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Avaliação de controle metabólico, perfil de proteínas totais salivares e índices de placa e gengival em crianças com e sem diabetes mellitus tipo 1: um estudo caso-controle e prospectivo / Evaluation of metabolic control, total salivary protein and plaque and gingival indices in children with and without type 1 diabetes mellitus: a case-control and prospective study

Ponte, Emerson Dias 17 February 2017 (has links)
PONTE, E. D. Avaliação de controle metabólico, perfil de proteínas totais salivares e índices de placa e gengival em crianças com e sem diabetes mellitus tipo 1: um estudo caso-controle e prospectivo. 2017. 72 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-25T16:18:56Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_edponte.pdf: 1039398 bytes, checksum: 5f0f1cfd3a1f2d2ec75a7ebe11a1146d (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-25T16:19:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_edponte.pdf: 1039398 bytes, checksum: 5f0f1cfd3a1f2d2ec75a7ebe11a1146d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T16:19:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_edponte.pdf: 1039398 bytes, checksum: 5f0f1cfd3a1f2d2ec75a7ebe11a1146d (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Diabetes mellitus type 1 (DM1) is characterized by a deficiency in insulin secretion, caused by the destruction of pancreatic beta cells and that has hyperglycemia as the main clinical finding. Periodontal diseases are characterized as the sixth complication of Diabetes Mellitus (DM). Poor long-term control of DM1 causes damage to the periodontium, and a chronic inflammation in the periodontal region may impair metabolic control of diabetes. Total protein concentration may also undergo changes due to DM1. Thus, the objective of this study was to longitudinally evaluate the total salivary protein profile, metabolic control, and plaque and gingival indices in children with DM1. A total of 39 participants were recruited for the DM1 (CDM1) and 56 patients to form the control group without DM1 (SDM1). Data collection took place in 3 pre-determined periods: initial consultation (T0) and after 6 and 12 months of initial consultation (T6, T12, respectively). Metabolic control was assessed by means of tests of fasting glucose, postprandial glycemia and glycated hemoglobin. The gingival condition was evaluated through plaque and gingival index. A sample of saliva was collected for each participant. They were then maintained, transported, centrifuged and stored appropriately for analysis. Total protein concentration was determined by the Bicinocinic Acid (BCA) method. There was an increase in post-prandial blood glucose levels (T0: 135.1, T6: 176.5; p = 0) in the total number of participants between the period T0 and T6; (T0: 031, T6: 0.24, p = 0.01) and also a decrease in the total protein concentration (T0: 1.06, T6: 0.91, p = 0 , 03). The CDM1 group (Mean: 0.32 ± 0.36) had plate indexes higher than the SDM1 group (Mean: 0.18 ± 0.14) in both the T6 period (p = 0.04) and the T12 period ( P = 0.02). In conclusion, diabetic patients have higher plaque indexes when compared to healthy patients. Comparing the period T0 and T6, it is suggested a relationship between the variables postprandial glycemia, plate index and total protein concentration, to be confirmed in future more specific analyzes. / Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) se caracteriza por uma deficiência na secreção de insulina, tendo como causa a destruição das células beta pancreáticas e que tem a hiperglicemia como achado clínico principal. As doenças periodontais se caracterizam como a sexta complicação do Diabetes Mellitus (DM). Um mau controle a longo prazo do DM1 provoca danos ao periodonto, e um quadro crônico de inflamação na região periodontal pode prejudicar o controle metabólico do Diabetes. Concentração de proteínas totais também pode sofrer alterações devido ao DM1. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar, longitudinalmente, o perfil de proteínas totais salivares, o controle metabólico e os índices de placa e gengival em crianças com DM1. Foram recrutados 39 participantes para o grupo com DM1 (CDM1) e 56 para formar o grupo controle sem DM1 (SDM1). A coleta de dados ocorreu em 3 períodos pré-determinados: consulta inicial (T0) e após 6 e 12 meses da consulta inicial (T6, T12, respectivamente). O controle metabólico foi avaliado por meio dos testes de glicemia em jejum, glicemia pós-prandial e hemoglobina glicada. A condição gengival foi avaliada através do índice de placa e gengival. Uma amostra de saliva foi coletada para cada participante. Em seguida, foram mantidas, transportadas, centrifugadas e armazenadas adequadamente até análise. Concentração total de proteínas foi determinada pelo método do Ácido Bicincocínico (BCA). Observou-se na totalidade dos participantes, entre o período T0 e T6, um aumento nas médias de glicemia pós-prandial (T0:135,1; T6:176,5; p=0); um decréscimo do índice de placa (T0: 031; T6:0,24; p = 0,01) e, também, um decréscimo da concentração de proteínas totais (T0: 1,06; T6: 0,91; p = 0,03). O grupo CDM1 (Média: 0,32 ± 0,36) apresentou índices de placa maiores que o grupo SDM1 (Média: 0,18 ± 0,14) tanto no período T6 (p = 0,04) quanto no período T12 (p = 0,02). Em conclusão, pacientes diabéticos apresentam maiores índices de placa quando comparados a pacientes saudáveis. Comparando-se o período T0 e T6, sugere-se uma relação entre as variáveis glicemia pós-prandial, índice de placa e concentração de proteínas totais, a ser confirmada em futuras análises mais específicas.
