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Distribuição genômica e antigênica do BHV5 em encéfalos bovinos com meningoencefalite não supurativa: casos clínicos / Genomic and antigenic distribution of BHV5 among bovine brains with non-suppurative meningoencephalitis: clinical cases

Giroto, Tássia de Paula [UNESP] 14 December 2015 (has links)
Submitted by Tássia de Paula Giroto (tassiagiroto13@yahoo.com.br) on 2015-12-21T14:51:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Pronta Tássia.pdf: 1266459 bytes, checksum: 865343b89e94980c883c0603fb556588 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2015-12-21T15:30:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Pronta Tássia.pdf: 1266459 bytes, checksum: 865343b89e94980c883c0603fb556588 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-21T15:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Pronta Tássia.pdf: 1266459 bytes, checksum: 865343b89e94980c883c0603fb556588 (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / A meningoencefalite por herpesvírus bovino 5 (BHV5) foi descrita em várias regiões do mundo. A doença ocorre na forma de surtos ou de casos isolados. No Brasil, encefalites causadas pelo BHV5 têm sido confirmadas de forma crescente nos rebanhos, sendo considerada a segunda maior causa de encefalite com etiologia determinada em bovinos. Nesse sentido, o presente estudo objetivou caracterizar as regiões do sistema nervoso central (SNC) com maior freqüência do BHV5, o envolvimento de diferentes populações de lincócitos e a expressão de citocinas relacionadas ao processo inflamatório. As amostras (n=8) foram submetidas às análises histopatológica, imuno-histoquímica e molecular. A principal lesão observada foi caracterizada como infiltrado perivascular, classificado em leve, moderado e severo. Em todos os casos o infiltrado perivascular foi notado de forma severa no bulbo olfatório, lobos frontal, temporal e parietal. A expressão de citocinas foi principalmente detectada nas regiões do bulbo olfatório e lobo piriforme. Este estudo abordou que a incidência do BHV5 ocorreu principalmente na região frontal, visto que a contaminação pelo vírus ocorre de forma nasal, tendo como primeiro contato a região frontal do cérebro com o BHV5. / Meningoencephalitis caused by bovine Herpesvirus 5 (BHV5) has been described worldwide. The disease occurred as outbreaks of isolates clinical cases. In Brazil, encephalitis caused by BHV5 has been confirmed by the increase of positive animals, being the second major cause of bovine viral encephalitis. Likewise, the aim of this study was to characterize brain regions from central nervous system (CNS) presenting high frequency of BHV5 antigen and genome, phenotype lymphocytes subpopulations among perivascular cuffs and compare these results with cytokines transcription. The samples (n=8) were submitted to histopathological analysis, immunohistochemistry and molecular evaluation. The main histopathological lesions were characterized as perivascular cuffs, classified as severe, and sometimes moderate. All cases, perivascular infiltrates were severe in olfactory bulb, and frontal, temporal and parietal lobes. The cytokines expression was considered up regulated in olfactory bulb and piriform lobe. This study addressed the BHV5 distribution mainly observed in frontal regions from CNS, what confirmed the respiratory route as important for virus infection.
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Dosagem da deurotrofina em 3 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia

Vargas, Haroldo Evangelista January 2009 (has links)
Há evidência que transtornos psiquiátricos como a Esquizofrenia estão associados com a desregulação da neuroplasticidade devido às alterações das neurotrofinas. NT3 é uma importante neurotrofina no sistema nervoso central e tem funções biológicas chaves como a promoção da sobrevivência, diferenciação e plasticidade neuronal. NT3 tem um papel central no desenvolvimento neuronal precoce; aumentando a sobrevivência de neurônios dopaminérgicos, sugerindo assim possível envolvimento na fisiopatologia de transtornos neuropsiquiátricos relacionados à dopamina, como é o caso da Esquizofrenia. Variações no gene NT3 aumentam o risco de Esquizofrenia. Três grupos de pacientes Esquizofrênicos diagnosticados pelo DSM IV, cronicamente medicados em tratamento com clozapina (n = 12), haloperidol (n = 12), risperidona (n = 12) e 10 controles saudáveis, tiveram coletados 5 ml de sangue por venopuntura. Níveis séricos de NT3 foram medidos usando sandwich-ELISA e foram significativamente menores em pacientes Esquizofrênicos (p < 0.005) quando comparados com os controles. Este resultado sugere que este sistema sinalizador da NT3 pode ter um papel na fisiopatologia da Esquizofrenia e estar relacionado ao curso da doença ou à variáveis de tratamento. Estudos longitudinais são necessários para esclarecer se os baixos níveis séricos de NT3 estão presentes desde os pródromos e/ou início da doença, ou se apenas é uma variação decorrente do curso da Esquizofrenia. Com este tipo de estudo no futuro, saberemos se há potencial para a utilização da NT3 como biomarcador na Esquizofrenia.
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Alterações do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com transtorno do humor bipolar

Oliveira, Gislaine Speggiorin January 2009 (has links)
Introdução: O transtorno do humor bipolar (THB) tem sido associado cada vez mais com anormalidades da neuroplasticidade, e estudos têm demonstrado que o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (Brain-Derived Neurotrophic Factor - BDNF) desempenha um papel na patofisiologia dos transtornos do humor. Estudos com pacientes não medicados comparados aos medicados são necessários para avaliar o papel da medicação nos níveis séricos do BDNF. Objetivo: Avaliar os níveis de BDNF em pacientes bipolares não medicados e compará-los com pacientes bipolares medicados e ambos com controles sadios. Metodologia: Para avaliarmos as possíveis alterações dos níveis de BDNF, foi coletado sangue de vinte e dois pacientes bipolares tipo I maníacos ou depressivos não medicados e 22 pacientes bipolares tipo I medicados, comparados com 22 controles sadios, pareados por sexo e idade. Os pacientes foram avaliados usando SCID-I, YMRS e HDRS. Os pacientes não medicados não estavam recebendo medicação há pelo menos duas semanas. Os níveis séricos do BDNF foram medidos por "ELISA sanduíche". Resultados: Níveis séricos de BDNF em pacientes bipolares medicados e não medicados estavam diminuídos quando comparados com controles (0,2±0.09; 0,29±0.19 e 0,40±0.12, respectivamente, p<0.001 para não medicados/medicados vs. controles). O BDNF não diferiu entre pacientes bipolares medicados e não medicados. Quando analisados de acordo com o estado de humor, os níveis séricos de BDNF foram mais baixos em pacientes bipolares durante ambos os episódios (maníaco e depressivo), quando comparados com controles sem a doença (0.28±0.11, 0.22±0.17 e 0.40±0.12, respectivamente, p<0.001 para pacientes bipolares vs. controles) Conclusões: Os resultados sugerem que a diminuição dos níveis séricos de BDNF podem estar associados com a patofisiologia dos sintomas no THB. Os níveis séricos do BDNF não diferiram entre os pacientes bipolares medicados e não medicados.
