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Interação entre restrição de crescimento intrauterino e relação materno-infantil no comportamento alimentar emocional de crianças aos 48 meses de idade

Escobar, Renata de Souza January 2013 (has links)
Introdução: O ambiente fetal é atualmente bem reconhecido pela sua importante contribuição à saúde e influência na predisposição a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2, ao longo da vida. Indivíduos nascidos com restrição de crescimento intrauterino (RCIU), especialmente do sexo feminino, em geral, apresentam preferência por uma dieta menos saudável, o que pode contribuir para o maior risco de doenças crônicas nessa população. A relação maternal de baixa qualidade na infância está associada a maior risco de desenvolver distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão, assim como obesidade na adolescência. Além disso, a sobreingestão alimentar emocional (definida como comer em resposta ao estímulo emocional ao invés de sentimentos de fome) está relacionada com o excesso alimentar, aumento do consumo de doces e gorduras e sobrepeso. É possível que crianças nascidas com RCIU sejam mais sensíveis a variações ambientais como o cuidado materno, e que a interação entre estes fatores seja capaz de modular o comportamento alimentar nestes indivíduos. Objetivo: Avaliar a interação entre a RCIU e o cuidado materno na sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Metodologia: Trata-se de uma análise preliminar de uma coorte canadense de nascimentos (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment – MAVAN). As avaliações do crescimento fetal foram baseadas na razão de peso ao nascer. Aos 48 meses de idade, foram aplicados o Questionário do Comportamento Alimentar Infantil (CEBQ) e filmada a interação mãe-criança durante uma tarefa estruturada (GESU), na qual as duplas são instruídas a reproduzir a imagem de uma casa, em conjunto, utilizando o brinquedo Etch-a-Sketch (Conhecido como Quadro Mágico, no Brasil). Utilizouse a escala “atmosphere” (ATM) da GESU, que avalia a atmosfera geral de toda a sessão por meio de uma escala que varia de 1, “muita discórdia e conflito, nenhuma expressão de sentimentos positivos” até 9 “Muito harmoniosa, agradável, pacífica, sem conflitos ou expressão de sentimento negativos”. Nessa fase, foram avaliadas 195 crianças. Um modelo de regressão linear, ajustado pelo IMC e separado por sexo, foi realizado para avaliar a correlação entre a RCIU e o escore de cuidado materno, aos 48 meses, no sobre-consumo emocional medido pelo CEBQ, considerando significativo um P <0,05. Resultados: Não havia diferenças entre RCIU e não RCIU na distribuição de sexos, educação e renda maternas, nem no escore “Atmosphere” do GESU. O modelo de regressão linear foi significativo para meninas (r2=0,204, p=0,012) com efeitos isolados do IMC (B=0,076, p=0,048) e da ATM (B=-0,229, p=0,019) na sobreingestão emocional. Além disso, vimos uma interação entre BWR e ATM (B=0,881, p=0,038), no qual meninas restritas e com pior escore ATM (pior qualidade de interação com a mãe) têm maior sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Nenhum efeito foi visto em meninos (r2 =0,012, p=0,331). Conclusão: A qualidade da interação mãe-filho parece ser um importante modulador da sobreingestão emocional em meninas, especialmente aquelas nascidas com baixo peso, aos 4 anos de idade. / Introduction: The fetal environment is nowadays well recognized for its important contribution to the long-term health and influence in the predisposition to chronic diseases such as obesity, hypertension and type 2 diabetes mellitus. Individuals born with intrauterine growth restriction (IUGR), especially females, demonstrate a general preference for a less healthy food choices during development, what could contribute for the increased risk for chronic disease in this population. Low maternal care in childhood is associated with increased risk for developing psychiatric disorders such as anxiety and depression, as well as obesity in adolescence. In addition, emotional overeating (defined as eating in response to the emotional stimulus rather than feelings of hunger) is related to excessive food consumption, an increased sweets and fats intake and overweight. It is possible that children born with intrauterine growth restriction are more sensitive to environmental changes such as maternal care, and the interaction between these factors are able to modulate feeding behavior in these individuals. Objective: Investigate the interaction between intrauterine growth restriction and maternal care on emotional overeating at 4 years old children. Methods: This is a preliminary analysis of a Canadian Birth Cohort (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment - MAVAN). The study sample included 195 children from the city of Montreal, Quebec, and Hamilton, Ontario. The IUGR assessment was based on fetal growth ratio of birth weight. At 48 months of age, mothers complete the Child Eating Behavior Questionnaire (CEBQ) and the mother-child interaction was filmed during a structured task (“Etch a sketch”) for posterior scoring of the maternal behavior, in which the pairs are instructed to reproduce a house image together using the Etch-a-Sketch toy. We used the scale "atmosphere" (ATM) of GESU, that characterizes the general atmosphere during the play activity through a scale ranging from 1, "a lot of disagreement and conflict, no expression of positive feelings" to 9 "Very harmonious, pleasant, peaceful, without conflict or negative feelings expressed". A linear regression model adjusted for BMI and split by sex was built to analyze the interaction between the ATM score and the birth weight status (IUGR or not) on the emotional overeating domain of the CEBQ. Results: There were no differences between IUGR and non-IUGR in the distribution of gender, maternal education and income, or the ATM score of GESU. The model was significant for girls (r2=0.204, p=0.012) with isolated effects of BMI (B=0.076, p=0.048) and ATM score (B=-0.229, p=0.019) on emotional overeating. Moreover, there was an interaction between IUGR and ATM (B=0.881, p=0.038), in which IUGR girls with worse ATM scores have increased emotional overeating at 4 years of age. No effects were seen in boys (r2=0.012, p=0.331). Conclusion: The quality of mother-child interaction seems to be important to prevent emotional overeating and overweight in girls, especially those born IUGR, at 4 years of age.
