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Amolecimento precoce da polpa e sua relação com as modificações da parede celular em mamões \'Golden\' / Flesh Early Softening in Golden papaya fruit and its relation to cell wall modifications

Gallon, Camilla Zanotti 01 March 2010 (has links)
A ocorrência de mamões Golden com casca verde e polpa mole, em determinadas épocas do ano, tem sido relatada por produtores da região Norte do Espírito Santo. Não sendo possível distinguir frutos com o distúrbio do amolecimento precoce (DAP) apenas pela análise da cor da casca e da firmeza da polpa no momento da colheita, o objetivo deste trabalho foi estudar aspectos da fisiologia e bioquímica do amadurecimento que pudessem auxiliar no entendimento da perda precoce da firmeza. As coletas ocorreram no período de maior frequência de frutos com o distúrbio (meados de verão a final de outono). Os frutos foram coletados no estádio 1 de maturação, armazenados a 10º±1oC e 85±10% UR, durante 10 dias e submetidos à metodologia do Índice de Amolecimento (IA). O sintoma do amolecimento precoce foi observado claramente no 4°dia após o armazenamento sendo verificada a perda de firmeza nos frutos com DAP entre o 2° e o 8°dia a 10°C, sendo o decréscimo na firmeza equivalente a 71% da firmeza inicial, comportamento atípico para frutos armazenados sob refrigeração. Frutos com e sem DAP não apresentaram diferença significativa no teor de sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico. A atividade respiratória e a produção de etileno foram reduzidas com o armazenamento refrigerado, sem diferença entre os frutos com e sem DAP, o que sugere que o aparecimento do distúrbio não se deve ao aumento na produção de etileno no período póscolheita. Os resultados indicam forte associação entre o amolecimento precoce e mudanças na parede celular. O rendimento das frações solúvel em água (FSA) e em NaOH (FSH) nos frutos com DAP, foi superior ao observado nos frutos sem DAP, durante todo o período de armazenamento. O menor nível da fração solúvel em imidazol (FSI) no tempo 0 pode estar associado à maior atividade da pectinametilesterase nos frutos com DAP. O decréscimo na fração celulose (CEL) em frutos com DAP pode indicar modificação na parede celular, ao nível celulose-hemicelulose. A produção de etileno não acompanhou as modificações na parede celular, sugerindo que alterações na estrutura da parede podem ter ocorrido durante o crescimento do fruto. Frutos com DAP apresentaram níveis de auxina (AIA) 6 vezes menor do que frutos sem DAP, no dia 0, sem diferença durante o armazenamento. Possivelmente os níveis de AIA nos frutos com DAP estavam reduzidos quando o fruto ainda estava ligado à planta. O distúrbio possivelmente está relacionado à alteração na parede celular e níveis de AIA. Desta forma, uma alteração hormonal durante o desenvolvimento do fruto anterior à colheita -, associada à sensibilidade do fruto à essa sinalização hormonal, levaria à mudanças na parede celular, o que determinaria a ocorrência do distúrbio do amolecimento precoce. / The occurrence of green skin and soft pulp in Golden papaya fruit during certain seasons has been reported by orchards in northern Espírito Santo State, Brazil. It is not possible solely by skin color and pulp firmness analysis to distinguish early softening disorder fruits (DAP), at the time of harvest, from those without the disorder. The aim of this work was to study the physiological and biochemical ripening aspects that might help to understand the early softening disorder. Fruits were harvested on the most common seasons (mid-summer to mid-autumn) in maturity stage 1 and evaluated for 10 days. Fruits were stored at 10°C, and submitted to softening index (IA). The symptoms of early softening disorder were clearly observed on the 4th day after storage. However, the firmness decrease in DAP fruits happened between the 2nd and 8th day at 10°C, with a decrease of 71% of initial firmness, presenting an atypical behavior for fruits stored under refrigeration. There was no difference between fruits with DAP and without DAP for soluble solids, titratable acidity and ascorbic acid content. Besides that, there was no difference between fruits with DAP and without DAP for respiration rate and ethylene production under refrigerated storage, which suggests that the disorder occurrence is not related to an increase in ethylene in the postharvest period. The results indicate a strong association between early softening disorder and changes in the cell wall composition. The cell wall polymers fractionation show that the yield of water soluble polymers (FSA) and NaOH soluble polymers (FSH) was higher in fruits with DAP than on fruits without DAP during the entire storage period. The smallest level of the imidazole soluble fraction (FSI) in DAP fruit, on day 0, may be related to a higher activity of pectinmethylesterase. The decrease in cellulose-rich polysaccharides (CEL) in the DAP fruit suggest modifications in the cellulose-hemicellulose domain. Ethylene production did not follow cell wall modification, suggesting that changes in the cell wall structure could be happening during fruit growth. DAP fruit presented an AIA level 6 times smaller than fruit without DAP, in day 0, without storage differences. Possibly, AIA levels in DAP fruit were reduced while fruits were still connected to the plant. The disorder may be related to cell wall changes and to AIA level. Should a hormonal change occur during fruit development i. e. prior to harvesting -- and still depending on fruit sensibility to hormonal signaling, cell wall changes could have different intensities, which determine if the fruit will or not have the flesh early softening observed after harvest.