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Estresse oxidativo e envelhecimento no encéfalo de ratos machos reprodutores / Oxidative stress in the brain of reproductive male rats during aging

Alabarse, Paulo Vinicius Gil January 2011 (has links)
A reprodução é capaz de alterar muitos parâmetros relacionados à fisiologia, ao comportamento e à morfologia em vertebrados machos. Trabalhos apresentam relação entre reprodução ou envelhecimento com estresse oxidativo, não havendo trabalho relacionando estresse oxidativo, reprodução e envelhecimento simultaneamente em mamíferos. Para avaliar o estresse oxidativo no encéfalo de ratos machos decorrente da atividade reprodutiva e ao longo do envelhecimento (3, 6, 12 e 24 meses) comparado a animais sem atividade reprodutiva (n = 10 por grupo e por idade), avaliou-se a atividade de enzimas antioxidantes (catalase, glutationa peroxidase, superóxido dismutase, glutationa Stransferase); os níveis de moléculas antioxidantes (glutationa oxidada e reduzida, vitamina C e E); os marcadores de dano oxidativo (peroxidação lipídica, carbonilação de proteínas, nitritos e nitratos), bem como o status oxidante total e a atividade da enzima metabólica aconitase no encéfalo, e os níveis de testosterona e estradiol no soro. ANOVA, seguido do post hoc de Tukey, foi utilizado para avaliar a diferença estatística entre os grupos. Correlação de Spearman e Regressão Linear (método stepwise) foram utilizadas para avaliar alterações relacionadas entre os parâmetros. Os animais machos com atividade reprodutiva apresentaram elevada concentração de testosterona e atividade da aconitase, sugerindo um metabolismo mais elevado que os sem atividade reprodutiva. A atividade das enzimas antioxidantes e a quantidade de moléculas antioxidantes também foram mais elevadas em diversos grupos de animais reprodutores, mas o dano oxidativo mais elevado também foi observado nesses grupos de animais reprodutores. Alterações relacionadas ao envelhecimento foram observadas em ambos os grupos, não havendo padrão. Observou-se elevada atividade das enzimas antioxidantes, bem como maiores danos, no grupo dos animais reprodutores de 6 meses. Nos animais mais velhos (24 meses), observam-se similares níveis dos marcadores de dano oxidativo, atividade de algumas enzimas antioxidantes e de moléculas antioxidantes entre os grupos. Do complexo emaranhado de correlações e regressões observado nesse sistema, destaca-se a influência do envelhecimento nos níveis de testosterona, nitritos e nitratos e na atividade das enzimas aconitase, catalase e glutationa Stransferase (coeficiente padronizado B = 0,53; 0,31; 0,39; 0,78 e 0,23, respectivamente). Os níveis de testosterona se correlacionaram positivamente com diversos parâmetros: catalase 73%, superóxido dismutase 71%, peroxidação lipídica 43%, nitritos e nitratos 50%, aconitase 46% e aconitase reativada 47%. Sugere-se que a atividade reprodutiva eleva o metabolismo, tanto por estímulo hormonal quanto por outras alterações, e.g. alteração comportamental, levando a elevada produção de espécies reativas, causando dano oxidativo e elevando a atividade e a quantidade das defesas antioxidantes. Esses resultados auxiliam na compreensão das alterações causadas pela reprodução relacionadas ao envelhecimento em nível de estresse oxidativo, e sugere bases para explicar os custos relacionados à reprodução. / Reproduction causes changes in male vertebrates, including morphological, behavioral, and physiological alterations. Reproduction and aging may alter oxidative stress, but there is no research concerning oxidative stress and reproduction during aging in mammals. We performed a comprehensive study to examine oxidative stress in the brains of male rats with (experienced) or without (naïve) reproductive activity during aging (3, 6, 12, and 24 months of age). Oxidative stress was assessed by measuring the antioxidant enzymes activity (catalase, glutathione peroxidase, superoxide dismutase, glutathione S-transferase), the amount of non-enzymatic compounds (reduced and oxidized glutathione, vitamin C and E), the levels of oxidative damage markers (lipid peroxidation, protein carbonylation, nitrite and nitrate) as well as total oxidant status, and the aconitase metabolic enzyme activity in brain, and the levels of testosterone and estradiol in serum. ANOVA, followed by Tukey post hoc, was used to analyze statistical differences among groups. Spearman Correlation and Linear Regression (stepwise method) were used to analyze relation among parameters. Reproductively active animals exhibited increased testosterone levels and aconitase activity, suggesting an increased metabolism. Despite the Increased antioxidant enzyme activities and increased levels of antioxidant compounds were observed, damage to biomolecules was also observed in experienced rats. During aging changes in oxidative stress were observed in all groups, but no pattern was observed. We found higher activities of antioxidant enzymes, higher amounts of antioxidants, contrasting with higher damage at six months of age between experienced than naïve animals. Some similarities were found in antioxidant activities and levels, and damage between the groups at twenty-four months of age. Correlations and regressions show a very complex web of interactions among the parameters. Aging exerted influence in testosterone, nitrites and nitrates levels, in the aconitase, catalase, and glutathione Stransferase activities (adjusted B value of = -0.53; -0.31; - 0.39; -0.78; and 0.23, respectively). Testosterone levels positively correlated with: catalase 73%, superoxide dismutase 71%, lipid peroxidation 43%, nitrites and nitrates 50%, aconitase 46%, and reactivated aconitase 47%. We suggest that reproductive activity increases metabolism, by hormonal stimuli as by others factors, e.g. behavioral change, and this changes lead to increased production of reactive species, which lead to oxidative damage and increases the antioxidant enzymes activity and non-enzymatic amount. These results add comprehensive data regarding changes in oxidative stress during aging, and suggest an explanation for the costs of reproduction.
