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Efeito de aldeídos de colesterol na esclerose lateral amiotrófica: estudo em modelo animal e na agregação da SOD1 in vitro / Effect of secosterol aldehydes on Amyotrophic Lateral Sclerosis: study in animal model and SOD1 aggregation in vitroLucas Souza Dantas 29 June 2018 (has links)
Aldeídos de colesterol (Secosterol A e Secosterol B) têm sido detectados em amostras de cérebro humano e investigados em modelos de doenças neurodegenerativas como possíveis marcadores e intermediários do processo patológico. Estes oxisteróis constituem uma classe de eletrófilos derivados de lipídeos que podem modificar e induzir agregação de proteínas. A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é um distúrbio neurodegenerativo associado ao acúmulo de agregados imunorreativos de superóxido dismutase (Cu, Zn-SOD, SOD1). O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de aldeídos de colesterol em ratos modelo ELA e sua capacidade de induzir a formação de agregados de SOD1 in vitro. Aldeídos de colesterol foram analisados no plasma, medula espinhal e córtex motor de ratos ELA. Uma quantidade elevada de Secosterol B foi detectada no córtex motor desses ratos em comparação com animais controle. Adicionalmente, os experimentos in vitro mostraram que Secosterol B e Secosterol A induziram a agregação da SOD1 em uma forma amiloidogênica que se liga à tioflavina T. Esta agregação não foi observada com o colesterol e os seus hidroperóxidos. Usando aldeídos de colesterol marcados com grupo alquinil e um ensaio de click chemistry, foi observado que os agregados de SOD1 estão ligados covalentemente aos aldeídos. A modificação covalente da proteína foi confirmada por análise de MALDI-TOF, que mostrou a adição de até cinco moléculas de aldeídos de colesterol à proteína por base de Schiff. Curiosamente, a análise comparativa com outros eletrófilos derivados de lipídeos (e.g. HHE e HNE) demonstrou que a agregação de SOD1 aumentou proporcionalmente à hidrofobicidade dos aldeídos, observando-se a maioragregação com aldeídos de colesterol. Os sítios de modificação da SOD1 foram caracterizados por nanoLC-MS/MS após digestão da proteína com tripsina, onde foram identificadas lisinas como o principal aminoácido modificado. Em geral, nossos dados mostram que a oxidação do colesterol que leva à produção de aldeídos de colesterol é aumentada no cérebro de ratos ELA e que os aldeídos altamente hidrofóbicos derivados de colesterol podem promover eficientemente modificação e agregação de SOD1. / Secosterol aldehydes (Secosterol B and Secosterol A) have been detected in human brain samples and investigated in models of neurodegenerative diseases as possible markers and intermediates of the pathological process. These oxysterols constitute a class of lipid-derived electrophiles that can modify and induce aggregation of proteins. Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disorder associated with the accumulation of immunoreactive aggregates of superoxide dismutase (Cu, Zn-SOD, SOD1). The objective of this work is to evaluate the presence of secosterol aldehydes in ALS rats and their ability to induce formation of SOD1 aggregates in vitro. Secosterol aldehydes were analyzed in plasma, spinal cord and motor cortex of ALS rats. A higher amount of Secosterol B was detected in the motor cortex of these rats compared to control animals. In addition, in vitro experiments have shown that Secosterol B and Secosterol A induce aggregation of SOD1 into an amyloidogenic form that binds to thioflavin T. This aggregation was not apparent in incubations with cholesterol and its hydroperoxides. Using alkynyl-labeled secosterol aldehydes and a click chemistry assay, it was found that the SOD1 aggregates are covalently linked to the aldehydes. Covalent modification of the protein was confirmed by MALDI-TOF analysis, which showed the addition of up to five molecules of secosterol aldehydes to the protein by Schiff base formation. Interestingly, the comparative analysis with other lipid-derived electrophiles (e.g. HHE and HNE) demonstrated that the aggregation of SOD1 increased according to the hydrophobicity of the aldehydes. Compared to the other electrophiles, a higher SOD1 aggregation was observed with secosterol aldehydes. SOD1 modification sites were characterized by nanoLC-MS/MS afterprotein digestion with trypsin, revealing lysine as the major amino acid modified in these experiments. Collectively, our data show that cholesterol oxidation leads to the production of secosterol aldehydes, which are increased in the brain of ALS rats, and that these highly hydrophobic aldehydes can efficiently promote the modification and aggregation of SOD1.
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ANÁLISE DAS ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ALELOS HLA DRB1*1501 E DQB1*0602 E A ESCLEROSE MÚLTIPLA: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE.Magalhaes, Thyago Pedrosa 10 March 2015 (has links)
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THYAGO PEDROSA MAGALHAES.pdf: 2261259 bytes, checksum: 42a1ba331ec79afdea4d0071a56fca2c (MD5)
Previous issue date: 2015-03-10 / Multiple sclerosis is a chronic inflammatory disease of the central nervous system,
characterized by demyelination and neuronal degeneration, a major cause of disability in
young. Subjects an autoimmune response against neuronal auto antigen, with destruction of
the myelin sheath, is observed in individuals with genetic predisposition exposed to certain
environmental factors. Among the genetic factors, studies suggest a complex interaction
between the alleles of the human leukocyte antigen (HLA-DRB1*1501 and DQB1*0602) and
the risk of developing the disease. The allele DRB1 * 1501 was associated with the disease in
Caucasian patients in North America and Northern Europe, and the DQB1*0602 allele in
Caucasians of Northern Europe and African descendant. The aim of this study was to conduct
a systematic review and a meta-analysis of studies that investigated the contribution of
DRB1*1501 and DQB1*0602 in the risk of developing MS in different populations of the
world. A systematic review and meta-analysis were performed on the main publications in the
electronic database of PubMed, by using the terms "HLA" "MULTIPLE SCLEROSIS", "DR"
"DQ" and "HLA" "MULTIPLE SCLEROSIS" and "BRAZIL "resulting in a total of 181
articles. After reading the articles, 18 met the inclusion criteria and were selected for review.