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Estresse inicial e condicionamento ao baixo oxigênio no armazenamento em atmosfera controlada de maçãs royal gala / Initial stress and conditioning to low oxygen in controlled atmosphere storage of royal gala apples

Both, Vanderlei 24 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the present work was to evaluate alternative methods to conventional (CA) and dynamic controlled atmosphere (DCA), in order to maintain the quality of 'Royal Gala' apples, particularly the physical disorders occurrence. So, we evaluated the effect of initial low oxygen stress in maintaining the quality of 'Royal Gala' apples stored in ultralow oxygen conditions (less than 0.8 kPa) and also the effect of low oxygen conditioning through the gradual decreasing of oxygen in the storage chambers, and comparison of these techniques by applying 1-MCP. Two experiments were established, one in 2010 and another in 2011. At the first, the treatments were as follows: [1] CA with 1.2 kPa O2 + 2.0 kPa CO2; [2] 1.0 kPa O2 + 2.0 kPa CO2; [3] 0.8 kPa O2 + 1.0 kPa CO2; [4] 0.6 kPa O2 + 1.0 kPa CO2 e [5] 0.5 kPa O2 + 1.0 kPa CO2. For each CA treatment fruits were divided into two lots, one of them received 1-MCP application and another don´t. Then the fruits of each were again divided into two lots, and a portion was subjected to an initial low oxygen stress (0.3 kPa for seven days) and the other was enclosed in CA chambers. For the second experiment were used the following treatments: [1] CA with 1.0 kPa O2 immediately installed; [2] 1.0 kPa O2 and conditioning for seven days; [3] 0.8 kPa O2 and conditioning for seven days; [4] 0.7 kPa O2 and conditioning for seven days; [5] 0.7 kPa O2 and conditioning for 14 days; [6] 0.7 kPa O2 and conditioning for 28 days; [7] 0.5 kPa O2 and conditioning for seven days; [8] 0.5 kPa O2 and conditioning for 14 days; [9] 0.5 kPa O2 and conditioning for 28 days; [10] 0.7 kPa O2 with conditioning and low oxygen stress; [11] 1.0 kPa O2 immediately installed, plus 1-MCP and [12] DCA with chlorophyll fluorescence. For all treatments the partial pressure of CO2 was 1.2 kPa. The initial low oxygen stress increases the occurrence of physiological disorders, and shouldn t recommended for use immediately after harvest, however, after one low O2 adaptation period of the fruit, this procedure helps to maintaining quality during storage in ultralow oxygen conditions. The gradual reduction of O2 for approximately one month, allows storage in ultralow oxygen conditions and maintaining fruit quality better than the DCA. 1-MCP application offers low efficiency when the O2 concentration in the storage chambers are extremely low, or when the fruits presented an advanced maturity stage. / O objetivo do presente trabalho foi avaliar métodos alternativos à atmosfera controlada convencional (AC) e dinâmica (ACD), na manutenção da qualidade de maçãs Royal Gala , em especial a ocorrência de distúrbios fisiológicos. Para tanto, avaliou-se o efeito do estresse inicial com baixo O2 na manutenção da qualidade de maçãs armazenadas em condições ultrabaixas de oxigênio (menor que 0,8 kPa) e também o efeito do condicionamento ao baixo O2, por meio da redução gradativa do oxigênio nas câmaras de armazenamento, além de comparação destas técnicas com a aplicação de 1-MCP. Foram instalados dois experimento, um no ano de 2010 e outro em 2011. No primeiro, os tratamentos foram os seguintes: [1] AC com 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2; [2] 1,0 kPa O2 + 2,0 kPa CO2; [3] 0,8 kPa O2 + 1,0 kPa CO2; [4] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 e [5] 0,5 kPa O2 + 1,0 kPa CO2. Para cada condição de AC os frutos foram divididos em duas subamostras, sendo que uma recebeu aplicação de 1-MCP e outra não. Em seguida, os frutos foram novamente divididos em dois lotes, sendo que uma parte foi submetida a um estresse inicial por baixo O2 (sete dias em 0,3 kPa) e a outra foi acondicionada nas minicâmaras de AC. Para o segundo experimento utilizou-se os seguintes tratamentos: [1] AC com 1,0 kPa O2 e instalação imediata; [2] 1,0 kPa O2 e condicionamento de sete dias; [3] 0,8 kPa O2 e condicionamento de sete dias; [4] 0,7 kPa O2 e condicionamento de sete dias; [5] 0,7 kPa O2 e condicionamento de 14 dias; [6] 0,7 kPa O2 e condicionamento de 28 dias; [7] 0,5 kPa O2 e condicionamento de sete dias; [8] 0,5 kPa O2 e condicionamento de 14 dias; [9] 0,5 kPa O2 e condicionamento de 28 dias; [10] 0,7 kPa O2 com condicionamento e estresse por baixo O2; [11] 1,0 kPa O2 com instalação imediata, mais 1-MCP e [12] ACD com fluorescência de clorofilas. Para todos os tratamentos a pressão parcial de CO2 foi de 1,2 kPa. O estresse inicial por baixo O2 aumenta a ocorrência de distúrbios fisiológicos, não sendo recomendada a sua utilização logo após a colheita, no entanto, após um período de adaptação dos frutos ao baixo O2, mantém a qualidade durante o armazenamento em condições ultrabaixas de oxigênio. A redução gradativa de O2 durante aproximadamente um mês, permite o armazenamento em condições ultrabaixas de O2, com resultados superiores a ACD na manutenção na qualidade dos frutos. A aplicação de 1-MCP apresenta pouca eficiência quando as concentrações de O2 nas câmaras de armazenamento são extremamente baixas, ou quando os frutos apresentam um estádio de maturação avançado.