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Avaliação neuroquímica e comportamental em peixe-zebra adulto após a exposição ao etanol nos estágios iniciais do desenvolvimento

Baggio, Suelen January 2016 (has links)
O consumo desenfreado de etanol traz consequências negativas, que envolvem problemas fisiopatológicos e de socialização do indivíduo, além de questões de saúde pública. Seu consumo por mulheres grávidas acarreta em danos ao desenvolvimento e formação cerebral do feto, causando a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Uma forma mais abrangente deste distúrbio é a FASD (Fetal Alcohol Spectrum Disorder), que inclui formas brandas de SAF, bem como qualquer desordem neurológica ou congênita em decorrência do etanol. O objetivo do estudo é avaliar as alterações comportamentais e neuroquímicas em peixezebra adulto após a exposição a diferentes concentrações de etanol na fase inicial do seu desenvolvimento. Para a indução desta desordem, utilizamos ovos de peixe-zebra com 24h pós-fertilização, expostos a diferentes concentrações de etanol: 0%, 0,1%, 0,25%, 0,5% e 1%, durante duas horas. Acompanhamos o desenvolvimento destes animais até a fase adulta (4 meses), onde foram realizadas diferentes tarefas comportamentais: exploração do aparato novel tank e interação social, além de captação de glutamato, como medida neuroquímica. Como resultados mais relevantes, destacam-se a exploração de todo o aparato pelo grupo controle e uma diminuição concentração-dependente da exploração pelos grupos expostos previamente ao etanol; maior permanência no fundo do novel tank nas concentrações elevadas de etanol; uma diminuição concentração-dependente do tempo de permanência próximo ao cardume de acordo com o aumento da concentração de etanol. Quanto às análises bioquímicas, a captação de glutamato mostrou uma diminuição significativa na função de transporte deste neurotransmissor nos animais tratados com concentrações mais elevadas de etanol. A posterior intervenção farmacológica com buspirona reverteu o perfil comportamental previamente observado pelo efeito do etanol. Considerando as análises bioquímicas, a captação de glutamato mostrou uma diminuição significativa na função de transporte deste neurotransmissor nos animais tratados com concentrações intermediárias (0.25 e 0,5%)de etanol. Concluímos que a exposição prévia a diferentes concentrações de etanol na fase embrionária leva a alterações comportamentais na fase adulta, tais como diminuição de exploração frente a novidades, ansiedade e diminuição de interação social. / The excessive consumption of ethanol has negative consequences, which involve pathophysiological and individual socialization issues, and public health issues. Its consumption by pregnant women causes damage to brain development and formation of the fetus, causing fetal alcohol syndrome (FAS). A broader form of this disorder is the FASD (Fetal Alcohol Spectrum Disorder), which includes milder forms of FAS, as well as any neurological disorder or congenital due to ethanol. This project proposes to assess the behavioral and neurochemical alterations in adult zebrafish after exposure to different concentrations of ethanol in the initial phase of its development. To induce this disorder, we use zebrafish eggs and 24h post-fertilization exposed to different concentrations of ethanol, 0%, 0.1%, 0.25%, 0.5% and 1%, for two hours. We observed the development of these animals to juvenile and adulthood, which will be performed different behavioral tasks: exploration of novel apparatus tank and social interaction, as well as glutamate uptake, as measured neurochemistry. Among the most relevant results, we highlight the exploration of the whole apparatus for the control group and a concentration-dependent decrease of exploration by groups previously exposed to ethanol. It was observed high time spent in the bottom of the novel tank in high concentrations of ethanol. Furthermore, elevated spend time close to social interaction chamber was observed, with a dose-dependent decrease of this time in accordance with the increase of ethanol concentration. Further pharmacological intervention with buspirone reversed the behavioral profile previously observed the effect of ethanol. Considering biochemical analysis, glutamate uptake showed a significant decrease in the transport function of this neurotransmitter in animals treated with intermediated doses of ethanol. We conclude that prior exposure to different concentrations of ethanol in infancy leads to behavioral changes in adulthood, such as decreased operating front the news, anxiety and decreased social interaction.
