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Desinstitucionalização ou desospitalização

Spricigo, Jonas Salomão January 2001 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T07:44:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:35:22Z : No. of bitstreams: 1 183234.pdf: 4858397 bytes, checksum: 10b093636e8fb98301f30bbeb2cfc018 (MD5) / O presente trabalho trata da análise de alguns aspectos da Reforma Psiquiátrica, em curso no Estado de Santa Catarina. Para tanto, optou-se por pesquisa qualitativa, sendo o Estudo de Caso o método escolhido e, a coleta de dados se fez através de entrevista semi-estruturada e observação participante. O material coletado foi submetido à técnica de análise de conteúdo, de Bardin. A questão é analisada a partir das concepções teóricas, elaboradas por Franco Rotelli e colaboradores, enfocando o processo de desinstitucionalização da assistência psiquiátrica. A abordagem dada a questão, tem como assertiva, a influência marcante da Psiquiatria Democrática na Reforma Psiquiátrica brasileira e, por extensão, catarinense.. Para Rotelli, a Psiquiatria, ao haver separado um objeto fictício, a 'doença', da 'existência' global complexa e concreta dos pacientes e do corpo social", e sobre esta separação construir um conjunto de aparatos científicos, legislativos e administrativos, todos referidos à doença - a instituição - impossibilitou a aproximação com a pessoa doente. Para tanto, necessário se faz desmontar/remontar esta construção, desistitucionalizar. Desinstitucionalização refere-se a um processo de mudanças radicais, tendo por primeiro passo a desistitucionalização do paradigma, renunciando a perseguir a normalidade plenamente reestabelecida. Como conseqüência, muda-se o objeto da psiquiatria, deixando de ser a doença, passa a ser a existência-sofrimento dos pacientes e a sua relação com o corpo social. A ênfase não é mais colocada no processo de cura, mas no projeto de invenção de saúde e de reprodução social da pessoa. O trabalho terapêutico se amplia, adquirindo o sentido de tomar encargo, de cuidar da pessoa. Por conseqüência, a relação terapêutica passa a ocupar-se de questões econômicas, afetivas, jurídicas, trabalhistas, tornando mais complexa a profissionalidade dos operadores. Nesta ótica, a organização da assistência tem como foco os serviços substitutivos ao modelo centrado na doença, com o redirecionamento dos recursos antes destinados ao modelo hospitalocêntrico; a questão loucura deixa de ser preocupação exclusiva dos técnicos e passa a envolver a comunidade, pois trata-se de encontrar para "louco" um lugar na sociedade, que não seja a exclusão e tutela. Da analise dos dados se evidenciam discurso e prática díspares dos sujeitos da pesquisa. Encontramos discurso que se coadunam com princípios da desinstitucionalização, mas também identificamos aqueles que se distanciam, identificando-se mais com uma compreensão que aponta para a desospitalização, além da coexistência de ambos no mesmo discurso. Assim, prescindir do hospital psiquiátrico é visto como uma possibilidade, sendo ao mesmo tempo um recurso utilizado. A prática, muitas vezes sustentada por um discurso desistuticionalizante, é mais condizente com as práticas da desospitalização, visto que, embora exista a preocupação com a qualidade de vida do usuário do serviço, as ações se restringem, quase que exclusivamente, no emprego das técnicas terapêuticas derivadas dos saberes específicos da área de formação profissional. Quanto à organização dos serviços assistenciais, há uma convergência dos discursos, no entanto, não existe hegemonia. Mudanças são percebidas como sendo necessárias, de tal forma que a assistência vá ao encontro das necessidades do usuário, não só no tocante ao controle dos sintomas mas também enfrentando as questões do viver em sociedade. Portanto, o serviço enfocado não apresenta uma definição precisa dos pressupostos que animam sua prática
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Prevalência e fatores de risco para transtorno mental comum na população urbana da região metropolitana de Sâo Paulo /

Moraes Júnior, Edson Capone de. January 2010 (has links)
Orientador: Maria Cristina Pereira Lima / Banca: Luís Fernando Farah de Tófoli / Banca: Ana Teresa de abreu Ramos Cerqueira / Resumo: Estima-se que um quarto da população urbana seja portador de algum transtorno mental, com consequências individuais e sociais importantes. A presença de sintomas ansiosos, depressivos e psicossomáticos indica sofrimento subjetivo significativo e agravo no funcionamento psicossocial, denominado Transtorno Mental Comum (TMC). Elevadas prevalências de TMC têm sido observadas nos raros estudos nacionais desenvolvidos com base populacional, oscilando entre 17% e 35%, assim como a associação frequente com sexo feminino, pobreza e baixa escolaridade. Estimar a prevalência de Transtorno Mental Comum (TMC) e investigar os fatores de risco associados em adultos residentes na região metropolitana de São Paulo. O presente trabalho utilizou os dados de um estudo transversal, com amostragem probabilística por conglomerados, representativa da população urbana da região metropolitana de São Paulo. Presença de TMC foi considerada a variável independente e foi avaliada a partir do Self Reporting Questionnaire. Como possíveis variáveis explicativas foram analisados aspectos sócio-demográficos, ocupação, rede social e saúde. A prevalência de transtorno mental comum encontrada na amostra foi de 22,4% (IC 95%: 19,3%;25,6%), sendo maior entre as mulheres (p<0,0001). Baixa escolaridade e auto-avaliação negativa da saúde mantiveram-se associadas a TMC após controle para variáveis confundidoras, em ambos os sexos. Nos homens, a condição de viúvo também se manteve associado a TMC. Aproximadamente um quarto da amostra apresentou TMC, prevalência que pode ser inferida para a população residente na região metropolitana de São Paulo, e para outras regiões metropolitanas brasileiras semelhantes. A identificação de fatores de risco associados a TMC, como baixa escolaridade, sexo feminino, viuvez nos homens e auto-avaliação negativa da saúde, possibilita identificar