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Uso de espectroscopia funcional por infravermelho próximo na classificação de estados afetivos e desenvolvimento de um protocolo de neurofeedback para fins terapêuticosTrambaiolli, Lucas Remoaldo January 2018 (has links)
Orientador: Prof. Dr. João Ricardo Sato / Coorientador: Prof. Dr. André Mascioli Cravo / Tese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, São Bernardo do Campo, 2018.
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Eletrophysiological evaluation of guanylin and urogunylin in rat brain / AvaliaÃÃo eletrofisiolÃgica da aÃÃo da guanilina e de uroguanilina em cÃrebro de ratosMaria Daniele Azevedo Teixeira 13 October 2003 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Guanylin and uroguanylin are heat-stable peptides isolated and identified from rat intestine and opossum urine, respectively. They control salt and water transport in the kidney and intestine mediated by cGMP.
In this study we tried to show the effects of the guanylin-like peptides on EEG-parameters, as well to investigate possible cerebral action mechanisms in the central nervous system. The experiments were performed using anaesthetized male Wistar rats that were placed on the stereotaxic frame for surgery to implant a guide cannula towards to cisterna magna. After 48 hours, the animals were divided in three groups: guanylin (2μg/μl/min) and uroguanylin (2μg/μl/min and 6μg/μl/min), and recived intracisternal infusion by a infusion pump. Another two groups were performed using uroguanylin (2μg/μl/min) and a pretreatment of two Clˉ blockers: niflumic acid and nedocromil sodium. EEG recordings were made throughout the experimental procedure, using a software for spectral activity study and absolute amplitude, starting with the control recording segment, followed by drug infusion segment and finishing with after infusion segment. Guanylin peptide in the rat brain increased the frontal waves amplitude and induced spikes. Uroguanylin induced the same changes more intensively (p<0.05). Niflumic acid didnât promoted changes, but nedocromil seemed to inhibit the spikes (p<0.05).
We propose that guanylin and uroguanilyn EEG effects were caused by Clˉ channels envolvement. / Os peptÃdeos termo-estÃveis guanilina e uroguanilina foram inicialmente isolados e identificados do intestino de rato e de urina de opossum: suas propriedades sÃo atribuÃdas ao controle do transporte de sal e Ãgua no rim e intestino, mediado pelo GMPc.
O presente estudo propÃe-se a avaliar a atividade neurofisiolÃgica dos peptÃdeos do tipo guanilina, atravÃs da anÃlise do registro eletroencefÃlico, bem como investigar os mecanismos de aÃÃo responsÃveis pela possÃvel aÃÃo sobre o sistema nervoso central. Para tanto, grupos de ratos Wistar machos anestesiados foram submetidos a uma cirurgia para a colocaÃÃo de uma cÃnula na cisterna magna. Decorridas 48 horas da cirurgia, estes animais foram novamente anestesiados, sendo infundidas atravÃs de uma bomba de infusÃo: guanilina (2μg/μl/min) e uroguanilina (2μg/μl/mim e 6μg/μl/min), em trÃs grupos distintos. Posteriormente, outros dois grupos de animais foram submetidos ao mesmo protocolo experimental, com a uroguanilina, porÃm adicionalmente, receberam um prÃ-tratamento (antes da infusÃo) de duas substÃncias bloqueadoras de canais de Clˉ: o Ãcido niflÃmico e o nedocromil sÃdico. Durante a infusÃo intracisternal dos peptÃdeos, houve o registro do EEG dos diversos espectros de ondas, sendo gravados trÃs momentos: antes da infusÃo ( controle), durante e apÃs a infusÃo. O peptÃdeo guanilina quando infundido em cÃrebro de ratos levou a alteraÃÃes na amplitude do traÃado e o surgimento de pontas no EEG. A uroguanilina induziu as mesmas alteraÃÃes, contudo houve uma maior intensidade (p<0.05). O prÃ-tratamento com Ãcido niflÃmico nÃo influiu nos resultados da infusÃo de uroguanilina, porÃm o nedocromil inibiu o surgimento de pontas (p<0.05).
Sugerimos atravÃs deste estudo, que os peptÃdeos guanilina e uroguanilina produzem alteraÃÃes eletroencefalogrÃficas, atuando sobre o cÃrebro por mecanismos de aÃÃo envolvendo canais de Clˉ.