Based on the results it was possible to conclude that the two alleles are more common in MS
patients than in controls, with the allele DRB1*1501 more frequent in European and
Caucasian populations and the DQB1 * 0602 with a distribution more heterogeneous in
populations. The results obtained by the meta-analysis showed a statistically significant
association between DRB1 * 1501 and DQB1 * 0602 allele and the risk of developing
multiple sclerosis (OR combined DRB1 * 1501 = 2.934, 95% CI: 2.154 to 3.998, p <0, 0001
and DQB1 * 0602 combined OR = 2.906, 95% CI: 2.167 to 3.896, p <0.0001). / A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central,
caracterizada por desmielinização e degeneração neuronal, sendo uma importante causa de
incapacidade em jovens. Decorre de uma resposta autoimune contra autoantígenos neuronais,
com destruição da bainha de mielina em indivíduos com predisposição genética, expostos a
determinados fatores ambientais. Dentre os fatores genéticos, estudos apontam para uma
interação complexa de alelos do Antígeno Leucocitário Humano (HLA-DRB1*1501 e
DQB1*0602), e o risco de desenvolver a doença. O alelo DRB1*1501 foi associado à doença
em pacientes caucasianos na América do Norte e Norte da Europa e o alelo DQB1*0602 em
caucasianos da Norte da Europa e afrodescentes. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão
sistemática e meta-análise sobre os estudos que investigaram a contribuição dos alelos
DRB1*1501 e DQB1*0602 no risco de desenvolver EM nas diversas populações do mundo.
Uma revisão sistemática e uma meta-análise foram realizadas acerca das principais
publicações encontradas na base de dados eletrônicas do PUBMED utilizando os termos
HLA MULTIPLE SCLEROSIS , DR DQ e HLA MULTIPLE SCLEROSIS e
BRAZIL , resultando em um total de 181 artigos. Após a leitura dos artigos, 18 preencheram
os critérios de inclusão e foram selecionados para a revisão. Com base nos resultados obtidos
dos artigos foi possível concluir que os dois alelos avaliados são mais frequentes em pacientes
com Esclerose Múltipla do que em controles, sendo o alelo DRB1*1501 mais comum nas
populações europeias e caucasianas e o alelo DQB1*0602 com uma distribuição mais
heterogênea nas populações. Os resultados obtidos pela meta-análise demonstraram
associações estatisticamente significativas entre os alelos DRB1*1501 e DQB1*0602 e o
risco de desenvolver Esclerose Múltipla, (OR combinada DRB1*1501= 2,934, 95% IC: 2,154
3,998, p < 0,0001 e OR combinada DQB1*0602 = 2,906, 95% IC: 2,167 3,896, p <
0,0001).
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Avaliação de diferentes compostos contra paralisia e efeitos deletérios em modelo de esclerose lateral amiotrófica em Caenorhabditis elegans / Evaluation of different compounds against paralysis and deleterious effects in a model of amyotrophic lateral sclerosis in Caenorhabditis elegansDal Forno, Ana Helena de Castro 17 March 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-12-03T17:42:10Z
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ANA HELENA DE CASTRO DAL FORNO.pdf: 1125113 bytes, checksum: bac2174a37c6246d7048e40640b14f02 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-03T17:42:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ANA HELENA DE CASTRO DAL FORNO.pdf: 1125113 bytes, checksum: bac2174a37c6246d7048e40640b14f02 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-17 / A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença paralisante e fatal caracterizada por degeneração e morte dos neurônios motores que é geralmente fatal dentro de cinco anos após diagnóstico e sem tratamento eficaz atual. Aproximadamente 10% dos casos de ELA são familiares (ELAf) e cerca de 20% de ELAf estão associados a mutações no gene superóxido dismutase 1 (sod1). Em busca de modelos experimentais alternativos que possam substituir e oferecer novas possibilidades de ensaio de toxicidade xenobiótica, o nematóide Caenorhabditis elegans foi considerado favorável como um valioso organismo bioindicador. Utilizando cepas transgênicas de C. elegans como modelo ELA HA2619, HA2622, HA2425, HA2426 testamos diferentes compostos para avaliar sua eficácia nas alterações resultantes da mutação em modelo da ELA. Foram testados trealose (5 mM) com vitamina E (200 μg/mL) e os compostos orgânicos (1 μM) 4-fenilselanil-7-cloroquinolina (PSQ) e 4-feniltellanil-7-cloroquinolina (PTQ). Nenhum dos tratamentos testados apresentou resultados positivos para o aumento da longevidade ou diminuição na paralisia, o que nos levou a questionar se os tratamentos podem ter desencadeado um aumento dos sintomas e consequentemente uma piora nos vermes. Também observamos que o tratamento com os compostos orgânicos contra o dano oxidativo causado pelo peróxido de hidrogênio (0,6 mM) não foi revertido. Em nossas perspectivas, mais estudos são necessários para encontrar terapias que podem prolongar a longevidade e diminuir ou retardar a paralisia. / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a fatal paralytic disorder characterized by degeneration of motorneuron which is generally fatal within five years of diagnosis and with no current effective treatment. Approximately 10% of the ALS cases are familial ALS (fALS) and about 20% of fALS are associated with mutations in the superoxide dismutase 1 gene (sod1). Seeking for alternative experimental models that may substitute and offer new possibilities to assay xenobiotics toxicity, the nematode Caenorhabditis elegans has been found favorable as a valuable bioindicator organism. Using C. elegans transgenic strains as ALS model HA2619, HA2622, HA2425, HA2426 we tested compounds to evaluate the efficacy in treatment of ALS. Trehalose (5mM) with vitamin E (200μg/mL) and the organocompounds (1μM) 4-phenylselanyl-7-chloroquinoline (PSQ) and 4-phenyltellanyl-7-chloroquinoline (PTQ) were tested. None of the treatments tested positive for increased longevity or delayed or decreased paralysis, which led us to wonder if the treatments may have triggered an increase in symptoms and worsening of the worms. We also observed the treatment with the organocompounds against the oxidative damage caused by hydrogen peroxide (0.6mM) was not reversed. In our perspectives further studies are needed to find therapies that may prolong longevity and decrease or delay paralysis.