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Respiração de frutos e permeabilidade de filmes poliméricos / Respiration of fruits and permeability of polymeric films

Steffens, Cristiano André 03 February 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this work was to evaluate the respiration and respiratory quotient of fruits of several species with respect to cultivars, ripening stage, temperature and atmosphere conditions during storage, to obtain information about the possibility of fermentation and physiological disorders occurrence in fruits stored in modified atmosphere. Also, we aimed at developing a methodology to evaluate the permeability to O2 and CO2 of polymeric films under experimental storage conditions in order to provide results that could be used to choose film for storaging fruits in modified atmosphere. Respiration of fruits of some cultivars of apple, kiwifruit, persimmon and peach, in two ripening stages at harvest, different temperatures (0, 10 and 20ºC) and storage conditions (cold storage and modified atmosphere) were evaluated. The effect of storage conditions on the internal breakdown, alcoholic taste and the relation of these parameters with respiration in Jubileu peach and Bruno kiwi was evaluated. For the study of permeability of polymeric films, the effect of relative humidity, temperature (0, 5, 10, 15, and 20ºC) and concentration gradient of gases (10, 15, and 20% of O2 and 5, 10, and 15 of CO2) on the permeability of different polymeric films (cellophane permeable and inpermeable to water vapour, polyvinyl chloride, nylon, polypropylene bioriented, low and high density polyethylene) was evaluated. The effect of thickness, density, presence of additives, temperature and concentration gradient of gases on the permeability of polyethylene films was also determined. Internal breakdown incidence and presence of alcoholic taste in Jubileu peach and Bruno kiwi were lower at the lowest levels of CO2 (5 and 8kPa), independently of O2 level, respectively. The incidence of these physiological disorders, in both species, showed positive correlation with respiratory quotient and negative with respiration of fruits. Gala apple, stored at 0ºC, and Fuji apple, at 0 and 10ºC, did not show a characteristic of climacteric respiratory rise. Fruit ripening stage at harvest influenced the respiration rate at two apple cultivars and at Giombo persimmon at 0ºC and at Fuyu and Rama Forte persimmons stored at 10ºC. The respiration rate was influenced by cultivars in all species of evaluated fruits. The increase of temperature had a strong effect on the increment in respiration rate. Q10 value ranged according to species and with range of temperature. The modification of atmosphere, on average, reduced the respiration rate in 14.3%, at 0°C. The permeation chamber projected and constructed permitted to evaluate polymeric films in relation to gases permeability and its determination must be done under conditions like those used in commercial storage. Results of gases permeability, obtained by the methodology described could be used for choosing a suitable film to the store fruits in modified atmosphere. / O objetivo deste trabalho foi de avaliar a respiração e o quociente respiratório de frutos de diversas espécies em função da cultivar, ponto de maturação, temperatura e condições de atmosfera, durante o armazenamento, para obter dados sobre a possibilidade de ocorrer fermentação e distúrbios fisiológicos em frutos armazenados em atmosfera modificada. Também, objetivou-se desenvolver uma metodologia para avaliar a permeabilidade de filmes poliméricos ao O2 e CO2 sob condições experimentais de armazenamento que produzam resultados que possam ser utilizados na escolha de um filme para o armazenamento de frutas em atmosfera modificada. Para tanto, avaliou-se a respiração de frutos de algumas cultivares de maçã, quivi, caqui e pêssego, em dois estádios de maturação, diferentes temperaturas de armazenamento (0, 10 e 20ºC) e condições de armazenamento (armazenamento refrigerado e atmosfera modificada). Também avaliou-se o efeito de condições de armazenamento sobre a incidência de degenerescência da polpa, de sabor e de aroma alcoólico em pêssegos Jubileu e quivi Bruno e a relação destes parâmetros com a respiração. Para o estudo da permeabilidade dos filmes poliméricos, foi avaliado o efeito da umidade relativa, da temperatura (0, 5, 10, 15 e 20ºC) e do gradiente da concentração de gases (10, 15 e 20% de O2 e 5, 10 e 15% de CO2) sobre a permeabilidade de diferentes filmes poliméricos (celofane permeável e impermeável ao vapor d água, policloreto de vinila, náilon, polipropileno biorientado, polietileno de baixa e de alta densidade). Também avaliou-se o efeito da espessura, da densidade, da presença de aditivos, da temperatura e do gradiente de concentração de gases sobre a permeabilidade de filmes de polietileno. Segundo os resultados, a incidência de degenerescência da polpa e a presença de sabor alcoólico em pêssego Jubileu e quivi Bruno foi menor nos níveis de CO2 mais baixos (5 e 8kPa de CO2), independentemente do nível de O2, respectivamente. A ocorrência destes distúrbios fisiológicos, em ambas espécies, apresentou correlação positiva com o quociente respiratório e negativa com a respiração dos frutos. As cultivares de maçã, Gala a 0ºC e Fuji a 0 e 10ºC, não apresentaram pico respiratório característico de frutos climatéricos. O estádio de maturação influenciou a taxa respiratória nas duas cultivares de maçã e no caqui Giombo a 0ºC, e nos caquis Fuyu e Rama Forte armazenados a 10ºC. O aumento da temperatura exerceu forte efeito sobre o incremento na taxa respiratória. O valor Q10 variou de acordo com a espécie e com a faixa de variação da temperatura. A modificação da atmosfera, em média, reduziu a taxa respiratória em 14,3%, em frutos armazenados a 0°C. A câmara de permeação projetada e construída permitiu avaliar filmes poliméricos quanto à permeabilidade aos gases e a sua determinação deve ser realizada em condições semelhantes as utilizadas no armazenamento comercial. Os resultados de permeabilidade aos gases, obtidos pela metodologia descrita, podem ser utilizados para a escolha de um filme adequado ao armazenamento de determinado fruto em atmosfera modificada.
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Amolecimento precoce da polpa e sua relação com as modificações da parede celular em mamões \'Golden\' / Flesh Early Softening in Golden papaya fruit and its relation to cell wall modifications

Camilla Zanotti Gallon 01 March 2010 (has links)