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InfluÃncia da adequaÃÃo anestÃsica controlada pelo eeg sobre o estresse oxidativo e metabolismo anaerÃbico em operaÃÃes pelo acesso videolaparoscÃpico / Influence of the controlled anesthetical adequacy for eeg on it estresse oxidativo and anaerÃbico metabolism in operations for the videolaparoscÃpico accessRogean Rodrigues Nunes 19 December 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Foram investigados os efeitos da profundidade da anestesia baseada na monitorizaÃÃo eletroencefalogrÃfica( BIS, SEF 95%, pEMG e TS) sobre as concentraÃÃes sanguÃneas dos metabÃlitos (lactato, piruvato e glicose), de substÃncias reagentes ao Ãcido tiobarbitÃrico(TBARS) e glutationa, em pacientes submetidas a operaÃÃes com acesso laparoscÃpico. Vinte pacientes adultas, ASA I, Ãndice de massa corpÃrea entre 20 e 26, idade entre 20 e 40 anos, foram aleatoreamente distribuidas em dois grupos iguais: Grupo I- submetidas a procedimento anestÃsico-cirÃrgico com BIS mantido entre 45 e 60 e Grupo II-submetidas a procedimento anestÃsico-cirÃrgico com BIS entre 30 e 45. As pacientes foram avaliadas em seis momentos: M1(imediatamente antes da induÃÃo anestÃsica), M2( imediatamente antes da intubaÃÃo traqueal), M3(imediatamente apÃs a intubaÃÃo traqueal), M4( imediatamente antes do pneumoperitÃnio), M5(imediatamente apÃs o pneumoperitÃnio) e M6( uma hora apÃs a operaÃÃo). Os valores do BIS foram ajustados de acordo com a concentraÃÃo expirada do sevoflurano. Em todos os momentos foram avaliados os seguintes parÃmetros: PAS,PAD,FC,BIS,TS,SEF 95%,CEsevo,TBARS, glutationa, lactato, piruvato e glicemia. As variÃveis antropomÃtricas foram semelhantes em ambos os grupos, assim como a duraÃÃo da operaÃÃo, anestesia e pneumoperitÃnio(p>0,05). As variÃveis hemodinÃmicas nÃo ultrapassaram valores alÃm dos limites da normalidade. Observou-se aumento significante nos valores do lactato, piruvato, glicemia, TBARS e glutationa em M5, tanto no grupo I como no Grupo II(p<0,05), sendo os maiores valores detectados no grupo II(anestesia mais profunda). Houve registro de supressÃo em trÃs pacientes no grupo II, apÃs o pneumoperitÃneo. A elevaÃÃo na concentraÃÃo plasmÃtica de todos os marcadores no grupo I( em M5)) sugerem aumento do metabolismo anaerÃbico na circulaÃÃo esplÃncnica enquanto os valores elevados observados no grupo II(GII>GI em M5-p<0,05%) sugere interferÃncia de mais um fator(anestesia profunda), como responsÃvel pelo aumento do metabolismo anaerÃbico, provavelmente como resultados de maior depressÃo do sistema nervoso autÃnomo e menor auto regulaÃÃo esplÃncnica / The present study evaluated the influence EEG-monitored depth of anesthesia (BIS, SEF 95%, pEMG and TS) on the blood levels of the metabolites (lactate, piruvate and glucose) of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) and glutathione in patients submitted to laparascopic surgery. Twenty adult subjects (ASA I, body mass index 20â26, age 20â40 years) were randomly assigned to one of two groups: Group I â BIS maintained in the range 45â60 during surgery; Group II â BIS maintained in the range 30â45. The patients were evaluated at six different moments: M1 (immediately before induction of anesthesia), M2 (immediately before tracheal intubation), M3 (immediately after tracheal intubation), M4 (immediately before pneumoperitoneum), M5 (immediately after pneumoperitoneum) and M6 (one hour after surgery). BIS levels were adjusted according to the end tidal concentration of sevoflurane. The parameters PAS, PAD, FC, BIS, TS, SEF 95%, CEsevo, TBARS, glutathione, lactate, piruvate and glycemia were measured at all six moments. The groups were comparable with regard to anthropometric variables, duration of surgery, anesthesia and pneumoperitoneum (p>0.05), and the hemodynamic variables were within the normal range. Lactate, piruvate, glycemia, TBARS and glutathione levels increased significantly at M5 in both groups (p<0.05), but especially in Group II (deeper levels of anesthesia). Burst supression was observed for three patients in Group II after pneumoperitoneum. The observed increase in plasma concentrations for all parameters in Group I indicates increased anaerobic metabolism in the splanchnic circulation, while the high concentrations observed for Group II (GII>GI at M5; p<0.05) suggests the interference of another factor (deep anesthesia) inducing anaerobic metabolism, probably through increased depression of the autonomous nervous system and decreased splanchnic autoregulation
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Uso do padrão ictal na epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal como marcador prognóstico pós-cirúrgico: uma coorte retrospectiva / The use of ictal patterns in mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal sclerosis as a prognostic instrument for post-surgical seizures: a retrospective cohort study.Bruno Zanotelli Monnerat 29 March 2012 (has links)
Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente, frequentemente, possuem esclerose hipocampal como lesão epileptogênica. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lobectomia temporal para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, é necessário o uso da videoeletroencefalografia prolongada para delimitação apurada da zona epileptogênica. Apesar dos avanços dos métodos diagnósticos nesta área, a busca por um instrumento que permita uma avaliação clara da chance de uma vida livre de crises após cirurgia permanece. No presente trabalho, a apresentação do padrão eletroencefalográfico ictal foi estudado, de forma a se pesquisar se existe relação entre a sua ocorrência e permanência em apenas um hemisfério cerebral com um melhor prognóstico pós-cirúrgico. Foram revisados os dados eletroencefalográficos ictais e os prontuários médicos de 284 pacientes. Procedeu-se à classificação de seus padrões eletroencefalográficos ictais em unilaterais ou bilaterais, e seu prognóstico após um, dois e cinco anos após cirurgia em livre de crise ou não livre de crise epiléptica. Apresentavam padrão unilateral 132 pacientes, e 152 apresentavam padrão bilateral. Estavam livres de crises 236 pacientes, e 48 ainda persistiam com crises epilépticas após cirurgia. Não houve associação entre padrões ictais unilaterais e uma vida livre de crises epilépticas após a cirurgia (diferença de 7,5%; p=0,092; chi-quadrado). Dessa forma, não se pode aplicar o padrão ictal eletroencefalográfico como ferramenta para predição de uma vida livre de crises após lobectomia temporal em pacientes com epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal. / Patients with drug-resistant temporal lobe epilepsy usually have hippocampal sclerosis as an epileptogenic lesion. Most of the times, these patients are benefited from temporal lobectomy for seizure relief. For this procedure to occur, a long-term videoelectroencephalogram is necessary for the accurate delineation of the epileptogenic zone. Despite the developments in the diagnostic methods on this area, the quest continues for an instrument that allows a clear evaluation of the chance to obtain a seizure-free life after epilepsy surgery. In the present study, the electroencephalographic ictal patterns were evaluated, and the relationship between its occurrence and permanence in one cerebral hemisphere and the possibility of a seizure-free outcome after surgery were compared. The ictal electroencephalografic and medical records of 284 patients were analyzed. A classification of ictal patterns, whether unilateral or bilateral, was issued, and the seizure outcome after one, two, and five years after surgery annotated. Unilateral ictal patterns occurred in 132 patients, and bilateral ictal patterns in 152. Seizure-free status was obtained in 236 patients, and 48 still persisted with seizures. There was no association between a unilateral ictal status and a seizure-free outcome after surgery (difference of 7.5%, p=0.092; chi-square). So, the electroencephalographic ictal pattern is not a valuable tool for predictions regarding seizure outcome in patients with mesial temporal lobe epilepsy associated with hippocampal sclerosis that are submitted to temporal lobectomy.
