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A função do corpo na filosofia de Schopenhauer: conhecimento, metafísica e o problema da Coisa em si / The role of the body in Schopenhauer´s philosophy: knowledge, metaphysics and the problem of the Thing in itself

Soares, Daniel Quaresma Figueira 04 March 2010 (has links)
Esta dissertação procura destacar e compreender a função da noção de corpo na filosofia de Arthur Schopenhauer, especialmente em suas reflexões consagradas à metafísica e à teoria do conhecimento. O corpo é melhor compreendido e ao mesmo tempo destacado, no interior do sistema schopenhaueriano, quando se percebe que sua função está vinculada ao posicionamento do filósofo em relação à chamada polêmica da coisa em si do período pós-kantiano. A introdução da noção de corpo permite a Schopenhauer combater os dois desafios legados por essa polêmica: por um lado, o corpo ajuda a erigir uma teoria do conhecimento que não pretende recair num dogmatismo consistente na afetação da sensibilidade pela coisa em si; por outro lado, o corpo aparece ao mesmo tempo como via de acesso ao em si e como operador central de um argumento de analogia que, ao possibilitar o reconhecimento da coisa em si em todos os fenômenos, combate diretamente o solipsismo. / The present thesis propounds the spotting and comprehension of the function of the notion of body in Arthur Schopenhauers philosophy, particularly in regard to his reflections upon metaphysics and epistemology. The body is better understood through the awareness of the fact that in Schopenhauers set of ideas the function of the body is entwined with the philosophers view on the so-called controversy about things in themselves from the post-kantian period. The introduction of the concept of body provides Schopenhauer with authority to negate two obstacles thrived on that controversy. On the one hand, the body fosters a knowledge which does not intend to be led to a dogmatism of the affection of sensibility by things in themselves, but on the other, the body is here reckoned as a means to access the thing in itself and as the core of an analogy argument which nullifies solipsism whilst favours the recognition of things in themselves in every phenomenon.
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Perspectivísmo e verdade em Nietzsche. Da apropriação de Kant ao confronto com o relativismo / Perspectivism and truth in Nietzsche. From the appropriation of Kant to the confrontation with relativism

Lima, Márcio José Silveira 02 July 2010 (has links)
Esta tese de doutorado estuda o perspectivismo na obra de Nietzsche, bem como o confronto com a verdade que ele representa. Para tanto, procuramos mostrar que esse confronto atravessa toda a obra de Nietzsche, pois já os seus escritos iniciais investigam as condições para o surgimento da crença na verdade, além dos interesses a que ela atendia. Expondo que Nietzsche, apropriando-se do legado crítico de Kant em suas primeiras obras, ensaia uma destruição completa da verdade, pretendemos demonstrar que ele falha em seus objetivos porque a radicalidade de seus argumentos destruiria os próprios pressupostos em que estão baseados, ou seja, os do idealismo transcendental kantiano. Nesse momento em que circunscrevemos nossa análise aos escritos inicias, tentamos demonstrar que Nietzsche limita-se a refutar a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas falha ao querer ampliar esse refutação além desses limites. Por isso, analisando a maneira pela qual o combate à verdade se posiciona a partir dos escritos da década de 80, defendemos que neles o perspectivismo se torna decisivo para os problemas enfrentados inicialmente por Nietzsche. Interpretando o perspectivismo como um fenomenalismo da consciência e um interpretacionismo, investigamos, no decorrer deste trabalho, a forma pela qual Nietzsche re-elabora a crítica à verdade em seus escritos tardios. Considerando essa crítica ainda a partir da apropriação de Kant, buscamos demonstrar que ela atinge os fins perseguidos por Nietzsche sem, contudo, ficar preso aos impasses das primeiras 5 obras. Isso implica mostrar que Nietzsche vai recusar não apenas a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas também a concepção moderna de verdade como certeza e fundamento para o conhecimento. Eis por que Nietzsche alveja a noção cartesiana do eu penso como a primeira verdade, assim como a concepção kantiana de verdade expressa nos juízos lógicos. Sustentamos, assim, que o fenomenalismo da consciência refuta a noção de unidade, pressuposto fundamental às filosofias cartesiana e kantiana. Em seguida, analisamos como Nietzsche, apropriando-se da ideia