111 |
Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosisRached, Marici Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis
|
112 |
"Endometriose do trato gastrointestinal: correlações clínicas e laparoscópicas; papel da corrida dos órgãos peritoneais na endometriose (COPE)" / Gastrointestinal tract endometriosis : clinical and laparoscopic correlatio; the importance of the run in the peritoneal organs in the endometriosisSagae, Univaldo Etsuo 03 October 2005 (has links)
O comprometimento do trato gastrintestinal pela endometriose em 40 pacientes com endometriose pélvica foi avaliado pelo método da COPE. A coorte estudada compreendeu 21 pacientes com sinais e sintomas gastrintestinais e 19 pacientes sem sinais e sintomas gastrintestinais, visando a estabelecer: 1. associações e correlações entre os parâmetros clínicos que sinalizam a presença de endometriose e as localizações das lesões em cada segmento do trato gastrintestinal; 2. correlação entre o estadiamento da endometriose (ASRM, 1996) e o comprometimento gastrintestinal e 3. correlação entre a classificação histológica da endometriose e o comprometimento gastrintestinal. Através da COPE, o diagnóstico e as correlações entre sinais e sintomas ginecológicos, ultra-sonografia vaginal, classificação da ASRM e histologia, com as características distributivas da doença no trato gastrintestinal, demonstraram que: 1. A idade foi significativamente mais elevada nas pacientes com sinais e sintomas no TGI; 2. A detecção de lesões no TGI ocorreu em 70% das pacientes; 3. A dismenorréia em intensidade severa ou incapacitante e dispareunia em intensidade severa correlacionaram-se com a endometriose ginecológica e a endometriose do trato gastrintestinal na presença de sinais e sintomas no TGI; 4. Os sinais e sintomas gastrintestinais correlacionados com a endometriose ginecológica e do TGI, foram o puxo e o tenesmo cíclico, a dor em cólica cíclica, a obstipação cíclica, a diarréia cíclica, a dor pélvica acíclica, as fezes afiladas e o sangramento intestinal cíclico; 5. A endometriose que provoca sinais e sintomas no TGI está localizada no segmento retossigmóide e/ou no íleo. A dispareunia e a dismenorréia apontam para o acometimento do íleo. A infertilidade sinaliza para a endometriose no apêndice; 6. Nas correlações do toque vaginal com os achados da COPE, o aumento anexial correlaciona-se com retossigmóide e íleo, o espessamento ou nódulo ligamentar, correlaciona-se com o reto e a presença de nódulo no fundo de saco ou lesão no septo reto-vaginal, sinaliza para o acometimento do cólon sigmóide; 7. A COPE aplicada a pacientes com suspeita de endometriose no segmento retossigmóide levantada pela ultra-sonografia transvaginal mostra que a doença se estende em associação significante ao reto, ao cólon sigmóide, cólon ascendente e íleo; 8. A COPE demonstrou que a endometriose acomete mais freqüentemente o íleo, o apêndice, o segmento retossigmoideano e o cólon ascendente na existência ou não de sinais e sintomas do TGI; 9. Os padrões histológicos distribuíram-se igualmente pelas lesões endometrióticas do TGI exceto nas lesões do mesentério; 10. O estádio IV da ASRM, 1996, é fator de risco significativo para o acometimento do reto, sigmóide e íleo. / The importance of the laparoscopic procedure padronization to the run in the peritoneal organs was established in 40 patients with pelvic endometriosis through the observation of its efficient in the characterization of the gastrointestinal tract endometriosis distribution and in the establishment of the meaningful correlations among the most important aspects of the gynecological clinic, vaginal ultrasonagraphic exam, ASRM and histology with gastrointestinal signs and symptoms. The run in the peritoneal organs in the endometriosis has permitted the diagnosis of the endometriosis disease real extension if compared to the competing methods previously described in the pertinent literature
|
113 |
Endometriose, um estudo correlacional: estratégias de enfrentamento (coping), depressão, stress e dorDonatti, Lilian 20 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lilian Donatti.pdf: 1541482 bytes, checksum: 6652ee8ce0e2df989318d8f529d749bc (MD5)
Previous issue date: 2015-02-20 / This study aimed to observe the correlation between coping strategies (coping),
depression, stress levels and pain perception in patients with endometriosis.
As endometriosis is a psychosomatic disease, there is the need to assist the
patients physically and mentally. In Brazil there is about 7 million women with
endometriosis, and by searching studies in the literature involving endometriosis
and psychology, few of them were found, especially in cases of studies that
proposed some intervention methodologies. Thus, by watching how these
variables are correlated, this research can provide the basis for future studies of
how to propose an effective intervention model.
The first hypotheses formulated were that patients with endometriosis using
positive coping strategies have a better adaptation to stress, a better framework
for depression and a lower perception of pain.
One hundred seventy one patients diagnosed with undergoing endometriosis
treatment were analyzed at Hospital das Clínicas de São Paulo at its
Endometriosis Sector of Gynecology Clinic Division. They signed the consent
form and filled coping scales (COPE BREVE), depression (Beck-II), stress (ISSLLipp)
and pain (VAPS). The variables were treated statistically using chi-square
tests, significance levels, divided into clusters and CHAID.
