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Estratégia reprodutiva e a expressão de caracteres sexuais secundários em Serrapinnus heterodon Eigenmann, 1915 (Characidae : Cheirodontinae)

Vieira, Carolina Santos 29 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tropical regions are often associated with variations in rainfall and temperature. Scenarios like these influence the life cycles of populations in environments subject to fluctuations in abiotic factors, and are often associated with fish reproduction. The reproductive strategies adopted by the species are closely related to the composition of the environment and the evolutionary history of taxonomic groups, taking into account their adaptive capacities. Species with adults of small size and peculiar reproductive attributes exhibit characteristics of specific reproductive strategies. The development of secondary sexual characteristics complements the complexity of reproductive patterns displayed among the groups. Cheirodontinae are abundant in lentic ecosystems and river banks, with species mostly with small size, which includes Serrapinnus heterodon. The present study intended to evaluate the reproductive strategy and the expression of secondary sexual characters in S. heterodon. Specimens of S. heterodon (n=2916, 431 females and 432 males analyzed) were collected between April/2012 and March/2014 in Poxim river, São Cristóvão (SE). Reproductive individuals were found throughout the study period, with minimum sizes of 24.36mm (females) and 22.61mm (males). The reproductive strategy of the species was characterized as opportunistic. The relationship between reproductive rates and the months of the study period showed significant differences (Females: GSI - H=212.5; HSI - H=114, K: H=268.2, p<0.05; Males: GSI - H=124, HSI - H=81.46, K - H=223.9, p<0.05). Absolute fecundity was estimated at 496.18±64.77 oocytes and the relative fecundity at 0.23±0.04 oocytes per mg, and vitellogenic oocytes with 378.35±5.54 m diameter. Significant differences existed between the GSI and the rainfall when correlated to females, but non significant regarding males. An annual reproductive peak was observed during the months from April to November. The ventral curvature of the caudal peduncle and gill gland were observed only in adult males. Bony hooks were registered in adult males, as well as in adult females, but at a lower expression. Females in gonadal developing phase (GD) had hooks on the anal fin (iii+4) and pelvic fins (2+5). Females in spawning capable phase (SC) expressed hooks on the anal fin (iii+5) and pelvic fins (2+6). Males in GD exhibited hooks on the anal fin (iii+7) and pelvic fins (ii+7). In males in SC the hooks were found on the anal fin (ii+17) and pelvic fins (ii+7). The expression of hooks (Females: Anal fin - r=0.42; Pelvic fins - r=0.22, p<0.05; Males: Anal fin - r=0.64; Pelvic fins - r=0.51, p<0.05) and gill gland (W=5123, p<0.05) showed significant values when compared to the GSI. / Regiões tropicais são geralmente associadas a variações na pluviometria e temperatura. Cenários como este influenciam os ciclos de vida das populações em ambientes sujeitos às oscilações dos fatores abióticos, e são frequentemente associados à reprodução em peixes. As estratégias reprodutivas adotadas pelas espécies estão intimamente ligadas à composição do ambiente e a história evolutiva dos grupos taxonômicos, levando em consideração suas capacidades adaptativas. Espécies com indivíduos adultos de porte reduzido e atributos reprodutivos peculiares exibem características de estratégias reprodutivas específicas. O desenvolvimento de caracteres sexuais secundários complementa a complexidade dos padrões reprodutivos exibidos dentre os grupos. Cheirodontinae são abundantes em ecossistemas lênticos e margens de rios, com espécies em sua maioria de pequeno porte, dos quais Serrapinnus heterodon faz parte. O presente estudo teve como objetivo avaliar a estratégia reprodutiva e a expressão de caracteres sexuais secundários em S. heterodon. Espécimes de S. heterodon (n=863; 431 fêmeas e 432 machos analisados) foram coletados entre abril/2012 e março/2014 no rio Poxim, São Cristóvão (SE). Indivíduos reprodutivos foram encontrados ao longo de todo período de estudo, com tamanhos mínimos de 24,36mm (fêmeas) e 22,61mm (machos). A estratégia reprodutiva da espécie foi caracterizada como oportunística. A relação entre os índices reprodutivos e os meses mostraram diferenças significativas (Fêmeas: IGS - H=212,5; IHS - H=114; K: H=268,2; p<0,05; Machos: IGS - H=124; IHS - H=81,46; K - H=223,9; p<0,05). A fecundidade absoluta foi estimada em 496,18±64,77 ovócitos e a fecundidade relativa em 0,23±0,04 mg-1, e ovócitos vitelogênicos com 378,35±5,54 m de diâmetro. Existiram diferenças siginificativas entre o IGS e a pluviometria quando correlacionadas às fêmeas, porém não significativas em relação aos machos. Foi observado um pico reprodutivo anual durante os meses de abril a novembro. A curvatura ventral do pedúnculo caudal e a glândula branquial foram observadas apenas em machos adultos. Ganchos ósseos foram registrados em machos adultos, como também em fêmeas adultas, porém em menor expressão. Fêmeas em desenvolvimento gonadal (ED) apresentaram ganchos na nadadeira anal (iii+4) e nas nadadeiras pélvicas (2+5). Fêmeas aptas à reprodução (AR) expressaram ganchos na anal (iii+5) e nas pélvicas (2+6). Machos ED exibiram ganchos na nadadeira anal (iii+7) e nas pélvicas (ii+7). Nos machos AR os ganchos foram encontrados na anal (ii+17) e nas pélvicas (ii+7). A expressão de ganchos (Fêmeas: Nadadeira anal - r=0,42; Nadadeiras pélvicas - r=0,22; p<0,05; Machos: Nadadeira anal - r=0,64; Nadadeiras pélvicas - r=0,51; p<0,05) e glândula branquial (W=5123; p<0,05), apresentaram valores significativos quando comparados ao IGS.
