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Desigualdade social entre as crianças menores de 5 anos em diferentes regiões mundiais / Social inequality among children under 5 years in different world regions

Lima, Regismeire Viana 14 July 2015 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade. / Introduction: The World Health Organization indicates that the prevalence of stunting has decreased in recent decades on the planet, little is known about the factors associated with this decline or its association with social inequality. Objective: Describe the evolution of the high deficit and inequality in different parts of the world. Methods: The study was based on secondary data from Program \"demografic Health Statics - DHS\" 6 sub-regions of the world representing 26 countries in a total of 52 surveys in the 90s and the first decade of the 21st century with 377,151 children under 5 years. Was considered as the variable of interest \"deficit height / age\" considered as the occurrence of this index below -2 SCOREZ WHO-2006 reference distribution. Were imputed using regression model the missing values of variables to drink water, sanitary sewer and maternal education. It has been estimated the concentration index for the variables height deficit, poor maternal education, water to drink unsafe, poor household sewage and disease occurrence, with the ranking of the variable Wealth Index. Data parity purchasing power provided by the World Bank were used to verify the differences in the evolution of malnutrition. Results: In this analysis about the evolution of socioeconomic inequality of age for height deficit in developing countries it was found that: a) the prevalence of height for age decreased in 87 per cent of countries; b) only 8 countries (33 per cent ) increased the difference between prevalence of height deficit at the extremes the 5th c) fourteen countries (58 per cent ) evolved with decreased high deficit and increased concentration index; d) Two countries which decreased the deficit in height and inequality had the lowest values of poor maternal education; e) 13 countries (93 per cent ) of those who fell deficit but increased inequality had disabled child vulnerability indicators. Conclusions: Developing countries have reduced the height deficit in children under 5 years. The reduction of inequality in wealth and poor maternal education explained most of the improvement in inequality of age for height deficit.
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Desigualdade social entre as crianças menores de 5 anos em diferentes regiões mundiais / Social inequality among children under 5 years in different world regions

Regismeire Viana Lima 14 July 2015 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade. / Introduction: The World Health Organization indicates that the prevalence of stunting has decreased in recent decades on the planet, little is known about the factors associated with this decline or its association with social inequality. Objective: Describe the evolution of the high deficit and inequality in different parts of the world. Methods: The study was based on secondary data from Program \"demografic Health Statics - DHS\" 6 sub-regions of the world representing 26 countries in a total of 52 surveys in the 90s and the first decade of the 21st century with 377,151 children under 5 years. Was considered as the variable of interest \"deficit height / age\" considered as the occurrence of this index below -2 SCOREZ WHO-2006 reference distribution. Were imputed using regression model the missing values of variables to drink water, sanitary sewer and maternal education. It has been estimated the concentration index for the variables height deficit, poor maternal education, water to drink unsafe, poor household sewage and disease occurrence, with the ranking of the variable Wealth Index. Data parity purchasing power provided by the World Bank were used to verify the differences in the evolution of malnutrition. Results: In this analysis about the evolution of socioeconomic inequality of age for height deficit in developing countries it was found that: a) the prevalence of height for age decreased in 87 per cent of countries; b) only 8 countries (33 per cent ) increased the difference between prevalence of height deficit at the extremes the 5th c) fourteen countries (58 per cent ) evolved with decreased high deficit and increased concentration index; d) Two countries which decreased the deficit in height and inequality had the lowest values of poor maternal education; e) 13 countries (93 per cent ) of those who fell deficit but increased inequality had disabled child vulnerability indicators. Conclusions: Developing countries have reduced the height deficit in children under 5 years. The reduction of inequality in wealth and poor maternal education explained most of the improvement in inequality of age for height deficit.
