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Fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em uma comunidade universitária do Sul do Brasil (UFRGS)

Daudt, Carmen Vera Giacobbo January 2013 (has links)
As doenças crônicas de maior impacto mundial quanto a morbidade e mortalidade (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm em comum quatro fatores de risco que são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. Somando-se à hipertensão arterial (responsável por 13% do total de mortes), este pequeno conjunto de fatores risco é responsável por quase 50% da mortalidade global (tabagismo 9%, glicemia elevada 6%, inatividade física 6%, sobrepeso e obesidade 5%, álcool 4%). (WHO, 2002; 2003) Tais evidências mostram que a prevenção das doenças crônicas é possível e urgente. Com o conhecimento atual, ações de promoção de saúde podem empoderar indivíduos e comunidades sobre os benefícios de comportamentos saudáveis e a importância do estilo de vida na redução de risco das doenças crônicas. Embora pouco estudadas nesse sentido, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens de comunicação integrada quanto à promoção de saúde. Devido a suas características essenciais, que incluem o aprimoramento e aplicação do conhecimento científico e a clara delimitação da sua população-alvo, as universidades parecem ser mais suscetíveis à criação e prática de políticas e programas voltados à prevenção e à promoção de saúde de seus indivíduos, sejam acadêmicos, técnicos ou docentes. Modelos bem sucedidos podem ser aplicados à comunidade externa. Para tanto, uma universidade promotora de saúde precisa incorporar ações de saúde aos seus objetivos, ressaltando sua importância e desenvolvendo parcerias afim de criar ambientes de trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis, e propiciar uma melhor qualidade de vida àqueles que ali estudam e trabalham. Com essa missão, foi criado em 2002 um programa de qualidade de vida , o VIVA MAIS, pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essencialmente, a partir da avaliação dos comportamentos de risco da comunidade universitária, o programa visa contribuir, através de uma persuasão positiva, para a conscientização e motivação pessoal a favor de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de identificar e orientar prioridades do programa, foi realizado um estudo transversal com acadêmicos, funcionários técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no segundo semestre de 2010. Participaram da coleta de dados 400 indivíduos de cada categoria (n= 1200) que responderam a um questionário autopreenchível baseado em parte em um instrumento, o Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire do Centers for Disease Control and Prevention- CDC, E.U.A. Foram coletadas informações de características demográficas e socioeconômicas, nível de atividade física praticada, peso e altura autorreferidos, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hipercolesterolemia e adesão a exames de rastreamento de câncer. Foi realizado rastreamento de transtornos mentais comuns e depressão, além de investigação de estresse no trabalho. Quantos aos resultados encontrados, tabagismo foi relatado por 10,9% (127) dos entrevistados e 29,7% (317) responderam que nos últimos 30 dias consumiram 5 ou mais drinques na mesma ocasião (beber pesado episódico). Excesso de peso foi identificado em 36,3% dos indivíduos, apenas 26,8% (321) são fisicamente ativos, 16,3% e 4,8% relataram hipertensão e diabetes, respectivamente. Foram investigados fatores associados à hipertensão em funcionários técnico-administrativos e docentes. Excesso de peso, teste CAGE positivo, hipercolesterolemia e idade entre 40 e 49 anos tiveram associação estatisticamente significativa com hipertensão, na análise multivariada. Referente à realização de exames para rastreamento de câncer, chama atenção que 43,5% dos indivíduos não realizaram nenhum exame para detecção de câncer de cólon e reto nos últimos 5 anos e 34,3% das acadêmicas nunca realizou rastreamento de câncer de colo de útero. Quanto à saúde mental, a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em nossa amostra foi de 8,7% e rastreamento de depressão positivo foi identificado em 20,4%. Em relação ao estresse no trabalho em funcionários técnicoadministrativos e docentes, 44,8% da nossa amostra foi categorizada no grupo "passivo" e 30,6% no grupo de "alta exigência". Referente ao apoio social, 52,4% foram classificados como tendo "baixo apoio social". Os fatores associados aos transtornos mentais comuns, na análise multivariada foram apoio social "baixo" (RP de 5,11; IC 95% 1,58-16,52; p=0,006) e rastreamento de depressão positivo (RP de 13,45; IC 95% 5,55-32,61; p=0,000). Especificamente quanto ao uso de álcool em acadêmicos, 56,3% responderam positivamente à questão de beber pesado episódico (binge) e destes, 50,5% relataram esta prática mais de 3 vezes nos últimos 30 dias. O teste CAGE foi positivo em 9,7% e 4,2% relatou já ter tido problemas relacionados ao álcool. No rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, verificamos a prevalência de 15,5% e 35,7%, respectivamente. Na análise multivariada, verificamos associação entre beber pesado episódico (binge) e tabagismo (RP=1,56; IC 95% 1,33-1,83; p 0,000), teste CAGE positivo (RP=1,38; IC 95% 1,14-1,68; p 0,001) e sexo masculino (RP=1,27; IC 95% 1,05-1,53); p 0,010). Na medida que os fatores de risco encontrados são semelhantes aos da população em geral, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens quanto a promoção de saúde. O conhecimento da prevalência e das principais variáveis associadas nos dão uma base para dimensionar o problema, planejar e implementar ações de promoção à saúde e prevenção de agravos. As universidades, como centros geradores de conhecimento e formação, desempenham papel fundamental na identificação e intervenção de agravos à saúde. Promoção de saúde e ações preventivas podem se disseminar e trazer benefícios para toda a sociedade, não apenas para a comunidade universitária. / Chronic diseases of highest global impact, when considering morbidity and mortality (cardiovascular diseases, diabetes, cancer and chronic respiratory diseases) have four risk factors in common, which are tobacco, unhealthy