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Efeito do paricalcitol e do calcitriol sobre a doença cardiovascular em camundongos uninefrectomizados ApoE -/- / Effect of paricalcitol and calcitriol on cardiovascular disease in uninephrectomized ApoE -/- miceBecker, Luis Eduardo 16 January 2008 (has links)
O estudo investigou a influência do tratamento de 10 semanas com paricalcitol (0,1µg/kg 5x/semana) e calcitriol (0,03µg/kg 5x/semana) em modelo de aterosclerose espontânea utilizando camundongos ApoE -/- sham e uninefrectomizados (UNX). Resultados: a densidade capilar por comprimento no tecido cardíaco foi significativamente mais baixa nos animais UNX Controle quando comparados aos shams, o que não ocorreu nos animais UNX tratados com paricalcitol e calcitriol. Nas aortas, a relação parede/lúmen foi significativamente menor no grupo Sham Controle quando comparada à dos grupos UNX Controle e UNX Calcitriol, sendo que nesses últimos, foram evidenciadas calcificações vasculares acompanhadas por células positivas para Runx-2 (cbfa-1). Além disso, foi evidenciada uma menor expressão de TGFß nas aortas dos animais do grupo UNX Paricalcitol em relação aos grupos UNX Controle e UNX Calcitriol. Conclusões: Ambos os tratamentos preveniram alterações na capilarização cardíaca induzidas pela UNX. O tratamento com calcitriol na dose empregada induziu significativas calcificações vasculares, o que não ocorreu com o paricalcitol. / The study investigated the influence of a 10-week treatment with Paricalcitol (0.1µg/kg, 5x/week) or Calcitriol (0.03µg/kg, 5x/week) on cardiovascular disease in spontaneously atherosclerotic ApoE -/- mice submitted to uninephrectomy (UNX). Results: capillary length density of the heart was significantly lower in UNX Control, but not in UNX Paricalcitol and UNX Calcitriol animals, when compared to shams. In the aortas, a significantly lower wall/lumen ratio was observed in the Sham Control group when compared to UNX Control and UNX Calcitriol groups. In the latter, vascular calcifications accompanied by a significant presence of Runx-2 (cbfa-1) positive cells was observed. TGFß aorta expression was significantly higher in UNX Control and UNX Calciriol groups when compared to UNX Paricalcitol. Conclusions: Both treatments were able to prevent the reduction in heart capillarization induced by the UNX model. Treatment with Calcitriol at the employed dose and duration, though, induced significant vascular calcifications.
