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Negatividade e positividade da polÃtica em Karl Marx / La nÃgatività et la positività de la politique de Karl Marx

Fernando Farias Ferreira RiÃa 20 February 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Ce travail, consiste en une analyse approfondie des oeuvres de Karl Marx, traitant de politique. Dans cette analyse, nous avons lâintention de dÃmontrer quâil existe, dans la philosophie politique de Marx, une conception nÃgative et, une autre positive de la politique. La politique dans les oeuvres de lâauteur, telle quâelle est mise en pratique par le bourgeoisie capitaliste, apparaÃt comme une politique conceptuelle nÃgative, puisquâelle ne dÃmontre pas un interÃt pour le bien-Ãtre social de la sociÃtÃ, lâobjectif Ãtant lâenrichissement personnel de groupes sociaux dÃterminÃs et privilÃgiÃs aux intÃrÃts communs. Dans ce cas, la politique bÃnÃficie les plus fortunÃs et le pouvoir est basà sur lâenrichissement ou encore sur lâappropriation des biens dâautrui ayant pour garantie le soutien de lâÃtat, utilisÃs non pas pour rÃaliser ou Ãtablir un niveau social Ãgalitaire de libertà à tous les citoyens, mais au contraire, assurà lâexistence de mÃcanismes protectionistes garantissant lâenrichissement de groupuscules spÃcifiques. Câest à travers cette interprÃtation, que nous pouvons comprendre mieux encore la conception nÃgative de la politique chez Marx. Selon la philosophie politique de Karl Marx, lâhumanità à la nÃccÃssità dâeffectuer son Ãmancipation humaine afin dâatteindre sa propre libertà comme lâalternative de son Ãmancipation politique. Celle-ci garantirait à tous les individus sa pleine libertÃ, et son Ãgalità ainsi que le droit à lâusufruit des biens produits de la terre en accord avec ses rÃelles nÃccÃssitÃs, en rÃsumÃ, concrÃtiser les garanties du citoyen dans le monde et dans sa rÃalitÃ. Dans lâoeuvre de lâauteur, lâÃlÃment fondamental à lâÃmancipation humaine est le travailleur puisquâil est, selon Marx, lâindividu qui symbolise la soufrance et le misÃre universelle, une telle Ãmancipation ne se rÃalisera quâà lâaide dâune rÃvolution sociale. Câest à travers ce type dâaction que nous pouvons affirmer quâil existe un aspect positif de la politique de Marx. Puisque cette forme de politique ne vise plus à dÃfendre les intÃrÃts dâune classe sociale dÃterminÃe mais au contraire le bien de toute la sociÃtÃ. Il est important de prÃciser que la politique pensÃe dans un contexte positif, ou soit, focalisà prioritairement sur le social, est le rÃsultat du dÃpassement de son caractÃre nÃgatif, et privatif. Tout ceci signifie que cette analyse de la politique faite à travers notre travail a eu comme rÃfÃrence la mÃthode dialectique de Karl Marx. / Esse trabalho consiste em uma analise aprofundada das obras de Karl Marx no que diz respeito à polÃtica. Nela pretendemos demonstrar que hÃ, no pensamento polÃtico de Marx, uma concepÃÃo negativa e uma positiva da polÃtica. A polÃtica, nas obras do autor, praticada pelo burguÃs capitalista surge como polÃtica negativa, pois ele nÃo està interessado com o bem social como um todo e como finalidade da sua aÃÃo polÃtica. O que ele visa à o bem prÃprio ou, quando muito, o bem de determinado grupo de interesses iguais aos seus. Nesse caso, a polÃtica beneficia aqueles que possuem mais bens, e o poder se fundamenta na riqueza, ou seja, na expropriaÃÃo dos meios de produÃÃo da vida material. O guardiÃo maior dessa forma de fazer polÃtica à o Estado, que à usado nÃo para realizar e estabelecer um patamar de igualdade e liberdade a todos os cidadÃos, mas para garantir a existÃncia de mecanismos que protegem as riquezas de um pequeno grupo. à nessa perspectiva que podemos compreender melhor a concepÃÃo negativa da polÃtica em Marx. Para o filÃsofo, se faz necessÃria uma emancipaÃÃo para alÃm da emancipaÃÃo polÃtica, que ele chamou de emancipaÃÃo humana. Essa garantiria a todos os indivÃduos a plena liberdade, igualdade, o direito de usufruir dos bens produzidos da terra segundo suas reais necessidades, em suma, realizar as garantias do cidadÃo no mundo, no real. Na obra do filÃsofo, o elemento principal da realizaÃÃo da emancipaÃÃo humana à o trabalhador, pois ele Ã, segundo Marx, um indivÃduo de sofrimento e misÃria universal, e tal emancipaÃÃo se darà com uma revoluÃÃo social. à nesse tipo de aÃÃo que afirmamos existir um aspecto positivo da polÃtica em Marx, pois ela agora nÃo visa um interesse de determinada classe, mas o bem de toda a sociedade. à importante salientar que a polÃtica pensada em seu carÃter positivo, ou seja, voltada para o social, à resultado da superaÃÃo de seu carÃter negativo, privado. Isto quer dizer que a anÃlise da polÃtica em nosso trabalho tem como referÃncia o mÃtodo dialÃtico de Marx.