diet, physical inactivity and alcohol consumption. Adding to the high blood pressure (responsible for 13% of total deaths), this small set of factors is responsible for nearly 50% of global mortality (9% smoking, high blood glucose 6%, 6 % physical inactivity, overweight and obesity 5% and alcohol consumption 4%). (WHO, 2002;2003) Such evidences show that prevention of chronic diseases is possible and urgent. With today’s knowledge, actions of health promotion can empower both the community and the individuals about the benefits of a healthy behavior and the importance of the kind of lifestyle in the reduction of the risk of chronic diseases. Though little studied in that aspect, universities are examples of communities that are subject to different approaches to integrated communication regarding health promotion. Due to its essential characteristics, which include the improvement and application of scientific knowledge and the clear delimitation of its target population, universities seem to be more prone to the creation and practice of policies and programs aimed at prevention and promotion of health of its individuals – whether they are academics, technicians or professors. Successful models can be implemented in the external community. Therefore, a university that promotes health needs to incorporate health actions to its goals, emphasizing its importance and developing partnerships in order to create work environments, learning and living healthy experiences with the purpose of bringing a better quality of life to those who study and work there. With this mission, it was created in 2002 a program of life quality, called VIVA MAIS, by the Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basically, from the evaluations of the risk behaviors of the community within the university, the program aims to contribute, through positive persuasion to raise awareness and personal motivations in favor of healthier life habits. With the purpose of identifying and guiding the priorities of the program, it has been conducted a cross-sectional study with academics, technical-administrative staff as well as lecturers of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in the second semester of 2010. 400 individuals of each category (n=1200) have participated and filled a self-administered questionnaire based partly on an instrument, the Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire of Centers for Disease Control and Prevention – CDC, USA. It has been gathered information on demographic and socioeconomic characteristics, level of physical activity, self-reported height and weight, smoking and alcohol use, presence of hypertension, diabetes, hypercholesterolemia and adherence to cancer screening tests. It has been conducted the tracking of common mental disorders and depressions, alongside an investigation on work burnout. Univariate and bivariate analysis were used. As a measure of association, the prevalence ratios (PR) and their unadjusted and adjusted confidence intervals was estimated (CI) of 95% by Poisson regression with robust variance. For multivariate analysis, we selected the variables associated with both the exposure and the outcome that showed statistical significance (p <0.10) associations. Later, it was kept in the model variables that showed statistically significant association with the outcome (p<.05). Statistical analyzes were held using SPSS version 20. As to results encountered, smoking was reported by 10.9% (127) of the respondents and 29.7% (317) responded that in the last 30 days they consumed 5 or more drinks on the same occasion (heavy episodic drinking). Overweight has been identified in 36.3% of the subjects, only 26.8% (321) are physically active, 16.3% and 4.8% reported hypertension and diabetes, respectively. Factors relating hypertension and diabetes were related to administrative personnel and lecturers. Overweight, CAGE positive, hypercholesterolemia and age between 40 and 49 years were significantly associated with hypertension in the multivariate analysis. Regarding the examinations for cancer screening, calls attention that 43.5% of the subjects did not perform any examination for detection of colorectal cancer in the past 5 years and 34.3% of the academic female population never held cancer screening for cervical cancer. Regarding mental health, the prevalence of common mental disorders (CMD) in the sample was of 8,7%, and the positive tracking for depression was of 20,4%. As for the work burnout on administrative personnel and professors, 44.8% of the sample has been categorized in the group “passive” and 30.6% in the “high strain” group. Concerning the social support, 52.4% were classified as having “low social support”. The factors associated with common mental disorders, in the multivariate analysis were “low social support” (PR 5.11, 95% CI 1.58 to 16.52, p = 0.006) and depression screening positive (PR of 13.45 95% CI 5.55 to 32.61, p = 0.000). Specifically minding the use of alcohol amongst academics, 56.3% responded positively to heavy episodic drinking (binge drinking) and of which, 50.5% related this habit of over 3 times in the past 30 days. The CAGE test was positive in 9.7% and 4.2% have already reported having problems related to alcohol. In the screening for common mental disorders (CMD) and depression, it was verified the prevalence of 15.5% and 35.7%, respectively. On the multivariate analysis, it has been verified the association with heavy episodic drinking (binge drinking) and smoking (PR-1.56; CI 95% 1.33-1.83; p 0.000), positive CAGE test (PR=1.38; CI 95% 1.14-1.68; p 0.001) and male sex (PR= 1.27; CI 95% 1.05- 1.53; p 0.010). In so far as the risk factors are similar to those found in the general population, the universities are examples of suitable communities subject to different approaches of health promotion. Knowledge of the prevalence and the associated main variables give us a basis to measure the problem, to plan and implement actions to promote health and disease prevention. Universities as centers of knowledge and learning play a key role in the identification and intervention of health problems. Health promotion and preventive actions can be spread and bring benefits to the whole society, not only for the university community.