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Complicações microvasculares no diabetes tipo 1: uma análise comparativa entre pacientes tratados com transplante autólogo não mieloablativo de células-tronco hematopoiéticas versus pacientes tratados com insulinoterapia convencional em cenário de mundo real / Microvascular complications in type 1 diabetes: a comparative analysis between patients treated with autologous non-myeloablative hematopoietic stem cell transplantation versus patients treated with conventional insulin therapy in a real-world setting

Sabóia, Jaquellyne Gurgel Penaforte 17 August 2017 (has links)
SABOIA, J G. P. Complicações microvasculares no diabetes tipo 1: uma análise comparativa entre pacientes tratados com transplante autólogo não mieloablativo de células-tronco hematopoiéticas versus pacientes tratados com insulinoterapia convencional em cenário de mundo real. 2017.118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Medicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017 / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-10-13T15:52:25Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_jgps.pdf: 9880536 bytes, checksum: 60dc217a74c40c6be71e8c799ec903eb (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-10-16T11:49:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_jgps.pdf: 9880536 bytes, checksum: 60dc217a74c40c6be71e8c799ec903eb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-16T11:49:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_jgps.pdf: 9880536 bytes, checksum: 60dc217a74c40c6be71e8c799ec903eb (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a chronic disease in which the best-established treatment is to control the blood glucose by intensive insulin therapy. However, several studies have shown that, in clinical practice, only a minority of diabetic patients, irrespective of types of insulin or dosing schedules, can maintain HbA1c goal. This poor control is associated with the development of microvascular complications. Autologous Nonmyeloablative Hematopoietic Stem Cell Transplantation (AHSCT) has been proposed as a way to preserve B-cell function, improves metabolic control and, possible, reduces microvascular complications in T1DM patients. However, there is no available data compared AHST to conventional therapy. The aim of this study was to explore the impact on microvascular complications, long term preservation of residual B-cell function and glycemic control of patients with T1DM treated with Autologous Nonmyeloablative Hematopoietic Stem Cell Transplantation (AHSCT) compared to real world conventional therapy. Cross-sectional data of patients treated with AHSCT were compared with patients who received conventional therapy from the BrazDiab1, the largest multicenter observational study in type 1 diabetes mellitus in Brazil. Median duration of diabetes was approximately 8 years in both groups. The presence of microvascular complications, residual β-cell function, through insulin-dose adjusted HbA1c (IDAA1C), A1c and insulin dose of patients were compared. After approximately 8 years of diagnosis, AHSCT- treated patients (n=24) presented no cases of microvascular complications while 21.5% (31/144) had at least one (p<0.005) complications in the conventionally treated group (n=144). Further, no case of nephropathy was reported from thein the AHSCT group while 13.8% were detected in the conventional group of the control population treated with conventional therapy were registered for the condition during the same period (p<0.005). With regard of residual β-cell function, the percentage of individuals with predicted higher C-peptide levels (IDAA1C ≤ 9) was about ten times higher on in the AHSCT group compared with then conventional group (75% vs 7.58.3%) (p<0.001). Among AHSCT patients, 54.1% (13/24) had HbA1c<7.0 compared to 13.1% in the conventional group (p<0.001). Thus, after 8 years of follow-up, patients with newly-diagnosed type 1 diabetes treated with AHSCT presented lower prevalence of microvascular complications, higher residual B-cell function and better glycemic control compared to BrazDiab1 group treated with conventional therapy. These findings support AHSCT to have enhanced therapeutic outcomes for T1DM. Keywords: Diabetes Mellitus, Type 1. Transplantation. Insulin. / O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica em que o uso de insulina exógena permance como a única modalidade terapêutica bem reconhecida. Inúmeros estudos demonstram que, independente do desenvolvimento de novas insulinas, da aplicação em bomba de insulina ou sob esquema basal-bolus, o ajuste glicêmico no diabetes permanece um desafio, e apenas uma minoria dos pacientes mantém-se nos alvos desejados. Este mau controle está associado ao desenvolvimento de complicações microvasculares. Por outro lado, o transplante autólogo não mieloablativo de células hematopoiéticas (TMO) tem sido proposto como forma de preservar a função das células beta e melhorar o controle glicêmico em portadores de DM1, levando a uma possível redução na prevalência de complicações microvasculares associadas a doença. Porém, até o momento não havia dados de comparação disponíveis na literatura em relação a insulinoterapia convencional. O objetivo desse estudo foi comparar o impacto da terapia com transplante autólogo não mieloablativo de células hematopoiéticas em pacientes com DM1 em relação às complicações microvasculares, a preservação da função residual das células B a longo prazo e ao controle glicêmico através da comparação com pacientes tratados com insulinoterapia convencional no cenário de mundo real. Foi um estudo transversal em que os dados dos pacientes tratados com TMO foram comparados aos de pacientes que receberam terapia convencional provenientes do BrazDiab1, o maior estudo observacional multicêntrico realizados em portadores de DM1 no Brasil. A mediana de duração do diabetes foi de aproximadamente 8 anos em ambos os grupos. Foi comparada a presença de complicações microvasculares, a função residual de células β através da dose de insulina ajustada para HbA1C (IDAA1C), o controle metabólico através da HbA1c e as doses de insulina dos pacientes. Após aproximadamente 8 anos de diagnóstico, os pacientes tratados com TMO (n = 24) não apresentaram nenhum caso de complicação microvascular, enquanto que 21,5% (31/144) dos pacientes no grupo de terapia convencional apresentou pelo menos uma (p <0,005), com destaque para nefropatia diabética, que foi detectada em 20 pacientes (13,8%) no grupo convencional durante o mesmo período (p <0,005). No que diz respeito à função residual das células β, a porcentagem de indivíduos que mantinham IDAA1C ≤ 9 (valores preditos de peptídeo C estimulados > 300 mmol/L) foi aproximadamente dez vezes maior no grupo TMO em comparação ao grupo convencional (75% vs 8,3%) (p <0,001). Entre os pacientes do grupo TMO, 54,1% (13/24) apresentaram HbA1c <7,0 em comparação a apenas 13,1% no grupo convencional (p <0,001). Assim, após 8 anos de diagnóstico, os pacientes com DM1 recém diagnosticado submetidos a terapia com TMO apresentaram menor prevalência de complicações microvasculares, maior função residual de células B e melhor controle glicêmico comparado ao grupo BrazDiab1 tratado com terapia convencional. Esses achados sugerem o TMO como possível modalidade terapêutica no DM1.
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Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1 / Health related to quality of life in adolescents with type 1 diabetes Mellitus

Souza, Maria Amélia de January 2014 (has links)