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Clinical and brain structural and functional differences between mesial temporal lobe epilepsies with and without hippocampal sclerosis = Diferenças clínicas e de alterações cerebrais estruturais e funcionais entre epilepsias de lobo temporal mesial com e sem sinais de esclerose hipocampal / Diferenças clínicas e de alterações cerebrais estruturais e funcionais entre epilepsias de lobo temporal mesial com e sem sinais de esclerose hipocampalCoan, Ana Carolina, 1980- 04 May 2013 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM) não é uma doença única, mas um conjunto de diferentes síndromes com etiologias diversas, que têm uma apresentação clínica e eletroencefalográfica comum. A compreensão dos diferentes tipos de ELTM é fundamental para o desenvolvimento de terapêuticas adequadas e individualizadas. Objetivo: Avaliar e comparar a ocorrência de alterações estruturais e funcionais na ELTM com (ELTM-EH) e sem (ELTM-NL) sinais de esclerose hipocampal (EH) nas imagens de ressonância magnética (RM) e relacionar essas alterações com a resposta ao tratamento. Métodos: Pacientes com diagnóstico de ELTM, e sem lesões estruturais exceto por sinais de EH, foram avaliados através de dados clínicos e por exames de RM de 3Tesla estruturais e funcionais. Os pacientes foram classificados em ELTM com (ELTM-EH) ou sem (ELTM-NL) sinais de EH através da quantificação de volume e sinal do hipocampo. Quantificação do volume da amígdala também foi realizada. Análise de volume da substância cinzenta (SC) cerebral foi realizada através da técnica de Morfometria Baseada em Voxel (VBM). Análise de alterações funcionais relacionadas às descargas epilépticas interictais (DEIs) foi realizada com o uso concomitante de EEG e RM funcional (EEG-RMf). Resultados: A quantificação de volume e sinal hipocampal nos exames de RM de 203 pacientes com ELTM aumentou em 28% a sensibilidade de detecção de sinas de EH em comparação com a análise visual. Subgrupos de pacientes com ELTM-EH e ELTM-NL e hipertrofia de amígdala foram observados. Após exclusão de pacientes com a lateralidade do foco epiléptico indefinida, 172 pacientes (122 ELTM-EH e 50 ELTM-NL) foram avaliados clinicamente e pela técnica de VBM. O grupo ELTM-NL apresentou idade de início de crises mais elevada e menor duração da epilepsia, além de antecedente familiar de epilepsia mais frequente do que ELTM-EH. ELTM-EH e ELTM-NL apresentaram atrofia de SC difusa, incluindo tálamos e córtex sensório motor bilaterais. Diferentemente do grupo ELTM-EH, os pacientes com ELTM-NL não apresentaram atrofia em regiões temporais e apresentaram atrofia pronunciada em córtex órbito-frontal ipsilateral ao foco epiléptico. A subdivisão dos grupos de acordo com a resposta à droga antiepiléptica (DAE) revelou atrofia de SC difusa em ELTM-EH benignos e refratários, a pesar do segundo grupo apresentar atrofia mais pronunciada principalmente em áreas sem conexões diretas com o hipocampo. Diferentemente, atrofia de SC foi observada apenas nos pacientes com ELTM-NL e crises refratárias. As redes neuronais funcionais relacionadas com as DEIs deferiram entre os grupos ELTM-EH e ELTM-NL e foram distintas das redes estruturais detectadas pelo VBM. Nos exames funcionais, em ambos os grupos, supressão da atividade em áreas da Default Mode Network foi observada concomitantemente às DEIs e esse padrão foi relacionado a melhor prognóstico cirúrgico em pacientes com crises refratárias. Conclusão: Alterações estruturais e funcionais são distintas em ELTM-EH e ELTM-NL. Diferentes redes neuronais estão relacionadas ao prognóstico clínico e cirúrgico na ELTM. Conhecimento detalhado das redes neuronais envolvidas nos diversos tipos de ELTM e da interação dinâmica entre elas deve contribuir para o aprimoramento do tratamento desses pacientes / Abstract: Introduction: Mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) is not a single disease but a group of different diseases with distinct etiologies that share common clinical and EEG characteristics. Understanding the different types of MTLE is fundamental to the development of more appropriate and individualized therapies for ictal phenomena and comorbidities of each patient. Objective: To evaluate and compare the occurrence of structural and functional abnormalities of MTLE with (MTLE-HS) and without (MTLE-NL) signs of hippocampal sclerosis (HS) in magnetic resonance imaging (MRI) and to correlate these abnormalities with the response to treatment. Methods: Patients diagnosed with MTLE defined by clinical and electroencephalographic, and without structural lesions except for signs of HS were evaluated with clinical data and structural and functional 3T MRIs. Patients were classified as MTLE with (MTLE-HS) or without (TLE-NL) signs of HS by quantifying and hippocampal volume and signal. Amygdala volume quantification was also performed. Analysis of volume of brain gray matter (GM) of both groups was performed using the technique of voxel-based morphometry (VBM). Analysis of functional changes related to interictal epileptic discharges (IED) in both groups was performed with concomitant use of EEG and functional MRI (EEG-fMRI). Results: The quantification of volume and hippocampal signal in MRI scans of 203 patients with MTLE increased in 28% the sensitivity of detecting signs of HS compared with the visual analysis. Subgroups of patients with MTLE-HS and MTLE-NL and amygdala hypertrophy were observed. After exclusion of patients with undefined or bilateral epileptic focus, a group of 172 patients (122 ELTM-HS and 50 ELTM-NL) were evaluated with VBM technique. Patients with MTLE-NL had higher age of epilepsy onset and shorter duration of epilepsy as well as more frequent family history of epilepsy than patients with MTLE-HS. MTLE-HS and MTLE-NL showed diffuse GM atrophy, including bilateral sensorimotor cortex and thalamus. Different from MTLE-HS group, patients with MTLE-NL showed no atrophy in mesial and neocortical temporal regions and had