It has been verified the ratio between the usage of positive strategies for coping
with the decrease in depression and stress. Stress and depression are related,
as higher is the stress frame, more serious is the manifestation of depression,
which leads to psychological stress. As for the pain condition, it was observed
that even without depression or no stress, the pain is still present in significant
percentage of patients, but when there is a severe pain, prevail even more severe
levels of depression and psychological stress / Este estudo buscou observar a correlação entre estratégias de enfrentamento
(coping), depressão, níveis de stress e percepção de dor, em pacientes com
endometriose. Sendo a endometriose uma doença psicossomática, observa-se
a necessidade de assistir as pacientes física e psiquicamente. No Brasil, temos
cerca de 7 milhões de mulheres com endometriose e, ao buscar na literatura
estudos que envolvam endometriose e psicologia, poucos foram encontrados,
principalmente se tratando de estudos que propõem metodologias de
intervenção. Com isso, ao verificar como se correlacionam tais variáveis, a
presente pesquisa servirá de base para futuros estudos que proponham um
modelo de intervenção eficaz.
As hipóteses levantadas inicialmente eram de que pacientes com endometriose
que utilizam estratégias positivas de enfrentamento apresentam melhor
adaptação ao stress, melhor quadro em relação à depressão e menor percepção
de dor. Foram analisadas 171 pacientes diagnosticadas com endometriose, em
tratamento no setor de Endometriose da Divisão da Clínica Ginecológica do
Hospital das Clínicas de São Paulo da FMUSP. Todas assinaram o termo de
consentimento e preencheram escalas de coping (COPE BREVE), depressão
(BECK-II), stress (ISSL-Lipp) e dor (EVAD). As variáveis foram tratadas
estatisticamente, adotando-se testes qui-quadrado, níveis de significância,
divisão em clusters e CHAID. Comprovou-se a relação do emprego de
estratégias positivas de coping com a diminuição da depressão e do stress.
Stress e depressão aparecem relacionados, de modo que, quanto maior o
quadro de stress, mais grave a manifestação da depressão, ou vice-versa,
correlação que leva ao stress psicológico. Quanto ao quadro de dor, constatouse
que, mesmo sem depressão ou sem stress, a dor ainda se faz presente em
boa porcentagem das pacientes, porém, quando há dor severa, prevalecem
níveis mais graves de depressão e o stress psicológico
|
114 |
Avaliação do percentual de células Natural Killer e de auto-anticorpos em sangue periférico de pacientes com endometriose pélvica / Evaluation of the percentage of natural killer cells and autoantibodies in the peripheral blood of patients with pelvic endometriosisJoão Antonio Dias Junior 03 August 2010 (has links)
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de autoanticorpos e a dosagem da concentração de células Natural Killer (NK) no sangue periférico em pacientes com endometriose. Métodos: Entre dezembro de 2004 e dezembro de 2007 foram avaliadas 155 pacientes submetidas a videolaparoscopia, divididas em um grupo sem endometriose(n=55) e outro com endometriose (n=100). Foi coletada amostra de sangue periférico de todas as pacientes no momento da laparoscopia e nessa amostra foi realizada a quantificação do percentual de células NK em relação aos linfócitos periféricos (por citometria de fluxo), e a determinação dos seguintes auto-anticorpos: anticorpos antinucleares (ANA, por imunofluorescência indireta), anticorpos antitireoglobulina e antiperoxidase (anti-TG e anti-TPO, por eletroquimioluminescência), anticorpos anticardilipina e antifosfatidilserina (aCL e aPS IgG, IgM e IgA, todos por ensaio imunoenzimático). Além da presença de endometriose, essas pacientes também foram avaliadas quanto ao estadiamento, os locais de doença, relações com a fase do ciclo, e a classificação histológica dessa doença. Resultados: as pacientes com endometriose apresentaram percentual de células NK (média DP de 15,3 9,8%) superiores àquelas sem a doença (média DP de 10,6 5,8%), p<0,001. Quanto aos autoanticorpos, as portadoras de endometriose também apresentaram positividade para ANA mais frequentemente (33%) que as pacientes do grupo controle (12,7%), p=0,006. Quanto aos anti-TG, anti-TPO, anti-CL (IgG, IgM e IgA) e aPS ( IgG, IgM e IgA), não houve diferenças estatísticas quanto à sua positividade. As células NK também mostraram-se mais elevadas nas protadoras de endometriose em estádios avançados e naquelas com comprometimento de retossigmóide, grupo no qual encontramos o maior percentual de células NK com concentração média de 19,8 10,3%. Concentrações de células NK 12,5% podem ser usadas como marcadores de endometriose em retossigmóide, com sensibilidade de 73% e especificidade de 65%. Utilizando-se de um modelo estatístico de probabilidades, demonstramos que associação desse marcador (NK 12,5%) com a presença de sintomas como dor e/ou sangramento intestinal durante a menstruação nos possibilitou estimar uma probabilidade de comprometimento de retossigmóide de 60,4%. Conclusões: pacientes com endometriose apresentam maior concentração de