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Coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário / Coping and the effects of shifting work on the health of nurses at a teaching hospital / Coping y los efectos del trabajo por turnos en la salud de enfermeros en un hospital universitario

Antoniolli, Liliana January 2015 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa transversal, que objetivou verificar a relação entre o coping e efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário de Porto Alegre. Tendo sido desenvolvido nas unidades de internação abertas da referida instituição. Para avaliação do coping foi utilizado o instrumento Coping com o Trabalho por Turnos; e para avaliação dos efeitos do trabalho em turnos foram aferidas as variáveis: alterações cognitivas, qualidade do sono, estresse, relato de alterações no hábito alimentar, alterações gástricas e percepção de diferença na saúde após início do trabalho em regime de turnos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, respeitando os preceitos éticos. Os dados foram organizados e analisados no programa estatístico SPSS, 18.0. A amostra do estudo foi de 124 profissionais, sendo 48 (39%) enfermeiros e 76 (61%) técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Obteve-se associações estatisticamente significativas entre o coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem, tendo sido observado associação estatisticamente significativa entre domínios do questionário de coping: sono (p=0,001) e saúde (p=0,003), e coping total (p=0,003) com efeitos do trabalho em turnos. Ressalta-se que dos profissionais entrevistados, 45 (37%) apresentavam efeitos do trabalho em turnos na saúde. Os resultados sugerem que o uso consciente de estratégias de coping pode evitar efeitos negativos e danosos deste regime de trabalho ao bem-estar psíquico e físico dos enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem. Desta forma, o reforço das estratégias de coping centrado na saúde em profissionais de enfermagem pode contribuir para a melhor adaptação ao trabalho em turnos. / It is a quantitative and transversal study, which aimed to verify the relation between coping and the effects of shift working on nursing professionals’ health at a teaching hospital in Porto Alegre. Also, it was developed in open inpatient units at the institution. The instrument Coping with Shifting Work was used to evaluate the coping; and for the evaluation of shifting work effects the following variables were assessed: cognitive variations, sleep quality, stress, eating habits changes reported, gastric variations and perception of differences in health after the beginning of the shifting work modality. The study was approved by the Research Ethics Committee from the institution, which respected the ethic precepts. Data was organized and analyzed in the statistical program SPSS, 18.0. The sample of study was 124 professionals, from which 48 (39%) were nurses and 76 (61%) were technicians and/or assistants of nursing. Significant statistics associations were obtained between coping and the effects of shifting work on the health of nursing professionals, mainly among domains of coping questionnaire: sleep (p=0,001) and health (p=0,003), and total coping (p=0,003), with effects due to shifting work. From the interviewed professionals, it is important to stand out that 45 (37%) presented shifting work effects on their health. The results implies that the conscious use of coping strategies may prevent negative and detrimental effects of this modality of work on nursing technician/assistants and nurses’ physical and psychological well-being. Thus, the intensification of coping strategies focused on the nursing professional’s health may contribute to improve the adaptation to shifting work. / De esta manera, el refuerzo de estrategias de coping centrado en la salud en profesionales de enfermería puede contribuir para la mejor adaptación al trabajo por turnos. Se trata de un estudio de abordaje cuantitativa transversal, que objetivo verificar la relación entre coping y los efectos del trabajo por turnos sobre la salud de los profesionales de enfermería en un hospital universitario de Porto Alegre. Más allá, fue desarrollado en las unidades de internación abiertas de la referida institución. Para la evaluación del coping fue utilizado el instrumento Coping con el Trabajo por Turnos; y para la evaluación de los efectos de trabajo por turnos fueron comprobadas las variables: alteraciones cognitivas, calidad de sueño, estrese, relato de alteraciones en el hábito alimentar, alteraciones gástricas y percepción de diferencia en la salud después del empezó del trabajo por turnos. El estudio fue comprobado por lo Comité de Ética y Pesquisa de la institución, respectando los preceptos éticos. Los datos fueron organizados y analizados en el programa estadístico SPSS, 18.0. La muestra de estudio fue 124 profesionales, siendo 48 (39%) enfermeros y 76 (61%) técnicos y/o auxiliares de enfermería. Se obtuve asociaciones estadísticamente significativas entre el coping e efectos del trabajo por turnos en la salud de profesionales de enfermería, teniendo sido observada asociación estadísticamente significativamente entre dominios del cuestionario de coping: sueño (p=0,001) y salud (p=0,003), y coping total (p=0,003) con efectos del trabajo por turnos. Se resalta que de los profesionales entrevistados, 45 (37%) presentaban efectos de trabajo por turnos en la salud. Los resultados sugieren que el uso consiente de estrategias de coping puede evitar efectos negativos y dañosos de este régimen de trabajo al bien-estar psíquico y físico de enfermeros y técnicos/auxiliares de enfermería.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagem

Cardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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Percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre a integração de estagiários na equipe / Perceptions of nursing professionals of a university hospital on the integration of trainees into the team / Las percepciones de profesionales de enfermería de un hospital universitario sobre la integración de practicantes en el equipo

Oliveira, Andréia Peres de January 2014 (has links)
As equipes de enfermagem de serviços de saúde que recebem acadêmicos, nos estágios de administração em enfermagem, são fundamentais, pois o apoio e o reconhecimento desses profissionais podem auxiliar nos enfrentamentos dos desafios durante as atividades teórico-práticas. Contudo, é preciso dialetizar esta questão, tendo em vista que os estagiários interferem na dinâmica das equipes, exigindo que elas reorganizem o próprio trabalho para acolhê-los, sem prejudicar a assistência. Nesse compasso, desenvolveu-se um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, ancorado no referencial pichoniano de Grupo Operativo, com o objetivo de conhecer as percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre o processo interativo com estagiários de administração em enfermagem. Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014 mediante realização de entrevistas semiestruturadas e, balizando-se pela saturação dos dados, a amostra totalizou 11 participantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática, emergindo quatro categorias: “Acadêmicos e equipe de enfermagem: interação que pode propiciar aprendizado, ajuda mútua e satisfação”; “Apesar da pré-tarefa, o trabalho tem que continuar”; “Diante dos obstáculos: defenda-se”; e, por fim, “Equipe de enfermagem: a facilitadora do estágio”. Os resultados apontam que a socialização de conhecimentos no grupo oportuniza o surgimento de espaços coletivos de aprendizado recíproco, estimulando enfermeiros e técnicos de enfermagem a refletirem sobre suas ações e sobre a realidade da enfermagem cujos insights potencializam o papel educativo da equipe junto aos acadêmicos. Entretanto, o início da convivência é repleto de expectativas e ansiedade, tendo em vista o momento novo vivenciado pelo grupo. Neste contexto, a instabilidade no processo interativo se acentua em razão das ansiedades básicas, impedindo o grupo de se apropriar da realidade, fazendo-o permanecer na pré-tarefa. Em razão da supervisão direta dos acadêmicos, que precisa ser potencializada face às suas supostas limitações, os enfermeiros utilizam mecanismos de defesa de modo a se adaptar e se proteger, evitando o enfrentamento dos obstáculos. Essa condição pode acarretar distorções no processo de ensino-aprendizagem, tangenciando questões importantes para o bom aproveitamento do estágio. Por outro lado, no intuito de proporcionar experiências singulares aos acadêmicos e de contribuir para a formação de profissionais competentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem se mobilizam para adotar estratégias que perpassam os atributos desejáveis para um bom coordenador de grupo, tais como paciência, empatia, comunicação e coerência. Desse modo, constatou-se que a articulação entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e estagiários é complexa, pois ora implica