SOUZA, Maria Amélia de. Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1. 2014. 160 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T13:18:17Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_masouza.pdf: 6708452 bytes, checksum: ad215a577c5844625b2ccaeb091db0f3 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T13:18:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_masouza.pdf: 6708452 bytes, checksum: ad215a577c5844625b2ccaeb091db0f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-18T13:18:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_masouza.pdf: 6708452 bytes, checksum: ad215a577c5844625b2ccaeb091db0f3 (MD5) Previous issue date: 2014 / A preocupação com a qualidade de vida das pessoas tem sido alvo de interesse de pesquisadores nacionais e internacionais em virtude do aumento da expectativa de vida e maior prevalência de condições crônicas de saúde. A qualidade de vida em indivíduos com condições crônicas foi, por muito tempo, avaliada exclusivamente em termos de sobrevida e sinais da presença da doença, sem considerar as suas consequências psicossociais, físicas e espirituais. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Trata-se de uma pesquisa observacional, quantitativa com desenho transversal. Foram avaliados 92 adolescentes em seguimento terapêutico no Centro Médico Senador José de Moraes durante janeiro e julho de 2013. Os dados foram coletados por meio da técnica de entrevista e consulta aos prontuários mediante a utilização de formulários para investigação de indicadores sociodemográficos e clínicos; antropométricos, pressão arterial e bioquímicos e do instrumento específico para mensurar qualidade de vida de jovens com diabetes (IQVJD). Os dados sofreram dupla digitação e foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 20.0, e analisados por meio de estatística descritiva, inferencial bivariada e análise múltipla. Para os procedimentos descritivos, foram apresentados os dados absolutos e relativos (frequências e percentuais), medidas de tendência central (média) e de variabilidade (desvio-padrão). Os procedimentos de inferência estatística, por sua vez, foram realizados por meio dos testes t de Student e Análise de Variância (ANOVA), que identificam diferenças entre grupos por meio da comparação de suas médias e cálculo do coeficiente de correlação r de Pearson. Foi adotado um intervalo de confiança de 95%, e nível de significância de 5% (p<0,05). Procedeu-se, também, a análise da confiabilidade do instrumento, por meio do cálculo do coeficiente α de Cronbach. Para a análise múltipla foi aplicado o Modelo de Regressão Logística através do Odds Ratio (OR). A amostra compôs-se, na sua maioria, por adolescentes do sexo masculino, de raça branca, solteiros, estudantes cursando o ensino fundamental e com idade média de 14,6 anos (desvio-padrão = 2,9). Os escores médios da qualidade de vida total e seus respectivos domínios (satisfação, impacto e preocupação) estão mais próximos dos escores mínimos reportados por esta amostra, o que caracteriza uma avaliação de qualidade de vida alta, com os respectivos escores e desvio-padrão 117,5±20,1, 38,6±9,3, 53,0±10,4 e 25,8±6,6. Para o cenário econômico foram identificadas diferenças estatisticamente significativas para a qualidade de vida total (p=0,02) e para o domínio impacto (p=0,009). O teste post hoc de Tukey identificou um maior comprometimento naqueles indivíduos pertencentes à classe D (M=132,2), se comparados àqueles da classe B2 (108,0). Quanto às características clínicas, observa-se que, a maioria, estava na fase crônica da doença, com média de 6,8 anos de diagnóstico (desvio-padrão de 4,5 anos), com média da idade do surgimento dos primeiros sintomas aos 7,6 anos (desvio-padrão de 4 anos) e com média da pressão arterial menor que o percentil 90. 70,7% faziam uso de insulina de ação intermediária e 57,6% de ação rápida, sendo que 59,8% realizam quatro ou mais aplicações por dia. Verificou-se predominância de índices glicêmicos não controlados e lipídeos séricos acima do desejável, com exceção da lipoproteína de baixa densidade. Quanto à presença de complicações associadas à doença, foram identificadas diferenças estatisticamente significativas para o escore geral da qualidade de vida (p=0,004) e para o domínio “impacto” (p=0,002). Em relação à ocorrência de internações no último ano, foram identificadas diferenças significativas para a pontuação geral da qualidade de vida (p=0,01), e para os domínios “satisfação” (p=0,01) e “preocupação“ (p=0,02). Na comparação entre os escores de qualidade de vida total e seus domínios, e a variável hipoglicemia foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os escores de qualidade de vida total (p=0,01) e o domínio satisfação (p=0,02). Não foram identificadas correlações significativas, segundo critérios estatísticos, da qualidade de vida e seus domínios com as variáveis clínicas índice de massa corporal, pressão sistólica média, pressão diastólica média, tempo de tratamento e idade do primeiro sintoma. Para o instrumento geral, observou-se um alfa de Cronbach de 0,85, configurando um nível satisfatório de confiabilidade. Portanto, conclui-se que os escores médios da qualidade de vida total e de seus domínios estão mais próximos dos escores mínimos reportados pela amostra, o que caracteriza uma avaliação da qualidade de vida alta e reforça o fato de que a presença de uma doença crônica não influenciou, de forma geral, negativamente na qualidade de vida desse nicho populacional. Este estudo reforça a ideia de que é importante realizar investigações sobre diabetes na adolescência, particularmente, na valorização da percepção da qualidade de vida relacionada a saúde, na tentativa de minimizar a carência de estudos nacionais e identificar fatores que deterioram a qualidade de vida para que se possa intervir em tempo hábil.
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Suporte social e qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1

Bezerra, Fabricia Salvador January 2015 (has links)
BEZERRA, Fabricia Salvador. Suporte social e qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1. 2015. 169 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-30T13:18:16Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_fsbezerra.pdf: 1761310 bytes, checksum: 12f612220efa1c9e920d222e5026d366 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-30T13:33:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_fsbezerra.pdf: 1761310 bytes, checksum: 12f612220efa1c9e920d222e5026d366 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-30T13:33:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_fsbezerra.pdf: 1761310 bytes, checksum: 12f612220efa1c9e920d222e5026d366 (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction:Type 1 diabetes mellitus is a prevalent disease with high orbidity, and mortality where their care and treatment usually comes with high demand for patients, family, careers, social network, and health care system. Few tudies accessing social network and quality of life in patients with diabetes were previously conducted. However those studies were mainly in type 2 diabetic patients, and those evaluating Brazilian population were scarce. Objective: To evaluate social support perception and degree of suffering of Brazilian patients living with T1DM. Method: This is a cross-sectional analytical study, where 105 patients at least 13 years-old with medical diagnosis of T1DM, attending iabetes Centers in the city of Fortaleza, Ceará were included. Patients with mental disorders, vision or hearing impairment, as well as pregnant women or functionally illiterate were excluded. All of 105 patients performed clinical evaluation, including an application of Social Support Perception Scales (EPSS) and Problem Areas in Diabetes Scale (PAID) validated in Brazil (BPAID), as well as a semi-structured questionnaire including socioeconomic variables: sex, age, family income, socioeconomic class, schooling, presence of family conflicts; clinical and epidemiological variables: time of diagnosis of the T1DM, tobacco smoking, alcohol consumption, physical activity, body mass index; and variables related to foot self-care, and a foot examination. Results: Of those 105 participants, the average of age was 27.4 years (+ 11.5); 43.8% (n=46) were between 13-23 years; 53.3% (n=56) were