A ocorrência de mamões Golden com casca verde e polpa mole, em determinadas épocas do ano, tem sido relatada por produtores da região Norte do Espírito Santo. Não sendo possível distinguir frutos com o distúrbio do amolecimento precoce (DAP) apenas pela análise da cor da casca e da firmeza da polpa no momento da colheita, o objetivo deste trabalho foi estudar aspectos da fisiologia e bioquímica do amadurecimento que pudessem auxiliar no entendimento da perda precoce da firmeza. As coletas ocorreram no período de maior frequência de frutos com o distúrbio (meados de verão a final de outono). Os frutos foram coletados no estádio 1 de maturação, armazenados a 10º±1oC e 85±10% UR, durante 10 dias e submetidos à metodologia do Índice de Amolecimento (IA). O sintoma do amolecimento precoce foi observado claramente no 4°dia após o armazenamento sendo verificada a perda de firmeza nos frutos com DAP entre o 2° e o 8°dia a 10°C, sendo o decréscimo na firmeza equivalente a 71% da firmeza inicial, comportamento atípico para frutos armazenados sob refrigeração. Frutos com e sem DAP não apresentaram diferença significativa no teor de sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico. A atividade respiratória e a produção de etileno foram reduzidas com o armazenamento refrigerado, sem diferença entre os frutos com e sem DAP, o que sugere que o aparecimento do distúrbio não se deve ao aumento na produção de etileno no período póscolheita. Os resultados indicam forte associação entre o amolecimento precoce e mudanças na parede celular. O rendimento das frações solúvel em água (FSA) e em NaOH (FSH) nos frutos com DAP, foi superior ao observado nos frutos sem DAP, durante todo o período de armazenamento. O menor nível da fração solúvel em imidazol (FSI) no tempo 0 pode estar associado à maior atividade da pectinametilesterase nos frutos com DAP. O decréscimo na fração celulose (CEL) em frutos com DAP pode indicar modificação na parede celular, ao nível celulose-hemicelulose. A produção de etileno não acompanhou as modificações na parede celular, sugerindo que alterações na estrutura da parede podem ter ocorrido durante o crescimento do fruto. Frutos com DAP apresentaram níveis de auxina (AIA) 6 vezes menor do que frutos sem DAP, no dia 0, sem diferença durante o armazenamento. Possivelmente os níveis de AIA nos frutos com DAP estavam reduzidos quando o fruto ainda estava ligado à planta. O distúrbio possivelmente está relacionado à alteração na parede celular e níveis de AIA. Desta forma, uma alteração hormonal durante o desenvolvimento do fruto anterior à colheita -, associada à sensibilidade do fruto à essa sinalização hormonal, levaria à mudanças na parede celular, o que determinaria a ocorrência do distúrbio do amolecimento precoce. / The occurrence of green skin and soft pulp in Golden papaya fruit during certain seasons has been reported by orchards in northern Espírito Santo State, Brazil. It is not possible solely by skin color and pulp firmness analysis to distinguish early softening disorder fruits (DAP), at the time of harvest, from those without the disorder. The aim of this work was to study the physiological and biochemical ripening aspects that might help to understand the early softening disorder. Fruits were harvested on the most common seasons (mid-summer to mid-autumn) in maturity stage 1 and evaluated for 10 days. Fruits were stored at 10°C, and submitted to softening index (IA). The symptoms of early softening disorder were clearly observed on the 4th day after storage. However, the firmness decrease in DAP fruits happened between the 2nd and 8th day at 10°C, with a decrease of 71% of initial firmness, presenting an atypical behavior for fruits stored under refrigeration. There was no difference between fruits with DAP and without DAP for soluble solids, titratable acidity and ascorbic acid content. Besides that, there was no difference between fruits with DAP and without DAP for respiration rate and ethylene production under refrigerated storage, which suggests that the disorder occurrence is not related to an increase in ethylene in the postharvest period. The results indicate a strong association between early softening disorder and changes in the cell wall composition. The cell wall polymers fractionation show that the yield of water soluble polymers (FSA) and NaOH soluble polymers (FSH) was higher in fruits with DAP than on fruits without DAP during the entire storage period. The smallest level of the imidazole soluble fraction (FSI) in DAP fruit, on day 0, may be related to a higher activity of pectinmethylesterase. The decrease in cellulose-rich polysaccharides (CEL) in the DAP fruit suggest modifications in the cellulose-hemicellulose domain. Ethylene production did not follow cell wall modification, suggesting that changes in the cell wall structure could be happening during fruit growth. DAP fruit presented an AIA level 6 times smaller than fruit without DAP, in day 0, without storage differences. Possibly, AIA levels in DAP fruit were reduced while fruits were still connected to the plant. The disorder may be related to cell wall changes and to AIA level. Should a hormonal change occur during fruit development i. e. prior to harvesting -- and still depending on fruit sensibility to hormonal signaling, cell wall changes could have different intensities, which determine if the fruit will or not have the flesh early softening observed after harvest.
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Quantificação de danos ao longo da cadeia produtiva de pêssegos e avaliação de métodos alternativos de controle de doenças pós-colheita / Damage quantification in the production chain of peaches and evaluation of alternative methods for controlling postharvest diseases

Eliane Bassetto 23 June 2006 (has links)
Este trabalho teve como objetivo quantificar e identificar os danos ocorridos em póscolheita e suas causas ao longo da cadeia produtiva do pêssego cv. ‘Aurora 1’ durante as safras de 2003, 2004 e 2005 e avaliar os efeitos dos sanificantes ácido acético, hipoclorito de sódio, sais de cloro (Sumaveg®), ácido peracético em mistura com peróxido de hidrogênio + ácido acético glacial (Tsunami®) e dióxido de cloro (Tecsaclor®) e de possíveis indutores de resistência como o ácido salicílico, quitosana, biomassa cítrica (Ecolife40®) e irradiação UV-C, no controle curativo e/ou preventivo em pêssegos contra M. fructicola e R. stolonifer. Para a quantificação dos danos pós-colheita, foram realizados levantamentos semanais junto a um produtor da Cooperativa Holambra II no município de Paranapanema-SP em 4 etapas da pós-colheita: (i) após a colheita ou “sacola”, (ii) após acondicionamento dos frutos no “contentor”, (iii) após a classificação dos frutos na casa de embalagens e (iv) na chegada dos frutos ao leilão para comercialização. Adicionalmente, em todos os anos, foi realizada uma colheita muito cuidadosa, onde o colhedor utilizava luvas para evitar qualquer ferimento nos frutos e retirava-os da planta com todo cuidado e essa etapa foi denominada “colheita ideal”. A incidência de distúrbios fisiológicos foi relativamente baixa durante todas as safras avaliadas, variando de 1 a 4%. Foi verificada elevada incidência de injúrias mecânicas na safra de 2003 (26%). A etapa pós-colheita responsável pela maior incidência das injúrias mecânicas foi a ‘classificadora’. Porém com a melhoria no manejo