente relacionado à morbimortalidade e seqüelas no
desenvolvimento infantil, tendo impacto nos custos dos sistemas de saúde. É importante avaliar
fatores que o influenciam, como a saúde no período pré-natal, estimando seu impacto no Sistema
Único de Saúde SUS, por internações. Este é um estudo prospectivo aninhado a uma coorte de
gestantes que realizaram pré-natal e parto exclusivamente pelo SUS nos hospitais com Unidade de
Tratamento Intensivo e Cuidados Intermediários Neonatais da cidade de Pelotas/RS no ano de
2008. As gestantes foram avaliadas no 2º trimestre e seguidas no pós-parto imediato. Entre os
resultados, concluiu-se que mães com episódios de depressão gestacional apresentam quase 4
vezes mais chances de ter um filho com BPN (RP = 3,94; IC 1,49 a 10,36). A partir do cálculo da
Fração Atribuível na População, estima-se que, na população geral, 36,17% dos bebês com BPN
foram de mães que tiveram episódio depressivo nesta direção, avalia-se um custo que pode
chegar a mais de R$ 76 milhões no Brasil. Sugere-se que a ampliação de ações preventivas e
curativas para as gestantes na área da saúde mental possibilita melhor desfecho de saúde dos
recém-nascidos e mais adequada utilização de recursos do SUS
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IMPACTO DO HOSPITAL-DIA NOS NÍVEIS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE DE PACIENTES HIV/AIDS.Oliveira, Adrienne Sassi de 24 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-24 / Objective: Determine impact of interventions in a day-hospital clinic on emotional status of HIV/AIDS patients attended at the School Hospital of the Federal University of Pelotas.
Methods: A before and after clinical assay was conducted with patients 17 years old or older who were included in the study after signing formal consent. Individuals answered, on their first interview, the Beck Depression Inventory (BDI) and the Beck Anxiety Inventory (BAI) and a pattern questionnaire about demographic and social-economic factors. Information regarding their illness and current medication was withdrawn from medical charts. At the end of their follow-up, patients answered again the BDI and the BAI. Patients initially classified as presenting minimum, mild, moderate or severe levels of depression and anxiety had their initial and final mean scores evaluated.
Results: We included 64 HIV/AIDS patients in this study. The mean age (±SD) was 36 years (9,3). The mean time (±SD) between the first and second interview was 14 days (8,9). All depression levels and mild and moderate categories of anxiety presented reductions in scores with statistical significance (p< 0,05). Mean improvement of initial and final BDI scores was 7.03 points (95% CI 5,51-8,55) and for BAI scores, 6,23 points (95%CI 4,10-8,37).
Conclusions: This study identified a favourable impact of the day-hospital clinic on HIV/AIDS patients emotional state without psychotherapeutic intervention. / Objetivo: Determinar impacto das intervenções um Hospital-Dia no estado emocional de pacientes HIV/AIDS atendidos no Hospital-Escola da Universidade Federal de Pelotas.
Métodos: Um ensaio clínico antes e depois foi realizado com pacientes HIV/AIDS com idade mínima de 17 anos, os quais foram incluídos no estudo após assinatura de consentimento informado. Os entrevistados realizaram a primeira investigação através do Inventário de Depressão Beck (BDI) e Ansiedade Beck (BAI) e um questionário padrão sobre dados demográficos e sócio-econômicos. Dados referentes à doença e medicações foram obtidos de prontuário médico. Ao final do atendimento no HD, pacientes responderam novamente ao BDI e BAI. Avaliou-se o escore médio inicial e final dos pacientes que inicialmente encontravam-se nos níveis mínimo, leve, moderado e grave tanto para depressão quanto para ansiedade.
Resultados: Foram incluídos no estudo 64 pacientes HIV/AIDS. A idade média foi de 36 anos (dp 9,3); O tempo médio entre a primeira e a segunda entrevista foi de 14 dias (dp 8,9). Todos os níveis de depressão e as categorias leve e moderada, referentes à ansiedade, apresentaram redução dos escores com significância estatística (p<0,05). A melhora média dos escores iniciais e finais do BDI foi de 7,03 pontos (95% IC 5,51-8,55) e do BAI de 6,23 pontos (95% IC 4,10-8,37).