células NK periféricas, além de maior prevalência de ANA positivo em relação àquelas sem endometriose. As células NK aumentam nas pacientes com endometriose predominantemente nos estádios avançados, com comprometimento de retossigmóide. Nesse sentido poderiam ser utilizadas como marcadores diagnósticos desse tipo de comprometimento da doença, principalmente se forem avaliadas em conjunto com os sintomas das pacientes / Objectives: The objective of this study was to evaluate the prevalence of autoantibodies and the percentage of natural killer (NK) cells in the peripheral blood of patients with endometriosis. Methods: Between December 2004 and December 2007, 155 patients submitted to videolaparoscopy were evaluated. Patients were divided into two groups: one group of women without endometriosis (n = 55) and another in which all the women had endometriosis (n = 100). Samples of peripheral blood were collected from all the patients at the time of laparoscopy and flow cytometry was used to determine the percentage of NK cells in relation to peripheral blood lymphocytes in these samples. In addition, the following autoantibodies were measured: antinuclear antibodies (ANA) by indirect immunofluorescence, anti-thyroglobulin and anti-thyroid peroxidase antibodies (anti-TG and anti-TPO) by electrochemiluminescence, and anticardiolipin and anti-phosphatidylserine antibodies (aCL and aPS IgG, IgM and IgA), all performed using immunoenzymatic assay. In addition to the presence of endometriosis, these patients were also evaluated with respect to staging, to the sites of the disease, any association with the phase of the menstrual cycle and the histological classification of the disease. Results: The patients with endometriosis had a higher percentage of NK cells (15.3 ± 9.8%; mean ± SD) compared to those without the disease (10.6 ± 5.8%; mean ± SD), (p<0.001). Evaluation of the autoantibodies showed that positivity for ANA was more common in the group of patients with endometriosis (33%) compared to the patients in the control group (12.7%), (p = 0.006). With respect to anti-TG, anti-TPO, aCL (IgG, IgM and IgA) and aPS (IgG, IgM and IgA), no statistically significant differences were found between the groups of patients with or without endometriosis. NK cell concentrations were also found to be higher in patients with advanced stages of endometriosis and in those in whom the rectosigmoid was affected by the disease, this being the group in which the highest percentage of NK cells was found, with mean concentrations of 19.8 ± 10.3%. NK cell concentrations 12.5% may be used as markers of endometriosis of the rectosigmoid, with sensitivity of 73% and specificity of 65%. Using a statistical model of probability, these findings showed that the association of this marker (NK 12.5%) with the presence of symptoms such as pain and/or intestinal bleeding during menstruation permitted an estimation to be made of a likelihood of 60.4% of rectosigmoid endometriosis. Conclusions: Patients with endometriosis have higher percentages of peripheral NK cells, as well as a greater prevalence of positive ANA compared to those without endometriosis. The concentration of peripheral NK cells increases in patients with endometriosis, predominantly in patients with advanced stages of the disease and those in whom the rectosigmoid is affected. Therefore, the concentration of NK cells in peripheral blood could be used as a diagnostic marker of this type of endometriosis, particularly when evaluated together with patients symptoms
|
115 |
Diminui??o da express?o do miRNA 135 na fase secretora do ciclo menstrual em pacientes com endometriosePetracco, Rafaella Gehm 14 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:36:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
464257.pdf: 2419406 bytes, checksum: 7e6915df6695417911cc50d9c2a4ea00 (MD5)
Previous issue date: 2014-10-14 / Endometriosis is a well know estrogen dependent disease and it?s most common symptoms are severe pelvic pain and infertility. It affects up to 15% of patients on reproductive age and up to 50% of infertile patients. Its pathogenesis still unclear and there is evidence for a role of genetic components. The microRNA135a and 135b (miR135) silence gene expression and increased miR135 down-regulated HOXA 10, a key mediator of endometrial receptivity and implantation. MiRNA are aberrantly regulated in the endometrium of women with endometriosis when compared to the endometrium of disease free women. Considering that several genes are known to be differentially expressed in eutopic and ectopic endometrium of women with endometriosis, we analyzed the expression of miR135 in the ectopic endometrium, compared with the expression in the eutopic from the same patients, and also evaluate if there is different levels of expression during the menstrual cycle. We evaluated thirty one subjects who underwent surgery from March 2013 through May 2014 for diagnosis or treatment of endometriosis, they had endometrium and endometriosis lesions biopsies taken. Approval was obtained from the PUCRS and Santa Casa Hospital Investigations