dos frutos durante as etapas pós-colheita nos anos subseqüentes, foi verificada menor incidência de frutos com injúrias mecânicas (9% em 2004 e 3% em 2005). As principais doenças encontradas durante o levantamento foram podridão parda e podridão mole. Houve correlação positiva entre as injúrias mecânicas e a incidência de frutos doentes. A ocorrência de M. fructicola ocorreu principalmente na região do pedúnculo do fruto, sendo responsável pela elevada incidência de frutos doentes nas safras de 2004 e 2005, provavelmente devido a infecções quiescentes não havendo, nesse caso, correlação com as injúrias mecânicas. Os sanificantes, a quitosana, a biomassa cítrica, a irradiação UV-C e o ácido salicílico não foram eficientes no controle curativo e/ou preventivo da podridão parda (M. fructicola) e da podridão mole (R. stolonifer) do pessegueiro. Apenas a irradiação dos frutos com UV-C durante 10 min. foi eficiente no controle curativo de R. stolonifer. Os teores de sólidos solúveis, ácidos e a firmeza da polpa, não foram influenciados pelos tratamentos. / The purpose of this work was to identify and quantify the postharvest damages, as well as their origin, throughout the production chain of “Aurora 1” peaches during the 2003, 2004 and 2005 seasons and to evaluate the effects of different sanitizing agents (acetic acid, sodium hypochlorite, chlorine salts (Sumaveg®), peracetic acid in a mixture of hydrogen peroxide with glacial acetic acid (Tsunami®) and chlorine dioxide (Tecsaclor®) and of possible resistance inductors, such as salicylic acid, chitosan, citric biomass (Ecolife40®) and UVC irradiation on the curative and/or preventive control of M. fructicola and R. stolonifer in peaches. In order to quantify the postharvest damages, weekly evaluations were carried out in a commercial crop at Holambra II Cooperative in Paranapanema – SP. Four postharvest stages were evaluated: (i) after harvest, (ii) after fruits being placed in a container, (iii) after fruit classification in the packinghouse, and (iv) before loading peaches in the truck. Moreover, a careful harvest, with fruit pickers wearing gloves to avoid injuries when removing fruits from plants, was conducted every year the study was carried out. This stage was named “ideal harvest”. The incidence of physiological disorders was relatively low during all years evaluated, ranging from 1 to 4%. A high incidence of mechanical injuries (26%) was observed in the 2003 season. The highest incidence of mechanical injuries was verified for the stage known as “classification”. However, improved fruit handling during the postharvest stages in subsequent years resulted in a lower incidence of mechanical injuries (9% in 2004 and 3% in 2005). The main diseases found during this study were brown rot and soft rot. There was a positive correlation between mechanical injuries and incidence of fruit diseases. The occurrence of M. fructicola, responsible for the high incidence of diseased fruit during the 2004 and 2005 seasons, was mainly observed in the peach’s shoulder region. This may be due to quiescent infections showing no correlations with mechanical injuries. The sanitizing agents, the chitosan, citric biomass (Ecolife40®), UVC irradiation and salicylic acid were not effective in the curative and/or preventive control of brown rot (M. fructicola) and soft rot (R. stolonifer) in peaches. The UVC irradiation of fruits for 10 min. showed positive effects on the curative control of R. stolonifer. The soluble solids, titrable acidity and the firmness were not affected by the treatments.
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Resposta fisiológica de plantas de Eucalyptus grandis à adubação com potássio ou sódio / Physiological response of a Eucalyptus grandis clone to potassic fertilization and replacement of the sodium by potassium

Romero, Rodrigo Ruiz 04 July 2008 (has links)
As exigências do potássio para maximizar o crescimento do eucalipto têm sido intensivamente estudadas pelas empresas florestais através de experimentos empíricos. Embora, ainda existe um fraco entendimento dos processos envolvidos com a resposta à adubação com potássio, conduzindo a resultados contraditórios entre a disponibilidade do potássio no solo e as respostas do eucalipto segundo o encontrado na literatura. Existe a hipótese que grandes depósitos de sódio perto ao mar, poderiam conduzir numa substituição parcial do potássio pelo sódio na fisiologia do eucalipto, considerando que respostas ao sódio têm sido observadas em ambientes pobres de potássio. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de plântulas de Eucalyptus grandis a adubação tanto de potássio quanto de sódio, além de ser submetidas a teores de umidade de -0.07 MPa e -0.6 MPa. Mudanças na partição de assimilados, eficiência no uso da água (EUA) e trocas gasosas foram determinadas em casa de vegetação, nas idades de dois, quatro e seis meses após a adubação. O estresse hídrico afetou a produção de matéria seca para todos os tratamentos. Não obstante, o potássio ajudou na osmoregulação sob condições de estresse, encontrando uma produção de matéria seca significativamente superior ao testemunho sem aplicação de potássio nem sódio. Além disso, a resposta do eucalipto ao sódio indicou uma alta condutância estomática que foi refletida numa alta transpiração, sendo um comportamento de má adaptação para condições de estresse hídrico. / The requirements of potassium fertilization to maximize the growth of eucalyptus stands have been extensively studied by forest companies through empirical experiments. Nevertheless, there is a poor understanding of the processes involved in the response of trees to K+ fertilization, leading to contradictory results in the literature between the availability of K+ in the soil and the responses of eucalyptus plantations to K+ inputs. The hypothesis that large amounts of Na+ atmospheric deposits close to the sea could result in a partial replacement of K+ by Na+ in the physiology of eucalyptus has been made, since a response to Na+ fertilizer application has been observed in soils with very low exchangeable K+ contents. The present study aimed to assess the response of Eucalyptus grandis cuttings to K+ and Na+ fertilizations, for two level of soil water potential: -0,07 MPa and -0,6 MPa. Changes in dry matter partition, water use efficiency (WUE), and gas exchange were determined in a greenhouse experiment, two, four and six months after treatment establishment. The water stress influenced the dry matter production whatever the fertilization type. However, the potassium application improved the osmotic adjustment under conditions of stress, leading to a production of dry matter significantly higher than in the control treatment without K+ and Na+ application. Moreover, Na+ application increased the stomatal conductance of eucalyptus plants, leading to high transpiration rates, indicating that Na+ inputs lead to a tree behavior badly adapted to water stress conditions.