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Indução de voláteis em cocos nucifera (Arecaceae) por Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae) e biologia de Winthemia analis (Macquart, 1846) (Diptera: Tachinidae)

Queiroz, Abel Felipe de Oliveira 26 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plants have evolved various strategies to defend themselves against herbivory. Under herbivore attack, they emit volatile organic compounds that indirectly defend the plant, by attracting herbivore s natural enemies or directly by repelling the herbivore. The coconut tree, Cocus nucifera, is grown in all regions of the country, being predominant in the northeast and hold socio-economic importance for the country. In this sense, the objective of this study was to characterize the emission of volatiles by C. nucifera induced upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars and to assess the behavioral response of Winthemia analis, larval parasitoid of B. sophorae, to B. sophorae induced volatiles. In addition, the biology of W. analis was studied. Were collected, using the aeration process, volatiles emitted by C. nucifera under the following treatments: 1 undamaged plants; 2 mechanically-damaged plants and 3 plants upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars. The collected volatiles were chemically analyzed by gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS). The behavioral response of the parasitoid to the induced compounds was tested in a Y-tube olfactometer, and the life cycle was determined from 79 larvae emerged from 28 B. sophorae pupae. The compounds nonanal, decanal and two ketones, geranyl acetone and 6-methyl-5-hepten-2-one, were identified in the samples containing volatiles emitted by C. nucifera 48h after the application of the three treatments. The homoterpene (E)-4-8-dimethyl-1,3,7-nonatriene (DMNT) was identified only in the samples containing volatiles emitted by C. nucifera upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars and mechanically-damaged plants. The DMNT contribution was higher in the sample emitted by plants upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars than in the samples emitted by mechanically-damaged plants. W. analis files were not attracted to the odors emitted by C. nucifera upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars. The emergence rate of adults was about 73%. Were possible to check sexual dimorphism in the adults wings using geometric morphometric (p<0.0001). The morphological analysis of the W. analis adults show one characteristic in the male abdomen. / As plantas apresentam diversas estratégias de defesa contra herbivoria. Muitas plantas, quando atacadas emitem compostos orgânicos voláteis que auxiliam na sua defesa, por meio da atração de inimigos naturais dos herbívoros ou repelindo diretamente o herbívoro. O coqueiro, Cocus nucifera, tem seu cultivo presente em todas as regiões do país, sendo predominante na região nordeste e apresenta uma grande importância social e econômica para o país. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo verificar a liberação de voláteis de C. nucifera induzidos pela herbivoria de lagartas de Brassolis sophorae e a resposta comportamental de Winthemia analis, parasitoide de lagartas de B. sophorae, aos compostos induzidos. Adicionalmente estudou-se a biologia de W. analis. Foram coletados, por meio do processo de aeração, voláteis emitidos por C. nucifera sob os seguintes tratamentos: 1 planta sadia; 2 planta com dano mecânico e 3 planta sob herbivoria de lagartas de B. sophorae. Os voláteis coletados foram analisados quimicamente por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). A resposta comportamental do parasitoide aos compostos induzidos pela herbivoria das lagartas foi testada em um olfatômetro em Y e seu ciclo de vida foi registrado a partir de 79 larvas que emergiram de 28 pupas de B. sophorae. Os compostos nonanal, decanal e duas cetonas, geranil acetona e 6-metil-5-hepten-2-ona, foram identificados nas amostras de voláteis emitidos por C. nucifera 48h após a aplicação dos três tratamentos. O homoterpeno (E)-4-8-dimetil-1,3,7-nonatrieno (DMNT) foi encontrado somente nas amostras de voláteis emitidos por C. nucifera sob herbivoria de B. sophorae e com dano mecânico. A contribuição do DMNT foi maior nas amostras de planta sob herbivoria de lagartas de B. sophorae do que nas amostras de planta com dano mecânico. Os adultos de W. analis não foram atraídos pelos extratos obtidos da aeração de plantas sob herbivoria de lagartas de B. sophorae. A taxa de emergência dos adultos de W. analis foi de aproximadamente 73%. Foi possível verificar dimorfismo sexual alar por meio de morfometria geométrica (p<0,0001). A análise morfológica dos adultos de W. analis constatou a existência de uma característica no abdômen dos machos.
