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Paixões na doutrina cartesianaPinheiro, Juliana da Silveira January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:24:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
247305.pdf: 1037428 bytes, checksum: 72025c1840c9bfd561f3ee16127612bb (MD5) / A presente dissertação discute a doutrina cartesiana das paixões. Num primeiro momento, com o objetivo de compreender o contexto em que esta discussão está inserida, apresentamos a tese dualista cartesiana, segundo a qual os seres humanos são compostos de corpo e alma, ambos concebidos como substâncias completamente distintas. Assim, apresentamos três argumentos para a distinção entre mente e corpo, a saber: (i) o argumento da dúvida, (ii) o argumento da percepção clara e distinta e (iii) o argumento da indivisibilidade da alma. Além disso, discutimos a noção de união substancial, já que as paixões pressupõem uma interação entre corpo e alma. A partir disso, analisamos o conceito de "paixão": investigamos a origem deste termo, salientando o sentido de passividade mantido também na perspectiva cartesiana; discutimos a definição de paixão como "percepção da alma causada pelo corpo", explorando especialmente o significado dos termos "percepção" e "causalidade"; e apresentamos os diferentes gêneros de paixão, tais como: as sensações, os apetites e as emoções. Por fim, propomos alguns questionamentos confrontando as paixões no contexto do Dualismo Cartesiano, tendo em vista as dificuldades de entender as paixões a partir da perspectiva da dicotomia físico-mental, pela qual a paixão não tem um lugar linearmente estabelecido. Desta forma, problematizamos a possibilidade das paixões neste sistema e indagamos pelo seu estatuto ontológico, considerando-as como realidades objetivas, não obstante sejam signos das coisas. Estas questões levam-nos a reconhecer a irredutibilidade das paixões a eventos puramente intelectuais ou a eventos puramente físicos. Assim, consideramos as paixões como uma terceira classe de eventos, ou seja, modos da união entre mente e corpo - por este motivo elas são fenômenos singulares no sistema de Descartes.
This dissertation aims at discussing the Cartesian doctrine of passions. First, in order to understand the context of this discussion, I present the Cartesian dualist thesis, according to which human beings are composed of body and soul, both conceived of as completely distinct substances. Then, I present three arguments for the mind-body distinction, namely: (i) the argument of doubt, (ii) the argument of the clear and distinct perception, and (iii) the argument of the indivisibility of the soul. Moreover, I discuss the notion of substantial union, since passions presuppose an interaction between body and soul. Given those first points, I analyze the concept of "passion": I investigate the origin of this term, stressing the sense of passivity it has according to the Cartesian view; I discuss also the definition of "passion" as "a perception of the soul caused by the body", notably exploring the meaning of terms such as "perception" and "causality"; and I discuss different sorts of passions, such as sensations, appetites, and emotions. Finally, I raise some questions as to passions in the context of Cartesian dualism, considering the difficulties to understand passions from the point of view of the physical-mental dichotomy, according to which a passion is not given a place easily. So, I discuss the possibility of passions in this system and ask for its ontological status, considering them as objective realities, even though they are signs of things. These questions lead me to recognize the irreducibility of passions to strictly intellectual events or to strictly physical events. Thus, I take passions as a third class of events, i.e. modes of union between mind and body - that's why they are unique phenomena in Descartes' system.