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Modulação do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) em sarcoma de Ewing : impacto na viabilidade, proliferação celular e vias de sinalização associadas a neurotrofinas

Santos, Nathalia Kersting dos January 2016 (has links)
A família de Tumores de Ewing pode ser compreendida como um espectro de neoplasias de células neuroectodérmicas primitivas, dentre eles se inclui uma classe menos diferenciada chamada Sarcoma de Ewing (SE), no qual o diagnóstico é mais frequente entre 11 e 20 anos. O índice de sobrevida pode chegar em 70%; todavia, estima-se que apenas 55% dos pacientes recebam um tratamento efetivo. Alguns estudos sugerem relevância do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) no processo de tumorigênese e metátase em cânceres de cabeça e pescoço, pulmão e colorretal. Algumas vias de sinalização que poderiam explicar a relação do EGFR a estes processos incluem a MAPK/ERK e PI3K/AKT. No entanto, estes complexos de sinalização podem ser ativados por outras cascatas de transdução de sinal como do sistema BDNF/TrkB. As neurotrofinas, mais recentemente, estão sendo relacionadas ao processo tumoral. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a importância de EGF/EGFR na progressão tumoral do Sarcoma de Ewing, bem como o crosstalking entre este sistema e neurotrofinas. Linhagens celulares foram expostas a EGF ou ao inibidor da fosforilação do respectivo receptor (AG1478). A viabilidade e proliferação celular foram avaliadas em hemocitômetro. A análise do ensaio clonogênico foi feita em software ImageJ®. Para análise do ciclo celular, após exposição ao AG1478, realizou-se a avaliação por citometria de fluxo e uma provável indução de senescência foi analisada com X-Gal. Western Blotting foi padronizado para avaliação das vias MEK/ERK, PI3K/AKT, Ciclina D1, p53 e BDNF quando da exposição ao AG1478. Análises de viabilidade celular também foram feitas usando inibidores de MEK ou PI3K em combinação ao AG1478 ou não. A exposição das linhagens SK-ES-1 E RD-ES ao EGF afeta positivamente a taxa de proliferação destas e, quando essas são tratadas com o inibidor AG1478, existe um decréscimo desta taxa além de um impacto da razão de viabilidade. O índice de citotoxicidade (IC50) resultante é de 12,8uM e 9,8uM para SK-ES-1 e RD-ES, respectivamente. Foi observado que a inibição de EGFR reduziu o número e tamanho de colônias, e que a sua ativação reflete em um aumento dos parâmetros. Alterações das porcentagens populacionais nas fases do ciclo celular foram observadas. O ensaio colorimétrico mostrou aumento da percentagem de células senescentes e sugere-se envolvimento da via da ERK; AKT; Ciclinas, P53 e BDNF no efeito mediante exposição ao AG1478. A exposição ao EGF, portanto, aumenta a proliferação e a clonogenicidade de células de SE, bem como a diminuição destas quando da inibição do receptor. Também, a inibição de EGFR resulta em alterações no ciclo celular, senescência e morte celular. / The family of Ewing's tumors may be understood as a spectrum of primitive neuroectodermal cell neoplasms, including a less differentiated class called Ewing's sarcoma (ES), wherein the diagnosis is most common between 11 and 20 years. The survival rate can reach 70%; however, it is estimated que only 55% of Patients receive effective treatment. Some published studies suggest relevance of epidermal growth factor receptor (EGFR) in tumorigenesis and metastatic process in head and neck, lung and colorectal tumors. Some signaling pathways, which could explain its relation with these processes, include MAPK / ERK and PI3K / AKT. However, other signal transduction cascades such as BDNF / TrkB system may activate these signaling complexes, the neurotrophins being related to the tumoral process. This study aims to assess the importance of EGF / EGFR in Ewing's Sarcoma tumor progression, and the crosstalking between this system and neurotrophins. Cell lines were exposed to EGF or the inhibitor of phosphorylation of its receptor (AG1478). The viability and cell proliferation were evaluated in hemocytometer. The analysis of the clonogenic assay was performed in ImageJ® software. For cell cycle analysis after exposure AG1478, the evaluation was performed by flow cytometry and a probable induction senescence was analyzed with X-Gal. Western Blott was standardized to evaluate the pathways MEK / ERK, PI3K / AKT, cyclin D1 and P53 when exposure to AG1478. Cell viability analyzes were also performed on exposure to MEK and PI3K inhibitor in combination or not with AG1478. Exposure of SK-ES-1 and RD-ES lines to EGF positively affects the rate of proliferation and when these are treated with the inhibitor AG1478, there is a decrease in this rate as well as an impact reason viability. The cytotoxicity index (IC50) is 12,8uM resulting 9,8uM and SK-ES-1 and RD-ES, respectively. We observed that inhibition of EGFR reduced the number and size of colonies, and their activation reflects an increase in the parameters. Changes in population percentages in the cell cycle phases were observed. The colorimetric assay showed an increased percentage of senescent cells and it is suggested involvement of the ERK pathway; AKT; Cyclin P53 and the effect upon exposure AG1478. Therefore, the EGF exposure increases the proliferation and clonogenicity of ES cells, as well as the reduction is observed when these receptor inhibited. Also, inhibition of EGFR results in changes in the cell cycle, senescence and cell death.