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Dimorfismo sexual de tamanho, variabilidade genética e conectividade intraespecífica de Phaethon aethereus e Phaethon lepturus no Brasil / Sexual size dimorphism, sex determination by morphometrics, genetic diversity and intraspecific connectivity of Phaethon aethereus and Phaethon lepturus in Brazil

Nunes, Guilherme Tavares January 2013 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós–Graduação em Oceanografia Biológica, Instituto de Oceanografia, 2013. / Submitted by Cristiane Gomides (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2013-10-09T18:20:31Z No. of bitstreams: 1 Guilherme.pdf: 821439 bytes, checksum: 3a414dc4e5f970b5be2493d535705751 (MD5) / Approved for entry into archive by Sabrina Andrade (sabrinabeatriz@ibest.com.br) on 2013-10-17T03:10:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Guilherme.pdf: 821439 bytes, checksum: 3a414dc4e5f970b5be2493d535705751 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-17T03:10:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guilherme.pdf: 821439 bytes, checksum: 3a414dc4e5f970b5be2493d535705751 (MD5) Previous issue date: 2013 / A ordem Phaethontiformes é composta por três espécies de aves marinhas, todas agrupadas no gênero Phaethon, as quais não possuem dimorfismo sexual aparente. No Brasil, P. aethereus e P. lepturus nidificam nos arquipélagos dos Abrolhos (BA) e de Fernando de Noronha (PE), e encontram-se na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção. Este trabalho teve como objetivos testar a existência de dimorfismo sexual de tamanho nessas duas espécies, gerar equações discriminantes para a determinação sexual com base em morfometria, verificar a variabilidade genética das populações de ambas as espécies, testar a ocorrência do efeito de gargalo populacional, e a conectividade intraespecífica entre as populações que nidificam nos dois arquipélagos estudados. Para a análise de dimorfismo sexual foram utilizadas oito variáveis morfométricas e realizada a determinação sexual pelo método molecular, para verificar diferenças intersexuais univariadas. A partir desses dados, foram ajustados modelos lineares generalizados, com o maior poder discriminatório possível. As informações genéticas foram obtidas através da amplificação e genotipagem de 11 loci de microssatélites, acessando índices de diversidade genética, distribuição das frequências alélicas, e grau de relação entre as populações dos dois arquipélagos. Para P. aethereus foi identificado dimorfismo sexual significativo em quatro variáveis, com machos maiores que fêmeas, e ajustado um modelo com 73,4% de poder discriminatório. Para P. lepturus, apenas a corda da asa apresentou diferença intersexual significativa, com fêmeas maiores que machos, e o melhor modelo ajustado discriminou corretamente 70,4% dos indivíduos. Esses resultados representam as primeiras informações sobre dimorfismo sexual na ordem Phaethontiformes. A heterozigosidade média foi baixa para ambas as espécies, o que pode ser explicada pelos altos índices de endocruzamento. Não foram identificados indícios de eventos de gargalo de garrafa recentes. Não há relação intraespecífica entre os arquipélagos estudados, indicando estruturação populacional de ambas as espécies na costa brasileira. Os resultados ressaltam a necessidade de medidas de conservação que considerem a distinção genética entre as populações de cada arquipélago, de ambas as espécies, bem como a necessidade de estudos que abordem outras questões, como parâmetros reprodutivos e análise filogeográfica, visando a sua conservação. / The order Phaethontiformes comprises three seabird species, all grouped in the genus Phaethon, which have no apparent sexual dimorphism. In Brazil, P. aethereus and P. lepturus nest on Abrolhos (BA) and Fernando de Noronha (PE) archipelagos, and are listed as threatened by the Brazilian red list. This study aimed to test the existence of sexual size dimorphism in these two species, to generate discriminant functions for sex determination based on morphometry, to verify genetic diversity of populations for both species, to test the occurrence of recent bottleneck events, and to check intraspecific connectivity for both species between the two archipelagos. For the analysis of sexual dimorphism were used seven morphometric variables and performed sex determination by molecular analysis, in order to verify univariate intersexual differences. From these data, generalized linear models were fitted with the highest discriminatory power. Genetic data were obtained by amplification and genotyping of 11 microsatellite loci, accessing genetic diversity indices, distribution of allelic frequencies, and degree of relationship between populations of the two archipelagos. Males were larger in P. aethereus, significant for four variables, and fitted a model with 73.4% of discriminatory power. For P. lepturus only wing chord showed significant intersexual difference, with females larger than males, and the best fitted model correctly discriminated 70.4% of individuals. Such results represent the first information on sexual dimorphism in the order Phaethontiformes. Average heterozygosity was low for both species, which could to be explained by high levels of inbreeding. There was no evidence of recent bottleneck events in both species, as well as no intraspecific relationship between archipelagos studied, indicating genetic structuring for both species on the Brazilian coast. These findings highlight that conservation measures need to take into account the genetic distinctiveness of populations nesting in each island, for both species, as well as the need of studies that address other issues such as breeding parameters and phylogeographic analysis.