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Gramsci e os intelectuais orgÃnicos da classe trabalhadora: contribuiÃÃo à educaÃÃo na perspectiva da emancipaÃÃo humana

Daniele Kelly Lima de Oliveira 15 May 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho dissertativo consiste em um estudo, à luz da ontologia marxiana-lukacsiana, da proposta de Gramsci, pensador marxista do sÃculo XX, sobre a formaÃÃo de intelectuais orgÃnicos da classe trabalhadora e sua contribuiÃÃo à educaÃÃo na perspectiva da emancipaÃÃo humana â proposta antagÃnica à atual formaÃÃo do educador num cenÃrio de crise estrutural do capital, em que a formaÃÃo das consciÃncias entorpecidas vem se configurando cada vez mais como um mecanismo de controle da classe trabalhadora, num momento histÃrico em que esse sistema joga sobre a humanidade a possibilidade de sua prÃpria destruiÃÃo. Nesse sentido, recompomos a biografia e contexto histÃrico no qual Gramsci viveu, num esforÃo de melhor compreensÃo da elaboraÃÃo de seu pensamento, especialmente um estudo sobre o processo de unificaÃÃo italiana, a partir do qual, o filÃsofo italiano trata das categorias: hegemonia, bloco histÃrico e intelectuais orgÃnicos. Contamos ainda com uma exposiÃÃo sobre a base marxista de Gramsci, que lhe permite pensar uma educaÃÃo omnilateral na perspectiva da emancipaÃÃo humana. Na elaboraÃÃo deste trabalho, lanÃamos mÃo do pensamento de Marx e Engels (2007), no Manifesto Comunista, leitura considerada por Gramsci de fundamental importÃncia para o despertar da consciÃncia da classe trabalhadora; Marx (1999), As teses sobre Feuerbach, e O Capital â livro I (2011). Contamos ainda com a obra de Gramsci em seus Escritos PolÃticos (2004), os Cadernos do CÃrcere (2011), mormente os cadernos 12 e 11 e as Cartas do CÃrcere (2005), bem como os intÃrpretes marxistas do pensamento de Gramsci como Manacorda (1990), Del Roio (2006), Coutinho (1999), Nosella (2010), Semeraro (2006) e Schlesener (1992), dentre outros.
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EducaÃÃo Integral no Brasil: reflexÃes acerca da formaÃÃo para o esclarecimento e a autonomia na perspectiva de Adorno.

OcÃlio Jackson Braga 19 December 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O tema do presente trabalho à a educaÃÃo integral no contexto da educaÃÃo brasileira, exercendo reflexÃes acerca da sua dimensÃo emancipatÃria tomando como referencial o pensamento adorniano. Atualmente, a educaÃÃo integral à apresentada pelo governo brasileiro como proposta norteadora das polÃticas pÃblicas e programas como o Mais EducaÃÃo. No entanto, à preciso verificar atà que ponto a educaÃÃo integral no nosso PaÃs realiza uma real formaÃÃo emancipadora ou se à mais um instrumento de alienaÃÃo da sociedade capitalista. Seguindo uma crÃtica a essa sociedade, Adorno, teÃrico da Escola de Frankfurt, considera que a sociedade capitalista avanÃada intensificou a alienaÃÃo do homem uma vez que predomina a racionalidade instrumental e a indÃstria cultural ocupando todos os aspectos da formaÃÃo cultural, principalmente, a educaÃÃo escolar, direcionando-a para o consumo supÃrfluo, a semiformaÃÃo, a padronizaÃÃo e a reproduÃÃo social e propÃe a formaÃÃo do sujeito crÃtico compartilhando com o pensamento marxiano de formaÃÃo omnilateral. Diante de tais questÃes, pergunta-se: a educaÃÃo integral brasileira à uma educaÃÃo emancipatÃria na perspectiva de Adorno? Levanta-se, pois, a hipÃtese de que a teoria de Adorno fornece elementos para se pensar um modelo de educaÃÃo integral, com base na formaÃÃo humana para o esclarecimento e a autonomia. O objetivo à investigar se a educaÃÃo integral na polÃtica educacional brasileira tem o sentido de uma educaÃÃo emancipatÃria, ou seja, se ela realiza uma formaÃÃo para o esclarecimento e a autonomia, tomando como referencial a perspectiva de Adorno. A metodologia da pesquisa à teÃrica, de natureza qualitativa, e consiste numa anÃlise imanente principalmente das obras de Theodor Adorno que versam sobre educaÃÃo, tendo como referencial o materialismo histÃrico-dialÃtico sem que se excluam a contribuiÃÃo de outros autores contemporÃneos sobre a temÃtica em estudo. Como resultado, o estudo possibilitou compreender que a dimensÃo polÃtico-filosÃfica da educaÃÃo integral no Brasil à orientada historicamente por uma matriz nÃo-crÃtica em relaÃÃo à sociedade capitalista e, portanto, voltada para a semiformaÃÃo, e nÃo para a formaÃÃo humana. Esta, por sua vez, encontra no pensamento adorniano, elementos de uma formaÃÃo omnilateral ou educaÃÃo integral emancipatÃria que visa desenvolver a racionalidade crÃtica e Ãtica com todos os seus sentidos fÃsicos e espirituais, valorizando a riqueza subjetiva da sensibilidade humana e libertando-a da razÃo instrumental, da semiformaÃÃo e da alienaÃÃo.