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Qualidade e distúrbios fisiológicos de maçãs em resposta a giberelinas e proexadiona-cálcio / Apple fruit quality and physiological disorder in response to gibberellins and prohexadione-calcium

Silveira, João Paulo Generoso 30 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:42:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV15DA025.pdf: 2109681 bytes, checksum: 1bb93c3d645d7f8696a1db721aad0c99 (MD5) Previous issue date: 2015-09-30 / The aim of this study were to evaluate effect of apple trees spraying with gibberellins (GAs) and prohexadione calcium(ProCa), na inhibitor of gibberellin synthesis, on the vegetative growth and xylem functionality, total mineral contente, expression. Of tonoplast calcium pumps and exchangers and H pumps, maturation and post-harvest fruit quality. Two experiments were developed. The first was developed in a comercial orchard in Elk Grove, California, USA, Clarksburg town, in 2013. The second was accomplished in na orchard at São Joaquim, Santa Catarina, Brazil, in two crop seasons (2011-2012 ansd 2012-2013). In the study accomplished at the USA, Braeburn apple trees were sprayedweekly after full bloom AFB (six weekly applications, starting 15 days after full bloom 0 DAFB) and before-harvest (BH, weekly applications, starting 5 weeks before harvest) with ProCa and GA₄₊₇ (both at 300 mg L¯¹). In Brazil, Fuji and Gala apple trees were sprayed with ProCa AFB (at concentrations of 165, 330 and 495 g ha¯¹), which were sprayed at 30, 60 and 90 DAFB. In both the experiments, control plants were sprayed with water and the plant and fruit were evaluated for vegetative growth, xylem functionality,total mineral contente and bitter pit incidence and other physiological disorders. Additionally, the USA experimente were evaluated for soluble calcium; expression. Of tonoplast calcium pumps and exchangers and H pumps; and fruit quality at harvest and after storage. In both experiments, the vegetative growth decreased with ProCa AFB plant spraying. In Brazil, the Gala apple from trees sprayed with GA₃ has higher cracking, N/Ca mineral relation in the pulp and lower xylem function at the beginner of fruit development, as compared with ProCa (405 mg L¯¹). in USA, the Ca concentration is higher in Breaburn apples sprayed with ProCa as compared GA₄₊₇, when both treatments were applied AFB. The red color, starch index value and ethylene production were lower and the firmness higher at harvest moment in the Breaburn apple from trees sprayed with ProCa at BH, as compared with control fruits. In Brazil, the bitter pit and scald incidence is lower in Fuji apple sprayed with increasing of ProCa concentrations. In USA, the Breaburn trees sprayed with GA₄₊₇ AFBhave higher Ca-ATPase and H⁺-PPase expression. And bitter pit, cracking and rot incidence in the fruits, as compared with control treatment / Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da pulverização de macieiras com giberelinas (GAs) e proexadiona-cálcio (ProCa), um inibidor da síntese de giberelinas, sobre o crescimento vegetativo das plantas e a funcionalidade do xilema, composição mineral, expressão dos transportadores de Ca e bombas eletrogênicas, maturação e qualidade pós-colheita dos frutos. Foram elaborados dois experimentos. O primeiro foi desenvolvido em um pomar comercial no município de Elk Grove, Califórnia, EUA, localidade de Clarksburg, em 2013. O segundo foi em um pomar localizado no município de São Joaquim, Santa Catarina, Brasil, nas safras de 2011-2012 e 2012-2013. No trabalho realizado nos EUA, macieiras Braeburn foram pulverizadas, em pós-floração (PF; uma pulverização a cada semana, totalizando seis aplicações, iniciando 15 DAPF) e em pré-colheita (PC; uma pulverização a cada semana, totalizando quatro aplicações, iniciando 5 semanas antes da colheita), com ProCa e GA4+7 (ambos com doses de 300 mg L-1). No trabalho realizado no Brasil, macieiras Fuji e Gala foram pulverizadas PF com ProCa (doses: 165, 330 e 495 mg L-1) e GA3 (dose: 330 mg L-1), sendo estas doses divididas em três aplicações (30, 60 e 90 DAPF). Em ambos os experimentos, as plantas do tratamento-controle foram pulverizadas com água e as avaliações realizadas foram: crescimento vegetativo das plantas; funcionalidade do xilema; conteúdo mineral total de Ca e a suas relações com Mg, N e K; e ocorrência de bitter pit e demais distúrbios fisiológicos. Adicionalmente, no experimento desenvolvido nos EUA foram avaliados: o teor de cálcio solúvel; a expressão dos genes que codificam para transportadores de Ca e bombas eletrogênicas no tonoplasto; e a maturação e a qualidade dos frutos no momento da colheita e após o período de armazenamento. O crescimento vegetativo de macieiras é menor com a utilização do ProCa em pós-floração, independente da condição experimental. No Brasil, maçãs Gala de plantas pulverizadas com GA3 (330 mg L-1) tendem apresentar maior manifestação de rachaduras, maior relação N/Ca no tecido polpa e menor funcionalidade do xilema no início do desenvolvimento dos frutos, em relação ao ProCa na dose de 495 mg L-1. Nos EUA, o conteúdo de Ca total é maior em maçãs Braeburn pulverizadas com ProCa em comparação ao GA4+7, quando ambos os tratamentos foram aplicados em pós-floração. Além disso, a porcentagem de cor vermelha, os valores do índice iodo-amido e a taxa de produção de etileno são menores e a firmeza de polpa superior no momento da colheita em maçãs Braeburn de plantas pulverizadas com ProCa em pré-colheita, em relação ao tratamento-controle. No Brasil, a incidência de bitter pit e de escaldadura em maçãs Fuji é menor com o aumento das doses de ProCa. Nos EUA, frutos de macieiras Breaburn pulverizadas com GA4+7 em pós-floração tendem apresentar maior expressão da Ca-ATPase e H+-PPase e maiores valores de incidência de bitter pit , rachaduras e podridões nos frutos, em relação ao tratamento-controle
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Fisiologia e preservação da qualidade pós-colheita de goiaba serrana [Acca sellowiana (Berg.) Burret] / Postharvest physiology and quality preservation of feijoa [Acca sellowiana (Berg.) Burret]

