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Por uma ontologia do presente: esclarecimento e crítica em Michel Foucault / For an ontology of the present: Enlightenment and critique in Michel Foucault

Furtado, Rafael Nogueira 08 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rafael Nogueira Furtado.pdf: 384686 bytes, checksum: e84e2fd015e90ee469256355a60fff28 (MD5) Previous issue date: 2013-11-08 / This work aims to investigate the relations between Foucault s analysis about Enlightenment and the concept elaborated by him of critique attitude. The analysis of Enlightenment backs itself on the Kant s text Was ist Aufklärung?, published at the year of 1874. It is intended to put in evidence the meaning of the notion called ontology of the present, which can be defined as permanent inquiring of the present. So that, this work tries to bring forward a discussion in which the knowledge and the power relationships developed in our society are confronted, making possible the emergence of forms of autonomy and liberty / Este trabalho procura investigar as relações existentes entre a análise realizada por Foucault sobre o Esclarecimento e o conceito por ele elaborado de atitude crítica. O Esclarecimento será tematizado tendo como ponto de apoio o texto de Kant Was ist Aufklärung?, publicado em 1874. Trata-se, no estabelecimento destas relações, de evidenciar o sentido daquilo que Foucault denominou ontologia do presente, isto é, um exercício de interrogação permanente da atualidade. O trabalho esforça-se por suscitar uma discussão, na qual as práticas de poder e saber que perfazem a história de nossas sociedades sejam confrontadas com a possibilidade de sua transformação, criando espaço para formas de autonomia e liberdade
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Os limites da defesa incompatível à luz da eventualidade / I limiti della difesa inconsistente alla luce della eventualità

Marcela Regina Pereira Câmara 17 September 2013 (has links)
A presente tese tem como objetivos a busca, por meio da devida conformação da regra da eventualidade, de critérios para identificar os limites da defesa incompatível e apresentar sanções processuais como consequências de sua apresentação. Para tanto, faz uma análise do contraditório desde sua evolução histórica até a sua visão moderna, alçado ao patamar de garantia constitucional e informado por sua vertente participativa. Da análise da garantia do contraditório estabelece a sua relação com o dever de probidade, com o comportamento do demandado no processo e com a valoração judicial de sua conduta processual. Com a finalidade de interligar o direito de defesa à boa-fé processual, identifica a real dimensão da regra da eventualidade e estabelece, diante de tal limite, os requisitos para apresentação da contestação. Estabelece importantes premissas quanto ao exercício do direito de defesa, aos ônus e deveres dele decorrentes, bem como a sua relação com a eficácia preclusiva da coisa julgada e identifica as incompatibilidades lógicas e as incompatibilidades éticas da defesa, estabelecendo-as como limites à sua apresentação. Identifica, para tanto, a necessidade de coerência na apresentação dos argumentos da contestação e estabelece o abuso do processo e do direito de defesa como comportamentos incompatíveis com a probidade processual. Por fim, propõe, de lege ferenda, como sanções de ordem processual para o demandado que apresenta defesa incompatível no processo, a ineficácia da defesa por incompatibilidade lógica ou ética; a rejeição e a ausência de produção de efeitos das alegações notoriamente improcedentes; a inépcia da contestação e a possibilidade de seu esclarecimento ou adequação e a concessão da tutela de evidência, com a imediata produção de efeitos da sentença proferida em favor do autor.
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Os limites da defesa incompatível à luz da eventualidade / I limiti della difesa inconsistente alla luce della eventualità

Marcela Regina Pereira Câmara 17 September 2013 (has links)
A presente tese tem como objetivos a busca, por meio da devida conformação da regra da eventualidade, de critérios para identificar os limites da defesa incompatível e apresentar sanções processuais como consequências de sua apresentação. Para tanto, faz uma análise do contraditório desde sua evolução histórica até a sua visão moderna, alçado ao patamar de garantia constitucional e informado por sua vertente participativa. Da análise da garantia do contraditório estabelece a sua relação com o dever de probidade, com o comportamento do demandado no processo e com a valoração judicial de sua conduta processual. Com a finalidade de interligar o direito de defesa à boa-fé processual, identifica a real dimensão da regra da eventualidade e estabelece, diante de tal limite, os requisitos para apresentação da contestação. Estabelece importantes premissas quanto ao exercício do direito de defesa, aos ônus e deveres dele decorrentes, bem como a sua relação com a eficácia preclusiva da coisa julgada e identifica as incompatibilidades lógicas e as incompatibilidades éticas da defesa, estabelecendo-as como limites à sua apresentação. Identifica, para tanto, a necessidade de coerência na apresentação dos argumentos da contestação e estabelece o abuso do processo e do direito de defesa como comportamentos incompatíveis com a probidade processual. Por fim, propõe, de lege ferenda, como sanções de ordem processual para o demandado que apresenta defesa incompatível no processo, a ineficácia da defesa por incompatibilidade lógica ou ética; a rejeição e a ausência de produção de efeitos das alegações notoriamente improcedentes; a inépcia da contestação e a possibilidade de seu esclarecimento ou adequação e a concessão da tutela de evidência, com a imediata produção de efeitos da sentença proferida em favor do autor.
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Emancipação e esclarecimento em Habermas