em momentos de aprendizado mútuo e cooperação, ora em situações estressantes e conflitantes. Porém, é nesse movimento que o grupo se constitui e se transforma para consolidar o genuíno trabalho em equipe. Para ampliar a compreensão do tema, sugere-se a escuta dos demais sujeitos envolvidos no processo, tais como os docentes, estagiários de docência e os próprios acadêmicos em formação; também, elenca-se a possibilidade de replicação do estudo em outros cenários da prática, tanto do ponto de vista institucional como da especificidade de atenção à saúde. Como contribuição, conferindo tônica à operatividade grupal, espera-se contribuir para o preparo das equipes de enfermagem frente à presença constante e rotativa de acadêmicos em suas atividades. Pressupõe-se, ainda, que os participantes venham se constituir em multiplicadores potenciais nas equipes de enfermagem para fomentar um alinhamento proativo aos pressupostos que alicerçam os hospitais universitários, onde ganham destaque ações qualificadas em nome do ensino, pesquisa e assistência. / Nursing teams of health services that receive academic students, in the internships of nursing administration, are essential, because the support and recognition of these professionals can assist in the confrontation of challenges during the theoretical-practical activities. Nevertheless, one needs to use dialectic in this issue, taking into account that the trainees interfere in the dynamics of teams, requiring that they reorganize their own work to host them, without hampering the care actions. In light of the above, we developed a qualitative, exploratory and descriptive study, anchored in the Pichonean framework of Operative Group, with the objective of knowing the perceptions of nursing professionals of a university hospital on the interactive process with trainees of nursing administration. The data were collected between December 2013 and January 2014 through the accomplishment of semi-structured interviews and, with basis on data saturation, the sample amounted to 11 participants. The information was submitted to the thematic content analysis, which gave rise to four categories: “Academic students and nursing team: interaction that can provide learning, mutual aid and satisfaction”; “Despite the pre-task, the work needs to go on”; “Before the obstacles: defend yourself”; and, finally, “Nursing team: the facilitator of internship”. The results indicate that the socialization of knowledge within the group enables the onset of collective spaces for reciprocal learning, stimulating nurses and nursing technicians to reflect on their actions and on the reality of nursing whose insights enhance the educational role of the team in conjunction with the academic students. Nonetheless, the beginning of the coexistence is full of expectations and anxiety, given the new moment experienced by the group. In this context, the instability in the interactive process is accentuated because of the basic anxieties, preventing the group from taking ownership of the reality, causing it to remain in the pre-task. Due to the direct supervision of academic students, which needs to be enhanced in light of their alleged limitations, nurses make use of defense mechanisms in such a way to adapt and protect themselves, avoiding the confrontation of obstacles. This condition can entail distortions in the teaching-learning process, affecting important issues to the good use of the internship. On the other hand, with the intention of providing unique experiences to academic students and contributing to the training of skilled professionals, nurses and nursing technicians mobilize to adopt strategies that go through the desirable assignments for a good group coordinator, such as patience, empathy, communication and coherence. Accordingly, we found that the articulation among nurses, nursing technicians and trainees is complex, because sometimes it involves moments of mutual learning and cooperation, sometimes it leads to stressful and conflicting situations. However, this is the movement in which the group is constituted and transformed to consolidate the actual team work. In order to increase the comprehension of this theme, we suggest hearing the other subjects involved in the process, such as teachers, teacher trainees and even the academics in training; furthermore, we list the possibility of replication of this study in other practice scenarios, whether of the institutional point of view and of the specificity of health care. As a contribution, giving emphasis to the group operativity, we hope to contribute to the preparation of nursing teams before the rotating and constant presence of academic students in their activities. In addition, there is an assumption that the participants may be potential multipliers in nursing teams to foster a proactive alignment with the assumptions underpinning the university hospitals, where qualified actions on behalf of education, research and care are highlighted. / Los equipos de enfermería del os servicios de salud que reciben académicos, en las prácticas de administración en enfermería, son esenciales, pues el apoyo y el reconocimiento de estos profesional es pueden ayudar en los enfrentamientos de los desafíos durante las actividades teórica-prácticas. Sin embargo, debe dialetizar esta cuestión, teniendo en cuenta que los practicantes interfieren en la dinámica delos equipos, exigiendo que sus miembros reorganicen el propio trabajo para acogerlos, sin perjudicar la asistencia. En esta medida, se desarrolló un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, anclado en el marco de pichoniano de Grupo Operativo, con el objetivo de conocer las percepciones delos profesionales de enfermería de un hospital universitario en el proceso interactivo con los practicantes de administración de enfermería. Los datos fueron recogidos entre diciembre 2013 y enero 2014 mediante la realización de entrevistas semi-estructuradas y, determinando se por la saturación de los datos, la muestra totalizó 11 participantes. Las informaciones fueron sometidas a análisis de contenido del tipo temática, emergiendo cuatro categorías: “Académico y el equipo de enfermería: interacción que puede proporcionar el aprendizaje, ayuda mutua y satisfacción”; “A pesar de la pre-tarea, el trabajo debe continuar”; “Frente a los obstáculos: defenderse”; y, finalmente, “El equipo de enfermería: la facilitadora de la práctica”. Los resultados indican que la socialización del conocimiento en el grupo favorece la aparición de espacios colectivos para el aprendizaje mutuo, estimulando enfermeros y técnicos de enfermaría a reflexionar sobre sus acciones y sobre la realidad de la enfermería cuyos insights potencializan el papel educativo del equipo junto a los académicos. Sin embargo, el comienzo de la vida está lleno de expectativas y ansiedad, en vista del momento nuevo experimentado por el grupo. En este contexto, la inestabilidad en el proceso interactivo se acentúa a causa de las ansiedades básicas, evitando el grupo de apropiarse dela realidad, haciéndolo permanecer en la pre-tarea. Debido a la supervisión directa delos académicos, que necesita ser optimizada delante de sus supuestos límites, los enfermeros utilizan mecanismos de defensa para adaptarse y protegerse, evitando el enfrentamiento de los obstáculos. Esta condición puede conducir a distorsiones en el proceso de enseñanza-aprendizaje, relacionando cuestiones importantes para el bueno aprovechamiento de la práctica. Por otra parte, con el fin de proporcionar experiencias singulares a los académicos y de contribuir a la formación de profesionales competentes, los enfermeros y técnicos de enfermaría se movilizan a adoptar estrategias que subyacen los atributos deseables para un buen coordinador de grupo, tales como paciencia, empatía, comunicación y coherencia. Así, se notó que la articulación entre enfermeros, técnicos de enfermaría y practicantes es complejo, porque a veces implica momentos de aprendizaje mutuo y cooperación, en otro momento situaciones de estrés y conflicto. Sin embargo, este movimiento que el grupo se constituye y transforma para consolidar el genuino trabajo en equipo. Para ampliar la comprensión del tema, se sugiere la escucha de los de más sujetos envueltos en el proceso, tales como profesores, practicantes de enseñanza y los propios académicos en formación; También, enumera la posibilidad de replicación del estudio en otros escenarios de práctica, tanto el punto de vista institucional como de la especificidad de la atención a la salud. Como contribución, confiriendo tónica a la operatividad del grupo, se espera contribuir para el preparo delos equipos de enfermería a través de la presencia constante y rotativa de académicos en sus actividades. Se supone, también, que los participantes pueden constituir en multiplicadores potenciales en los equipos de enfermería para fomentar un alineamiento proactivo a los supuestos que sustentan los hospitales universitarios, que se destacan acciones calificadas en nombre de la enseñanza, la investigación y la atención.