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Morcego hematófago comum Desmodus rotundus no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo: abrigos diurnos, agrupamentos, lesões corporais e sorologia antirrábica / The common hematophagous bat Desmodus rotundus in the Paraíba Valley, State of São Paulo: diurnal shelters, groups, body injuries and rabies sorology

Ferrari, João José de Freitas 30 April 2015 (has links)
Apesar dos morcegos hematófagos serem muito estudados, diversos aspectos de sua biologia e de seu papel na transmissão da raiva ainda não são conhecidos. O objetivo da presente tese foi estudar os abrigos diurnos, os agrupamentos e o comportamento agonístico do morcego hematófago comum, Desmodus rotundus, e sua relação com a raiva dos herbívoros no Vale do Paraíba. Foi possível também obter informações sobre as duas outras espécies de morcegos hematófagos, especialmente de Diphylla ecaudata. Entre 2011 e 2014, dados sobre abrigos diurnos, composição dos agrupamentos, lesões corporais, diagnóstico de raiva e sorologia antirrábica de D. rotundus foram obtidos nos municípios de Jacareí, Paraibuna, Pindamonhangaba, Salesópolis, Santa Branca e São Luiz do Paraitinga no Vale do Paraíba, Sudeste do estado de São Paulo, Sudeste do Brasil. Foram estudados 14 abrigos diurnos de D. rotundus, dos quais 12 eram construções abandonadas na área rural. Desmodus rotundus partilhou abrigos diurnos com apenas cinco espécies de filostomídeos: Diphylla ecaudata, Chrotopterus auritus, Carollia perspicillata, Glossophaga soricina e Anoura caudifer. O tempo de recolonização desses abrigos diurnos por D. rotundus foi em média 12,5 meses, com uma variação entre três e 25 meses. O tamanho dos agrupamentos variou de dois a 79 indivíduos, com uma média de 15,6 morcegos/grupo. Fêmeas foram encontradas em 15 agrupamentos, com uma média de 13 fêmeas e uma variação entre uma e 55 fêmeas/grupo. Por outro lado, machos estiveram mais presentes nos agrupamentos, ocorrendo em quase todos (N=21), com uma média de 7,1 machos/grupo e uma variação de um a 24 machos. Sete agrupamentos foram considerados de machos solteiros. Onze dos 22 agrupamentos eram constituídos de colônia e grupo de machos solteiros. O dimorfismo sexual no comprimento do antebraço de D. rotundus do Vale do Paraíba foi estatisticamente significativo e sugere que as fêmeas são maiores 13 do que os machos. Lesões corporais, atribuídas às mordeduras provocadas por outros morcegos, foram encontradas em 76,7 por cento dos indivíduos de D. rotundus, tanto em machos como em fêmeas. A região mais atingida foram as membranas alares, com 68 por cento , porém lesões nas orelhas, face e membros foram menos frequentes (23,1 por cento nas fêmeas e 26,9 por cento nos machos). Acredita-se que as lesões nessas regiões sejam mais importantes nos mecanismos de transmissão de raiva. Apesar de ter analisado 310 amostras de encéfalos de D. rotundus do Vale do Paraíba, o resultado foi negativo em todas as amostras. A sorologia mostrou que todos os morcegos apresentaram positividade em diferentes graus. Contudo, se considerarmos o ponto de corte 0,5 UI/ml, o número de indivíduos positivos caiu para 30,1 por cento (N=90), sendo 30,9 por cento nas fêmeas e 28,8 por cento em machos. Apesar de nenhum indivíduo de D. rotundus positivo para a raiva ter sido encontrado no Vale do Paraíba durante a presente tese, a sorologia positiva de, pelo menos, 30 por cento mostra que há vírus da raiva circulando em sua população. Essa alta circulação viral pode ter sido favorecida pelas interações agonísticas, que causam lesões em mais de 75 por cento dos morcegos, a formação compacta (em penca) dos agrupamentos, o grooming social, a reciprocidade e partilha alimentar / Despite the hematophagous bats are very studied, many aspects of their biology and their role in the transmission of rabies are not yet known. The aim of this thesis was to study the diurnal shelters, groups and the agonistic behavior of the common hematophagous, Desmodus rotundus, and its relation to the cattle rabies in the Paraíba Valley. It was also possible to obtain information about the two other species of vampire bats, especially Diphylla ecaudata. Between 2011 and 2014, data on diurnal shelters, composition of groups, body injuries, diagnosis of rabies and rabies serology D. rotundus were gathered from the cities of Jacarei, Paraibuna, Pindamonhangaba, Salesópolis, Santa Branca and São Luiz do Paraitinga in the Valley Paraíba, Southeastern of São Paulo State, Southeastern Brazil. Fourteen diurnal shelters of D. rotundus were studied here and 12 were abandoned buildings in rural areas. Desmodus rotundus shared daytime shelters with only five species of phyllostomid bats: Diphylla ecaudata, Chrotopterus auritus, Carollia perspicillata, Glossophaga soricina and Anoura caudifer. The time of recolonization of these roosts by D. rotundus was on average 12.5 months, ranging from three to 25 months. The size of the groups ranged from two to 79 individuals, with a mean of 15.6 bats/group. Females were found in 15 groups with an average of 13 females/group and ranging between one and 55 females. Moreover, males were present in most groups from Paraíba Valley, occurring in almost all (N = 21), with an average of 7.1 males/group, and a variation of 24 males. Seven groups were considered to be single males groups. Eleven of the 22 groups were made up of colony and single male groups. Sexual dimorphism in the forearm length of D. rotundus from the Paraíba Valley was statistically significant and suggests that females are larger than males. Body Injuries, attributed to bites caused by other bats were found in 76.7 per cent of individuals of D. rotundus, in both males and females. The most affected region was the wing membranes, with 68 per cent , but lesions on the ears, face and limbs were less frequent (23.1 per cent in females and 26.9 per cent in males). It is believed that injuries in these regions are more important in the rabies transmission mechanism. Despite having analyzed 310 samples of brains of D. rotundus from the Paraíba Valley, the result was negative in all samples. Serology showed that all bats were positive in varying degrees. However, if we consider the cut off 0.5 IU/ml, the number of positive samples dropped to 30.1 per cent (N = 90) and 30.9 per cent in females and 28.8 per cent males. Although no individual of D. rotundus positive for rabies was found in the Paraíba Valley during this thesis, the positive serology at least 30 per cent shows that there is rabies virus circulating in this bat population. This high viral circulation may have been favored by agonistic interactions, that cause lesions in more than 75 per cent of the bats, the compact formation (in clusters) of groups, social grooming, reciprocity and food sharing.