Silva, Ednaldo Firmino da 09 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 623260 bytes, checksum: e823f9526fce1958cabc676b3811c6ec (MD5) Previous issue date: 2014-11-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to develop one of the main innovations elucidated by Habermas's theory of communicative action, the debate of enlightenment, emancipation and discourse ethics. The prospect of emancipation gains notoriety in the Enlightenment movement that sought to engender in individuals with an intellectual freedom, political, religious and others. Critics of the Frankfurt School, Adorno and Horkheimer believe that the project of enlightenment left a deep void in meets your ideals, therefore, they believed that the reason was converted into a ratio that deviated alienated the emancipatory project. In Habermas' Philosophical Discourse of Modernity (1985) ranks critically Adorno and Horkheimer, Adorno and Horkheimer emphasizing that might is clutched in myth, as it existed in modernity pretty significant changes. When dealing with the work category, Habermas seek to replace it with language, as it believes that before work presupposes the language. What Habermas is seeking not a deconstruction of Marx's theory, but a reconstruction, in which there is a predominance of language on the job. Thus, the communicative community which individuals make use of language as a means of mutual understanding may attain emancipation. Considering this model, Habermas on discourse ethics has as a moral foundation that is focused on consensus, since the consensus consists in argumentative community. But what happens to the constitution of this community there must be a radical universal validity. / Este estudo tem como objetivo aprofundar uma das principais inovações elucidadas por Habermas na teoria da ação comunicativa, o debate do esclarecimento, a emancipação e a ética do discurso. A perspectiva da emancipação ganha notoriedade no movimento iluminista, que buscou engendrar nos indivíduos uma liberdade intelectual, política, religiosa entre outras. Os críticos da Escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer acreditam que o projeto do esclarecimento deixou uma profunda lacuna no que corresponde aos seus ideais, por conseguinte, eles acreditavam que a razão foi convertida em uma razão alienada que se desviou do projeto emancipatório. Habermas no Discurso Filosófico da Modernidade (1985) posiciona-se, criticamente, a Adorno e Horkheimer, enfatizando que Adorno e Horkheimer podem estar embreados em mito, já que na modernidade existiram mudanças bastante significativas. Ao tratar da categoria trabalho, Habermas buscará substituí-lo pela linguagem, pois acredita que antes do trabalho pressupõe-se a linguagem. O que Habermas está buscando não é uma desconstrução da teoria de Marx, mas uma reconstrução, na qual há uma predominância da linguagem sobre o trabalho. Desse modo, a comunidade comunicativa, na qual os indivíduos fazem uso da linguagem como meio de entendimento mútuo pode alcançar a emancipação. Considerando esse modelo, Habermas, na ética do discurso, tem como fundamentação uma moral que está voltada para consenso, uma vez que, o consenso é constituído na comunidade argumentativa. Mas, para que aconteça a constituição dessa comunidade é preciso que haja uma radical validade universal.
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Elementos para uma reflexÃo sobre a violÃncia na escola: Freud, Kant, Adorno / Elements for a reflection on violence in school: Kant, Freud, Adorno