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Correlação clínico-molecular na esclerose lateral amiotrófica fundamentada pelos achados da expressão gênica no nervo extensor curto do hálux / Clinical-molecular correlation in Amyotrophic Lateral Sclerosis based on gene expression findings of the extensor hallucis brevis nerveJorge, Frederico Mennucci de Haidar 27 April 2018 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva e incurável, caracterizada pela perda seletiva dos neurônios motores (NM) superiores e inferiores com uma sobrevida média de 3 anos. As manifestações clínicas dependem da topografia e comprometimento dos NM. De causa desconhecida, descrições apontam para a participação das células gliais (astrócitos, microglia e célula de Schwann) na toxicidade neuronal. A retração precoce do axônio no músculo esquelético sugere a participação da célula de Schwann na morte neuronal retrógrada (dying back). Este estudo descreveu as alterações na expressão gênica no nervo motor extensor curto do hálux ainda funcionante dos pacientes ELA e o ramo motor do nervo acessório de sujeitos-controle (19 ELA, sendo 9 ELA espinhal e 5 ELA bulbar; 5 controles), utilizando-se plataformas expandidas de microarranjos de DNA (microarray) e análises de bioinformática (DAVID e os seus bancos de dados Kyoto Encyclopedia of Genes and Genomes e o Gene Onthology Consorciun Anottation). Os resultados foram validados por PCRq e Redes de Interação de Proteínas foram geradas pelo Cytoscape. Foram encontrados 138 genes diferencialmente expressos entre esses grupos. O ribossomo e a síntese proteica foram apontados como elementos centrais no estudo em eventos relacionados tanto à neurotoxicidade quanto a protetivos. As Redes destacaram o gene EPS8 na ELA (ambas as formas, ELA bulbar e espinhal) em relação aos controles e o gene FAU na ELA bulbar em relação à ELA espinhal. Os genes e as vias apontados neste estudo deverão ser testados como alvos terapêuticos em estudos futuros envolvendo a ELA / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is an incurable progressive neurodegenerative disease characterized by the selective loss of upper and lower motor neurons (MN), with a median survival of 3 years. Clinical manifestations depend on onset site and involvement of the MN. Although the cause of ALS is unknown, reports point towards the participation of glial cells (astrocytes, microglia and Schwann cells) in the neuronal toxicity. The early retraction of the axonium indicates a participation of the Schwann cells in retrograde neuronal death (dying back). The current study described the abnormalities in the genic expression of the functioning extensor hallucis brevis motor neuron from ALS subjects, and the motor branch of the accessory nerve from control subjects (19 ALS, being 9 spinal and 5 bulbar types; 5 controls), through an expanded platform of DNA microarrays and bioinformatics analyses (DAVID, Kyoto Encyclopedia of Genes and Genomes, and Gene Onthology Consortium Annotation databases). The results were validated by Quantitative PCR (PCRq) and Protein-Protein interaction network generated by Cytoscape. A total of 138 differentially expressed genes were found in these groups. In this study, the ribosome and protein synthesis were pointed as central elements related both to neurotoxicity and protective events. These networks highlighted the EPS8 gene in ALS (in both types, bulbar and spinal) when correlated to controls, and the FAU gene in bulbar ALS in relation to spinal ALS. The genes and pathways identified in this study should be tested as therapeutic targets in future studies approaching ALS
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Estudo da visão de cores, percepção de formas e espaço em pacientes com esclerose múltipla / Study of color vision, perception of shapes and space in patients with multiple sclerosisTeixeira, Rosani Aparecida Antunes 27 February 2008 (has links)
A presente dissertação objetiva avaliar a visão de cores dos pacientes com EM (com e sem queixas visuais), através de teste psicofísicos e a percepção de formas e espaço, através de testes neuropsicológicos, além de investigar a existência de correlação entre essas funções. Participaram da pesquisa um total de 35 pacientes (9 M e 27 F) com o diagnóstico de EM, com idades entre 18 e 60 anos (média 36,84±10,49), e nível de educação variado, e 36 controles com faixa etária e nível escolar equivalente. Os pacientes possuíam acuidade visual 20/20, ou melhor e foram divididos em dois grupos: um com neurite óptica (NO n=52) outro sem NO (n=17). Foram utilizados os testes: Cambridge Color Test (CCT) fase trivector e elipse, Judgment of line orientation (JLO), visual form discrination (VFD), Bateria de percepção visual de objeto e espaço (VOSP), e as Escalas de depressão e ansiedade de Beck. Os resultados mostram diferenças entre grupos (anova OneWay), nos três eixos analisados (protan, deutan e tritan) e nas áreas das elipses em todos os grupos, (p0,005) indicando que a visão de cores está prejudicada em ambos os sistemas de oponência, sendo que a ocorrência de NO está associada a maior prejuízo, mas há perda da visão de cores mesmo na ausência de NO. Dos olhos sem NO 52% possui áreas das elipses normais (27/52), 27% possui deficiência difusa (14/52), 13% no eixo tritan (7/52), 6% no eixo protan (3/52) e 2% no deutan (1/52), indicando que a incidência de prejuízo difuso é maior entre estes pacientes. Dos olhos com NO, somente 18% (3/17) possui área das elipses dentro da normalidade, 34% possui deficiência no eixo deutan (6/17), 18% deficiência nos eixos protan e difusa (3/17) e 12% no eixo tritan (2/17), indicando que a incidência de prejuízo no eixo verde-vermelho é maior. Existe diferença estatística (kruskal-Wallis) nos testes VOSP2 entre os grupos CT x EM e CT x NO, no VOSP3 entre os grupos CT x NO e EM x NO e no VOSP8 entre os grupos CT x EM (p0,005), indicando que tanto a via de percepção de objeto, forma e cor (parvo), quanto à via de percepção de espaço estão comprometidas. Verificamos aumento da perda de visão de cores, com o aumento da idade, nos paciente com EM, nos eixos tritan (CT 1,53±0,27 EM 2,97±0,75) e deutan (CT 0,61±0,13 EM 1,35±0,53), indicando que a EM, intensifica a perda da visão de cores com o aumento da idade. Existe correlação entre o eixo tritan e os testes de percepção de objetos, VOSP3 e discriminação visual de formas, além do testes VOSP8 de percepção de espaço. No eixo deutan encontramos correlações com os testes decisão de objetos (VOSP3) e análise de cubos (p0,005). / To assess color