Committee. Eight subjects were excluded due to low levels of mRNA. The samples were divided according to the menstrual cycle as follows: proliferative, day 1-14 (n=11) and secretory, day 15-28 (n=12). For miRNA detection, we used the poly (A) RT-PCR method using Invitrogen NCode miRNA first-strand cDNA synthesis MIRC-50 kit (Invitrogen, California, USA). Gene transcripts were amplified by real-time PCR using the AB 7500 (Applied Biosystems, California, USA) with the forward specific primers to miR135a and miR135b and the universal reverse primer complementary to the anchor primer. U6 small nuclear RNA was used as a control to determine relative miRNA expression. Relative mRNA level was presented using the formula 2−ΔΔCt. Statistical analysis was performed using unpaired Mann Whitney test for the ectopic vs. eutopic endometrium samples and for comparison between different phases of the menstrual cycle. All the analyses considered a p< 0.05 as significant. Tweenty three patients submitted to laparoscopic surgery for diagnosis or treatment of endometriosis had endometrium biopsy taken and excision of endometriosis lesions. All endometriosis lesions samples expressed miR135a and miR135b. Comparing with the eutopic endometrium, there weren?t difference on its expression. When the subjects were divided by the menstrual cycle phase, during the secretory phase the expression of mir135a and 135b was lower in the ectopic endometrium comparing to the proliferative phase. MicroRNA is involved in endometrial receptivity, and there is evidence of a relation between miR135a and miR135b with HOXA10, a well know gene that is down regulated in women with endometriosis and has a strong influence on embryo implantation. Here we showed similar expression levels of miR135a and miR135b in the ectopic endometrium when compared with eutopic endometrium. However, we detected a lower expression of miR135 during the secretory phase that is likely due to physiological lower levels of estrogen and higher levels of progesterone during this phase. / Endometriose ? uma doen?a estrog?nio dependente que, entre seus sintomas mais comuns, est?o dor p?lvica e infertilidade. Afeta at? 15% das pacientes em idade reprodutiva e at? 50% das pacientes inf?rteis. A etiopatogenia ainda n?o ? bem clara, mas h? evid?ncias do envolvimento de componentes gen?ticos. O microRNA 135a e 135b (miR135) silencia a express?o g?nica e o aumento na express?o do miR135 diminui a express?o do HOXA 10, um importante mediador da receptividade endometrial e implanta??o. MicroRNAs t?m sua express?o alterada no endom?trio de mulheres com endometriose quando comparado com o endom?trio de mulheres sem a doen?a. Considerando que v?rios genes s?o conhecidos por terem sua express?o alterada no endom?trio t?pico quando comparado ao endom?trio ect?pico das pacientes com endometriose, foi analisado a express?o do miR135 neste dois tecidos endometriais na mesma paciente em diferentes fases do ciclo menstrual. Ap?s aprova??o pelos Comit?s de ?tica em Pesquisa do Hospital S?o Lucas da PUCRS e da Santa Casa de Porto Alegre, foram realizadas biopsias endometriais e ex?rese de les?es de endometriose de trinta e uma pacientes submetidas ? cirurgia no per?odo de mar?o de 2013 a maio 2014 para diagn?stico ou tratamento de endometriose Oito pacientes foram exclu?das devido a n?veis de mRNA muito baixos. As amostras foram divididas de acordo com o ciclo menstrual, fase proliferativa, dia 1 a 14 (n=11) e fase secretora, dia 15 a 28 (n=12). Para a detec??o de miRNA foi utilizado o m?todo poly (A) RT-PCR utilizando o kit Invitrogen NCode miRNA first-strand cDNA synthesis MIRC-50 kit (Invitrogen, California, USA). A transcri??o g?nica foi amplificada por PCR em tempo real, utilizando o aparelho AB 7500 (Applied Biosystems, Calif?rnia, USA). Foram utilizados oligonucleot?deos iniciadores espec?ficos para o miR135a e 135b e oligonucleot?deo iniciador universal. Para determinar a express?o relativa, foi utilizado o gene U6. N?veis relativos de mRNA foram apresentados utilizando a formula 2−ΔΔCt. An?lise estat?stica foi realizada utilizando o teste de Mann Whitney, considerando como significativo um p<0,05. Vinte e tr?s pacientes tiveram suas amostras analisadas. Todas as amostras expressavam n?veis de miR135a e miR135b. Comparando o endom?trio ect?pico com o endom?trio t?pico n?o houve diferen?a na express?o do microRNA. Quando as pacientes foram divididas nas diferentes fases do ciclo menstrual, observou-se que durante a fase secretora, a express?o do miR135a e miR135b foi menor do que na fase proliferativa. Em conclus?o, microRNAs est?o envolvidos na receptividade endometrial e h? evid?ncia da rela??o entre o miR135a e miR135b com HOXA10, um gene sabidamente diminu?do na endometriose e relacionado ? implanta??o embrion?ria. Neste trabalho, foi demonstrado uma express?o semelhante do miR135 no endom?trio ect?pico em compara??o com o endom?trio t?pico e uma diminui??o nesta express?o quando comparado a fase secretora com a proliferativa, provavelmente devido a baixos n?veis de estrog?nio e altos n?veis de progesterona presentes nesta fase.