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Fator neurotrófico derivado do cérebro nos transtornos por uso de substâncias : uma meta-análise

Ornell, Felipe January 2017 (has links)
Os transtornos por Uso de Substâncias (TUS) estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o planeta usa, abusivamente, alguma substância psicoativa. As causas dos TUS são complexas e multifatoriais, englobando aspectos genéticos, psicossociais, comorbidades psiquiátricas, sensibilidade/resiliência ao estresse, desenvolvimento cerebral, efeitos na neuroplasticidade e no sistema cerebral de recompensa (SCR). Nos últimos anos tem crescido a proposição dos TUS como uma doença do cérebro, caraterizada por alterações disfuncionais no cérebro. Nesse sentido, a identificação de biomarcadores, que indiquem o estado patológico e a gravidade dos TUS, pode auxiliar no direcionamento e no aumento da efetividade do tratamento. O fator neurotrófico derivado do cérebro – BDNF – principal NT cerebral, parece estar implicado na base fisiopatológica de diversas doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Nos TUS, diversos estudos têm avaliado o BDNF em dependentes de diferentes tipos e classes de drogas, todavia os resultados são contraditórios e o papel do BDNF continua sendo um campo pouco compreendido. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma meta-análise dos níveis periféricos de BDNF em usuários de substâncias psicoativas, com exceção do tabaco, comparados a controles. Para isso, realizou-se uma busca sistemática no PubMed / MEDLINE, EMBASE e PsycINFO. A seleção dos estudos elegíveis e a extração dos dados foram realizadas por dois revisores independentes; os desacordos foram resolvidos por consenso e com a opinião de um terceiro revisor. As listas de referência de todos os documentos recuperados foram avaliadas, a fim de identificar estudos elegíveis adicionais não detectados na busca inicial. Ao final, trinta estudos foram incluídos na meta-análise totalizando 1698 casos e 1363 controles. As análises foram realizadas levando em consideração o tipo de droga, a matriz de análise e o status do uso no momento da dosagem (uso ativo e abstinência); as meta-análises foram realizadas por subgrupos de acordo com o tipo de droga consumida e, nas meta-regressões, foram avaliados fatores potencialmente relacionados à alteração do BDNF. Na análise geral não foram encontradas diferenças significativas entre casos e controles. Após ajuste para viés de publicação, encontrou-se níveis menores de BDNF sérico em usuários ativos em relação aos controles; em contrapartida, em usuários abstinentes, os níveis de BDNF foram semelhantes aos controles. A análise por droga mostrou níveis mais baixos de BDNF em dependentes de álcool, em comparação com os controles, e em dependentes de crack/cocaína durante o uso ativo. Nas análises de meta-regressão, os níveis séricos de BDNF foram associados aos anos de uso de drogas, idade, sexo e tempo de abstinência. Em geral, as análises sérica e plasmática apresentaram resultados discrepantes. Essas evidências sugerem que os níveis de BDNF sérico estão consistentemente mais baixos durante o uso ativo de drogas, mas se equiparam aos controles durante a abstinência. Mais do que isso, o BDNF parece diminuir com a idade, com o tempo de doença e, também, sofrer influência do tempo de abstinência e do gênero. Estes resultados indicam que, menores níveis de BDNF podem estar relacionados com a gravidade e com a progressão da dependência de drogas. Assim, é possível que o BDNF seja um biomarcador discriminatório de estadiamento nos TUS, como já descrito para outros transtornos psiquiátricos e doenças neurodegenerativas. / Substance Use Disorders (SUDS) are among the most prevalent psychiatric disorders worldwide. According to the World Health Organization (WHO), about 10% of the population in urban centers abuse some kind of psychoactive substance. SUDS causes are complex, multifactorial, and encompass genetic and psychosocial aspects, psychiatric comorbities, sensitivity/resilience to stress, cerebral development, effects on the reward center and on the cerebral neuroplasticity. Over the last years, the proposition of SUDS as a brain disease is growing, as it is being associated to dysfunctional alterations on the brain. In this regard, looking for biomarkers that are able to indicate the pathological status and to identify SUDS severity could be helpful directing treatment and increasing its effectiveness. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF), the main neurotransmitter in the brain, appears to be implicated in the pathophysiological basis of various neurodegenerative and psychiatric disorders. In SUDS, several studies have been evaluating BDNF in dependents of different types and classes of drugs. However the results are contradictory and the role of BDNF still remains poorly understood. In this sense, the aim of the present study was to perform a meta-analysis of peripheral levels of BDNF in users of psychoactive substances, with the exception of tobacco, compared to healthy controls. Hence, a systematic search was conducted through PubMed/MEDLINE, EMBASE and PsycINFO. Both the selection of eligible studies and data extraction were performed by two independent reviewers. Disagreements were resolved by consensus and with the opinion of a third reviewer. The reference list of all retrieved papers were evaluated in order to identify additional eligible studies not identified by the initial search. At the end, thirty studies were included in the meta-analysis, with a total of 1698 cases and 1363 controls. The analysis were performed taking into consideration the type of drug used, the biological matrices analysed and the status of use at the moment of the dosage (active use or withdrawn). Meta-analysis were performed by subgroups according to the type of drug used. In the meta-regressions, factors potentially related to BDNF alteration were evaluated. In the general analysis, no significative differences were found between cases and controls. After adjusting for publication bias, we found lower levels of serum BDNF in active users compared to controls; in contrast, in withdrawn users, BDNF levels were similar to controls. Analysis by tipe of drug showed lower levels of BDNF in alcohol-dependent patients compared to controls, and in crack/cocaine dependents during active use. In meta-regression analysis, serum BDNF levels were associated with years of drug use, age, sex, and withdrawal time. In general, serum and plasma analysis presented divergent results. These evidences suggest that serum BDNF levels are consistently lower during active drug use, but are matched to controls during withdrawal. More than that, BDNF seems to decrease with age and with years of drug use, and also undergo the influence of withdrawal time and gender. These results indicate that lower levels of BDNF may be related to severity and progression of drug dependence. Thus, it is possible that BDNF is a discriminant staging biomarker in SUDS, as already described for other psychiatric disorders and neurodegenerative diseases.