women; 56.8% (n=58) earn 2-3 minimum wages, and 40.9% (n=43) come from middle socioeconomic class; the average of the time of T1DM diagnosis was 13.2 years (±10,3), average age of the patients for diagnosis was 14.3 years (±7,3); 52.4% (n=55) didn’t exercise; average value of glycated hemoglobin 8.7% (±1.9); 50.5% (n=53) had calluses; dry skin, fissures or cracks 47.6% (n=50); interdigital mycosis 5.7% (n=6); onychomycosis 18.1%; bone deformity 7.6% (n=8); amputation 2.9% (n=3). Medians of EPSS and B-PAID score were 3.3±0.5 and 22.5±20.9 points, which indicates a good perception of social support and few suffer in living with T1DM, not reflecting or interfering in daily activities and social relationship, since the association between the two scales was significant (p=0.027). It was observed the association between scales was significant.Association between EPSS and living alone (p=0.000), as well as with participants’ socioeconomic status (p=0.049) were also observed; Moreover B-PAID score was associated with the duration of T1DM (p=0.001), and with adherence to insulin treatment (p=0.045). Conclusion: Despite the complexity and proper demands of T1DM, it was not observed major compromise in quality of life related to live/or live with T1DM, which could be associated to the good social support perception by them. / Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma condição de elevada prevalência e morbimortalidade, onde seus cuidado e tratamento usualmente cursam com elevada demanda para paciente, familiares, cuidadores, rede social e sistema de saúde. Poucos estudos abordaram previamente o suporte social e a qualidade de vida em pacientes com diabetes. Contudo, tais estudos predominam em pacientes com diabetes tipo 2, sendo escassos os que avaliaram população brasileira. Objetivo: Avaliar a percepção de suporte social e o grau de sofrimento em viver com DM1 de pacientes assistidos em unidades de referência na cidade de Fortaleza, Ceará. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico, onde foram incluídos 105 pacientes com idade maior que 13 anos e com diagnóstico clínico de DM1, seguidos em centros especializados selecionados por conveniência. Foram excluídos os com problemas mentais, deficiência auditiva, doenças oftalmológicas, gestantes e analfabetos funcionais. Todos os 105 pacientes realizaram avaliação clínica que incluiu aplicação das Escalas de Percepção de Suporte Social (EPSS) e do Problem Areas in Diabetes (PAID) validada para o Brasil (B-PAID), além de um questionário semiestruturado com variáveis socioeconômicas (sexo, idade, renda familiar, classe econômica, anos de estudo, presença de conflitos familiares), variáveis clínicas e epidemiológicas (tempo de diagnóstico de DM1, tabagismo, etilismo, prática de atividade física, Índice de Massa Corporal) e variáveis relacionadas ao autocuidado e exame físico detalhado dos pés. Resultados: Dos 105 participantes, a média de idade foi de 27,4±11,6 anos; dos quais 43,8% tinham entre 13-23 anos; 53,3% eram mulheres; 56,9% recebiam entre 2-3 salários mínimos, 40,9% eram da classe econômica B, sendo o tempo médio de diagnóstico de DM1 de 13,2±10,4 anos, a idade média dos pacientes ao diagnóstico de DM1 foi 14,3±7,3 anos, 52,4% eram sedentários; e 82,7% apresentavam mau controle glicêmico (HbA1c>7,0%), com valor médio da HbA1c de 8,9±1,9%; 50,5% apresentavam calos, 47,6% pele seca, fissuras ou rachaduras, 5,7% micoses interdigitais, 18,1% onicomicoses; 7,6% deformidades ósseas, 2,9% amputações. A mediana do escore da EPSS foi de 3,3±0,5 pontos e de o B-PAID 22,5±20,9 pontos, o que indica uma boa percepção de suporte social e pouco sofrimento em viver com o DM1, não repercutindo ou interferindo nas atividades diárias e no convívio em sociedade, já que a associação entre as duas escalas se mostrou significante (p=0,027). Observou-se associação entre a EPSS e residir sozinho (p=0,000) e com a classe econômica dos participantes (p=0,049); e o escore B-PAID com o tempo de diagnóstico de DM1 (p=0,001) e com a adesão ao tratamento com insulina (p=0,045). Conclusão: Apesar da complexidade e demandas inerentes ao DM1, não se observou predomínio de comprometimento da qualidade de vida relacionada a viver ou conviver com o DM1. Tal achado nessa casuística poderia estar associado à boa percepção de suporte social apresentada por eles. Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1. Epidemiologia. Apoio Social. Qualidade; de Vida. Autocuidado
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Barreiras clínicas e psicossociais potencialmente preditoras de controle glicêmico em crianças e adolescentes com diabetes melito tipo 1

Teló, Gabriela Heiden January 2016 (has links)
O diabetes melito tipo 1 é uma doença crônica e progressiva, com elevado risco de morbidade e mortalidade relacionadas a complicações agudas e crônicas, as quais podem ser reduzidas através de controle glicêmico adequado. Novas tecnologias para otimizar o manejo do diabetes vêm sendo estudadas, mas podem adicionar ainda mais demandas a um cuidado já repleto de exigências específicas. A adolescência parece ser um período essencialmente crítico, onde alterações fisiológicas somam-se à má adesão e a questões psicossociais. Ampla compreensão, por parte da equipe de saúde responsável pelo cuidado destes pacientes, é fundamental para um bom controle da doença. Considerando os potenciais benefícios de tecnologias no manejo do diabetes, estudo transversal avaliou características de 120 crianças e adolescentes interessados no uso de monitores contínuos de glicemia (continuous glucose monitoring, CGM), em comparação a amostra geral de 238 crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. O grupo motivado a iniciar CGM apresentou melhor adesão ao tratamento, melhor controle glicêmico, mais frequente verificação da glicemia capilar, menor conflito familiar e maior qualidade de vida. A baixa aceitação do uso de CGM neste estudo (28%) sugere que demandas adicionais podem ser um fator limitante para o uso de tecnologias em diabetes. Para avaliar as principais dificuldades encontradas por profissionais de saúde cuidando de adolescentes com diabetes tipo 1, questionário eletrônico foi enviado a 418 endocrinologistas de todas as regiões dos Estados Unidos da América. A maioria dos respondedores (58%) relatou não ter acesso a profissionais capacitados para o manejo de transtornos de saúde mental. Mesmo após controlar para experiência profissional e atuação em centros não acadêmicos, estes profissionais mais frequentemente relataram, em seus pacientes, barreiras como depressão, abuso de substâncias e distúrbios alimentares. Estes achados reforçam a necessidade de capacitação das equipes de saúde para um melhor cuidado de pacientes com diabetes tipo 1. A identificação de barreiras clínicas e psicossociais potencialmente modificáveis e preditoras de deterioração glicêmica fornece oportunidades para otimização dos cuidados de saúde voltados a crianças e adolescentes com diabetes tipo 1.
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Avaliação de diferentes enzimas de digestão usadas para o isolamento de ilhotas pancreáticas humanas através de uma meta-análise de comparação de múltiplos tratamentos

Rheinheimer, Jakeline January 2013 (has links)