|
116 |
Avaliação do percentual de células Natural Killer e de auto-anticorpos em sangue periférico de pacientes com endometriose pélvica / Evaluation of the percentage of natural killer cells and autoantibodies in the peripheral blood of patients with pelvic endometriosisDias Junior, João Antonio 03 August 2010 (has links)
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de autoanticorpos e a dosagem da concentração de células Natural Killer (NK) no sangue periférico em pacientes com endometriose. Métodos: Entre dezembro de 2004 e dezembro de 2007 foram avaliadas 155 pacientes submetidas a videolaparoscopia, divididas em um grupo sem endometriose(n=55) e outro com endometriose (n=100). Foi coletada amostra de sangue periférico de todas as pacientes no momento da laparoscopia e nessa amostra foi realizada a quantificação do percentual de células NK em relação aos linfócitos periféricos (por citometria de fluxo), e a determinação dos seguintes auto-anticorpos: anticorpos antinucleares (ANA, por imunofluorescência indireta), anticorpos antitireoglobulina e antiperoxidase (anti-TG e anti-TPO, por eletroquimioluminescência), anticorpos anticardilipina e antifosfatidilserina (aCL e aPS IgG, IgM e IgA, todos por ensaio imunoenzimático). Além da presença de endometriose, essas pacientes também foram avaliadas quanto ao estadiamento, os locais de doença, relações com a fase do ciclo, e a classificação histológica dessa doença. Resultados: as pacientes com endometriose apresentaram percentual de células NK (média DP de 15,3 9,8%) superiores àquelas sem a doença (média DP de 10,6 5,8%), p<0,001. Quanto aos autoanticorpos, as portadoras de endometriose também apresentaram positividade para ANA mais frequentemente (33%) que as pacientes do grupo controle (12,7%), p=0,006. Quanto aos anti-TG, anti-TPO, anti-CL (IgG, IgM e IgA) e aPS ( IgG, IgM e IgA), não houve diferenças estatísticas quanto à sua positividade. As células NK também mostraram-se mais elevadas nas protadoras de endometriose em estádios avançados e naquelas com comprometimento de retossigmóide, grupo no qual encontramos o maior percentual de células NK com concentração média de 19,8 10,3%. Concentrações de células NK 12,5% podem ser usadas como marcadores de endometriose em retossigmóide, com sensibilidade de 73% e especificidade de 65%. Utilizando-se de um modelo estatístico de probabilidades, demonstramos que associação desse marcador (NK 12,5%) com a presença de sintomas como dor e/ou sangramento intestinal durante a menstruação nos possibilitou estimar uma probabilidade de comprometimento de retossigmóide de 60,4%. Conclusões: pacientes com endometriose apresentam maior concentração de células NK periféricas, além de maior prevalência de ANA positivo em relação àquelas sem endometriose. As células NK aumentam nas pacientes com endometriose predominantemente nos estádios avançados, com comprometimento de retossigmóide. Nesse sentido poderiam ser utilizadas como marcadores diagnósticos desse tipo de comprometimento da doença, principalmente se forem avaliadas em conjunto com os sintomas das pacientes / Objectives: The objective of this study was to evaluate the prevalence of autoantibodies and the percentage of natural killer (NK) cells in the peripheral blood of patients with endometriosis. Methods: Between December 2004 and December 2007, 155 patients submitted to videolaparoscopy were evaluated. Patients were divided into two groups: one group of women without endometriosis (n = 55) and another in which all the women had endometriosis (n = 100). Samples of peripheral blood were collected from all the patients at the time of laparoscopy and flow cytometry was used to determine the percentage of NK cells in relation to peripheral blood lymphocytes in these samples. In addition, the following autoantibodies were measured: antinuclear antibodies (ANA) by indirect immunofluorescence, anti-thyroglobulin and anti-thyroid peroxidase antibodies (anti-TG and anti-TPO) by electrochemiluminescence, and anticardiolipin and anti-phosphatidylserine antibodies (aCL and aPS IgG, IgM and IgA), all performed using immunoenzymatic assay. In addition to the presence of endometriosis, these patients were also evaluated with respect to staging, to the sites of the disease, any association with the phase of the menstrual cycle and the histological classification of the disease. Results: The patients with endometriosis had a higher percentage of NK cells (15.3 ± 9.8%; mean ± SD) compared to those without the disease (10.6 ± 5.8%; mean ± SD), (p<0.001). Evaluation of the autoantibodies showed that positivity for ANA was more common in the group of patients with endometriosis (33%) compared to the patients in the control group (12.7%), (p = 0.006). With respect to anti-TG, anti-TPO, aCL (IgG, IgM and IgA) and aPS (IgG, IgM and IgA), no statistically significant differences were found between the groups of patients with or without endometriosis. NK cell concentrations were also found to be higher in patients with advanced stages of endometriosis and in those in whom the rectosigmoid was affected by the disease, this being the group in which the highest percentage of NK cells was found, with mean concentrations of 19.8 ± 10.3%. NK cell concentrations 12.5% may be used as markers of endometriosis of the rectosigmoid, with sensitivity of 73% and specificity of 65%. Using a statistical model of probability, these findings showed that the association of this marker (NK 12.5%) with the presence of symptoms such as pain and/or intestinal bleeding during menstruation permitted an estimation to be made of a likelihood of 60.4% of rectosigmoid endometriosis. Conclusions: Patients with endometriosis have higher percentages of peripheral NK cells, as well as a greater prevalence of positive ANA compared to those without endometriosis. The concentration of peripheral NK cells increases in patients with endometriosis, predominantly in patients with advanced stages of the disease and those in whom the rectosigmoid is affected. Therefore, the concentration of NK cells in peripheral blood could be used as a diagnostic marker of this type of endometriosis, particularly when evaluated together with patients symptoms