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Avaliação clínico-laboratorial dos possíveis efeitos deletérios dos polifenois no terceiro trimestre de gestação / Clinical and laboratorial evaluation of the possible deleterious effects of polyphenols in the third trimester of pregnancy

Bubols, Guilherme Borges January 2013 (has links)
Os polifenois são normalmente considerados compostos que apresentam atividades biológicas promissoras, em especial pelos seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. No entanto, estudos recentes têm demonstrado que o consumo materno de alimentos ricos em polifenois (ARP) durante a gestação interfere na dinâmica de fluxo do ductus arteriosus (DA) no coração fetal de humanos, provavelmente pelo efeito anti-inflamatório dos polifenois, e também tem sido demonstrado que a restrição da ingestão de ARP é capaz de reverter a constrição ductal. Neste trabalho, um estudo experimental foi desenvolvido com ovelhas prenhas, no qual os animais receberam suplementação oral de polifenois durante 14 dias. Realizou-se ecocardiografia fetal e a análise de amostras de sangue e urina para investigar biomarcadores de estresse oxidativo e inflamação além da excreção de polifenois totais na urina. Houve aumento nas velocidades sistólicas (VS) e diastólicas (VD) e uma diminuição no índice de pulsatilidade (IP), o que indica uma constrição prematura do DA após o consumo de polifenois. Houve diminuição da peroxidação lipídica, determinada pelos níveis de TBARS, e nos níveis de tióis reduzidos não proteicos após o tratamento. Houve um aumento das atividades das enzimas catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) após o tratamento. Apesar do não envolvimento de dano lipídico na constrição ductal, observou-se um aumento no dano proteico através da dosagem de proteínas carboniladas (PCO). O efeito vasoconstritor e anti-inflamatório foi verificado pela diminuição nos níveis de nitritos/nitratos (NOx) após o consumo de polifenois. O estresse oxidativo estava associado com parâmetros de constrição ductal, através das correlações de dano protéico (PCO) com VS (r=0,629, p=0,028), VD (r=0,905, p=0,0001) e IP (r=-0,772, p= 0,003). Ainda, VS foi correlacionada com catalase (r=0,672, p=0,033) assim como IP com GPx (r=-0,629, p= 0,05). A constrição ductal estava ainda associada com o parâmetro inflamatório, sendo VS e VD correlacionadas com NOx (r=-0,853, p=0,0004 e r=-0,705, p=0,010, respectivamente) além da correlação entre IP e NOx (r=0,599, p=0,039). Além disso, ambos os mecanismos anti-inflamatórios e antioxidantes estavam correlacionados: NOx e GPx (r=-0,755, p=0,004) e entre NOx e catalase (r=-0,812, p=0,001), confirmando a ocorrência de ambos efeitos atribuíveis aos 10 polifenois. Neste estudo, foi possível perceber que um elevado consumo de polifenois induziu constrição ductal em ovelhas prenhas com uma excreção urinária aumentada de polifenois totais e alterações em biomarcadores de estresse oxidativo e inflamação. Estes resultados ressaltam a necessidade de uma orientação dietética ao final da gestação com relação ao consumo de alimentos ricos em polifenois devido à possibilidade de indução de constrição ductal através da ação anti-inflamatória em fetos expostos. / Polyphenols are often referred to as compounds with promising biological activities, especially antioxidant and anti-inflammatory effects. However, it has been recently reported that maternal consumption of polyphenol-rich foods (PRF) interferes with ductus arteriosus (DA) flow in human fetuses’ hearts, probably by an anti-inflammatory effect and it has also been shown that restriction of PRF ingestion reverses ductal constriction. In this work, an experimental study was carried out with pregnant sheep, in which the animals received oral polyphenol supplementation for 14 days. Fetal echocardiography was performed along with blood and urine analysis to investigate antioxidant and anti-inflammatory biomarkers and total polyphenol (TP) urinary excretion. We found a decrease in lipid peroxidation by TBARS levels and a decrease in non-protein reduced thiols after treatment. In addition, an increase in enzymatic activities of catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) was observed. Despite that lipid peroxidation was not involved in ductal constriction, protein damage by enhanced protein carbonyls (PCO) were found. Anti-inflammatory and vasoconstrictive effects were observed by a decrease in nitrites/nitrates (NOx) in pregnant sheep after polyphenol consumption. Oxidative stress was associated to ductal constriction parameters, according to the correlations.of protein damage marker PCO to SV (r=0.629, p=0.028), VD (r=0.905, p=0.0001) and IP (r=-0.772, p=0.003). Also, SV was positively correlated to CAT (r=0.672, p=0.033) and IP negatively correlated to GPx (r=-0.629, p=0.05). Ductal constriction was also associated to the inflammatory parameter, due to the correlations of SV and DV to NOx (r=-0.853, p=0.0004 and r=-0.705, p=0.010, respectively) as well as the correlation between IP and NOx (r=0.599, p=0.039). Besides, association of both inflammatory and antioxidant mechanisms were found: NOx vs. GPx (r=-0.755, p=0.004) and NOx vs. CAT (r=-0.812, p=0.001), confirming the presence of both effects attributed to polyphenols. We report that high polyphenol intake induced fetal DA constriction in pregnant sheep followed by an increased TP excretion and alterations in inflammatory and oxidative biomarkers. These results highlight the need for a dietary orientation in late-pregnancy regarding maternal intake of foods with high polyphenol contents in light of the possible induction of ductal constriction through an anti-inflammatory action of polyphenols in exposed fetuses.
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Efeito do consumo habitual de N-3 pufas sobre o comportamento alimentar e aspectos de sua regulação central em indivíduos com restrição de crescimento intrauterino

Reis, Roberta Sena January 2015 (has links)