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O trabalho como fundamento para a formaÃÃo no ensino mÃdio: uma anÃlise onto-histÃrica / El trabajo como la base para la escuela secundaria:un analisis historico sobre

Maria Elisian de Carvalho 27 July 2015 (has links)
nÃo hà / A educaÃÃo para o trabalho no Ensino MÃdio da educaÃÃo bÃsica à analisada a partir da categoria trabalho como complexo fundante do ser social Trata-se de uma anÃlise onto-histÃrica que aborda a compreensÃo do ser por meio da teleologia e seguindo o princÃpio do materialismo histÃrico a anÃlise do objeto à situada no seu contexto histÃrico para compreender o caminho trilhado pela educaÃÃo geral para o trabalho no Ensino MÃdio desde suas origens atà o momento atual à uma pesquisa teÃrico-bibliogrÃfica e documental na qual sÃo considerados os fundamentos marxistas da teoria lukacsiana e os comentÃrios de autores que estudam o complexo da educaÃÃo na perspectiva ontolÃgica marxiana-lukacsiana O texto analisa as polÃticas que fundamentam a legislaÃÃo educacional brasileira e faz referÃncia aos seguintes documentos Diretrizes elaboradas na DeclaraÃÃo sobre EducaÃÃo para Todos as Diretrizes do Banco Mundial Lei de Diretrizes e Bases da EducaÃÃo Nacional n.9394/96 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais sobre as quais foram alicerÃadas as diretrizes curriculares para o Ensino MÃdio Considerando que o objeto deste estudo à a educaÃÃo para o trabalho no nÃvel mÃdio da educaÃÃo bÃsica a categoria trabalho faz-se presente no desenvolvimento da totalidade do texto como elemento mediador da formaÃÃo para a emancipaÃÃo humana / EducaciÃn para el trabajo em el nÃvel mÃdio de la escuela secundaria de educaciÃn bÃsica se analiza desde el categorÃa trabajo como fundamento seres sociales complejos Este es um anÃlisis histÃrico em que se ocupa de la comprensiÃn del ser por teleologia y siguiendo el principio del materialismo histÃrico e lanÃlisis del objeto se encuentra em su contexto histÃrico para comprender el camino recorrido por la educaciÃn general para el trabajo em la escuela secundaria desde sus orÃgenes hasta la actualidad Es una investigaciÃn bibliogrÃfica y documental-teÃrica em la cual se consideran los fundamentos de la teoria marxista lukacsiano y los comentÃrios de los autores que estudian el complejo de la educaciÃn em la perspectiva marxista ontolÃgica-lukacsiana El texto analiza las polÃticas que subyacen a la legislaciÃn educativa brasileÃa y hace referencia a los siguientes documentos las Directrices elaboradas en la DeclaraciÃn sobre la EducaciÃn para Todos las Directrices del Banco Mundial las Directrices y Bases para la EducaciÃn Nacional n. 9394/96 las Directrices Curriculares Nacionales General em la que se basa lineamientos curriculares para la EducaciÃn Secundaria Considerando que el objeto de este estÃdio es la educaciÃn para el trabajo em el nÃvel mÃdio de la educaciÃn bÃsica la categoria trabajo està presente em el desarollo de todo el texto como elemento de la formaciÃn para la mediaciÃn de la emancipaciÃn humana
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O princÃpio filosÃfico/educativo do sujeito no contexto do capitalismo tardio: abordagem na filosofia de ÅiÅek / Le principe philosophique-Ãducatif du sujet dans le cadre du capitalisme tardif: approche dans la philosophie de ÅiÅek