O transplante de ilhotas, como tratamento do diabetes mellitus tipo 1 (DM1) “lábil”, tem progredido consideravelmente ao longo dos últimos 12 anos. Nesse período, aproximadamente 750 pacientes foram transplantados em diversos centros, com resultados promissores. No entanto, é evidenciada uma grande disparidade entre os centros de transplantes em relação ao sucesso do isolamento e aos desfechos póstransplante. Alguns fatores podem explicar estas disparidades, como características do doador, qualidade do isolamento e o local da infusão das ilhotas. O isolamento das ilhotas é a fase mais complexa de todo o processo, devendo ser totalmente padronizada. O isolamento é feito com uma enzima de digestão, com auxílio físico e mecânico. A enzima Liberase HI era a enzima de escolha para a digestão do pâncreas, pois proporcionava uma boa quantidade e qualidade de ilhotas. No entanto, esta foi retirada do mercado em 2007, pois havia o risco de transmissão de encefalopatia espongiforme. Novas enzimas têm sido utilizadas e estão sendo testadas para a digestão do pâncreas; entretanto, não existe um consenso de qual enzima de digestão é mais eficiente no isolamento de ilhotas humanas.Devido à implantação do Laboratório de Biologia das Ilhotas Pancreáticas Humanas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e a necessidade da definição da enzima mais eficiente a ser utilizada no isolamento das ilhotas, consideramos adequada a realização de uma meta-análise sobre o tema. Esta metaanálise será útil para a tomada de decisão de outros Centros de isolamento e transplante de ilhotas pancreáticas. Para realizar a meta-análise foi feita a busca dos artigos nos sites Embase, Cochrane e PubMed. Dos 755 artigos encontrados, 16 artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos na meta-análise do tipo comparação de tratamentos múltiplos (MTC). Nossos resultados revelaram que as enzimas Vitacyte e Liberase MTF foram associadas a um pequeno aumento no rendimento das ilhotas [equivalentes de ilhotas (IEQ) /g pâncreas] quando comparadas com a Sevac [diferença média padronizada (95% intervalo de credibilidade) = -2.11 (- 4.09 a -0.29) e -2.20 (-4.26 a -0.31), respectivamente]. Contudo, as demais comparações de enzimas não mostraram nenhuma diferença significativa em relação ao rendimento de ilhotas. Além disso, nos desfechos pureza e viabilidade não foi verificado diferenças significativas entre nenhuma das enzimas de digestão analisadas. Assim, a nossa metaanálise MTC sugere que as enzimas de digestão disponíveis para o isolamento de ilhotas possuem eficiência semelhante em relação a rendimento de ilhotas, pureza e viabilidade. / Islet transplantation, as a treatment for brittle type 1 diabetes mellitus (DM1), has progressed considerably over the last 12 years. In this period, approximately 750 patients were transplanted in different centers, with promising results. However, a large disparity is observed among transplantation centers regarding the success of isolation and post-transplant outcomes. Some factors may explain these disparities, such as donor‘s characteristics, quality of the isolation and local of islet infusion. Islet isolation is the most complex phase of all process, and must be completely standardized. Isolation is performed using a digestion enzyme, with physical and mechanical aid. The Liberase HI enzyme was the enzyme of choice for pancreas digestion because it provided a good quantity and quality of islets. Nevertheless, this enzyme was withdrawn from the market in 2007 because there was a risk of transmission of bovine spongiform encephalopathy. New enzymes have been used and tested for pancreas digestion; however, there is no consensus about which is the digestion enzyme more efficient in human islet isolation. Due to the implementation of the Laboratory of Biology of Human Pancreatic Islets at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and to the necessity to define the most efficient enzyme for being used in islet isolation, we consider appropriate to conduct a meta-analysis on the issue. This meta-analysis will be helpful for decision-making in other Centers of pancreatic islet transplantation. To carry out the meta-analysis we performed a comprehensive search for all entries in Pubmed, Embase and Cochrane libraries. Of 755 articles retrieved, 16 articles fulfilled the eligibility criteria and were included in a mixed-treatment comparison (MTC) meta-analysis. Our results revealed that Vitacyte and Liberase MTF were associated with a small increase in islet yield (islet equivalent number/g pancreas) when compared with Sevac enzyme [standardized mean difference (95% credible interval) = -2.11 (-4.09 to -0.29) and -2.20 (-4.26 to -0.31), respectively]. However, all other enzyme comparisons did not show any significant difference regarding islet yield. Moreover, percentages of purity and viability were not significantly different among any of the analyzed digestion enzymes. Thus, our MTC meta-analysis suggests that the digestion enzymes currently being used for islet isolation works with similar efficiency regarding islet yield, purity and viability.
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Marcadores nao invasivos da disfuncao endotelial em pacientes com diabete melito tipo 2 e em dislipidemicos : estudo transversal

Seligman, Beatriz Graeff Santos January 1998 (has links)
Introdução A disfunção endotelial é uma alteração presente no processo aterosclerótico. Entretanto, não está claro se a associação do diabete com a dislipidemia configura um estado mais agressivo ao endotélio vascular do que cada um destes fatores de risco isoladamente. As investigações que têm sido realizadas avaliando esta questão em geral têm utilizado estudos invasivos comparando a resposta do endotélio à infusão de acetilcolina e nitratos, de difícil aplicabilidade clínica. Outros estudos têm envolvido o uso de marcadores não-invasivos de disfunção endotelial, como a dosagem da Endotelina-1 (Et -1) e do F ator de von Willebrand (F v W), em grupos isolados - diabéticos ou dislipidêmicos- sem compará-los, e em amostras com potenciais fatores de confusão, como a presença de hipertensão, obesidade, fumo e uso de insulina. Objetivos Este trabalho teve por objetivo avaliar se pacientes com diabete tipo 2 portadores de dislipidemia apresentam maior disfunção endotelial, caracterizada por níveis mais elevados de Et-1 e FvW, quando comparados a pacientes dislipidêmicos e a controles normais. Pacientes e Métodos Realizamos um estudo transversal controlado, em que os fatores avaliados são o diabete melito tipo 2 e a dislipidemia, sendo o desfecho a disfunção endotelial, representada por concentrações mais elevadas do FvW e da Et-1. Foram comparados três grupos: indivíduos dislipidêmicos com diabete melito tipo 2 sem uso de insulina, pacientes não diabéticos com dislipidemia e indivíduos sadios. Todos eram não fumantes e normoalbuminúricos, com índice de massa corporal (IMC) inferior a 32. Aceitaram participar do trabalho através de consentimento informado por escrito, e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os indivíduos foram submetidos a um questionário padrão avaliando fármacos em uso, tempo de duração do diabete e história familiar, história de retinopatia, questionário Rose para avaliação de cardiopatia isquêmica e doença vascular periférica, questionário para avaliação de neuropatia e exame físico que avaliou peso, altura e cálculo do IMC, pressão arterial, pulsos, reflexos tendinosos e sensibilidade vibratória. Aqueles que não se sabiam diabéticos realizaram teste oral de tolerância à glicose, sendo excluídos os que apresentavam tolerância diminuída à glicose. Todos submeteram-se a avaliação laboratorial que constou de medida da glicemia, glicohemoglobina, colesterol e frações, triglicérides, uréia, creatinina, insulina, peptídeo C, fibrinogênio, e excreção urinária da albumina (EUA)/creatinina na urina, em urina estéril. Os indivíduos eram normotensos, sem perda de função renal, evento vascular recente ou doenças concomitantes, sem uso de fármacos hipolipemiantes, bloqueadores do cálcio ou da enzima de conversão da angiotensina. O sangue foi centrifugado e o plasma mantido estocado a -70 °C, com análise posterior, em tempo único, da Endotelina-1 e do Fator de von Willebrand (ELISA) , com examinadores sob mascaramento. Resultados Foram incluídos 75 indivíduos, divididos nos três grupos: a)35 pacientes com dislipidemia e diabete melito tipo 2 (idade 57±7 anos, colesterol total (CT)225 mg/dl, LDL-colesterol (LDL-C) 150±46 mg/dl; HDL colesterol (HDL-C) 44 mg/dl; triglicérides (TG) 179 mg/dl e IMC=28,4±3,6) ; b)21 pacientes com dislipidemia (idade 52±7 