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Perfil de saúde de homens adultos do município de Campinas/SP = desigualdades segundo escolaridade / Health's profile of adults men from Campinas/SP : inequalities according to education

Bastos, Tássia Fraga, 1983- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Cecília Goi Porto Alves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:27:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bastos_TassiaFraga_M.pdf: 1997964 bytes, checksum: 9bfa403781786c185b8659596eacdbaa (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Por muito tempo as mulheres têm sido o foco de estudos sobre saúde relacionada ao gênero, enquanto poucas pesquisas investigam as condições de saúde dos homens. A população masculina apresenta altas taxas de mortalidade, principalmente nas idades mais precoces, além de sofrerem mais de condições graves e crônicas de saúde e adotarem mais comportamentos prejudiciais à saúde. Nesse contexto, é importante conhecer o perfil dessa população em relação à saúde, considerando-se sua condição socioeconômica e de que forma a estrutura social influencia sobre seu estado de saúde. O presente estudo tem por objetivo avaliar desigualdades sociais em saúde, segundo escolaridade, entre homens de 20 a 59 anos residentes no município de Campinas. Os dados foram coletados por meio do Inquérito Domiciliar de Saúde, um estudo transversal, de base populacional, com amostra por conglomerados em dois estágios, realizado no município de Campinas em 2008-2009. Dentre as variáveis incluídas neste estudo estão as sociodemográficas, as de comportamentos relacionados à saúde, as de estado de saúde e as de uso de serviços de saúde. A escolaridade, variável independente principal, foi categorizada em 0 a 8 anos de estudo e 9 ou mais anos de estudo. Para estimar as prevalências e as associações, foi utilizado o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5% e, para obtenção das razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança, foi feita a regressão de Poisson. Esta análise foi realizada por meio do software STATA versão 11, que considera as ponderações relativas ao desenho amostral / Abstract: For long time women have been the focus of health studies related to gender, while little research investigating the health conditions of men. The male population has high rates of mortality, especially in younger ages and suffer more severe and chronic conditions of health and adopting more unhealthy behaviors. In this context, it is important to know the profile of this population in relation to health, considering their socioeconomic and how social structure influences on their health. The present study aims to assess social inequalities in health, schooling, men 20 to 59 years living in the city of Campinas. Data were collected through the Household Health Survey, a cross-sectional study of populationbased cluster sampling in two stages, held in Campinas in 2008-2009. Among the variables included in this study are the demographic characteristics, the behaviors related to health, the health status and use of health services. Schooling, the main independent variable, was categorized as 0-8 years of study and nine or more years of study. To estimate the prevalence and associations, we used the chi-square test, with significance level of 5% and to obtain the prevalence ratios (PR) and their respective confidence intervals, was performed by Poisson regression. This analysis was performed using the STATA version 11, which considers the weights for the sample design / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Ensaios sobre desigualdade em saúde auto avaliada no Brasil

Soares, Sammara Cavalcanti 10 August 2012 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T14:13:21Z No. of bitstreams: 2 sammara_dissertacao.pdf: 1933363 bytes, checksum: 3948f7476054b8942a7b9c663ee83684 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T14:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 sammara_dissertacao.pdf: 1933363 bytes, checksum: 3948f7476054b8942a7b9c663ee83684 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-10 / O primeiro ensaio propõe uma nova abordagem para estimar desigualdades socioeconômicas na Saúde Auto Avaliada. O método baseia-se em uma aplicação alternativa do Coeficiente de Gini, preservando a natureza categórica da variável e evitando incorrer nas dificuldades e limitações de cardinalizar tal indicador de saúde para análises de desigualdade. O proposto “Index-D” aplica as probabilidades preditas de um Modelo Probit Ordinal, sob a equação de Gini formatada para funções densidade discretas, permitindo-nos estimar variações na Saúde Auto Avaliada segundo subjacentes variações socioeconômicas e demográficas. Usamos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) para os anos de 1998, 2003 e 2008, apenas referente à população feminina, a fim de ilustrar a aplicabilidade do método. Os resultados mostram que a desigualdade em Saúde Auto Avaliada no Brasil decresceu de 1998 a 2008 entre as mulheres, independentemente do perfil socioeconômico considerado. Ainda, os grupos femininos com melhores condições financeiras apresentaram índices de desigualdade menores, enquanto que os mais pobres obtiveram os maiores escores. Considerando a desigualdade entre as Regiões, sudeste apresentou os resultados mais favoráveis, enquanto o Norte e o Nordeste reportaram as mais altas desigualdades, independentemente do ano e do perfil socioeconômico considerado. O segundo ensaio visa identificar o quanto da variância observada na Saúde Auto Avaliada (SAH) no Brasil é resultado do contexto onde as pessoas vivem. Dessa forma, através do Random-Intercept Ordered Probity Model, aplicamos uma amostra de municípios, retirada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2008, para representar as unidades do segundo nível, juntamente com as informações socioeconômicas dos indivíduos, a fim de controlar apropriadamente o efeito composição. Apesar de pequeno, o coeficiente de variação mostra a existência de variação sistemática na Saúde Auto Reportada entre os municípios urbanos do Brasil que persistiram mesmo após o controle do nível individual. As evidências sugerem que políticas de saúde no Brasil não devem investir apenas nas circunstâncias a nível individual, mas também sobre os ambientes sociais e físicos do coletivo, tais como segurança, espaços para lazer e infraestrutura urbana.