Velho, Aline Cristina 28 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV09MA027.pdf: 7922684 bytes, checksum: 73fa0863801b618189856cbb2c62295e (MD5) Previous issue date: 2009-09-28 / Feijoa belongs to the Myrtaceae family and occurs in some high altitude regions of Southern Brazil as well as in some parts of Uruguay and Argentina. The fruit has a high organoleptic quality, with sweet-acid taste and excellent flavor. However, little is known about the techniques to preserve the postharvest fruit quality. Therefore, this requires the study of new techniques to preserve the fruit postharvest quality aiming the extention of period for fruit handling and marketing. This study was carried out to characterize the fruit physiology and to assess methods to preserve the postharvest quality of feijoas. Fruit were harvested in April 2008, in a commercial orchard in São Joaquim, SC. After harvest, fruits were selected and subjected to three experiments. In the first experiment fruit were characterized in terms of ripening and quality after treatment with ethylene (70μL.L-1) or 1-methylcyclopropene (1-MCP; 1μL.L-1), besides the control, during storage at ambient temperature (23ºC). In the second experiment, fruits were treated or not with 1-MCP (1μL.L-1), and packed in different plastic films to evaluate the effects of modified atmosphere (MA) conditions, associated with the inhibition of ethylene action, on preservation of physico-chemical characteristics of the fruits. In the third experiment, fruits were treated with 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 2,0 and 4,0μL.L-1) and stored at 4ºC, to evaluate the effects of inhibition of ethylene action on fruit ripening. During storage fruits were analyzed for rates of respiration and ethylene production, soluble solids content (SSC), titratable acidity (TA), skin color (hue angle; hº), and incidence of flesh browning, skin blemish and rots. During storage at 23oC, fruit exhibited a climacteric pattern, reaching a peak of respiration rates between the 4th and 5th day after harvest. Treatment with ethylene decreased peak of respiration rate compared to control. The respiration rate of fruit treated with 1-MCP was lower than the control fruits. Overall, there was a decrease of SSC, AT and hº values of the skin, and an increase of superficial and depressed blemishes of the skin, of flesh browning and of rots during fruit ripening. Fruit stored at 4oC had a better quality preservation than at those stored at 23oC, and treatment with 1-MCP was more effective at 23oC. The films used for fruit packaging caused an excessive accumulation of CO2 inside the bags leading to high vascular tissue browning of the fruits. The treatment with 1-MCP did not delay fruit ripening, had no effect to reduce the development of skin and flesh disorders and ethylene production, but slightly decreased fruit respiration / A goiabeira serrana é uma espécie frutífera da família Myrtaceae, que ocorre em algumas regiões de altitude no Sul do Brasil e em regiões do Uruguai e Argentina. Produz frutos com alta qualidade organoléptica, sabor doce-acidulado e um excelente aroma. As técnicas para prolongar a vida pós-colheita dos frutos de goiabeira serrana são pouco estudadas. Por esta razão, o emprego de novas técnicas de preservação da qualidade torna-se uma importante estratégia para o prolongamento da vida pós-colheita dos frutos, além de obter uma alta qualidade destes até a chegada no mercado consumidor. O presente estudo teve por objetivos caracterizar as alterações fisiológicas e de qualidade de frutos de goiabeira serrana após a colheita, e determinar os efeitos da utilização do 1-MCP e de diferentes embalagens, sobre as características físico-químicas dos frutos. Os frutos foram colhidos em abril de 2008, em pomar comercial localizado no município de São Joaquim, SC. Após a colheita, os frutos foram selecionados e utilizados em três experimentos. No primeiro experimento foi caracterizado o padrão de amadurecimento e as alterações de qualidade dos frutos controle e frutos tratados com etileno (70μL.L-1) ou 1-metilciclopropeno (1-MCP; 1μL.L-1) e mantidos em temperatura ambiente (23ºC). No segundo experimento, os frutos foram tratados ou não com 1-MCP (1μL.L-1), e acondicionados em diferentes filmes plásticos, visando avaliar os efeitos de condições de atmosfera modificada (AM), associadas à inibição da ação do etileno, na preservação das características físico-químicas dos frutos durante armazenamento a 4oC. No terceiro experimento os frutos foram tratados com diferentes doses de 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0μL.L-1) e armazenados a temperatura de 4oC, visando avaliar os efeitos da inibição da ação do etileno no amadurecimento. Durante o armazenamento os frutos foram analisados quanto às atividades respiratórias e de produção de etileno, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme (ângulo hue ; ho), incidência de escurecimento da polpa, manchas na epiderme e podridões. Durante o armazenamento a 23oC os frutos exibiram um padrão respiratório do tipo climatérico, atingindo o pico entre o 4º e o 5º dia após a colheita. A aplicação de etileno reduziu sensivelmente a taxa respiratória no climatério em relação ao controle. No entanto, a taxa respiratória dos frutos tratados com 1-MCP, durante o pico climatérico, foi menor que os frutos controle. De uma maneira geral, houve diminuição nos teores de SS, da AT e nos valores de h° da epiderme, e aumento no desenvolvimento de manchas superficiais, manchas deprimidas, escurecimento da polpa e podridões, durante o amadurecimento dos frutos. Nos frutos armazenados a 4ºC houve uma melhor preservação dos atributos de qualidade em relação aos frutos armazenados a 23ºC, sendo o 1-MCP foi mais efetivo nesta temperatura. Os filmes utilizados no acondicionamento dos frutos ocasionaram um excessivo acúmulo de CO2 no interior das embalagens, o que possivelmente acentuou o escurecimento do parênquima externo dos frutos. O tratamento com 1-MCP não retardou o amadurecimento dos frutos, não afetou significativamente o desenvolvimento dos distúrbios da epiderme e da polpa, nem a produção de etileno, mas diminuiu sensivelmente a respiração dos frutos
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Qualidade e ocorrência de degenerescência de polpa em maçãs Fuji armazenadas em atmosfera controlada em função das condições climáticas do pomar, porta-enxerto e da composição mineral dos frutos

Corrêa, Thais Roseli 14 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV10MA081.pdf: 416335 bytes, checksum: 184cf4cccc823fb0c623b143ef078051 (MD5) Previous issue date: 2010-12-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study was to evaluate the effects of climatic conditions of the orchard during fruit development, rootstock and of fruit contents of calcium (Ca), magnesium (Mg) and potassium (K) on the internal breakdown in Fuji apples related to the CO2 sensitivity during storage in controlled atmosphere (CA). Three independent experiments were carried out. The first experiment aimed to identify critical levels of climatic conditions from which there is the predisposition of the internal breakdown associated with sensitivity to CO2, and also to evaluate different CA conditions on quality of Fuji apples. Fruits were harvested at three locations characterized by different climatic conditions: Lages and São Joaquim in Santa Catarina (SC), and Vacaria in Rio Grande do Sul (RS). Fruits were stored for eight months in two CA conditions (1.2 kPa O2 + <0.5 kPa CO2 and 1.2 kPa O2 + 2.0 kPa CO2). The second experiment aimed to evaluate the effect of different rootstocks on quality, mineral composition and internal breakdown in Fuji apples stored in two CA conditions. Fruits from three rootstocks (MM-106, Marubakaido and Marubakaido with filter of M-9) were harvested from commercial orchards in São Joaquim, SC, being stored for eight months in two CA conditions: 1.2 kPa O2 + <0.5 kPa CO2 and 1.2 kPa O2 + 2.0 kPa CO2. The third experiment aimed to identify the nutritional attribute that best discriminates the differences in the degree of susceptibility to internal