Maria Anita Vieira Lustosa 31 July 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / On prÃsente dans cette recherche la problÃmatique sujet et Ãducation dans le cadre du capitalisme contemporain, du point de vue du philosophe slovÃne Slavoj ÅiÅek, auteur qui va de pair avec la tradition de la Philosophie moderne, particuliÃrement avec Hegel et avec la psychanalyse lacanienne, pour penser à la condition du sujet dans la contemporanÃità au milieu du complexe de complexes de la rÃalità actuelle, avec ses trous, rÃifications et contradictions implicites. Compte tenu de ce qui prÃcÃde, lâanalyse de la problÃmatique du sujet et de lâÃducation sous perspective zizekienne se profile comme lâobjectif gÃnÃral de cette recherche, dans le cadre de fonctionnement du capitalisme global contemporain, en ambitionnant apercevoir les implications des idÃologies dissÃminÃes par des plusieurs instances de captations de la subjectività sous le systÃme actuel dans la constitution de possibles sujets agents de la transformation sociale. MÃthodologiquement, la recherche est conÃue comme une Ãtude du type bibliographique, laquelle a Ãlu la contribution thÃorique principale - les oeuvres ci-dÃcrites: O Ano em que Sonhamos Perigosamente (2012a); Vivre la Fin des Temps (2012b); Mythologie, Folie et Rire: Subjectività dans lâidÃalisme allemand (2012c); AprÃs la TragÃdie, la Farce! (2011b); Arriscar o ImpossÃvel: conversas com ÅiÅek (2006); Comment Lire Lacan (2010) et Le Sujet qui FÃche (2009). On prÃsente encore dâautres sources dâanalyses aussi utilisÃes comme matÃriel de consultation â confÃrences, exposÃs et entretiens oà ÅiÅek travaille cette problÃmatique. Parmi les conclusions de cette enquÃte, il est convenable de souligner le fait que le sujet constitue une expÃrience inachevÃe, non transparente et, encore moins, purement accessible au moindre regard quotidien; couvert dâune sorte de folie Ãnigmatique, fondÃe sur le cogito et sur la subjectivitÃ, ce qui fait le sujet reposer sur le domaine dâune expÃrience dâinterprÃtation assez difficile, en lâintroduisant, donc, dans une dimension parallactique. / Aborda-se nessa pesquisa a problemÃtica sujeito e educaÃÃo no contexto do capitalismo contemporÃneo, sob a Ãptica do filÃsofo esloveno Slavoj ÅiÅek, autor que se ancora na tradiÃÃo da Filosofia moderna, especialmente em Hegel e na psicanÃlise lacaniana, para pensar a condiÃÃo do sujeito na contemporaneidade em meio ao complexo de complexos da realidade atual, com suas lacunas, reificaÃÃes e contradiÃÃes implÃcitas. Ante o exposto, se delineia como objetivo geral desta pesquisa, o exame da problemÃtica do sujeito e da educaÃÃo na perspectiva zizekiana, na lÃgica de funcionamento do capitalismo global contemporÃneo, buscando perceber as implicaÃÃes das ideologias disseminadas pelas mais variadas instÃncias de capturaÃÃo da subjetividade no atual sistema na constituiÃÃo de possÃveis sujeitos agentes da transformaÃÃo social. Metodologicamente, a pesquisa configura-se em um estudo do tipo bibliogrÃfico, no qual elegeu o aporte teÃrico principal - as obras descritas, a saber: O Ano em que Sonhamos Perigosamente (2012a); Vivendo no Fim dos Tempos (2012b); Mitologia, Loucura e Riso: a subjetividade no idealismo alemÃo (2012c); ro como TragÃdia Depois como Farsa (2011b); Arriscar o ImpossÃvel: conversas com ÅiÅek (2006); Como Ler Lacan (2010) e O Sujeito IncÃmodo (2009). Apresentam-se, ainda, outras fontes de anÃlises tambÃm utilizadas como material de consulta - conferÃncias, palestras e entrevistas em que ÅiÅek trabalha a problemÃtica em foco. Dentre as conclusÃes desta investigaÃÃo, destaca-se o fato de que o sujeito constitui experiÃncia inacabada, nÃo transparente e, muito menos, meramente acessÃvel ao simples observar cotidiano; envolto em uma espÃcie de loucura enigmÃtica, alicerÃada no cogito e na subjetividade, o que assenta o sujeito no campo de uma experiÃncia de interpretaÃÃo difÃcil, inserindo-o, portanto, numa dimensÃo paralÃtica.