kantiana de princípios regulativos, afirma que todas as visões com que avaliamos o mundo são ficções, erros, ótica-de-perspectivas da vida com valor regulativo para a existência. Defendemos, por fim, que embora se posicione radicalmente contra a verdade a partir da luta de interpretações, o perspectivismo não se torna um relativismo, na medida em que se liga à teoria da vontade de potência, a qual é o critério para avaliar as perspectivas e ela mesma apresentada como interpretação. / This Doctoral Thesis studies perspectivism on the work of Nietzsche, as well as the confrontation with the truth it represents. In order to do so, we try to show that this confrontation pervades Nietzsche\'s work, as his former writings investigate the conditions for the emergence of the belief in the truth, beyond the interests to which it served. By expounding that Nietzsche, borrowing Kant\'s critical legacy in his early works, starts out a complete destruction of truth, we intend to demonstrate that he fails in his objectives. This occurs because the radicalism of his arguments would destroy the very foundations which they are based upon, that is, Kantian transcendental idealism. At the moment we circumscribe our analysis to the early writings, we intend to demonstrate that Nietzsche limits himself to refuting the notion of truth as an adequacy to the thing-in-itself, but fails to widen this refutation beyond these limits. Therefore, we analyze the means of the fight against the truth, as presented in his writings from the 80`s. We defend that, in these writings, perspectivism becomes decisive in relation to the problems formerly faced by Nietzsche. By interpreting perspectivism as a phenomenalism of the conscience and interpretationism, we investigate the means by which Nietzsche re-elaborates the critique of truth in his late writings. Through the understanding of this critique as an appropriation of Kant\'s ideas, we try to demonstrate that it reaches the goals set by Nietzsche. Therefore it bypasses the impasses of his early work. This is to show that Nietzsche declines not only the notion of truth as adequacy to the thing-in-itself, but also the modern concept of truth as certainty and foundation of knowledge. That is 7 why Nietzsche aims at the Cartesian notion of \"I think\" as the first truth, as well as the Kantian conception of truth as expressed in logical judgments. Therefore, we sustain that phenomenalism of the conscience refutes the notion of unity, fundamental presupposition to Cartesian and Kantian philosophies. Additionally, we analyze the way Nietzsche, appropriating the Kantian idea of regulative principles, asserts that every vision we take to evaluate the world is fiction, a mistake, a perspectives-optic of life with a regulative value to existence. We defend, finally, that, even perspectivism radically stands against the truth - understood as strife of interpretations. It does not become relativism, since it is connected to the Theory of the Will to Power, which is the criterion to evaluate perspectives and which is itself presented as interpretation.
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Crença dogmática e crença científica na filosofia de Charles Sanders Peirce

Prado, Luiz Adelino de Almeida 06 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Adelino de Almeida Prado.pdf: 454650 bytes, checksum: ce646b7db68e7b1c880ecdcda5bec04d (MD5) Previous issue date: 2012-06-06 / The purpose of the present Master s dissertation is to study the path followed by Peirce in the working up of his concept of belief, from the antecedents that determined it, up to the formulation of the pragmatist maxim. Along this study we shall consider, among other issues, the new role established for the doubt, which for Peirce is the opposite of belief, the importance of the scientific method of fixing belief and Peirce s critique of cartesianism. This critique will also be compared to Kant s critique of dogmatism and skepticism / O intuito desta dissertação de mestrado é o de estudar o itinerário seguido por Peirce na elaboração do seu conceito de crença, desde os antecedentes que o determinaram, até a influência deste conceito na formulação da primeira máxima do pragmatismo. Nessa trajetória examinaremos, entre outros pontos, o novo papel estabelecido para a dúvida, que para Peirce é o oposto da crença, a importância do método científico na fixação da crença e a crítica de Peirce ao cartesianismo. Será também traçado um paralelo entre essa crítica e a crítica de Kant ao dogmatismo e ceticismo
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Jung e a narrativa - mito individual e inconsciente coletivo.