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A estética cartesiana entre a Teoria dos afetos e o Gosto subjetivo.Veloso Filho, Isaú Ferreira January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2016-02-17T16:19:10Z
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Previous issue date: 2015 / O principal objetivo desta dissertação é avaliar em que medida os escritos de Descartes sobre música podem ser consideradas de cunho estético, isto é, possibilitam se pensar em uma estética cartesiana. Com vista a atingi-lo, é necessário avaliarmos o contexto musical no qual o filósofo está inserido, e escreve a sua primeira obra, o Compêndio de música em 1618. Desta forma, poderemos ajuizar em que medida o autor adere ou distancia dos ditames da teoria dos afetos, e como esta influencia numa análise estética do autor. Que nos parece, neste primeiro momento, ser composto por tons claramente racionalistas. Outra fonte essencial acerca do seu pensamento musical, e que iremos dissecar na dissertação, são as cartas que ele troca com seu amigo Marin Mersenne entre os anos de 1629 e 1631. Momento em que o filósofo parece estar distante da visão racionalista do seu tempo, representada por seu interlocutor Mersenne, buscando uma interpretação sobre o prazer proporcionado pela música que leve em consideração questões inerentes ao gosto subjetivo dos ouvintes. Gosto este, que é característica das estéticas modernas. No decorrer dos treze anos entre a escrita do seu primeiro livro e as cartas trocadas com Mersenne iremos apontar as mudanças operadas no discurso cartesiano sobre a música e, por conseguinte, os reflexos na sua visão estética. ______________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The main objective of this dissertation is to evaluate to what extent the writings of Descartes about music can be considered an aesthetic imprint, so, that it is possible to think of him aesthetic Cartesian. In order to achieve that, it is necessary to evaluate the musical context in which the philosopher is inserted, and writes his first work, the Music Compendium in 1618. In this way, we can assess the extent to which the author adheres or distance from the dictates of the theory of affections, and how this influences an aesthetic analysis of the author. Which seems to us, at this moment, to be composed of clearly rationalist tones. Another essential source about this musical thinking and we will dissect in the dissertation, are the letters that he exchange with his friend Marin Mersenne, between the years 1629 and 1631. Moment that the philosopher seems to be far from the rationalist view of his time, represented by his interlocutor Mersenne, seeking an interpretation about the pleasure provided by music that takes into account issues related to the subjective liking of the listeners. A liking that is characteristic of the modern aesthetic. During the thirteen years between the writing of his first book ant letters exchanged with Mersenne, we will point out the changes made in Cartesian discourse about music, and therefore, the impact on their aesthetic vision.
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“La Metáfora arquitectónica en el Discurso del Método”Troncoso Saavedra, Luis Tirso January 2006 (has links)
Seguir las metáforas urbanísticas que Descartes nos propone en El discurso del método es recorrer viejas callejuelas y aventurarnos en un imaginario citadino que viene dando forma al conocimiento pero también a nuestra experiencia de la convivencia. Recorrer el texto como un viandante y detenernos en aquellos lugares del discurso en que la metáfora habla es disponernos a escuchar la poética de su entramado. Desde esta extrema lejanía en que ciudad y filosofía parecen bifurcarse resulta oportuno regresar al curso de la obra cartesiana en favor de entender aquella experiencia que Descartes nos propone como desierto fructífero en las ciudades holandesas y, desde esa experiencia, pensar nuestros destinos citadinos, que, a veces eriazos de experiencia de sentido, nos vuelven reflexivos para darnos un itinerario que nos permita visualizar un horizonte de experiencias que H. Giannini denominaría “nostalgia de una experiencia común”. Es significativo el hecho que G. Steiner reconozca que tanto el pensamiento y la sensibilidad europea estén indisolublemente unidos al caminar, afirmando que “buena parte de la teorización más incisiva es generada por el acto de caminar.
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Descartes e a morte de DeusBitencourt, Joceval Andrade 14 May 2008 (has links)
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Joceval Andrade Bitencourt.pdf: 1579792 bytes, checksum: a602123443c5882e684536beb6b983df (MD5)
Previous issue date: 2008-05-14 / The present work attempts to show the possibilities and limits of the cartesian
metaphysics. It has as its main aim, but not the only one, to investigate the
possibility of assining to the philosophy of Descartes the posture through which
the death of God is inaugurated in western culture. The final result, either in
science or in cartesian metaphysics, is the assertion of man as the centre around
which all knowledge has to gravitate, knowledge that has in natural reason s
authonomy its original cause. The cogito affirming, through the fundaments of
the method inspired by mathematical laws, the first truth, subordinates all the
other truthes, either about God or about the world, to this first one. Descartes
has excluded God from his science. This last one proceeds, notwithstanding
any instances external to natural reason s order. If there is a God in cartesian
metaohysics, it is not possible to identify him to the Christian God, transcedent
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mistery, who reveals himself to man, who receives him in faith. The cartesian
methaphysics God is only a logical principle, a rational fundament, required
by the rules of the method, to which he is subordinated. Thus, the God whom
Descartes presents to the world through his metaphysics, is already not the God
of religion; he is, according to Pascal s expression, the God of the wise and of
the philosophers. The death of God appears, them, as a direct consequence of
man s affirmation; legitimating reference of all true konowledge, mainly that
which claims to present it self as science. It would be in cartesian metaphysics,
in ist own structuration, even if this was not Descartes own explicit intention,
that, for the first time, the death of God happened in western philosophical
thought / O presente trabalho buscou mostrar as possibilidades e os limites da metafísica
cartesiana, tendo como alvo principal, mas não único, investigar se é possível
creditar à filosofia de Descartes a postura através da qual se inaugura na cultura
ocidental a "morte de Deus". O resultado final, seja da ciência, seja da
metafísica cartesiana, é a afirmação do homem como centro em torno do qual
deve gravitar todo conhecimento, que tem na autonomia da razão natural sua
causa originária. O cogito ao afirmar, através dos fundamentos do método
inspirado nas leis da matemática, a primeira verdade, subordina todas as
outras, quer sobre Deus, quer sobre o mundo, a essa primeira verdade.
