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Crença de auto-eficácia e validação da Chronic Pain Self-Efficacy Scale. / Self-efficacy beliefs and Chronic Pain Self-Efficacy Scale validation.Marina de Góes Salvetti 29 June 2004 (has links)
A crença de auto-eficácia relaciona-se com a percepção da dor e com a funcionalidade física e psíquica dos doentes. Os objetivos deste estudo foram validar para a língua portuguesa a escala Chronic Pain Self-efficacy Scale e analisar as crenças de auto-eficácia de doentes com dor crônica. A amostra foi de 132 pacientes com dor crônica de etiologia variada (54,5% fibromialgia e 24,2% dor neuropática); 87,9% foram mulheres, a idade média foi de 46 anos (DP=12,6) e a escolaridade média de 10,1 anos. A média da intensidade da dor foi de 6,83 (DP=2,3) e o tempo médio de dor foi de 7,4 anos (DP=7,7). A validade da escala em língua portuguesa foi confirmada pela análise fatorial, que manteve os 3 domínios e os 22 itens da escala original; a variância explicada foi de 60,8%. A confiabilidade, analisada pelo alfa de Cronbach, variou entre 0,76 e 0,92 para os domínios e foi de 0,94 para a escala total. A validade convergente, verificada por meio da comparação entre os escores da Escala de Auto-Eficácia para Dor Crônica (AEDC) e os escores do Inventário de Depressão de Beck mostrou correlação negativa e estatisticamente significativa. As crenças de auto-eficácia foram analisadas em relação às variáveis sexo, idade, escolaridade, renda, intensidade da dor e tempo de dor. As variáveis escolaridade e intensidade da dor apresentaram associação com a auto-eficácia. Doentes com menor escolaridade relataram menor auto-eficácia, e naqueles com dor menos intensa, observou-se maior auto- eficácia. Este estudo disponibiliza para a língua portuguesa um instrumento válido e confiável para avaliar a auto-eficácia de pacientes com dor crônica. A validade da escala AEDC foi confirmada pela análise fatorial, análise da consistência interna e validade convergente. / The self-efficacy belief, relate to the pain perception and physical and psychiatric functionality. The goals of this study were to validate to the Portuguese language the Chronic Pain Self-efficacy Scale (CPSS) and analyze the self-efficacy beliefs of chronic pain patients. The subjects were 132 chronic pain patients with pain from diverse etiology (54,5% fibromyalgia, 24,2% neuropatic pain), 87,9% were women, the middle age were 46 years (SD=12,6) and educational level was 10,1 years. The pain intensity were 6,83 (SD=2,3) and the median time of pain were 7,4 years (SD=7,7). The scale validity in the Portuguese language was confirmed by factor analyzis, which maintained the 3 factors and 22 items of the original scale; the accounted variance was 60,8%. The reliability, analyzed by coefficient Cronbach´s alpha were 0,76 - 0,92 to the factors and 0,94 to the total scale. The convergent validity, verified by the comparison with the Escala de Auto-Eficácia para Dor Crônica (AEDC) scores and Beck Depression Inventory (BDI) scores showed significantly negative correlation. The self-efficacy beliefs were analyzed related to sex, age, educational level, income, pain intensity and pain chronicity. The educational level and pain intensity were related with self-efficacy. Subjects with lower educational level reported lower self-efficacy levels and those ones with lower pain levels, reported higher self-efficacy. This study became available to the Portuguese language a valid and reliable instrument to assess self-efficacy in chronic pain patients. The scale (AEDC) validity was confirmed by factor analyzis, internal consistency and convergent validity.
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Estudo de fatores de cronicidade das disfunções temporomandibulares / Study of temporomandibular disorders chronicity factorsGui-Demase, Maisa Soares, 1984- 09 September 2014 (has links)
Orientador: Celia Marisa Rizzatti Barbosa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:53:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo:
A dor persistente relacionada às disfunções temporomandibulares (DTM) é reconhecida como a terceira condição de dor crônica mais prevalente em todo o mundo. Todavia, os fatores envolvidos na transição da fase aguda para a fase crônica ainda permanecem incertos. Além disso, há subgrupos de pacientes com DTM que são refratários ao tratamento. Um modelo heurístico de influências causais desta disfunção propôs que dois principais fenótipos intermediários: sofrimento psicológico e de amplificação da dor (hiperalgesia e alodinia), contribuiriam para o aparecimento e persistência das DTM. Além disso, no atendimento ao paciente crônico com DTM é difícil determinar especificamente o que pode ou não estar relacionado à dor para cada paciente individualmente. O conhecimento dos fatores persistentes e abordagens de tratamento que enfatizem a sua flexibilidade e que satisfaçam as necessidades individuais destes pacientes podem representar uma nova direção na pesquisa para o tratamento da dor crônica associada à DTM. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi investigar fatores (de sofrimento psicológico e de amplificação da dor) relacionados ao processo de cronificação da dor facial nas DTM. Para tanto, após o levantamento bibliográfico elaborado no primeiro artigo, apresentamos também dois artigos desenvolvidos na Faculdade de Odontologia de Piracicaba e um artigo desenvolvido durante estágio no exterior na Universidade da Carolina do Norte (EUA), ambos com desenho de estudo transversal (caso-controle), os quais abordam fatores de sofrimento psicológico e qualidade do sono em pacientes com diferentes manifestações de dor relacionada à DTM. Nestes dois primeiros estudos de campo, comparamos subgrupos de DTM que foram classificados de acordo com a presença ou ausência de dor generalizada, a fim de avaliar, em primeiro lugar, os domínios de qualidade de vida e verificar quais os componentes que mais afetam a capacidade funcional dos pacientes com dor facial. Posteriormente investigamos também possíveis correlações entre a intensidade da dor facial com sintomas depressivos e de somatização. Para a obtenção dos dados utilizamos, respectivamente, o questionário de qualidade de vida SF-36 e o eixo II do questionário RDC-TMD. Os resultados mostraram que pacientes com dor localizada na face e pacientes com dores generalizadas pelo corpo compartilham prejuízos nos aspectos emocionais. A capacidade funcional em subgrupos de DTM só foi afetada pela dor e pela presença de dor generalizada. Além disso, independentemente dos grupos avaliados, houve uma correlação positiva, não só entre a dor facial e depressão, mas também com a somatização. No último estudo, nosso objetivo foi investigar associações entre a qualidade do sono e sinais de hiperalgesia e alodinia, em pacientes com DTM e controle, avaliados respectivamente pelo Índice de qualidade do sono de Pittsburgh e pelo Teste Sensorial Qualitativo. Foi encontrado que a má qualidade do sono está associada com estímulos dolorosos térmicos e mecânicos (hiperalgesia), mas não com alodinia. Portanto, conclui-se que os aspectos emocionais, a somatização, os sintomas depressivos e a baixa qualidade do sono podem estar relacionados ao desenvolvimento da dor crônica associada às DTM e à generalização da dor para outras regiões do corpo, a qual está também associada à incapacidade funcional / Abstract: Persistent pain related to temporomandibular disorders (TMD) is recognized as the third most prevalent chronic condition of pain in the world. However, the factors involved in the transition from the acute to the chronic phase remain uncertain. Furthermore, there are subgroups of patients with TMD that are noresponders to treatment. A heuristic model of causal influences of this dysfunction has proposed two major intermediate phenotypes: psychological distress and pain amplification (hyperalgesia and allodynia), contribute to the TMD onset and persistence. Furthermore, for chronic care of patient with TMD is difficult to determine specifically what can or cannot work for every patient individually. Knowledge of persistent factors and treatment approaches that emphasize the flexibility and satisfy the individual necessities of these patients may represent a new direction in research for the treatment of chronic pain associated with TMD. Thus, the aim of this study was to investigate factors (psychological distress and pain amplification) related to the process of TMD chronic facial pain development. To do so, first the literature review was presented in this study, then we present two articles developed at the Piracicaba Dental School and also an article during an exchange program at the University of North Carolina, both with cross-sectional design (case-control studies), which address psychological distress factors and sleep quality in patients with different manifestations of TMD-related pain. First two studies compared TMD subgroups that were classified according to the presence or absence of widespread pain in order to evaluate quality of life domains and which components most affect the functional capacity of facial pain patients. Later, we also investigated possible correlations between the intensity of facial pain and depressive symptoms, and also, somatization. For data collection we used, respectively, the ShortForm-36v2® Health Surveys and RDC/TMD axis II history questionnaire. The results showed that patients with localized facial pain and patients with generalized body pain share impairments on emotional aspects. Functional capacity was only affected by the pain and the presence of widespread pain. Moreover, regardless of the group assessed, there was a positive correlation not only between facial pain and depression, but also with somatization. In the latest study, our aim was to investigate associations between sleep quality and signs of hyperalgesia and allodynia in patients with TMD and controls, respectively evaluated by the Pittsburgh Sleep Quality Index and the Sensory Qualitative Test. Our findings showed that poor sleep quality is associated with noxious thermal and mechanical stimuli (hyperalgesia), but it is not associated with allodynia. Therefore, we could conclude that the emotional aspects, somatization, depressive symptoms and poor sleep quality could be related with the development of chronic pain associated with TMD and pain generalization to other body regions, which is also associated with disability / Doutorado / Anatomia / Mestra em Biologia Buco-Dental
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Prevalência e fatores associados à síndrome dolorosa pós-mastectomiaCursino de Menezes Couceiro, Tania 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O câncer de mama é a neoplasia mais freqüente
em mulheres, e o tratamento cirúrgico é indicado na maioria das pacientes. São
relatadas complicações relacionadas a esse tratamento, dentre as quais se citam:
a síndrome dolorosa pós-mastectomia (SDPM), que é uma dor persistente que
sucede o procedimento cirúrgico. Apesar da gênese da dor ser multifatorial, a
secção do nervo intercostobraquial é a lesão nervosa mais freqüentemente
diagnosticada. O objetivo deste estudo foi revisar: etiopatogenia, diagnóstico,
quadro clinico, fatores agravantes ou atenuantes e os fatores de risco
relacionados à síndrome dolorosa pós-mastectomia.
CONTEÚDO: Define a síndrome dolorosa pós-mastectomia e proporciona
conhecimento para facilitar o diagnóstico e a prevenção.