Introdução: Nos seres humanos, a adversidade fetal está associada com escolhas alimentares menos saudáveis na idade adulta. Sabe-se que um menor crescimento fetal está relacionado à maior preferência por alimentos palatáveis e ao risco de obesidade. Ácidos graxos docosahexanoicos (DHA, ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 - n-3 PUFAs) modulam o funcionamento do sistema mesolímbico dopaminérgico, envolvido nesse comportamento. Em ratos, nosso grupo evidenciou que o estresse neonatal interage com deficiência dietética leve de n-3 PUFAs, aumentando o risco para obesidade, resistência à insulina, precedido por hiperfagia na adolescência. Considerando o baixo peso ao nascer como marcador de exposição ao estresse metabólico crônico fetal, hipotetizou-se que o consumo de n-3 PUFAs pode interagir com o peso ao nascer e influenciar o comportamento alimentar. Objetivo: Verificar em dois estudos diferentes se o consumo habitual de n-3 PUFAs interage com o crescimento fetal (RCIU) e se interfere no comportamento alimentar e nos aspectos de sua regulação central em crianças e adolescentes/adultos jovens. Métodos: No estudo 1, a amostra incluiu 75 crianças das cidades de Montreal, Québec e Hamilton, Ontário, Canadá. Os participantes foram recrutados de uma coorte prospectiva de nascimentos já estabelecida (projeto MAVAN). O crescimento fetal foi com base na razão de peso ao nascer (BWR, peso ao nascer/média do peso ao nascer sexo-específica para cada idade gestacional da população local). Consideraram-se, tendo restrição de crescimento intrauterino (RCIU), as crianças com BWR<0,85. Aos 48 meses de idade, as mães preencheram um questionário de frequência alimentar; e, aos 72 meses, o Children’s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ). Um modelo de regressão linear (General Linear Model - GLM) foi utilizado para avaliar a relação entre a RCIU e o consumo de n-3 PUFAs, aos 48 meses, e seu efeito nos escores do CEBQ, aos 6 anos de idade, considerando significativo um p<0,05. O projeto foi aprovado pelo Research Ethical Board do Douglas Mental Health Research Institute (n° 03/45). No estudo 2, a amostra incluiu 48 adolescentes/adultos jovens de Porto Alegre, RS. Os participantes foram recrutados de uma coorte prospectiva comunitária (projeto PROTAIA). A avaliação do crescimento fetal foi com base na BWR, e aqueles do tercil inferior da distribuição BWR foram considerados como RCIU. A concentração sérica de DHA (medida objetiva da ingestão de n-3 PUFAs) foi identificada por cromatografia gasosa. Os participantes preencheram o Dutch Eating Behaviour Questionaire (DEBQ). Um GLM foi realizado para avaliar a correlação entre a RCIU e o consumo de n-3 PUFAs e seu efeito nos escores do DEBQ, considerando significativo um p<0,05. As análises de Ressonância Magnética Funcional (fMRI), numa tarefa de visualização de alimentos palatáveis, não palatáveis e objetos neutros, tiveram como desfecho a ativação cerebral; e, como preditores, os valores contínuos dos níveis séricos de DHA e o BWR, utilizando uma regressão múltipla (FWE corrigido para comparações múltiplas com um p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (n°12-0254). Resultados: No estudo 1, havia 40 meninas e 35 meninos. Não foram encontradas diferenças no consumo de n-3 PUFAs e outras variáveis de confusão entre indivíduos RCIU e não RCIU. No entanto, o GLM predizendo a “seletividade alimentar” aos 72 meses demonstrou uma interação significativa entre n-3 PUFAs e status de RCIU (sim/não) [Wald= 8,516; df=1; e p=0,004], com maior consumo sendo associado à diminuição da “seletividade alimentar” em crianças com RCIU. Não foram observados efeitos em outros domínios do CEBQ. No estudo 2, para a maioria das análises, havia 31 meninas e 16 meninos. Não foram encontradas diferenças nos níveis séricos de DHA e nas outras variáveis de confusão entre indivíduos RCIU e não RCIU. Somente o grupo com RCIU apresentou médias de peso ao nascer e do escore Z do IMC menores, quando comparado ao grupo não RCIU (p<0,0001 e p=0,046, respectivamente). O GLM predizendo “ingestão externa” evidenciou uma interação significativa entre a concentração sérica de DHA e status da RCIU (sim/não) [Wald=5,845; df=1; e p=0,016], com maiores níveis de DHA, sendo associados à diminuição do escore desse domínio em indivíduos com RCIU. Não foi observado efeito no domínio do DEBQ “ingestão emocional”, enquanto a “ingestão restritiva” não alcançou significância estatística [Wald=3,360; df=1; e p=0,067]. Na fMRI, tendo como preditores positivos e negativos, respectivamente, os níveis séricos de DHA e a razão de peso ao nascer (BWR), no contraste alimentos palatáveis>itens neutros, foi encontrada ativação cerebral no giro frontal superior direito (p corrigido=0,034). Ainda para esse contraste, tendo como preditor negativo apenas o BWR, a mesma região foi ativada (p corrigido=0,028), e ao considerar como preditores negativos ambos os níveis séricos de DHA e BWR, também foi encontrada ativação na mesma região cerebral (p corrigido=0,025). Os resultados de neuroimagem demonstraram que o BWR é um preditor mais importante, determinando, portanto, a ativação nessa região. Em outras palavras, quanto menor o BWR maior a ativação dessa região envolvida em controle de impulsos/tomada de decisão frente à visualização de imagens de alimentos palatáveis. Conclusões: Sugere-se que a restrição de crescimento intrauterino modula a ativação cerebral frente a estímulos relacionados a alimentos palatáveis, ativando uma área relacionada a controle de impulsos (giro frontal superior). Além disso, maior consumo de n-3 PUFAs pode proteger indivíduos com RCIU de comportamentos inadequados em diferentes idades, podendo beneficiar o comportamento alimentar infantil, bem como na adolescência/vida adulta, diminuindo a ingestão externa em resposta a estímulos alimentares externos. / Introduction: In humans, fetal adversity associates with less healthy food choices in adulthood. It is known that poor fetal growth is associated with an increased preference for palatable foods and obesity risk. Docosahexaenoic fatty acids (DHA, polyunsaturated fatty acids omega-3 - n-3 PUFAs) modulate the functioning of the dopamine mesolimbic system, which is involved in this behavior. In rats, our group showed that neonatal stress interacts with a mild dietary deficiency in n-3 PUFAs and increases the risk for obesity and insulin resistance, preceded by hyperphagia during adolescence. Considering low birth weight as a marker of chronic metabolic stress exposure, we hypothesized that n-3 PUFAs consumption could interact with birth weight and affect feeding behavior. Objective: We investigated in two different studies if the habitual consumption of n-3 PUFAs interacts with fetal growth (IUGR) and affects feeding behavior and aspects of their central regulation in children and adolescents/young adults. Methods: In study 1, the sample included 75 children from the city of Montreal, Quebec, and Hamilton, Ontario, Canada. Participants were recruited from an established prospective birth cohort (MAVAN project). Fetal growth was based on the birth weight ratio (BWR, birth weight/sex-specific mean birth weight for each gestational age), and children were considered intrauterine