grupos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: It is estimated that a quarter of the urban population has some mental disorder, with important personal e social harm. The presence of anxious, depressive and psychosomatic symptoms indicates relevant subjective suffering and impairment in psychosocial functioning which is denominated Common Mental Disorder (CMD). High prevalence of CMD have been observed in some national surveys, ranging from 17% to 35% associated with female gender, poverty and low education. To estimate the prevalence of CMD and to investigate associated risk factors in adults living in Sao Paulo metropolitan area. This study used data from a cross-sectional study, with a representative urban sample of adults, stratified by clusters in the metropolitan area of Sao Paulo city. The presence of CMD was considered the independent variable and was assessed through the Self Reporting Questionnaire. Possible explanatory variables were analyzed socio-demographic aspects, occupation, support networks and self-evaluation health. The prevalence of CMD found in the sample was 22.4% (CI 95%: 19.3%;25.6%), significantly higher among women (p<0,0001). Low education and negative self-evaluation of health remained associated with CMD after controlling for confounders in both sexes. Among men, the marital status "widower" also remained associated with CMD. About one fourth of the sample had a CMD. This prevalence estimate can be inferred for the population from the metropolitan area of Sao Paulo and for other similar metropolitan regions in Brazil. The identification of risk factors associated with CMD, such as low education, female gender, widowhood in men and negative self-evaluation of health, indicates more vulnerable groups, for which public policies can be proposed / Mestre
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Significados de atividade na terapia ocupacional na área de saúde mental: um olhar sobre a prática da atividade

Hernandes, Raphaela Schiassi [UNESP] 25 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-06-07T17:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2016-06-07T17:16:40Z : No. of bitstreams: 1 000864174.pdf: 817538 bytes, checksum: 95cd20515e085c84bf58e933e4326df3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Um olhar sobre o trabalho de terapeutas ocupacionais nos cenários atuais de Saúde Mental provoca inúmeras indagações para os agentes e estudiosos deste campo. A relação da especificidade das intervenções e a composição dos movimentos constituídos nas reabilitações psicossociais aproximam as práticas com tradições humanistas, sociais e políticas em manejos com campos teóricos e procedimentais fronteiriços. Indiscutivelmente os ganhos nas composições de equipes multidisciplinares em Saúde Mental são visíveis nos atuais debates e enfrentamentos que os equipamentos substitutivos e as políticas públicas de Saúde Mental exigem. Por outro lado, cabe particularmente ao profissional estabelecer, cada qual com seu repertório, um campo de problemáticas e fenômenos para lidar com a complexidade da clínica e seus desdobramentos e manejos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é compreender o significado de Atividade na Terapia Ocupacional para diferentes atores sociais, dentro da área da Saúde Mental, como terapeutas ocupacionais, pacientes acompanhados pelo terapeuta ocupacional, profissionais que compõem as equipes multidisciplinares e coordenadores de serviços de Saúde Mental. Para isto fez-se uma investigação de metodologia qualitativa, base teórico-metodológica sócio-histórica. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica de entrevista aberta, sendo a escolha dos sujeitos aleatória, utilizando-se como estratégia de aproximação o critério de serviços de Saúde Mental do Sistema Único de Saúde dentro da Direção Regional de Saúde de Bauru, e a quantidade de entrevistados foi delimitada pelo critério de saturação. A análise global das entrevistas indicou três grupos de núcleos temáticos de Atividade: a) Objetivo da atividade: o imediato da ação, com cinco núcleos de significação - a.1) Aproximando-se do sujeito: conhecer e avaliar; a.2) Medicação: a atividade como recurso de... / A look at the work of occupational therapists in the current scenarios of Mental Health causes several questions for the agents and scholars in this field. The relationship of specific nature of the interventions and the composition of the movements made in psychosocial rehabilitation approach practices with humanities tradition, social policies and managements with theoretical fields and procedural border. Undoubtedly, the gains in compositions of multidisciplinary teams in Mental Health are visible in current debates and confrontations that the substitutive equipment and public policies of Mental Health require. On the other hand, it is the particular responsibility of the professional setting, each with its repertory, a field of problems and phenomena to deal with the complexity of the clinic and its deployments and managements. In this sense, the objectives of this work is to understand the meaning of activity in occupational therapy for different social actors in the area of Mental Health, such as occupational therapists, patients followed by occupational therapist, professionals who make up the multidisciplinary teams and coordinators of Mental Health services. For this reason, a research of qualitative methodology, theoretical-methodological socio-historical base was developed. For the data collection, the technique of open interview was used, being the choice of random subjects, using as a strategy to approach the criterium of Mental Health services of the Unified Heath System in the Bauru regional health bureau. And the quantity of interviewers was bounded by saturation criterium. The overall analysis of the interviews indicated in three groups of core meaning activities: a) Objective of the activity: immediate action, expressed in five content - a.1) Approaching the subject: to know and evaluate; a.2) Medication: the activity as a treatment facility; a.3) Occupation: the useful action; a.4) Rules and limits: adaptation or ...