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SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO

Silva, Amarilis Pagel Floriano da 30 April 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T12:10:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AmarilisPagelFlorianoDaSilva.pdf: 2844255 bytes, checksum: 56c5fe5c3d1f8bb5841725dd27806fcc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T12:10:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AmarilisPagelFlorianoDaSilva.pdf: 2844255 bytes, checksum: 56c5fe5c3d1f8bb5841725dd27806fcc (MD5) Previous issue date: 2018-04-30 / Introduction: patient safety represents an important concern in the quality of health care and has an analogy with the prevention of errors in care. Adverse events take place wherever health care is provided and, in many circumstances, could be prevented through preventive measures. Objective: to identify the actions of the professional practice of nurses that indicate patient safety in primary health care, with a view of qualifying health care. Specific Objectives: to identify, in the literature the area, the scientific publications related to patient safety actions related to the nurses' performance in primary health care and to understand the conceptions of nurses working in the Family Health Strategy on safety knowledge and practices of the patient in primary health care. Methodology: This dissertation was developed in two stages, one consisting of a integrative review of literature in which scientific articles were found with the objective of the review. The second stage consisted of a descriptive-exploratory study with a qualitative approach, developed in Family Health Strategies located in the western region of Santa Maria - RS. The data were analyzed according to the thematic content analysis of Minayo. This research is approved by the Research Ethics Committee of the Franciscan University, and is registered under opinion nº 1.876.855. Results: The publications found in the review totaled 10 scientific articles presented in a synthesis table, in order to characterize the publications according to author / year, objectives, type of study, approach, results and conclusions. In field research, the analysis process resulted in the organization of three thematic categories: Patient safety meanings for the nurses of the Family Health Strategy; Barriers to safe care in the context of Primary Health Care and Strategies for safe care in the work of nurses of the Family Health Strategy. Discussion: the findings of the integrative literature review did not allow a more in-depth analysis of the topic, since the studies about nurses' work in primary care related to the subject are scarce and incipient, indicating the existence of spaces for new research to be carried out. Many articles, because they are international, have brought a primary health care organization that is very similar to the Family Health Strategy model and traditional Basic Health Units, which are characteristic models of Primary Care in Brazil. In the field research, it was noticed that the conception of the majority of the nurses regarding the safety of the patient are related to the safe care that avoids damages. Some participants highlighted the concern about infection prevention as one of the criteria for avoiding risk and harm. Some difficulties were also signaled both in the speeches and in the professional performance, through the observations. Although many difficulties have been mentioned and observed in nurses' work, it is important to highlight that they have been developing some strategies to promote safe care, even in adverse working conditions. Final Considerations: the integrative review made it possible to identify and ponder existing studies on nurses' performance in primary care pertinent to patient safety. The data allowed to address nurses' understanding of the patient's knowledge and safety practices in primary health care, as well as the main barriers and strategies for the development of safe care. It is necessary to explore in depth questions related to patient safety in the work of nurses, since this topic presents a strategic role in the planning and implementation of health team actions and in the direct supervision of the work of Community Health Agents. attributions are heavily included actions of health promotion and care management, which impacts on a role of articulation and leadership towards the team. / Introdução: a segurança do paciente representa uma importante preocupação na qualidade do cuidado de saúde e tem analogia com a prevenção de erros no atendimento e ao cuidado. Eventos adversos acontecem em qualquer lugar onde se proporcionam cuidados de saúde e, em muitas circunstâncias, poderiam ser evitados por meio de medidas preventivas. Objetivo: identificar as ações da prática profissional do enfermeiro que indiquem a segurança do paciente na atenção primária em saúde, com vistas à qualificação do cuidado em saúde. Objetivos Específicos: identificar, na literatura da área, as publicações científicas referentes às ações de segurança do paciente relacionadas à atuação do enfermeiro na atenção primária em saúde e compreender as concepções de enfermeiros atuantes na Estratégia de Saúde da Família acerca dos saberes e práticas de segurança do paciente na atenção primária em saúde. Metodologia: esta dissertação foi desenvolvida em duas etapas, uma constituída de uma revisão integrativa de literatura na qual foram encontrados artigos científicos que atenderam ao objetivo da revisão. A segunda etapa constou de um estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvido em Estratégias de Saúde da Família localizadas na região oeste de Santa Maria – RS. Os dados foram analisados segundo análise de conteúdo temática de Minayo. A pesquisa possui aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Franciscana, estando registrada sob o parecer nº1.876.855. Resultados: As publicações encontradas na revisão totalizaram 10 artigos científicos apresentados em um quadro síntese, a fim de caracterizar as publicações segundo autor/ano, objetivos, tipo de estudo, abordagem, resultados e conclusões. Na pesquisa de campo, o processo de análise resultou na organização de três categorias temáticas: Significados de segurança do paciente para as enfermeiras da Estratégia de Saúde da Família; Barreiras para o cuidado seguro no contexto da Atenção Primária em Saúde e Estratégias para o cuidado seguro na atuação das enfermeiras da Estratégia de Saúde da Família. Discussão: os achados da revisão integrativa de literatura não permitiram uma análise mais aprofundada sobre o tema, pois os estudos acerca do trabalho do enfermeiro na atenção primária relacionados à temática são escassos e incipientes, o que indica a existência de espaços para que novas pesquisas sejam realizadas. Muitos artigos, por serem internacionais, trouxeram uma organização de atenção primária em saúde que pouco se assemelha com o modelo de Estratégia de Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde tradicionais, que são modelos característicos da Atenção Primária do Brasil. Na pesquisa de campo, percebeu-se que a concepção da maioria das enfermeiras quanto à segurança do paciente está relacionada com o cuidado seguro que evita danos. Algumas participantes elencaram a preocupação com a prevenção de infecções como um dos critérios para se evitar o risco e o dano. Algumas dificuldades também foram sinalizadas tanto nas falas como na atuação profissional, por meio das observações. Embora muitas dificuldades tenham sido referidas e observadas na atuação das enfermeiras, destaca-se que estas vêm desenvolvendo algumas estratégias para potencializar um cuidado seguro, mesmo que em condições de trabalho adversas. Considerações Finais: a revisão integrativa possibilitou identificar e ponderar sobre os estudos já existentes sobre a atuação do enfermeiro na atenção primária pertinentes à segurança do paciente. Os dados permitiram abordar a compreensão das enfermeiras sobre os saberes e práticas de segurança do paciente na atenção primária em saúde, assim como as principais barreiras e estratégias para o desenvolvimento do cuidado seguro. É necessário explorar em profundidade questões pertinentes à segurança do paciente no trabalho do enfermeiro, uma vez que este tema apresenta papel estratégico no planejamento e implementação das ações de equipe de saúde e na supervisão direta do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde. Ainda, dentre suas atribuições estão fortemente incluídas as ações de promoção da saúde e de gestão do cuidado, o que repercute em um papel de articulação e liderança perante a equipe.