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Gastos familiares privados com saúde no Brasil e em Pernambuco: uma análise descritiva com microdados da pesquisa de orçamentos familiares 2008-09

MEDEIROS, Irla Maria Vidal de Souza 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-14T15:01:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação IRLA MEDEIROS 04-08-2016 FINAL.pdf: 816920 bytes, checksum: 456a7711d5c83ace40c171e4edeb3bad (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-14T15:01:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação IRLA MEDEIROS 04-08-2016 FINAL.pdf: 816920 bytes, checksum: 456a7711d5c83ace40c171e4edeb3bad (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / O Brasil vem experimentando, desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mudanças importantes no seu sistema público, incorporando princípios importantes, tais como a universalidade do acesso, a integralidade da atenção e a equidade. O país é um dos poucos em que o acesso gratuito a medicamentos essenciais é direito dos cidadãos, o que se concretiza por meio de políticas e estratégias, como a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). Porém, análises realizadas nos municípios brasileiros mostram a ocorrência de desabastecimento, descontinuidade da oferta e baixa disponibilidade de medicamentos, o que dificulta o acesso e a continuidade do tratamento. Dessa forma, o gasto com remédios impacta fortemente o orçamento familiar, principalmente das famílias mais pobres. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo descrever as desigualdades socioeconômicas no gasto privado com medicamentos no Estado de Pernambuco, através da análise dos gastos das famílias. O estudo traz uma perspectiva inovadora por fazer uma análise da carga tributária, além de descrever os gastos segundo categorias de medicamentos e apresentar a análise de desigualdades nos dispêndios. Este estudo teve como base os microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 tratando-se de um estudo descritivo e estatístico que analisa o comportamento dos domicílios Pernambucanos, em um determinado período de tempo, quanto ao gasto privado com remédios. A análise principal se efetua classificando os domicílios a partir de quintis de renda. A identificação de determinantes do gasto privado e a probabilidade de incorrer em gasto catastrófico em saúde, segue a metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os principais resultados mostram que há desigualdade no gasto com medicamentos em Pernambuco e que a tributação é regressiva, chegando, no Brasil, a comprometer 25% do gasto no primeiro quintil e apenas 11% no último quintil. O índice de Gini calculado para o gasto per capita com medicamentos foi de 0,93%, mostrando uma desigualdade quase que extrema no Brasil. / Brazil has been experiencing since the creation of the Unified Health System (SUS) major changes in its public system, incorporating important principles such as the universality of access to comprehensive care and equity. The country is one of the few where free access to essential medicines is citizen´s right, which is realized through policies and strategies such as the National List of Essential Medicines (RENAME) and the Municipal Register of Essential Medicines (REMUME). However, analyzes conducted in Brazilian cities show the occurrence of shortages, supply disruption and low availability of drugs, making it difficult to access and care continuity. Thus, spending on medicines strongly impacts the family budget, especially the poorest families. Thus, this study aims to describe socioeconomic inequalities in private spending on drugs in the state of Pernambuco, through the analysis of household spending. The study brings a new perspective to make an analysis of the tax burden, as well as to describe spending according to categories of medicines and present the analysis of inequalities in expenditures. This study was based on the microdata from the Household Budget Survey (HBS) 2008/2009, being a descriptive and statistical study that analyzes the behavior of Pernambuco households in a given period of time, as private spending on drugs. The main analysis is accomplished by classifying households from quintiles of household gross income and determinants analysis of private spending and the probability of incurring catastrophic health expenditure follows the methodology of the World Health Organization (WHO). The main results show that there is inequality in spending on drugs in Pernambuco and that taxation is regressive, compromising, in Brazil, 25% of expenditure in the first quintile and only 11% in the last quintile. The Gini index calculated for per capita expending on drugs was 0.93%, showing almost an extreme inequality in Brazil and the probability of incurring catastrophic health expenditure follows the methodology of the World Health Organization (WHO). The main results show that there is inequality in spending on drugs in Pernambuco and that taxation is regressive, compromising, in Brazil, 25% of expenditure in the first quintile and only 11% in the last quintile. The Gini index calculated for per capita expenditure on drugs was 0.93%, showing almost an extreme inequality in Brazil.