CONCLUSÔES: A abordagem das pacientes submetidas a tratamento cirúrgico
para o câncer mamário exige um acompanhamento pré e pós-cirúrgico por equipe
multidisciplinar. Esta abordagem poderá proporcionar escolha racional da técnica
cirúrgica, identificar as pacientes que apresentem fatores de risco, minimizar ou
eliminar esses fatores quando possível, diagnosticar o mais precocemente a
síndrome dolorosa pós-mastectomia e proporcionar o tratamento adequado
visando uma melhor qualidade de vida para essa população específica
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Therapeutic efficacy of the association of counselling and stabilization splint treatment on chronic pain in myofascial pain = Eficácia terapêutica da associação do aconselhamento e do aparelho estabilizador plano sobre a dor crônica presente na dor miofascial / Eficácia terapêutica da associação do aconselhamento e do aparelho estabilizador plano sobre a dor crônica presente na dor miofascialDe La Torre, Giancarlo Canales, 1987- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Celia Marisa Rizzatti Barbosa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T03:12:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) ou desordem craniomandibular são termos genéricos que abrangem um grupo amplo de problemas clínicos relacionados ao sistema estomatognático (SEG). A etiologia das DTM pode ser considerada multifatorial. Em função da similaridade com outras disfunções musculoesqueléticas, sobre as quais se desconhece o curso natural, terapias conservadoras estão indicadas como tratamento de primeira eleição. Dentre elas, cita-se a conscientização e a educação do paciente, as quais são intervenções rápidas, simples, sem riscos, e que podem obter sucesso sem custo adicional. Da mesma forma, os aparelhos interoclusais planos (AIP) são utilizados com frequência no controle da dor em portadores de DTM. Por tanto, o objetivo no presente trabalho foi avaliar o efeito da associação dessas duas terapias conservadoras (aconselhamento e aparelho interoclusal plano) sobre a dor crônica presente na dor miofascial. Ainda, buscou-se investigar o status psicológico e comprometimento psicossocial presentes nesta disfunção. Foram selecionadas 20 voluntárias com dor miofascial (RDC/TMD Ia e Ib), as quais foram submetidas a uma sessão de aconselhamento para DTM e uma semana após essa sessão AIP foram instalados. O efeito dos tratamentos foi avaliado através das variáveis: Escala Visual Analógica (EVA), para avaliar a dor subjetiva relatada pelas voluntárias, Algometria, para avaliar o limiar de dor à pressão dos músculos masseter superficial e temporal anterior de ambos lados da fase, e Eletromiografia (EMG) para avaliar a atividade elétrica nos mesmos músculos. As avaliações foram feitas no período inicial, e após a aplicação do tratamento (1 semana, 1, 3 e 6 meses). O status psicológico e comprometimento psicossocial (dor crônica, depressão e somatização), foram avaliados no período inicial e após 1 e 6 meses de tratamento. Para a análise estatística foi utilizado ANOVA para medidas repetidas para as variáveis EVA, Algometria e EMG, e o teste de correlação de Pearson para as variáveis EVA e EMG, para a variável RDC/TMD eixo II foram utilizadas, ANOVA para medidas repetidas e o teste post ¿ hoc de Bonferroni. Para todas as análises usou-se nível de significância de 5%. Foram encontradas diferenças significativas após o aconselhamento no EVA (p<0,0001), na Algometria para os músculos temporal e masseter esquerdo (p<0,05) e na EMG para os músculos temporal direito e masseter esquerdo (p<0,05) quando comparadas com o período inicial. Também houve diferença significativa para as avaliações de 1, 3 e 6 meses quando comparadas com o período inicial no EVA (p<0,005), na Algometria nas avaliações de 3 e 6 meses para todos os músculos (p<0,05) exceto para o temporal esquerdo na avaliação de 3 meses, e na EMG nas avaliações de 3 e 6 meses para os músculos temporal direito e masseter esquerdo (p<0,05). Para a variável RDC/TMD eixo II (dor crônica, depressão e somatização) houve diferença significativa nas avaliações de 1 e 6 meses quando comparadas com o período inicial (p<0,05). Assim, considera-se que a associação do aconselhamento e do aparelho estabilizador plano é eficaz no controle da dor crônica presente na dor miofascial, o que fortalece a indicação de terapias conservadoras como tratamento de primeira eleição para essas disfunções / Abstract: Temporomandibular disorders (TMD) or craniomandibular disorders are collective terms, which described a number group of clinical problems related with the stomatognathic system (SGS). The etiology of TMD can be described by multifactorial models, in which several factors are involved in the development of the disease. Due to its similarity to other musculoskeletal disorders, which natural course are also unknown, conservative therapies are indicated as the treatment of choice, such as auto massages, acupuncture, and pharmacological therapy. In a similar fashion, awareness and patient education (counselling) are considered a treatment for TMD and are used frequently, due to being a fast, simple, and conservative intervention with no risk that can achieved success with no extra cost. Similarly, oral appliances particularly stabilization appliance (SA) have been frequently used to control pain in patients with TMD, especially those of myogenic origin. This study aimed to compare changes in pain intensity (VAS), in the pressure pain threshold (PPT) and in eletromiographic activity (EMG) of masticatory muscles (anterior temporalis and masseter muscles) observed after counselling and association of counselling and stabilization splint in chronic pain patients with Miofascial pain; changes in the psychosocial factors were also investigated. Twenty volunteers with myogenic TMD (RDC/TMD groups Ia e Ib) diagnosis were enrolled in the study. At baseline, counselling patient was performed using a modified TMD manual (translated to Portuguese language) used at the University of Rochester (Rochester, NY, USA). Stabilization appliance were installed one week after since counselling was applied. Pain intensity and pain pressure threshold were evaluated at baseline, weekly for 1 month and at month 3 and 6; Electromyography was performed at baseline, week 1 and month 1, 3 and 6 and psychological measures were evaluated at baseline and month 1 and 6 after treatment. VAS, PPT and EMG values were analyzed by ANOVA for repeated measures, Pearson correlation test was used to analyzed VAS and EMG values; and psychological measures were analyzed by ANOVA for repeated measures, and Bonferroni (post-hoc), with 5% of significance. Significant