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Associação entre qualidade de vida e depressão em pacientes portadores de doenças crônicas

Cruz, Luciane Nascimento January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em uma comunidade universitária do Sul do Brasil (UFRGS)

Daudt, Carmen Vera Giacobbo January 2013 (has links)
As doenças crônicas de maior impacto mundial quanto a morbidade e mortalidade (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm em comum quatro fatores de risco que são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. Somando-se à hipertensão arterial (responsável por 13% do total de mortes), este pequeno conjunto de fatores risco é responsável por quase 50% da mortalidade global (tabagismo 9%, glicemia elevada 6%, inatividade física 6%, sobrepeso e obesidade 5%, álcool 4%). (WHO, 2002; 2003) Tais evidências mostram que a prevenção das doenças crônicas é possível e urgente. Com o conhecimento atual, ações de promoção de saúde podem empoderar indivíduos e comunidades sobre os benefícios de comportamentos saudáveis e a importância do estilo de vida na redução de risco das doenças crônicas. Embora pouco estudadas nesse sentido, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens de comunicação integrada quanto à promoção de saúde. Devido a suas características essenciais, que incluem o aprimoramento e aplicação do conhecimento científico e a clara delimitação da sua população-alvo, as universidades parecem ser mais suscetíveis à criação e prática de políticas e programas voltados à prevenção e à promoção de saúde de seus indivíduos, sejam acadêmicos, técnicos ou docentes. Modelos bem sucedidos podem ser aplicados à comunidade externa. Para tanto, uma universidade promotora de saúde precisa incorporar ações de saúde aos seus objetivos, ressaltando sua importância e desenvolvendo parcerias afim de criar ambientes de trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis, e propiciar uma melhor qualidade de vida àqueles que ali estudam e trabalham. Com essa missão, foi criado em 2002 um programa de qualidade de vida , o VIVA MAIS, pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essencialmente, a partir da avaliação dos comportamentos de risco da comunidade universitária, o programa visa contribuir, através de uma persuasão positiva, para a conscientização e motivação pessoal a favor de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de identificar e orientar prioridades do programa, foi realizado um estudo transversal com acadêmicos, funcionários técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no segundo semestre de 2010. Participaram da coleta de dados 400 indivíduos de cada categoria (n= 1200) que responderam a um questionário autopreenchível baseado em parte em um instrumento, o Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire do Centers for Disease Control and Prevention- CDC, E.U.A. Foram coletadas informações de características demográficas e socioeconômicas, nível de atividade física praticada, peso e altura autorreferidos, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hipercolesterolemia e adesão a exames de rastreamento de câncer. Foi realizado rastreamento de transtornos mentais comuns e depressão, além de investigação de estresse no trabalho. Quantos aos resultados encontrados, tabagismo foi relatado por 10,9% (127) dos entrevistados e 29,7% (317) responderam que nos últimos 30 dias consumiram 5 ou mais drinques na mesma ocasião (beber pesado episódico). Excesso de peso foi identificado em 36,3% dos indivíduos, apenas 26,8% (321) são fisicamente ativos, 16,3% e 4,8% relataram hipertensão e diabetes, respectivamente. Foram investigados fatores associados à hipertensão em funcionários técnico-administrativos e docentes. Excesso de peso, teste CAGE positivo, hipercolesterolemia e idade entre 40 e 49 anos tiveram associação estatisticamente significativa com hipertensão, na análise multivariada. Referente à realização de exames para rastreamento de câncer, chama atenção que 43,5% dos indivíduos não realizaram nenhum exame para detecção de câncer de cólon e reto nos últimos 5 anos e 34,3% das acadêmicas nunca realizou rastreamento de câncer de colo de útero. Quanto à saúde mental, a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em nossa amostra foi de 8,7% e rastreamento de depressão positivo foi identificado em 20,4%. Em relação ao estresse no trabalho em funcionários técnicoadministrativos e docentes, 44,8% da nossa amostra foi categorizada no grupo "passivo" e 30,6% no grupo de "alta exigência". Referente ao apoio social, 52,4% foram classificados como tendo "baixo apoio social". Os fatores associados aos transtornos mentais comuns, na análise multivariada foram apoio social "baixo" (RP de 5,11; IC 95% 1,58-16,52; p=0,006) e rastreamento de depressão positivo (RP de 13,45; IC 95% 5,55-32,61; p=0,000). Especificamente quanto ao uso de álcool em acadêmicos, 56,3% responderam positivamente à questão de beber pesado episódico (binge) e destes, 50,5% relataram esta prática mais de 3 vezes nos últimos 30 dias. O teste CAGE foi positivo em 9,7% e 4,2% relatou já ter tido problemas relacionados ao álcool. No rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, verificamos a prevalência de 15,5% e 35,7%, respectivamente. Na análise multivariada, verificamos associação entre beber pesado episódico (binge) e tabagismo (RP=1,56; IC 95% 1,33-1,83; p 0,000), teste CAGE positivo (RP=1,38; IC 95% 1,14-1,68; p 0,001) e sexo masculino (RP=1,27; IC 95% 1,05-1,53); p 0,010). Na medida que os fatores de risco encontrados são semelhantes aos da população em geral, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens quanto a promoção de saúde. O conhecimento da prevalência e das principais variáveis associadas nos dão uma base para dimensionar o problema, planejar e implementar ações de promoção à saúde e prevenção de agravos. As universidades, como centros geradores de conhecimento e formação, desempenham papel fundamental na identificação e intervenção de agravos à saúde. Promoção de saúde e ações preventivas podem se disseminar e trazer benefícios para toda a sociedade, não apenas para a comunidade universitária. / Chronic diseases of highest global impact, when considering morbidity and mortality (cardiovascular diseases, diabetes, cancer and chronic respiratory diseases) have four risk factors in common, which are tobacco, unhealthy diet, physical inactivity and alcohol consumption. Adding to the high blood pressure (responsible for 13% of total deaths), this small set of factors is responsible for nearly 50% of global mortality (9% smoking, high blood glucose 6%, 6 % physical inactivity, overweight and obesity 5% and alcohol consumption 4%). (WHO, 2002;2003) Such evidences show that prevention of chronic diseases is possible and urgent. With