Arantes, Ana Cláudia Yamashiro 27 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-09-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / This work intends to offer a different reading of Carl Gustav Jung writings of the ones that conceive the terms archetype and collective unconscious as explicit references to the transcendent domain, "spiritualistic" readings that would do the Analytical Psychology methodology result in a dogmatic proceeding. In order to understand the notion of "individual" that has place in the Jungian meta-psychology , it becomes important to understand Jung's way to mean and to interpret the psychopathological facts and dreams that him observed in his clinical experience. Every moment the analytical psychology threatens to relapse in an irrationalism if we restrict ourselves in the denotative consideration of the language used to represent the psychic reality. We put emphasis, in our reading, on the representative and symbolic use of the language of psychological communication that intends to express the individual being, in order to investigate the question of the dogmatism that permeates countless critical readings concerning Jung's work. After all, in which paradigm the Analytical Psychology intends to sustain itself as a science? We will show that is the material-reductionism paradigm from the sciences of the nature the responsible for guiding the comprehension of a (transcendent) origin of the collective unconscious archetypes, but these are only enunciated by Jung in order to refer to the (figurative) appearance of the dreamlike fantasies for the psychic (immanent) existence. The causal factor stops being predominant in the interpretation of the archetype concept to give up place to the adaptation purpose of the psychic manifestation of the image. The notion of normality is faced, and crosses the domains of the disease in which takes place the eighty century medicine; if this natural paradigm becomes unable to guide the analytical psychology point of view, that intends to be a science of the man, which new paradigm would be more appropriated in a reading of Jung's work that do not intends to aim in a dogmatic interpretation - what would invalidate it's scientific legitimacy? To understand the pretense connection of the Jungian work to the mystic's domain it is necessary to understand the notion that the history of the philosophical thought checked to the term "dogmatism ". At last, could the Analytical Psychology be understood as a Science, or does it approach more to the Art, that intends to turn the part (finite) the representation of the essence of the "whole" (infinite)? / Este trabalho pretende oferecer uma leitura da obra de Carl Gustav Jung diversa das que concebem os termos arquétipo e inconsciente coletivo como referências explícitas ao domínio transcendente, leituras espiritualistas que fariam com que a metodologia da Psicologia Analítica resultasse num proceder dogmático. A fim de compreender a noção de indivíduo que tem lugar na metapsicologia junguiana, torna-se premente entender o modo de Jung significar e interpretar os fatos psicopatológicos e oníricos por ele observados na experiência clínica. A psicologia analítica ameaça recair a cada instante num irracionalismo caso nos restrinjamos à consideração denotativa da linguagem por ela utilizada para representar a realidade psíquica. Colocamos ênfase, em nossa leitura, no uso representativo e simbólico da linguagem da comunicação psicológica que pretende expressar o individual , a fim de perscrutar a questão do dogmatismo que permeia inúmeras leituras críticas realizadas acerca da obra de Jung. Afinal de contas, qual paradigma em que a Psicologia Analítica pretende se sustentar como uma ciência? Mostraremos que é o paradigma material-reducionista das ciências da natureza o responsável por orientar a questão da origem (transcendente) dos arquétipos do inconsciente coletivo, mas estes são unicamente enunciados por Jung com vistas a esclarecer o motivo (figurativo) das fantasias oníricas para a vivência psíquica (imanente). O fator causal deixa de ser predominante na interpretação do conceito arquetípico para ceder lugar à finalidade adaptativa da manifestação psíquica da imagem. Está em jogo, aqui, a própria noção de normalidade, que ultrapassa os domínios da doença onde se insere a medicina oitocentista; se o paradigma naturalista se torna incapaz de orientar a visão de mundo da psicologia analítica, que pretende ser uma ciência do homem, qual seria o paradigma no qual ela pretende se inserir e qual o sentido permitido a uma leitura da obra de Jung que não pretenda recair numa interpretação dogmática - que invalidaria sua legitimidade científica? Para situarmos esta pretensa vinculação da obra junguiana ao domínio do místico, é necessário compreendermos a noção que a história do pensamento filosófico conferiu ao termo dogmatismo . Em último termo, a Psicologia Analítica poderia ser entendida como uma Ciência, ou ela se aproxima mais da Arte, que pretende tornar a parte (finito) o representante da essência do todo (infinito)?