Conclusões: Este estudo identificou um impacto favorável do Hospital-Dia no estado emocional dos pacientes HIV/AIDS acompanhados no serviço sem a realização de intervenção psicoterápica.
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DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO NUMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA/EXISTENCIAL ATRAVÉS DO PNK, CET-DE E DA ENTREVISTA: UM ESTUDO DE CASOFernandes, Luciana Teixeira 24 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-24 / This study aims to present the results of the conjugated use of three techniques that, in a phenomenological diagnostic perspective, explore the meaning of the depressive state lived by the researched subject. The verbalization of the same was stimulated in these for dimensions: depressive, humo, anergy, discommunication, biopsychological rhythmopathy. The expressive-projective technique of the PMK explores them through the irreflected miocinetic gestural language, such temperamental of genotypic as characterial or phenotypic. The direct techniques of the CET-DE (Tetradimensional Structural Questionnaire for the Depression) and the interview explore them by means of its verbalization reflected or conscious. The results attest the utility of the connected use of a projective technique and two called direct, in the sense that the second ones help in the interpretation of the data of the first and this last one establishes the veracity of the data obtained with the others ones. They confirm, however, the present clinic diagnostic of the PMK technique, by the undisguisable character of the language it uses. / Este estudo objetiva apresentar os resultados do uso conjugado de três técnicas que, numa perspectiva diagnóstica fenomenológica, exploram os significados do estado depressivo vivenciados pelo sujeito pesquisado. A verbalização dos mesmos foi estumulada nestas quatro dimensões: humor, anegia, descomunicação, ritmopatia bio-psicológica. A técnica projetiva-expressiva do PMK os explorou através da linguagem gestual miocinética irrefletida, tanto temperamental ou genotípica quanto caraterial ou fenotípica. Já as técnicas diretas do CET-DE (Questionário Estrutural Tetradimensional para a Depressão) e da Entrevista os exploraram mediante sua verbalização refletida ou consciente. Os resultados atestam a utilidade do emprego conjunto de uma técnica projetiva e de duas, chamadas diretas, no sentido de que as segundas ajudam na interpretação dos dados da primeira e esta última alicerça a veracidade dos dados obtidos com as duas. Confirmam, todavia, a atualidade diagnóstica clínica da técnica do PMK, pelo caráter indissimulável da linguagem que utiliza.
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Sintomas depressivos em mulheres no pós-parto residentes em um município do sul de Minas Gerais / Depressive symptoms in postpartum women living in a municipality in southern Minas GeraisCosta, Elisiany Mello 30 November 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos pós-parto podem afetar a mãe, o bebê e outros membros da família. A depressão pós-parto costuma iniciar na quarta semana e evolui lentamente por várias semanas. Objetivos: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos em mulheres no pós-parto e verificar a associação entre sintomas depressivos e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Método: Estudo transversal realizado com 302 mulheres que se encontravam entre 42 e 56 dias após o parto, residentes no município de Lavras (MG). Os dados foram obtidos no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevista para obtenção da caracterização da puérpera e aplicação da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), para rastrear a depressão após a gestação. O ponto de corte 13 pontos na EPDS foi adotado para indicar a presença de episódio depressivo. A associação de sintomas depressivos com algumas variáveis maternas foi analisada pelo teste do Qui-Quadrado e regressão logística. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Processo nº 1059/2011/CEP-EEUSP e do Centro Universitário de Lavras - Protocolo nº 1059/2011. Resultados: As mulheres tinham em média 27,04 (±6,12) anos de idade; 49,3% eram de cor branca; média de 10,44 (±2,12) anos de estudo, 85,8% com parceiro. O coeficiente Alpha de Cronbach verificado foi 0,85. A prevalência de sintomas depressivos foi de 11,9%. Houve diferença significativa no nível de etnia (p=0,032), escolaridade (p<0,001); situação conjugal (p<0,001); número de gestação (p=0,004); paridade (p<0,001); descanso (p=0,004); fumo (p<0,001); drogas (p=0,004); planejamento da gestação (p<0,001); aceitação da gestação (p<0,001); gestação desejada (p<0,001); experiência pré-natal (p=0,007); experiência no parto (p=0012); violência antes da gestação (p<0,001); violência na gestação (p<0,001); problema psicológico antes da gestação (p<0,001); problema psicológico na gestação (p<0,001); amamentação (p=0,006) e bebê com problema de saúde (p<0,001). As variáveis associadas ter parceiro, estar amamentado e ter mais filhos foram consideradas fatores de proteção para sintomas depressivos no pós-parto e as variáveis associadas ser negra/parda, fumantes e ter sofrido violência, fatores de risco. Conclusões: A prevalência de sintomas depressivos (11,9%) em mulheres no pós-parto no município de Lavras (MG) está compatível com as da literatura nacional e internacional que se referem como 10% e 20%. O conhecimento das variáveis maternas que podem influenciar a ocorrência de depressão pós-parto é de fundamental importância, para que a equipe de saúde possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das mulheres. / The study objectives were to identify the occurrence of depressive symptoms in postpartum women and the association between depressive symptoms and sociodemographic and obstetric variables. This is a cross-sectional study on 302 women who were between 42 to 56 days after delivery, residents in Lavras (MG). Data were collected from August 2011 to January 2012, through an interview and application of Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The EPDS is a self-assessment to track depression after pregnancy, which contains 10 statements, each item has a score ranging from 0 to 3, reaching a maximum score of 30. We adopted a cutoff 13 points in EPDS, 59.5% sensitivity, 88.4% specificity in the Brazilian population, to detect depressive symptoms. The reliability was assessed by Cronbach\'s Alpha coefficient and the association of depressive symptoms with some maternal variables were analyzed by chi-square. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing, University of São Paulo under Opinion No 1059/2011 and the University Center Lavras. The women had an average of 27.04 (± 6.12) years of age; 49.3% white, mean 10.44 (± 2.12) years of education, 85.8% with partner. The Cronbach\'s Alpha coefficient was 0.85 verified. The prevalence of depressive symptoms was 11.9%. There were significant differences in the level of ethnicity (p = 0.032), education (p <0.001), marital status (p <0.001), number of pregnancy (p = 0.004), parity (p <0.001) and resting (p = 0.004) , smoking (p <0.001), drug (p = 0.004); planning pregnancy (p <0.001); acceptance of gestation (p <0.001); desired pregnancy (p <0.001); experience prenatal care (p = 0.007); experience in childbirth (p = 0012); violence before pregnancy (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001); psychological problem before pregnancy (p <0.001); psychological problem during pregnancy (p <0.001); breastfeeding (p = 0.006) and baby with health problems (p <0.001). The prevalence of depressive symptoms (11,9%) in postpartum women in Lavras (MG) is compatible with the national and international literature that refer as 10% to 20%. Knowledge of maternal variables that may influence the occurrence of postpartum depression is critical for the health team can intervene early and appropriate treatment of women.