differences were found after counselling for VAS (p<0,0001), in Algometry for left temporal and masseter muscles (p<0,05) and in EMG for left masseter muscles (p<0,05). Also significant differences were found in the 1st, 3rd and 6th month evaluations when compared with baseline values for VAS variable (p<0,05); in the 3rd and 6th month evaluation for all muscles in Algometry variable (p<0,05), except for left temporal muscle in the evaluation of 3rd month; and in the 3rd and 6th month evaluations for the right temporal and left masseter in the EMG variable (p<0,05). Psychological measurements (chronic pain, depression and somatization) presented significant difference (p<0,05) when compared all evaluations between them. In conclusion, the association of counselling and stabilization appliance showed to be effective in the management of pain in myogenic TMD patients, confirming that conservative therapies such as the ones used in this study should be the first option when treating miofascial pain patients / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Dor crônica em pacientes esquizofrênicos: prevalência e características / Chronic pain in schizophrenics patients: prevalence and characteristicsAlmeida, Jouce Gabriela de 29 May 2009 (has links)
A prevalência de dor crônica entre pacientes com transtornos psiquiátricos é, possivelmente, no mínimo igual à da população geral; no entanto, são poucos os estudos na área. Objetivos: Avaliar a prevalência e as características da dor crônica em pacientes com esquizofrenia e comparar a qualidade de vida dos pacientes com e sem dor crônica. Método: Estudo transversal que envolveu uma amostra probabilística de 205 pacientes adultos, com diagnóstico de esquizofrenia (idade média 37 anos; 65% homens; média de anos de escolaridade 9 anos; 87% sem companheiro(a); 65% residiam com os pais; como ocupação principal, 25% eram trabalhadores dos serviços), atendidos em um ambulatório de hospital público do município de São Paulo, Brasil. Os pacientes foram entrevistados por meio de dois instrumentos caracterização da população e da dor e a Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-bref. Resultados: A prevalência de dor em pacientes esquizofrênicos foi de 36,6% (75 pacientes). A dor foi mais presente no abdômen (30,7%), seguida da cabeça, face e boca (24%) e região lombar, sacra e cóccix (14,7%). Com relação à freqüência, 24% dos entrevistados referiram ter dor todos os dias, com duração entre 1 a 6 horas, 33,3% afirmaram ter dor de duas a três vezes por semana e 40% referiram dor em períodos mais espaçados, uma vez por semana e a cada quinze dias e somente 2,7% (n=2) uma vez por mês. O tempo médio de dor foi de 41 meses (DP=42,8). Dor moderada foi prevalente. Os escores de qualidade de vida foram baixos para os doentes do grupo sem dor (domínios físico 12,5; psicológico 11,9; social 7,4 e meio-ambiente 9,6) e com dor (domínios físico 11,4; psicológico 11,9; social 7,5 e meio-ambiente 10,6). Na comparação entre os grupos, o domínio físico apresentou diferença (p<0,001), o que indicou que pacientes esquizofrênicos com dor têm pior qualidade de vida por maior prejuízo funcional. Não houve diferença nos demais domínios (psicológico, relações sociais e meio-ambiente). Conclusão: O estudo é inédito em nosso meio e, em alguns aspectos, em âmbito internacional. A prevalência de dor crônica em pacientes esquizofrênicos foi semelhante à da população geral e o quadro álgico foi significativo em termos de tempo de duração, intensidade e freqüência dos episódios dolorosos. A qualidade de vida foi inferior à descrita em outros estudos, com pacientes esquizofrênicos, e a dor crônica piorou a qualidade de vida. Maior atenção à qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos e ao controle da dor crônica deve ser observada / Background The prevalence of chronic pain among patients with psychiatric disturbance is possibly at least similar to the general population; however, there are too few studies in this field. Aims: to assess the chronic pain prevalence and its characteristics in schizophrenic patients, and to compare the quality of life of patients with and without chronic pain. Methods: Crossover study with a probabilistic sample of 205 adult outpatients with diagnosis of schizophrenia (mean age = 37 years, 65% men, mean scholarity = 9 years, 87% single, 65% living with parents, 25% had a job), treated in a governmental hospital of Sao Paulo city, Brazil. Patients were assessed by two instruments: characteristics of population/psychiatric disorder/pain and World Health Organization Quality of Life instrument (WHOQOL BREF). Results: Prevalence of pain in schizophrenic patients was 36,6%, (75 patients). Pain was more referred on abdomen (30.7%), followed by head/face/mouth (24%), and lumbar/sacral and coccyx regions (14.7%). Regarding frequency, 24% of the interviewees referred pain everyday with duration of 1 to 6 hours , 33.3% had pain two to three times a week, 40% referred pain with long intervals in between (once a week and each fortnight), and 2.7% (2 patients) once a month. Mean pain duration was 41 months (DP=42.8). Moderate pain was prevalent. Quality of life scores were low for patients without pain (domains 12,5; 11,9; 7,4;9,6) and with pain (domains 11,4; 11,9; 7,5; 10,6). In the comparison between groups, physical domain showed difference (P<0.001), which indicated that schizophrenic patients with pain have worse quality of life due to higher functional disability. There was no difference in other domains. Conclusion: This is a national original study, and in some aspects also original in the international scope. The prevalence of chronic pain in schizophrenic patients was similar to the general population and pain was significant in terms of duration, intensity and frequency. Quality of life was inferior to that described in other studies with schizophrenic patients and chronic pain worsened the quality of life. Higher attention to quality of life of schizophrenic patients and to the chronic pain control must be observed
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Efeitos de diferentes exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita sobre a dor em mulheres com fibromialgia / Effects of different strength exercises with preferred or prescribed intensity on pain in women with fibromyalgiaRibeiro, Roberta Potenza da Cunha 09 November 2017 (has links)
Exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita resultam em efeitos analgésicos semelhantes em pacientes com FM, sugerindo que o modelo de treinamento deve ser recomendado para melhorar a aderência ao exercício. O objetivo foi comparar o efeito de sessões de exercícios de força com intensidade preferida e prescrita na dor de pacientes com FM. De forma aleatória, as mulheres do sexo feminino (n = 32, idade 20-55 anos) foram submetidas às seguintes sessões de exercício: i) prescrição padrão (STD, 6 x 10 repetições com 60% de uma repetição máxima); ii) carga auto-selecionada com número fixo de repetições (SS); iii) carga auto-selecionada com volume total correspondente ao volume STD (SS-VM); e iii) carga auto-selecionada com um número livre de repetições até atingir o escore 7 na Escala de Percepção ao esforço (SS-PSE). A dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) e do Questionário de Dor de McGill Short-Form (SF-MPQ) antes imediatamente após e 24, 48, 72 e 96 horas após as sessões de exercícios de força. O humor, escala de afetividade ao exercício e a PSE da sessão também foram medidos. A intensidade foi significativamente menor em SS, SS-VM, SS-PSE do que em STD, enquanto o volume total, humor, afetividade ao exercício e PSE não tiveram diferença entre as sessões. As pontuações de VAS também aumentaram imediatamente após todas as sessões de exercício (p < 0,0001) e, em seguida, reduziram significativamente após 48, 72, 96 h (p < 0,0001), permanecendo elevada em relação aos prévalores. Os valores de SF-MPQ aumentaram significativamente imediatamente após todas as sessões de exercício de resistência (p = 0,025), depois diminuíram gradualmente ao longo do tempo, atingindo os níveis basais às 24 h. Não houve efeito de interação significativa para a dor. As sessões de exercício de força prescrita e preferida não foram capaz de induzir analgesia em pacientes com FM, sugerindo que os modelos de exercícios de força que levem a menores intensidades percebidas podem ser necessários para superar essa resposta anormal nesta síndrome / Preferable and prescribed resistance exercises result similar analgesic effects in FM patients suggesting that the training model should be recommended to improve exercise adherence. Compare the effect of preferred and prescribed resistance exercises on pain in FM patients. In a randomized cross-over fashion, FM female patients (n = 32, age 20-55 years) underwent the following exercise sessions: i) standard prescription (STD; 6 x 10 repetitions at 60% of one-maximum repetition); ii) self-selected load with fixed number of repetitions (SS); iii) self-selected load with total volume matched for STD volume (SS-VM); and iii) self-selected load with a free number of repetitions until achieving score 7 in the rating of perceived exertion (SS-RPE). Pain was assessed through the Visual Analogic Scale (VAS) and the Short-Form McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ) before and 0, 24, 48, 72 and 96 hours after the resistance exercise sessions. Mood, affective valence scale and session RPE were also measured. Intensity was significantly lower in SS, SS-VM, SS-RPE than in STD, whereas total volume, mood, affective and RPE were comparable between the sessions. VAS scores equally increased immediately after all the exercise sessions (p < 0.0001), and then significantly reduced after 48, 72, 96 h (p < 0.0001), remaining elevated as compared to pre-values. SF-MPQ values significantly increased immediately after all the resistance exercise sessions (p = 0.025), then gradually reduced across time, reaching baseline levels at 24 h. There was no significant interaction effect for pain. Prescribed and preferable resistance exercise equally failed to induce analgesia in FM patients, suggesting that resistance exercise models leading to lower perceived intensities might be needed to overcome this dysfunctional response in this syndromes
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Uso intraoperatório da metadona na prevenção de dor pós-operatória em cirurgias bariátricas / Intraoperative use of methadone to control postoperative pain after bariatric surgeriesMachado, Felipe Chiodini 17 April 2019 (has links)
Introdução: pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ainda comumente referem dor pós-operatória moderada ou intensa. Com o aumento da prevalência de obesidade em todo o mundo, existe uma demanda crescente de procedimentos cirúrgicos nesse subtipo de população, relacionados ao controle da própria obesidade ou não. O uso de metadona como adjuvante analgésico no intraoperatório tem sido estudado nos últimos anos, mas não há estudo envolvendo essa população específica. O objetivo deste ensaio clínico foi avaliar o uso da metadona endovenosa como opioide no intraoperatório para controle da dor pós-operatória em obesos submetidos a cirurgia bariátrica. Métodos: pacientes admitidos no hospital com programação de cirurgia bariátrica foram distribuídos entre dois grupos. Ambos foram submetidos a uma anestesia geral padronizada e receberam Fentanil (grupo F) ou metadona (grupo M) durante a indução e manutenção anestésica. O desfecho primário foi o consumo de morfina nas primeiras 72 horas após a cirurgia. Nas primeiras 48 horas o consumo de opioide era quantificado por meio de um dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, enquanto entre 48 h e 72 h foram prescritos bolus de morfina conforme necessidade. Como desfechos secundários foram avaliados os escores de dor ao repouso e ao esforço de tosse, efeitos adversos relacionados ao uso de opioides e grau de satisfação do paciente com a analgesia até 72 h no pós-operatório. Os pacientes também foram avaliados três meses após a cirurgia quanto à presença de dor, disestesia e parestesia na cicatriz operatória. Resultados: o consumo de morfina no pós-operatório foi menor em pacientes do grupo M nos períodos de avaliação pós-operatórios de 2 horas (diferença média [DM] 6,4 mg; intervalo de confiança [IC] 95% entre 3,1 e 9,6; p < 0,001); entre 2 e 6 horas (DM 11,4 mg; IC95% 6,5 a 16,2; p < 0,001); entre 6 e 24 horas (DM 10,4 mg; IC95% 5,0 a 15,7; p < 0,001) e entre 24 e 48 horas (DM 14,5 mg; IC95% 3,9 a 25,1; p=0,01). Pacientes do grupo M também referiram menores escores de dor até 24 horas de pós-operatório, houve menor incidência de náusea e vômito e maior satisfação com a analgesia. Na avaliação três meses após a cirurgia, menos pacientes do grupo M apresentaram dor evocada na cicatriz cirúrgica se comparados aos do grupo F. / Introduction: patients undergoing surgical procedures still commonly report moderate to severe postoperative pain. With the increasing prevalence of obesity worldwide, there is a growing demand for surgical procedures in this population, whether related to obesity or not. The use of methadone as an adjuvant analgesic in the intraoperative period has been studied in recent years, but there is no research involving this