Ronaldo de Sousa Almeida 15 June 2015 (has links)
O trabalho tem como questÃo de pesquisa a violÃncia na escola envolvendo jovens e adolescentes do Ensino MÃdio, cuja intervenÃÃo empÃrica ocorreu em oito escolas pÃblicas estaduais de Fortaleza. Para desenvolver tal questÃo partimos do pressuposto de que, embora o homem tenha, na sua essÃncia genÃrica, um viÃs para a violÃncia, esta pode ser sublimada, evitada e/ou superada, principalmente no Ãmbito escolar que se configura como uma mediaÃÃo central para a formaÃÃo do homem, sem excluir, à claro, outras instituiÃÃes como a famÃlia, as organizaÃÃes sociais, a religiÃo, o Estado, etc. Para a nossa fundamentaÃÃo, remetemos como fio teÃrico condutor elementos de anÃlises postulados por Freud, Kant e Adorno. A partir de Freud destacamos o carÃter da natureza das pulsÃes humanas, (sobretudo em seus aspectos negativos) e seu respectivo confronto com a cultura/civilizaÃÃo como um dos fatores que desencadeiam processos violentos, porÃm tais impulsos, para Freud, podem ser controlados se as crianÃas forem ensinadas a enfrentar a civilizaÃÃo tornado-se um ser moral e social. Em Kant, ressaltamos o imprescindÃvel papel da educaÃÃo para a formaÃÃo da consciÃncia moral e autÃnoma. Segundo Kant, o homem tem uma disposiÃÃo natural para a animalidade, sociabilidade e moralidade; a educaÃÃo disciplinar e moral no sentido da orientaÃÃo Ãs crianÃas e aos jovens à uma mediaÃÃo essencial para o esclarecimento e autonomia do homem, tirando-o da sua natureza selvagem. Corroborando com Adorno, seguimos o fio condutor dessa anÃlise, destacando a educaÃÃo esclarecida e autÃnoma como mediaÃÃo necessÃria para evitar e/ou superar a violÃncia, principalmente aquela na forma da barbÃrie. O estudo de carÃter qualitativo, mergulha no universo de oito escolas pÃblicas estaduais de Ensino MÃdio para descortinar as relaÃÃes entre os segmentos escolares e saber quais os principais motivos das violÃncias praticadas nas escolas pesquisadas e quais aÃÃes sÃo adotadas nessas escolas para trabalhar a questÃo. A partir dos nossos achados propomos a institucionalizaÃÃo de espaÃos concretos de discussÃo sobre a temÃtica para prevenir, esclarecer e dar encaminhamento à aÃÃes formativas. Defendemos ainda que o caminho para buscar e garantir a paz passa pela minimizaÃÃo e/ou eliminaÃÃo das condiÃÃes que possibilitam as violÃncias e a principal estratÃgia para a educaÃÃo (e, sobretudo, para a escola) à instituir um tempo pedagÃgico para promover debates e diÃlogos crÃticos e reflexivos permanentes, nÃo somente como meios para esclarecer, prevenir e superar atos violentos praticados por adolescentes e jovens, mas, acima de tudo, nos parÃmetros advogados por Kant e Adorno, proporcionar-lhes uma formaÃÃo realmente humana: livre, esclarecida e autÃnoma. Essa formaÃÃo certamente evita a exteriorizaÃÃo dos impulsos humanos negativos, principalmente em relaÃÃo à violÃncia. / The thesis aims to outline the issue of school violence involving youth and adolescents of high school, whose field research took place in eight elementary public schools in Fortaleza. To develop such question, we assume that, although man has, in its generic essence, a bias for violence, this can be sublimated, avoided and / or surpassed, especially in the school setting, which is configured as a central mediation for the formation of man, without excluding, of course, other institutions such as family, social organizations, religion, the State etc. For our reasoning, we refer to theoretical analyzes guiding elements postulated by Freud, Kant and Adorno. From Freud, we emphasize the character of the nature of human instincts (especially in its negative aspects) and its respective comparison with the culture / civilization as one of the factors that trigger violent processes. In Kant, we emphasize the vital role of education in the formation of moral and autonomous consciousness. According to Kant, man has a natural disposition to animality, sociability and morality; disciplinary and moral education in the sense of the orientation to children and young people is an essential mediation for clarification and autonomy of man, taking it out of its wild nature. Corroborating Adorno, we follow the guiding thread of this analysis, highlighting the independent and enlightened education as a necessary mediation to prevent and / or overcome violence, especially that in the form of barbarism. The qualitative study also delves into the universe of eight elementary public high schools to uncover the relationships between the school segments and know what are the main reasons for the violence practiced in the schools surveyed and what actions are taken in these schools to work the issue. From our findings, we propose the institutionalization of concrete spaces of discussion on the subject to prevent, clarify and give referrals to training actions. We defend that the way to seek and ensure peace passes by minimizing and / or eliminating the conditions that enable violences, and the main strategy for education and, above all, to school, is to establish a teaching time for engaging in permanent critical and reflexive discussion, not only as a means to clarify, prevent and overcome violent acts committed by young people, but, above all, according with Kant and Adorno, provide them with a truly human development: free, enlightened and autonomous. This training certainly avoids the externalization of negative human impulses, especially in relation to violence.
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ResistÃncia e emancipaÃÃo em Theodor W. Adorno: para romper com o real e pensar o inteiramente outro.