today’s knowledge, actions of health promotion can empower both the community and the individuals about the benefits of a healthy behavior and the importance of the kind of lifestyle in the reduction of the risk of chronic diseases. Though little studied in that aspect, universities are examples of communities that are subject to different approaches to integrated communication regarding health promotion. Due to its essential characteristics, which include the improvement and application of scientific knowledge and the clear delimitation of its target population, universities seem to be more prone to the creation and practice of policies and programs aimed at prevention and promotion of health of its individuals – whether they are academics, technicians or professors. Successful models can be implemented in the external community. Therefore, a university that promotes health needs to incorporate health actions to its goals, emphasizing its importance and developing partnerships in order to create work environments, learning and living healthy experiences with the purpose of bringing a better quality of life to those who study and work there. With this mission, it was created in 2002 a program of life quality, called VIVA MAIS, by the Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basically, from the evaluations of the risk behaviors of the community within the university, the program aims to contribute, through positive persuasion to raise awareness and personal motivations in favor of healthier life habits. With the purpose of identifying and guiding the priorities of the program, it has been conducted a cross-sectional study with academics, technical-administrative staff as well as lecturers of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in the second semester of 2010. 400 individuals of each category (n=1200) have participated and filled a self-administered questionnaire based partly on an instrument, the Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire of Centers for Disease Control and Prevention – CDC, USA. It has been gathered information on demographic and socioeconomic characteristics, level of physical activity, self-reported height and weight, smoking and alcohol use, presence of hypertension, diabetes, hypercholesterolemia and adherence to cancer screening tests. It has been conducted the tracking of common mental disorders and depressions, alongside an investigation on work burnout. Univariate and bivariate analysis were used. As a measure of association, the prevalence ratios (PR) and their unadjusted and adjusted confidence intervals was estimated (CI) of 95% by Poisson regression with robust variance. For multivariate analysis, we selected the variables associated with both the exposure and the outcome that showed statistical significance (p <0.10) associations. Later, it was kept in the model variables that showed statistically significant association with the outcome (p<.05). Statistical analyzes were held using SPSS version 20. As to results encountered, smoking was reported by 10.9% (127) of the respondents and 29.7% (317) responded that in the last 30 days they consumed 5 or more drinks on the same occasion (heavy episodic drinking). Overweight has been identified in 36.3% of the subjects, only 26.8% (321) are physically active, 16.3% and 4.8% reported hypertension and diabetes, respectively. Factors relating hypertension and diabetes were related to administrative personnel and lecturers. Overweight, CAGE positive, hypercholesterolemia and age between 40 and 49 years were significantly associated with hypertension in the multivariate analysis. Regarding the examinations for cancer screening, calls attention that 43.5% of the subjects did not perform any examination for detection of colorectal cancer in the past 5 years and 34.3% of the academic female population never held cancer screening for cervical cancer. Regarding mental health, the prevalence of common mental disorders (CMD) in the sample was of 8,7%, and the positive tracking for depression was of 20,4%. As for the work burnout on administrative personnel and professors, 44.8% of the sample has been categorized in the group “passive” and 30.6% in the “high strain” group. Concerning the social support, 52.4% were classified as having “low social support”. The factors associated with common mental disorders, in the multivariate analysis were “low social support” (PR 5.11, 95% CI 1.58 to 16.52, p = 0.006) and depression screening positive (PR of 13.45 95% CI 5.55 to 32.61, p = 0.000). Specifically minding the use of alcohol amongst academics, 56.3% responded positively to heavy episodic drinking (binge drinking) and of which, 50.5% related this habit of over 3 times in the past 30 days. The CAGE test was positive in 9.7% and 4.2% have already reported having problems related to alcohol. In the screening for common mental disorders (CMD) and depression, it was verified the prevalence of 15.5% and 35.7%, respectively. On the multivariate analysis, it has been verified the association with heavy episodic drinking (binge drinking) and smoking (PR-1.56; CI 95% 1.33-1.83; p 0.000), positive CAGE test (PR=1.38; CI 95% 1.14-1.68; p 0.001) and male sex (PR= 1.27; CI 95% 1.05- 1.53; p 0.010). In so far as the risk factors are similar to those found in the general population, the universities are examples of suitable communities subject to different approaches of health promotion. Knowledge of the prevalence and the associated main variables give us a basis to measure the problem, to plan and implement actions to promote health and disease prevention. Universities as centers of knowledge and learning play a key role in the identification and intervention of health problems. Health promotion and preventive actions can be spread and bring benefits to the whole society, not only for the university community.
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Fatores preditivos para não-adesão ao tratamento com terapia anti-retroviral altamente eficaz nos casos de HIV/AIDS

Colombrini, Maria Rosa Ceccato 13 February 2003 (has links)