Descartes excluiu Deus de sua ciência; essa se processa à revelia de
qualquer instância exterior à ordem da razão natural. Se há um Deus na
metafísica cartesiana, não é possível identificá-lo com o Deus cristão: mistério
transcendente, que se revela e se dá a conhecer ao homem que o acolhe na fé. O
Deus da metafísica cartesiana é tão somente um princípio lógico, um fundamento
racional, requerido pelas normas do método, ao qual encontra-se
subordinado. Assim, o Deus que Descartes apresenta ao mundo, através de sua
metafísica, já não é o Deus da religião; é, segundo a expressão de Pascal, o
Deus dos sábios e dos filósofos. A morte de Deus se apresenta então como uma
conseqüência direta da afirmação do homem, referência legitimadora de todo
conhecimento verdadeiro, principalmente daquele que busca apresentar-se
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como ciência. Deste modo, a morte de Deus estaria diretamente vinculada à
filosofia de Descartes. Teria sido na metafísica cartesiana, em sua própria
estruturação, que, mesmo não sendo essa a intenção explícita de Descartes, a
morte de Deus teve lugar pela primeira vez na história do pensamento
filosófico ocidental
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Os critérios de aceitabilidade geométrica e a representação de curvas em La Géométrie de René DescartesLoreto, Ana Célia da Costa 10 August 2001 (has links)
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Ana Celia da Costa Loreto.pdf: 1051326 bytes, checksum: 27ffeb2e1b536fb9521b8fbebf94e48e (MD5)
Previous issue date: 2001-08-10 / This work analyses Descartes different criteria for geometrical
acceptability and representation of curves, as they are found in his book La
Géométrie, taking into account the historical and scientific contexts of the first
half of the seventeenth century, when the work of Descartes was written. The
main purpose is to find out what Descartes regarded as a sufficient representation
of a curve; which ways of representing curves he used; and which curves were
geometrically admissible or inadmissible, according to his selection criteria.
This dissertation first discusses Descartes Jesuitic education and the
influence of scholastic thinking over his thought. Next, it describes some
important steps in the historical development of algebra and geometry, and the
improvement of the algebraic notation from the late fifteenth century up to the
appearance of Descartes Géométrie.
The analysis of the Regulae ad Directionem Ingenii helped to elucidate
the meaning of the constructive procedure of Cartesian geometry. It was found
that Descartes classification of curves was a direct outcome from the general
principles of the Cartesian analytic method, as it appears in the Regulae.
Descartes did not explicitly characterize geometrical curves as those
admitting algebraic equations. He used two criteria for geometrical acceptability
of curves in the Géométrie, namely the algebraic criterion and the instrumental
one, the latter being grounded on the use of instruments by which the curve could
be traced. Nevertheless, Descartes was seemingly aware that the classification of
curves according to the degree of their equations and the classification of
geometrical problems according to the way they are built are not equivalent / Este estudo analisa os critérios de aceitabilidade geométrica e a
representação de curvas, presentes no ensaio La Géométrie de René Descartes,
considerando o contexto histórico e científico em que essa obra foi escrita, na
primeira metade do século XVII. O objetivo principal é verificar o que Descartes
considerava como sendo uma representação suficiente de uma curva; que tipos de
representação de curvas ele usou e quais curvas deviam ou não ser aceitas em
geometria, de acordo com os seus critérios de seleção.