anos, CT 247 mg/dl; HDL-C 47 mg/dl, LDL-C 200±43 mg/dl; TG 128 mg/dl e IMC=27 ,2±3 ,2); c) 19 controles normais (idade 45±4 anos; CT 167 mg/dl; LDL 98±30 mg/dl; HDL-C 48 mg/dl; TG 75 mg/dl e IMC=24,2±2,2). Os pacientes com dislipidemia e diabete melito tipo 2 apresentaram níveis de FvW de 185,9%, enquanto os dislipidêmicos apresentaram níveis de 169,2% e os controles de 129,6%. Esta diferença foi significativa (Kruskall-Wallis, p=0,02) entre diabéticos e controles. Não houve diferença entre os dislipidêmicos e controles normais, nem entre os diabéticos e os dislipidêmicos não diabéticos. Quanto à Endotelina- 1, os diabéticos apresentaram níveis de 1,61 pg/ml, enquanto os dislipidêmicos tiveram 0,91 pg/ml e os controles 0,68 pg/ml. Esta diferença foi significativa tanto comparada a dislipidêmicos como contra controles normais (Kruskall-Wallis, p=0,00008). Não houve diferença entre dislipidêmicos e controles normais na correção post-hoc. Uma vez que houve diferença entre os grupos com relação ao índice de massa corporal, idade, pressão arterial sistólica, peptídeo C, triglicérides e fibrinogênio, foi realizada regressão logística, para controle das variáveis de confusão. A análise multivariada mostrou que apenas o peptídeo C e os triglicérides representaram risco significativo (p=O,O I e p=0,03, respectivamente) para os níveis de Endotelina-1 entre os grupos. Já para os níveis do Fator de von Willebrand, nenhuma variável alcançou significância. Conclusão A avalição não-invasiva da função endotelial através da medida do FvW, mostrou diferença apenas entre diabéticos e controles. Não houve diferença significativa entre os niveis da Et-1 e FvW dos dislipidêmicos em relação aos controles normais. Nossos dados demonstram que os pacientes com diabete melito tipo 2 associado à dislipidemia têm maior grau de disfunção endotelial, representada por niveis mais elevados de Et-1, quando comparados a dislipidêmicos e a controles normais. Estes resultados se mantêm mesmo quando controlados para a idade, índice de massa corporal e fibrinogênio. Os triglicérides e o peptídeo C representam fator de risco para a diferença nos niveis da Endotelina-1 entre os grupos, mas não para o Fator de von Willebrand. / Bacl{ground Endothelial dysfunction is an important feature of atherosclerosis. However, it is unclear whether the association o f the diabetic state and dyslipidaemia configures a more agressive threat to the vascular endothelium as compared to each state individually. There are no data using non-invasive studies assessing these different populations with comparable risk factors for atherosclerosis, without confounding factors, such as insulin use, smoking, obesity or high blood pressure. Objcctives We undertook a cross-sectional study to address the question whether type 2 diabetics with dyslipidemia have more pronounced endothelial dysfunction, assessed by higher leveis of Endothelin-1 (Et-1) and von Willebrand Factor (vWF), as compared to dyslipidemic non-diabetic patients and normal subjects. Patients and methods Seventy-five nonsmokers, normotensive and normoalbuminuric subjects, divided in three groups were studied: dyslipidemic type 2 diabetics, non-diabetics with dyslipidemia and normal controls. All gave informed written consent, and the study was aproved by the lnstitutional Review Board of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All subjects filled a standard questionnaire to evaluate drugs in use, known duration of diabetes and family history , a WHO questioiUlaire to assess cardiovascular status and a standard questionnaire to assess symptoms of neuropathy. Ali subjects underwent physical examination. Peripheral pulses and reflexes were evaluated. OGTT were cione to exclucie diabetes anci impaireci glucose tolerance. BMI ~ 32, insulin anci vastatin users were exclucieci. Laboratory tests were performeci, incluciing fasting glucose, C-pepticie, insulin, fibrinogen, total cholesterol and fractions, creatinin, HbAlc and urinary measurement of albumin excretion/urinary creatinine on a ranciom sterile specimen. Blooci was centrifugateci anci plasma frozen at -70°C to posterior simulta.neous analysis by blinded examinators for Et-1 and vWF (ELISA). Results Seventy~five subjects were included, and they were divided in three groups: a) type-2 ciiabetics with ciyslipidemia (n=35, age 57±7, total cholesterol (T chol) 225 mg/cil, LDL 150±46 mg/cil, HDL 44 mg/cil, tryglicericies 179 mg/cil, BMI=28,4±3,6); b) ciyslipiciemic patients (n=21, age 52±7 years, T chol 247 mg/cil, LDL 200±43 mg/cil, HDL 47 mg/cil, tryglicericies 128 mg/dl, BMI=27,2±3,2); c) normal contrais (n= 19, age 45±4 years, T c h oi 167 mg/cil, LDL 98±30 mg/cil, HDL 48 mg/cil tryg1icericies 75 mg/cil, BMI=24,2±2,2). All subjects were normotensive, non-smokers and normoalbuminurics. Diabetics had higher leveis of vWF (185.9%; 168.2%; 129.6%)) as compareci with controls(p=O. 02). On the other hand, they had also more pronounceci ciifferences assesseci by leveis ofET-1 ( 1.61 ; 0.91 ; 0.68 pg/ml)) as compareci to both other groups (p=0,0008). These values are mantained after multivariate analysis and control for age, BMI, and fibrinogen leveis. However, C-peptide (p=O,O I) and tryglicerides (p=0,03) were important for endothelin-1 values. Conclusions Diabetics had higher vWF leveis as compared to normal controls. We fOtmd no difference on Et-1 and vWF leveis between dyslipidemic and contrais. Our data suggests that the association between the diabetic millieu and dyslipidaemia represents a higher threat to the vascular endotheliurn when compared to each state individually, as assessed by non-invasive evaluation measuring Et-1.
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Complicações oculares nos pacientes com diabetes mellitus tipo 1

Esteves, Jorge Freitas January 2009 (has links)
O diabetes melito (DM) é a primeira causa de cegueira legal em pacientes com idade entre vinte cinco e setenta e quatro anos de idade (1). Aproximadamente 98% das pessoas com DM tipo 1 e 78% das pessoas com DM tipo 2 apresentam algum tipo de retinopatia diabética nos primeiros 15 anos do diagnóstico do DM. A retinopatia diabética proliferativa ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes com DM tipo 1 com mais de 15 anos de enfermidade (2). Além disso, se estima que a cada ano surjam 50.000 novos casos de edema macular e 63.000 novos casos de retinopatia proliferativa (3). Embora a retinopatia diabética proliferativa seja a grande responsável pela amaurose, o edema macular é a primeira causa de perda de visão moderada nestes pacientes (4). Entretanto, o comprometimento ocular pelo DM não se restringe a retinopatia. A catarata diabética pode ser causa de cegueira reversível sendo o tratamento de escolha a facoemulsificação. O DM também pode estar associado à paresias do 3, 4 e 6 nervos, que levam a diplopia, podendo ser a primeira manifestação desta doença. O glaucoma neovascular é uma complicação das formas graves da retinopatia diabética proliferativa e é de difícil tratamento. Além disso, o DM pode também comprometer a porção anterior do nervo óptico, causando um edema de papila e constituindo um quadro de neuropatia óptica isquêmica. Frente a esses dados, organizamos um ambulatório de oftalmologia de DM tipo 1 e o resultado do acompanhamento destes pacientes foi o objeto da presente tese de doutorado. Esta se constitui de cinco capítulos. O primeiro revisa os fatores de risco conhecidos para a retinopatia diabética. O segundo relata um caso que ilustra que existem fatores ainda desconhecidos para o desenvolvimento dessa complicação. Os terceiro e quarto capítulos relatam a prevalência de retinopatia diabética e de catarata nos pacientes com DM tipo 1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia e Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O último capítulo é um editorial relatando nossa experiência em relação ao fumo como fator de risco para edema de mácula clinicamente significativo.