Ana Carolina Alencar Severiano Aires Barreira Nanan 17 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho pretende apresentar o pensamento de Adorno sob o ponto de vista das possibilidades de emancipaÃÃo. Para tal fim, discutem-se tanto as razÃes que teriam conduzido a humanidade à barbÃrie e à incapacidade de transcender a dada realidade, como tambÃm os momentos em que o autor parece indicar a impossibilidade de uma total apreensÃo das liberdades subjetivas pelo mundo objetivo â por coativo que esse seja. Intenta-se deixar demonstrado que, a despeito da tendÃncia do Esclarecimento ao progresso irrefreÃvel e do posterior desenvolvimento do capitalismo em um sistema fechado sobre si mesmo â e, portanto, apto a bloquear as tentativas de transformaÃÃo atravÃs das organizaÃÃes sociais â Adorno acredita firmemente no poder da teoria como uma forma de prÃxis e na possibilidade de que alguns indivÃduos, mediante ininterruptos esforÃos, venham a assumir uma postura autocrÃtica e resistente diante de si mesmos e da sociedade. Se os caminhos da histÃria nÃo estÃo definidos, por que nÃo pensar que o que hà de vir poderà ser melhor? / This dissertation analyzes the thought of Adorno from the point of view of the possibilities of emancipation. To this end, we discuss not only the reasons which have led humanity to barbarism and the inability to transcend the given reality, but also the moments when the author suggests the impossibility of a total control of individual liberties by the objective world â although itâs very coercive. The intention is to let it shown that, despite the tendency of the Enlightenment to unstoppable progress and further development of capitalism in a system closed in on itself â and therefore able to block attempts to transformation through social organizations â Adorno firmly believes in the power of critical theory as a form of praxis and in the possibility that some individuals, through continuous efforts, will assume a self-critical and resistant attitude before themselves and society. If ways of history are not determined, why not to think we can have a better future?
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Arte e emancipação em Theodor W. Adorno

Claudino Maciel, Louise 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5714_1.pdf: 681174 bytes, checksum: 1e05e4fc96d3f842d5cf289fca6aafa2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho analisou o lugar da obra de arte no pensamento sobre a emancipação de Theodor W. Adorno. Nosso objetivo foi apontar os elementos emancipatórios que Adorno identificou na obra de arte. Para tanto, buscamos entender como a obra de arte oferece resistência a dois processos que, neste autor, se apresentam como fortes empecilhos à configuração de uma sociedade emancipada. Em primeiro lugar, temos o fracasso da promessa de emancipação do esclarecimento, entendido como o amplo processo em que a razão suplantará o mito, mostrando-se como a maneira mais eficiente para libertar os homens do medo e garantir sua autoconservação. Tendo a autoconservação como objetivo, a razão (instrumental) promoverá um progressivo distanciamento do homem em relação à natureza (interna e externa), reduzindo-a a condição de objeto de manipulação e domínio. Tendo em vista que a promessa deste processo é a emancipação humana, Adorno questiona como a sociedade esclarecida pôde ser palco de acontecimentos tão bárbaros como o Holocausto: assassinato sistemático dos judeus e de outras minorias sociais. Além disso, o fracasso desta promessa é visível na medida em que, o esclarecimento, ao invés de levar a uma sociedade emancipada, conduziu a uma sociedade administrada. Tal sociedade consiste no segundo forte empecilho à emancipação, uma vez que se caracteriza pela paralização da crítica em diversos âmbitos da sociedade. É o que Adorno observa em relação à indústria cultural. Com ela, a cultura, que outrora servia como espaço de transcendência e de crítica das condições dadas, se vê reduzida à glorificação do existente. Como a indústria cultural transforma as obras de arte em mercadorias integrais, uma primeira condição de potencial emancipatório na arte é a sua autonomia. A autonomia da arte pode ser considerada um elemento emancipador, uma vez que oferece resistência à razão instrumental que busca atribuir a tudo uma função na autoconservação da sociedade. Por sua vez, algumas obras de arte autônomas apresentam um outro elemento emancipador que é o da permanência da crítica na sociedade administrada. Tais obras, além de autônomas, são autênticas, porque se recusam a reconciliar as contradições que surgem em seu interior dando testemunho do estado não reconciliado da sociedade, ao mesmo tempo em que expressam a condição de sofrimento do indivíduo no capitalismo tardio. Por fim, no que diz respeito à relação do artista com o material artístico, temos um terceiro elemento emancipador que caracteriza as obras de arte autênticas: elas fornecem uma modalidade de relação entre sujeito e objeto alternativa àquela em que o sujeito domina o objeto, presente no esclarecimento. Na esfera da obra de arte autêntica, sujeito (artista) e objeto (material) entram numa relação de mediação recíproca. Neste aspecto, obras de arte autênticas estão no centro do pensamento da emancipação de Adorno por prefigurar a reconciliação com a natureza que ele viu como condição da verdadeira emancipação humana
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O pensamento histórico do jovem Herder: crítica ao Esclarecimento e a formação da nação (1765 - 1774) / Young Herder\'s historical thought: critique of Enlightenment and the making of the nation (1765-1774)