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Risco biológico em unidades de preparo e administração de medicamentos de serviços de urgência e emergência da cidade de Goiânia‐GO / Biological risk in medication preparation and administration units of urgency and emergency services of the city of Goiânia-GO

MENDONÇA, Katiane Martins 04 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Katiane Martins Mendonca.pdf: 979547 bytes, checksum: 730d157b5b39154f589f2e9fcbc515e2 (MD5) Previous issue date: 2010-03-04 / This study focuses on the biological risk in the daily work of professional nursing staff entered in the medication system in areas of emergency care. The goal was to evaluate the biological risk for professionals in the nursing staff who work in the preparation and administration of medicines, and to clients, of emergency services of large public hospitals, of the city of Goiania GO. And the specifics were: to describe the physical structure, material´s and human´s resources in the units of preparation and administration of medicines in areas of emergency care in large public hospitals, in Goiânia-GO, to identify risk´s behaviors (considered when the call to a standard precaution is not met) related to exposure to biological material for the professional nursing staff who work in the preparation and administration of medicines and to customers in emergency services and the emergence of large public hospitals, in Goiânia-GO, to characterizing accidents with biological material among health nursing staff who act in the preparation and administration of drugs in emergency rooms of large public hospitals, of the city of Goiânia-GO and to identify the biosafety´s measures adopted by professional nursing staff, who act in the preparation and administration of drugs in emergency rooms of large public, hospitals, of the city of Goiânia-GO in respect to the biological risk. This is a descriptive of a cross-sectional study did in the three large public hospitals of the city of Goiania-GO that has in its structure the sector of urgency and emergency with the preparation and administration of medicines units. The study was approved by the Ethics Commissions in Research of the three hospitals that participated of this research. Data were collected through two check-list to observe the professional´s behaviors and the organizational structure (material and physical) of the units. The physical structure of the units of preparation and administration drugs in the sectors of emergency care can be regarded as inappropriate for the worker's health and may to interfere with care. Consented to participate in the study 130 professionals, who signed a Term of Informed Consent, after the observation period. Most of them were female and nursing technicians and performed 292 procedures for preparation and administration of drugs in the collection of datas. There was a low adherence to the practice of handwashing, and no professional performed the correct technique. Low adherence to protection items, individual and collective. Several risk´s behaviors for exposure to biological material were observed in the practice of professionals nursing in the units of preparation and administration of drugs in the areas of emergency care, emphasizing the segregation and disposal of waste, inadequate transportation of drugs, failure to maintain aseptic chain, the act of re-encasing needles and how to re-wrap it, poor compliance to the items of protection, the low rate of handwashing and improper use, or not recommended, the resources available. Were witnessed, eight accidents involving biological material among professionals in the nursing team, and none made the notification. The individual care over collective care was observed in this study. The results show a need for change not only in the physical and material resources in situations of emergency is necessary to encourage compliance with standard precautions, but also to seek new ways to minimize the biological risk for both worker's health as for the patients, through the actual behaviors observed, often repetitive, which increase the risk referred to in each situation. The nurse presents with an important role to integrate the team and coordinate its activities and may, at first, after identifying behaviors, plan and implement an education in the reality they are experiencing. / O presente estudo focaliza o risco biológico (RB), no cotidiano laboral dos profissionais da equipe de enfermagem inseridos no sistema de medicação em setores de urgência e emergência. O objetivo geral foi avaliar o RB para os profissionais da equipe de enfermagem que trabalham em unidades de preparo e administração de medicamentos, e para os clientes, de serviços de urgência e emergência de hospitais de grande porte da rede pública, da cidade de Goiânia-GO. E os específicos: descrever a estrutura física, os recursos materiais e humanos existentes em unidades de preparo e administração de medicamentos em setores de urgência e emergência de hospitais de grande porte, públicos, da cidade de Goiânia - GO; identificar comportamentos de risco (considerados quando o atendimento a uma Precaução Padrão (PP) não for cumprido) relacionados à exposição ao material biológico (MB) para os profissionais da equipe de enfermagem que trabalham nas referidas unidades, e para os clientes; caracterizar os acidentes ocorridos com MB entre profissionais da equipe de enfermagem e que atuam em unidades de preparo e administração de medicamentos em serviços de urgência e emergência de hospitais de grande porte, públicos, da cidade de Goiânia-GO e identificar as medidas de biossegurança adotadas por eles, em relação ao RB. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal realizado nos três hospitais públicos de grande porte da cidade de Goiânia-GO que apresentam setores de urgência e emergência com unidades de preparo e administração de medicamentos. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa dos três hospitais participantes. Os dados foram coletados por meio de dois check-list para observação da estrutura física e de recursos materiais das unidades e dos comportamentos dos profissionais. A estrutura física dos locais do estudo foi considerada como inadequada à saúde do trabalhador e interveniente ao cumprimento das PP. Consentiram participar, 130 profissionais, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, após o período de observação. A maioria dos sujeitos era do sexo feminino e técnicos em enfermagem e realizou, no período de coleta de dados, 292 procedimentos de preparo e administração de medicamentos. Diversos comportamentos de risco para exposição a MB foram observados, destacando-se: incorreta segregação e descarte de resíduos, transporte inadequado de medicamentos, não manutenção da cadeia asséptica, ato de re-encapar e modo de re-encape agulhas, baixa adesão aos itens de proteção, baixo índice de higienização das mãos e não adesão à técnica correta e uso inadequado, ou não recomendado, dos recursos disponíveis. Foram presenciados, oito acidentes envolvendo MB entre os sujeitos, sendo que nenhum realizou a notificação. O cuidado individual em detrimento do cuidado coletivo também pôde ser observado. Os resultados mostram uma necessidade de mudança não apenas na estrutura organizacional, para favorecer o cumprimento das PP, como também, de buscar novos caminhos para minimização do RB, tanto para os profissionais quanto para os clientes, por meio da observação da realidade. Neste contexto, o enfermeiro tem importante papel, ao planejar e implementar ações baseadas na realidade que vivencia.