growth restricted (IUGR) if BWR<0.85. At 48-months of age, mothers completed a Food Frequency Questionnaire and at 72 months the Children’s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ). A linear regression model (General Linear Model – GLM) was used to evaluate the correlation between IUGR and n-3 PUFAs consumption at 48 months and its effect on CEBQ scores at 6 years of age, considering statistically significant a p<0.05. The project was approved by the Research Ethical Board of the Douglas Mental Health Research Institute (n° 03/45). In study 2, the sample included 48 individuals from Porto Alegre, RS. Participants were recruited from a prospective communitarian cohort (PROTAIA project). Fetal growth was based on the BWR, and those in the lower tertile of the BWR distribution were considered IUGR. Serum DHA concentration (objective measure of n-3 PUFAs intake) was identified by gas chromatography. Participants filled out a Dutch Eating Behaviour Questionnaire (DEBQ). A General Linear Model (GLM) was used to evaluate the correlation between IUGR and serum DHA concentration and its effect on DEBQ scores, considering statistically significant a p<0.05. The Functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) analyzes in a task facing the visualization of palatable and non-palatable foods, as well as neutral objects had brain activation as the outcome, and the serum levels of DHA and BWR as continuous predictors, using a multiple regression (FWE corrected for multiple comparisons with p<0.05). The project was approved by the Research Ethical Board of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (n°12-0254). Results: In study 1, there were 40 girls and 35 boys. No differences were found on n-3 PUFAs consumption and other confounding variables between IUGR and non-IUGR individuals. However, the GLM model predicting food fussiness at 72 months showed a significant interaction between n-3 PUFAs and IUGR status (yes/no) [Wald= 8.516; df=1; p=0.004], with higher intakes being associated with decreased risk for food fussiness in IUGR children only. No effects were seen on the other domains of the CEBQ. In study 2, for most of the analyzes there were 31 girls and 16 boys. There were no differences in serum levels of DHA and other confounding variables between IUGR and non-IUGR individuals. However, the group with IUGR showed lower birth weight mean and BMI Z score when compared to the non-IUGR group (p<0.0001 and p=0.046, respectively). The GLM model predicting external eating showed a significant interaction between serum DHA concentration and IUGR status (yes/no) [Wald=5.845; df=1; p=0.016], with higher serum DHA concentration being associated with decreased external eating in the IUGR individuals. No effects were seen in the DEBQ domain emotional eating, while restrictive eating did not reached statistical significance [Wald=3.360; df=1; p=0.067]. In the fMRI, having as positive and negative predictors the serum DHA concentration and BWR respectively, in the contrast palatable foods>neutral objects we found an activation in the right superior frontal gyrus (p corrected=0.034). In this contrast, using only BWR as a negative predictor, the same area was activated (p corrected=0.028), and when considering as two negative predictors (serum DHA concentration and BWR), activation was found in the same brain region (p corrected=0.025). The fMRI results showed that BWR is a more important predictor determining activation of this brain region. In other words, the lower BWR (more IUGR), the more activation in this area involved in impulse control/decision making facing the visualization of palatable foods´ images. Conclusion: We suggest that IUGR modulates the brain activity facing stimuli related to palatable foods, activating an area related to impulse control (superior frontal gyrus). Moreover, higher intake of n-3 PUFAs can protect individuals with IUGR from inappropriate behaviors at different ages, decreasing food fussiness and the external eating in response to external food cues.
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Construção de curva de peso gestacional em uma coorte de gestantes brasileiras eutróficas usando modelos aditivos generalizados de localização, escala e forma

Mazzini, Ana Rita de Assumpção January 2015 (has links)
Introdução: O monitoramento do ganho de peso gestacional é de extrema importância nos cuidados pré-natais, pois pode evitar diversos desfechos desfavoráveis tanto para mãe quanto para o bebê. A maioria dos países utiliza algum tipo de referência para o acompanhamento do peso gestacional. Essas referências, muitas vezes, são baseadas em suas próprias populações ou em populações de outros países. Considerando-se que características populacionais variam de acordo com etnia, localização geográfica, hábitos alimentares, medidas antropométricas e condições socioeconômicas, dentre outros fatores, as recomendações baseadas em populações específicas são preferíveis para monitorar o peso gestacional. Várias metodologias são utilizadas para a construção de referências de peso gestacional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda utilizar estudos longitudinais, a partir de populações selecionadas com baixa prevalência de complicações maternas e fetais. No Brasil, as referências utilizadas para peso gestacional são baseadas em duas populações internacionais; essas populações não utilizaram estudos longitudinais para gerar as referências, o que faz com que o Brasil necessite desenvolver sua própria abordagem para o monitoramento do peso gestacional. Objetivo: Construir uma curva de peso gestacional a partir de uma coorte de gestantes brasileiras, utilizando a metodologia estatística recomendada pela OMS para a construção das curvas padrão de crescimento infantil. Método: Dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), estudo multicêntrico que reuniu gestantes de seis capitais brasileiras (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus e Fortaleza), foram utilizados para a construção da curva. Foram selecionadas 2.103 gestantes eutróficas, de acordo com IOM (Institute of Medicine) (2009), com bons desfechos gestacionais, ou seja, foram excluídas gestantes com diabetes mellitus gestacional, com distúrbios hipertensivos, com gestações múltiplas e com partos prematuros (<37 semanas de gestação); excluíram-se também casos de gestantes com recém-nascidos de baixo peso ao nascer (BPN) ou com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), bem como casos de macrossomia. Dentre essas gestantes eutróficas, foram sorteadas 918, que irão fazer parte da validação da curva. Para