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Concentrações do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em crianças e adolescentes saudáveis e a duração do aleitamento materno

Andrade, Juliana Silveira January 2013 (has links)
Introdução O aleitamento materno possui reconhecidos benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos e socioeconômicos ao lactente. A amamentação é preconizada pela OMS por pelo menos seis meses de vida. O leite materno apresenta propriedades específicas destacando-se os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, componente essencial das membranas neuronais. O crescimento cerebral acontece durante o terceiro trimestre de gestação até os dois primeiros anos de vida, coincidindo com o período de lactação. Portanto, o leite materno tem sido considerado o alimento padrão para o desenvolvimento cerebral, tornando o desmame precoce um fator de risco para o desenvolvimento cognitivo. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é uma neurotrofina que está presente no tecido cerebral e periférico. A redução dos níveis de BDNF deixa o cérebro vulnerável à ação dos radicais livres, provocando maior toxicidade, podendo levar à morte celular. Objetivo Avaliar se existem diferenças nas concentrações séricas de BDNF em crianças e adolescentes saudáveis amamentadas por < 6 meses e por ≥ 6 meses. Secundariamente, avaliaremos o efeito do tempo de aleitamento materno e o índice de massa corporal (IMC). Métodos Trinta e sete crianças e adolescentes foram recrutadas no ambulatório de pediatria do Hospital de Clínicas e classificadas de acordo com a duração do aleitamento materno: < 6 meses e ≥ 6 meses. A duração do aleitamento materno menor de seis meses é definida pela OMS como desmame precoce. Os participantes foram submetidos a uma anamnese, verificação do peso e estatura, e coleta de sangue para análise laboratorial do BDNF. Foram realizadas duas consultas: a coleta basal (T0) e a coleta de seguimento ao longo dos quatro anos (T1). Os níveis séricos de BDNF foram dosados por ELISA-sanduíche. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados Nenhuma diferença foi observada entre ambos os grupos quanto ao sexo. Os níveis séricos de BDNF em T0 foram significativamente menores no grupo amamentado por ≥ 6 meses (p=0,044), sendo que este não teve diferença entre os grupos em T1 (p=0,770). O IMC em T1 foi maior no grupo amamentado por < 6 meses quando comparado com os amamentados por ≥ 6 meses (p=0,007). Conclusão Os níveis de BDNF não diferiram entre crianças amamentadas por < 6 meses ou aquelas amamentadas por ≥ 6 meses, sugerindo que o tempo de aleitamento materno não interferiu nas concentrações de BDNF medidas em longo prazo. Provavelmente, existam outros mecanismos neuroquímicos envolvidos nos benefícios oferecidos pela amamentação. Assim como demonstrado na literatura, nós encontramos que o desmame precoce estava associado com maiores valores de IMC, e consequentemente sobrepeso e/ou obesidade em longo prazo. / Introduction The breastfeeding has recognized nutritional, immune, cognitive and socio-economic benefits to the infant. Breastfeeding is recommended by WHO for at least six months. Breast milk has specific properties standing out the polyunsaturated fatty acids with long chain essential component of neuronal membranes. The brain growth occurs during the third trimester of pregnancy to the first two years of life, coinciding with the period of lactation. Therefore, breast milk has been considered the standard food for brain development, making early weaning a risk factor for cognitive development. The brain-derived neurotrophic factor (BDNF), is one neurotrophin that is present in brain and peripheral tissues. The reduced levels of BDNF makes the brain vulnerable to the action of free radicals, causing greater toxicity, which can lead to cell death. Objective Assess whether there are differences in serum BDNF in healthy children and adolescents breastfed for < 6 months and ≥ 6 months. Secondarily, we will evaluate the effect of breastfeeding duration and body mass index (BMI). Methods Thirty-seven children and adolescents were recruited in a pediatric outpatient unit of Hospital de Clínicas and classified according to the duration of breastfeeding: < 6 months and ≥ 6 months. The duration of breastfeeding less than six months is defined by WHO as early weaning. Participants underwent an interview, verification of weight and height, and blood samples for laboratory analysis of BDNF. There were two queries: gathering baseline (T0) and the collection of follow-up over four years (T1). Serum levels of BDNF were measured by sandwich ELISA. P values <0.05 were considered significant. Results No difference was observed between both groups regarding gender and age. Serum levels of BDNF in T0 were significantly lower in group breastfed for ≥ 6 months (p = 0.044), and this did not differ between groups at T1 (p = 0.770). The BMI was higher in T1 group breastfed for < 6 months compared with those breastfed for ≥ 6 months (p = 0.007). Conclusion BDNF levels did not differ between children breastfed for < 6 months and those breastfed for ≥ 6 months, suggesting that the duration of breastfeeding did not interfere the concentrations of BDNF in long-term measures. Probably, there are other neurochemical mechanisms involved in the benefits of breastfeeding. Just as shown in the literature, we found that early weaning was associated with higher BMI, and consequently overweight and/or obesity in the long term.
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Sistematização, descrição e território das artérias cerebral caudal, cerebral média, cerebroetmoidal e cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em avestruz (Struthio camelus)

Nazer, Manoel Brandes January 2014 (has links)
Nesta tese foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 avestruz ((Struthio camelus), 17 machos e 13 fêmeas, jovens e adultos. Os 30 espécimes foram injetados com látex corado em vermelho através das artérias (Aa.) carótidas internas. As artérias carótidas do cérebro e seus ramos foram sistematicamente descritas. A artéria (a.) cerebral caudal foi, à direita, dupla (73,4%), tripla (23,3%) e quádrupla (3,3%); à esquerda, dupla (76,7%), tripla (20%) e quádrupla (3,3%). A a. tectal mesencefálica dorsal foi ímpar em 96,7% e originada como ramo colateral da a. cerebral caudal. A a. tectal mesencefálica dorsal originou a a. cerebelar dorsal à direita (40%) e à esquerda (63,3%). Os ramos hemisféricos occipitais mediais foram quatro (46,7%) e três (20%) à direita e, quatro (30%) e três (26,7%) à esquerda. A a. pineal foi dupla (50%), única (23,3%), tripla (20%) e quádrupla (6,7%) à direita e, dupla (50%), única (23,3%), tripla (16,7%) e quádrupla (10%) à esquerda. A a. diencefálica esteve presente à direita (40%) e à esquerda (60%). A a. inter-hemisférica esteve presente à direita (60%) e à esquerda (40%), lançando quatro (40%) troncos hemisféricos dorsais, três (40%), dois (10%), cinco (6,7%) e um (3,3%) e, um único ramo hemisférico dorsal (26,7%). As Aa. cerebrais caudais foram classificadas em: tipo I (56,7%) com subtipos IA (36,7%) e IB (20%), tipo II (40%) com subtipos IIA (20%) e IIB (20%) e exceção no tipo III (3,3%). A artéria (a.) cerebral média, um vaso sempre único e de grosso calibre, lançou, à direita, dois ramos hemisféricos mediais desenvolvidos (46,6%), três (26,7%) e um (26,7%); à esquerda, um (36,7%), dois (33,3%) e três (30%). A a. cerebral média emitiu, à direita, oito ramos hemisféricos laterais desenvolvidos (40%), nove (20%), sete (16,7%), onze (6,7%), dez (6,7%), 12 (3,3%), seis (3,3%) e cinco (3,3%); à esquerda, sete (46,7%), nove (13,3%), oito (13,3%), seis (10%), cinco (10%) e dez (6,7%). Ramos perfurantes diretos da a. cerebral média foram emitidos, à direita, dois (33,3%), quatro (20%), três (20%), um (16,7%) e cinco (10%); à esquerda, três (33,3%), dois (30%), um (13,4%), seis (10%), quatro (10%) e cinco (3,3%). A artéria cerebroetmoidal, foi um vaso único de grosso calibre, que se projetou rostromedialmente, emitindo logo após sua formação a artéria cerebral rostral. A a. cerebral rostral foi um vaso único (90%) e duplo (10%) à direita e, único (96.7%) e duplo (3,3%) à esquerda. A a. etmoidal foi sempre um vaso único, de médio a grosso calibre, sendo a continuação natural da artéria cerebroetmoidal, logo após a emissão da artéria cerebral rostral. A artéria (a.) tectal mesencefálica ventral, um vaso sempre único e de médio calibre, foi, à direita, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (53,4%), ramo direto da a. carótida do cérebro (43,3%) e ramo direto da a. basilar (3,3%) e, à esquerda, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (66,7%), ramo direto da a. carótida do cérebro (30%) e ramo direto da a. basilar (3,3%). Vascularizava apenas a hemiface ventral do lobo óptico, não participando da vascularização do cerebelo à direita (93,3%) e à esquerda (80%) e, estendeu-se até os lóbulos mais ventrorrostrais do cerebelo vascularizando-os à direita (6,7%) e à esquerda (20%). A a. cerebelar ventral caudal foi um vaso único em à direita (96,7%) e à esquerda (93,3%). Seu primeiro ramo foi um tronco comum: espinal dorsal-cerebelar caudal à direita (60%) e à esquerda (56,6%). Seu segundo ramo foi a a. cerebelar caudal à direita (76,7%) e á esquerda (86,7%). Seu terceiro ramo foi o segundo componente da a. cerebelar caudal à direita (6,7%) e à esquerda (3,3%). O mesencéfalo foi vascularizado pelas Aa. tectal mesencefálica dorsal e tectal mesencefálica ventral. A primeira supre a hemiface dorsal e, a segunda a hemiface ventral do lobo óptico. O cerebelo foi vascularizado pelas ramificações da a. cerebelar ventral caudal, que suprem toda a extensão da face rostral do vérmis, flóculo até os lóbulos mais ventrocaudais; e pela a. cerebelar dorsal, que suprem a face rostral e os lóbulos mais ventrorrostrais. / This theses was described and systematized the distribution and territory of the middle and caudal cerebral arteries, cerebroethmoidal and caudal ventral cerebellar arteries at the surface of the brain of 30 young and adult ostrich (Struthio camelus), 17 males and 13 females. The brain specimens from 30 ostriches were injected with red-dyed latex via the internal carotid arteries. The carotid arteries of the brain and their branches were systematically described. On the right side, the caudal cerebral artery was double-, triple- and quadruple-branched in 73.4%, 23.3% and 3.3% of cases, respectively; on the left side, it was double-, triple- and quadruple-branched in 76.7%, 20% and 3.3% of cases, respectively. The dorsal tectal mesencephalic artery appeared as a single vessel in 96.7% of cases, emerging as a collateral branch of the caudal cerebral artery. The dorsal mesencephalic tectal artery originated from the right dorsal cerebellar artery in 40% of cases and from the left side in 63.3% of cases. On the right side, there were four and three medial occipital hemispheric branches in 46.7% and 20% of cases, respectively; on the left side, there were four and three branches in 30% and 26.7% of cases. On the right side, the pineal artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 20% and 6.7% of cases, respectively; on the left side, this artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 16.7% and 10% of cases, respectively. The diencephalic artery was on the right side in 40% of cases and on the left side in 60% of cases. The interhemispheric artery was on the right side in 60% of cases and on the left side in 40% of cases; four, three, two five and one dorsal hemispheric trunks branched off of the interhemispheric artery in 40%, 40%, 10%, 6.7% and 26.7% of cases, respectively. The caudal cerebral artery was classified as type I in 56.7% of cases (subtype IA in 36,7% of cases and IB in 20% of cases), type II in 40% of cases (subtype IIA in 20% of cases and IIB in 20% of cases) and type III in 3.3% of cases. The middle cerebral artery, a single vessel of large-caliber, launched, the medial hemispheric branches developed, on the right side, was two-, three-, one-branches in 46.6%, 26.7% and 26.7% respectively; on the left side, one-, two-, three-branches in 36.7%, 33.3% and 30%, respectively. The middle cerebral artery, launched, the lateral hemispheric branches developed, on the right side, was eight-, nine-, seven-, eleven-, ten-, twelve-, six- and five-branches in 40%, 20%, 16.7%, 6.7%, 6.7%, 3.3% and 3.3%, respectively. On the left side, seven-, nine-, eight-, six-, five- and ten-branches in 46.7%, 13.3%, 13.3%, 10%, 10% and 6.7% respectively. Direct perforating branches of the middle cerebral artery was launched, on the right side, two-, four-, three-, one-, five-branches in 33.3%, 20%, 20%, 16.7% and 10% respectively. On the left side, three-, two-, one-, six-, four-, five-branches in 33.3%, 30%, 13.4%, 10%, 10% and 3.3% respectively. The cerebroetmoidal artery was a single vessel large-caliber, which was designed rostromedialmente, launching shortly after its formation the rostral cerebral artery. The cerebral rostral artery appeared as a single vessel in 90% of cases on the right side and 96.7% on the left side, as a double vessel in 10% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The ethmoidal artery was always a single vessel, medium to large-caliber, being the natural continuation of cerebroetmoidal artery, immediately after issuance of the rostral cerebral artery. The ventral tectal mesencephalic artery, one vessel always single, medium to large-caliber, was, on the right side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 53.4% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 43.3% and direct branches of basilar artery in 3.3%. On the left side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 66.7% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 30% and direct branches of basilar artery in 3.3%. Irrigated only hemiface ventral optic lobe, not participating in the vascularization of the cerebellum, on the right side in 93.3% and on the left side in 80% of cases, extended up to the most ventrorrostrais lobes of the cerebellum vascularizing them, on the right side in 6.7% and on the left side in 20%. The caudal ventral cerebelar artery was a single vessel on the right side in 96.7% of cases and on the left side in 93.3%. His first branch was one common trunk: dorsal espinal-caudal cerebelar on the right side in 60% of cases and on the left side in 56.6%. His second branch was the caudal cerebelar artery in 76.6% of cases on the right side and 86.7% on the left side. His third component was the second component of the caudal cerebral artery in 6.7% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The midbrain was vascularized by dorsal tectal mesencephalic arteries and ventral tectal mesencephalic arteries. The first vascularize the dorsal hemiface and the second the ventral hemiface of the optic lobe. The cerebelum was vascularized by ramification of caudal ventral cereblar artery, providing whole length of the cerebellar vermis, flóculo, until even the most ventrocaudal wolves, and by dorsal cerebelar artery, that supply the rostral face and more ventrorrostrais lobes.