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Desigualdades na evolução dos níveis de saúde no Município de Santos, Brasil, 1991 e 2000

Couto, Marta Maria Machado 02 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marta Maria Couto.pdf: 3117325 bytes, checksum: bcb630980dc10128c94c125d67b1cfe2 (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 / O nível de saúde de uma população pode ser medido através da utilização de indicadores de saúde, dentre os quais a probabilidade de morte e a esperança de vida. As desigualdades no nível de saúde de uma população podem estar relacionadas a diferentes condições sócio-ambientais. Objetivo: Descrever a evolução do nível de saúde por bairro na cidade de Santos nos anos de 1991 e 2000 e explorar a correlação com indicadores sócio-ambientais. Métodos: Óbitos de residentes em Santos nos anos de 1991 e 2000 e dados censitários de 1991 e 2000. Foram apuradas taxas de saneamento, escolaridade, renda, esperança de vida ao nascer (EVN) e na faixa etária de 50 a 54 anos (EV50) e probabilidade de morte entre 15 a 29 anos de idade (PMJ). Diferenças absolutas e relativas para quantificação da desigualdade entre os bairros foram analisadas empregando-se risco atribuível populacional e índice de disparidade. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson para verificação da correlação entre os indicadores. Resultados: Foram analisados 3.825 óbitos de ambos os sexos em 1991 representando 93,2% dos registros identificados e 3.597 óbitos de ambos os sexos em 2000 representando 94,0% dos registros identificados. A média de EVN para 1991 foi de 78,6 anos e para 2000 81,5 anos. A disparidade entre 1991 e 2000 manteve-se em 10% .A média de EV50 em 1991 foi de 34,6 anos e em 2000 de 35,5 anos. O índice de disparidade aumentou de 20% em 1991 para 23% em 2000. Houve uma redução na disparidade da PMJ de 11% em 1991 para 9% em 2000. A disparidade entre 1991 e 2000 diminuiu em relação aos indicadores de água encanada (de 3 para 1,2%), coleta de esgoto (de 34 para 13%) e analfabetismo (de 76 para 24%). Para renda até um salário, a disparidade aumentou (de 44 para 82%) no período, enquanto que para a renda de dez ou mais salários, ela praticamente não se alterou (de 67 para 66%). Houve uma correlação estatisticamente significativa (p<0,05) entre a EVN de 1991 e os indicadores de coleta de esgoto (r=0,411) e analfabetismo (r=-0,482). A correlação entre EVN e o analfabetismo foi mantida em 2000 (r=-0,414) e houve correlação com renda de até um salário (r=-0,487). A PMJ de 2000 apresentou correlação com o analfabetismo (r=0,619), com a renda de até um salário (r=0,684) e com a renda de 10 salários ou mais (r=-0,575) e uma correlação importante com os indicadores sócio-ambientais água encanada (r=-0,467), coleta de esgoto (r=-0,548), renda de até um salário (r=0,429) e renda de 10 salários ou mais (r=-0,489) do ano de 1991. Com base nas informações produzidas foi observado melhoria na EVN e na EV entre 50 a 54 anos de idade, entretanto a disparidade da EV na senescência aumentou. A PMJ se manteve em torno de 9 óbitos por mil, mas Vila Nova, Centro, Caneleira, Areia Branca e Alemoa apresentaram valores de probabilidade de morte acima de 15 óbitos por mil habitantes de 15 a 29 anos de idade. Além disso, foram identificados os bairros com as piores condições em relação aos indicadores de saúde analisados. A taxa de domicílios ligados à rede de esgoto aumentou, entretanto a taxa de analfabetismo também aumentou. O percentual de chefes de família com renda até um salário mínimo não se alterou, entretanto a disparidade aumentou. Além disso, do ponto de vista dos indicadores sócio-ambientais foram identificados os bairros com piores condições. Caberá aos formuladores e gestores de políticas públicas, o desenvolvimento de mais estudos que aprofundem as causas primárias das desigualdades e as necessárias medidas para reduzí-las.
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Mortalidade e expectativa de vida = tendências e desigualdades sociais / Mortality and life expectancy : trends and social inequalities

Belon, Ana Paula 17 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T21:28:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Belon_AnaPaula_D.pdf: 1204801 bytes, checksum: 6123af03829a65a6e5c2a948fceae9d5 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A mortalidade no país apresenta tendência de queda e, em consequência, a expectativa de vida ao nascer (e0) se amplia. Todavia, estas mudanças não se manifestam uniformemente em todas as idades, causas de morte e em ambos os sexos. Estudos que analisam as desigualdades sociais indicam ainda que o declínio da mortalidade não atinge todos os segmentos socioeconômicos da população com a mesma força e ritmo. Diante destas considerações, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da redução da mortalidade no aumento da e0, bem como analisar as desigualdades sociais no tempo médio de vida e nos coeficientes de mortalidade no município de Campinas. Os resultados desta tese são apresentados em três capítulos. No primeiro, Expectativa de vida ao nascer: impacto das variações na mortalidade por idade e causas de morte no município de Campinas, São Paulo, Brasil, foram analisadas as contribuições de grupos etários e causas de morte no aumento da e0 entre 1991, 2000 e 2005. Foram construídas tábuas de mortalidade e aplicado o método de Pollard para mensurar os efeitos da variação da mortalidade na evolução da e0. O crescimento da mortalidade por