vision, form and space perception in patients with clinical diagnosis of multiple sclerosis, with or without history of optic neuritis. Methods: We evaluated 35 patients (27F; 9M; mean age = 36.84±10.49 years) with diagnosis of multiple sclerosis. All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR and presented no alterations in a complete ophthalmologic exam. We compared the results with 36 control subjects, matched in age and school level. Color discrimination was performed with Cambridge Colour Test (CCT) along the protan, deutan and tritan cone isolation axes. All patients were evaluated monocularly in both eyes. In neuropsychological evaluation, for space and form perception, we used Judgment of Line Orientation (JLO), Visual Form Discrimination (VFD), Visual Object and Space Perception Test (VOSP), and the depression and anxiety of Beck Scales. Results: Color discrimination measured in both groups differed significantly from the control group in all Trivector axes and in the ellipses areas (p < 0.005). Eyes with history of optic neuritis were associated whit larger damage. MS patients presented a progressive color discrimination impairment with age (along the deutan and tritan axes) that was almost two times faster than controls, even in the absence of ON. In neuropsychological evaluation, MS group presented statistical differences from control group in VOSP silhouettes, objects and cubs tests (p0,005). Conclusions: Most of the central visual functions were impaired in patients with ME, who had no impairment in visual acuity. Episodes of optic neuritis are a factor that increases the chance of reduction in color discrimination. Correlations between color vision and neuropsychological evaluation suggest that losses in chromatic discrimination leads to damage in neuropsychological tests performance. These findings suggest that demyelinating diseases intensify the loss of colors vision with age and reduce sensitivity to color vision in both red-green and blue-yellow axes, implying impairment in both parvocellular and koniocellular visual pathways as well as dorsal and ventral pathways, according to results in neuropsychological tests. Key words: Multiple Sclerosis, Color Vision, Neuropsychological Tests
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Avaliação do efeito do ácido docosahexaenoico e de seus hidroperóxidos na oligomerização de SOD1 em um modelo da doença esclerose lateral amiotrófica / Evaluation of the effect of docosahexaenoic acid and its hydroperoxides in oligomerization of SOD1 in a model of the disease amyotrophic lateral sclerosisAppolinario, Patricia Postilione 24 May 2013 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença progressiva e fatal causada pela degeneração seletiva dos neurônios motores do cérebro e medula. Dos casos familiares de ELA (fELA), 20% são causados por mutações pontuais no gene da sod1. O ácido docosahexaenoico (C22:6, n-3, DHA) é um ácido graxo altamente insaturado, sendo um dos principais ácidos graxos da massa cinzenta do cérebro. Estudos têm correlacionado mutações de SOD1 com a formação de agregados que poderiam ser induzidos por ácidos graxos insaturados. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos e mecanismos do DHA e de seus hidroperóxidos (DHAOOH) na agregação de SOD1 in vitro. As análises de dicroísmo circular (CD) mostraram mudanças na estrutura secundária de ambas as proteínas apo-SOD1WT e G93A promovidas pelo DHA, resultando em aumento de superfície hidrofóbica e formação de estruturas do tipo beta-amilóide, como mostrado pelos ensaios do bis- ANS e Tioflavina, respectivamente. Estas mudanças resultam na formação de agregados amorfos como observado por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Espécies de alto peso molecular foram observadas nas incubações do DHA com as formas apo da SOD1 por SDS-PAGE sob condições não redutoras e também por cromatografia de exclusão por tamanho. A formação dos agregados mostrou-se dependente de resíduos de Cys na sua forma desprotonada, visto que agregados não foram observados na presença de beta-mercaptoetanol e sua formação foi inibida na presença de bloqueador de tióis e em pH ácido. Além disso, análises por cromatografia de exclusão mostraram que a agregação é dependente da insaturação e conformação cis dos ácidos graxos. Comparativamente ao DHA, os hidroperóxidos do DHA tiveram um efeito menor na agregação de SOD1, porém revelaram a propriedade de induzir a dimerização covalente de SOD1. No geral, os dados mostram que o DHA induz a agregação de SOD1, através de um processo envolvendo a exposição de superfícies hidrofóbicas, formação de pontes dissulfeto e também de possíveis cross-links envolvendo reações do tipo \"ene-tiol\". / ALS is a progressive and fatal disease caused by selective degeneration of motor neurons in the brain and spinal cord. Twenty percent of familial ALS (fALS) cases are caused mainly by point mutations in the sod1 gene. Docosahexaenoic acid (C22:6, n-3, DHA) is a highly unsaturated fatty acid, wich is one of the main fatty acids in the cerebral gray matter. Studies have linked SOD1 mutations to the formation of aggregates that could be induced by unsaturated fatty acids. The aim of this study was to evaluate the effect of DHA on aggregation of SOD1 fALS mutants in vitro and its mechanisms. CD analysis shows changes in the secondary structure of both apo-SOD1WT and G93A promoted by DHA resulting in an increase in the surface hydrophobicity and formation of structures such as beta amyloid, which was also confirmed by bis-ANS assay and Thioflavin, respectively. These changes enhance the interaction of SOD1 and DHA, leading to amorphous aggregates as revealed by FESEM. Incubation of DHA with apo-SOD1 forms results in high-molecular weight species as detected by SDS-PAGE analyses under non-reducing conditions and also by size exclusion chromatography. This appears to require Cys residues in their thiolate forms because high aggregates are not observed under reducing conditions and also by size exclusion chromatography or at acidic pH. Also, size-exclusion chromatography indicates that the mutant apo-SOD1 aggregation is dependent on the unsaturation and cis-conformation of fatty acids. Compared to the DHA, DHAOOH had a minor effect on SOD1 aggregation, however revealed the ability to induce covalent dimerization of SOD1. Overall, the data suggest a mechanism of DHA aggregation, by a process involving exposure to hydrophobic surfaces, formation of disulfide bonds and also for possible cross-links involving reactions such \"thiol-ene\".