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Dimorfismo sexual no modelo de infarto do mioc?rdio em ratos: aspectos neuroend?crinos e auton?micos cardiovasculares / Sexual dimorphism in the myocardial infarction model in rats: neuroendocrine and autonomic cardiovascular aspects

Souza, Natalia Soares Carvalho de 26 August 2014 (has links)
Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2017-05-03T14:02:59Z No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1833535 bytes, checksum: 4574c94ab4a477d9f8d0ddf31d6b4069 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T14:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1833535 bytes, checksum: 4574c94ab4a477d9f8d0ddf31d6b4069 (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Premenopausal women are less prone to develop cardiovascular diseases than men and this advantage do not persist in postmenopausal women. Thus herein we aimed to investigate the gender difference and the estrogen influence in cardiac function, fluid balance and thyroid status, in Wistar rats subjected to experimental model of myocardial infarction (MI). In the first step, adult male (n = 18) and female (n = 21) rats underwent experimental MI (MIm and MIf,) or sham-operation (ShamM and ShamF) respectively. One and four weeks post-MI rats were placed in metabolic cages, subjected to echocardiography (ECHO), electrocardiography and then euthanized for blood sample collection and tissue collection (heart, lung and liver). In the second step female rats were ovariectomized (n = 24) or continued intact (n = 21), two weeks later they were subjected to MI (MIOVX and MIINT, respectively) or sham operation (ShamOVX and ShamINT). Four weeks post-MI, they were subjected to the same evaluations of the first step, not only the electrocardiography. In the third step, female rats were subjected to ovariectomy and treated with estrogen (E2) (n = 13) or vehicle (n = 22). Two weeks later they underwent experimental MI (MIOVX+E2 and MIOVX+Veh). Four weeks post-MI they were subjected to the same evaluations of the second step. Male infarcted rats developed cardiac dysfunction (shortening fraction, SF, reduction, ~ 70%) and fluid homeostasis changes (sodium intake increasing, ~ 146% and urinary volume reduction, ~55%) earlier than female, in the first week post-MI while female presented these changes (SF reduction, ~28% and sodium intake increasing, ~143%) only in the fourth week and attenuated compared to male. MIM showed reduction in LF/HF ratio (~70%), one week post-MI. And only male rats presented hypothyroidism after MI (T4 ~52% and T3 ~38%, reduction). We also verified reduction in SF (~55%), increasing in LA/Ao ratio (~75%) and changes in fluid balance (sodium intake reduction, ~67% and urinary volume reduction, ~40%) more pronounced in MIOVX than in MIINT. MIOVX group reduced thyroid hormone levels after MI (T3 ~35%). MIOVX+Veh showed more pronounced reduction in SF (~55%) and increasing in LA/Ao ratio (~75%) than the MIOVX+E2 group. The sodium intake reduced in MIOVX+Veh (~67%) and in the urinary volume we verified significant reduction in ShamOVX+Veh and MIOVX+Veh groups compared to ShamOVX+E2 and MIOVX+E2 groups (P < 0.05). Serum T3 reduced significantly (~35%) only in MIOVX+Veh group. The pathophysiological development of heart failure post-MI was attenuated in female compared to male. And female rats subjected to MI presented fluid balance more favorable and related to the less pronounced development of heart failure. Estrogen seems to influence positively the cardiac function and attenuate the dysfunction that occur post-MI. The euthyroid status in female intact do not seems to be determinant to the less pronounced development of heart failure / Sabe-se que mulheres na pr?-menopausa apresentam menor preval?ncia de doen?as cardiovasculares do que homens e, esta diferen?a desaparece ap?s a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influ?ncia do estr?geno nas altera??es da fun??o card?aca, do equil?brio hidroeletrol?tico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do mioc?rdio (IM) experimental. Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e f?meas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou ? falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana p?s-IM foram colocados em gaiolas metab?licas e submetidos ? ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (an?lise espectral), seguido de eutan?sia para coleta de sangue (dosagem s?rica de horm?nios tireoidianos) e de tecidos (cora??o, pulm?o e f?gado, para biometria). Na segunda etapa, f?meas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e ap?s duas semanas submetidas ao infarto do mioc?rdio (INFOVX e INFINT) ou ? falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas ap?s p?s-IM, as mesmas avalia??es da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiogr?fica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposi??o com estr?geno (E2) ( n = 13) ou ve?culo (n = 22). Ap?s duas semanas foi realizada a cirurgia de indu??o ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avalia??es da segunda etapa. O grupo INFM desenvolveu disfun??o card?aca (fra??o de encurtamento, FEnc%, ~70% de redu??o) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~146% e redu??o do volume urin?rio, ~55%), uma semana p?s-IM e, portanto, mais cedo que as f?meas, que apresentaram altera??es na fun??o card?aca (FEnc%, ~28% de redu??o) e regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~143%) na quarta semana p?s-IM. O grupo INFM apresentou redu??o na rela??o LF/HF (~70%), uma semana p?s-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo ap?s o infarto. Tamb?m foi observada redu??o da FEnc% (~55%), aumento da rela??o ?trio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (redu??o do apetite por s?dio, ~67% e do volume urin?rio, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX tamb?m apresentou redu??o dos n?veis s?ricos de T3 (~35%) p?s-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redu??o da FEnc% (~55%) e aumento na rela??o AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por s?dio (~67%) e, no volume urin?rio, foi observada redu??o significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em rela??o aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 s?rico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferen?a no desenvolvimento fisiopatol?gico da insufici?ncia card?aca (IC) p?s- IM entre machos e f?meas, sendo mais brando nas f?meas. E f?meas infartadas apresentaram uma regula??o hidroeletrol?tica mais favor?vel e compat?vel com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estr?geno influenciou positivamente a regula??o hidroeletrolitica de f?meas infartadas, o que favoreceu a fun??o card?aca e atenuou desta forma, a disfun??o que ocorre ap?s o infarto. A manuten??o do status eutire?ideo n?o pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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FATORES DETERMINANTES DA VARIAÇÃO DO CRÂNIO DE CANÍDEOS SUL-AMERICANOS / DETERMINANT FACTORS OF SKULL VARIATION IN SOUTH-AMERICAN CANIDS

Bubadué, Jamile de Moura 19 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Right after the arising of the Panama isthmus, the family Canidae colonized South America, around 2.6-2.4 million years ago. Although canids radiation in South America is recent, this region holds the largest canid diversity in the world, with more than 10 extant species. This great diversity is also notable when dealing with the ecomorphological variation of these animals. The maned-wolf (Chrysocyon brachyurus), a large omnivore, and the bush-dog (Speothos venaticus), a small hypercarnivore, are the extreme exemples of this variation. Such shape diversity can be potentially explained by both abiotic, such as climate, and biotic factors, like competition. These factors may have contributed for stabilizing the south-american canids community. Thus, this study aimed to investigate what drives this ecomorphological amplitude, as well as to understand how can similar species coexist when overlapping their distributional ranges, such as the crab-eating fox (Cerdocyon thous), which has sympatric areas with Lycalopex vetulus and L. gymnocercus, two foxes ecologically similar to Cerdocyon thous. To answer these questions, 431 especies were photographed in nine South-American museums. Through geometric morphometric procedures, it was possible to quantify the phenotypic variation of eight canid species (Atelocynus microtis, C. thous, C. brachyurus, L. culpaeus, L. griseus, L. gymnocercus, L. vetulus e S. venaticus) throughout their geographical range and then test the contribution of biotic and abiotic factors driving this variation. The evidences presented in this study suggest C. thous alters its shape and body size when in sympatry with two Lycalopex species, pattern described by character displacement , which is when similar species shift their phenotype in order to minimize competition. Besides, C. thous also follows the Bergmann s rule, which predicts that body size increases at larger latitudes. When considering the canid community as a whole, climate was identified as the main factor contributing to phenotypic variation in these animals. Competition has a weaker impact in south-american canids skull morphology, although it may have played a larger role in the past, when the ecomorphological diversity in the subcontinent was even larger. / Logo após a emergência completa do istmo do Panamá, a família Canidae colonizou a América do Sul, há, aproximadamente, 2.6-2.4 milhões de anos atrás. Embora a radiação dos canídeos seja recente na América do Sul, esta região compõe a maior diversidade atual de espécies desta família no mundo, com mais de 10 espécies viventes. Esta grande biodiversidade também é notável na variação ecomorfológica destes animais. Exemplo disso são os dois extremos desta variação: o lobo-guará (Chrysocyon thous), um animal onívoro de grande tamanho corporal; e o cachorro-vinagre (Speothos venaticus), espécie hipercarnívora de pequeno porte. Tamanha diversidade de formas pode potencialmente ser explicada tanto por fatores abióticos, como o clima, e bióticos, como a competição. Ambos os fatores podem ter contribuído para a estabilização da comunidade de canídeos sul-americana. Por isso, este estudo se propôs a investigar o que impulsionou esta amplitude ecomorfológica, bem como entender como espécies mais similares coexistem quando em sobreposição distribucional, como o graxaim-do-mato (Cerdocyon thous), que possui área simpátrica a Lycalopex vetulus e L. gymnocercus, duas raposas ecologicamente similares a Cerdocyon thous. Para tanto, 431 espécimens foram fotografados em nove museus da América do Sul. Através de procedimentos de morfometria geométrica, foi possível quantificar a variação fenotípica de oito espécies de canídeos (Atelocynus microtis, C. thous, C. brachyurus, L. culpaeus, L. griseus, L. gymnocercus, L. vetulus e S. venaticus), ao longo de sua distribuição geográfica, e então testar a contribuição dos fatores bióticos e abióticos nesta variação. As evidências deste estudo sugerem que C. thous altera sua forma e tamanho corporal quando em simpatria com as duas espécies de Lycalopex, padrão descrito pelo deslocamento de caráter , quando espécies semelhantes alteram seu fenótipo em simpatria, a fim de minimizar a competição. Além disso, C. thous também segue a regra de Bergmann, que prevê um aumento de tamanho corporal com o aumento da latitude. Ao considerar a comunidade de canídeos como um todo, o clima foi identificado como o fator que mais contribuiu para a variação fenotípica destes animais. A competição, por sua vez, tem um impacto mais fraco na morfologia do crânio dos canídeos sul-americanos, embora possa ter tido uma maior contribuição no passado, quando a diversidade ecomorfológica no subcontinente era ainda maior.