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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan AreaSilva Junior, Clovis Alexandrino da 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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As influências do sentimento religioso sobre o cristão portador de depressão / Influences of religious feeling on christians suffering from depressionDeus, Pérsio Ribeiro Gomes de 24 June 2008 (has links)
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Persio Ribeiro Gomes de Deus.pdf: 894292 bytes, checksum: ac07f7fac3195ea894f00e199df23950 (MD5)
Previous issue date: 2008-06-24 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This research investigates the hypothesis that the religious feelings can exert a harmful influence on the understanding of the depressive disease, in Christians suffering from depression. From early times, there has been a relation between the ideas of divine and sacred and the occurrence of diseases; the sacred entities were thought to interfere with the outbreak of diseases, or even cause them. Primitive men, in their world view, would attribute to gods and demons phenomena such as natural catastrophes: plagues, pests, and diseases. Throughout History, there is a clear change of human perception about religion and also about mental disease. However, the relation between religious feeling and depression remains unaltered in the common man s view, throughout History. Demons, sin, God s wrath, and lack of faith are understood as linked to the depressive disease, in a causality relation. Even among men with scientific and religious knowledge, the influences that the religious feeling exerts on the notion of depressive disease can be noticed. Psychiatry, due to methodological difficulties, only recently has created explanatory models that are adequate for the understanding of depressive disorders. The gap created by this delay in scientific knowledge was filled with prejudiced, distorted and mythical ideas about that disease. Through a literature review, the relation between religious feelings or religiosity and the conception of depressive disease is investigated. This relation is analyzed, from the first manifestations of religious feelings in the primitive man his world view and notion of religion to the contemporary era. In a multidisciplinary approach, we find support in some classic works from Sociology, Anthropology, Philosophy, Psychiatry, and also from thinkers from other areas of knowledge. The hypothesis is also objectively verified, through a case study of patients with depression who spontaneously searched for psychiatric treatment. / A hipótese do presente estudo é a de que o sentimento religioso produz uma influência prejudicial sobre a noção de doença depressiva no cristão portador de depressão. Desde o início da humanidade, verifica-se uma relação entre as noções de divindades ou de sagrado e sua interferência e até mesmo determinismo em relação ao aparecimento de doenças. O ser humano primitivo, em sua cosmovisão, atribuía aos deuses ou demônios fenômenos como as catástrofes naturais: pragas, pestes e doenças. Ao longo da história, percebe-se a modificação das concepções humanas sobre a religião e também sobre a doença mental. No entanto, a relação entre sentimento religioso e depressão permanece praticamente inalterada na visão do homem comum através da história. Nesta relação, existe uma causalidade entre a doença depressiva e demônios, pecado, a ira de Deus e a falta de fé. Mesmo no homem com conhecimento científico e religioso, são percebidas as influências que o sentimento religioso exerce sobre a noção de doença depressiva. A psiquiatria, devido a dificuldades metodológicas, só recentemente conseguiu modelos explicativos adequados para a compreensão dos distúrbios depressivos. Este atraso no conhecimento científico foi preenchido com idéias preconceituosas, distorcidas e míticas sobre a doença. Através de revisão da literatura, será investigada a relação entre sentimento religioso ou religiosidade e a concepção de doença depressiva. Esta relação será analisada a partir da exposição das primeiras manifestações de sentimento religioso no homem primitivo, sua cosmovisão e noção de religião, até chegar-se ao momento contemporâneo. Numa visão multidisciplinar, busca-se apoio em alguns clássicos da sociologia, da teologia, da história da antropologia, da filosofia, da psiquiatria e ainda outros pensadores de outras áreas do conhecimento. Além disso, as hipóteses serão verificadas objetivamente através de uma amostragem de pacientes portadores de depressão que vierem a procurar espontaneamente tratamento médico psiquiátrico.