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Investigação da reativação dos poliomavírus humanos JC e BK em pacientes com Esclerose Múltipla (EM) sob tratamento com Natalizumab e pacientes com EM sob outros tratamentos / Investigation of the reactivation of the human polyomavirus JC and BK in patients with Multiple Sclerosis (MS) under treatment with Natalizumab and in patients with MS under other treatmentsNali, Luiz Henrique da Silva 17 May 2013 (has links)
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune caracterizada por um processo neuroinflamatório com degeneração axonal progressiva. O medicamento Natalizumab (Biogen Idec, NC, USA) representa hoje um dos tratamentos mais promissores para EM. Entretanto, pacientes sob esse tratamento possuem maiores chances de desenvolver Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP), em decorrência de uma possível reativação do poliomavírus JC (VJC). Além do VJC, o poliomavírus BK (VBK) pode representar uma preocupação adicional para tais pacientes, uma vez que também apresenta capacidade de causar encefalopatias. Apesar do Natalizumab ser uma ótima ferramenta contra a EM, o fato de interagir de alguma maneira com os poliomavírus, em especial o VJC, impede que seja utilizado em larga escala. Dessa forma,o objetivo desse trabalho foi investigar os padrões de excreção e reativação dos VJC e VBK em pacientes com EM durante o tratamento com Natalizumab e comparar aos padrões observados em pacientes que se encontram sob outros tratamentos. Amostras seriadas de sangue e urina foram coletadas e submetidas a testes de biologia molecular para detecção do vírus e caracterização molecular. Foram analisados 97 pacientes em diferentes tempos de acompanhamento. Não foi observada presença de poliomavírus no sangue de nenhum dos indivíduos analisados. Entretanto, 36% excretavam poliomavírus na urina em pelo menos uma das coletas, sendo que 21,7% excretavam VJC, 9,3% excretavam VBK e 5,1% excretavam ambos os poliomavírus. Não foi observada diferença entre as taxas de excreção urinária de poliomavírus entre pacientes que tratavam com Natalizumab (38,9%) e pacientes que sob outros tratamentos (34,5%), sendo que para o Grupo Controle (GC); 21,3%, 8,2% e 4,9% excretavam VJC, VBK e ambos os vírus, respectivamente e para o grupo Grupo Natalizumab (GN) 22,2%, 11,1% e 5,6% excretavam VJC, VBK e ambos os vírus, respectivamente. As análises moleculares da Região Regulatória do VJC revelaram sequências de característica arquetípica. A reconstrução filogenética de sequências do gene VP1 do VJC revelou predominância do genótipo 3 e do genótipo 1 para o VBK. Não foi observada diferença estatística da carga viral do VJC e do VBK entre os dois grupos. Foi detectada uma mutação (E29G) na VP1 de uma paciente que apresentou alta carga viral do VJC. Do grupo GN, 14 apresentaram anticorpos para VJC, sendo que desses 58% apresentou excreção de VJC, 42% não apresentou excreção urinária, interessantemente uma paciente não apresentou anticorpos contra o VJC, mas apresentou excreção de VJC. Pode-se concluir principalmente que a detecção de anticorpos, concomitantemente com a investigação molecular do VJC poderá contribuir para uma melhor determinação da estratificação do risco de desenvolvimento de LEMP em indivíduos com EM sob tratamento com Natalizumab. / Multiple sclerosis (MS) is an autoimmune disease characterized by neuronal inflamatory process with progressive axonal degeneration. The drug Natalizumab (Biogen Idec, NC, USA) is today one of the most promising treatments for MS. However, patients undergoing this treatment have higher chances of developing progressive multifocal leukoencephalopathy (PML), due to a possible reactivation of the polyomavirus JC (VJC). Besides VJC, the BK polyomavirus (VBK) may represent an additional concern for such patients, since it also has ability to cause encephalopathies. Despite Natalizumab be a great tool against MS, the fact that drug some way may interact with polyomavirus, especially VJC, prevents it from being used on a large scale. Thus, aim of this study was to investigate the patterns of excretion and reactivation of VJC and VBK in MS patients during treatment with Natalizumab and compare the patterns observed in patients who are under other treatments. Serial blood samples and urine were collected and submitted to molecular biology tests for virus detection and molecular characterization. Ninety seven patients were analyzed at different follow-up times. There was no polyomavirus DNA in the blood of none subjects analyzed. However, 36% of patients excreted polyomavirus in the urine in at least one of the samples, of those 21.7%, 9.3% and 5.1% excreted VJC, VBK and both polyomavirus, respectively. No difference was observed between the rates of urinary excretion of polyomavirus patients treated with Natalizumab (38.9%) and patients treated with other drugs (34.5%), for the Control Group (GC); 21,3%, 8,2% and 4,9 shed VJC, VBK and both viruses, respectevely and for the Natalizumab Group (GN) 22,2%, 11,1% and 5,6% shed VJC, VBK and both viruses, respectvely. Molecular analysis of the Regulatory Region of VJC revealed sequences similar to the archetype form of VJC. A phylogenetic reconstruction of the VP1 gene sequences revealed VJC predominance of genotype 3 and genotype 1 for VBK. There was no statistical difference in the viral load VJC and VBK between the two groups. It was detected a mutation (E29G) in VP1 of a patient who had a high viral load VJC, however the mutation disappeared after a few months of monitoring. Fourteen patients of GN had antibodies to VJC, and of these 58% had excretion VJC, 42% showed no urinary excretion, interestingly one patient had no antibodies against VJC but showed excretion of VJC. It can be concluded that mostly anti-VJC antibodies detection, concurrently with the VJC molecular research may contribute to a better determination of risk stratification for development of PML in patients with MS undergoing treatment with Natalizumab.