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Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe no Centro de Material e Esterilização de um hospital-escola / Driving and Restrictive Forces of the Teamwork in a Material and Sterilization Center of a Hospital School

MARTINS, Vaneila Moraes Ferreira 22 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vaneila Moraes Ferreira Martins.pdf: 674937 bytes, checksum: 28945129816bb9d1a7bd90ca31ee0f54 (MD5) Previous issue date: 2009-05-22 / In times of changes and opportunities, teamwork is considered an indispensable tool in health services, particularly considering the SUS (Unified Health System) requisites concerning the execution and management of actions for the service quality improvement. In the Materials and Sterilization Center s (CME) routine, whose personnel is mainly composed of nurses, this work modality is fundamental, especially to assure the recycling quality of odontological, medical and hospital items. This study aimed at analyzing the driving and restrictive forces for the nursing teamwork at a CME of a Hospital School. With the mapping of these forces, managers can handle daily obstacles found by the teams, because it categorizes them into three great dimensions: the MYSELF dimension comprising personal factors; the OTHER dimension comprising factors related to interpersonal relations; and the ENVIRONMENT dimension involving elements associated to the environment. This is a descriptive and exploratory study, developed between July and August 2008, in a CME of a hospital school, counting with 35 nursing team professionals. Data were collected by a questionnaire, submitted to the process of content analysis and categorized according to previously defined dimensions. The results highlighted a set of driving forces (59 %), higher than the restrictive ones (41 %), with a relative balance in the other and environment dimensions, and a higher tendency of driving forces in the "myself" dimension. Despite the prevailing driving forces, the balance identified in the two dimensions points at certain team work stagnation in the studied group, showing a need for interventions to search for solutions concerning restrictive forces. The driving forces tendency, identified in the MYSELF dimension, could indicate a difficulty in perceiving, recognizing and accepting their own obstacles in the teamwork. Driving forces in this dimension are: driving personal attributes, motivation and knowledge of CME dynamics. Restrictive forces, on the other hand, are the restrictive individual elements, exclusion feelings and excessive responsibilities. Driving forces in the OTHER dimension are the facilitating team, a positive management attitude and support/user service relations. The restrictive forces treat CME staff as obstacles, without knowledge of CME s dynamics and depending on support/third party/user relations. Driving forces in the ENVIRONMENT dimension are good infrastructure resources, effective work organization and organizational atmosphere. The restrictive forces would be a deficit of resources and strategies, to reduce restrictive factors of the team and environment. The analysis of results, in general, shows that the team has potential to reach a better performance, as well as to seek better work conditions. The mapping of the field of forces gave an objective and concrete perspective of the limitations and potentials of the studied team, as well as possibilities to promote changes. The methodology used was a tool that allowed the prompt identification of problems related to persons, their relationships and environmental factors. For that reason, this seems to be an efficient tool for the work management at CME, also showing indicators for the development of the studied team / Em tempos de mudanças e oportunidades, o trabalho em equipe tem sido considerado ferramenta indispensável no contexto do trabalho em saúde, particularmente, quando se considera os pressupostos do SUS, no que diz respeito à condução e gestão de ações para melhoria da qualidade dos serviços. No cotidiano do trabalho em Centro de Material e Esterilização (CME), cujo grande contingente de pessoal é da equipe de enfermagem, essa modalidade de trabalho é fundamental, principalmente, para garantir qualidade do reprocessamento de artigos de uso odonto-médico-hospitalares. O presente estudo teve como objetivo geral analisar o campo de forças impulsoras e restritivas para trabalho em equipe de enfermagem em CME de hospital-escola. O mapeamento dessas forças permite aos gestores lidar com dificuldades cotidianas das equipes, pois as categoriza em três grandes dimensões: do EU que engloba fatores pessoais, do OUTRO que abrange fatores referentes às relações interpessoais e ao AMBIENTE - que compõe elementos relativos ao ambiente. Estudo descritivo e exploratório, desenvolvido entre julho/agosto de 2008, em um CME de hospital-escola com participação de 35 profissionais da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionários submetidos ao processo de análise de conteúdo e categorizados a partir das dimensões previamente definidas. Os resultados destacam um conjunto de forças impulsoras (59%) maior que restritivas (41%), com relativo equilíbrio na dimensão OUTRO e AMBIENTE , com tendência maior evidente das impulsoras na dimensão EU . Embora o conjunto de forças indique mais forças impulsoras, o equilíbrio identificado em duas dimensões sinaliza certa estagnação do trabalho em equipe no grupo estudado, apontando para necessidade de intervenções para buscar soluções relativas às forças restritivas. A tendência identificada nas forças impulsoras na dimensão EU pode indicar dificuldade das pessoas em perceber, reconhecer e aceitar suas dificuldades no trabalho em equipe. Nessa dimensão destacam-se como impulsoras: atributos pessoais impulsores, motivação e conhecimento da dinâmica do CME. Como restritivas: elementos individuais restritivos, sentimentos de exclusão e peso excessivo de responsabilidades. Na dimensão OUTRO , destacam-se como impulsoras: equipe facilitadora, postura gerencial positiva e relações com serviços de apoio/usuários. As forças restritivas indicam as pessoas do CME como barreiras, desconhecimento da dinâmica do CME e dependência das relações com serviços de apoio /terceirizados/usuários. Na dimensão AMBIENTE , destacam-se como impulsoras: bons recursos de infra-estrutura, efetivação do registro na organização do trabalho e clima organizacional. Como restritivos: déficit de recursos e de estratégias para diminuir fatores restritivos da equipe e o próprio ambiente. A análise do resultado, de modo geral, indica que a equipe em questão apresenta potencial a ser desenvolvido para atingir melhor desempenho, bem como buscar melhores condições de trabalho. O mapeamento do campo de forças permitiu uma visão objetiva e concreta das limitações e potenciais da equipe estudada e possibilidades para promover mudanças. A metodologia utilizada mostrou-se como ferramenta que viabiliza a identificação pontual de problemas relacionados às pessoas, ao seu relacionamento e aos fatores ambientais. Por essa razão parece se constituir em instrumento eficiente para a gestão do trabalho em CME, pontuando inclusive indicadores para o desenvolvimento da equipe estudada