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O trabalho como fundamento para a formaÃÃo no ensino mÃdio: uma anÃlise onto-histÃrica / El trabajo como la base para la formaciÃn en la educaciÃn media: un anÃlisis ontohistÃrica

Maria Elisian de Carvalho 27 July 2015 (has links)
nÃo hà / A educaÃÃo para o trabalho como fundamento para a formaÃÃo no Ensino MÃdio da educaÃÃo bÃsica à analisada a partir da categoria trabalho como complexo fundante do ser social. Trata-se de uma anÃlise onto-histÃrica que aborda a compreensÃo do ser por meio da teleologia e seguindo o princÃpio do materialismo histÃrico, a anÃlise do objeto à situada no seu contexto histÃrico para compreender o caminho trilhado pela educaÃÃo geral para o trabalho no Ensino MÃdio, desde suas origens atà o momento atual. à uma pesquisa teÃrico-bibliogrÃfica e documental, na qual sÃo considerados os fundamentos marxistas da teoria lukacsiana e os comentÃrios de autores que estudam o complexo da educaÃÃo na perspectiva ontolÃgica marxiana-lukacsiana. O texto analisa as polÃticas que fundamentam a legislaÃÃo educacional brasileira e faz referÃncia aos seguintes documentos: Diretrizes elaboradas na DeclaraÃÃo sobre EducaÃÃo para Todos, as Diretrizes do Banco Mundial, Lei de Diretrizes e Bases da EducaÃÃo Nacional n.9394/96, Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais, sobre as quais foram alicerÃadas as diretrizes curriculares para o Ensino MÃdio. Considerando que o objeto deste estudo à a educaÃÃo para o trabalho no nÃvel mÃdio da educaÃÃo bÃsica, a categoria trabalho faz-se presente no desenvolvimento da totalidade do texto, como elemento mediador da formaÃÃo para a emancipaÃÃo humana / EducaciÃn para el trabajo en el nÃvel mÃdio de la escuela secundaria de educaciÃn bÃsica se analiza desde el categorÃa trabajo como fundamento seres sociales complejos Este es un anÃlisis histÃrico em que se ocupa de la comprensiÃn del ser por teleologia y siguiendo el principio del materialismo histÃrico el anÃlisis del objeto se encuentra en su contexto histÃrico para comprender el camino recorrido por la educaciÃn general para el trabajo en la escuela secundaria desde sus orÃgenes hasta la actualidad Es una investigaciÃn bibliogrÃfica y documental-teÃrica en la cual se consideran los fundamentos de la teoria marxista lukacsiano y los comentÃrios de los autores que estudian el complejo de la educaciÃn en la perspectiva marxista ontolÃgica-lukacsiana El texto analiza las polÃticas que subyacen a la legislaciÃn educativa brasileÃa y hace referencia a los siguientes documentos las Directrices elaboradas en la DeclaraciÃn sobre la EducaciÃn para Todos las Directrices del Banco Mundial las Directrices y Bases para la EducaciÃn Nacional n 9394/96 las Directrices Curriculares Nacionales General em la que se basa lineamientos curriculares para la EducaciÃn Secundaria Considerando que el objeto de este estÃdio es la educaciÃn para el trabajo en el nÃvel mÃdio de la educaciÃn bÃsica la categoria trabajo està presente en el desarollo de todo el texto como elemento de la formaciÃn para la mediaciÃn de la emancipaciÃn humana
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EmancipaÃÃo e democracia em Marx / Emancipation and democracy in Marx

Antonio Francisco Lopes Dias 16 February 2009 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O pensamento filosÃfico-polÃtico de Marx pode, apropriadamente, ser adjetivado como defensor da efetiva emancipaÃÃo humano-social e da democracia. Notadamente no perÃodo de 1843-48, Marx formula um conjunto de idÃias, argumentos, teses etc., visando a refutar teorias e prÃticas que se contrapunham à emancipaÃÃo dos homens. Para Marx, as teorias devem ser elaboradas com base em uma anÃlise crÃtica da realidade material em que vivem os homens. Adotando este critÃrio, ele denuncia as crenÃas no Estado como esfera que realiza os interesses comuns dos indivÃduos; que o Estado, na medida em que à poder parcial, da classe burguesa, portanto essencialmente antidemocrÃtico, à incapaz de oferecer condiÃÃes para a efetivaÃÃo da liberdade e da igualdade, compreendidas por ele como princÃpios teÃrico-prÃticos do que denomina de âemancipaÃÃo humana universalâ e de ârealâ e âverdadeira democraciaâ. Segundo Marx, nÃo bastasse isto, o Estado à aliado da propriedade privada burguesa que, na avaliaÃÃo dele, à o principal obstÃculo material à forma de emancipaÃÃo humana e de democracia que advoga. A propriedade privada, segundo Marx, faz com que o homem nÃo reconheÃa o trabalho como atividade que engendra a vida genÃrica (social). O trabalho enquanto atividade estranhada, isto Ã, trabalho sob os ditames da propriedade privada impede o indivÃduo de trabalhar livre e conscientemente, portanto, de se reconhecer como ser social. Contra esta situaÃÃo, Marx propÃe uma revoluÃÃo (social) radical, com o objetivo de libertar o homem. Tal revoluÃÃo, inicialmente, consiste na conscientizaÃÃo ou esclarecimento dos homens, numa espÃcie de emancipaÃÃo teÃrica, que os impele a agir, de forma revolucionÃria, para abolir todas as barreiras à concretizaÃÃo da autonomia dos homens. O objetivo final da revoluÃÃo Ã, conforme Marx, estabelecer