a construção da curva, ficaram 1.179 gestantes eutróficas com bons desfechos gestacionais. Para o ajuste, foi utilizado o método GAMLSS (Modelos Aditivos Generalizados de Localização, Escala e Forma) do software R, que estimou os percentis 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 e 97. Após algumas exclusões, a segunda etapa do trabalho utilizou as 918 sorteadas (gestantes eutróficas com bons desfechos) e mais 901 gestantes eutróficas que tinham pelo menos um dos desfechos gestacionais indesejáveis descritos acima (com exceção de gestações múltiplas e diabetes mellitus), totalizando 1.817 gestantes para o grupo de validação. Com os percentis estimados pela curva de peso gestacional, foram definidos pontos de corte que determinaram os fatores de risco para os desfechos de interesse. A influência dos fatores de risco sobre os desfechos foi medida através do risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos, com 95% de confiança, estimados através de regressão de Poisson com variância robusta. Os riscos relativos e seus respectivos intervalos de 95% de confiança foram estimados para a exposição em algum momento da gestação e para a exposição em algum momento dentro de cada trimestre. Os percentis foram avaliados sem ajustar para nenhum possível fator de confusão. Resultados: Após testados vários modelos GAMLSS, o que melhor ajustou os dados foi o que utilizou a família de distribuição BCPE (Box Cox de Potência Exponencial), com suavizador pb (B-splines), utilizando dois parâmetros e . O percentil 25 estimado foi capaz de predizer baixo peso ao nascer, prematuridade e PIG; já o percentil 75 pôde ser utilizado como preditor de distúrbios hipertensivos, macrossomia e GIG. Conclusão: o modelo obtido para a construção da curva de peso gestacional indicou que a relação entre peso gestacional e idade gestacional não é linear. A flexibilidade da metodologia estatística utilizada no estudo é suficiente para que possa ser aplicada utilizando-se o Índice de Massa corporal (IMC) em vez de peso gestacional. Essa metodologia também apresenta uma série de vantagens no que diz respeito às suas opções de modelagem. As curvas de percentis ajustadas foram eficientes em predizer desfechos gestacionais adversos. A metodologia aplicada nesta tese pode ser replicada para todas as categorias de IMC pré-gestacional. / Introduction: Monitoring gestational weight gain is extremely important in prenatal care, as it can avoid a series of unfavorable outcomes both for the mother and for the baby. Most countries use some kind of reference to follow up gestational weight. These references are often based in their own populations or in populations from other countries. Considering that population characteristics vary according to ethnics, geographical location, eating habits, anthropometric measures and socio-economic conditions, among other factors, recommendations based on specific populations are preferable to measure gestational weight. Several methodologies are used in the construction of references of gestational weight. WHO (World Health Organization) recommends using longitudinal studies based on selected populations with low prevalence of maternal and fetal complications. In Brazil the references used for gestational weight are based in two international populations which did not use longitudinal studies to generate the references, which brings to Brazil the need to develop its own approach to monitor gestational weight. Purpose: Build a gestational weight curve based on a Brazilian pregnant women cohort using the statistical methodology recommended by WHO to build standard curves of child growth. Method: Data from the Brazilian Gestational Diabetes Study, multicentric study which gathered women from six Brazilian capital cities (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus and Fortaleza), was used to build the curve. 2,103 eutrophic pregnant women were selected, according to the IOM (Institute of Medicine) (2009), with good gestational outcomes, that is, there was an exclusion of pregnant women with: gestational diabetes mellitus, hypertensive disorders, multiple pregnancies, preterm deliveries (less than 37 weeks), newborns with low birth weight (LBW), large for gestational age newborns (LGA), small for gestational age newborns (SGA), and macrosomia. From these eutrophic pregnant women, 918 were drawn, who will be part of the validation curve. To build the curve 1,179 eutrophic pregnant women with good gestational outcomes remained. The method GAMLSS (Generalized Additive Models of Location, Scale and Shape) from the software R was used for adjustment, which estimated the percentiles 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 and 97. After some exclusions, the second stage of the work used the 918 drawn eutrophic pregnant women with good outcomes and other 901 eutrophic pregnant women who had at least one unwanted gestational outcomes described above (except for multiple pregnancies and diabetes mellitus), in a total of 1.817 pregnant women for the validation group. With the percentiles estimated by the gestational weight curve, cutoff points were defined which determined the risk factors for the interest outcomes. The influence of risk factors on the outcomes was measured through the relative risk (RR) and its respective intervals with 95% confidence, estimated by Poisson regression with strong variance. The relative risks and their respective intervals of 95% confidence for exhibition at some point during pregnancy and for exhibition at some moment in each trimester. The percentiles were assessed with no adjustment for any possible confounding factor. Results: After testing several GAMLSS methods, the one which best adjusted the data was the one which used the distribution family BCPE (Box Cox of Exponential Power), with pb smoothing (B-splines), using two parameters and . The percentil 25 estimated was able to predict low birth weight, prematurity and SGA, whereas the percentil 75 can be used as a predictor of hypertensive disorders, macrosomia and LGA. Conclusion: the model obtained for the gestational weight curve construction indicated that the relationship between gestational weight and gestational age is not linear. The flexibility of the statistical methodology used in the study is sufficient to be applied using BMI instead of gestational weight. This methodology also presents a series of advantages concerning its modeling options. The adjusted percentile curves were efficient to predict adverse gestational outcomes. The methodology applied in this thesis can be replicated for all pre gestational BMI categories.