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What’s Wrong with Pryor’s Dogmatism? / ¿Qué está mal con el dogmatismo de Pryor?

Ornelas Bernal, Jorge, Cíntora G., Armando 09 April 2018 (has links)
It is argued that Pryor's criticism of scepticism of perceptual justification misses the point: while Pryor's dogmatism can provide a successful explication of the perceptual justification of first order empirical beliefs (i.e., an explication of propositional justification), it is barren vis à vis second order sceptical criticisms about the epistemic status of beliefs justified via perception (that is, criticisms pointing to the lack of doxastic justification). We argue that the two main motivations that Pryor offers for his dogmatism –to avoid scepticism of perceptual justification and to explicate perceptual justification– fail due to his commitment with some externalist theses, which make it impossible to satisfy the metaepistemic requisites imposed by the sceptic. Hence given the lack of satisfaction of Pryor's own goals, we conclude that Pryor's dogmatism is not an adequate explication of perceptual justification. / Se argumenta que la crítica de Pryor al escepticismo sobre la justificación perceptiva está fuera de foco: mientras que el dogmatismo puede ser una explicación exitosa sobre la justificación perceptiva de las creencias empíricas de primer orden (i.e. de la justificación proposicional), es estéril frente a las críticas escépticas (de segundo orden) sobre el estatus epistémico de las creencias justificadas perceptivamente (es decir, frente a críticas que señalan la ausencia de justificación doxástica). Argumentamos que las dos principales motivaciones que Pryor ofrece a favor de su dogmatismo –evitar el escepticismo respecto de la justificación perceptiva y proporcionar una explicación intuitiva de la misma– fallan, debido, principalmente, a su compromiso con ciertas tesis de corte externista que imposibilitan la satisfacción de los requisitos metaepistémicos impuestos por el escéptico. En vista de este déficit explicativo respecto a sus propias motivaciones, concluimos que el dogmatismo no es una explicación adecuada de la justificación perceptiva en general.