pronounced atrophy in the orbito-frontal cortex ipsilateral to the epileptic focus. The subdivision of the groups according to the response to antiepileptic drug (AED) revealed diffuse GM atrophy in both benign and refractory and MTLE-HS, despite the second group exhibit more pronounced atrophy specially in areas with no direct connections with the hippocampus. Differently, GM atrophy was observed only in patients with MTLE-NL and refractory seizures. The functional neuronal networks related to IED were different in MTLE-HS and MTLE-NL groups and were distinct from the structural networks detected by VBM technique. Functional analysis revealed in both groups suppression of activity in brain areas compatible with the Default Mode Network (DMN) concomitantly with IED and this pattern was related to better surgical outcome in patients with AED resistant seizures. Conclusion: Structural and functional networks abnormalities are distinct in MTLE-HS and MTLE-NL. Different neural networks are related to surgical and clinical prognosis in MTLE. Detailed knowledge of the neural networks involved in various types of MTLE and the dynamic interaction between them might contribute to improving the treatment of seizures and comorbidities in these patients / Doutorado / Neurociencias / Doutora em Fisiopatologia Médica
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Eletroencefalograma na neuroemergência = impacto na avaliação de pacientes com alteração do estado de consciência e em pacientes na fase a hiperaguda do AVC = Electroencephalogram in neuroemergency : impact in the evaluation of patients with impairment of consciousness and patients in the hyperacute phase of stroke / Electroencephalogram in neuroemergency : impact in the evaluation of patients with impairment of consciousness and patients in the hyperacute phase of strokeRicardo, João Adilson Gama, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:42:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Título: Eletroencefalograma na Neuroemergência: impacto na avaliação de pacientes com alteração do estado de consciência e em pacientes na fase a hiperaguda do AVC Introdução: O eletroencefalograma (EEG) é um exame barato e pouco disponível fora do horário comercial nos serviços de emergência da maioria dos hospitais. A importância do EEG é indiscutível na epileptologia. Na alteração do estado de consciência (AEC) e coma, o EEG adiciona ao exame clínico e serve como fator prognóstico. O acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de epilepsia de início após os 65 anos, mas os padrões eletrográficos preditores de crise e de prognóstico nas primeiras 24 horas carecem de mais estudos. O trabalho foi dividido em dois capítulos: Capitulo I: Impacto do EEG no diagnóstico e conduta dos pacientes com AEC. Objetivo: Avaliar o impacto do EEG em pacientes com AEC no pronto socorro (PS) e unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital de clínicas da Unicamp (HC-Unicamp). Materiais e métodos: Incluímos pacientes acima de 18 anos com AEC, submetidos ao exame de EEG entre maio de 2008 e junho de 2009. Os exames foram realizados com aparelho Nihon Khoden e os eletrodos foram colocados de acordo ao Sistema Internacional 10-20. Os pacientes foram seguidos até a alta ou desfecho em óbito. Usamos o teste do Qui-quadrado ou exato de Fisher e consideramos _ de 5% para significância estatística. Resultados: Foram realizados 1679 EEGs no período de estudo, dos quais 149 (8,9%) eram provenientes do PS e da UTI. Íncluímos 65 pacientes e analisamos 94 EEGs. Foi observada atividade epileptiforme em 42 (44,7%) dos EEGs. O EEG mudou a conduta médica em 72,2% dos pacientes. A razão principal para solicitação do EEG foi a AEC sem causa definida, representando 36,3%, 11 (33%) destes pacientes apresentaram atividade epileptiforme. A ausência de reatividade no traçado de EEG estava associada a pior prognóstico nos pacientes com AEC (P=0,004). Capítulo II: Impacto do EEG na avaliação de pacientes na fase a hiperaguda do AVC, dentro das 24 horas. Objetivos: Avaliar as características dos EEGs de pacientes com AVC na fase hiperaguda (dentro de 24 horas do íctus). Determinar o papel do EEG no prognóstico dos pacientes com AVC e os achados relacionados à ocorrência de crises epilépticas na fase aguda ou mais tardiamente. Materiais e métodos: Íncluídos consecutivamente pacientes com AVC com 24 horas do íctus e confirmado por exame de imagem no HC-Unicamp, de março de 2010 a dezembro de 2011. Foram excluídos pacientes que apresentaram acidente isquêmico transitório (AIT), hemorragia subaracnoidea (HSA), lesão cerebral tumoral, trombose de seio venoso (TSV), hemorragia de origem traumática, com história prévia de epilepsia e com mais de 24 horas do início dos sintomas. Os pacientes foram submetidos ao exame de EEG, aparelho digital Nicolet. O prognóstico foi medido com a Escala de Rankin modificada (ERm). Usamos o teste do Qui-quadrado ou exato de Fisher e consideramos _ de 5% para significância estatística. Resultados: Participaram no estudo 94 pacientes. Observamos que do total de 94 EEGs analisados, a atividade epileptiforme foi muito frequente (40,4%). Observamos que 41 (43,6%) EEGs apresentaram alterações bilaterais embora o hemisfério contralateral não apresentasse lesão estrutural na imagem. Estas alterações eletroencefalográficas no hemisfério contralateral estavam associadas a um prognóstico desfavorável (ERm>3). Conclusão: O EEG é um exame pouco solicitado no PS e UTI. A frequência de atividade epileptiforme foi alta nos pacientes com AEC. O exame mudou a conduta médica em 72,2% dos casos. A ausência de reatividade no traçado de EEG à abertura e fechamento ocular pode ser usada como marcador de pior prognóstico. Atividade epileptiforme é muito frequente na fase hiperaguda do AVC e a presença de alterações eletroencefalográficas no hemisfério contralateral ao lado de lesão no exame de imagem estão associadas a um prognóstico desfavorável / Abstract: Title: Electroencephalogram in the Neuroemergency: Impact on evaluation of patients with impairment of consciousness and patients on hyperacute phase of stroke Introduction: The EEG is an inexpensive tool, but not available during out of business hours in most emergency departments. Our work was divided into two chapters: Impact of EEG in the diagnosis and management of patients with impairment of consciousness and on patients within hyperacute phase of stroke. Chapter I: Impact of EEG in the diagnosis and management of patients with impaired consciousness. Objective: To evaluate the impact of EEG of patients with impaired consciousness in the Emergency Room and Intensive Care Unit of the Clinical Hospital of Unicamp Materials and Methods: We included all patients over 18 years with impaired consciousness in Whom EEG was performed between May, 2008 and June, 2009. We used a Nihon Khoden analogical system and electrodes were placed according to the 10-20 International System. Patients were followed-up until discharge or death. For statistical analyses we used chi-square or Fisher's exact tests and statistical significance was considered at _ of 5%. Results: 1679 EEGs were performed during the study, with 149 (8.9%) from ER and ICU. We included 65 patients and 94 EEGs to analyze. Epileptiform activity was present in 42 (44.7%). EEG results changed clinical management in 72.2% of patients. The main reason of EEG requisition was unexplained impaired consciousness, representing 36.3% of all EEGs analyzed. Eleven (33%) of these had epileptiform activity. Non reactivity after manual opening and closing eyes was associated with poor prognosis (P=0,004). Chapter II: Impact of the EEG in the evaluation of patients within hyperacute phase of stroke Objectives: To evaluate EEG patterns of patients within 24 hours of the stroke ictus and to determine the role of EEG on prognosis and occurrence of seizures. Material and Methods: We included all patients with stroke within 24 hours confirmed by Imaging at Clinical Hospital of Unicamp, between March 2010 and December 2011. Patients with transient ischemic attack, venous sinus thrombosis, subarachnoid hemorrhage, tumor, cerebral traumatic hemorrhage patient with epilepsy and ictus stroke over 24 hours were excluded. The prognosis was measured using modified Rankin Scale (mRS). For statistical analyses we used chi-square or Fisher's exact tests and statistical significance was considered at _ of 5%. Results: We enrolled 94 patients and analyzed the same number of EEG. Epileptiform activity was very frequent (40.4%). We observed 41 (43.6%) of EEGs with abnormality in the contralateral hemisphere despite of normal imaging. These contralateral EEG abnormalities were associated with unfavorable prognosis (mRS>3). Conclusion: eEEG is underused in ER and ICU. The frequency of EEG with epileptiform activity was high in patients with unexplained impairment of consciousness. eEEG was useful, either confirming or ruling out the suspected initial diagnosis and changing medical management in 72.5%. Non reactivity on EEG tracing after manual opening and closing eyes may be used as predictor of poor prognosis. Epileptiform activity was frequent in the hyperacute phase of stroke and EEG abnormality in the contralateral side of the image stroke lesion was associated with a poor prognosis / Doutorado / Fisiopatologia Médica / Doutor em Ciências
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Avaliação das alterações comportamentais, eletrencefalográficas e da oxidação protéica induzidas pela injeção intraestriatal de ácido propiônico em ratos. / Propionic acid induces electrographic convulsions and protein oxidation in ratsRigo, Flávia Karine 05 August 2005 (has links)
Propionic acid (PA) is found in high amounts in tissues of patients with propionic acidemia, an inherited disorder of amino acid and lipid metabolism caused by severe
deficiency of propionil-CoA-carboxylase activity. PA levels in blood and cerebral spinal fluid (CSF) usually reach 2,5- 5,0 mM during crises and can be much higher in the neuronal cells. Among the neurologic symptoms often presented, psychomotor delay/mental retardation, focal and generalized convulsions, cerebral atrophy and abnormalities are the most frequent. After cannula placing, rats received unilateral
intrastriatal injections de PA (0,6; 2 and 6 μmol), MK-801 (3 nmol)+PA (6 μmol) or NaCl (9μmol). The effect of the intrastriatal administration of propionic acid on the behavior of
rats in an open field and on EEG recording was assessed. PA caused convulsions and increased PA-induced protein carbonylation. MK-801 administration prevented PAinduced
convulsions and protein carbonilation. These results suggest the involvement of NMDA receptors and oxidative stress in the PA-induced behavioral alterations. / O ácido propiônico é encontrado em altas quantidades nos tecidos de pacientes com acidemia propiônica, uma doença genética do metabolismo de aminoácidos e lipídeos,
causada por deficiência grave na atividade da enzima propionil-CoA carboxilase. Os níveis de ácido propiônico no sangue e fluido cérebro espinhal geralmente alcançam
níveis entre 2,5-5,0 mM durante crises, e pode chegar a níveis maiores em células neuronais. Entre os sintomas neurológicos apresentados pelos pacientes o retardo
mental e psicomotor, as convulsões locais e generalizadas, a atrofia cerebral e anormalidades do EEG são os mais freqüentes. Depois da implantação da cânula os ratos receberam injeções intraestriatais de PA (0,6; 2 and 6 μmol), Mk-801(3 nmol)+PA (6 μmol) ou NaCl (9 μmol). O presente trabalho avaliou o efeito da administração intraestriatal de ácido propiônico, no comportamento dos ratos na tarefa de open field e em registros eletrencefalográficos. O PA causou convulsões e aumentou a carbonilação protéica. A administração de MK-801 atenuou convulsões e a
carbonilação protéica induzidas por ácido propiônico. Esses resultados sugerem o envolvimento dos receptores NMDA e do estresse oxidativo nas alterações comportamentais induzidas por ácido propiônico.