A dissertação discute primeiramente a educação jesuítica recebida por
Descartes e a influência exercida pelo escolasticismo na sua formação intelectual.
Depois descreve a simplificação da notação algébrica e alguns passos importantes
do desenvolvimento histórico da álgebra e da geometria, desde o final do século
XV até o surgimento de La Géométrie.
O exame das Regulae ad Directionem Ingenii serviu ao objetivo de
esclarecer o significado do processo construtivo da geometria cartesiana. Resulta
que a classificação cartesiana das curvas é conseqüência direta dos princípios
gerais do método analítico cartesiano, tal como foi exposto nas Regulae.
Descartes não definiu explicitamente como geométricas apenas as curvas
que admitissem equações algébricas. Em La Géométrie ele fez uso de dois
critérios, o algébrico e o instrumental, sendo o último baseado no uso de
instrumentos com os quais a curva pode ser traçada. No entanto, Descartes parece
ter percebido que não há equivalência entre a classificação das curvas de acordo
com o grau de suas equações e a classificação dos problemas geométricos
segundo a facilidade de sua construção
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Corpo e consciência: Merleau-Ponty, crítico de DescartesAndrade, Eloísa Benvenutti de [UNESP] 13 September 2010 (has links) (PDF)
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andrade_eb_me_mar.pdf: 681094 bytes, checksum: 49c93f89e5c6241300b80b9db5014037 (MD5) / L’objectif de cette étude est d’analyser le statut de la conscience et du corps chez Merleau- Ponty en prenant comme guide pour son interprétation de la pensée de Descartes. Nous comprenons surtout que l’étude des thèses merleaypontyenne, celles qui critiquent et problématisent les conceptions de la conscience soutenues par l’ontologie dualiste de Descartes, peut contribuer à une formulation d’une nouvelle approche de l’esprit qui ne reproduise pas les mêmes problèmes de cette ontologie, plus spécifiquement ceux qui ont du rapport avec l’interaction causale esprit/corps. L’intention est de montrer comment Merleau- Ponty construit sa lecture sur le dualisme cité et comment lui, il fait son opposition à ce fondement. Pour en faire nous nous arrêterons principalement sur les references à Descartes présentées dans la Phénoménologie de la perception et dans La structure du comportement en proposant, dans cette mesure, des subsides pour une possible lecture de l’oevre Le visible et l’invisible / O objetivo do presente trabalho é analisar o estatuto da consciência e do corpo no pensamento de Maurice Merleau-Ponty, tomando como fio condutor a sua interpretação do pensamento de Descartes. Em especial, entendemos que um estudo das teses merleau-pontianas, que criticam e problematizam as concepções de consciência alicerçadas sobre a ontologia dualista de Descartes, pode contribuir para a formulação de uma nova abordagem da mente que não reproduza os mesmos problemas desta ontologia, mais especificamente aqueles relacionados à interação causal mente/corpo. Desta forma, a intenção é mostrar como Merleau-Ponty constrói a leitura sobre o dualismo supracitado em sua obra, e como pretende objetar tal fundamento. Para tal, deter-nos-emos principalmente nas referências a Descartes presentes na Fenomenologia da percepção e também no apresentado em A estrutura do comportamento propondo, nesta medida, subsídios para uma possível leitura de O visível e o invisível
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Arquimedes, Pappus, Descartes e Polya - Quatro episódios da história da heurística. -Balieiro Filho, Inocêncio Fernandes [UNESP] 14 April 2004 (has links) (PDF)
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balieirofilho_if_dr_rcla.pdf: 975143 bytes, checksum: c638314fd6a38782767ef440acd3aa67 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho apresenta uma análise e discussão de indícios heurísticos presentes nas obras O Método de Arquimedes, A Coleção Matemática de Pappus e Regras para a Direção do Espírito de Descartes, buscando estabelecer relações com a sistematização da atividade heurística apresentada nas obras A arte de Resolver Problemas e Matemática e Raciocínio Plausível de George Polya. Através de uma metodologia de pesquisa em História da Matemática, foi consultado o original da obra de Arquimedes e traduções das demais obras citadas. Considerando que O Método é a mais antiga obra de heurística de que tem-se conhecimento, foi feita a primeira tradução do original em Grego Clássico para o Português desse texto de Arquimedes. A atividade heurística, definida como um esquema psíquico através do qual o homem cria, elabora e descobre a resolução de um problema, é o eixo central dos estudos sobre .como pensamos., estabelecidos por Polya, e que fundamentam a Resolução de Problemas, linha de pesquisa em Educação Matemática. / This work presents an analysis and discussion of heuristic traces contained in the works The Method of Archimedes, The Mathematical Collection by Pappus and Rules for the Direction of the Mind by Descartes, trying to establish relationships with the systematization of heuristic activity in the works How to solve it and Mathematics and Plausible Reasoning by George Polya. Through a research methodology in History of Mathematics, the Archimedes.s original work and translation of the other mentioned works were consulted. Considering that The Method is the oldest heurist work for all we know, it was made the first translation from the original classic Greek to Portuguese language of that Archimedes.s text. The heuristic activity, defined as a psychic outline through which the man creates, elaborates and discovers the resolution of a problem, is the central axis of the studies about .as we thing., established by Polya, and that have founded the Resolution of Problems, a field of research in Mathematical Education.