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Os efeitos da musicoterapia na memória não declarativa de crianças com síndrome do alcool fetal e com síndrome de Williams

Araujo, Gustavo Andrade de January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do tratamento musicoterapêutico aplicado ao desenvolvimento da memória não declarativa em crianças com Síndrome de Williams (SW) e com Síndrome do Álcool Fetal (SAF). Foram conduzidos dois experimentos de antes e depois. Um incluindo 10 indivíduos com SW e outro 10 indivíduos com SAF com idade entre 6 a 17 anos, que receberam 13 sessões de tratamento com periodicidade de uma vez por semana em formato individual e duração de 45min cada sessão. As avaliações foram feitas pelas escalas IMTAP (Individualized Music Therapy Assessment Profile) e WISC-III (Escala Wechsler de Inteligência para Crianças) que mensuraram respostas de QI e habilidades cognitivas antes e depois das intervenções com musicoterapia. Os resultados foram mensurados por um avaliador cego, antes e depois das intervenções, através da pontuação das escalas WISC-III e IMTAP. A média calculada nos diferentes tempos do estudo para as crianças com SAF pela escala WISC-III antes do tratamento foi de 70.9 e desvio padrão 2.67 (IC 95% 65.65 a 76.15 p= 0.001) e média do IMTAP de 73.90 e desvio padrão de 1.90 (IC 95% 70.17 a 77.63 p=0.001) e no período após a intervenção a média da escala WISC-III foi de 78.60 e desvio padrão de 2.41 (IC 95% 74.40 a 82.80 p=0.001) e do IMTAP 85.70 e desvio padrão de 2.52 (IC 95% 80.75 a 90.65 p=0.001). Com relação às crianças com síndrome de Williams a média calculada pela escala WISC-III antes do tratamento foi de 52.2 e desvio padrão de 1.26 (IC 95% 49.72 a 54.68 p= 0.001) e média do IMTAP de 70.2 e desvio padrão de 0.77 (IC 95% 68.69 a 71.71 p= 0.001) e no período após a intervenção a média da escala WISC-III foi de 59 e desvio padrão de 1.6 (IC 95%55.86 a 62.14 p=0.001) e IMTAP 83.3 e desvio padrão de 1.68 (IC 95% 80.01 a 86.59 p=0.001). Com este estudo conseguimos verificar que as intervenções com musicoterapia apresentaram um efeito positivo para estas populações, mesmo com pouco tempo de tratamento, com relação ao desenvolvimento de habilidades cognitivas. Os resultados observados na investigação dos efeitos da musicoterapia aplicada ao desenvolvimento da memória não declarativa de crianças com síndrome de Williams e síndrome Alcoólica Fetal são inconclusivos. Sugere-se para as próximas investigações uma amostra maior, grupo controle e mais tempo de tratamento. Estas modificações poderão aumentar a precisão para observar os efeitos do tratamento nestas populações. / This study aimed to investigate the effects of music therapy treatment applied to the non declarative memory development in the Williams Syndrome (WS) and the Fetal Alcohol Syndrome children (FAS). A before and after experiment was conducted which included 10 WS individuals and another 10 individuals with FAS aged between 6 to 17, each received 13 treatment sessions, with weekly intervals, individually and 45min sessions. The evaluations were executed by the WISC III and the IMTAP scales measuring the IQ responses and the cognitive abilities before and after the music therapy interventions. A random evaluator measured the before and after results of the interventions using the WISC-III and the IMTAP scales scores. Regarding the FAS children’s analysis different time sequence, the WISC-III scales calculated average before treatment was 70.9 and standard deviation 2.67 (CI 95% 65.65 a 76.15 p= 0.000) the IMTAP average was 73.90 and standard deviation 1.90 (CI 95% 70.17 a 77.63 p=0.000) the post period intervention average for the WISC-III scale was 78.60 and standard deviation 2.41 (CI 95% 74.40 a 82.80 p=0.000) and for the IMTAP was 85.70 and standard deviation 2.52 (CI 95% 80.75 a 90.65 p=0.000). In relation to the Williams Syndrome children the WISC-III calculated average before treatment was 52.2 and standard deviation 1.26 (CI 95% 49.72 a 54.68 p= 0.000) the IMTAP average was 70.2 and standard deviation 0.77 (CI 95% 68.69 a 71.71 p= 0.000) post period intervention average for the WISC-III scale was 59 and standard deviation 1.6 (CI 95% 55.86 a 62.14 p=0.000) the IMTAP scale was 83.3 and standard deviation 1.68 (CI 95% 80.01 a 86.59 p=0.000). This study verifies that intervention with music therapy presents positive effects for these populations, even in short term treatment with relation to the cognitive skills development. The results observed in the investigation of the music therapy effects applied to the non declarative memory development of children with Williams Syndrome and Fetal Alcohol Syndrome is inconclusive. Therefore, for future investigations larger samples, group control, and longer treatment time is recommended. This modification can improve observation accuracy of treatment effects in these populations.