causas externas, entre 1991/2000, ocasionou redução de 1,1 ano, devido, principalmente, ao aumento da mortalidade entre os jovens. As doenças cardiovasculares contribuíram substancialmente para ampliação da e0 feminina neste período. Entre 2000/2005, as causas externas responderam pelo acréscimo de 2,3 anos na população masculina. No segundo capítulo, Redução das desigualdades sociais na expectativa de vida ao nascer em município do Sudeste brasileiro, avaliou-se a tendência das desigualdades sociais na e0 entre 2000 e 2005. Utilizando-se abordagem ecológica, as áreas de abrangência dos Centros de Saúde foram agrupadas em três estratos socioeconômicos, definidos a partir de variáveis censitárias de renda e escolaridade. Tábuas de mortalidade foram construídas para cada estrato. Verificou-se que as desigualdades sociais na e0 reduziram entre 2000/2005, devido ao maior incremento de anos de vida no estrato de baixo nível socioeconômico. Os homens experimentaram os maiores ganhos, diminuindo as distâncias na e0 entre os sexos. O terceiro capítulo, Desigualdade social na mortalidade: diferenças de gênero e nível socioeconômico em município brasileiro, analisou a magnitude das desigualdades sociais na mortalidade no período de 2004/2008. Empregando a estratificação social das áreas de saúde, foram calculados coeficientes de mortalidade por grupos etários, sexo e causas de morte para cada estrato, e estimados intervalos de confiança de 95% para as razões entre taxas. Registrou-se gradiente social na mortalidade entre os estratos na maioria dos grupos etários, com risco de morte aumentando do estrato Alto para o Baixo. As desigualdades sociais foram significativas em todos os grupos de causas de morte. As maiores desigualdades entre os estratos extremos ocorreram no sexo feminino, exceto para causas externas que foi, entre os homens, 2 vezes superior no Baixo em comparação ao Alto. Apenas a neoplasia de mama apresentou gradiente social invertido. Estes resultados podem auxiliar na orientação de políticas públicas de saúde visando garantir maior equidade quanto às condições de saúde, provendo atenção, em especial, aos grupos mais vulneráveis da população / Abstract: In Brazil, the mortality is declining and, by consequence, life expectancy at birth (e0) is rising. However, these changes do not occur uniformly in all ages, causes of death, and both sexes. Studies that investigate social inequalities also show that the decrease in mortality does not reach all socioeconomic segments of population with the same force and rhythm. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effects of the mortality reduction on the increase of e0, and also to analyze social inequalities in e0 and mortality in the city of Campinas. The results of this thesis are presented in three chapters. In the first chapter, Life expectancy at birth: impact of mortality changes by age groups and causes of death in the city of Campinas, São Paulo, Brazil, we analyzed the contributions of age groups and causes of death to the increase in life expectancy at birth in 1991/2000 and 2000/2005. We constructed life tables and applied the Pollard's method that measures the effects of the mortality variation on the gain in e0. Between 1991/2000, the increase in mortality rates from external causes led to a reduction of 1.1 year, due to, mainly, mortality increase among young. Cardiovascular diseases contributed largely to the increase in female e0 in this period. Between 2000/2005, reductions in external causes mortality led to a gain in e0 of around 2.3 years among males. In the second chapter, Reduction of social inequalities in life expectancy at birth in a city of Southeastern Brazil, we investigated the trend of impact of social inequalities on e0 between 2000 and 2005. Through an ecological approach, the areas of health care units were grouped in three socioeconomic strata, which were defined according to variables of income and educational level in the 2000 Census. Life tables were constructed for each of the three socioeconomic strata. We observed that social inequalities in e0 reduced between 2000/2005, since the lower socioeconomic level stratum had obtained the largest gain in life years. Males experienced the highest increment, decreasing the gender gap in e0. The third chapter, Social inequality in mortality: gender and socioeconomic differences in a Brazilian city, analyzed the magnitude of social inequalities in mortality in the period 2004/2008. Using the social estratification of health areas, we calculated mortality rates by age groups, sex and causes of death for each socioeconomic stratum. Rates ratio (RR) and 95% confidence intervals were estimated for low and middle stratum in relation to the highest. In general, age-specific mortality rates had a social gradient with increasing risks of death from higher to lower stratum. The inequalities among strata were statistically significant for all causes of death / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Classe social, renda, escolaridade e desigualdade de saúde no Brasil