Orientadores: Maria Helena Baena de Moraes Lopes, Marilia Ferreira Dela Coleta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:10:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Colombrini_MariaRosaCeccato_M.pdf: 7254654 bytes, checksum: ea083e270c0815c420878f3979700aa1 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A literatura tem mostrado que há relação entre a baixa adesão da pessoa com HIV / AIDS ao tratamento com a terapia anti-retroviral altamente eficaz (HAART), o desenvolvimento de resistência viral e a falência terapêutica. Por outro lado, o enfermeiro, como membro da equipe multiprofissional, tem um papel primordial na promoção da adesão ao tratamento. Assim, este estudo teve como objetivo verificar se alguns fatores relatados pela literatura para a não-adesão ao tratamento eram preditivos deste comportamento nos clientes soropositivos para HIV/AIDS atendidos na Unidade Leito-Dia em AIDS (LD) do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na cidade de Campinas, SP, Brasil. Realizou-se um estudo analítico de prevalência. Dos 79 clientes inscritos na Unidade LD, 60 eram elegíveis e foram entrevistados no mês de março de 2002. Os indivíduos foram considerados aderentes a partir de dois diferentes pontos de corte: tomada de 80% ou mais e 95% ou mais do total de comprimidos prescritos, nos três dias anteriores à entrevista. Foi feita análise univariada dos fatores preditivos para a não-adesão à HAART através dos testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher e Mann- Whitney; análise univariada de regressão logística e multivariada, de regressão logística, com seleção por "Stepwise". Obteve-se como resultados: predomínio da raça branca (39 ou 65%) e da faixa etária de 30 a 39 anos (30 ou 50%); a relação homem/mulher foi de 2:1 e 44 (73,3%) clientes referiram ser heterossexuais. Quanto à escolaridade, a média foi de 7,25 (DP: 4,30) anos de estudo. Pelo critério de 95%, utilizando a análise univariada de regressão logística, houve associação entre a adesão e as seguintes variáveis: idade, efeito colateral, raça, escolaridade e número total de comprimidos prescritos/dia (tendência). A análise de regressão logística multivariada com seleção por "Stepwise" indicou que: raça, efeito colateral e número total de comprimidos prescritos/dia, conjuntamente são preditoras para não-adesão. Assim, os indivíduos da raça negra apresentaram 6,48 vezes mais risco de não-adesão; aqueles que apresentaram ausência de efeito colateral tiveram um risco de 7,6 vezes e a cada comprimido a ser ingerido o risco aumentou em 12%, ou seja, o risco foi de 1,12, podendo-se dizer também que o risco é de 3,2 (1,1 - 9,7) a cada 10 comprimidos. Os achados indicam perspectivas de pesquisas futuras e evidenciam a necessidade de se aprofundar a investigação dos fatores preditivos para a não-adesão à HAART encontrados neste estudo para melhor compreensão, bem como, reproduzir este estudo em outras populações / Abstract: The literature has pointed that the highly active antiretroviral therapy adherence (HAART) for HIV / AIDS, viral resistance development and therapeutic failure are related. As a member of a multiprofessional team, the nurse plays a primary role in promoting treatment adherence. Thus, the objective of this study was to verify if some of the related factors were connected to treatment non-adherence, found in the literature, were predictive for this behavior in HIV / AIDS seropositive clients treated at the AIDS Day Unit (DU), Clinics Hospital, State University of Campinas (Unicamp), SP, Brazil An ana1ytic prevalence study was conducted on 60 eligible patients selected :from 79 patients at the DU on March, 2002. These patients were interviewed and two criteria were selected as the cut off score for adhering individual's intake of 80% or more and 95% or more of the total prescribed pills number, during the last three days before the interview. An univariate ana1ysis of the predictors for non-adherence to HAART was performed using the Chi-square test, Fisher's Exact test, Mann- Whitney test, univariate logistic regression ana1ysis and multivariate logistic regression with the Stepwise selection. The outcome revealed that: the predominant race was white (39 patients or 65%) and their ages ranged from 30 to 39 years (30 patients or 50%), the ratio of men to women was 2:1 and 44 patients (73.3%) reported that they were heterosexual. The median educational period was 7.25 years of study (SD=4.30). The univariate logistic regression ana1ysis was utilized with a 95% criterion and indicated a correlation between non-adherence and the following variables: age, side effects, race, educational level, total number of pills prescribed per day (tendency). Multivariate logistic regression ana1ysis utilizing the Stepwise selection indicated that: race, side effects and the total number of pills prescribed per day, together, were predictors for non-adherence. Thus, the risk of non-adherence in African Brazilians. race individuals was 6.48 times higher, while those who presented 'absence of collateral effects' demonstrated a 7.6 times higher risk and for every pill ingested, the risk increased by 12% or the risk was 1.12 times higher, which could be also be stated as a risk of 3.2 (1.1-9.7) for every 10 pills. These findings revealed the perspective for further research and that is necessary to make a profound investigations about the predictors found for non-adherence with HAART in this study, because it is important to improve the comprehension around this facts and to repeat this study with other populations / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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A experiência da maternidade e a interação mãe-criança em crianças com e sem doença crônica durante o segundo ano de vida

Castro, Elisa Kern de January 2002 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães de crianças com e sem doença crônica com relação à sua experiência de maternidade e examinou a interação das díades nesses dois grupos. Participaram do estudo dezesseis díades mãe-criança, sendo oito com crianças portadoras de doença crônica física há pelo menos um ano, e oito cujas crianças não apresentavam problemas crônicos de saúde. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. As mães responderam a uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência da maternidade, e as mães do grupo com doença crônica também foram solicitadas a responder a uma entrevista sobre as impressões e sentimentos sobre a doença crônica da criança. Além disso, foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de interação livre. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que a experiência da maternidade foi afetada pela presença de doença crônica na criança. Isto apareceu especialmente no sofrimento vivido por essas mães que despertam sentimentos ambivalentes em relação às crianças, culpa, ansiedade, superproteção, ansiedade de separação e sentimentos de pouca ajuda de outras pessoas. Contudo, os resultados da análise da interação da díade revelou apenas uma tendência a diferenças, indicando que as mães de crianças com doença crônica foram menos responsivas quando comparadas ao outro grupo. Dessa forma, as particularidades existentes na experiência da maternidade entre os grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade devido à grande variabilidade de comportamentos no grupo com doença crônica, ou por aspectos relacionados ao número de participantes e ao protocolo utilizado.