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Aspectos clinicos e neurofisiologicos das polimicrogirias / Clinical and electroencephalographic features of patients with polymicrogyriaTeixeira, Karine Couto Sarmento, 1974- 08 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Mantovani Guerreiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T00:49:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Polimicrogiria é uma malformação da organização cortical que se caracteriza por múltiplos pequenos giros separados por espessos e rasos sulcos. O objetivo do presente estudo foi descrever as manifestações clínicas e eletroencefalográficas de pacientes com polimicrogiria, que têm epilepsia e/ou distúrbio específico de linguagem e dos familares dos pacientes com distúrbio específico de linguagem, correlacionando-os com a neuroimagem. Os pacientes foram submetidos a exame clínico e neurológico, com particular atenção aos sinais pseudobulbares, e realizaram eletroencefalograma de rotina com até 4 horas de duração. Quando possível, foram submetidos a vídeo-monitorização. Os dados de neuroimagem foram classificados em: polimicrogiria perisylviana (subdividida em holosylviana, parietal posterior bilateral, generalizada), polimicrogiria hemisférica e polimicrogiria frontal. Os achados eletroencefalográficos foram categorizados em: normal; anormal com atividade epileptiforme; anormal com atividade não epileptiforme; anormal com atividade epileptiforme e não epileptiforme; anormal com estado de mal elétrico (EME); anormal com atividade epileptiforme contínua e quanto à presença ou não de ativação da atividade epileptiforme pelo sono. Foram estudados 40 pacientes: 16 pacientes com polimicrogiria holosylviana, 14 com polimicrogiria parietal posterior, quatro com polimicrogiria generalizada, três com polimicrogiria hemisférica e três com polimicrogiria frontal. Observou-se nos pacientes com polimicrogiria holosylviana: sinais pseudobulbares em 11, hemiparesia em seis sendo um paciente com dupla hemiparesia. Três possuíam deficiência mental e cinco tinham epilepsia. O eletroencefalograma estava alterado em oito pacientes e atividade epileptiforme foi registrada em seis, sendo que em dois foi registrada atividade epileptiforme contínua focal. Entre os pacientes com polimicrogiria parietal posterior bilateral, cinco apresentavam sinais pseudobulbares e um possuía hemiparesia. Nenhum tinha alteração cognitiva ou epilepsia. Apenas um paciente apresentou ao eletroencefalograma atividade epileptiforme focal. Todos os pacientes com polimicrogiria generalizada tinham sinal pseudobulbar, deficiência mental e epilepsia. O quadro motor estava presente em três pacientes e apenas um deles não apresentava atividade epileptiforme no eletroencefalograma. Entre os pacientes com polimicrogiria hemisférica, todos apresentavam sinal pseudobulbar e hemiparesia, dois pacientes tinham deficiência mental e epilepsia, e um paciente atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Nos registros eletroencefalográficos, dois pacientes apresentaram EME focal. Os pacientes com polimicrogiria frontal não possuíam sinal pseudobulbar e em um único paciente foi detectada hemiparesia. Epilepsia estava presente em dois pacientes. No registro eletroencefalográfico, dois exames apresentaram anormalidades não-epileptiformes. Com os dados acima descritos foi possível observar que: os sinais pseudobulbares foram mais freqüentes em pacientes com idade menor ou igual a 15 anos; atividade epileptiforme e lentificação da atividade de base teve associação com epilepsia e alteração cognitiva e o distúrbio específico de linguagem apresentou uma relação inversa com estes achados eletroencefalográficos; a maioria dos nossos pacientes apresentou exame eletroencefalográfico normal; na polimicrogiria holosylviana, as atividades epileptiformes predominaram na região fronto-temporal e as atividades não epileptiformes predominaram na região fronto-centro-temporal; EME ocorreu em polimicrogiria hemisférica e atividade epileptiforme contínua focal ocorreu em polimicrogiria holosylviana bilateral assimétrica com provável displasia cortical associada; a ativação da atividade epileptiforme pelo sono foi um achado freqüente em nossa casuística; existe correlação direta entre as manifestações clínicas e anormalidades eletroencefalográficas e extensão do córtex polimicrogírico / Abstract: Polymicrogyria is a malformation of cortical organization that is characterized by multiple and small gyri. The aim of this study was do describe clinical and eletrographic features of patients with polymicrogyria, whom have epilepsia and/or developmental language disorder, and to correlate these data with neuroimaging findings. Our patients underwent clinical and neurological examination, and a routine electroencephalogram. Whenever possible, video-electroencephalographic monitoring was performed. Neuroimaging data were classified as: perisylvian polymicrogyria (subdivided as holosylvian, posterior parietal and generalized), hemispheric polymicrogyria and frontal polymicrogyria. Electrographic findings were classified as: normal; abnormal with epileptiform activity; abnormal with non-epileptiform activity; abnormal with epileptiform and non-epileptiform activities; abnormal with electrographic status (ES); abnormal with continuous epileptiform activity; sleep activation. We studied 40 patients: 16 with holosylvian polymicrogyria; 14 with posterior parietal polymicrogyria; four with generalized polymicrogyria; three with hemispheric polymicrogyria; and three with frontal polymicrogyria. Patients with holosylvian polymicrogyria showed: pseudobulbar signs in 11; hemiparesis in six one of them with double hemiparesis. Three had mental retardation and five had epilepsy. The elecgroencephalogram was abnormal in eight patients and epileptiform activity was registered in six, two of them with focal. Patients with posterior parietal polymicrogyria showed: five with pseudobulbar sign and one with hemiparesis. Cognitive delay and epilepsy was not found in this group. Only one patient had electroencephalogram with focal epileptiform discharges. Patients with generalized polymicrogyria had pseudobulbar sign, epilepsy and mental retardation. Motor deficit was found in three patients. Electroencephalogram findings showed epileptiform activity in three. Patients with hemispheric polymicrogyria had pseudobulbar sign and hemiparesis. Two of them had mental retardation and epilepsy. One had neurodevelopmental delay. Electrographic examinations showed focal ES in two patients. Patients with frontal polymicrogyria had no pseudobulbar sign and one of them had hemiparesis. Two patients had epilepsy. Electroencephalogram findings showed non-epileptiform activities in