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Estudo das competências essenciais na atenção pré-natal: ações da equipe de enfermagem no município de Cuiabá-MT / Study of basic skills in antenatal care: actions of the nursing staff in the city of Cuiabá-MT

Sebastião Junior Henrique Duarte 15 April 2010 (has links)
Estudos apontam que a presença de profissionais qualificados para o atendimento à mulher e família no ciclo gravídico puerperal é um indicador de qualidade da assistência e de redução da morbimortalidade materna e neonatal. O estudo teve por objetivo geral analisar a assistência pré-natal realizada pelos profissionais de enfermagem da rede municipal de saúde do município de Cuiabá-MT. Como objetivos específicos: a) Identificar os profissionais de enfermagem que atuam na atenção ao pré-natal; b) Descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que participam na atenção ao pré-natal; e c) Analisar as competências essências desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem na atenção pré-natal prestada na Estratégia Saúde da Família e nos Centros de Saúde do município de Cuiabá-MT. Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, a população foi composta por todos profissionais da enfermagem (108 de nível médio e 74 enfermeiros) que atuavam na atenção ao pré-natal da rede básica de saúde (Centros de Saúde e Estratégia Saúde da Família) de Cuiabá-MT. A entrevista e a observação sistemática, não participante foram os métodos de coleta de dados subsidiados por instrumento adaptado ao de Cunha (2008), cujo conteúdo está fundamentado em documentos oficiais: Manual do Ministério da Saúde de Assistência Pré-natal (2006), Competências Essenciais para o exercício básico da Obstetrícia da Confederação Internacional de Parteiras (2002); Organização Pan Americana de Saúde: Perfil dos Serviços de Obstetrícia/Parteria nas Américas (2004). A estatística descritiva foi usada para organização e análise dos resultados. Encontrou-se que o atendimento da pré-consulta é feito pelos profissionais de enfermagem de nível médio e as consultas de pré-natal ficam sob a responsabilidade dos enfermeiros. O perfil dos profissionais revela que é predominantemente do sexo feminino, média de 36,5 anos para as Enfermeiros e 43,3 anos para o nível médio, casados e com filhos, formados há mais de 10 anos, com exceção das Enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. Não há enfermeiras com especialização em obstetrícia. A maioria dos profissionais referiu ter adquirido experiência em pré-natal no próprio trabalho e falta participação em cursos de atualização na área. Verificou-se que muitas das competências essenciais para o atendimento pré-natal não foram realizadas para todas as gestantes. Entre as ações mais frequentes estão a verificação da pressão arterial (100%) e do peso (100%), a anamnese (100%), o exame dos membros inferiores (45,9%), a ausculta dos batimentos cárdiofetal (45,9%) e a medida da altura uterina (48,6%). Entre os menos frequentes estão: a ausculta cardiopulmonar (9,4%), a verificação da frequência cardíaca (8,1%), a inspeção da pele e mucosas (28,3%), a palpação do pescoço e axilas (14,8%), o exame das mamas (39,1%) e a prescrição de medicamentos (22,9%). Conclusão: existe uma importante participação dos profissionais de enfermagem na atenção pré-natal, os enfermeiros, especialmente da ESF, realizam a consulta pré-natal e os profissionais de nível médio atuam na pré consulta. Contudo a ausência de protocolo assistencial e o baixo investimento institucional na qualificação desses profissionais são fatores que compromete a qualidade da atenção. / Studies indicate that the presence of qualified professionals to meet his wife and family in the puerperal period is an indicator of quality of care and reducing maternal and neonatal morbidity. The study aimed at analyzing the prenatal care performed by nurses from the municipal health of the city of Cuiabá-MT. Specific objectives: a) identify nurses who work in the prenatal care, b) describe the profile of nursing professionals involved in the prenatal care, and c) to examine the core competencies developed by professionals in the antenatal care provided in the Family Health and Health Centers in the city of Cuiabá-MT. This descriptive quantitative approach, the population consisted of all nursing professionals (108 mid-level and 74 nurses) who worked in the prenatal care of basic health services (Health Centers and the Family Health Strategy) from Cuiabá . The interview and systematic observation, not participating were the methods of data collection subsidized by instrument adapted from Cunha (2008), whose content is based on official documents: Manual of the Ministry of Health for Pre Natal (2006), Essential Skills for the basic exercise of Obstetrics of the International Confederation of Midwives (2002), Pan American Health Organization: Profile Services Obstetrics / Midwifery in the Americas (2004). Descriptive statistics were used to organize and analyze the results. It was found that the attendance of the pre consultation is done by professionals, nursing assistants and prenatal care are under the responsibility of nurses. The profile of professionals reveals that is predominantly female, average 36.5 years for nurses and 43.3 years for the average, married with children, formed more than 10 years, with the exception of the Nurses Health Strategy Family. There are no nurses specializing in obstetrics. Most professionals reported having had experience in prenatal in their work and lack of participation in upgrading courses in the area. It was found that many of the skills essential for prenatal care were not performed for all pregnant women. Among the actions are more frequent checking of blood pressure (100%) and weight (100%), history taking (100%), examination of the lower limbs (45.9%), the auscultation of fetal cárdiofetal (45, 9%) and measurement of uterine height (48.6%). Among the less frequent are: the auscultation (9.4%), checking the heart rate (8.1%), inspection of the skin and mucous membranes (28.3%), palpation of the neck and armpits (14, 8%), examination of the breasts (39.1%) and prescription medicines (22.9%). Conclusion: There is one important role of nurses in prenatal care, the nurses, especially the ESF, perform prenatal care and the mid-level professionals working in pre-consultation. However the absence of clinical protocol and low institutional investment in the qualification of these professionals are factors that compromise The quality of care.