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Perspectivísmo e verdade em Nietzsche. Da apropriação de Kant ao confronto com o relativismo / Perspectivism and truth in Nietzsche. From the appropriation of Kant to the confrontation with relativism

Márcio José Silveira Lima 02 July 2010 (has links)
Esta tese de doutorado estuda o perspectivismo na obra de Nietzsche, bem como o confronto com a verdade que ele representa. Para tanto, procuramos mostrar que esse confronto atravessa toda a obra de Nietzsche, pois já os seus escritos iniciais investigam as condições para o surgimento da crença na verdade, além dos interesses a que ela atendia. Expondo que Nietzsche, apropriando-se do legado crítico de Kant em suas primeiras obras, ensaia uma destruição completa da verdade, pretendemos demonstrar que ele falha em seus objetivos porque a radicalidade de seus argumentos destruiria os próprios pressupostos em que estão baseados, ou seja, os do idealismo transcendental kantiano. Nesse momento em que circunscrevemos nossa análise aos escritos inicias, tentamos demonstrar que Nietzsche limita-se a refutar a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas falha ao querer ampliar esse refutação além desses limites. Por isso, analisando a maneira pela qual o combate à verdade se posiciona a partir dos escritos da década de 80, defendemos que neles o perspectivismo se torna decisivo para os problemas enfrentados inicialmente por Nietzsche. Interpretando o perspectivismo como um fenomenalismo da consciência e um interpretacionismo, investigamos, no decorrer deste trabalho, a forma pela qual Nietzsche re-elabora a crítica à verdade em seus escritos tardios. Considerando essa crítica ainda a partir da apropriação de Kant, buscamos demonstrar que ela atinge os fins perseguidos por Nietzsche sem, contudo, ficar preso aos impasses das primeiras 5 obras. Isso implica mostrar que Nietzsche vai recusar não apenas a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas também a concepção moderna de verdade como certeza e fundamento para o conhecimento. Eis por que Nietzsche alveja a noção cartesiana do eu penso como a primeira verdade, assim como a concepção kantiana de verdade expressa nos juízos lógicos. Sustentamos, assim, que o fenomenalismo da consciência refuta a noção de unidade, pressuposto fundamental às filosofias cartesiana e kantiana. Em seguida, analisamos como Nietzsche, apropriando-se da ideia kantiana de princípios regulativos, afirma que todas as visões com que avaliamos o mundo são ficções, erros, ótica-de-perspectivas da vida com valor regulativo para a existência. Defendemos, por fim, que embora se posicione radicalmente contra a verdade a partir da luta de interpretações, o perspectivismo não se torna um relativismo, na medida em que se liga à teoria da vontade de potência, a qual é o critério para avaliar as perspectivas e ela mesma apresentada como interpretação. / This Doctoral Thesis studies perspectivism on the work of Nietzsche, as well as the confrontation with the truth it represents. In order to do so, we try to show that this confrontation pervades Nietzsche\'s work, as his former writings investigate the conditions for the emergence of the belief in the truth, beyond the interests to which it served. By expounding that Nietzsche, borrowing Kant\'s critical legacy in his early works, starts out a complete destruction of truth, we intend to demonstrate that he fails in his objectives. This occurs because the radicalism of his arguments would destroy the very foundations which they are based upon, that is, Kantian transcendental idealism. At the moment we circumscribe our analysis to the early writings, we intend to demonstrate that Nietzsche limits himself to refuting the notion of truth as an adequacy to the thing-in-itself, but fails to widen this refutation beyond these limits. Therefore, we analyze the means of the fight against the truth, as presented in his writings from the 80`s. We defend that, in these writings, perspectivism becomes decisive in relation to the problems formerly faced by Nietzsche. By interpreting perspectivism as a phenomenalism of the conscience and interpretationism, we investigate the means by which Nietzsche re-elaborates the critique of truth in his late writings. Through the understanding of this critique as an appropriation of Kant\'s ideas, we try to demonstrate that it reaches the goals set by Nietzsche. Therefore it bypasses the impasses of his early work. This is to show that Nietzsche declines not only the notion of truth as adequacy to the thing-in-itself, but also the modern concept of truth as certainty and foundation of knowledge. That is 7 why Nietzsche aims at the Cartesian notion of \"I think\" as the first truth, as well as the Kantian conception of truth as expressed in logical judgments. Therefore, we sustain that phenomenalism of the conscience refutes the notion of unity, fundamental presupposition to Cartesian and Kantian philosophies. Additionally, we analyze the way Nietzsche, appropriating the Kantian idea of regulative principles, asserts that every vision we take to evaluate the world is fiction, a mistake, a perspectives-optic of life with a regulative value to existence. We defend, finally, that, even perspectivism radically stands against the truth - understood as strife of interpretations. It does not become relativism, since it is connected to the Theory of the Will to Power, which is the criterion to evaluate perspectives and which is itself presented as interpretation.