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Prevalência e fatores de risco para transtorno mental comum na população urbana da região metropolitana de Sâo Paulo

Moraes Júnior, Edson Capone de [UNESP] 30 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-30Bitstream added on 2014-06-13T19:38:44Z : No. of bitstreams: 1 moraesjunior_ec_me_botfm.pdf: 1135117 bytes, checksum: e6ed6fd019f5b9191a440454dc87e0cb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estima-se que um quarto da população urbana seja portador de algum transtorno mental, com consequências individuais e sociais importantes. A presença de sintomas ansiosos, depressivos e psicossomáticos indica sofrimento subjetivo significativo e agravo no funcionamento psicossocial, denominado Transtorno Mental Comum (TMC). Elevadas prevalências de TMC têm sido observadas nos raros estudos nacionais desenvolvidos com base populacional, oscilando entre 17% e 35%, assim como a associação frequente com sexo feminino, pobreza e baixa escolaridade. Estimar a prevalência de Transtorno Mental Comum (TMC) e investigar os fatores de risco associados em adultos residentes na região metropolitana de São Paulo. O presente trabalho utilizou os dados de um estudo transversal, com amostragem probabilística por conglomerados, representativa da população urbana da região metropolitana de São Paulo. Presença de TMC foi considerada a variável independente e foi avaliada a partir do Self Reporting Questionnaire. Como possíveis variáveis explicativas foram analisados aspectos sócio-demográficos, ocupação, rede social e saúde. A prevalência de transtorno mental comum encontrada na amostra foi de 22,4% (IC 95%: 19,3%;25,6%), sendo maior entre as mulheres (p<0,0001). Baixa escolaridade e auto-avaliação negativa da saúde mantiveram-se associadas a TMC após controle para variáveis confundidoras, em ambos os sexos. Nos homens, a condição de viúvo também se manteve associado a TMC. Aproximadamente um quarto da amostra apresentou TMC, prevalência que pode ser inferida para a população residente na região metropolitana de São Paulo, e para outras regiões metropolitanas brasileiras semelhantes. A identificação de fatores de risco associados a TMC, como baixa escolaridade, sexo feminino, viuvez nos homens e auto-avaliação negativa da saúde, possibilita identificar grupos... / It is estimated that a quarter of the urban population has some mental disorder, with important personal e social harm. The presence of anxious, depressive and psychosomatic symptoms indicates relevant subjective suffering and impairment in psychosocial functioning which is denominated Common Mental Disorder (CMD). High prevalence of CMD have been observed in some national surveys, ranging from 17% to 35% associated with female gender, poverty and low education. To estimate the prevalence of CMD and to investigate associated risk factors in adults living in Sao Paulo metropolitan area. This study used data from a cross-sectional study, with a representative urban sample of adults, stratified by clusters in the metropolitan area of Sao Paulo city. The presence of CMD was considered the independent variable and was assessed through the Self Reporting Questionnaire. Possible explanatory variables were analyzed socio-demographic aspects, occupation, support networks and self-evaluation health. The prevalence of CMD found in the sample was 22.4% (CI 95%: 19.3%;25.6%), significantly higher among women (p<0,0001). Low education and negative self-evaluation of health remained associated with CMD after controlling for confounders in both sexes. Among men, the marital status “widower” also remained associated with CMD. About one fourth of the sample had a CMD. This prevalence estimate can be inferred for the population from the metropolitan area of Sao Paulo and for other similar metropolitan regions in Brazil. The identification of risk factors associated with CMD, such as low education, female gender, widowhood in men and negative self-evaluation of health, indicates more vulnerable groups, for which public policies can be proposed
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O cuidado em saúde mental e o agir em rede : como se agencia um caso de intensa complexidade? /

Firmino, Gilson Gabriel Silva. January 2016 (has links)
Orientador: Silvio Yasui / Banca: Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima / Banca: Emerson Elias Merhy / Resumo: Esse trabalho intenciona cartografar planos de cuidado em saúde mental no município de Campinas através de um estudo de caso de intensa complexidade inserido na rede de saúde mental. A construção do caminho de pesquisa se efetivou em consonância com as Políticas Públicas de Saúde do SUS, a Reforma Psiquiátrica Brasileira e a Estratégia de Atenção Psicossocial. Utilizamos como metodologia de pesquisa qualitativa a cartografia como método de pesquisa-intervenção na perspectiva da estratégia metodológica do caso-guia nômade, ambos com referencial teórico advindos da Filosofia da Diferença. Nessa trilha, visamos acompanhar os processos e planos de produção das paisagens do cuidado em saúde mental conectadas ao caso estudado. O campo de pesquisa se localizou em estabelecimentos de saúde mental gerenciados pela instituição Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e Promotoria Pública, onde foram realizadas entrevistas para a produção das narrativas, somadas a outras fontes de referência do caso. A experiência desse estudo permitiu dar visibilidade ao modo como se agencia um caso de alta complexidade nas redes de saúde mental do município. Produziu múltiplas reflexões, estendendo suas problematizações acerca do cuidado em saúde mental na interface com outras áreas de conhecimento. Também forneceu alguns elementos de práticas clínicas para pensar outros casos complexos e, em seu