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Dinâmica das relações da família no cuidado à pessoa idosa com câncer

Santos, Flávia Farias 27 June 2014 (has links)
Submitted by Juliana Paiva (julianammp@yahoo.com) on 2018-06-12T13:09:12Z No. of bitstreams: 1 Flavia Farias DISSERTAÇÃO Final.pdf: 3205913 bytes, checksum: cba67c627dcdc76a6b26132e15ae471b (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-06-18T13:00:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Flavia Farias DISSERTAÇÃO Final.pdf: 3205913 bytes, checksum: cba67c627dcdc76a6b26132e15ae471b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T13:00:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia Farias DISSERTAÇÃO Final.pdf: 3205913 bytes, checksum: cba67c627dcdc76a6b26132e15ae471b (MD5) / O processo de envelhecimento humano favorece o crescimento dos fatores de risco associados às doenças crônico-degenerativas capazes de comprometer a independência da população idosa. Dentre estas doenças, destaca-se o câncer como um importante problema de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Trata-se de uma condição crônica que se constitui como a segunda causa de morte no Brasil. Pode promover incapacidade e enfrentamentos constantes, ocasionados por alterações biopsicossociais que requerem especial abordagem para tratamento-controle e cuidados especiais. Neste caminho, o estudo tem como objetivo geral: analisar a dinâmica de relações da família no cuidado à pessoa idosa com câncer, e como objetivos específicos: identificar os tipos de relações e interações que permeiam o cotidiano vivencial da família em enfrentamento do câncer em familiar idoso; descrever como o câncer em pessoa idosa interfere na dinâmica relacional da família; compreender como a família se reorganiza para os cuidados à pessoa idosa com câncer. Pesquisa de natureza qualitativa, descritivo-exploratória, realizada com cinco pessoas idosas com câncer e dez familiares que residem no mesmo domicílio da pessoa idosa, no município de Jequié-Bahia. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturada, do Círculo de Thrower e Psicofigura de Mitchell com as pessoas idosas com câncer e seus familiares, no período de janeiro-março/2014 no domicílio das famílias; e por fim o diário de campo. Respalda-se na Resolução 466/12 aprovado pelo CEP-UFBA/2013 segundo parecer nº 384.230. Análise do tipo conteúdo, proposta por Miles e Huberman, sendo delineadas três categorias e duas subcategorias. Os resultados demonstraram o quão delicado é a descoberta da doença e o processo de viver humano em enfrentamento com o câncer; como essa doença impacta a dinâmica de relações da família; e, o reflexo desse impacto na busca por um equilíbrio fluente do membro familiar com câncer em seu sistema familiar de pertencimento, envolto por questões espirituais, sociais, econômicas e de atenção à saúde, entre outros. Por fim, vale destacar que as ações governamentais e os profissionais de saúde precisam perspectivar a família em sua complexidade como política pública e práxis cuidativa, criando condições de atendimento às demandas de saúde dessas pessoas, principalmente na Estratégia Saúde da Família, caracterizando o cuidado pautado na multidimensionalidade humana. / Human aging process favors the growth of risk factors associated to chronic-degenerative diseases which may compromise the independence of the elderly population. Among such diseases, it is highlighted the cancer as an important problem for public health in developed and developing countries. It is about a chronic condition which constitutes as the second main cause of deaths in Brazil. It may promote impairment and constant confrontations, occasioned by biopsychosocial changes that require a special approach for treatment-control and special care. In this way, the study has as general objective: analyzing the dynamics of family relationships in the care of the elderly person with cancer, and as specific objectives: identifying the types of relationships and interactions which permeate the daily living of the family confronting cancer in an elderly family member; describing how cancer in elderly person interferes in the dynamics of family relationships; understanding how the family reorganizes itself for the care of the elderly person with cancer. It is a research of qualitative nature, descriptive and exploratory, carried out with five elderly people with cancer and eleven family members residing at the same home of the elderly person, in the city of Jequié- Bahia. Data were collected through semi structured interviews, the Thrower Circle and Mitchell’s Psycho Figure with the elderly people with cancer and their family members, in the period from January to March/2013 in the families’ homes. It is supported in the Resolution 466/12 approved by CEP-UFBA/2013 under the Opinion number 384,230. Analysis of content type, proposed by Miles and Huberman, being delineated three categories and two subcategory. The results have showed how delicate is discovering the disease and the process of human living confronting cancer; how much this disease causes impact the dynamics of relationship of the family; and, the reflections of such impact in searching for a flowing equilibrium of the family member with cancer and his family system of belonging, involved by spiritual, social and economic issues and of healthcare, among others. Lastly, it competes to highlight that government action and health professionals need to look at the family and its complexity as a public policy and a health care practice, creating conditions to attend to the health demands of these people, mainly in Family Health Strategy, characterizing the care based on human multidimensionality. / El proceso de envejecimiento humano favorece el crecimiento de los factores de riesgo asociados a las enfermedades crónico-degenerativas capaces de comprometer la independencia de la población anciana. Entre esas enfermedades, se destaca el cáncer como un importante problema de salud pública en países desarrollados y en desarrollo. Tratase de una condición crónica que se constituye como la segunda causa de muerte en Brasil. Puede promover incapacidades y enfrentamientos constantes, ocasionados por cambios biopsicosociales que requieren especial abordaje para tratamiento-control y cuidados especiales. En este camino, el estudio tiene como objetivo general: analizar la dinámica de relaciones de la familia en el cuidado a la persona anciana con cáncer, y como objetivos específicos: identificar los tipos de relaciones e interacciones que permean el cotidiano vivencial de la familia en enfrentamiento del cáncer en familiar anciano; describir como el cáncer en persona anciana interfiere en la dinámica relacional de la familia; comprender como la familia se reorganiza para los cuidados a la persona anciana con cáncer. Pesquisa de naturaleza cualitativa, descriptivo-exploratoria, realizada con cinco personas ancianas con cáncer y dez familiares que residen en el mismo domicilio de persona anciana, en el municipio de Jequié-Bahía. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas, del Círculo de Thrower y Psicofigura de Mitchell con las personas ancianas con cáncer y sus familiares, en el periodo de enero a marzo de 2014 en el domicilio de las familias. Respaldase en la Resolución 46612 aprobado por el CEP-UFBA/2013 según el parecer número 384.230. Análisis del tipo contenido, propuesta por Miles y Huberman, siendo delineadas tres categorías y duas subcategorías. Los resultados demostraron lo cuanto es delicada la descubierta de la enfermedad y el proceso de vivir humano en enfrentamiento con el cáncer; como esa enfermedad impacta en la dinámica de relaciones de la familia; y el reflejo de ese impacto en la búsqueda por un equilibrio fluente del miembro familiar con cáncer en su sistema familiar, envuelto por cuestiones espirituales, sociales, económicas y de atención a la salud, entre otros. Por fin, compete destacar que las acciones gubernamentales y los profesionales de salud necesitan tener en perspectiva la familia en su complexidad como política pública y práctica de cuidado, creando condiciones de atendimiento a las demandas de salud de esas personas, principalmente en la Estrategia de Salud de la Familia, caracterizando el cuidado pautado en la multidimensionalidad humana.