condiÃÃes necessÃrias para o advento da sociedade comunista como lugar da efetiva emancipaÃÃo humana e da democracia radical, direta. / The thought philosophic and politic of Marx can be appropriate qualified as defensor of effective human-social emancipation and of democracy. Specially in the period of 1843-48, Marx formulates a set of ideas, arguments, thesis, propositions, with the aim refuting concepts and practices that puts against to human emancipation. For Marx, the theories should be elaborated with base in a critical analyse of material reality in that the man lives. Adopting this criterion, he denounces the creed in the State as sphere that realises the common interest of the being, that the State is the partial power of the bourgeois class, therefore essential antidemocratic, it is inapt to offer conditions for the effect of liberty and equality, what he comprehends as theoretic and pratical principles that the denominates âuniversal human emancipationâ and ârealâ and âtrue democracyâ. Second Marx, when it is not enought, the State is allied of bourgeois private property, that in conformity to his valuation is the main material objetion to the human emancipation and democracy, that he advocates. According to Marx, the private property manages to the man does not recognise the work as activity that engenders the social life. The work while activity strange, that is, work under the private property rules, impedes the person to work freeand conscious, so to recognise as social being. Against to this situation, Marx proporse a radical (social) revolution, with the purpose to liberate the man. Such revolution, initial, consist in a human conscientiouness or explanation, so a kind of theoretical emancipation, that impels to act, in an revolutionary way to abolis hall barriers to the concretion of human autonomy. In conformity to Marx, the final objective of the revolution is to establish the necessary conditions to the advent of communist society as place of effective human emancipation and radical democracy, direct.
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Igualdade substantiva, polÃtica radical e educaÃÃo: mediaÃÃes para a negaÃÃo do capital na obra de IstvÃn MÃszÃros

Wildiana KÃtia Monteiro Jovino 31 July 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta Tese de Doutorado, fundamentada no pensamento do filÃsofo marxista IstvÃn MeszÃros, defende que a construÃÃo do âmodo de controle reprodutivo socialâ, qualificado de socialista, nÃo se separa da negaÃÃo ontolÃgica do modo de controle metabÃlico social do capital. Para tanto, faz-se necessÃrio, por um lado, redefinir as condiÃÃes de vida impostas pelo conjunto de âmediaÃÃes antagÃnicas de segunda ordem do capitalâ, como a famÃlia nuclear, a produÃÃo alienada, o dinheiro, os objetivos fetichistas da produÃÃo, o trabalho assalariado, o Estado e o mercado mundial, e, por outro, reivindicar a transformaÃÃo econÃmica e social radical que deve ser realizada, segundo a nossa interpretaÃÃo do autor, atravÃs de mediaÃÃes, tais como: 1) a igualdade substantiva como princÃpio primus inter pares a gerir as relaÃÃes sociais, haja vista que a superaÃÃo definitiva do sistema do capital depende da adoÃÃo de uma estrutura de reproduÃÃo social fundamentalmente diferente, na qual a âuniversalizaÃÃo do trabalhoâ e os frutos positivos da atividade produtiva devem ser igualmente repartidos; 2) a polÃtica radical que, em expresso e claro combate à polÃtica burguesa, exercida por uns em nome de variadas formas de dominaÃÃo sobre os outros, deve restituir à base social o poder de controle e a tomada de decisÃo polÃtica, dos quais a classe trabalhadora foi mantida sempre alheia; e 3) a educaÃÃo, que, embora se encontre refÃm do poder mercadolÃgico que a classifica como um campo inesgotÃvel de rendimentos para o capital, se adequadamente engajada no projeto socialista de sociedade, à uma prÃtica social integrante da teia de mediaÃÃes que rejeita o domÃnio do capital e à capaz de dar amparo à formaÃÃo/autoformaÃÃo crÃtica dos sujeitos em prol da emancipaÃÃo humano-social. Nessa perspectiva, percebe-se, portanto, que nÃo serà a mera substituiÃÃo do poder polÃtico, de uma classe por outra, ou a âexpropriaÃÃo dos expropriadoresâ por decreto, que irà alterar a base material das mediaÃÃes antagÃnicas de segunda ordem do sistema do capital. A crenÃa na onipotÃncia do Estado como agente da promoÃÃo social, como promoveram, por exemplo, a experiÃncia do Welfare State e a do sistema soviÃtico, desconsidera o papel decisivo exercido por ele na preservaÃÃo das estruturas alienadas e desumanas que envolvem a trÃplice relaÃÃo capital, trabalho e Estado, como, tambÃm, relativiza a forÃa contundente dos imperativos da expansÃo e acumulaÃÃo do capital sobre o desejo polÃtico de controle do sistema. Metodologicamente guiados pelo materialismo histÃrico-dialÃtico, à possÃvel concluir que o desfecho vital da superaÃÃo da ordem do capital requer transformaÃÃes histÃricas e estruturais na relaÃÃo de subordinaÃÃo do trabalho ao capital, de modo a instituir a verdadeira igualdade, a participaÃÃo associada dos produtores e a educaÃÃo contÃnua do sujeito emancipatÃrio.