|
117 |
Expressão qualitativa de genes relacionados à atividade de células tronco em mulheres inférteis com endometriose peritoneal / Qualitative expression of stem cell related genes in infertile women with peritoneal endometriosisPaula Beatriz Tavares Fettback 16 November 2010 (has links)
Introdução: As células tronco podem contribuir na patogênese da endometriose. Os objetivos deste estudo foram avaliar e comparar a expressão de genes relacionados à atividade das células tronco no endométrio tópico (Et), peritônio normal (PN) e nos implantes de endometriose peritoneal superficial e profunda (EPS/EPP) de mulheres inférteis com endometriose. Métodos: Vinte e quatro amostras de Et, PN, EPS e EPP foram obtidas durante laparoscopia de seis pacientes. A expressão de 84 genes relacionados à atividade de células tronco foi avaliada pela técnica de transcrição reversa e reação em cadeia de polimerase (RT-PCR). Resultados: Todos os genes foram expressos no Et, PN, EPS e EPP. Não houve diferença entre o PN, EPS e EPP. Não houve diferença quando as lesões de EPS e EPP foram comparadas entre si. Comparados ao Et, 24, 49 e 45 genes foram diferencialmente expressos no PN, EPS e EPP, respectivamente. Destes genes diferencialmente expressos 23 eram comuns. A análise funcional dos 23 genes evidenciou 5 genes comumente superexpressos (genes reguladores do ciclo celular; comunicação celular e marcador de células embrionárias) e 18 subexpressos (fatores de crescimento; marcadores de células neurais; marcador de auto-renovação; marcador de células embrionárias; divisão celular simétrica e assimétrica; marcadores de células hematopoiéticas; comunicação celular, via de sinalização Notch; via de sinalização Wnt; marcador de células mesenquimais; marcador metabólico e moduladores do cromossomo e da cromatina). Conclusões: Os genes relacionados à atividade de células tronco estavam expressos no endométrio tópico, nas lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda e no peritônio normal. A expressão gênica foi mais semelhante no peritônio normal e nas lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda, comparadas ao endométrio tópico. Não se observaram diferenças significantes na expressão gênica entre as lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda / Introduction: Stem/progenitor cells may contribute to the pathogenesis of endometriosis. The objective of this study was to identify and compare expression of genes regulating SPCs function in eutopic endometrium (EuE), normal peritoneum (NP) and peritonea superficial and deep infiltrative endometriosis (SE/DIE) of women with pelvic endometriosis. Methods: Twenty-four biopsies from EuE, NP, SE and DIE were obtained during laparoscopy from 6 patients. The expression of 84 stem cell-related genes was performed using a RT-PCR-based analysis. Results: All genes analyzed were expressed in the EuE, NP, SE and DIE. No difference was shown between SE, DIE and NP. There was no difference when the SE and DIE were compared to each other. Compared to EuE, 24, 49 and 49 genes were differentially expressed in the NP, SE, and DIE, respectively. Of these differentially expressed genes 23 were the same. Funcional analisis demonstrated that 5 genes were commonly overexpressed (cell cycle regulators; cell communication and embryonic cell marker) and 18 underexpressed (growth regulators; neural cell markers; self-renewal marker; embryonic cell marker; symmetric and asymmetric stem cell division; hematopoietic cell markers; cell communication; Wnt pathway; Notch pathway; mesenchymal cell marker; metabolic marker; chromosome and chromatin modulators). Conclusions: Stem cell related genes were expressed in the human endometrium, peritoneal superficial and deep endometriosis lesions and in the normal peritoneum. There was no difference when superficial and deep endometriosis were compared to each other.
|
118 |
Adenomiose em pacientes com endometriose profunda: aspectos clínicos, histológicos e radiológicos / Adenomyosis in patients with deep endometriosis: clinical, histological and radiological aspectsMidgley Gonzales 01 June 2010 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a relação do diagnóstico, à ressonância magnética, de adenomiose com endometriose. Pacientes e Métodos: Entre fevereiro de 2004 e março de 2008 foram avaliadas 152 pacientes, com diagnóstico histológico de endometriose, as quais foram separadas em dois grupos de acordo com a presença (Grupo A) ou ausência de adenomiose (Grupo B), diagnosticadas ao exame de ressonância magnética. Foram analisadas a espessura da zona juncional e a presença de cistos intramiometriais como critérios principais para diagnóstico de adenomiose. Critérios secundários como acometimento da parede posterior uterina, \"adenomiose subserosa\", zona juncional até a serosa, zona juncional indefinida e adenomiose focal também foram avaliados. Os dados obtidos pela análise do exame de imagem foram correlacionados ao quadro clínico, estadiamento, local de acometimento e a classificação histológica da endometriose. Resultados: A prevalência de adenomiose em pacientes com endometriose foi de 42,76%. Pacientes com endometriose e adenomiose, diagnosticada à ressonância magnética, apresentaram, em relação ao grupo sem adenomiose maior queixa de dismenorréia severa ou incapacitante (61,53% no Grupo A e 44,83% no Grupo