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Organização da atenção domiciliar ao portador de patologias crônicas: análise de experiências de equipes de Saúde da Família do município de Aracaju

Tavares, Raquel dos Reis January 2012 (has links)
Banca examinadora: Profº. Drº. Marcelo Pfeiffer Castellanos (orientador); Profª. Drª. Jeane Saskya Campos Tavares - UFRB; Profª. Drª. Leny Alves Bonfim Trad - ISC–UFBA. Data de defesa 23 de abril de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-20T12:24:27Z No. of bitstreams: 1 Diss MP. Raquel Tavares 2012.pdf: 953228 bytes, checksum: 4f8b5977309e760424dbd1fa852b95f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-20T12:24:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss MP. Raquel Tavares 2012.pdf: 953228 bytes, checksum: 4f8b5977309e760424dbd1fa852b95f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-20T12:24:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss MP. Raquel Tavares 2012.pdf: 953228 bytes, checksum: 4f8b5977309e760424dbd1fa852b95f3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Introdução: O perfil epidemiológico mundial e brasileiro está marcado, dentre outros elementos, pelo aumento das doenças crônicas. A atenção domiciliar (AD) é uma tecnologia assistencial alternativa e/ou complementar para acompanhamento dos portadores de condições crônicas. A AD tem sido incorporada nas unidades de saúde da família no Brasil, sendo importante analisar a visão dos profissionais dessas unidades sobre o modo como essa incorporação tem se dado. Objetivo: Analisar o ponto de vista de profissionais de duas equipes de saúde da família do Município de Aracaju sobre a atenção domiciliar prestada por essas unidades aos portadores de doenças crônicas e sobre o modo como a mesma é planejada e operacionalizada. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, delineado a partir da abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito profissionais de saúde de duas unidades de saúde da família do Município de Aracaju. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Observou-se que, apesar de considerarem a atenção domiciliar como uma ferramenta necessária para o cuidado do doente crônico, a qual deveria ganhar centralidade na organização do trabalho na USF, a AD é utilizada prioritariamente como uma estratégia para facilitar o acesso das pessoas com dificuldades de locomoção às ações da equipe. Os profissionais entrevistados afirmam que os portadores de doenças crônicas necessitam de atenção diferenciada, porém, visualizam essas necessidades apenas na dimensão biomédica. Assim, o planejamento da AD prestadas aos pacientes crônicos é guiado prioritariamente pela identificação de episódios de agudização do quadro clínico ou pela ausência do usuário às atividades agendadas na USF. Os entrevistados apontam, como facilitadores da AD, a existência de programas já existentes (Programa de Atenção Integral ao Hipertenso e Diabético) e o trabalho em equipe. Como complicadores, destacam a pressão da demanda espontânea, dificuldades para se locomover da USF ao domicílio dos pacientes e a falta de apoio para exames diagnósticos e serviços especializados de referência. Conclusão: A visão dos profissionais de saúde entrevistados aponta para uma compreensão das condições crônicas e do cuidado restrita à perspectiva biomédica, assim como para a existência de importantes limites técnicos no planejamento e organização da AD. Essa situação fragiliza a efetividade da AD para responder a necessidades ampliadas dos pacientes crônicos, assim como retira sua potencialidade para reorganizar o trabalho em saúde da ESF. / Salvador
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A experiência da maternidade e a interação mãe-criança em crianças com e sem doença crônica durante o segundo ano de vida

Castro, Elisa Kern de January 2002 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães de crianças com e sem doença crônica com relação à sua experiência de maternidade e examinou a interação das díades nesses dois grupos. Participaram do estudo dezesseis díades mãe-criança, sendo oito com crianças portadoras de doença crônica física há pelo menos um ano, e oito cujas crianças não apresentavam problemas crônicos de saúde. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. As mães responderam a uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência da maternidade, e as mães do grupo com doença crônica também foram solicitadas a responder a uma entrevista sobre as impressões e sentimentos sobre a doença crônica da criança. Além disso, foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de interação livre. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que a experiência da maternidade foi afetada pela presença de doença crônica na criança. Isto apareceu especialmente no sofrimento vivido por essas mães que despertam sentimentos ambivalentes em relação às crianças, culpa, ansiedade, superproteção, ansiedade de separação e sentimentos de pouca ajuda de outras pessoas. Contudo, os resultados da análise da interação da díade revelou apenas uma tendência a diferenças, indicando que as mães de crianças com doença crônica foram menos responsivas quando comparadas ao outro grupo. Dessa forma, as particularidades existentes na experiência da maternidade entre os grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade devido à grande variabilidade de comportamentos no grupo com doença crônica, ou por aspectos relacionados ao número de participantes e ao protocolo utilizado.