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Epidémiologie, clinique, génétique et prévention des malformations congénitales : registre des malformations congénitales d’Alsace 1995-2009 / Epidemiology, genetics and prevention of congenital malformations : registry of congenital malformations of Alsace, France 1995-2009

Doray, Bérénice 25 July 2013 (has links)
Le Registre de malformations congénitales d’Alsace constitue l’un des cinq registres de malformations congénitales de France métropolitaine. Membre du réseau européen EUROCAT, il génère un enregistrement continu et exhaustif des malformations congénitales parmi les 23 000 naissances annuelles recensées dans les deux départements d’Alsace (ce qui correspond à approximativement 3% de l’ensemble des naissances en France). Ses objectifs s’inscrivent dans une triple démarche clinique, épidémiologique et de santé publique.Notre étude s’est intéressée à période 1995-2009, marquée par un développement majeur de la médecine foetale et du diagnostic prénatal. La prévalence totale des malformations congénitales est de 3,6% des naissances. Les 6 845 cas enregistrés se répartissent en 80,3% d’enfants nés vivants, 18,7% d’interruptions médicales de grossesse (IMG) et 1% de morts foetales in utero. Les quinze années de l’étude sont marquées par une augmentation progressive du taux global de diagnostic prénatal, de 26,1% en 1995 à 46,5% en 2009. L’étude concernant les fentes oro-faciales le démontre avec un taux passant de 43% en 1995-1999, à 53% en 2000-2004 et 66% en 2005-2009. Cette période voit également évoluer les pratiques médicales avec la création des centres pluridisciplinaires de diagnostic prénatal dont la multidisciplinarité favorise la diffusion du savoir parmi les professionnels pour une meilleure prise en charge des grossesses. / The Registry of congenital malformations of Alsace is one of the five registries of congenital malformations of metropolitan France. As a member of EUROCAT network, it provides a continuous registration for congenital malformations and chromosome abnormatities among the 23,000 annual births recorded in the two departments of Alsace (corresponding to approximately 3% of all births in France).This system is a crucial tool for clinical, epidemiological and public health studies.Our study concerns the 15-year period 1995-2009 period, marked by a major development of fetal medicine and prenatal diagnosis. The total prevalence of congenital malformations is 3.6%. The 6,845 registered cases are divided into 80.3% of livebirths, 18.7% terminations of pregnancy and 1% of stillbirths. The study emphasizes an increasing rate of prenatal diagnosis from 26.1% in 1995 to 46.5% in 2009. The study about orofacial clefts demonstrates these advances in prenatal diagnosis with increasing detection rates from 43% (1995-1999) to 53% (2000-2004) and 66% (2005-2009).This period is also marked by an important evolution in the field of medical practices, including the setting-up of multidisciplinar centres of prenatal diagnosis which contribute to an easier diffusion of knowledge between professionals.
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Placentação em Necromys lasiurus (Rodentia, Cricetidae, Sigmodontinae): características da eritrofagocitose, transporte placentário, inversão e versatilidade vitelina / Placentation in Necromys lasiurus (Rodentia, Cricetidae, Sigmodontinae): characteristics of the placental erytrophagocytosis, transport and yolk sac inversion and versatility

Phelipe Oliveira Favaron 22 November 2012 (has links)
Os roedores murídeos são melhor conhecidos em relação à placentação, porém descrições para outros grupos como os cricetídeos incluindo os \"camundongos do Novo Mundo\" ainda são escassos. Recentemente à placenta e as membranas fetais tem sido considerados fontes promissoras para a obtenção de células-tronco. Em particular, o saco vitelino é estruturalmente diverso e desempenha várias e importantes funções. Por essa razão, o objetivo deste trabalho foi descrever a placentação corioalantóidea e vitelina em Necromys lasiurus. Além de avaliar o potencial do saco vitelino como uma fonte de células-tronco mesenquimais. Para tanto, um total de 10 placentas variando de início ao final de gestação foram analisadas através de técnicas de histologia, imunohistoquímica e microscopia eletrônica, bem como através do cultivo e diferenciação celular, citometria de fluxo e imunocitoquímica. A placenta corioalantóidea discoidal era organizada em uma zona labiríntica, zona juncional e decidua. O labirinto era a região mais importante para as trocas materno-fetal. Próximo ao final da gestação ele apresentou uma barreira hemotricorial com espessura média de 2,41 &micro;m. A zona juncional era composta por sincício e citotrofoblasto. Células trofoblásticas gigantes localizavamse entre a zona juncional e a decidua, assim como nas margens laterais da placenta. A morfologia do saco vitelino visceral invertido variou de acordo com a sua localização e relação com a placenta e o útero. Quando cultivadas, as células aderentes do saco vitelino formaram colônias fibroblastóide (92,13%) e expressaram marcadores de células-tronco mesenquimais e alguns para células precursoras de células-hematopoiéticas. As células apresentaram sucesso quanto às diferenciações osteogênica, adipogênica e condrogênica e não desenvolveram formação tumoral quando injetadas em camundongo nude. Com isso, essas células-tronco despontam como uma fonte terapêutica promissora para a terapia celular. / Murine rodents are well investigated in regard to placentation, but data for other groups such as cricetids including New World mice or Sigmodontinae are sparse. Recently the placenta and fetal membranes are regarded to be promising sources for obtaining stem cells. In particular, the yolk sac is structurally diverse and shows important functions throughout gestation. For this reason, this study aims to describe the chorioallantoic and yolk sac placentation in Necromys lasiurus. In addition, the potential of the yolk sac as a source for mesenchymal stem cells that are not well studied so far will be evaluated. In total, 10 individuals from early gestation to near term were investigated by means of histology, immunohistochemistry and electron microscopy as well as cell culture and differentiation, flow citrometry and immunocytochemistry. The discoidal chorioallantoic placenta was organized in a labyrinth zone, junctional zone, and decidua. The labyrinth was most import for maternal-fetal exchange processes. It possessed a hemotrichorial barrier of about 2.41 &micro;m thickness near term. The junctional zone included syncytial areas and cytotrophoblasts. Trophoblast giant cells were located between the junctional zone and decidua as well as in the lateral margins of the placenta. The morphology of the inverted visceral yolk sac varies according to its location and relationship with the placenta and uterus. When cultured, the adherent cells of the yolk sac formed fibroblastoid colonies (92.13%) and expressed mesenchymal stem cells markers, and some hematopoietic precursor cells markers. They showed successful osteogenic, adipogenic, and chondrogenic differentiation and did not develop tumors when transferred to nude mice. Thus, these cells resulted as stem cells with promising therapeutic values for cell therapy.
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Rastreamento da insuficiência placentária através do Doppler das artérias uterinas por via transvaginal entre 22 e 24 semanas de gestação

Dias, Ricardo dos Santos Palma January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Predição clinica pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional

Oppermann, Maria Lúcia Rocha January 2005 (has links)
Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.

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