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Sintomas depressivos em mulheres no pós-parto residentes em um município do sul de Minas Gerais / Depressive symptoms in postpartum women living in a municipality in southern Minas GeraisElisiany Mello Costa 30 November 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos pós-parto podem afetar a mãe, o bebê e outros membros da família. A depressão pós-parto costuma iniciar na quarta semana e evolui lentamente por várias semanas. Objetivos: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos em mulheres no pós-parto e verificar a associação entre sintomas depressivos e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Método: Estudo transversal realizado com 302 mulheres que se encontravam entre 42 e 56 dias após o parto, residentes no município de Lavras (MG). Os dados foram obtidos no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevista para obtenção da caracterização da puérpera e aplicação da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), para rastrear a depressão após a gestação. O ponto de corte 13 pontos na EPDS foi adotado para indicar a presença de episódio depressivo. A associação de sintomas depressivos com algumas variáveis maternas foi analisada pelo teste do Qui-Quadrado e regressão logística. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Processo nº 1059/2011/CEP-EEUSP e do Centro Universitário de Lavras - Protocolo nº 1059/2011. Resultados: As mulheres tinham em média 27,04 (±6,12) anos de idade; 49,3% eram de cor branca; média de 10,44 (±2,12) anos de estudo, 85,8% com parceiro. O coeficiente Alpha de Cronbach verificado foi 0,85. A prevalência de sintomas depressivos foi de 11,9%. Houve diferença significativa no nível de etnia (p=0,032), escolaridade (p<0,001); situação conjugal (p<0,001); número de gestação (p=0,004); paridade (p<0,001); descanso (p=0,004); fumo (p<0,001); drogas (p=0,004); planejamento da gestação (p<0,001); aceitação da gestação (p<0,001); gestação desejada (p<0,001); experiência pré-natal (p=0,007); experiência no parto (p=0012); violência antes da gestação (p<0,001); violência na gestação (p<0,001); problema psicológico antes da gestação (p<0,001); problema psicológico na gestação (p<0,001); amamentação (p=0,006) e bebê com problema de saúde (p<0,001). As variáveis associadas ter parceiro, estar amamentado e ter mais filhos foram consideradas fatores de proteção para sintomas depressivos no pós-parto e as variáveis associadas ser negra/parda, fumantes e ter sofrido violência, fatores de risco. Conclusões: A prevalência de sintomas depressivos (11,9%) em mulheres no pós-parto no município de Lavras (MG) está compatível com as da literatura nacional e internacional que se referem como 10% e 20%. O conhecimento das variáveis maternas que podem influenciar a ocorrência de depressão pós-parto é de fundamental importância, para que a equipe de saúde possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das mulheres. / The study objectives were to identify the occurrence of depressive symptoms in postpartum women and the association between depressive symptoms and sociodemographic and obstetric variables. This is a cross-sectional study on 302 women who were between 42 to 56 days after delivery, residents in Lavras (MG). Data were collected from August 2011 to January 2012, through an interview and application of Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The EPDS is a self-assessment to track depression after pregnancy, which contains 10 statements, each item has a score ranging from 0 to 3, reaching a maximum score of 30. We adopted a cutoff 13 points in EPDS, 59.5% sensitivity, 88.4% specificity in the Brazilian population, to detect depressive symptoms. The reliability was assessed by Cronbach\'s Alpha coefficient and the association of depressive symptoms with some maternal variables were analyzed by chi-square. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing, University of São Paulo under Opinion No 1059/2011 and the University Center Lavras. The women had an average of 27.04 (± 6.12) years of age; 49.3% white, mean 10.44 (± 2.12) years of education, 85.8% with partner. The Cronbach\'s Alpha coefficient was 0.85 verified. The prevalence of depressive symptoms was 11.9%. There were significant differences in the level of ethnicity (p = 0.032), education (p <0.001), marital status (p <0.001), number of pregnancy (p = 0.004), parity (p <0.001) and resting (p = 0.004) , smoking (p <0.001), drug (p = 0.004); planning pregnancy (p <0.001); acceptance of gestation (p <0.001); desired pregnancy (p <0.001); experience prenatal care (p = 0.007); experience in childbirth (p = 0012); violence before pregnancy (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001); psychological problem before pregnancy (p <0.001); psychological problem during pregnancy (p <0.001); breastfeeding (p = 0.006) and baby with health problems (p <0.001). The prevalence of depressive symptoms (11,9%) in postpartum women in Lavras (MG) is compatible with the national and international literature that refer as 10% to 20%. Knowledge of maternal variables that may influence the occurrence of postpartum depression is critical for the health team can intervene early and appropriate treatment of women.