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A significação da Mathesis Universalis em Descartes / The meaning of Mathesis Universalis in DescartesSardeiro, Leandro de Araujo 12 August 2018 (has links)
Orientador: Eneias Junior Forlin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-12T06:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Desenvolveu-se o problema do conhecimento humano na constituição das Regulae ad directionem ingenii (1619-1628) no que se refere à significação da Mathesis universalis. Pretendeu-se defender uma compreensão da Mathesis universalis enquanto ciência do conhecimento em geral - diversa, portanto, das Mathematicae - mostrando a sua aplicabilidade aos diversos ramos do conhecimento por via da análise das naturezas simples. Defendeu-se que a Mathesis universalis não se esgota em uma teoria geral da quantidade por ser delineada por naturezas simples que não expressam apenas quantidades, mas todos os objetos passíveis de conhecimento, inclusive metafísicos. A universalidade da Mathesis universalis estaria expressa pela sua aplicabilidade indefinida, porque potencialmente presente em toda e qualquer descrição e problematização das naturezas simples. Por essa razão, sustentou-se que as naturezas simples não designam apenas coisas - passíveis de tratamento quantitativo -, mas se referem igualmente a proposições, cujo escopo abrange, entre outras coisas, objetos comuns a diversos saberes. A Mathesis universalis seria uma metaciência, a ocupar-se de metaobjetos. Nesse sentido, recuperou-se a noção de ingenium no intuito de mostrar que, por estar ligada à problemática mais científica das Regulae, tal noção resignara-se a uma epistemologia, sem constituir uma metafísica, fato este que não impediria a posterior aplicação da Mathesis universalis àquele campo do saber. Toda essa discussão pressupôs como válida a apresentação material do manuscrito de Hannover, encontrado por Foucher de Careil na primeira metade do século XIX, que apresenta a discussão acerca da Mathesis universalis desenvolvida na regra IV na forma de apêndice, o que nos fez levantar o questionamento acerca da "significação" da Mathesis universalis. / Abstract: We have dealt with the problem of human knowledge in the constitution of the Regulae ad directionem ingenii (1619-1628), as it is concerned with the signification of the Mathesis universalis. We intended to defend a comprehension of the Mathesis universalis as science of knowledge in general - different, therefore, from the Mathematicae - by showing its applicability in the diverse fields of knowledge through the analysis of the simple natures. Thus, we claim that the Mathesis universalis is not fully apprehended when it is conceived of as a general theory of quantity, for it is determined by simple natures, which do not only express quantities, but all knowledgeable objects, including the metaphysical ones. The universality of the Mathesis universalis would then be expressed in its indefinite applicability, for it is potentially present in each and every description and problematization of the simple natures. That is why, for example, we claim that the simple natures do not only express things which are dealt with quantitatively, but equally refer to propositions, in whose scope we find, among others, objects that are common to a wide range of forms of knowledge. The Mathesis universalis would then be a metascience, one that should deal with metaobjects. Thus, we have brought forth the notion of ingenium so as to show that, since it was then connected to the Regulae's more scientifical problematics, it then resignated itself to an epistemology that did not go so far as to constitute a metaphysics; what, however, would not constitute impediment to a future application of the Mathesis universalis to that field of knowledge, to wit, metaphysics. All of this discussion presupposes as valid the material presentation of the Hannover manuscript of the Regulae, found by Foucher de Careil in the first half of the XIX century, which relegates the discussion related to the mathesis universalis developed in rule IV to an appendix - what made us raise this questioning concerning the "signification" of the Mathesis universalis. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Cybernetics and Christianity : the pattern that connectsGradwell, Vanessa May 06 1900 (has links)
Two important trends have been noted in humankind's thinking of the world. These are increasing dissatisfaction with the rigid, dichotomous views of the Cartesian-Newtonian paradigm, and an increasing awareness of humankind's gpirituality. This dissertation broaches both these trends by exploring the new paradigm, that of cybernetic epistemology, which is a far more holistic and spiritual perspective.