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Prevalência de neuropatia autonômica cardiovascular e preditores do seu desenvolvimento em pacientes com diabetes melito do tipo l

Oliveira, Diego Henrique Andrade de January 2014 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Rosana Bento Radominski / Co-orientadora: Profª. Drª. Rosângela Roginski Réa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 14/11/2014 / Inclui referências / Resumo: INTRODUÇÃO: A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) é uma complicação crônica do diabetes que está associada ao aumento de morbimortalidade cardiovascular e que é subdiagnosticada em nosso meio devido à escassez de métodos diagnósticos para a mesma. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de NAC em pacientes com diabetes melito do tipo 1 (DM1) do Ambulatório de Diabetes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, bem como verificar a associação de NAC com as outras complicações crônicas do diabetes e com dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos pacientes. METODOLOGIA: Estudo transversal, em que 80 pacientes com DM1 e 56 indivíduos controle de ambos os sexos foram submetidos à avaliação de NAC por meio de uma bateria de sete testes, compostos por três bandas da análise espectral (componentes de frequências altas, baixas e muito baixas) e quatro testes autonômicos cardiovasculares (teste da respiração profunda, manobra de Valsalva, teste ortostático e teste da hipotensão ortostática). A presença de dois e três ou mais testes alterados determinaram o diagnóstico de NAC incipiente e instalada, respectivamente. Foram coletados dados demográficos dos pacientes e dados clínicos e laboratoriais dos prontuários dos mesmos. RESULTADOS: A NAC foi diagnosticada em 26,25% (n = 21/80) dos sujeitos, sendo a NAC incipiente discretamente mais prevalente (n = 11/80). Observou-se significativa associação de NAC incipiente com a nefropatia diabética e com a hemoglobina glicada (HbA1c). Não foi detectada esta associação no subgrupo com NAC instalada. A NAC não se associou com idade, sexo, índice de massa corpórea, tempo de diagnóstico de DM1, glicemia capilar no dia do exame da NAC, colesterol total e frações, creatinina sérica, hipertensão arterial sistêmica, hipotireoidismo primário, retinopatia e polineuropatia periférica. CONCLUSÃO: A NAC foi uma complicação crônica do diabetes prevalente, diagnosticada em aproximadamente um quarto da população estudada com DM1. A nefropatia e a HbA1C se associaram com a NAC incipiente, mas não com a NAC instalada. Palavras chave: Diabetes melito do tipo 1. Neuropatia autonômica cardiovascular. Fatores predisponentes. / Abstract: INTRODUCTION: Cardiovascular autonomic neuropathy (CAN) is a chronic complication of diabetes that is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality that is underdiagnosed in our environment due to lack of diagnostic methods for the same. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of CAN in patients with diabetes mellitus type 1 (T1DM) from the Diabetes Outpatient of Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, and to verify the association of CAN with other chronic complications of diabetes and demographic, clinical and laboratory data of patients. METHODS: Cross-sectional study in which 80 patients with T1DM and 56 control subjects of both sexes were examined for CAN through a battery of seven tests, composed of three bands of spectral analysis (components of high, low and very low frequencies) and four cardiovascular autonomic tests (deep breathing test, Valsalva maneuver, orthostatic test and orthostatic hypotension test). The presence of two and three or more abnormal tests determined the diagnosis of incipient and installed CAN, respectively. Demographic, clinical and laboratory data of patients were collected from medical records. RESULTS: CAN was diagnosed in 26.25% (n = 21/80) of subjects and incipient CAN was slightly more prevalent (n = 11/80). Incipient CAN was associated with diabetic nephropathy and glycated hemoglobin (HbA1c). This association was not detected in the subgroup of installed CAN. CAN was not associated with age, sex, body mass index, diabetes duration, capillary blood glucose testing on the day of CAN exam, total cholesterol and fractions, serum creatinine, hypertension, primary hypothyroidism, retinopathy and peripheral polyneuropathy. CONCLUSION: CAN was a prevalent chronic complication of diabetes, diagnosed in approximately one fourth of patients with T1DM. Nephropathy and HbA1c were associated with incipient CAN, but not with installed CAN. Keywords: Diabetes mellitus type 1. Cardiovascular autonomic neuropathy. Predisposing factors.
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Marcadores nao invasivos da disfuncao endotelial em pacientes com diabete melito tipo 2 e em dislipidemicos : estudo transversal

Seligman, Beatriz Graeff Santos January 1998 (has links)
Introdução A disfunção endotelial é uma alteração presente no processo aterosclerótico. Entretanto, não está claro se a associação do diabete com a dislipidemia configura um estado mais agressivo ao endotélio vascular do que cada um destes fatores de risco isoladamente. As investigações que têm sido realizadas avaliando esta questão em geral têm utilizado estudos invasivos comparando a resposta do endotélio à infusão de acetilcolina e nitratos, de difícil aplicabilidade clínica. Outros estudos têm envolvido o uso de marcadores não-invasivos de disfunção endotelial, como a dosagem da Endotelina-1 (Et -1) e do F ator de von Willebrand (F v W), em grupos isolados - diabéticos ou dislipidêmicos- sem compará-los, e em amostras com potenciais fatores de confusão, como a presença de hipertensão, obesidade, fumo e uso de insulina. Objetivos Este trabalho teve por objetivo avaliar se pacientes com diabete tipo 2 portadores de dislipidemia apresentam maior disfunção endotelial, caracterizada por níveis mais elevados de Et-1 e FvW, quando comparados a pacientes dislipidêmicos e a controles normais. Pacientes e Métodos Realizamos um estudo transversal controlado, em que os fatores avaliados são o diabete melito tipo 2 e a dislipidemia, sendo o desfecho a disfunção endotelial, representada por concentrações mais elevadas do FvW e da Et-1. Foram comparados três grupos: indivíduos dislipidêmicos com diabete melito tipo 2 sem uso de insulina, pacientes não diabéticos com dislipidemia e indivíduos sadios. Todos eram não fumantes e normoalbuminúricos, com índice de massa corporal (IMC) inferior a 32. Aceitaram participar do trabalho através de consentimento informado por escrito, e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os indivíduos foram submetidos a um questionário padrão avaliando fármacos em uso, tempo de duração do diabete e história familiar, história de retinopatia, questionário Rose para avaliação de cardiopatia isquêmica e doença vascular periférica, questionário para avaliação de neuropatia e exame físico que