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Correlação entre os níveis periféricos de fator neurotrófico derivado do cérebro e volume de hipocampo em crianças e adolescentes com transtorno bipolar

Peruzzolo, Tatiana Lauxen January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO O Transtorno Bipolar Pediátrico (TBP) é um transtorno mental grave que afeta o desenvolvimento e o crescimento emocional dos pacientes acometidos. O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (Brain-Derived Neurotrophic Factor – BDNF) é reconhecido como um dos possíveis marcadores do quadro e de sua evolução. Esta neurotrofina tem reconhecido papel na sobrevivência, diferenciação e crescimento neuronal durante a infância e a idade adulta, atuando em áreas cerebrais envolvidas na patogênese dos transtornos de humor, como a amígdala e o hipocampo. Anormalidades na sinalização do BDNF no hipocampo poderiam explicar o declínio cognitivo visto em pacientes com TB. OBJETIVOS O estudo de possíveis correlações entre BDNF sérico e volume do hipocampo em pacientes com transtorno bipolar pode trazer importantes contribuições para a compreensão da neurobiologia do Transtorno Bipolar (TB). Assim, nosso objetivo com este estudo é avaliar possíveis mudanças no volume do hipocampo em crianças e adolescentes com TB e avaliar sua associação com os níveis séricos do BDNF. Além disso, avaliamos o desempenho de pacientes com TB em tarefas cognitivas relacionadas ao hipocampo e verificamos se houve correlação com os fatores mencionados acima, ou com o tempo de duração da doença. MÉTODOS A amostra incluiu 30 pacientes com idade de sete a dezessete anos, participantes do ProCAB (Programa para Crianças e Adolescentes com Transtorno Bipolar). Processo de avaliação: Pacientes e seus familiares passaram por uma triagem com os critérios do DSM-IV para TB, uma entrevista semi-estruturada, (K-SADS-PL), e finalmente por uma avaliação clínica seguida da aplicação de escalas para mensuração de sintomas de humor. Dos pacientes com diagnóstico confirmado de TB foram coletadas amostras de sangue para avaliação dos níveis do BDNF, e realizada a ressonância magnética do encéfalo. RESULTADOS A média observada (mm3) dos volumes de hipocampo direito e esquerdo foi, respectivamente, de 41910.55 e 41747.96. A média dos valores encontrados de BDNF periférico foi de 19.58pg ⁄ μg proteína, com desvio-padrão de 6,33. Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre os níveis periféricos de BDNF e volume de hipocampo. Também não foram encontradas correlações significativas entre o desempenho cognitivo e volume de hipocampo, nem entre os demais fatores e duração da doença. CONCLUSÃO Ao contrário do que é observado em estudos de adultos com TB, não foram encontradas correlações entre os níveis periféricos de BDNF e volume de hipocampo. O mesmo ocorreu em relação à memória de trabalho e duração da doença. Acreditamos que a ausência de correlação observada neste estudo se deve ao curto tempo de evolução do TB em crianças e adolescentes. Além de estudos com maiores tamanhos amostrais para confirmar os presentes achados, investigações longitudinais, avaliando o desenvolvimento cerebral tendo um grupo de controles, e incluindo pacientes em diversos estados de humor, virgens de tratamento podem auxiliar no esclarecimento do papel do BDNF nas alterações cerebrais decorrentes do TB. / INTRODUCTION Pediatric Bipolar Disorder (PBD) is a serious mental disorder that affects the development and emotional growth of affected patients. The Brain Derived Neurotrophic Factor (Brain-Derived Neurotrophic Factor - BDNF) is recognized as one of the possible markers of the framework and its evolution. This neurotrophin has recognized role in the survival, differentiation and neuronal growth during childhood and adulthood, acting on brain areas involved in the pathogenesis of mood disorders, such as the amygdala and the hippocampus. Abnormalities in BDNF signaling in the hippocampus could explain the cognitive decline seen in patients with TB. OBJECTIVES The study of possible correlations between serum BDNF and hippocampal volume in patients with bipolar disorder can provide important contributions to the understanding of the neurobiology of Bipolar Disorder (BD).Thus, our aim with this study was to evaluate possible changes in hippocampal volume in children and adolescents with BD, and associate them to serum BDNF. Additionally, we evaluated the performance of cognitive tasks related to the hippocampus and verified if they presented a correlation with the factors mentioned above, or disease duration. METHODS Subjects included 30 patients aged seven to seventeen years from the ProCAB (Program for Children and Adolescents with Bipolar Disorder). Evaluation process: Patients and their families underwent a screening in which are applied the DSM-IV criteria for TB, and a semi-structured interview (K-SADS-PL).Finally, the patients underwent clinical evaluation, followed by the application of scales to measure mood symptoms. Of the patients with confirmed diagnosis of TB blood samples were collected to evaluate the levels of BDNF and performed magnetic resonance imaging. RESULTS We observed mean right and left hippocampal volumes of 41910.55 and 41747.96 mm3, respectively. The mean value found for peripheral BDNF levels was 19.58 pg/μg protein, with a standard deviation of 6.33. No statistically significant correlations between peripheral BDNF levels and hippocampal volumes were found. Also no significant correlations between cognitive performance and hippocampal volume, or between other factors and disease duration were found. CONCLUSION We believe that the lack of correlation observed in this study is due to the short time of evolution of BD in children and adolescents. Besides studies with larger sample sizes to confirm the present findings, longitudinal assessments, addressing brain development versus a control group, and including drug-naive patients in different mood states may help clarify the role of BDNF in the brain changes consequent from BD.