Ferreira Neto, Orlando Marcondes 20 June 2018 (has links)
Este estudo trata, sob a ótica da Teoria da História e com o auxílio de métodos da História Social e dos Conceitos, da relação entre a crítica do jovem Herder ao Esclarecimento e seu conceito de nação em formação entre 1765 e 1774. Partindo das implicações historiográficas do tema, seu objetivo é pôr à luz e compreender os significados políticos da obra de Herder no período estudado. Trata-se, em primeiro lugar, do projeto reformista herderiano em favor das identidades nacionais, pesando suas divergências em relação ao projeto civilizatório e cosmopolita do Esclarecimento. Em seguida, aborda-se a crítica de Herder ao Esclarecimento e à modernidade. O grande problema apresentado por Herder em 1774, no contexto dessa crítica, é a incompreensão e depreciação do outro pelo europeu esclarecido que, em nome da universalidade, justifica e instrumentaliza o projeto colonizador do Estado. Desse modo, Herder vê uma convergência entre o Esclarecimento e os interesses dos grandes Estados monárquicos europeus. À medida que ele gradualmente passa a pensar a história como história do presente, essa crítica se acirra e toma a forma da oposição conflituosa entre o Estado esclarecido e cosmopolita e os povos e nações sob seu domínio. Trata-se, então, para Herder, de defender estes povos e nações contra o poder uniformizador e mecanizador do Estado moderno, crítica que ele dirige especialmente para a Prússia de Frederico II. Conforme Herder, a modernidade realiza uma dissolução dos vínculos humanos, dos afetos e laços identitários, e seu projeto nacional surge como antídoto para essa dissolução que, segundo ele, é o grande mal da época moderna. Partindo daí, ele procura contribuir não só para a construção da identidade nacional alemã, mas dos povos e nações que são, no seu entender, oprimidos pela vocação colonizadora do Estado monárquico aliado ao ethos esclarecido da modernidade. Por conseguinte, a crítica de Herder ao Esclarecimento e sua formulação de um novo conceito de nação são importantes contribuições à formação da ideologia nacional alemã (e não só) entre os séculos XVIII e XIX. / Starting from the perspective of the Theory of History, Social History and History of Concepts methods, this thesis deals with the relationship between the young Herder critique of Enlightenment and the making of his concept of nation that takes place between 1765 and 1774. Stressing the historiographic implications of this theme, this study aims to bring to light the political meaning of Herder\'s work in the period. In the first place, it focusses Herder\'s reformist project in favor of national identities, weighing its distintive character before the civilizing and cosmopolitan project of Enlightenment. Departing from that point, the study approaches Herder\'s critique of Enlightenment and his critique of modernity. The great problem presented by Herder in 1774 in the context of his critique is the incomprehension and depreciation of the \"other\" by the enlightened European who, in the name of universality, justifies and instrumentalizes the Modern State colonizing project. In this sense, Herder´s critique denounces a convergence between the Enlightenment and the great European monarchical States. As Herder gradually begins to think of history as a history of the present, this critique gets stronger and takes the form of the conflicting opposition between the enlightened and cosmopolitan State and the nations under its control. Therefore, Herder´s main concern is defending the \"peoples\" and the \"nations\" against the \"unifying\" and \"mechanizing\" power of the modern State, a criticism that he addresses especially to Frederick II and the Prussian State. So the Herderian national project emerges as an antidote to what he considers the great evil of the Modern Age: the dissolution of human bonds, affections and ties of identity. In this respect, he seeks to contribute not only to the construction of the German national identity, but also to the identity of peoples and nations who are, in his view, oppressed by the colonizing trend of the monarchical State allied to the enlightened ethos of modernity. Thus, Herder\'s critique of Enlightenment, and his formulation of a new concept of nation are important contributions to the formation of the German (and other peoples) national ideology between the 18th and 19th centuries.
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Indústria cultural em Theodor Adorno: das primeiras análises sobre a mercantilização da cultura nos anos 1930 à formulação do conceito em 1947 / Culture industry in Theodor Adorno: from the first analyzes on culture commodification in the 1930s to the formulation of the concept in 1947