avaliou peso, altura e cálculo do IMC, pressão arterial, pulsos, reflexos tendinosos e sensibilidade vibratória. Aqueles que não se sabiam diabéticos realizaram teste oral de tolerância à glicose, sendo excluídos os que apresentavam tolerância diminuída à glicose. Todos submeteram-se a avaliação laboratorial que constou de medida da glicemia, glicohemoglobina, colesterol e frações, triglicérides, uréia, creatinina, insulina, peptídeo C, fibrinogênio, e excreção urinária da albumina (EUA)/creatinina na urina, em urina estéril. Os indivíduos eram normotensos, sem perda de função renal, evento vascular recente ou doenças concomitantes, sem uso de fármacos hipolipemiantes, bloqueadores do cálcio ou da enzima de conversão da angiotensina. O sangue foi centrifugado e o plasma mantido estocado a -70 °C, com análise posterior, em tempo único, da Endotelina-1 e do Fator de von Willebrand (ELISA) , com examinadores sob mascaramento. Resultados Foram incluídos 75 indivíduos, divididos nos três grupos: a)35 pacientes com dislipidemia e diabete melito tipo 2 (idade 57±7 anos, colesterol total (CT)225 mg/dl, LDL-colesterol (LDL-C) 150±46 mg/dl; HDL colesterol (HDL-C) 44 mg/dl; triglicérides (TG) 179 mg/dl e IMC=28,4±3,6) ; b)21 pacientes com dislipidemia (idade 52±7 anos, CT 247 mg/dl; HDL-C 47 mg/dl, LDL-C 200±43 mg/dl; TG 128 mg/dl e IMC=27 ,2±3 ,2); c) 19 controles normais (idade 45±4 anos; CT 167 mg/dl; LDL 98±30 mg/dl; HDL-C 48 mg/dl; TG 75 mg/dl e IMC=24,2±2,2). Os pacientes com dislipidemia e diabete melito tipo 2 apresentaram níveis de FvW de 185,9%, enquanto os dislipidêmicos apresentaram níveis de 169,2% e os controles de 129,6%. Esta diferença foi significativa (Kruskall-Wallis, p=0,02) entre diabéticos e controles. Não houve diferença entre os dislipidêmicos e controles normais, nem entre os diabéticos e os dislipidêmicos não diabéticos. Quanto à Endotelina- 1, os diabéticos apresentaram níveis de 1,61 pg/ml, enquanto os dislipidêmicos tiveram 0,91 pg/ml e os controles 0,68 pg/ml. Esta diferença foi significativa tanto comparada a dislipidêmicos como contra controles normais (Kruskall-Wallis, p=0,00008). Não houve diferença entre dislipidêmicos e controles normais na correção post-hoc. Uma vez que houve diferença entre os grupos com relação ao índice de massa corporal, idade, pressão arterial sistólica, peptídeo C, triglicérides e fibrinogênio, foi realizada regressão logística, para controle das variáveis de confusão. A análise multivariada mostrou que apenas o peptídeo C e os triglicérides representaram risco significativo (p=O,O I e p=0,03, respectivamente) para os níveis de Endotelina-1 entre os grupos. Já para os níveis do Fator de von Willebrand, nenhuma variável alcançou significância. Conclusão A avalição não-invasiva da função endotelial através da medida do FvW, mostrou diferença apenas entre diabéticos e controles. Não houve diferença significativa entre os niveis da Et-1 e FvW dos dislipidêmicos em relação aos controles normais. Nossos dados demonstram que os pacientes com diabete melito tipo 2 associado à dislipidemia têm maior grau de disfunção endotelial, representada por niveis mais elevados de Et-1, quando comparados a dislipidêmicos e a controles normais. Estes resultados se mantêm mesmo quando controlados para a idade, índice de massa corporal e fibrinogênio. Os triglicérides e o peptídeo C representam fator de risco para a diferença nos niveis da Endotelina-1 entre os grupos, mas não para o Fator de von Willebrand. / Bacl{ground Endothelial dysfunction is an important feature of atherosclerosis. However, it is unclear whether the association o f the diabetic state and dyslipidaemia configures a more agressive threat to the vascular endothelium as compared to each state individually. There are no data using non-invasive studies assessing these different populations with comparable risk factors for atherosclerosis, without confounding factors, such as insulin use, smoking, obesity or high blood pressure. Objcctives We undertook a cross-sectional study to address the question whether type 2 diabetics with dyslipidemia have more pronounced endothelial dysfunction, assessed by higher leveis of Endothelin-1 (Et-1) and von Willebrand Factor (vWF), as compared to dyslipidemic non-diabetic patients and normal subjects. Patients and methods Seventy-five nonsmokers, normotensive and normoalbuminuric subjects, divided in three groups were studied: dyslipidemic type 2 diabetics, non-diabetics with dyslipidemia and normal controls. All gave informed written consent, and the study was aproved by the lnstitutional Review Board of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All subjects filled a standard questionnaire to evaluate drugs in use, known duration of diabetes and family history , a WHO questioiUlaire to assess cardiovascular status and a standard questionnaire to assess symptoms of neuropathy. Ali subjects underwent physical examination. Peripheral pulses and reflexes were evaluated. OGTT were cione to exclucie diabetes anci impaireci glucose tolerance. BMI ~ 32, insulin anci vastatin users were exclucieci. Laboratory tests were performeci, incluciing fasting glucose, C-pepticie, insulin, fibrinogen, total cholesterol and fractions, creatinin, HbAlc and urinary measurement of albumin excretion/urinary creatinine on a ranciom sterile specimen. Blooci was centrifugateci anci plasma frozen at -70°C to posterior simulta.neous analysis by blinded examinators for Et-1 and vWF (ELISA). Results Seventy~five subjects were included, and they were divided in three groups: a) type-2 ciiabetics with ciyslipidemia (n=35, age 57±7, total cholesterol (T chol) 225 mg/cil, LDL 150±46 mg/cil, HDL 44 mg/cil, tryglicericies 179 mg/cil, BMI=28,4±3,6); b) ciyslipiciemic patients (n=21, age 52±7 years, T chol 247 mg/cil, LDL 200±43 mg/cil, HDL 47 mg/cil, tryglicericies 128 mg/dl, BMI=27,2±3,2); c) normal contrais (n= 19, age 45±4 years, T c h oi 167 mg/cil, LDL 98±30 mg/cil, HDL 48 mg/cil tryg1icericies 75 mg/cil, BMI=24,2±2,2). All subjects were normotensive, non-smokers and normoalbuminurics. Diabetics had higher leveis of vWF (185.9%; 168.2%; 129.6%)) as compareci with controls(p=O. 02). On the other hand, they had also more pronounceci ciifferences assesseci by leveis ofET-1 ( 1.61 ; 0.91 ; 0.68 pg/ml)) as compareci to both other groups (p=0,0008). These values are mantained after multivariate analysis and control for age, BMI, and fibrinogen leveis. However, C-peptide (p=O,O I) and tryglicerides (p=0,03) were important for endothelin-1 values. Conclusions Diabetics had higher vWF leveis as compared to normal controls. We fOtmd no difference on Et-1 and vWF leveis between dyslipidemic and contrais. Our data suggests that the association between the diabetic millieu and dyslipidaemia represents a higher threat to the vascular endotheliurn when compared to each state individually, as assessed by non-invasive evaluation measuring Et-1.

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