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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan AreaClovis Alexandrino da Silva Junior 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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Associação entre depressão puerperal e confiança materna em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association of puerperal depression and maternal confidence in women with a history of depression during pregnancyFlavia Oliveira Arante 22 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As mães deprimidas apresentam redução do contato afetivo e dificuldade em expressar sentimentos positivos pelo bebê. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre depressão pós-parto (DPP) e confiança materna baixa (CMB) em mulheres com histórico de depressão na gravidez prévia. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre junho de 2013 a maio de 2015, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 344 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). A Confiança Materna foi avaliada por meio do Questionário de Confiança Parental (MCQ) e as informações sócio-demográficas, socioeconômicas e de saúde das participantes foram avaliadas por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). A razão de prevalência (RP), não ajustada e ajustada, e o IC 95% foram calculados usando regressão de Poisson com variância robusta. Foram usados 3 modelos: no modelo bruto (modelo 1) foi estimada a RP entre DPP e CMB levando em conta a randomização das participantes no ensaio de comunidade. No modelo multivariado foram estimadas as RP entre DPP e CMB ajustadas por variáveis sócio-demográficas (escolaridade, renda familiar mensal em tercis, etnia e estado civil) (modelo 2) e por características maternas (idade materna, número de filhos e gravidez planejada (modelo 3). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: Na análise univariada, a prevalência de CMB em mulheres com depressão moderada/grave é 36% maior na comparação com mulheres sem depressão. Mulheres com 3 ou mais filhos apresentaram menor prevalência de CMB na comparação com mulheres com apenas 1 filho (RP: 0,76, IC 95% 0,58:0,99). Na análise multivariada, a associação entre CMB e DPP na forma moderada/grave se manteve após ajustes para possíveis variáveis confundidoras (socioeconômicas e características maternas). A estimativa da associação bruta entre CMB e depressão moderada/grave não se modificou significativamente após ajustes, mostrando que puérperas com depressão moderada/grave apresentaram aumento do risco de CMB de 42% (RP 1,42, IC95% 1,14:1,77). DISCUSSÃO: No presente estudo, as mulheres com sintomas depressivos moderados/graves apresentaram aumento no risco de CMB em comparação com mulheres sem sintomas depressivos. Por outro lado, CMB não se associou com DPP na forma leve. Esses resultados corroboram evidências da literatura que afirmam que a DPP pode perturbar a expressão da confiança e as práticas de cuidado materna. Os resultados reforçam a importância da avaliação do sentimento de confiança materna no primeiro ano de vida da criança, particularmente nas mulheres com formas mais graves de depressão / INTRODUCTION: Depressed mothers show reduced affective contact and difficulty in expressing positive feelings towards the baby. The objective of the present study is to evaluate the association of postpartum depression (PPD) and low maternal confidence (LMC) in women with a history of depression in the past pregnancy. METHODOLOGY: Transversal study, performed from June 2013 to May 2015, through data collected from the sixth to the ninth month after labor, from 344 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). Maternal Confidence was assessed through the Maternal Confidence Questionnaire (MCQ) while socio-demographic, socioeconomic and health information on the participants was collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). The prevalence ratio (PR), adjusted and non-adjusted, and the 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. Three models were used: in the gross model (model 1), the PR between PPD and LMC was estimated, taking into account the randomization of participants in the community trial. The multivariate models estimated the PR between PPD and LMC adjusted for socio-demographic variables (education, monthly family income in tertiles, ethnicity and marital status) (model 2) and for maternal characteristics (mother\'s age, number of children and planned pregnancy) (model 3). The statistical analysis was performed with the STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: In the univariate analysis, the prevalence of LMC in women with moderate/severe depression was 35% higher in comparison to women without depression. Women with three or more children presented a lower prevalence of LMC in comparison to women with only one child (PR: 0.76, CI 95% 0.58:0.99). In the multivariate analysis, the association between LMC and PPD in its moderate/severe form remained after adjustment for possible confounding variables (socioeconomic variables and maternal characteristics). The estimation of the gross association between LMC and moderate/severe depression did not significantly change after the adjustments, evidencing that puerperal women with moderate/severe depression presented an increase of 42% in the risk of LMC (PR 1.42, IC 95% 1.14:1.77). DISCUSSION: In the present study, women with moderate/severe depressive symptoms showed increased risk of LMC in comparison to women without depressive symptoms. On the other hand, LMC was not associated to PDD in its minor form. These results corroborate evidence in the literature which state that PPD can disturb the expression of confidence and maternal care practices. The results reinforce the importance of the evaluation of maternal trust feeling in the first year of the child\'s life, particularly for women with more severe forms of depression