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Modelagem molecular das interações do complexo antígeno-anticorpo na investigação de doenças desmielinizantes autoimunes / Molecular modeling of the antigen-antibody complex to the investigation of autoimmune demyelinating diseasesIerich, Jéssica Cristiane Magalhães 18 December 2018 (has links)
O reconhecimento e interação intermoleculares são cruciais na patogênese de doenças desmielinizantes autoimunes, como a esclerose múltipla (EM). A EM é uma doença que acomete o sistema nervoso central (SNC) e leva à desmielinização e axonopatia. Os alvos da resposta não são claros, mas proteínas da mielina, como a glicoproteína oligodendrocítica da mielina (MOG) e a proteína básica da mielina (MBP), são potenciais candidatas ao reconhecimento por células e autoanticorpos durante o processo autoimune. Assim, métodos de modelagem e simulações de dinâmica molecular (MD) e steered molecular dynamics (SMD) foram empregados para detalhar o reconhecimento e ligação do domínio externo da MOG e do peptídeo imunogênico MBP85-99 por anticorpos específicos. Para a obtenção das estruturas 3D dos anticorpos, particularmente do anti-MBP, um protocolo computacional envolvendo mutações sequenciais da região determinante de complementaridade (CDR) de estruturas-molde foi proposto. Dados obtidos evidenciaram grande contribuição das ligações de hidrogênio na manutenção dos complexos antígeno-anticorpo. Treze resíduos da MOG foram identificados como âncoras da ligação com o anti-MOG, os quais se relacionaram a peptídeos importantes descritos na literatura, principalmente o MOG92-106. No caso da MBP, os resíduos do MBP85-99 com maior interação com o anti-MBP envolveram a Arginina 99, Lisina 93, Asparagina 94 e Histidina 90, corroborando achados na literatura acerca da resposta celular e análises do anti-MBP em casos postmortem. Dados de SMD envolvendo os sistemas moleculares foram confirmados por dados de microscópio de força atômica, sugerindo grande participação do peptídeo MOG92-106 na manutenção da ligação com o anti-MOG. Com relação à MBP, os estudos computacionais indicaram que o ponto de interação da região da Arginina 99 é muito importante para a ligação com o anti-MBP. A consonância entre dados computacionais e dados experimentais resultantes de décadas de pesquisas da MOG e a MBP, bem como com dos experimentos de AFM, ficou evidente. Desta forma, as aproximações teórico-experimentais aplicadas neste trabalho para a caracterização de moléculas ainda não estudadas é uma via em potencial para otimização de passos iniciais e pré-clínicos de investigações de doenças autoimunes, guiando experimentos, reduzindos custos e o uso de modelos animais. / Intermolecular recognition and interaction are crucial in autoimmune demyelinating diseases pathogenesis as multiple sclerosis (MS). MS causes demyelination and axonopathy in the central nervous system (CNS). The targets of immune cells and autoantibodies are not clear, but myelin proteins, such as myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG) and myelin basic protein (MBP), are potential candidates. Thus, methods of molecular modeling, molecular dynamics (MD), and steered molecular dynamics (SMD) simulation were applied to detail the recognition and binding of MOG external domain and the immunogenic MBP85-99 peptide by specific antibodies. A computational protocol based on mutations of complement determinant regions (CDR) in template structures was proposed to obtain antibodies 3D structures, especially the anti-MBP. The obtained data evidenced a significant contribution of hydrogen bonds in the maintenance of antigen-antibody complexes. Thirteen anchor residues were found in the MOG structure. These residues were related to three well-known epitopes recognized by immunologic components, mainly MOG92-106. In the case of MBP, the most interactive residues of the MBP85-99 with the anti-MBP were Arginine 99, Lysine 93, Asparagine 94, and Histidine 90. These data complied with several studies concern cellular recognition of MBP and postmortem cases involving anti-MBP. SMD information of both molecular systems was confirmed by atomic force microscopy and suggested the MOG92-106 acting as an anchor for the complex with the anti-MOG. Regarding MBP, the computational force study evidenced the importance of Arginine 99 interaction region for the antigen-antibody binding. The agreement between the obtained computational data and experimental information resulted of decades of MOG and MBP research was evident. In this context, theoretical and experimental approaches application as described here for characterizing novel molecules in autoimmune disease is a potential pathway to optimize early-stage and pre-clinical steps of investigations, guiding experiments, reducing costs, and animal model usage.