This is done as follows. Certain concepts from cybernetics are discussed in terms of their implications and meanings. These are then discussed from a spiritual perspective, (specifically Christian), according to how they fit with the Biblical understanding of God and His creation. The aim was to see if and how cybernetics and Christianity meet - how their basic assumptions about the world and life compare. The conclusion is that the relationship between cybernetics and Christianity is that they are both similar and different and this dissertation is about the pattern that connects the two. / Psychology / M.A. (Clinical Psychology)
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O sonho de Descartes: o homem das paixõesBriganti, Carlos Rosario 29 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-06-29 / This dissertation is an audacious proposal to closely examine the personality of René Descartes which could perhaps, lead us to a theory about his mission in life which is intimately fused with his philosophy. The complexity of his psyche as revealed by his first biographer Baillet is expressed in the progression of his writings. We have chosen our course of direction from one of the higher points selected from the Cartesian philosophical work: the development of a human being incorporating his passions. René Descartes was a man enamored with the truth and for this very reason he merged highly powerful statements, doubts, biases, flights of fantasy and deviations, of which conventional man is incapable.
René Descartes was a man who inspired hope: a better future for mankind, without concern merely in relation to his own future. It is impossible to classify René Descartes as an atheist, Catholic, Protestant, libertine or laborer. This classification task is an impossible one because each biographer has imbued his own particular interests in their works at that time. We know all knowledge acquired is linked to a one s own peculiar cause which is also the case in relation to biographers. Descartes himself was to a great extent responsible for these widely disparate viewpoints since his own accomplishments in this world were exactly as he had described his life in his childhood diary, confined within a shrouded world.
The period in history was horrifying and all those who dared contradict the Catholic dogmatic order were persecuted. The group of servile yes men and accomplices were by far greater in number and permeated society at the time. This left René Descartes with little choice but to employ masks to enable him to at least continue living. The Catholic dogmas could not be contradicted under threat of punishment by the Inquisition. René Descartes nevertheless conducted his life much like Hegel would write in his definition of the role of the hero and thereby he endeavored and managed to restore philosophy to it rightful place among research, reflection and wisdom.
René Descartes wrote his most fundamental text, the Discurse de la Metode (Discourse on Method) in French. This extraordinary event was founded on the right of all people to acquire knowledge, especially women. This uncommon and libertine attitude is just one of the facets of this man, who based on his own freedom to act and think, at no time adhered to any system, school of philosophy or politics; nor did he allow anything to stand in the way of his being truly free. He was very much aware that his attitude would fuel the fires of the moralists from whom anything can be expected or from the cynics who deprive themselves of nothing that is not self serving.
His philosophical project in life was enormous; metaphysics comprising the roots of this philosophical tree while the trunk represents physics sucking up the sap running from the roots branching in to the leafy boughs of Mechanics, Medicine and Morals. The project of an integrated human being is intimately connected to Medicine, Ethics and Morals, constituting the Cartesian project. The other project of making nature understandable in the light of reason which edifies science is as he writes in a letter to his friend, Farther Mersenne: Physics dissipates the celestial myths proffered by the poets and painter, which keep God occupied opening and closing the gates to the winds, spilling dew on the flowers and launching lightening bolts against the rocks. Descartes in relation to his reflections and writings in the Discourse of Method, under the fear of its creation, replicates one of the masks, thus writing: do not speak of this to anyone (...) expose the subject as if it were a sample of your philosophy (...) hidden behind the painting to hear to what to say.