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O (Neo)pragmatismo como Eixo (Des)estruturante da EducaÃÃo ContemporÃnea. / The (new)pragmatism as (de)structural axis of contemporany education

Josà RÃmulo Soares 06 June 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho aborda a filosofia pragmÃtica e sua capacidade histÃrica de recomposiÃÃo no meio educacional. ApÃs alguns anos de refluxo, o pragmatismo ressurge na forma de um neopragmatismo e se adequa ao contexto, ao mesmo tempo em que impÃe seus princÃpios à educaÃÃo contemporÃnea. Nessa direÃÃo, O Banco Mundial aparece como instituiÃÃo fundamental na consecuÃÃo de um novo modelo educativo, especialmente para os paÃses pobres ou âem desenvolvimentoâ. No intento de atingir nossos propÃsitos investigativos, analisamos a concepÃÃo de sociedade subjacente à filosofia polÃtica de John Dewey (1859-1952), intelectual democrata dos Estados Unidos e o mais notÃvel filÃsofo pragmÃtico na educaÃÃo. Nesse sentido, analisamos criticamente seu compromisso com a democracia liberal, como tambÃm seu papel de intelectual influente em seu paÃs e no mundo. Da mesma forma, examinamos a concepÃÃo de sociedade veiculada por Richard Rorty (1931-2007), principal responsÃvel pelo ressurgimento do pragmatismo, como tambÃm o seu maior difusor. Ao reeditar o pragmatismo, Rorty lhe atribui caracterÃsticas pÃs-modernas e questiona o debate filosÃfico de PlatÃo a Hegel, como tambÃm o marxismo e a filosofia analÃtica, para ele, sistemas filosÃficos dominados pela metafÃsica. Em sua proposta antiteÃrica e antifilosÃfica, Rorty propÃe a constituiÃÃo de conversaÃÃes criativas, nas quais as relaÃÃes intersubjetivas criem novos vocabulÃrios e esses passem a resolver seus problemas cotidianos utilizando cada vez mais e melhor, os jogos de linguagem propÃcios a cada situaÃÃo particular. Para Rorty, o aperfeiÃoamento da sociedade, da qual toma como modelo a democracia norte-americana, passa pelo uso dos jogos de linguagem, como forma de justificar crenÃas e jamais como meio de encontrar a verdade. Assim, para o autor neopragmÃtico, a mudanÃa social nÃo se relaciona mais Ãs grandes narrativas, como por exemplo, ao marxismo, que para o referido autor, perdeu seu sentido histÃrico. Na contracorrente da abordagem neo(pragmÃtica) e sob a orientaÃÃo de Marx e de seus adeptos, compreendemos a presenÃa do (neo) pragmatismo como parte da atual crise do capital e de sua necessidade em responder aos graves problemas hoje vivenciados pela humanidade, problemas esses criados pelo prÃprio capital. Como filosofia nascida junto com a construÃÃo do impÃrio norte-americano, o (neo)pragmatismo se firma atualmente como aporte do estilo de vida americano, revelando-se, portanto, muito conservador. Assim, realizamos a crÃtica ao neo(pragmatismo) pela via crÃtica da ontologia do ser social e tomando o trabalho como categoria ontolÃgica central na constituiÃÃo da vida humana e tambÃm como elemento essencial da emancipaÃÃo da humanidade. / The present thesis looks into pragmatic philosophy and its historical ability for subsistence in the field of education. After some years of decline, pragmatism has reemerged in the form of neopragmatism, adjusted to a new context and imposing its principles upon contemporary education. The World Bank has been of crucial importance in the establishment of a new educational model, destined especially for the poor or âdevelopingâ countries. We analyzed the notion of society which underlies the political philosophy of John Dewey (1859-1952), an American Democrat and intellectual and perhaps the most influential pragmatic philosopher in education. We provide a critical analysis of his commitment to liberal democracy as well as his role as an influential intellectual in his country and elsewhere. Likewise, we examine the notion of society held by Richard Rorty (1931), the main advocate and driving force of the reemergence of pragmatism. In his redefinition of the phenomenon, Rorty attributes post-modern characteristics to pragmatism and questions the philosophical debate from Plato to Hegel, along with Marxism and analytical philosophy, which he considers to be philosophical systems dominated by metaphysics. In his antitheoretical and antiphilosophical outlook, Rorty proposes to hold creative conversations in which intersubjective relationships generate new words capable of solving everyday problems through enhanced use of language games suitable for each situation. Rorty believes that the improvement of society, for which he takes North American democracy as a model, requires the use of language games as a way of justifying beliefs, but not the purpose of reaching truth. Thus, to this neopragmatic thinker, social change should no longer rely on the great narratives, such as Marxism, which he thinks has lost its historical relevance. In contrast to the (neo)pragmatic approach and under the guidance of Marx and his followers, we see the presence of (neo)pragmatism as part of todayâs capital crisis and urgent need to deal with humanityâs huge problems―problems generated by capital itself. Since (neo)pragmatism emerged in concert with the establishment of the United States, it has always been an essential support of the American, conservative way of life. Thus, we offer a critique of (neo)pragmatism through the ontology of the social being and considering work as a central ontological category of human life and essential element of human emancipation.