Coimbra, Renan Marcelo Alves 20 February 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-04-10T19:16:26Z No. of bitstreams: 1 renanmarceloalvescoimbra.pdf: 1469011 bytes, checksum: d4a0b31afc032a39a83274c97d60306f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-04-11T11:47:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 renanmarceloalvescoimbra.pdf: 1469011 bytes, checksum: d4a0b31afc032a39a83274c97d60306f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T11:47:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renanmarceloalvescoimbra.pdf: 1469011 bytes, checksum: d4a0b31afc032a39a83274c97d60306f (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / A dissertação investiga efeitos de acréscimos em renda e escolaridade sobre o estado de saúde. Tem como pano de fundo e cenário motivador o quadro de progressos pelos quais o Brasil passou nos últimos vinte anos, especialmente a expansão do sistema de ensino e os incrementos na remuneração dos estratos mais subalternos. O estudo parte dos argumentos de sociólogos brasileiros a proporem que estes avanços, embora tenham gerado benefícios para todas as classes sociais, pouco diminuíram as distâncias entre elas. A hipótese defendida é que, em tais circunstâncias, as camadas menos favorecidas tendem a maiores ganhos em saúde. Mecanismos bastante específicos oferecem explicação razoável ao quadro. Visando melhor compreendê-los, o objetivo mais geral do estudo consiste em contrastar impactos do aumento em renda e instrução com a situação de classe. Em outras palavras, propõe investigar os efeitos de alterações nestes fatores para eventos em que a localização das pessoas na estrutura socioeconômica permaneça a mesma. O trabalho não analisa a distribuição de saúde ao longo do tempo. Ao invés disso, por meio de regressão logística e ferramentas estatísticas, manipula os dados e faz simulações (quadros contrafactuais) para apontar a força e a natureza dos efeitos em situações de mudança. Os resultados, oriundos dos microdados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e tratados com o programa estatístico Stata, revelam que na base da estrutura socioeconômica, onde há escassez de recursos, acréscimos em renda e escolaridade geram ganhos consideráveis. Dentre os privilegiados, a proximidade do limite de saúde boa, ou efeito de teto, faz com que os incrementos afetem sua situação de forma bem menos intensa. Apesar das melhorias absolutas ocorridas em todos os estratos, os avanços relativos obtidos pelos subalternos não encerram as assimetrias, pois classe mantem sua capacidade de operar protetivamente. Assim, a desvantagem de saúde das pessoas localizadas na parte inferior da pirâmide, mesmo através de ganhos nos indicadores acima referidos, dificilmente é revertida. Neste estudo, a medida correspondente à variável resposta é a autodeclaração do estado de saúde. / The dissertation investigate efects of income increase and schooling on health condition. It has with the background and motivating scenario the progress framework through which Brazil that passes in the last twelve years, especially the expansion system of education and the income increase of subordinate segments. The study starts from allegations of brazilian sociologists to propose that this advances, while have created benefits for all social classes, little decreased the distance between them. The defended hypothesis is in such circumstances, the lower classes tend to larger health improvements. Considerable mechanisms provide reasonable explanation to framework. Aiming best understand them, the more general goal of the study consist in contrast impacts of income increase and instruction with a class situation. In other words, propose to investigate the efects of changes in this factors to events that the location of people in socio-economic structure belong the same. The work doesn’t examine the heath distribution over time. Instead, using logistic regression and statistical tools, it manipulates data and performs simulations (counterfactual frames) to point out the strength and nature of effects in changing situations. The outcomes, originating micro-data of National Research of Heath for 2013 and treated with the statistical program Stata, reveals that at the base of the socioeconomic structure, where resources are scarce, increases in income and schooling generate considerable gains. Among the privileged, the proximity of the good health limit, or ceiling effect, causes the increments to affect their situation much less intensely. Despite the absolute improvements that occurred in all extracts, the relative advances achieved by the subalterns do not close the asymmetries, because class maintains its capacity to operate protectively. Thus, even through gains in the above indicators, the health disadvantage of people located at the bottom of the pyramid is difficult to reverse. In this study, the measure corresponding to the response variable is the self-declaration of health status.
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Necessidades de saúde: construção de instrumento para o planejamento regional em saúde / Health needs: development of an instrument for regional health planning

Yonekura, Tatiana 23 August 2016 (has links)