limite, questionar as próprias práticas clínicas, borrando suas fronteiras e transmutando seus territórios de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study seeks to map mental health care plans in the municipality of Campinas through a case of intense complexity. Research methods employed were consistent with SUS public health policies, the Brazilian Psychiatric Reform, and the strategy of Psychosocial Attention. We used mapping as a qualitative research-intervention method under the context of a nomadic guide-case, both under the theory of the Philosophy of Difference .We sought to follow processes and plans of productions in mental health care connected with the studied case. The research was developed at the mental health care facilities managed by the Dr. Cândido Ferreira Health Service and General Attorney São Paulo, where interviews were conducted and other sources related to the studied case were also obtained. This study made more visible how the network of health care services in Campinas deals with a case of high complexity. It resulted in multiple reflections, including how mental health care strategies interact with of other areas of knowledge. It also provided insights into strategies of clinical practices potentially useful for other complex cases, as well as a critical evaluation of the clinical practices themselves. / Mestre
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Significados de atividade na terapia ocupacional na área de saúde mental : um olhar sobre a prática da atividade /

Hernandes, Raphaela Schiassi. January 2015 (has links)
Orientador: Maria Dionísia do Amaral Dias / Coorientador: Solange Aparecida Tedesco / Banca: Rita de Cassia Marcelo Bittencourt / Banca: Maria Cristina Pereira Lima / Banca: Sueli Terezinha Ferreira Martin / Banca: Meire Luci da Silva / Resumo: Um olhar sobre o trabalho de terapeutas ocupacionais nos cenários atuais de Saúde Mental provoca inúmeras indagações para os agentes e estudiosos deste campo. A relação da especificidade das intervenções e a composição dos movimentos constituídos nas reabilitações psicossociais aproximam as práticas com tradições humanistas, sociais e políticas em manejos com campos teóricos e procedimentais fronteiriços. Indiscutivelmente os ganhos nas composições de equipes multidisciplinares em Saúde Mental são visíveis nos atuais debates e enfrentamentos que os equipamentos substitutivos e as políticas públicas de Saúde Mental exigem. Por outro lado, cabe particularmente ao profissional estabelecer, cada qual com seu repertório, um campo de problemáticas e fenômenos para lidar com a complexidade da clínica e seus desdobramentos e manejos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é compreender o significado de Atividade na Terapia Ocupacional para diferentes atores sociais, dentro da área da Saúde Mental, como terapeutas ocupacionais, pacientes acompanhados pelo terapeuta ocupacional, profissionais que compõem as equipes multidisciplinares e coordenadores de serviços de Saúde Mental. Para isto fez-se uma investigação de metodologia qualitativa, base teórico-metodológica sócio-histórica. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica de entrevista aberta, sendo a escolha dos sujeitos aleatória, utilizando-se como estratégia de aproximação o critério de serviços de Saúde Mental do Sistema Único de Saúde dentro da Direção Regional de Saúde de Bauru, e a quantidade de entrevistados foi delimitada pelo critério de saturação. A análise global das entrevistas indicou três grupos de núcleos temáticos de Atividade: a) Objetivo da atividade: o imediato da ação, com cinco núcleos de significação - a.1) Aproximando-se do sujeito: conhecer e avaliar; a.2) Medicação: a atividade como recurso de... / Abstract: A look at the work of occupational therapists in the current scenarios of Mental Health causes several questions for the agents and scholars in this field. The relationship of specific nature of the interventions and the composition of the movements made in psychosocial rehabilitation approach practices with humanities tradition, social policies and managements with theoretical fields and procedural border. Undoubtedly, the gains in compositions of multidisciplinary teams in Mental Health are visible in current debates and confrontations that the substitutive equipment and public policies of Mental Health require. On the other hand, it is the particular responsibility of the professional setting, each with its repertory, a field of problems and phenomena to deal with the complexity of the clinic and its deployments and managements. In this sense, the objectives of this work is to understand the meaning of activity in occupational therapy for different social actors in the area of Mental Health, such as occupational therapists, patients followed by occupational therapist, professionals who make up the multidisciplinary teams and coordinators of Mental Health services. For this reason, a research of qualitative methodology, theoretical-methodological socio-historical base was developed. For the data collection, the technique of open interview was used, being the choice of random subjects, using as a strategy to approach the criterium of Mental Health services of the Unified Heath System in the Bauru regional health bureau. And the quantity of interviewers was bounded by saturation criterium. The overall analysis of the interviews indicated in three groups of core meaning activities: a) Objective of the activity: immediate action, expressed in five content - a.1) Approaching the subject: to know and evaluate; a.2) Medication: the activity as a treatment facility; a.3) Occupation: the useful action; a.4) Rules and limits: adaptation or ... / Doutor
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Inimputabilidade: estudo dos internos de um instituto psiquiátrico forense