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Dinâmica populacional, comportamento reprodutivo e uso do habitat em Telebasis carmesina Calvert, 1909 (Odonata: Coenagrionidae) no Cerrado de Uberlândia - MG. / Population dynamics, breeding behavior and habitat use in Telebasis carmesina Calvert, 1909 (Odonata: Coenagrionidae) in a Neotropical Savanna at Uberlândia, Minas Gerais state

Martins, Fernanda Alves 26 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Neotropical damselfly Telebasis carmesina (Odonata: Coenagrionidae) is a common species in the Cerrado, a Brazilian savanna and even though, nothing is known about its natural history and ecology. This study aimed to investigate the population ecology, the habitat use and the breeding behavior of this species. It was conducted at a pond in the Natural Particular Reserve at Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, between July/2008 and October /2009. The data was collected through the markrecapture method, using an insect net and a metal precision caliper. In addition, 81 hours of behavioral observations was taken. An amount of 1133 individuals were captured. December and November/2008 comprised the highest number of marked males, while September and October/2008 presented the higher abundance of females. The abundance of individuals was directly related to the air temperature and relative air humidity and it affects the individuals size, that is, the bigger the males abundance, the smaller was the total length of them, which generally are smaller than females. The males size also varied between the seasons of the year, except in summer and auntumn, and the females had different average of sizes between spring and summer months. The males longevity varied between the seasons and during the breeding season October to April was 7,099 (±0,719; X±SE) days. In this study, both males and females had concentrated mainly in the pond and used the macrophytes Eliocharis sp. and Pontederia parviflora as main perching surface, mating and oviposition. The polygynous mating system through scramble competition was evidenced during observations and supported by the smaller size of males and the absence of territory guarding behavior. The breeding behavior was frequently observed during the midmorning. T. carmesina s mate involved sperm transfer to edeagous, tandem and wheel positions and some evidences suggest that there is males sperm displacement in the species. The oviposition occurs together with the male, in tandem. Sex ratio varied throughout the months, with the closest value in relation to 1:1 ratio in September (1:3,48) and the most distinct value in January (1:27,4). Males exhibited three types of aggressive displays, similarly to other studies in literature: i) chase, when a male run after other male, going back to its original position or its position is displaced by the other male; ii) threat display or wing spread, when a male, realizing the approach of another male, spreads his wings, and iii) attack, which can occurs through the use of the legs, abdominal appendages or mouth parts. The agonistic behavior is directed toward to conspecific males; however aggressive interactions can also occur between heterospecific individuals. Telebasis carmesina presents important features related to sexual selection, such as sexual size dimorphism and sex ratio male biased. Moreover, the habitat use by males and females are spatially and temporarily different. / Embora seja comum no cerrado, nada se sabe sobre a história natural e ecologia da libélula neotropical Telebasis carmesina (Odonata: Coenagrionidae). Nesse sentido, os objetivos desse estudo foram investigar a ecologia populacional, uso do habitat e o comportamento reprodutivo dessa espécie. O estudo foi conduzido em uma lagoa situada na RPPN do Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia MG, entre os meses de julho de 2008 e outubro de 2009. Os dados foram obtidos utilizando-se o método de captura-marcação-recaptura, com o auxílio de uma rede entomológica e um paquímetro metálico de precisão e de observações comportamentais, totalizando 81 horas de observação. No total, 1133 indivíduos foram capturados. Os meses com maior número de machos capturados foram dezembro e novembro de 2008. Setembro e outubro de 2008 foram os meses em que houve maior abundância de fêmeas. A abundância dos indivíduos está diretamente relacionada com a temperatura e umidade relativa do ar e afeta o tamanho dos indivíduos. Quanto maior a abundância de machos, menor o comprimento total deles, que obtiveram tamanho menor que as fêmeas. O tamanho dos machos também variou entre as estações, exceto entre verão e outono e as fêmeas apresentaram médias de tamanho diferentes nos meses da primavera e verão. A longevidade dos machos variou entre as estações e durante a estação reprodutiva outubro a abril e foi de 7,099 (±0,719; X±EP) dias. Tanto machos quanto fêmeas concentraram-se principalmente na lagoa e utilizaram as macrófitas Eliocharis sp. e Pontederia parviflora como principais superfícies de pouso, cópula e oviposição. O sistema de acasalamento poligínico de competição por interferência foi evidenciado durante as observações e corroborado pelo tamanho dos machos e ausência de guarda de territórios O comportamento reprodutivo foi mais freqüente durante o meio da manhã. A cópula de T. carmesina envolveu a transferência de esperma para o edeago, o tandem , a wheel position . A oviposição ocorre sempre com o acompanhamento do macho, em tandem . A razão sexual atingiu maior equivalência em relação à razão 1:1 no mês de setembro (1:3,48) e maior diferença no mês de janeiro (1:27,4).Os machos exibiram três tipos de comportamentos agressivos: i) perseguição, quando um macho persegue o outro, voltando logo a sua posição original, ou sua posição é tomada pelo outro; ii) intimidação ou wing spread , um macho, quando percebe a aproximação de outro, abre suas asas e iii) ataque, que pode ocorrer através do uso das pernas, apêndices abdominais ou peças bucais. Machos apresentam comportamento agonístico direcionado a outros machos da mesma espécie e também são agressivos com indivíduos de outras espécies. A espécie estudada apresenta dimorfismo sexual de tamanho e razão sexual altamente direcionada para machos. Machos e fêmeas utilizam diferencialmente o habitat, tanto espacial quanto temporalmente. / Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
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Morcego hematófago comum Desmodus rotundus no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo: abrigos diurnos, agrupamentos, lesões corporais e sorologia antirrábica / The common hematophagous bat Desmodus rotundus in the Paraíba Valley, State of São Paulo: diurnal shelters, groups, body injuries and rabies sorology