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Estilos de Vida de Internautas Participantes de um Portal de Prevenção de Doenças Crônicas não Transmissíveis / Lifestyles of internet uses participants in a portal for the prevention of chronic noncomminicable diseases

Freitas, Anna Helena Pedreira de [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Introdução: Desde a decada de 60 observam-se mudancas marcantes nos padroes de alimentacao e atividade fisica da populacao concomitante a aumento progressivo nas taxas de sobrepeso e obesidade com consequente crescimento das doencas cronicas nao transmissiveis (DCNT). A maioria dos obitos causados por doencas cronicas tem fatores de risco comuns e modificaveis que incluem alimentacao nao saudavel e sedentarismo. A internet e um dos meios de comunicacao mais utilizado no mundo que, estando sempre disponivel e com garantia de anonimato, tornou-se meio de eleicao para promocao da Saúde. O Portal Estilo de Vida Saudavel, www.Saúde.br e uma fonte de construcao do conhecimento, englobando as areas de alimentacao saudavel e pratica de atividade fisica visando prevenir DCNT. Objetivos: Descrever as caracteristicas sociais, economicas e epidemiologicas e os estilos de vida dos cadastrados no portal a partir de instrumentos validados, correlacionando-as com o estado nutricional. Metodologia: O questionario oEstilo de vida fantasticoo foi traduzido e validado para o portugues recomendando-se sua utilizacao na atencao primaria e em estudos epidemiologicos. Os 526 cadastrados no Portal Estilo de Vida Saudavel receberam o convite para participarem dessa pesquisa. Cerca de 10%, proporcao observada em outros estudos dessa mesma natureza, responderam online o questionario em amostra de 55 participantes para esse estudo transversal. Resultados: A maioria dos individuos da amostra sao mulheres, eutroficas, com nivel de educacao intermediario ou alto, 94,4% utilizou o microcomputador diariamente, sendo que 90% nao fumaram nos ultimos cinco anos, 32,7% praticavam atividade fisica pelo menos 30 minutos por dia cinco ou mais vezes por semana e 54,5% quase sempre consumiam alimentacao balanceada. Menos que um terco (21,8%) tem estilo de vida bom ou regular, com riscos quatro vezes maiores (OR=4,37) de apresentarem sobrepeso e obesidade do que os com estilo de vida muito bom ou excelente. Discussao: Como evidenciado acima, outros estudos tambem mostraram que participantes de ositeso de promocao da Saúde geralmente tem melhores estilos de vida, com menos sobrepeso, tabagismo, sedentarismo e maiores consumos de frutas verduras e legumes. Estudos anteriores utilizando o mesmo instrumento de avaliacao do estilo de vida ainda nao tinham demonstrado sua forte associacao com o estado nutricional, achado original dessa pesquisa. Conclusao: Conclui-se que, embora ainda sejam limitadas as evidencias de que o uso da internet para a educacao nutricional esta e uma ferramenta inovadora e promissora para motivar as pessoas a desenvolverem vidas mais saudaveis / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Carga global de doença no Brasil: o papel de fatores de risco como o agismo e o excesso de peso / Global burden disease in Brazil: the role of risk factors such as smoking and excess weight

Oliveira, Andreia Ferreira de January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 334.pdf: 899058 bytes, checksum: 9286eef384146c99b1709d6e9a56b31f (MD5) Previous issue date: 2009 / O excesso de peso / obesidade e o agismo são considerados fatores de risco causais no desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis. A presente tese teve como objetivos quantificar, analisar e discutir o impacto destes fatores na Carga Global de Doença no Brasil e foi elaborada sob a forma de quatro artigos científicos.O primeiro artigo, Aspectos da Mortalidade Atribuível ao Tabaco: UmaRevisão Sistemática, apresentou e discutiu os métodos empregados para cálculo da Mortalidade Atribuível ao Tabaco (MAT). Os estudos evidenciaram, dentre as doençasaco relacionadas, o câncer de traquéia / brônquios / pulmão, a doença isquêmica do coração (DIC), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e as doenças cerebrovasculares (DCV) como aquelas que mais contribuem para a MAT. Apesar das diferentes metodologias e parâmetros empregados, as estimativas para a MAT foramelevadas, e com maior precisão, nos estudos que avaliaram o câncer de pulmão e a DPOC em indivíduos do sexo masculino com idade igual ou superior a 35 anos. No segundo artigo, Carga de Doença associada ao agismo no Estado do Rio de Janeiro (RJ), 2000 , calculou-se a fração populacional atribuível ao aco, por meio de parâmetros como prevalência e riscos relativos de morte. Dentre os principaisresultados, observou-se que 10,6 por cento do total de DALY entre indivíduos acima de 30 anos, para o RJ, foram atribuíveis ao hábito de fumar. Além disso, verifica-se que a DPOC, a DIC e as DCV foram responsáveis por 61,1por cento do total de DALY atribuíveis aofumo no RJ, para indivíduos com 30 anos de idade e mais. O terceiro artigo, Carga Global de Doença devida e atribuível ao diabetes mellitus (DM) no Brasil apresentou os resultados do Estudo de Carga Global de Doença, realizado no Brasil para o ano de 1998, com ênfase no DM e suas complicações. / As informações sobre mortalidade foram obtidas do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), enquanto as morbidades (YLD- Years lived withdisability), foram obtidas, principalmente, por meio de extensa revisão de literatura. Destacou-se que 66,3 por cento do total da carga de doença estimada para Brasil (DALY Disability Adjusted Life of Years) esteve relacionada ao grande grupo II (Doenças crônicas não-transmissíveis). O DM, como agravo dentro do grande grupo II, foi a primeira causa de perda de anos de vida por morte prematura e incapacidade (DALY) para ambos os sexos em 1998 e correspondeu a 5,1por cento do total de DALY estimados parao Brasil. Estima-se que, em 2013, o DM venha a se manter como primeira causa de perda de DALY, com um incremento percentual da ordem de 29,6 por cento.Finalmente, no quarto artigo, Carga global do diabetes mellitus atribuível aoexcesso de peso e obesidade no Brasil, estimou-se a carga do DM, atribuível aoexcesso de peso / obesidade, em 2002-2003. Para cálculo da fração populacional atribuível foram utilizados parâmetros como prevalência de excesso de peso / obesidade eriscos relativos para o desenvolvimento do DM, segundo faixa etária, sexo e nível de excesso de peso / obesidade. Verificou-se que, no Brasil, 61,8 por cento e 45,4 por cento do DM, no sexofeminino, foram atribuíveis ao excesso de peso e obesidade, respectivamente. No sexo masculino, estes percentuais foram de 52,8 por cento e 32,7 por cento. Observa-se que as maioresfrações atribuíveis foram encontradas nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. É no grupo populacional entre 35 a 44 anos de idade que se observaram as maiores frações atribuíveis, em ambos os sexos. A partir desta idade, os valores tendem aapresentar queda.

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