O objeto deste estudo é a identificação de necessidades de saúde por meio de um instrumento para gestores e técnicos das áreas de planejamento e gestão em saúde. O estudo considerou o arcabouço teórico-metodológico da Saúde Coletiva e particularmente da Epidemiologia Crítica que se fundamentam na categoria reprodução social para explicar os diferentes perfis de saúde e doença de um determinado território. Objetivo: construir um instrumento de captação de necessidades de saúde para subsidiar o planejamento regional em saúde. Método: Trata-se de um estudo metodológico que foi desenvolvido em quatro etapas: Etapa 1. Uma revisão integrativa para identificar os instrumentos de levantamento de necessidades de saúde existentes; Etapa 2. Entrevistas semiestruturadas e individuais com gestores da saúde para compreender as dificuldades no levantamento de necessidades. Os dados foram gravados, transcritos e analisados através da análise de conteúdo; Etapa 3. Construção de instrumento de levantamento de necessidades de saúde para subsidiar o planejamento regional em saúde; e Etapa 4. Validação de conteúdo por comitê de especialistas, por meio da técnica Delphi e índice de validade de conteúdo. Resultados: Em relação à revisão integrativa, foram identificados 17 instrumentos de levantamento de necessidades. As 123 variáveis utilizadas para identificar necessidades foram integradas em três categorias: necessidades de reprodução social, necessidades de presença do Estado e necessidades de participação política. Em relação às entrevistas, sete gestores de saúde da região metropolitana do Espírito Santo participaram do estudo. Quatro categorias compostas por 11 temas foram analisados: (1) Compreensão do conceito de necessidades de saúde, com um tema; (2) Necessidades de reprodução social, com dois temas; (3) Necessidades de presença do Estado, com sete temas; e (4) Necessidades de participação política, com um tema. A construção do instrumento envolveu a inclusão dos resultados da revisão e das entrevistas, resultando em material composto de introdução e cinco módulos (Módulo A Identificação das classes sociais, Módulo B Reconhecimento do território, Módulo C Necessidades de reprodução social, Módulo D Necessidades de presença do Estado, e Módulo E Necessidade de participação política). A validação de conteúdo foi realizada por meio da participação de oito especialistas. Tanto a introdução, quanto os módulos apresentaram de forma geral pontuação pelo índice de validade de conteúdo maior de 0,9, o que representa clareza, pertinência e relevância adequados. Apenas um item foi classificado com baixa clareza (0,75), e dessa forma precisou ser reformulado. Outras modificações foram realizadas, a partir da sugestão dos especialistas. Conclusão: o instrumento construído tem potencialidade para identificar necessidades de saúde, a partir da captação das desigualdades sociais dos diferentes territórios. Pondera-se no entanto que o instrumento é incapaz de sozinho sensibilizar gestores e técnicos das secretarias estaduais e municipais para a utilização e análise dos dados, e portanto sua utilização deve fazer parte de processos educativos que envolvam a compreensão dos referencias teórico-metodológicos que subsidiaram a construção do instrumento. / This work takes as its object of study the health needs identification by an instrument for both managers and technicians of health planning and management areas. The study has considered the theoretical-methodological framework of Collective Health, and in particular Critical Epidemiology, which is based on the social reproduction category to explain different health-disease profiles in a given territory. Objective: to develop an instrument to assess health needs aiming at subsidizing regional planning in health. Method: This is a methodological study. This study was developed in four stages: Stage 1. An integrative literature review to identify existing instruments for health needs assessment; Stage 2. Semi-structured and individual interviews with health managers to understand difficulties in needs assessment. The data was recorded, transcribed, and analyzed by content analysis; Stage 3. Development of an instrument for health needs assessment to subsidize regional planning in health; and Stage 4. Content validation by a committee of experts, by means of the Delphi technique and content validity index. Results: In relation to the integrative review, 17 instruments for needs assessment were identified; the 123 variables used to identify needs were grouped into three categories: social reproduction needs, State presence needs, and political participation needs. In relation to the interviews, seven health managers of the metropolitan region of Espirito Santo State took part in this study. Four categories composed by 11 themes were analyzed: (1) Understanding of the health needs concept, with one theme; (2) Social reproduction needs, with two themes; (3) State presence needs, with seven themes; and (4) Political participation needs, with one theme. The instrument development included adding both literature review and the interviews findings, resulting in a material divided in introduction and five modules (Module A Identification of social classes, Module B Territory recognition, Module C Social reproduction needs, Module D State presence needs, and Module E Political participation needs). The content validation was performed by eight experts. In general the content validity index of the introduction as well as the modules was higher than 0.9, what represents adequate clarity, pertinence, and relevance. Only one item was scored as low clarity (0.75), therefore needed to be reformulated. Other modifications were made according to the experts suggestion. Conclusion: The instrument that has been developed has potential to identify health needs by analyzing social inequalities of the different territories. However, it should be considered that the instrument, by itself, is unable to raise awareness among managers and technicians of state and municipal secretaries in order to use and analyze data. Therefore, it should be used as part of educational processes that include the study of its theoretical-methodological framework.