Osório, Fernanda Corrêa January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000380740-Texto+Completo+Anexo+A-1.pdf: 2743881 bytes, checksum: a8861848e3cbb43224e48c60823aedcf (MD5) 000380740-Texto+Completo-0.pdf: 859388 bytes, checksum: f1884063bddee9048b2795bca5f26138 (MD5) Previous issue date: 2006 / The study listed unimputable inmates of the Psychiatric Forensic Institute 'Mauricio Cardoso' (IPFMC), correlating the variables of the social-biopsychic profile with the legal-penal situation of the inmate. The population of the study was formed by all unimputable patients during the period of April-august of 2005. The total of 617 unimputable patients were undergoing treatment at the IPFMC at the time in reference. During that investigation the data collected in patients legal charts were filed in the IPFMC. The findings of the study did not differ significantly from the findings in the literature. The statistical analysis of the data revealed that the unimputable inmates presented the following characteristics: average age of 43, 22 years old, male (91. 3%) ; with defined profession (73. 2%) ,with the first grade of education (74,6); without companion mate) (83,2%); the felony generator of the unimputable crime was against a person (62,1%); with criminal antecedent (58. 3%), minimal time of sentence in prison 1,76 years, serving it with security measure (91,4%); average time in prison of 9. 33 years, under regime of progressive release (81,5%); with previous hospitalization in other psychiatric institutions (55,2%), with no previous security measure (83,3%), with the diagnosis of schizophrenia and other psychotic disorders (61. 4%). In the crossing of genders with the other variables, the results statistically presented no major significance.However, it was identified among women a predominance of crimes against a person as the generator of the felony of the unimputability (84,6%), and it was observed a larger proportion of men with criminal antecedents. (44,5%); in the crossing of the various previous hospitalizations in other psychiatric institutions and criminal antecedents, a relevant statistic identified: among the inmates with previous hospitalization, 61',9% had criminal antecedents; likewise, in the crossing of various degrees of education and the existence of criminal antecedents: as the level of education of the inmates was higher, there was less criminal relapse. As to the diagnosis, the results showed a predominance of inmates with criminal antecedents in patients with disorders related to substances (56,5%), and with personality disorder (59,7%). also in the disorders related to alcohol it was verified that 60,8% of the inmates who committed crimes against a person were alcohol addicts, though establishing a relation between violent criminality degree and the disorder caused by the use of substances. So, the research drawing a map of the unimputability in Rio Grande do Sul contributes for a debate on this thematic (issue) which involves security measure, mental illness and criminality. / O estudo perfilou os internos inimputáveis do Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPFMC), correlacionando as variáveis do perfil biopsico-sociais com a situação jurídicopenal do interno. A população de estudo foi formada por todos os pacientes inimputáveis no período abril a agosto de 2005. Estavam em tratamento no IPFMC 617 pacientes inimputáveis na época de referência. Nessa investigação os dados foram coletados nos prontuários judiciais arquivados no IPFMC. Os achados do estudo não diferiram significativamente dos achados da literatura. A análise estatística dos dados revelou que os internos inimputáveis apresentam as seguintes características: idade média de 43, 22 anos de idade, gênero masculino (91,3%), com profissão definida (73,2%), com o primeiro grau de escolaridade (74,6%), sem companheira (o) (83,2%), delito gerador da inimputabilidade crime contra a pessoa (62,1%), com antecedentes criminais (58,3%), prazo mínimo fixado na sentença de 1,76 ano, cumprindo medida de segurança detentiva (91,4%), média do tempo de internação de 9,33 anos, sob o regime de Alta Progressiva (81,5%), com internação prévia em outras instituições psiquiátricas (55,2%), sem cumprimento anterior de medida de segurança (83,3%), com o diagnóstico de Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos (61,4%). No cruzamento do gênero com as outras variáveis, os resultados apresentaram-se estatisticamente sem significância. Entretanto, identificou-se entre as mulheres uma preponderância dos crimes contra a pessoa como delito gerador da inimputabilidade (84,6%) e observou-se que uma maior proporção de homens com antecedentes criminais (44,5%). No cruzamento das variáveis: internação prévia em outras instituições psiquiátricas e antecedentes criminais, identificou-se relevância estatística: dentre os internos com internação prévia, 61,9% possuíam antecedentes criminais.Da mesma forma no cruzamento das variáveis grau de instrução e existência de antecedentes criminais: quanto maior o nível de escolaridade do interno, menor o índice de reincidência criminal. Com relação aos diagnósticos, os resultados apontaram uma preponderância de internos com antecedentes criminais nos pacientes com diagnóstico de Transtornos Relacionados á Substâncias (56,5%) e com Transtornos de Personalidade (59,7%). Ainda na análise dos Transtornos relacionados ao Álcool, verificou-se que 60,8% dos internos que cometeram crimes contra a pessoa possuíam esse diagnóstico estabelecendo uma relação entre criminalidade violenta e os Transtornos de Uso de Substâncias. A pesquisa, ao traçar o mapa da inimputabilidade no Rio Grande do Sul contribui para o debate sobre a temática que envolve medida de segurança, doença mental e criminalidade.