two patients. Our data demonstrated that: pseudobulbar sign are more frequent among patients under 15 years old; epilepsy and cognitive delay are both correlated with epileptiform activity and slowness of the background activity and developmental language disorder had a inverse correlation with this finds; in holosylvian polymicrogyria, epileptiform activities predominated in fronto-temporal regions and non-epileptiform activities predominated in centro-temporal regions; ES occurred in hemispheric polymicrogyria and focal continuous epileptiform activities in asymmetric bilateral holosylvian polymicrogyria with associated cortical dysplasia; sleep activation was a frequent finding; the severity of clinical and electrographic features correlated with the extent of cortical lesion / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Análise da resposta hemodinâmica em pacientes com epilepsia de lobo temporal mesial através do uso simultâneo de eletroencefalografia e ressonância magnética funcional / Analisys of the hemodynamic responses in patients with temporal lobe epilepsy by using simultaneous acquisitions of electroencephalography and functional magnetic resonance imagingCampos, Brunno Machado de, 1988- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T01:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A técnica multimodal de eletroencefalografia (EEG) acoplada à ressonância magnética (RM) funcional (RMf) apresenta características físicas complementares. Este método permite não só avaliar atividades neurais fisiológicas, mas também a dinâmica de neuropatologias como a epilepsia. Dentro do grupo das epilepsias, as epilepsias de lobo temporal (ELT) são particularmente importantes pela sua elevada prevalência e morbidade. Objetivo: Investigar e comparar os padrões de alterações hemodinâmicas associados a descargas epilépticas interictais (DEIs) em pacientes com ELT com (ELT-EH) ou sem (ELT-NL) sinais de esclerose hipocampal em exames de RM, através do uso combinado das técnicas de EEG e RMf (EEG-RMf). Métodos: Foram submetidos a exames de EEG-RMf, 25 pacientes com diagnóstico de ELT, sendo 12 ELT-NL e 13 ELT-EH. As imagens de RM foram adquiridas em aparelho de 3T e o EEG amostrado com 64 eletrodos compatíveis com RM. O tempo das DEIs foi utilizado para avaliar as respostas BOLD positivas (BOLDpos) e negativas (BOLDneg). Foram realizadas análises de EEG-RMf individuais e para grupos, além de análise estrutural, com o software SPM8-VBM8. As análises funcionais foram realizadas com pico da função resposta hemodinâmicas (FRH) em 0 segundo (precoce) e 5 segundos (tardio) após as DEIs. Resultados: Os mapas BOLDpos no grupo ELT-EH mostraram alterações hemodinâmicas precoces no lobo temporal ipsilateral, ínsula e giro precentral contralateral, e tardia no putâmem ipsilateral, cíngulo anterior bilateral, ínsula e lobos temporais. No grupo ELT-NL, BOLDpos precoce difuso foi observado, com alterações mais significativas no giro medial frontais ipsilateral, enquanto BOLDpos tardio foi observado na ínsula ipsilateral e giro temporal superior. Em ambos os grupos a análise estrutural mostrou redução significativa de substância cinzenta em áreas que se estendem além do lobo temporal, porém sem sobreposição significativa com áreas de BOLDpos. Em ambos os grupos de pacientes, BOLDneg foi observado em áreas compatíveis com default mode network (DMN). Interpretação: As redes funcionais relacionadas às DEIs diferem entre ELT-EH e ELT-NL. As regiões com atrofia mais significativa de substância cinzenta não coincidem com estas redes funcionais. Há possível supressão da atividade em áreas da DMN relacionadas com as DEIs em pacientes com ELT com ou sem sinais de EH / Abstract: Introduction: The multimodal technique of electroencephalography (EEG) coupled to functional magnetic resonance imaging (fMRI) presents additional physical characteristics. This method allows not only evaluating physiological neural activities, but also the dynamics of neuropathologies as epilepsy. Within the group of epilepsy, temporal lobe epilepsy (TLE) is particularly important due to its high prevalence and morbidity. Objective: To investigate and compare the patterns of hemodynamic changes associated with interictal epileptiform discharges (IEDs) in patients with TLE with (TLE-HS) or without (TLE-NL) signs of hippocampal sclerosis in MRI, through the combined use of EEG and fMRI techniques (EEG-fMRI). Methods: Twenty five patients diagnosed with TLE underwent EEG-fMRI scans, 12 with TLE-NL and 13 TLE-HS. MR images were acquired on a 3T scanner and EEG recorded with 64 electrodes compatible with MRI. The time for IED was used to assess the BOLD positive (BOLDpos) and negative (BOLDneg) responses. Analysis of EEG-fMRI MRI structural analyses were performed with SPM8-VBM8 software. The functional analyses were performed with the peak of the hemodynamic response function (HRF) in 0 second (early) and 5 seconds (late) after IED. Results: The BOLDpos maps in TLE-HS group showed early hemodynamic changes in ipsilateral temporal lobe, contralateral insula and precentral gyrus and late hemodynamic changes in ipsilateral putamen, bilateral anterior cingulate, insula and temporal lobes. In TLE-NL, diffuse early BOLDpos was observed, with the most significant changes in the ipsilateral medial frontal gyrus, while late BOLDpos was observed in the ipsilateral insula and superior temporal gyrus. In both groups the structural analysis showed significant reduction of gray matter in areas that extend beyond the temporal lobe, but with no significant overlap with areas of BOLDpos. In both groups of patients BOLDneg was observed in areas consistent with default mode network (DMN). Interpretation: The functional networks related to the IED differ in TLE-HS and TLE-NL. The regions with the most significant gray matter atrophy do not coincide with these functional networks. There is possible suppression of activity in the DMN areas related to IED in TLE patients with or without signs of HS / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestre em Ciências