João José de Freitas Ferrari 30 April 2015 (has links)
Apesar dos morcegos hematófagos serem muito estudados, diversos aspectos de sua biologia e de seu papel na transmissão da raiva ainda não são conhecidos. O objetivo da presente tese foi estudar os abrigos diurnos, os agrupamentos e o comportamento agonístico do morcego hematófago comum, Desmodus rotundus, e sua relação com a raiva dos herbívoros no Vale do Paraíba. Foi possível também obter informações sobre as duas outras espécies de morcegos hematófagos, especialmente de Diphylla ecaudata. Entre 2011 e 2014, dados sobre abrigos diurnos, composição dos agrupamentos, lesões corporais, diagnóstico de raiva e sorologia antirrábica de D. rotundus foram obtidos nos municípios de Jacareí, Paraibuna, Pindamonhangaba, Salesópolis, Santa Branca e São Luiz do Paraitinga no Vale do Paraíba, Sudeste do estado de São Paulo, Sudeste do Brasil. Foram estudados 14 abrigos diurnos de D. rotundus, dos quais 12 eram construções abandonadas na área rural. Desmodus rotundus partilhou abrigos diurnos com apenas cinco espécies de filostomídeos: Diphylla ecaudata, Chrotopterus auritus, Carollia perspicillata, Glossophaga soricina e Anoura caudifer. O tempo de recolonização desses abrigos diurnos por D. rotundus foi em média 12,5 meses, com uma variação entre três e 25 meses. O tamanho dos agrupamentos variou de dois a 79 indivíduos, com uma média de 15,6 morcegos/grupo. Fêmeas foram encontradas em 15 agrupamentos, com uma média de 13 fêmeas e uma variação entre uma e 55 fêmeas/grupo. Por outro lado, machos estiveram mais presentes nos agrupamentos, ocorrendo em quase todos (N=21), com uma média de 7,1 machos/grupo e uma variação de um a 24 machos. Sete agrupamentos foram considerados de machos solteiros. Onze dos 22 agrupamentos eram constituídos de colônia e grupo de machos solteiros. O dimorfismo sexual no comprimento do antebraço de D. rotundus do Vale do Paraíba foi estatisticamente significativo e sugere que as fêmeas são maiores 13 do que os machos. Lesões corporais, atribuídas às mordeduras provocadas por outros morcegos, foram encontradas em 76,7 por cento dos indivíduos de D. rotundus, tanto em machos como em fêmeas. A região mais atingida foram as membranas alares, com 68 por cento , porém lesões nas orelhas, face e membros foram menos frequentes (23,1 por cento nas fêmeas e 26,9 por cento nos machos). Acredita-se que as lesões nessas regiões sejam mais importantes nos mecanismos de transmissão de raiva. Apesar de ter analisado 310 amostras de encéfalos de D. rotundus do Vale do Paraíba, o resultado foi negativo em todas as amostras. A sorologia mostrou que todos os morcegos apresentaram positividade em diferentes graus. Contudo, se considerarmos o ponto de corte 0,5 UI/ml, o número de indivíduos positivos caiu para 30,1 por cento (N=90), sendo 30,9 por cento nas fêmeas e 28,8 por cento em machos. Apesar de nenhum indivíduo de D. rotundus positivo para a raiva ter sido encontrado no Vale do Paraíba durante a presente tese, a sorologia positiva de, pelo menos, 30 por cento mostra que há vírus da raiva circulando em sua população. Essa alta circulação viral pode ter sido favorecida pelas interações agonísticas, que causam lesões em mais de 75 por cento dos morcegos, a formação compacta (em penca) dos agrupamentos, o grooming social, a reciprocidade e partilha alimentar / Despite the hematophagous bats are very studied, many aspects of their biology and their role in the transmission of rabies are not yet known. The aim of this thesis was to study the diurnal shelters, groups and the agonistic behavior of the common hematophagous, Desmodus rotundus, and its relation to the cattle rabies in the Paraíba Valley. It was also possible to obtain information about the two other species of vampire bats, especially Diphylla ecaudata. Between 2011 and 2014, data on diurnal shelters, composition of groups, body injuries, diagnosis of rabies and rabies serology D. rotundus were gathered from the cities of Jacarei, Paraibuna, Pindamonhangaba, Salesópolis, Santa Branca and São Luiz do Paraitinga in the Valley Paraíba, Southeastern of São Paulo State, Southeastern Brazil. Fourteen diurnal shelters of D. rotundus were studied here and 12 were abandoned buildings in rural areas. Desmodus rotundus shared daytime shelters with only five species of phyllostomid bats: Diphylla ecaudata, Chrotopterus auritus, Carollia perspicillata, Glossophaga soricina and Anoura caudifer. The time of recolonization of these roosts by D. rotundus was on average 12.5 months, ranging from three to 25 months. The size of the groups ranged from two to 79 individuals, with a mean of 15.6 bats/group. Females were found in 15 groups with an average of 13 females/group and ranging between one and 55 females. Moreover, males were present in most groups from Paraíba Valley, occurring in almost all (N = 21), with an average of 7.1 males/group, and a variation of 24 males. Seven groups were considered to be single males groups. Eleven of the 22 groups were made up of colony and single male groups. Sexual dimorphism in the forearm length of D. rotundus from the Paraíba Valley was statistically significant and suggests that females are larger than males. Body Injuries, attributed to bites caused by other bats were found in 76.7 per cent of individuals of D. rotundus, in both males and females. The most affected region was the wing membranes, with 68 per cent , but lesions on the ears, face and limbs were less frequent (23.1 per cent in females and 26.9 per cent in males). It is believed that injuries in these regions are more important in the rabies transmission mechanism. Despite having analyzed 310 samples of brains of D. rotundus from the Paraíba Valley, the result was negative in all samples. Serology showed that all bats were positive in varying degrees. However, if we consider the cut off 0.5 IU/ml, the number of positive samples dropped to 30.1 per cent (N = 90) and 30.9 per cent in females and 28.8 per cent males. Although no individual of D. rotundus positive for rabies was found in the Paraíba Valley during this thesis, the positive serology at least 30 per cent shows that there is rabies virus circulating in this bat population. This high viral circulation may have been favored by agonistic interactions, that cause lesions in more than 75 per cent of the bats, the compact formation (in clusters) of groups, social grooming, reciprocity and food sharing.

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