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Trajetória de criação da ala especial de medidas de segurança na Penitenciária III de Franco da Rocha: o circuito da periculosidade / Creation path of a psychiatric ward within Penitentiary System: the circuit of dangerousness

Barros, Andrea Saraiva de 01 October 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-21T08:57:36Z No. of bitstreams: 1 Andrea Saraiva de Barros.pdf: 7442496 bytes, checksum: c3a461e8f2eb65725ec9c7083c3c92c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-21T08:57:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrea Saraiva de Barros.pdf: 7442496 bytes, checksum: c3a461e8f2eb65725ec9c7083c3c92c9 (MD5) Previous issue date: 2018-10-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Since the advent of the Law of Psychiatric Reform (Law nº 10.216 / 2001), people diagnosed with mental disorder have been considered subject of rights. Nonetheless, when faced with potential legal consequences there is a frequent scenario of violations. To these people the law attributes the statute of incomputability that removes them from the legal system and that comes with a presumed dangerousness. A safety measure is applied to them, which implicates compulsory determination of treatment that should occur in an outpatient basis or in an inpatient treatment in a Hospital of Custody and Psychiatric Treatment – HCTP. In the state of São Paulo there were hundreds of people waiting for placement in the HCTPs, distributed in regular prison units without assistance. To address that, an alliance between Psychiatry and Justice was created and a cooperation term was established that led to the creation, in 2014, of a psychiatric ward – still inside a regular penitentiary – that could concentrate these people in an irregular situation. The objectives of this research are to reconstruct this history of creation and to understand what today corresponds to the application and execution of safety measures as well as through which paths the reissue of the notion of dangerousness has been occurring. To do so: a) a literature review was carried out around the following axes: the security measures application’s logic in Brazil; the construction of the dangerous subject; the concept of deinstitutionalisation, which guided the Psychiatric Reform, and the disputes that were established in the scenario of security measures, starting from Law nº 10.216 / 2001, highlighting the events of the São Paulo context; b) interviews were made with subjects who participated actively or followed closely the process of creation of that ward; c) analysis of the verification reports of dangerousness’ termination of a 86 patients group who were awaiting for placement in an irregularly confined hospital at psychiatric wards of regular penitentiaries. The empirical study discussed through some analysts, the alliances and tensions in the configuration of the Ward, looking especially at the issue of the drug user subject, a growing phenomenon in all Penitentiary System. Based on the theoretical contributions of Michel Foucault and the authors of Institutional analysis, we were able to understand that judicial asylums and special wards are only some of the spaces of a management model in transinstitutional circuits that absorb the ungovernable subjects, marked by a new situational notion of dangerousness / Embora, no Brasil, as pessoas diagnosticadas com transtorno mental, desde o advento da Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº10.216/2001), sejam consideradas sujeitos de direitos, quando entram em conflito com a lei observamos um cenário frequente de violações. A essas pessoas a lei atribui o estatuto da inimputabilidade que as retira do ordenamento jurídico e que vem acoplado a uma periculosidade presumida. A elas é aplicada uma medida de segurança que implica na determinação compulsória de tratamento que deverá acontecer em regime ambulatorial ou em regime de internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico – HCTP. No Estado de São Paulo haviam centenas de pessoas aguardando por vagas nos HCTPs, pulverizadas por unidades prisionais comuns e completamente desassistidas. Para tanto, a partir de uma aliança entre Psiquiatria e Justiça, estabeleceu-se um termo de cooperação que ensejou na criação, em 2014, de uma ala psiquiátrica – ainda dentro de uma penitenciária comum – que pudesse concentrar essas pessoas em situação irregular. Os objetivos desta pesquisa consistem em reconstruir essa história de criação e compreender ao que responde hoje a aplicação e execução das medidas de segurança bem como por quais caminhos vem se dando a reedição da noção de periculosidade. Para tanto: a) realizamos revisão de literatura em torno dos seguintes eixos: a lógica de aplicação das medidas de segurança no Brasil; a construção do sujeito perigoso; o conceito de desinstitucionalização, norteador da Reforma Psiquiátrica, e o campo de lutas que se estabeleceu no cenário das medidas de segurança, a partir da Lei nº10.216/2001, ressaltando os acontecimentos do cenário paulista; b) entrevistas realizadas com sujeitos que participaram ativamente ou acompanharam de perto o processo de criação daquela Ala; c) análise dos laudos de verificação de cessação de periculosidade, de um grupo de 86 pacientes que estavam aguardando vagas para internação em hospital de custódia irregularmente confinados nas alas psiquiátricas de penitenciárias comuns. O estudo empírico discutiu por meio de alguns analisadores as alianças e tensões na configuração da Ala, olhando especialmente para a questão do sujeito usuário de drogas, perfil crescente em todo o Sistema Penitenciário. A partir dos aportes teóricos de Michel Foucault e dos autores da Análise Institucional, pudemos compreender que os manicômios judiciários e alas especiais consistem apenas em um dos espaços de um modelo de gestão em circuitos transinstitucionais que absorvem os sujeitos ingovernáveis, marcados por uma nova noção situacional de periculosidade