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Avaliação de soroprevalência HCV/HIV em mulheres e de marcadores bioquímicos de toxicidade sistêmica em homens usuários de crack

Diemen, Lisia von January 2013 (has links)
Introdução: O consumo de crack tem sido alvo de grande preocupação em vista de sua expressiva expansão e dos problemas sociais e de saúde decorrentes. A cocaína na forma de crack difere das outras vias de uso principalmente pelo seu rápido início de ação, pouco tempo de efeito e alta concentração plasmática, levando a um maior impacto orgânico e a um elevado potencial de dependência. A deterioração física e cognitiva são aspectos centrais na gravidade do uso dessa droga. As taxas de infecção pelo HIV e HCV são elevadas nessa população, mas os fatores de risco associados ainda não estão claros na literatura, em particular no Brasil. Há uma busca por marcadores biológicos que possam auxiliar a avaliar o impacto físico e cerebral ocasionados pelo uso do crack. Achados recentes sugerem que as neurotrofinas cerebrais e marcadores de estresse oxidativo possam ser úteis nesse sentido. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores de risco associados à infecção por HIV e HCV em mulheres usuárias de crack e investigar se os níveis de BDNF, TBARS e PCC em usuários de crack, antes e após desintoxicação, diferem de controles e respectivos correlatos clínicos. Método: O artigo 1 utiliza um desenho transversal com uma amostra de conveniência de 76 mulheres com uso recente de crack. Foram coletados sangue para os testes de HIV/HCV, dados demográficos e instrumentos que avaliaram conhecimento sobre AIDS, consumo de drogas e comportamentos de risco para AIDS. No artigo 2 uma coorte com 49 usuários de crack homens foram recrutados da internação do Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre e 97 controles comunitários foram obtidos de um bairro pobre da cidade de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre). O sangue para análise de BDNF (artigo 2), TBARS e PCC (resultados complementares) foi coletado no primeiro dia de internação e no dia da alta nos usuários de crack e no dia da entrevista nos controles. Nas duas amostras e nos controles os participantes tinham mais de 18 anos e realizaram teste de urina para cocaína. Resultados: No artigo 1, a prevalência de HIV entre as mulheres foi de 37,0% e de HCV de 27,7%, sendo 15,1% a prevalência de co-infecção. A análise ajustada identificou 4 anos ou menos de escolaridade como maior chance de infecção por HIV – RC 4,72 (1,49-14,99) e por HCV RC - 4,51 (1,18-17,27) e ter realizado 3 ou mais testes para HIV na vida - RC 4,26 (1,29-14,04) associado com contaminação por HIV. No artigo 2, os níveis de BDNF entre homens usuários de crack foram significativamente menores na admissão (28,6±11,0) quando comparados com os controles (39,5±10,6) e com o valor na alta hospitalar (35,6±12,3), mesmo após ajuste para as variáveis confundidoras. O valor do BDNF na alta foi um pouco menor nos usuários de crack, mas sem diferença significativa em relação aos controles. O aumento do BDNF teve associação significativa com número de dias de internação e inversa com anos de uso de crack e número de pedras de crack utilizadas no último mês. Os resultados complementares mostram que os valores médios de TBARS e PCC são semelhantes na internação e alta em relação aos controles. Contudo, o valor do TBARS na alta e a alteração durante a internação foram diretamente correlacionados com a gravidade do consumo de crack. Conclusões: Nós encontramos uma alta prevalência de contaminação por HIV e HCV entre mulheres usuárias de crack e o baixo nível educacional foi o fator de risco mais importante identificado. Em relação aos valores de BDNF em homens, foi possível identificar que este se encontra reduzido na vigência do uso de crack, com aumento na abstinência precoce, passando a ter níveis comparáveis aos controles. O aumento do BDNF e a diminuição do TBARS durante a abstinência precoce foram relacionados à menor gravidade de uso do crack. Esses achados sugerem que as variações de BDNF e TBARS após desintoxicação inicial possam ser marcadores da gravidade do uso de crack e de prognóstico, a serem investigados em futuros estudos. / Background: Crack cocaine has a been subject of great concern in view of its widespread use, as well as its increasing social and health problems. Crack cocaine differs from other administration routes primarily by its rapid onset of action, short effect and high plasma concentrations, leading to a higher organic impact and high potential for addiction. Physical and cognitive deterioration are key aspects of crack cocaine induced impairment. Rates of HIV and HCV are high in this population, but risk factors are still unclear in the literature, particularly in Brazil. There is search for biomarkers that may help identify the physical and brain injuries caused by its use. Recent findings suggest that brain neurotrophins and oxidative damage markers may be useful in this regard. Objectives: To ascertain the HIV/HCV serostatus and associated risk behaviors for infection of female crack users. To evaluated BDNF, TBARS and carbonyl levels among crack cocaine users during inpatient treatment, before and after drug withdrawal, vs. healthy controls. Clinical correlates with changes in biomarkers levels were also assessed. Method: Paper 1 is a cross-sectional study with a convenience sample of 76 female crack cocaine users. Subjects answered NIDA’s Risk Behavior Assessment and the AIDS Information Questionnaire. In addition, blood was collected from subjects for HIV/HCV tests. Blood samples for serum BDNF (paper 2), TBARS and PCC (complementary results) evaluations were collected in a cohort of 49 male crack users on the first and last days of hospitalization and in 97 healthy controls. In both samples and in the control group subjects were 18 years old or more and underwent urine tests for cocaine. Results: In paper 1, the overall prevalence of HIV was 37.0%; HCV seroprevalence was 27.7%; 15.1% of the sample was co-infected with HIV and HCV. Four years of schooling or fewer (OR 4.72 - CI 95% ((1.49-14.99)) was associated with HIV and HCV infection (OR 4.51 - CI 95% (1.18-17.27)) after multivariate logistic regression. In paper 2 BDNF levels among male crack users were significantly lower upon admission (28.6±11.0) when compared to controls (39.5±10.6) and discharge (35.6±12.3), even after adjustment for confounding variables. At discharge, BDNF levels between patients and controls were similar. Number of crack rocks used in the last 30 days and years of crack use were inversely correlated with the outcome. Complementary results show that levels of carbonyl and TBARS are similar at admission and discharge compared to controls. However, the TBARS levels at discharge and its variation rate during hospitalization were significantly correlated with the severity of crack cocaine use. Conclusions: We found a very high prevalence of HIV and HCV infection among female crack users, and low education was the most important risk factor associated with both infections. With regard to BDNF levels among men, it was reduced while using crack cocaine increased in early withdrawal reaching levels similar to control group at discharge. Rates of BDNF increase and TBARS decrease were correlated with severity of crack use. These findings suggest that the variation of BDNF and TBARS during early withdrawal may be a marker of severity of crack use.

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