breakdown in Fuji apples stored in CA. Fruit were harvested from three orchards of Vacaria (RS), two orchards of Fraiburgo (SC), and three orchards of São Joaquim (SC). The condition of CA storage with 1.2 kPa O2 + 2.0 kPa CO2 delays ripening and increases the occurrence of internal breakdown of Fuji apples. Lower average temperatures during fruit development increases the susceptibility of Fuji apples to this physiological disorder during CA storage. Fruits from plants with Marubakaido and Marubakaido with filter of M-9 rootstocks show higher internal breakdown incidence than fruits from plants with MM-106 rootstock were stored with 2 kPa CO2. Fruits from MM-106 rootstock had higher Ca content, lower K content and lower K/Ca ratio. Fruits with internal breakdown have lower levels of Ca when compared to fruit without internal breakdown. The Mg and K have no clear relationship with this disorder / O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de condições climáticas do pomar durante a fase de desenvolvimento dos frutos, do porta-enxerto e dos nutrientes cálcio (Ca), magnésio (Mg) e potássio (K) e suas relações sobre a ocorrência da degenerescência de polpa em maçãs Fuji , relacionada à sensibilidade ao CO2 durante o armazenamento em atmosfera controlada (AC). Foram realizados três experimentos independentes. O primeiro experimento teve como objetivo identificar os níveis críticos dos fatores climáticos a partir dos quais ocorre a predisposição dos frutos à degenerescência de polpa, associada à sensibilidade ao CO2 e também avaliar diferentes condições de AC sobre a qualidade de maçãs Fuji . Foram utilizados frutos de três municípios caracterizados por condições climáticas distintas: Lages, São Joaquim SC e Vacaria RS, sendo que os frutos foram armazenados por oito meses em duas condições de AC (1,2 kPa O2 + <0,5 kPa CO2 e 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2). O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes porta-enxertos sobre a qualidade, composição mineral e degenerescência de polpa em maçãs Fuji armazenadas em duas condições de AC. Foram utilizados frutos de três porta-enxertos (MM-106, Marubakaido e Marubakaido com filtro M-9) provenientes de pomares comerciais do município de São Joaquim SC, sendo armazenados por oito meses em duas condições de AC (1,2 kPa O2 + <0,5 kPa CO2 e 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2). O terceiro experimento teve como objetivo identificar qual o atributo nutricional que melhor discrimina as diferenças quanto ao grau de suscetibilidade a degenerescência de polpa em maçãs Fuji armazenadas em AC. Foram utilizados frutos de três pomares do município de Vacaria RS, dois pomares do município de Fraiburgo-SC e três pomares do municio de São Joaquim-SC. A condição de armazenamento em AC com 1,2 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2 retarda o amadurecimento de maçãs Fuji , porém aumenta a ocorrência de degenerescência de polpa. Temperaturas médias no pomar mais baixas durante o desenvolvimento dos frutos aumentam a suscetibilidade de maçãs Fuji a este distúrbio fisiológico durante o armazenamento em AC. Em frutos de plantas com porta-enxerto Marubakaido e Marubakaido com filtro-M9 a incidência de degenerescência de polpa foi mais elevada do que frutos de plantas com porta-enxerto MM- 106, quando estes foram armazenados na condição de 2 kPa de CO2. O porta-enxerto MM- 106 propiciou maiores teores de Ca, menores teores de K e menores relações K/Ca nos frutos. Frutos com degenerescência de polpa apresentam menores teores de Ca quando comparados aos frutos sem degenerescência de polpa. Os teores de Mg e K não possuem clara relação com este distúrbio
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Resposta fisiológica de plantas de Eucalyptus grandis à adubação com potássio ou sódio / Physiological response of a Eucalyptus grandis clone to potassic fertilization and replacement of the sodium by potassium

Rodrigo Ruiz Romero 04 July 2008 (has links)
As exigências do potássio para maximizar o crescimento do eucalipto têm sido intensivamente estudadas pelas empresas florestais através de experimentos empíricos. Embora, ainda existe um fraco entendimento dos processos envolvidos com a resposta à adubação com potássio, conduzindo a resultados contraditórios entre a disponibilidade do potássio no solo e as respostas do eucalipto segundo o encontrado na literatura. Existe a hipótese que grandes depósitos de sódio perto ao mar, poderiam conduzir numa substituição parcial do potássio pelo sódio na fisiologia do eucalipto, considerando que respostas ao sódio têm sido observadas em ambientes pobres de potássio. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de plântulas de Eucalyptus grandis a adubação tanto de potássio quanto de sódio, além de ser submetidas a teores de umidade de -0.07 MPa e -0.6 MPa. Mudanças na partição de assimilados, eficiência no uso da água (EUA) e trocas gasosas foram determinadas em casa de vegetação, nas idades de dois, quatro e seis meses após a adubação. O estresse hídrico afetou a produção de matéria seca para todos os tratamentos. Não obstante, o potássio ajudou na osmoregulação sob condições de estresse, encontrando uma produção de matéria seca significativamente superior ao testemunho sem aplicação de potássio nem sódio. Além disso, a resposta do eucalipto ao sódio indicou uma alta condutância estomática que foi refletida numa alta transpiração, sendo um comportamento de má adaptação para condições de estresse hídrico. / The requirements of potassium fertilization to maximize the growth of eucalyptus stands have been extensively studied by forest companies through empirical experiments. Nevertheless, there is a poor understanding of the processes involved in the response of trees to K+ fertilization, leading to contradictory results in the literature between the availability of K+ in the soil and the responses of eucalyptus plantations to K+ inputs. The hypothesis that large amounts of Na+ atmospheric deposits close to the sea could result in a partial replacement of K+ by Na+ in the physiology of eucalyptus has been made, since a response to Na+ fertilizer application has been observed in soils with very low exchangeable K+ contents. The present study aimed to assess the response of Eucalyptus grandis cuttings to K+ and Na+ fertilizations, for two level of soil water potential: -0,07 MPa and -0,6 MPa. Changes in dry matter partition, water use efficiency (WUE), and gas exchange were determined in a greenhouse experiment, two, four and six months after treatment establishment. The water stress influenced the dry matter production whatever the fertilization type. However, the potassium application improved the osmotic adjustment under conditions of stress, leading to a production of dry matter significantly higher than in the control treatment without K+ and Na+ application. Moreover, Na+ application increased the stomatal conductance of eucalyptus plants, leading to high transpiration rates, indicating that Na+ inputs lead to a tree behavior badly adapted to water stress conditions.

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