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Pesquisa participativa e produção de conhecimento: ferramentas da reabilitação psicossocial no cotidiano das residências terapêuticas

Silva, Dayse Andrade Bispo 20 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-30T12:40:12Z No. of bitstreams: 1 Dayse Andrade Bispo Silva.pdf: 5401908 bytes, checksum: 0d015ee86e642e88d61ed6c18455b577 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T12:40:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dayse Andrade Bispo Silva.pdf: 5401908 bytes, checksum: 0d015ee86e642e88d61ed6c18455b577 (MD5) Previous issue date: 2017-03-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Therapeutic Residency (TR) is one of the main strategies to reduce psychiatric beds in the Brazilian Unified Health System. They are houses for people with mental disorders or abusive use of alcohol and other drugs for those the lack of housing and social network are priority issues in their life project. They receive mainly former inmates from psychiatric hospitals. Considering the importance of this equipment for the Psychiatric Reform Movement and the network that São Bernardo do Campo has today, this study aim to research the processes of psychosocial rehabilitation performed in the daily life of these houses-services, based on a methodology that privileged the production of knowledge in a collective and participatory way between the researcher and the subjects involved in the field. Therefore, we created a participative group device based on the theoretical and methodological guidelines of participatory research, Psychodrama and Institutional Analysis. The Participatory Group device was attended by 16 professionals from TR (Therapeutic Companion) and 5 professionals from the Psychosocial Care Centre (therapeutic references of the residents of TRs), in a total of 12 meetings. The structure of these meetings privileged the work with dramatic multiplication around daily situations, followed by processing and producing texts. We started the thesis by contextualizing TRs in SBC and presenting the toolbox for the construction of our intervention: the sense of participation in intervention and cartography researches, the theoretical and methodological contribution of Psychodrama, as well as the articulation of these two methodological fields - participation and protagonism. The creation and the course of the Participative Group device are themes of the third moment of this writing. The empirical material, presented in the form of scenes, was organized in two parts. The first focuses on the tools of care in psychosocial rehabilitation as formulated by the Participatory Group, presented in five vectors: the link between TR workers and residents; the thresholds of this meeting, in the form of turbulences and crises in the TRs, the joy of being together, responsibility and the production of subjectivity in RT work. The second part discusses aspects of the work process in TR and the inseparability between modes of management and modes of care, focusing on theses vectors: work hours of the Therapeutic Companions, the role of TR’s coordinator and therapeutic references of the residents, co-responsibility care and the construction of the Singular Therapeutic Project. Our thesis is that the hybridity house-service that TRs have, intensifies the radical experimentation of mental health care, articulating the clinic of living to the agencies in the territory, positioning the Therapeutic Companion workers in an experience of multi-implication, and in a protagonism of multiple roles with the residents, the team and the city. TRs, therefore, constitute as a "particular ambience" for the experimentation of potentialities and thresholds of the Psychiatric Reform / A Residência Terapêutica (RT) é uma das principais estratégias para a redução dos leitos psiquiátricos no Sistema Único de Saúde. São casas para sujeitos com transtornos mentais ou uso abusivo de álcool e outras drogas para os quais a falta de moradia e de rede social são questões prioritárias no seu projeto de vida. Recebem principalmente ex-internos dos hospitais psiquiátricos. Pensando na importância desse equipamento para o Movimento da Reforma Psiquiátrica e na estrutura de rede que São Bernardo do Campo possui hoje, este estudo teve como interesse pesquisar os processos de reabilitação psicossocial realizados no cotidiano dessas casas/serviços, a partir de uma metodologia que privilegiasse a produção de conhecimento de forma coletiva e participativa entre o pesquisador e os sujeitos envolvidos no campo-tema. Construímos, desta forma, um dispositivo grupal participativo a partir das pistas teóricas e metodológicas das pesquisas participativas, do Psicodrama e da Análise Institucional. O dispositivo Grupo Participativo contou com a participação de 16 profissionais de RTs (Acompanhantes Terapêuticos) e com 5 profissionais do Centro de Atenção Psicossocial, referências terapêuticas dos moradores das RTs, totalizando 12 encontros. A estrutura desses encontros privilegiaram o trabalho com multiplicação dramática em torno de situações do cotidiano, seguido de processamento e da produção de textos. Iniciamos a tese contextualizando as RTs em SBC e apresentando a caixa de ferramentas para a construção da intervenção: o sentido da participação na pesquisas-intervenção e cartografia, a contribuição teórica e metodológica do Psicodrama assim como a articulação destes dois eixos metodológicos - participação e protagonismo. A montagem e o percurso do dispositivo Grupo Participativo são temas do terceiro momento da escrita. O material empírico, apresentado na forma de cenas, foi organizado em duas partes. A