specific population. The aim of this clinical trial was to evaluate the use of intraoperative intravenous methadone for the control of postoperative pain in morbidly obese patients submitted to bariatric surgery. Methods: patients with a body mass index of 35 Kg.m-2 or greater who were admitted to the hospital for bariatric surgery were divided into two groups. Both underwent standardized general anesthesia and received Fentanyl (group F) or methadone (M group) during anesthetic induction and maintenance. The primary endpoint was morphine consumption within the first 72 hours after surgery. In the first 48 h postoperatively, opioid use was measured using a patient-controlled analgesia device, and between 48 h and 72 h opioid boluses were prescribed as needed. Secondary outcomes were pain at rest and while coughing, adverse effects related to the use of opioids and degree of patient satisfaction with analgesia until 72 h postoperatively. Patients were also evaluated three months after surgery for the presence of pain, dysesthesia and paraesthesia at the surgical site. Results: postoperative morphine consumption was lower in patients in the M group in the postoperative evaluation periods of 2 hours (mean difference [MD] 6.4 mg, 95% confidence interval [CI] between 3.1 and 9.6, p < 0.001); between 2 and 6 hours (MD 11.4 mg, 95% CI 6.5 to 16.2, p < 0.001); between 6 and 24 hours (MD 10.4 mg, 95% CI 5.0 to 15.7, p < 0.001) and between 24 and 48 hours (MD 14.5 mg, CI 95% 3.9 to 25.1, p = 0.01). Patients in the M group also reported lower pain scores up to 24 hours after surgery, there was a lower incidence of nausea and vomiting and greater satisfaction with analgesia. At the three months after the surgery evaluation, less patients in the M group presented evoked pain in the surgical scar compared to those in the F group. Conclusion: the intraoperative use of intravenous methadone for morbidly obese patients submitted to bariatric surgeries may reduce postoperative opioid use and reduce the intensity of postoperative pain safely when compared to fentanyl
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Caracterização do desempenho ocupacional de mulheres portadoras de dor pélvica crônica / Characterization of occupational performance of women with chronic pelvic painBortolieiro, Raquel Verceze 05 October 2015 (has links)
Introdução: A dor crônica pélvica É uma das doenças mais frequentes entre mulheres na idade reprodutiva, e como a maioria delas, tem impacto direto na vida conjugal, social e profissional da mulher. O impacto da dor no desempenho ocupacional das mulheres afeta diretamente a atividade econômica domiciliar, visto que, atualmente, a mulher representa uma parte considerável da renda familiar. A terapia ocupacional pelo Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional as dimensões holísticas do individuo nas 3 áreas de desempenho ocupacional: autocuidado, produtividade e lazer; e do ponto de vista do estudo da dor, os procedimentos da terapia ocupacional incluem a avaliação da multiplicidade de fatores físicos, psicossociais e ambientais agravados pela dor, nos diversos contextos de desempenho do indivíduo. Objetivo: Caracterizar o desempenho ocupacional de mulheres portadoras de DPC atendidas em um serviço terciário e verificar a associação entre as limitações ocupacionais com a presença de dor pélvica crônica, o grau de cinesiofobia e os sintomas psicológicos. Casuística e Métodos: Estudo transversal qualitativo descritivo. Foram coletadas 150 mulheres, sendo 75 mulheres com DPC (grupo: dor) e 75 mulheres saudáveis (grupo: saudáveis), todas as participantes receberam o termo de consentimento livre e esclarecido. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado sobre proporções com margem de erro relativo em populações infinitas através da seguinte expressão: n=(z2 · q)/(2 p). As avaliações e escalas utilizadas foram: Visual analogue scale VAS (Escala visual analógica),Escala de faces, Questionários de saúde do paciente: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-reportQuestionnaire), Escala Tampa de Cinesiofobia, Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Os dados obtidos foram registrados em formulário próprio. Foi avaliada a distribuição normal das variáveis através do teste de DAgostino e Pearson. Para verificar a associação entre grupos e variáveis qualitativas nós utilizamos o teste exato de Fisher, ou o Qui-quadrado quando mais pertinente. Resultado: Mulheres com DPC estão inseridas em menor número no mercado de trabalho em relação a mulheres saudáveis, e apresentam mais alterações no sono e histórico de cirurgia abdominal, além de terem pontuações acima da média nos testes PHQ-4, SRQ e Tampa, o tempo de dor (M) foi de 108 meses e o VAS (M) 74. As mulheres com DPC se preocupam menos com o autocuidado, nas 3 subcategorias de autocuidado as mulheres com DPC ressaltam menos importância. Na categoria produtividade o nível de 8 importância é homogêneo, mas apesar de mulheres com DPC estarem em menor número no mercado de trabalho, na subcategoria trabalho ambos os grupos apresentam preocupações em suas atividades de trabalho, em relação à tarefas domésticas mulheres com DPC se preocupam mais do que mulheres com saudáveis, e o inverso ocorre em deveres. Na ultima categoria analisada ambos os grupos revelam o lazer e suas 3 subcategorias importantes de forma homogenia. O desempenho e satisfação de mulheres com DPC é menos do que a média do grupo de mulheres Saudáveis. Conclusão: O desempenho e a satisfação de mulheres com DPC são prejudicados devido, principalmente, a DPC. Alterações no sono e cirurgia abdominais anteriores, podem estar relacionadas diretamente com DPC. Essas mulheres apresentam um comportamento como a perda de identidade, isolamento social, coping e dor social. O questionário TAMPA sugere que mulheres com DPC apresentam medo ao realizar suas atividades. Nosso trabalho tenta preencher uma lacuna na literatura sobre o desempenho ocupacional em mulheres portadoras de dor pélvica crônica, pois pouco se sabe sobre a doença e o quanto interfere no desempenho ocupacional dessas mulheres. / Introduction: Pelvic chronic pain is one of the most common disease among women of reproductive age, and like most of them, have a direct impact on marital life, social and professional woman. The impact of pain on work performance of women directly affects household economic activity, since, currently, the woman is a substantial part of household income. Occupational therapy by the Canadian Model of Occupational Performance holistic dimensions of the individual in the three areas of occupational performance: self-care, productivity and leisure; and from the viewpoint of the pain study, occupational therapy procedures include the evaluation of the multitude of physical, environmental and psychosocial factors aggravated by pain in many contexts individual\'s performance. Objective: To characterize the occupational performance of women with DPC met in a tertiary center and the association between occupational limitations with the presence of chronic pelvic pain, the degree of kinesiophobia and psychological symptoms. Methods: Qualitative descriptive cross-sectional study. 