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A amplitude dos efeitos das decis?es sobre quest?o constitucional de repercuss?o geral : crit?rios para aplica??o de precedentes no direito brasileiro

Ferraz, Ta?s Schilling 13 March 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-04-17T14:42:51Z No. of bitstreams: 1 467469 - Texto Parcial.pdf: 238794 bytes, checksum: a0be4ae27e4c9c5a7025a7dae589e374 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:42:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 467469 - Texto Parcial.pdf: 238794 bytes, checksum: a0be4ae27e4c9c5a7025a7dae589e374 (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 / This dissertation analyzes the implementation of the general repercussion on the legal framework of extraordinary appeals and the impact of the decisions delivered by the Supreme Court on the corresponding constitutional issues. This work studies the origins of the institute, in order to understand what has motivated the introduction of a precedent respecting system in Brazilian law. Identifies the difficulties, the resistances and risks on transposing mechanisms forged in the legal culture of the common law, to a dogmatic paradigm, which gives to statute law, with its generality and abstraction, the role of being the gravitational center of the entire legal system. Investigates the phenomena of objectification on constitutionality diffuse control and the abstraction of the constitutional issue from extraordinary appeals. Compares the developing system in Brazil with the common law model, warning for the differences in the precedent generation in either system, and for the difficulties involving the subsequent ratio decidendi extraction from a general repercussion precedent, formed with conviction elements located far beyond the case individually elected as a paradigm. It argues that in the new system, the function of carrying out justice is reserved to originary judicial organs while is reserved for the Supreme Court the role of being a Constitutional Court. Defending the importance on acknowleging in Supreme Court decision authentic sources of law, the study recognizes the changing potential on establishing a precedent respecting system in Brazil. Alerts, however, to the risk of throwback, in case of not noticing the biases which whom the entire legal community is historically conditioned, the peculiarities of local precedents, and the tendency to adopt a syllogistic-deductive structure of decision, in which such precedents could start to occupy the same role already reserved for the law, in its generality and abstraction. / Esta disserta??o analisa a implanta??o da repercuss?o geral no regime de julgamento dos recursos extraordin?rios e o impacto das decis?es proferidas pelo Supremo Tribunal Federal sobre as correspondentes quest?es constitucionais. Estuda as origens do instituto, com o prop?sito de compreender o que vem motivando a introdu??o de um sistema de respeito aos precedentes no direito brasileiro. Identifica as dificuldades, as resist?ncias e os riscos da transposi??o de mecanismos forjados na cultura jur?dica do common law, para um paradigma dogm?tico, que atribui ? lei, com sua generalidade e abstra??o, a fun??o de centro gravitacional de todo o sistema jur?dico. Investiga os fen?menos da objetiva??o do controle difuso de constitucionalidade e da abstra??o da quest?o constitucional frente aos recursos extraordin?rios e compara o sistema em desenvolvimento no Brasil com o modelo do common law, alertando para as diferen?as na forma??o do precedente em cada sistema, e para as dificuldades que envolvem a subsequente extra??o da ratio decidendi em um precedente de repercuss?o geral, para cuja forma??o contribuem elementos de convic??o situados muito al?m dos pertinentes ao caso individualmente eleito como paradigma. Sustenta que no novo modelo, a fun??o de realizar a justi?a em concreto ? das inst?ncias ordin?rias, enquanto ao STF deve ser reservado o papel de Corte Constitucional. Defendendo a import?ncia de que se atribua a condi??o de fontes prim?rias do direito ?s decis?es da Suprema Corte, reconhece o potencial transformador da implanta??o de um sistema de respeito aos precedentes no Brasil, advertindo, por?m, para os riscos de retrocesso, acaso n?o se percebam os vieses a que toda a comunidade jur?dica est? historicamente condicionada, as peculiaridades dos precedentes aqui formados, e a tend?ncia ? ado??o de uma estrutura silog?stico-dedutiva de decis?o, em que as decis?es dos tribunais superiores passem a ocupar o mesmo papel reservado ? lei, em sua generalidade e abstra??o.

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