primeira privilegia as ferramentas do cuidado na reabilitação psicossocial tais como formuladas pelo Grupo Participativo, em cinco vetores: o vínculo entre trabalhadores da RT e moradores; os limiares desse encontro, na forma das turbulências e das crises nas RTs, a alegria de conviver, a responsabilização e a produção de subjetividade no trabalho da RT. A segunda discute aspectos do processo de trabalho na RT e a inseparabilidade entre modos de gestão e modos de atenção, focalizando os vetores: carga-horária dos Acompanhantes Terapêuticos, a função de coordenador da RT e de referência terapêutica dos moradores, a corresponsabilização do cuidado e a construção do Projeto Terapêutico Singular. Nossa tese é que o hibridismo casa-serviço das RTs intensifica a experimentação radical do cuidado em saúde mental, articulando a clínica do morar aos agenciamentos no território, posicionando o trabalhador Acompanhante Terapêutico numa experiência de multi-implicação, num protagonismo de múltiplos papéis na relação com os usuários, com a equipe e com a cidade. As RTs configuram assim uma “ambiência particular” para a experimentação das potências e dos limiares da Reforma Psiquiátrica
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Por uma geografia da inclusão: a importância do território para o cuidado em saúde mental / For a geography of inclusion: the importance of the territory for mental health care

Santos , Gabriela Moreira Rodrigues dos 29 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-06T12:50:18Z No. of bitstreams: 1 Gabriela Moreira Rodrigues dos Santos.pdf: 2795711 bytes, checksum: a5dd6b3a719c537e4f11b8676dba0cd4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T12:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriela Moreira Rodrigues dos Santos.pdf: 2795711 bytes, checksum: a5dd6b3a719c537e4f11b8676dba0cd4 (MD5) Previous issue date: 2017-03-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This study intends to contribute to a process of reflection on mental health care and had as objectives a) to examine the effect of the territory on the opportunities of social inclusion and promotion of citizenship in mental health services; B) apprehend the social mechanisms that influence this effect, reducing or increasing the quality of these opportunities. The study was based on the analysis of the role of the territory in the processes of inclusion and psychosocial rehabilitation. It contains a discussion about psychiatric reform and de-institutionalization, accomplished in three stages: the first, on the importance of the territory for the mental health network services, the second comprised the critique of the concepts of psychosocial rehabilitation, social reinsertion and social inclusion / exclusion, and the third, which sought to show the multiple dimensions of the notion of territory, beyond the geographical aspect. A theoretical-methodological discussion was elaborated focusing on the strategy to use maps and, more specifically, care maps on the research. Field research was also carried out in order to understand the relationship between territory and mental health services. This research involved the follow-up of two subjects who are users of this service network. The analysis of the data collected was based on Saraceno's propositions. It was possible to observe that the territory is an important factor in the process of citizenship construction and, therefore, in mental health care. We found, however, that the potential of utilization of the territory by the services of the Network of Psychosocial Care can be better explored. Finally, we conclude that in mental health care, it is important to consider the social, historical and political aspects involved in this process / O presente trabalho pretende contribuir para um processo de reflexão sobre os cuidados na saúde mental e teve como objetivos a) examinar o efeito do território sobre as oportunidades de inclusão social e promoção da cidadania em serviços de saúde mental; b) apreender os mecanismos sociais que influenciam esse efeito, reduzindo ou aumentando a qualidade dessas oportunidades. O estudo foi fundamentado na análise do papel do território nos processos de inclusão e reabilitação psicossocial. Contém uma discussão acerca da reforma psiquiátrica e da desinstitucionalização, realizada em três etapas: a primeira, sobre a importância do território para os serviços da rede de saúde mental, a segunda compreendeu a crítica dos conceitos de reabilitação psicossocial, reinserção social e inclusão/exclusão social, e a terceira, que procurou mostrar as múltiplas dimensões da noção de território. Foi elaborada uma discussão teórico-metodológica com foco na estratégia de utilizar na pesquisa mapas e, mais especificamente, mapas de cuidado. Também foi realizada uma pesquisa empírica com o intuito de entender a relação entre território e serviços de saúde mental. Essa pesquisa envolveu o acompanhamento de dois sujeitos que são usuários da rede de atenção psicossocial. Tal acompanhamento se deu de duas formas: i) pelo movimento itinerante do pesquisador acompanhando os itinerários dos sujeitos no território, registrado no diário da pesquisadora; ii) pela produção do diário de bordo dos sujeitos da pesquisa com seus registros sobre o território. A análise dos dados colhidos foi fundamentada nas proposições de Saraceno. Foi possível observar que o território é um fator importante no processo de construção da cidadania e, portanto, no cuidado em saúde mental. Constatamos, no entanto, que o potencial de utilização do território pelos serviços da Rede de Atenção Psicossocial pode ser melhor explorado. Por fim, concluímos que, no cuidado em saúde mental, é importante considerar os aspectos sociais, históricos e políticos implicados nesse processo

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