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Trabalho e subjetividade no contexto hospitalar: análise institucional do discurso produzido em grupo com profissionais de enfermagem da pediatria / Work and subjectivity in a hospital environment: institutional analysis of the discourse of a group of nurses of the Pediatric unity of the hospital

Ronaldo Lopes Coelho 12 April 2013 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo realizar uma analise institucional do discurso produzido em grupo por profissionais da equipe de enfermagem da Clinica Pediatrica de um hospital escola da rede publica de saude da cidade de Sao Paulo. Nossa analise foca a relacao que este profissional estabelece com o trabalho a partir do referencial metodologico conceitual da Analise Institucional do Discurso desenvolvido por Guirado (2010). Como produto desse estudo demonstramos que a relacao construida pelas profissionais no e com o trabalho e entretecida por procedimentos, sejam eles de ordem predominantemente administrativo-gerencial no caso das enfermeiras, ou da ordem do cuidado-curativo predominantemente encontrado no fazer das tecnicas e auxiliares de enfermagem. Esse entrelacamento entre procedimento e relacao acarreta indistincao entre ser e fazer no modo como as profissionais se constituem subjetivamente, abrindo, assim, caminho a producao de forte identificacao com o papel de mae, a indiferenciacao na relacao com o paciente e a dificuldade na constituicao de contornos que oferecam limites a sua pratica e a seus sentimentos. Nesse sentido, a morte se constitui como unico limite inexoravel e produz desestruturacao e reorganizacao de si e da relacao com o trabalho, mas tambem pode produzir trauma, paralisia, repeticao e panico. A mae e compreendida como o lugar-referencia por excelencia para a crianca. Quando boa e base para a vida, saude e felicidade do filho. Quando ruim ou ausente e a causa do desalinho, fragilidade, doenca e morte da crianca. As maes sao ao mesmo tempo agentes institucionais e clientela, o trabalho da enfermagem preve o da mae. A carga de trabalho da enfermagem e aliviada quando a mae e boa, e aumenta quando a mae e ma. A crianca aparece como objeto-alvo da acao da enfermagem e como sujeito-produto de sua mae. O jogo de poder/resistencia na relacao com os medicos ocorre em meio a uma polarizacao entre fazer viver e deixar morrer, na qual a resistencia implica assumir o lugar do medico, tomar conduta e fazer viver. Com os profissionais do ambito da justica esse jogo ocorre em torno da sentenca sobre o futuro da crianca, contudo, apartadas de todo o processo as profissionais resistem julgando o julgamento. Ironia, deslegitimacao, denuncia e alarde, falta de comprometimento, esgarcamento de limites e fronteiras sao as principais estrategias de resistencia das quais fazem uso. De outro lado, como manutencao do funcionamento institucional temos a rigida estrutura hierarquica, processos juridicos e administrativos, punicao e conversa, o apaziguamento, cujo papel o grupo aqui analisado cumpriu. Por fim, por meio desta pesquisa configuramos como objeto institucional da enfermagem a manutencao e controle de todos os movimentos e alteracoes do e no paciente, quer sejam motores ou fisiologicos, por meio de tecnologias de monitoramento e vigilancia, gratificacoes e punicoes / The main goal of this research is to make an institutional analysis of the discourse of a group. For this assignment a Sao Paulo\'s public teaching hospital was chosen. The focus of our analysis is the relationship the professional has with his work, using the Institutional Analysis of Discourse, developed by Guirado (2010), as a conceptual and methodological reference. This research will demonstrate that the professionals\' relationship with their work is tangled up by procedures, majorly composed by administrative and caring procedures (for nurses and auxiliary nurses, respectively). The blending of procedures and relationship disguises the differences between being and doing, leading in turn to the nurses identification with the mother\'s role, to the indiscriminateness of their relationship with the patients, and to an increased difficulty when defining the limits for their practice and their feelings. In that case, death is for them the only inexorable limit, one that promotes the disruption and reorganization of themselves and their relationship with the work. Death is also able to promote trauma, paralysis, repetition, and panic. The mother is seen, by the child, as a true and only haven. If the mother is good, she is considered the foundations for life, health and happiness of the child. When she is bad or absent, this is considered the reason for the child\'s untidiness, fragility, illness and death. The mothers are, simultaneously, institutional agents and clientele, since the nursing work presupposes the work of the mother. The amount of work attributed to that staff is lessened in the presence of a good mother and enlarged when dealing with a bad mother. The child appears as object and target of the nurses\' action and as subject and product of your mother. The dispute for power (and its resistance) in the contacts with the doctors occurs through the polarization between making the child to live or leaving the child to die, in which the resistance implies taking over the doctors job, take conduct and making the child to live. With the professionals in the domain of Justice, these games of power/resistance occur concerning the sentence about the child\'s future. Nevertheless, nurse professionals, kept away from the process, resist by judging the judgment. Irony, disqualifying, indictment and boasting, lack of commitment, and the blurring of limits and boundaries are the primary resistance strategies which they employ. On the other hand, acting as institutional functioning support maintenance we have a rigid hierarchic structure, juridical and management proceedings, punishment and discussion, and pacification (whose role was fulfilled by the group here studied). At last, the maintenance and control of all patient\'s alterations and movements (physical or physiological) was configured as the institutional object for the nursing work. This was achieved by means of monitoring and surveillance technologies, rewards and punishments
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Carga de trabalho de profissionais de enfermagem em centro de diagnóstico por imagem / Nursing staff workload in Diagnostic Imaging Center

Carla Weidle Marques da Cruz 21 September 2015 (has links)
A atuação da equipe de enfermagem em Centro de Diagnóstico por Imagem é pouco estudada e consequentemente, pouco conhecida. Existe lacuna de conhecimento sobre a carga de trabalho desses profissionais e a maneira adequada de calcular o número de profissionais necessários para atender às demandas de uma área caracterizada pela tecnologia e agilidade. Objetivo: Identificar indicadores para o dimensionamento de profissionais de enfermagem em Centro de Diagnóstico por Imagem, por meio da identificação da carga média de trabalho nos setores: Mamografia, Medicina Nuclear, Ressonância Magnética, Radiologia Convencional, Tomografia, Ultrassonografia e Vascular Intervencionista. Método: Pesquisa metodológica de campo com abordagem quantitativa e amostra intencional em três Centros de Diagnóstico por Imagem do munícipio de São Paulo. Para a identificação da carga de trabalho, nos sete setores, foi utilizada a técnica de amostragem do trabalho, com intervalo de 10 minutos entre as observações, durante a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem, por meio do instrumento desenvolvido por Cruz, fundamentado pela Classificação das Intervenções de Enfermagem. Os dados foram coletados no período de julho de 2012 a julho de 2013. O cálculo da carga de trabalho fundamentou-se na metodologia de Gaidzinski. Resultados: O instrumento proposto por Cruz passou a ter 33 intervenções de enfermagem, segundo a Classificação de Intervenções de Enfermagem, após ser validado para os setores de Medicina Nuclear e Vascular Intervencionista. Foram realizadas 19.514 observações de 152 profissionais de enfermagem. Todas as intervenções/atividades observadas em campo estavam contidas no instrumento. A intervenção mais representativa para a carga de trabalho dos técnicos de enfermagem, nos sete setores, foi Assistência em Exames: Pré, variando de 48,4 a 35,5% do tempo de trabalho deste profissional. Para a categoria enfermeiro as intervenções predominantes variaram segundo os setores. As intervenções mais representativas para os enfermeiros foram: Avaliação da Saúde, Documentação, Assistência em Exames: Pré e Supervisão de Funcionários. O tempo dedicado às atividades associadas e pessoais representou para a categoria de técnicos de enfermagem 1,7% e 16,9% e para categoria de enfermeiros 1,2% e 9,0%, respectivamente. Conclusão: Esta pesquisa