150 women were collected, of which 75 women with CPP (group: pain) and 75 healthy women (group: healthy), all participants were given free and informed consent form. The calculation of sample size was performed on proportions with margin of error relative in infinite populations by the following expression: n = (z 2 q) / (2 · p). Reviews and scales used were: Visual analogue scale VAS (visual analogue scale), Face Scale, Health Questionnaires patient: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-report Questionnaire), Scale Tampa kinesiophobia, Measurement Canada Occupational Performance (COPM). Data were recorded on a specific form. The normal distribution was evaluated variables by D\'Agostino and Pearson test. To investigate the association between groups and qualitative variables we used Fisher\'s exact test or chi-square when more relevant. Result: Women with DPC are inserted into fewer in the labor market compared to healthy women, and have more sleep disturbances and history of abdominal surgery, and have above average scores on the PHQ-4 tests, SRQ and Tampa, time of pain (M) was 108 months and the VAS (M) 74. Women with DPC care less about the \"self-care\" in the three subcategories of \"self-care\" women with DPC emphasize less important. In the category \"productivity\" the level of importance is homogeneous, but despite women with CPP are outnumbered in the labor market, in the subcategory \"work\" both groups have concerns about their work activities, regarding the \"housekeeping\" women with CPP are more concerned than women with healthy and the opposite occurs in \"duties\". In the last category analyzed both groups reveal the \"leisure\" and its 10 three major subcategories of homogeneous manner. The performance and satisfaction of women with CPP is less than the average of the group Healthy women. Conclusion: The performance and satisfaction of women with CPP are harmed due mainly to DPC. Changes in previous abdominal surgery and sleep, can be directly related to DPC. These women exhibit behavior such as loss of identity, social isolation, coping and social pain. The CAP survey suggests that women with CPP have fear when performing their activities. Our work tries to fill a gap in the literature on occupational performance in women with chronic pelvic pain, because little is known about the disease and how much interferes with the work performance of those women.
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Dor facial crônica e sua associação com morbidades odontológicas e sistêmicas / Chronic facial pain and its association with dental and systemic comorbiditiesPuerta, Mariana Yumi Takahashi 18 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Dor facial crônica abrange várias condições que podem se apresentar isoladas ou concomitantes, cujas evidências têm apontado para o impacto local e na saúde como um todo. Morbidades odontológicas e sistêmicas podem estar presentes nesses indivíduos e afetar a sensibilidade álgica. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar doentes com dor facial crônica quanto à prevalência e perfil de morbidades odontológicas e sistêmicas, em comparação com indivíduos sem dor facial. MÉTODOS: Cento e sessenta e quatro pacientes do ambulatório de Dor Neuropática Orofacial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com idade média de 57,7±15,75 anos, e 133 indivíduos-controles sem queixas de dor, com idade média de 49,83±22,55 anos, foram selecionados. Foram avaliadas as características clínicas e funcionais orofaciais e o histórico médico prévio, sendo utilizado um protocolo de avaliação sensitiva superficial que incluiu as seguintes modalidades: percepção mecânica (táctil e vibratória), percepção térmica (frio e calor), percepção álgica (superficial e profunda), percepção à estimulação elétrica, sensibilidade gustativa (doce, azedo, amargo e salgado) e limiar olfativo. Para a tabulação, os doentes foram divididos em dois subgrupos (dor facial neuropática e dor facial complexa). Os dados foram analisados estatisticamente considerando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve maior prevalência de doenças gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas no grupo de dor facial complexa quando comparado aos outros dois grupos estudados (dor facial neuropática e controle) (p < 0,033, p < 0,014 e p < 0,001, respectivamente). A prevalência de ausências dentárias foi maior nos indivíduos com dor neuropática (49,2%) quando comparados ao grupo de dor complexa (37,9%) e aos controles (30,1%). Estes últimos apresentaram mais cáries do que os doentes com dor, enquanto que alterações mandibulares foram mais comuns nos grupos de doentes (p < 0,050). Os doentes com dor neuropática apresentaram mais bruxismo (p=0,005), e os diversos tratamentos odontológicos, fisioterápicos e cirúrgicos se associaram a alterações nos limiares sensitivos. Quanto às morbidades sistêmicas, houve maior prevalência de doenças cardiovasculares na maioria dos grupos de doentes, sendo que tanto estas quanto os fármacos utilizados para seu tratamento também estavam relacionados principalmente a anormalidades sensitivas somestésicas e olfativas. CONCLUSÕES: A maior prevalência de morbidades em doentes com dor facial complexa parece relacionar-se com um caráter sindrômico e funcional dessas condições, sendo que a presença de morbidades se associou com a dor e com alterações sensitivas. O grupo de dor facial neuropática apresentou maior comprometimento funcional mandibular e perdas dentárias, sendo que estas se associaram a morbidades sistêmicas / INTRODUCTION: Chronic facial pain is a term that includes several conditions that might be present isolated or concomitant. The evidences have suggested an impact in general health and dental or systemic comorbidities can be found in these patients affecting their sensory pain perception. Thus, the objective of this study was to investigate patients with chronic facial pain about the prevalence and profile of general and local oral conditions in comparison to subjects with no facial pain complaint. METHODS: Hundred-sixty-four patients from the Neuropathic Facial Pain