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Percepção de contraste e perdas neurais na esclerose múltipla / Contrast perception and neural losses in multiple sclerosisMoura, Ana Laura de Araujo 08 December 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar a integridade das vias magnocelular (M) e parvocelular (P) atraves da percepcao de contraste e avaliar a sensibilidade no campo visual e respostas no ERG multifocal, em pacientes com esclerose multipla. Métodos e Resultados: Foram avaliados 29 pacientes (20F; 9M; idade media = 35,76 }10,91 anos) com diagnostico de esclerose multipla (15 com historico de neurite optica). Todos os pacientes apresentavam acuidade visual entre 0 e 0,1 logMAR. A percepcao de contraste foi avaliada atraves da funcao de sensibilidade ao contraste (programa PSYCHO; Cambridge Research System), com os limiares medidos em 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 e 19.4 ciclos por grau; e do teste do Pedestal (Pokorny & Smith, 1997). O campo visual foi medido com o Campimetro Automatico de Humphrey, algoritmo SITA, estrategia central 24-2. O ERGmf foi registrado, utilizando o sistema VERIS, com 103 hexagonos. A analise foi baseada nos valores de amplitude e latencia de N1 e P1 das respostas de seis regioes predeterminadas de acordo com o mapa sugerido por Garway-Heath et al (2000), para os kernels de primeira e segunda ordem. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: NO (antecedente de neurite optica) e SNO (sem antecedente de neurite optica). Resultados: O grupo NO nao diferiu do grupo SNO em nenhum dos testes, exceto nas medidas de amplitude do kernel de segunda ordem no ERGmf (Tukey HSD Test, PostHoc). Todos os pacientes mostraram uma reducao na percepcao de contraste, quando comparados ao grupo controle. Os resultados diferiram significativamente do grupo controle em todas as frequencias espaciais avaliadas na funcao de sensibilidade ao contraste (p < 0.001; ANOVA), e nos dois paradigmas avaliados pelo teste do Pedestal (p <0.05 ANOVA de medidas repetidas). As respostas do kernel de primeira ordem do ERGmf para ambos os grupos, quando comparados com o grupo controle, nao apresentaram diferenca estatistica significativa para as regioes analisadas (p > 0.05; ANOVA de medidas repetidas). As respostas de amplitude dos pacientes, para o kernel de segunda ordem apresentaram-se diferentes do grupo controle, com significancia estatistica para as areas 2, 3, 4, 5 e 6 (p < 0.05; ANOVA de medidas repetidas). Os resultados do campo visual mostraram reducao de sensibilidade nos pacientes em estudo, comparados ao grupo controle, com diferenca estatisticamente significante para todas as regioes (p <0.05; ANOVA de medidas repetidas). Conclusões: Aumento nos limiares de deteccao de contraste foram encontrados nos pacientes com esclerose multipla, em ambos os testes. O padrao de perda nas varias frequencias espaciais e em ambos os paradigmas analisados no teste do Pedestal, sugere um comprometimento nao seletivo das vias visuais, afetando tanto a via parvo como a magnocelular. As alteracoes nas respostas do ERG multifocal detectadas apenas no kernel de segunda ordem poderiam estar relacionadas a danos retrogrados a camada de fibras nervosas da retina causados pela desmielinizacao. Nao foram encontradas correlacoes com as perdas de sensibilidade no campo visual / Purpose: To assess the integrity of the magnocellular (M) and parvocellular (P) pathways by measuring contrast perception and to evaluate the visual field and multifocal ERG responses in patients with multiple sclerosis. Methods: 29 patients (20F, 9M, mean age = 35.76 } 10.91 years) diagnosed with multiple sclerosis were evaluated (15 with optic neuritis). All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR. The contrast perception was assessed by the measurement of contrast sensitivity function (program PSYCHO, Cambridge Research System) using spatial frequencies 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 and 19.4 cycles per degree and the pedestal test (Pokorny & Smith, 1997). The visual field was measured using the central 24-2 SITA algorithm of the Humphrey Field Analyzer. The mfERG was recorded using the Veris system with 103 hexagons in which N1 and P1 amplitude and latency values of six predetermined areas according to the map suggested by Garway-Heath et al (2000) were used (first and second order kernels). Patients were divided into two groups: NO (with optic neuritis) and SNO (without optic neuritis). Results: The NO group did not differ from the SNO in any of the tests except for the second order kernel amplitudes in the mfERG (Tukey HSD posthoc test). All patients showed a reduction in contrast perception compared to the control group. The patients results were significantly different from the control groups at all spatial frequencies tested (p <0.001, ANOVA), and for the two paradigms of the pedestal test (p <0.05, ANOVA). The first order kernel responses in the mfERG showed no significant difference for both patient groups when compared with the control group (p> 0.05, ANOVA). The second order kernel amplitudes were different between patients and controls, with statistical significance for areas 2, 3, 4, 5 and 6 (p <0.05, ANOVA). The visual field results showed sensitivity reductions in the patients compared to controls, which was statistically significant for all regions (p <0.05, ANOVA). Conclusions: Increased thresholds for contrast detection were found in patients with multiple sclerosis in both tests. The pattern of loss in the various spatial frequencies and in both test paradigms of the Pedestal suggests a non-selective impairment of the visual pathways affecting both the parvo and magnocellular pathways. Changes in multifocal ERG responses found only in the second order kernel may be related to retrograde damage of the nerve fiber layer of the retina caused by demyelization. No significant correlation with the visual field losses was found
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