Our attempt was to endeavor to understand this Cartesian path, conducting hypothetical interpretations about the Descartes´ dream, which according to our fanciful interpretation reveals the paths chosen by Descartes, his fears to be respected, some of the pain he was subjected to but particularly in regard to his defamation. We are aware of and privileged to hold Our interpretation fantasies and leave the texts themselves intact, to survive our comments. / Essa dissertação se propõe a uma ousadia: perscrutar a personalidade de René Descartes que poderá, talvez, nos conduzir a hipóteses sobre seu projeto de vida que é amalgamada com sua filosofia. A complexidade de sua psique revelada desde seu primeiro biógrafo Baillet se expressa na evolução de seus escritos. Escolhemos a direção de um dos vértices que elegemos da obra filosófica cartesiana: a construção de um ser humano integrado às suas paixões. René Descartes foi um homem apaixonado pela verdade, por isso mesmo, misturada a afirmações mais contundentes, a dúvidas, vieses, fugas, desvios, que um homem convencional não seria capaz.
René Descartes foi um homem que se lançou a uma esperança: um melhor futuro para a humanidade, não se preocupando somente com o seu próprio futuro. É impossível classificar René Descartes como ateu ou católico ou protestante, libertino ou trabalhador. Essa tarefa classificatória é fugidia uma vez que, cada biógrafo o revestiu de seus particulares interesses daquele momento. Sabemos que toda confissão se encontra atada a uma própria e particular causa, assim também acontece com os biógrafos. Descartes contribuiu e muito para essa controversa forma de visualizado, uma vez que, sua atuação no mundo se deu como ele mesmo escreve em seu diário juvenil, adentrando ao mundo mascarado.
Eram tempos terríveis de perseguição a todos aqueles que se atrevessem a contradizer a ordem católica dogmática. O grupo dos aliciadores, cúmplices e servis estavam em maior numero e em toda a sociedade. Restava a René Descartes usar de máscaras a fim de poder, no mínimo, continuar vivo. Os dogmas católicos não podiam, sob pena da Inquisição, serem contrariados. René Descartes desenvolve uma vida como Hegel escreverá, na qualidade de herói, onde tentou e conseguiu restaurar a filosofia ao seu verdadeiro território de pesquisa, reflexão e sabedoria.
René Descartes escreverá seu texto fundamental, o Discurso do Método, em francês. Realiza esse extraordinário acontecimento atuando sobre o direito do saber a todos os seres humanos, especialmente as mulheres. Esta atitude incomum e libertaria compõe uma das facetas desse homem, que pela própria liberdade de ação e pensamento nunca aderiu a nenhum sistema ou escola filosófica ou política, jamais permitiu que algo o impedisse de ser verdadeiramente livre. Sabia que sua atitude aqueceria os moralistas, de quem tudo se pode esperar ou dos cínicos que a tudo privilegiam em interesse próprio.
Seu projeto filosófico era grande, a metafísica compondo as raízes desta árvore-filosófica, o caule representado a física, e sorvendo da seiva radicular ramifica-se em ramos frondosos: a Mecânica, a Medicina e a Moral. O projeto de um ser humano integrado, a intima interligação entre a Medicina e a Ética ou Moral, constituem o projeto cartesiano. O outro projeto o de tornar a natureza compreensível sob a luz da razão que edifica a ciência, como escreve em carta a seu amigo padre Mersenne: A física dissipa os mitos celestes desenvolvidos pelos poetas e pintores , que ocupam Deus em abrir e fechar as portas dos ventos, em derramar o orvalho sobre as flores, e em lançar o raio sobre os rochedos. . Descartes quando da evolução de suas reflexões e escritos no Discurso do Método, sob o temor de sua produção, reproduz uma das máscaras, assim escrevendo: não falar sobre isso com ninguém (...) exporá o assunto como uma amostra de sua filosofia (...) escondido atrás do quadro para escutar o que disser.
Nossa tentativa foi a de tentarmos entender esse percurso cartesiano, efetuando interpretações hipotéticas sobre o sonho de Descartes, que segundo nossa interpretação-fantasia revelava os caminhos eleitos por Descartes, seus temores a serem respeitados, as dores submetidas, entre elas e em particular a calúnia. Sabemos e privilegiamos as Nossas fantasias de interpretação que deixam intactos os próprios textos, que sobrevivem a nossos comentários.
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