Clinic of Hospital das Clínicas of the Medical School of the University of São Paulo, with mean age of 57.7±15.75 years old, and 133 control subjects with no pain complaints, with mean age of 49.83±22.55 years old, were selected. The evaluation protocol included: clinical and functional orofacial characteristics, previous medical history and sensory evaluation of the following modalities: mechanical (tactile and vibratory), thermal (cold and warm), pain (superficial and deep), electric stimulation, gustative (sweet, sour, bitter and salty) and olfactory thresholds. The patients were divided into two subgroups (neuropathic facial pain and complex facial pain). Data were statistically analyzed considering a significance level of 5%. RESULTS: The prevalence of gastrointestinal, respiratory and psychiatric diseases was higher in the group of patients with complex facial pain compared to the other groups (p < 0.033, p < 0.014 e p < 0.001, respectively). The frequency of dental absences was higher in patients with neuropathic pain (49,2%) when compared to complex facial pain (37,9%) and controls (30,1%). The controls had more decays that the patients, while mandibular masticatory abnormalities were more frequent among the patients (p < 0.50). Neuropathic facial patients had more bruxism (p=0.005) and the common dental, physiotherapic and surgical treatments were associated with abnormalities in sensory thresholds. Cardiovascular disease was the most common morbidity, and systemic conditions as well as the medication to treat them were associated with abnormalities in somatosensory and olfactory thresholds, mainly. CONCLUSIONS: The high prevalence of morbidities in patients with complex facial pain seems to be associated with a syndromic and functional aspect of these conditions; the frequency of systemic morbidities and pain were associated with sensory abnormalities. Patients with neuropathic facial pain had more mandibular function complications and teeth losses, which were associated with systemic morbidities
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Resiliência, depressão, qualidade de vida, capacidade funcional e religiosidade em idosos com dor crônica / Resilience, depression, quality of life, functional capacity and religiosity in older adults with chronic painPinto, Márcia Carla Morete 27 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Resiliência é uma combinação de fatores que propicia ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. A dor crônica pode influenciar a forma como o idoso enfrenta estas situações. A ansiedade e depressão são doenças prevalentes entre os portadores de dor crônica. As relações entre resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física são pouco estudados em idosos sem e com dor crônica. OBJETIVOS: Avaliar a resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física em um grupo de idosos com e sem dor crônica. MÉTODOS: Este foi um estudo transversal onde foram avaliados idosos acompanhados em ambulatório de geriatria e divididos em dois grupos: 54 idosos com dor crônica e 54 idosos sem dor crônica. A resiliência foi avaliada através da escala de Resiliência Connors & Davidson, a depressão foi avaliada pela Escada de Depressão Geriátrica (GDS), a qualidade de vida através do questionário SF - 36, capacidade funcional através da Medida da Incapacidade Funcional (MIF) e religiosidade através do Questionário de Duke. Para a avaliação da dor crônica foi utilizada a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC). RESULTADOS: A amostra foi composta por 67,6% de mulheres e 32,4% de homens, com idade média de 79,9 anos. No grupo com dor, os locais mais frequentemente acometidos foram os joelhos e região lombar e o tempo de duração da dor entre 1 e 5 anos. O índice médio de resiliência no grupo com dor foi de 69,4, e no grupo sem dor foi de 80,1. Foi encontrada depressão em 35,2 % dos pacientes com dor e não houve caso de depressão nos idosos sem dor. A qualidade de vida nos idosos com dor foi pior em todos os domínios: físico, mental, emocional, social, vitalidade, dor e no aspecto físico comparado ao grupo sem dor. Não houve diferença na religiosidade e na capacidade funcional entre os idosos com e sem dor. CONCLUSÕES: A resiliência é menor em idosos portadores de dor crônica, a depressão é mais frequente em portadores de dor crônica, a qualidade de vida é pior em idosos com dor crônica e não há relação entre dor em idosos e capacidade funcional e religiosidade / INTRODUCTION: Resilience is a combination of factors that provides the human condition to face and overcome problems and adversities. Chronic pain can influence how the elderly facing these situations. Anxiety and depression are prevalent disease among patients with chronic pain. The relationship between resilience, depression, anxiety, religion and physical ability are poorly studied in the elderly and elderly with chronic pain. OBJECTIVES: This study evaluated the resilience, depression, anxiety, religion and physical ability in a group of elderly patients with and without chronic pain. METHODS: This was a cross-sectional study that evaluated elderly seen in geriatric outpatient and divided into two groups: 54 elderly patients with chronic pain and 54 subjects without chronic pain. Resilience was assessed by Resiliency Connors & Davidson scale depression was assessed using the Geriatric Depression (GDS), the quality of life SF - 36, functional capacity through the Measure of Functional Disability (MIF) and religiosity through the Duke Questionnaire. The assessment of chronic pain was used Graded Chronic Pain Scale (EGDC). RESULTS: The sample consisted of 67.6% women and 32.4% men, mean age 79.9 years. In the group with pain, the most commonly affected locations are the knees and lower back and the duration of pain between 1 and 5 years. The resilience average rate in the group with pain was 69.4, and in the group without pain was 80.1. Depression was found in 35.2% of patients with pain and there was no case of depression in the elderly without pain. The quality of life in elderly patients with pain was worse in all areas: physical, mental, emotional and social, vitality, pain and physical appearance compared to the group without pain. No differences in religiosity and functional capacity among the elderly with and without pain. CONCLUSIONS: Resilience is lower in elderly patients with chronic pain, depression is more common in patients with chronic pain, quality of life is worse in older adults with chronic pain and there is no relationship between pain in the elderly and functional capacity and religiosity
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