B, p=0,041) e dispareunia de profundidade (64,61% no Grupo A e 41,38% no Grupo B, p=0,005), maior associação com endometriose estádio IV (50,77% no Grupo A e 33,34% no Grupo B, p=0,03), mais endometriose localizada em retossigmóide (49,23% no Grupo A e 32,18% no Grupo B, p=0,033), maior associação com endometriose indiferenciada ou mista (52,31% no Grupo A e 34,48% no Grupo B, p=0,028). As pacientes com endometriose profunda, acometendo retossigmoide, e com estádio IV, apresentaram adenomiose, correlacionada a maiores espessuras de zona juncional, predominantemente em parede posterior do útero, e relacionada ao achado radiológico de cistos intramiometriais e adenomiose subserosa (p<0,05). Conclusão: Os resultados obtidos permitem concluir que, neste estudo, observou-se correlação entre adenomiose e endometriose profunda de pior prognóstico, envolvendo principalmente o reto-sigmóide. / Objectives: The objective of this study was to analyze the relationship between endometriosis and adenomyosis diagnosed by magnetic resonance imaging (MRI). Patients and Methods: From February 2004 to March 2008, 152 patients with histological diagnosis of endometriosis were allocated in two groups, according to the presence (group A) or not (group B) of adenomyosis diagnosed by MRI. Junction zone length and myometrial cysts presence were considered the main criteria of adenomyosis diagnosis. Other aspects such as uterine posterior wall lesions, \"subserosal adenomyosis\", junction zone length until uterine serosa, undefined junction zone and focal adenomyosis were also studied. The results of MRI adenomyosis analysis were compared to endometriosis in terms of ASRM staging, sites of lesions and histological classification. Results: The prevalence of adenomyosis in patients with endometriosis was 42,76%. When compared to the group without adenomyosis, patients with endometriosis and adenomyosis, diagnosed by MRI, presented more dysmenorrhea (61,53% in group A and 44,83% in group B, p=0,041) and deep dyspareunia (64,61% in group A and 41,38% in group B, p=0,005), association with stage IV endometriosis (50,77% in group A and 33,34% in group B, p=0,03), endometriotic lesions affecting rectosigmoid (49,23% in group A and 32,18% in group B, p=0,033) and association with pure or mixed undifferentiated endometriosis (52,31% in group A and 34,48% in group B, p=0,028). Patients with lesions affecting rectosigmoid and stage IV endometriosis had an association with adenomyosis in uterine posterior wall, with thicker junction zone, myometrial cysts and \"subserosal adenomyosis\" in MRI study. Conclusions: The results of this study show correlation between adenomyosis and worse prognosis deep endometriosis, mainly involving the rectosigmoid.
|
119 |
Efeito da remoção cirúrgica das lesões de endometriose profunda na expressão dos microRNAs-21, -451 e -29c e da proteína FKBP52 / The effect of surgical removal of deeply infiltrating endometriosis (DIE) on the microRNAs -21, -451, -29c and the protein FKBP52Eduardo Hideki Miyadahira 14 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico da endometriose profunda tem se mostrado benéfico para os resultados de Reprodução Assistida. O motivo que leva aos melhores resultados ainda é desconhecido, mas remete à etiologia multifatorial dessa doença. Observa-se, então, a oportunidade de investigar mecanismos moleculares que possam justificar este fato. Nesse contexto, os microRNAs podem desempenhar papel fundamental na medida em que alteram a expressão de diferentes genes por meio da inibição póstranscricional. OBJETIVO: Analisar o efeito da remoção cirúrgica das lesões de endometriose profunda na expressão dos microRNAs -21, -451 e -29c, além da expressão da proteína FKBP52. MÉTODOS: Trata-se de estudo clínico, prospectivo, longitudinal e comparativo no qual foram incluídas 26 pacientes que foram divididas em dois grupos, segundo o resultado da ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal. As pacientes que não apresentaram alterações sugestivas de endometriose compuseram o grupo controle (n = 11) e foram submetidas à coleta de amostra de endométrio. As pacientes do grupo de estudo (n = 15) foram submetidas à amostragem endometrial antes e após o tratamento cirúrgico da endometriose, além de ter sido realizada a coleta de amostra da lesão profunda durante o ato operatório. Foi realizada a extração total de RNA dessas amostras e, posteriormente, PCR em tempo real para análise de expressão dos microRNAs -21, -451 e -29c, além da proteína FKBP52. RESULTADOS: A comparação da expressão relativa dos microRNAs -21 e -451 entre as amostras, de forma geral, não mostrou diferença estatisticamente significante. A expressão relativa do microRNA-29c foi maior no endométrio de pacientes com endometriose em relação ao grupo controle e ainda maior nas lesões de endometriose profunda. Após a cirurgia, a expressão do microRNA-29c no endométrio, foi equivalente à do grupo controle. A expressão da FKBP52 foi menor no endométrio das mulheres com endometriose e nas lesões da doença em comparação ao grupo controle. Após o tratamento cirúrgico houve aumento da expressão de FKBP52 nas amostras de endométrio nas pacientes com endometriose que passou a ser semelhante à do grupo controle. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a presença das lesões de endometriose pode aumentar a expressão do microRNA-29c no endométrio e, por conseguinte, diminuir a expressão de um dos seus RNA mensageiros alvos que codifica a proteína FKBP52. Após o tratamento cirúrgico, com remoção das lesões de endometriose, a expressão do microRNA-29c e da FKBP52 se assemelhou à do grupo controle / INTRODUCTION: Surgical treatment of deeply infiltrating endometriosis appears to yield benefits to the affected women and also to the assisted reproduction treatments. Although the mechanisms involved on the improvement of the outcomes are still unknown; yet, they are similar to the multifactorial origin of the endometriosis. Considering that the microRNAs can modify different genes expression, it was investigated their role concerning the molecular pathways leading to endometriosis and the clinical betterment of the assisted reproductive procedures after the surgical treatment. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the effect of surgical treatment in women with endometriosis focusing the microRNAs -21, -451 and -29c expression, as well as the protein FKBP52 expression. METHODS: This is a clinical, prospective, longitudinal and comparative study which included 26 patients that were divided into two groups according to the findings of the transvaginal ultrasound with bowel preparation. Eleven women without evidence of DIE composed the control group and were submitted to eutopic endometrium sampling. Fifiteen women presented with evidence for DIE detected by pelvic ultrasound were also submitted to eutopic endometrium sampling before and after surgical treatment. Surgical procedures revealed the presence of relevant DIE. Total RNA extraction of all samples was performed and followed by real time PCR to evaluate microRNAs -21, -451, -29c and protein FKBP52 expression. RESULTS: MicroRNAs -21 and -451 expression analysis did not show statistically significant difference among samples. Nonetheless, expression of microRNA-29c was elevated in eutopic endometrium of women suffering from DIE in comparison to the control group. After surgery, the microRNA- 29c expression in eutopic endometrium became equivalent to the control group. The expression for FKBP52 was lower in women having DIE than those without endometriosis. The surgical treatment increased the expression of the protein FKBP52 in eutopic endometrial samples, turning it similar to the control group. CONCLUSIONS: The results of this study suggest that the presence of DIE might increase the expression of microRNA-29c in eutopic endometrium and consequently decrease the expression of one of its target messenger RNA that codifies the protein FKBP52. After surgical removal of endometriosis lesions, the microRNA-29c and the FKBP52 expression returned to a level similar to the control group
|
120 |
Padrões de resposta imune em pacientes com endometriose / Immune response patterns in patients with endometriosisSérgio Podgaec 12 September 2006 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a relação e a predominância dos padrões de resposta imune Th1 e Th2 em pacientes com endometriose. Pacientes e Métodos: Entre Fevereiro de 2004 e Abril de 2005 foram avaliadas 98 pacientes divididas em dois grupos de acordo com a presença (Grupo A) ou ausência de endometriose (Grupo B), confirmada histologicamente. Foram coletados sangue periférico e fluido peritoneal de todas as pacientes para a dosagem de interleucinas (IL) 2, 4 e 10, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa) e interferon-gama (IFN-gama) por citometria de fluxo. Além da presença da endometriose, foram analisadas a fase do ciclo menstrual, o quadro clinico, o estadiamento, o local de acometimento e a classificação histológica da moléstia. Resultados: Observou-se elevação estatisticamente significante nas concentrações de IFN-gama (mediana de 1,5pg/ml no Grupo A e de 0,4pg/ml no Grupo B, p=0,03) e de IL-10 (mediana de 38,6pg/ml no Grupo A e de 15,7pg/ml no Grupo B, p=0,03) do fluido peritoneal das pacientes com endometriose em relação àquelas sem a doença. As pacientes com endometriose apresentaram alteração estatisticamente significativa na relação das concentrações de IL-4/IFN-gama (p<0,001), IL-4/IL-2 (p=0,006), IL-10/IFN-gama (p < 0,001) e IL-10/IL-2 (p<0,001) do fluido peritoneal, com concentrações mais elevadas da IL-4 e da IL-10, o que reflete o predomínio da resposta Th2 sobre a Th1. Conclusão: Os resultados obtidos permitem concluir que, neste estudo, observou-se elevação de citocinas relativas à resposta imune Th2, denotando haver um predomínio deste padrão de resposta em pacientes com endometriose. / Objective: The objective of this study was to analyze the relation and the predominance of the immune response patterns Th1 and Th2 in patients with endometriosis. Patients and Methods: Between February 2004 and April 2005, 98 patients were evaluated and divided into two groups, according to the presence (Group A) or absence of endometriosis (Group B), confirmed by histology. Peripheral blood and peritoneal fluid were collected from all patients to obtain the concentrations of interleukines (IL) 2, 4 and 10, tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and interferon-gamma (IFN-gamma) using flow cytometry. Besides the presence of endometriosis, we analyzed phase of menstrual cycle, clinical complaints, classification, site and histological differentiation of the disease. Results: We observed higher concentrations of IFN-gamma (median of 1.5pg/ml in Group A and 0.4pg/ml in Group B, p = 0.03) and IL-10 (median of 38.6pg/ml in Group A and 15.7pg/ml in Group B, p = 0.03) in peritoneal fluid of patients with endometriosis in relation to those without the disease. Patients with endometriosis presented a significant alteration in IL-4/IFN-gamma (p < 0.001), IL-4/IL-2 (p = 0.006), IL-10/IFN-gamma (p < 0.001) and IL-10/IL-2 (p<0.001) ratio concentrations of peritoneal fluid, with IL-4 and IL-10 predominance, reflecting a Th2 response predominance over the Th1. Conclusion: The results allow concluding that, in this study, it was observed a cytokine elevation related to Th2 immune response, indicating a predominance of this pattern of response in patients with endometriosis.
|
Page generated in 0.0312 seconds