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DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE COMUNIDADES DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS EM ARROZAIS IRRIGADOS DE DUAS REGIÕES GEOMORFOLÓGICAS NO SUL DO BRASIL / DIVERSITY AND SPATIAL DISTRIBUTION OF AQUATIC MACROINVERTEBRATE COMMUNITIES IN RICE PADDIES IRRIGATION TWO GEOMORPHOLOGICAL REGIONS IN SOUTHERN BRAZILSecretti, Elisangela 16 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Wide spatial scales of analysis in studies conducted in natural wetlands tend to present the greatest contributions to the total diversity of aquatic macroinvertebrates, because they include macrovariables such as hydrographic basins and different types of aquatic systems. However, for agroecosystems such as rice fields (usually converted wetlands), the knowledge on the variation of these communities diversity along wide spatial scales is still scarce, therefore hindering conservationist actions. In this study, aquatic macroinvertebrate communities were sampled in January 2012 in irrigated rice fields from two geomorphological regions (Planície Costeira and Depressão Central), in southernmost Brazil (Rio Grande do Sul state). Four hierarchical spatial scales of analysis sample, rice field, rice area and geomorphological region were analyzed through the additive partitioning of diversity method. Estimated richness was similar between the studied geomorphological regions and rice areas. However, composition and, specially, dominant and indicator taxa varied between regions, mainly in the wider scales of analysis (regions and rice areas). Mean values of variables such as pH, dissolved oxygen, electrical conductivity and water temperature had greater variation between rice areas, influencing differences between communities in this scale. Differences in accumulated precipitation and mean air temperature between geomorphological regions had strong influence on communities variation. The additive partitioning method showed that the diversity variation was significantly higher than the expected by chance in among rice areas (β3) and among geomorphological regions (β4) scales. However, the percentual contribution of these scales for total diversity (γ) was lower than that of among rice fields scale (β2), due to the influence of differences in management practices and growth stages of the rice plant on macroinvertebrate communties. Although climatic differences strongly affected macroinvertebrate community structure from different geomorphological regions, the enviromental homogeneization and simplification promoted by this agroecosystem interfered in community diversity variation at regional scale. In general, differentiated management practices for each rice field were the most determinant factors for the diversity and special distribution of the aquatic macroinvertebrates communities. / Em áreas úmidas naturais, escalas espaciais mais amplas de análise, que abarcam macrovariáveis como bacia hidrográfica e tipo de sistema aquático, tendem a apresentar as maiores contribuições para a diversidade total das comunidades aquáticas. Contudo, em agroecossistemas como arrozais (usualmente áreas úmidas convertidas), o conhecimento sobre a variação da diversidade destas comunidades ao longo de amplas escalas espaciais ainda é escasso e pouco compreendido, prejudicando ações conservacionistas. No presente estudo, comunidades de macroinvertebrados aquáticos foram amostrados, em janeiro de 2012, em arrozais irrigados de duas regiões geomorfológicas (Planície Costeira e Depressão Central), no extremo sul do Brasil (estado do Rio Grande do Sul). Quatro escalas espaciais hierarquizadas - em ordem crescente: amostra, arrozal, área e região geomorfológica - foram utilizadas para análise. A riqueza estimada foi similar entre regiões geomorfológicas e áreas estudadas, contudo a composição e, especialmente, os táxons dominantes e indicadores variaram entre as regiões, principalmente na maior escala. Valores médios de variáveis como pH, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e temperatura da água variaram mais entre as áreas de estudo, influenciando diferenças entre as comunidades nesta escala. Diferenças nos valores de precipitação acumulada e temperatura média do ar nas duas regiões tiveram forte influência nas variações das comunidades. O método da partição aditiva mostrou que a variação da diversidade foi significativamente maior do que o esperado ao acaso nas escalas entre áreas de arrozais (β3) e entre regiões geomorfológicas (β4). Contudo, a contribuição percentual de ambas para a diversidade total observada (γ) foi menor do o que a de escala entre arrozais (β2), devido à influência de diferenças de técnicas de manejo e estágios de crescimento dos arrozais sobre as comunidades de macroinvertebrados. Embora as diferenças climáticas das regiões afetem intensamente a estrutura das comunidades de macroinvetebrados em arrozais de diferentes regiões geomorfológicas, a homogeneização e simplificação ambiental desse agroecossistema interferiu na variação da diversidade das comunidades em escala regional. De forma geral, as práticas de manejo diferenciadas de cada arrozal foram os fatores mais determinantes para a diversidade e distribuição espacial das comunidades de macroinvertebrados aquáticos.
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