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Determinantes da incapacidade funcional de idosos da cidade de São Paulo na perspectiva étnico-racial / Determinants of the functional incapacity of the elderly in the city of So Paulo with perspective on race and ethnicity

Alexandre da Silva 13 March 2017 (has links)
Introdução: No Brasil, a desigualdade social é um problema que precisa de enfrentamento mais efetivo e respeito às particularidades dos diversos grupos sociais. O envelhecimento no município de São Paulo, numa perspectiva étnico-racial, ainda é pouco conhecido e não se sabe o quanto os determinantes sociais de saúde influenciam desfechos de saúde nesta população. Medir a incapacidade funcional em idosos é um indicador universalmente admitido para se diagnosticar condições de saúde. O presente estudo levanta a hipótese de que há diferenças na prevalência de incapacidades funcionais entre idosos de diferentes estratos raciais. Objetivos: Identificar os fatores determinantes da incapacidade funcional de idosos, considerando a condição raça/cor da pele e descrever os perfis de incapacidade funcional de idosos de acordo com as variáveis demográficas, socioeconômicas e modo de vida, na perspectiva étnico-racial e quanto a incapacidade funcional. Método: Realizou-se um estudo transversal com a coorte de 2010 do Estudo Saúde e Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), considerando três desfechos para a variável dependente incapacidade funcional: déficit de mobilidade funcional, dificuldade nas Atividades Básicas ou Instrumentais de Vida Diária (ABVD e AIVD, respectivamente). A variável de análise foi a raça/cor da pele e as variáveis independentes foram as demográficas, socioeconômicas e modo de vida. Para a análise estatística, utilizaram-se o teste qui-quadrado com o fator de correção de Rao-Scott e modelos de regressão de Poisson (para a variável raça cor categorizada em negros e brancos) e regressão logística multinomial (para a variável raça/cor categorizada em pretos, pardos e brancos). A medida de associação escolhida foi a Razão de Prevalência (RP). Resultados: Foram considerados 1263 idosos para esta análise: 62 por cento brancos, 30,9 por cento pardos e 7,1 por cento pretos que, após os procedimentos de ponderação passaram a representar a população de 1.244.372 pessoas idosas, dos quais, 771.510 brancos, 384.511 pardos e 88.350 pretos do município de São Paulo. As características demográficas, socioeconômicas e modo de vida mostraram diferenças estatisticamente significantes e piores para pretos e pardos, na maioria das vezes. Ser do sexo feminino, ter 80 ou mais anos de idade, estar viúvo, não saber ler ou escrever, ter baixa escolaridade (até 4 anos de estudo), não estar trabalhando e nunca convidar pessoas para virem à sua casa ou sair para lugares públicos estiveram estatisticamente associadas ao déficit de mobilidade funcional ou à dificuldade em uma ou mais ABVD ou AIVD. Nos modelos de regressão, ser preto teve maior RP nos desfechos de déficit de mobilidade e dificuldade em 2 ou mais AIVD, enquanto que a RP foi maior para pardos quando o desfecho foi dificuldade em 2 ou mais ABVD. Discussão: As diferenças não puderam ser explicadas apenas em função das condições demográficas, socioeconômicas e modo de vida dos diferentes grupos raciais, suscitando que a iniquidade em saúde e o racismo no campo da saúde estiveram presentes nas desigualdades sistemáticas encontradas nos grupos raciais investigados. Conclusão: As desigualdades encontradas entre as categorias raciais apontaram para situações sistemáticas de desvantagens para idosos pardos e, principalmente, idosos pretos. Racismo e iniquidade em saúde foram as condições explicativas dessas desigualdades / Introduction: In Brazil, social inequality is a problem that needs more effective confrontation and respect for the specific characteristics of the different social groups. Aging in the city of São Paulo, from an ethnic-racial perspective, is still little known and it is not known how the social determinants of health influence health outcomes in this population. Measuring functional disability in the elderly is a universally accepted indicator for diagnosing health conditions. The present study raises the hypothesis that there are differences in the prevalence of functional disabilities among elderly people of different racial strata. Objectives: To identify the determinants of the functional incapacity of the elderly, considering the race / skin color and to describe the profiles of functional incapacities of the elderly according to covariates on demographic, socioeconomic and way of life conditions, from the ethno-racial perspective and functional disability. Method: A cross-sectional study was carried out using the 2010 cohort of the Health and Welfare and Aging Study (SABE), considering three outcomes for the dependent variable on functional disability: functional mobility deficit, difficulty in Basic or Instrumental Activities of Daily Living (BADL and IADL, respectively). The variable of analysis was race / skin color and the independent variables were the demographic, socioeconomic and way of life characteristics. For the statistical analysis, the chi-square test with the Rao-Scott correction and Poisson regression models (for the variable race color categorized in blacks and whites) and multinomial logistic regression (for the categorized race / color variable in black, brown and white). The measure of association chosen was the Prevalence Ratio (PR). Results: A total of 1263 elderly people were considered for this analysis: 62 per cent whites, 30.9 per cent browns and 7.1 per cent blacks who, after weighting procedures, represented the population of 1,244,372 elderly people, of which 771,510 whites, 384,511 pardos and 88,350 blacks from the city of São Paulo. Demographic, socioeconomic and way of life characteristics showed statistically significant differences and worse for blacks and browns, most of the time. Being female, 80 or older, widowed, unable to read or writing, having low schooling (up to 4 years of schooling), not working and never inviting people to come to your home or go out to public places were statistically associated with functional mobility deficit or with difficulty in one or more BADL or IADL. In the regression models, being black had greater PR in the mobility deficit and difficulty in 2 or more IADL, whereas PR was higher in brown people when the outcome was difficulty in 2 or more BADL. Discussion: Differences could not be explained solely by the demographic, socioeconomic and lifestyle conditions of the different racial groups, suggesting that health inequity and health racism were present in the systematic inequalities found among the racial groups assessed. Conclusion: The inequalities found among the racial categories pointed to systematic situations of disadvantages for brown elderly and, mainly, for black elderly. Racism and inequity in health were the explanatory conditions of these inequalities

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