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Associação entre alterações eletroencefalográficas interictais, ressonância magnética e resultado cirúrgico de pacientes com epilepsia de lobo temporal / Association of interictal epileptiform discharges, magnetic resonance and surgical outcome of patients with temporal lobe epilepsyBarbosa, Patricia Horn, 1980- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Epilepsia de lobo temporal resulta com freqüência em refratariedade ao tratamento medicamentoso. Alguns fatores prognósticos da epilepsia focal e seu tratamento já foram descritos, mas outros ainda estão por ser melhor conhecidos. Nosso objetivo foi investigar associação entre alterações no EEG pré e pós-operatório e na ressonância de crânio pré-operatória com o resultado cirúrgico de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Pacientes com epilepsia focal refratária submetidos a cirurgia após investigação não invasiva foram reavaliados. Calculamos o período livre de crises até a recorrência. Realizamos análise visual da RM crânio pré-operatória buscando sinais de atrofia hipocampal e alterações sutis no hipocampo contralateral. Revisamos exames de EEG pré e pós-operatórios buscando inicialmente a presença ou ausência de descargas epileptiformes. Posteriormente, quantificamos atividade epileptiforme interictal e buscamos associação com recorrência de crises. Utilizamos os testes estatísticos qui-quadrado e Fisher, quando adequados, e construímos curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier, considerando recorrência de crises como desfecho, com comparação pelo método de Mantel. Na primeira parte do estudo foram incluídos 86 pacientes com atrofia hipocampal. EEG pré-operatório unilateral não se associou a resultado cirúrgico favorável; EEG pós-operatório com presença de atividade epileptiforme interictal não se associou a resultado cirúrgico desfavorável; RM cranio com hipocampo contralateral alterado se associou tanto a resultado cirúrgico desfavorável, quanto com bilateralidade nos EEGs pré-operatórios. Na segunda parte do estudo, com 129 pacientes incluídos, não encontramos associação significativa entre presença de atividade epileptiforme interictal no EEG pós-operatório e resultado cirúrgico. As curvas de sobrevivência dos grupos com descargas epileptiformes presentes versus ausentes não foram estatisticamente diferentes (p=0,09), porem observamos uma tendência, o que motivou a terceira parte. Desta forma, demonstramos, através da quantificação da atividade epileptiforme, associação entre descargas pouco frequentes no EEG pós-operatório com resultado cirúrgico favorável. Finalmente, na tentativa de estabelecer o EEG pós-operatório como preditor de recorrência de crises, não encontramos, com a amostra disponível, associação entre EEG pós-operatório com atividade epileptiforme pouco frequente e resultado cirúrgico favorável. Estes resultados demonstram que é importante valorizar alterações sutis no volume, conformação, eixo e sinal do hipocampo menos afetado na indicação de cirurgia de pacientes com epilepsia de lobo temporal e atrofia hipocampal. O resultado cirúrgico dos pacientes com hipocampo contralateral normal é mais favorável. Alteração eletrográfica bitemporal no EEG pré-operatório, em geral, está associada a alteração estrutural sutil no hipocampo contralateral, que muitas vezes não é valorizada. Tal achado corrobora evidências previamente descritas de que pacientes com EEG pré-operatório bitemporal tem prognóstico cirúrgico menos favorável. Os dados relacionados à análise quantitativa de descargas epileptiformes no EEG pós-operatório mostraram associação entre atividade epileptiforme e resultado cirúrgico. Tal achado sugere que o EEG pode ser uma ferramenta útil no seguimento clínico pós-operatório. Em conclusão, nossos resultados indicaram dois fatores importantes no prognóstico de controle de crises após cirurgia em ELT: presença de alteração hipocampal contralateral mesmo que sutil, e espículas em uma frequência maior que 4 por um período de 15 minutos / Abstract: Temporal lobe epilepsy is frequently linked to medical refractoriness. Many clinical prognostic data on focal epilepsy have repeatedly been described, while surgical outcome factors are yet to be fully known. We presently look into an association between interictal epileptiform discharges in pre and postoperative EEG, as well as preoperative brain magnetic resonance imaging, and surgical outcome of temporal lobe epilepsy. Patients with medically refractory focal epilepsy submitted to surgery following non invasive investigation were reassessed. We calculated time until seizure recurrence. We visually analysed preoperative MRI searching for signs of hipoccampal atrophy, as well as subtle contralateral hipoccampal changes. We reviewed pre and postoperative EEGs concerning presence or absence of interictal epileptiform discharges. Later on, we quantified interictal discharges and tested association with seizure freedom. We used chi square or Fisher¿s exact test, when most adequate. We also built Kaplan-Meier¿s survival curves setting seizure recurrence as endpoint, and compared curves by Mantel method. We initially included 86 patients with hipoccampal atrophy. Preoperative unilateral EEG was not associated with favorable surgical outcome; presence of IED in postoperative EEG was not associated with unfavorable outcome; contralateral hipoccampal changes on preoperative MRI was strongly associated with unfavorable surgical outcome, as well as with bilateral preoperative EEGs. We then studied postoperative EEGs of 129 individuals. There was not a significant association between postoperative EEG and surgical outcome. Survival curves of group of patients with interictal discharges present and absent were not statistically different (p=0.09), but we observed a tendency in that direction. Therefore, we were able to demonstrate through manual quantification of epileptiform discharges that postoperative EEG direct association with surgical outcome. Our ultimate goal was to establish postoperative EEG as predictor of seizure recurrence. Unfortunately we were not able to demonstrate it with data available on our sample. These results highlight importance of assessing subtle changes in volume, form, axis and signal intensity on contralateral hipoccampus prior to indication of surgery in patients with temporal lobe epilepsy with hipoccampal atrophy. Surgical outcome is more favorable when contralateral hipoccampus is normal. Bilateral discharges over temporal electrodes in pre-operative EEG are associated with subtle structural changes on contralateral hipoccampus, which may be underestimated. Such findings is in agreement with previously described evidence of bitemporal preoperative EEG associated with less favorable surgical outcome. Quantification data on postoperative EEG sets forth direct association with epileptiform discharges and surgical outcome. Such finding suggests EEG may be a useful tool in postoperative followup. In conclusion, our results indicate two important prognostic factors for seizure control in surgically treated temporal lobe epilepsy patients: presence of contralateral signs of hipoccampal sclerosis, even if subtle, and interictal epileptiform discharges occuring in a frequency higher than 4 at 15 minutes period / Doutorado / Neurociencias / Fisiopatologia Médica
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