se reveste de caráter inédito, na área de gerenciamento de recursos humanos em saúde, pois oferece parâmetros para o cálculo do quadro de profissionais de enfermagem, por meio da carga média de trabalho da categoria profissional em cada um dos sete setores de um CDI / The operation role of nursing staff at Diagnostic Imaging Center is insufficiently studied and consequently little known. There is a knowledge gap on the workload of these professionals and the proper way to calculate the number of professionals needed to meet the demands of an area characterized by technology and agility. Objective: To identify indicators for the scalability of nursing professionals at Diagnostic Imaging Center, through the identification of medium workload in the sectors: Mammography, Nuclear Medicine, Magnetic Resonance, Conventional Radiology, Tomography, Ultrasound and Vascular Interventionist Radiology. Method: Field Methodological Research with a quantitative approach and intentional sample in three Image Diagnostic Centers in Sao Paulo city. To identify the workload in seven sectors, was used the work sampling technique with interval of 10 between observations, during the working hours of nurses, through the instrument developed by Cruz, grounded on Classification of Nursing Interventions. The data were collected from July 2012 to July 2013. The calculation to the workload was based on the Gaidzinski methodology. The results: The instrument proposed by Cruz had 33 nursing interventions according to Nursing Interventions Classification, after being validated for the sectors of Nuclear Medicine and Vascular Interventionist Radiology. There were made 19 514 observations of 152 professionals. All interventions/ activities observed in the field were contained in the instrument. The most representative intervention to the workload of nurses aides in seven sectors was Pre Examination Assistance, ranging from 48.4 to 35.5% of the professional working time. For the category nurse, the prevailing interventions varied according to the sectors. The most significant interventions for the nurses were: Health Screening, Documentation, Pre Examination Assistance and Staff Supervision. The time devoted to associated and personal activities represented to the category of nurses aides was 1,7% and 19,9%; and to the nurses category 1.2% and 9.0%, respectively. Conclusion: This research is of unprecedented nature in the management area of human resources for health, because it offers parameters for the calculation the nursing professional staff, through the average workload of nurses category in each of the seven sectors of a Diagnostic Imaging Center
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Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de carga de trabalho / Planning the nursing workforce in Family Health Strategy: workload indicators

Daiana Bonfim 15 July 2014 (has links)
Introdução: Embora exista forte evidência de que a força de trabalho de saúde afeta os resultados dos usuários/família/comunidade, o quantitativo de trabalhadores de enfermagem, muitas vezes, não é fundamentado por investigações científicas. Na Estratégia de Saúde da Família é preconizado um parâmetro para o país que nem sempre atende as características socioeconômico-demográficas locais, visto que este é fundamentado em critério populacional. Objetivo: Propor padrões de tempo para intervenções/ atividades de enfermagem em Unidade de Saúde da Família (USF) para cálculo da força de trabalho. Método: Pesquisa metodológica de campo, multicêntrica com abordagem quantitativa e amostragem intencional em 27 USF, em 12 estados e cinco regiões geográficas. Para a identificação da carga de trabalho foi aplicada a técnica amostragem de trabalho, com observação de 34 enfermeiros e 66 técnicos/auxiliares de enfermagem a cada 10 minutos, durante a jornada de trabalho em uma semana típica de trabalho. As USF selecionadas foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, como de desempenho ótimo. O instrumento de medida da carga de trabalho utilizado foi elaborado pelo grupo de pesquisadores dos Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, para todas categorias de trabalhadores em USF. O cálculo do tempo das intervenções/atividades de enfermagem fundamentou-se na categorização proposta pelo método de planejamento da força de trabalho WISN. Resultados: Foram realizadas 32.613 observações, sendo 15% amostras de reteste, com percentual de 79% de concordância entre os observadores de campo. Das 27.846 observações regulares, 9.198 (33%) foram de enfermeiros e 18.648 (67%) de técnicos/auxiliares de enfermagem. Considerando a amostra brasileira, os enfermeiros despenderam durante a jornada de trabalho: 59,1% em intervenções de enfermagem (30,5% em cuidado direto e 28,7% em cuidado indireto), 7% em atividades associada, 13,2% em atividades pessoais, 3% em tempo de espera, 14,7% em ausências e 3% do tempo de trabalho não houve observação. Os técnicos/auxiliares de enfermagem, despenderam: 40,7% em intervenções de enfermagem (24,7% em cuidado direto e 16% em cuidado indireto), 13,7% atividades associadas, 15,8% atividades pessoais, 15,6% tempo de espera, 11,7% do tempo estiveram ausentes e 2,5% do seu tempo de trabalho não houve observação. A produtividade real e potencial dos enfermeiros correspondeu a 66% e 84%, e dos técnicos/auxiliares de enfermagem 55% e 83%, respectivamente. Conclusão: Os resultados forneceram uma visão geral das intervenções/atividades de enfermagem realizadas na USF, bem como elas distribuíram-se dentro do tempo de trabalho, o que pode subsidiar a revisão de algumas práticas e otimização da força de trabalho de enfermagem para atender as necessidades de saúde dos usuários. Outro importante achado são os padrões de tempo que subsidiaram o planejamento da força de trabalho de enfermagem na ESF e a aplicação do método WISN, propiciando discussões e reflexões sobre a política atual de planejamento de trabalhadores de enfermagem para a ESF. / Background: Although strong evidence of health workers affecting health outcomes exists, nurses frequently do not plan the workforce based on scientific investigation. In Family Health Strategy, a single parameter is recommended to be used throughout the whole country, which does not meet the local socioeconomic characteristics, because it is based only on number of inhabitants. Aim: to propose standard references for duration of nursing interventions / activities at Family Health Units (FHU) and to calculate nursing workforce. Methods: It was conducted a methodological research field, multicenter with a quantitative approach and purposive sampling in 27 FHUs, in 12 states in all 5 geographical regions. The work sampling technic was used to identify the workload with observations every 10 minutes for nurses and nurse assistants during a typical working week. FHUs were selected according to the evaluation developed by National Program to improve Access and Quality of Primary Care (PMAQ). The instrument used to measure the workload was developed by a group of Human Health Resources Observatories which is applicable to all categories of workers in FHUs. The standard references were calculated based on interventions / activities proposed by Workload Indicators Staffing Need (WISN). Results: 32.613 observations were conducted, and 15% was sample retest, with result in 79% agreement among observers. 27.846 observations were regular. Furthermore, 9.198 (33%) were observations of nurses and 18.648 (67%) were observations of nurse assistants. Nurses, in Brazil, spend their working time as following: 59.1% in interventions (30.5% direct care and 28.7% indirect care), 7% in unit-related activity, 13.2% in personal activity, 3% standby time, 14.7% absence and 3% was not observed. Nurse assistants, in Brazil, spend their working time as following: 40.7% in interventions (24.7% in direct care and indirect care in 16%), 13.7% unit-related activity, 15.8% in personal activity, 15.6% standby time, 11.7% absence and 2.5% was not observed. The current productivity and potential productivity of nurses, in Brazil, were 66% and 84% respectively; and of Nurse Assistants were 55% of current productivity and 83% of potential productivity. Conclusion: The results provide both an overview of nursing interventions / activities at FHUs, as well as how they are distributed within the working time. These results can support an eventual redesign of some practices and process optimization of nursing workforce in order to better meet the needs of users. Another important finding is the standard reference for interventions duration which gives support to the planning of the nursing workforce in FHUs and the application of the WISN method. So, these data can support discussions and reflections on the current planning policy for nursing staff at FHUs.

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