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A crÃtica da racionalidade tÃcnico-cientÃfica e a formaÃÃo do sujeito autÃnomo em Adorno no contexto da sociedade capitalista

ErmÃnio de Sousa Nascimento 00 July 2018 (has links)
nÃo hà / Esta tese de doutorado considera a crÃtica da racionalidade tÃcnico-cientÃfica e a formaÃÃo do sujeito autÃnomo em Adorno no contexto da sociedade capitalista, com o objetivo de explicitar a dupla funÃÃo da educaÃÃo, no pensamento de Adorno, que se efetiva pelo processo de adaptaÃÃo e de resistÃncia dos indivÃduos à realidade socialmente constituÃda. A adaptaÃÃo à o estÃgio que integra o indivÃduo ao coletivo social e a resistÃncia se configura pelo desenvolvimento de sua capacidade crÃtica para se contrapor ao que a ele se impÃe. Para atingir nosso objetivo analisamos, principalmente, as obras de Adorno: DialÃtica negativa (2009), DialÃtica do esclarecimento (1985), EducaÃÃo e emancipaÃÃo (1995) e Teoria da semicultura (1996). Nessa perspectiva, desenvolvemos a tese com base na racionalidade reflexiva e a racionalidade tÃcnico-cientÃfica. Pela primeira racionalidade se tem a autonomia intelectual do sujeito, mas desvinculada da realidade concreta, a sua subjetividade se efetiva sem as mediaÃÃes histÃricas, à constituÃda de forma abstrata. No caso da segunda racionalidade, na proporÃÃo em que o homem se apropria do saber cientÃfico, menos autonomia ele tem para se conduzir na vida e promover a emancipaÃÃo humana. Essa questÃo à reforÃada pelo processo educacional, agenciado pelo sistema capitalista, para adaptar o sujeito ao padrÃo de comportamento que à conveniente à sua conservaÃÃo. Nele, a cultura se converte em semicultura e a formaÃÃo em semiformaÃÃo, impedindo ao sujeito de se apropriar da cultura para pensar de forma crÃtica e se contrapor Ãquilo que o oprime. Para Adorno, nÃo hà autonomia do sujeito sem o exercÃcio da reflexÃo crÃtica e nem emancipaÃÃo humana enquanto os indivÃduos nÃo recuperarem as suas particularidades. Para isto, ele concebe a educaÃÃo em duas dimensÃes: ela serve para adaptaÃÃo dos indivÃduos à coletividade social e como resistÃncia a toda forma de dominaÃÃo. Fazendo uso da dialÃtica negativa, o desafio da educaÃÃo à promover no sujeito a capacidade de pensar criticamente os conceitos universais a partir de sua nÃo-identidade. / This doctoral thesis considers the criticism of technical-scientific rationality and the formation of the autonomous subject in Adorno in the context of capitalist society, with the objective of explaining the dual function of education, in Adornoâs thought, which is effected by the process of adaptation and resistance of individuals to the socially constituted reality. Adaptation is the stage that integrates the individual into the social collective and resistance is shaped by the development of his critical capacity to counteract what is imposed on him. In order to reach our objective we analyze, mainly, the works of Adorno: Negative dialectic (2009), Dialectics of enlightenment (1985), Education and emancipation (1995) and Theory of Semiculture (1996). From this perspective, we develop the thesis based on reflexive rationality and technical-scientific rationality. By the first rationality one has the intellectual autonomy of the subject, but detached from concrete reality, his subjectivity becomes effective without historical mediations, is constituted in an abstract form. In the case of the second rationality, in proportion as man appropriates scientific knowledge, he has less autonomy to conduct himself in life and to promote human emancipation. This question is reinforced by the educational process, under the influence of the capitalist system, to adapt the subject to the standard of behavior that is convenient for its conservation. In it, culture becomes semi- culture and semiformation training, preventing the subject from appropriating culture to think critically and oppose what oppresses. For Adorno, there is no autonomy of the subject without the exercise of critical reflection or human emancipation as long as individuals do not recover their particularities. For this, he conceives education in two dimensions: it serves to adapt individuals to social collectivity and as resistance to every form of domination. Using the negative dialectic, the challenge of education is to promote in the subject the ability to think critically of universal concepts from their non-identity.

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