Rodrigues, Maysa Ciarlariello Cunha 23 February 2015 (has links)
Este trabalho tem por objetivo investigar as análises de Theodor Adorno sobre a mercantilização da cultura a partir da década de 1930, com o intuito de compreender como o conceito de indústria cultural foi sendo esboçado na obra do autor antes de ganhar sua formulação mais conhecida em Dialética do Esclarecimento, escrita em parceira com Max Horkheimer, publicada em 1944 em versão prelimitar e em 1947, na formatação definitiva. Intenciona-se demonstrar que indústria cultural decorre de um programa de pesquisa e reflexão anterior à Dialética do Esclarecimento, voltado para a compreensão da articulação de aspectos econômicos com o âmbito psicológico e cultural que são sintetizados de forma singular no conceito. As reflexões de Adorno, por sua vez, representam uma apropriação particular de influências marxistas, freudianas e weberianas, bem como leituras de Walter Benjamin e de Max Horkheimer. / This study aimed to investigate the analysis of Theodor Adorno on the commodification of culture starting from the 1930s, in order to understand how the concept of culture industry was being sketched in the author\'s work before obtaining its best known formulation as published in Dialectic of Enlightenment, written in partnership with Max Horkheimer, in 1944 in a preliminary version and in 1947, in its final formatting. Our intention is to demonstrate that culture industry originates from a program of research and reflection prior to Dialectic of Enlightenment, pursuing the understanding of the articulation between economics and psychological and cultural, that are synthesized in a unique way in the concept. Adorno\'s reflections, in turn, represents a particular appropriation of Marxist, Freudian and Weberian influences, as well as readings of Walter Benjamin and Max Horkheimer.
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Do capitalismo monopolista ao processo civilizatório: a crítica da dominação nos debates no Instituto de Pesquisa Social no início da década de 40 e na elaboração da Dialética do esclarecimento / From monopoly capitalism to the process of civilization: the critique of domination in the debates at the Institute of Social Research in the beginning of the 1940s and in the elaboration of the Dialectic of Enlightenment

Ricardo Pagliuso Regatieri 18 August 2015 (has links)
A presente tese trata de discussões que ocorreram no âmbito do Instituto de Pesquisa Social em seu exílio nos Estados Unidos na primeira metade da década de 1940. O trabalho segue a constituição da crítica do capitalismo monopolista de Horkheimer e Adorno a partir de um debate sobre o nacional-socialismo organizado pelo Instituto na Universidade de Columbia em 1941, do qual tomaram parte Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland e Herbert Marcuse. Nesse percurso, a abordagem da sociedade monopolista do capitalismo tardio por Horkheimer e Adorno se alia a uma crítica do processo civilizatório. A confluência da crítica do presente histórico com a crítica da civilização vai encontrar seu ápice na Dialética do Esclarecimento, livro em coautoria concluído em 1944. Encarando o livro como uma resposta ao debate de Columbia, a tese reconstrói este último e, na sequência, procura estabelecer mediações entre ele e a produção de Horkheimer e Adorno até a Dialética do Esclarecimento, analisando as transformações que se operaram e as novas determinações que ganharam lugar na trajetória intelectual dos dois autores nesse período. / This dissertation deals with discussions that took place at the Institute of Social Research during its exile in the United States in the first half of the 1940\'s. By approaching a debate on National Socialism organized by the Institute at Columbia University in 1941 attended by Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland and Herbert Marcuse , it tracks the formation of Horkheimer and Adornos critique of monopoly capitalism. As the dissertation shows, the approach of monopolistic society adopted by Horkheimer and Adorno fuses with a critique of the process of civilization. The conflation of the critique of historical present with the critique of civilization culminates in the Dialectic of Enlightenment, a jointly authored book that was concluded in 1944. By viewing this work as an answer to the Columbia debate, the dissertation reconstructs the debate and, furthermore, seeks to establish mediations between it and Horkheimer and Adornos theoretical output up to and including the Dialectic of Enlightenment. The dissertation analyzes the transformations that occurred as well as new determinations that emerged in the intellectual trajectory of the two authors during this period.

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