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Sinonímia e hiperonímia: das relações entre palavras para as relações de sentidoHoffmann, Adriana January 2014 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-18T17:05:47Z
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Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa investiga como se caracterizam os fenômenos semântico-lexicais de
hiperonímia e sinonímia quando tratados como relações entre sentidos estabelecidos pelas
palavras na textualidade escrita. A sinonímia e a hiperonímia são definidas, respectivamente
como relações de equivalência e inclusão. Para considerarmos duas palavras sinônimas, os
seguintes critérios precisam ser observados: a equivalência de sentido e a identidade
referencial. Já a hiperonímia está intimamente relacionada aos processos de categorização,
sendo que se dá o nome de hiperônimo ao termo mais superordenado, mais abrangente sob o
ponto de vista referencial (fruta, animal, móvel), e dá-se o nome de hipônimo (pera, gato,
mesa) ao elemento mais específico. A relação entre hiperônimo e hipônimo é caracterizada
por propriedades específicas como a transitividade e a implicação unilateral. Temos como
propósito testar os critérios definidos para a sinonímia e as propriedades que se aplicam às
relações hiperonímicas no tratamento de palavras isoladas, em palavras empregadas em um
contexto escrito específico, a fim de verificar como essas relações mantêm-se. Para
empreender nossas análises, selecionamos textos de versões digitais e impressas de revistas de
circulação nacional do gênero divulgação científica, bem como, através desse corpus,
analisamos as principais características desses fenômenos no âmbito textual. A base
metodológica sobre a qual construiremos nossas análises é a Semântica Componencial, cujo
entendimento nos diz que o significado de uma palavra pode ser descrito em traços mínimos
de significação. Acreditamos que as relações de hiperonímia e sinonímia, no nível
sentencial/textual, podem ser explicadas através do apagamento e realçamento desses traços,
de acordo com os sentidos estabelecidos pelo contexto às palavras em questão. Dessa forma,
observamos que, em determinadas substituições lexicais por hiperônimos, temos uma relação
de sinonímia estabelecida e não mais de hipônimo/hiperônimo. Ambos os termos, nesse caso,
são utilizados para fazer referência a uma mesma entidade, e são equivalentes em sentido.
Esta pesquisa teve o apoio financeiro da FAPESC/CAPES. / This research investigates the characterization of the lexical-semantic phenomena of
hypernymy and synonymy when treated as relations between meaning established by words in
written textuality. Synonymy and hypernymy are defined, respectively, as relations of
equivalence and of inclusion. In order to consider two words synonyms, the following criteria
must be observed: the equivalence of meaning, and the referential identity. Hypernymy, on
the other hand, is closely related to the processes of categorization: the more superordinate
term, broader from the referential point of view (fruit, animal, furniture), is given the name of
hypernym; the more specific element is given the name of hyponym (pear, cat, table). The
relation between hypernym and hyponym is characterized by specific properties, such as
transitivity and unilateral implication. Our purpose is to test the defined criteria for
synonymy, and the properties that can be applied to relations of hypernymy in the treatment
of isolated words, for words employed in a specific context, in order to verify how these
relations are mantained. To perform our analyses, texts were selected from digital and printed
versions of scientific magazines with national circulation; through the corpus, the main
characteristics of these phenomena in textual context are analyzed. The methodological
framework on which these analyses are built is that of Componential Semantics, in which the
meaning of a word can be described in minimal traits of significance. We believe that the
relations of hypernymy and synonymy, on the sentence/text level, can be explained via
erasure and highlight of these traits, in accordance to the meaning that the context establishes
for these words. This way, we observe that, in certain lexical substitutions for the hypernyms,
a relation of synonymy is established, and not one of hyponymy/hypernymy anymore. Both
words are used, in this case, to reference the same entity, and are both equivalent in meaning.
This research was subsidized by FAPESP/CAPES.
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Programa para uma leitura poética Dos tempos da loucura : do mundo partiu filho extrangeradoFarina, Juliane Tagliari January 2014 (has links)
Esta tese, propõe a passagem por verbos que operam um movimento virtual do tempo e alcançam uma dimensão espiritual através da escrita poética. Assim, chega-se a zonas de indefinição e cruzamento entre ver, ler, ouvir, escrever e falar. As produções poéticas dos participantes de um Ateliê de Escrita que acontece em ambiente manicomial são os intercessores estético-políticos de um pensamento atento às possibilidades de liberação dos aprisionamentos da existência sejam eles físicos, discursivos ou subjetivos. Para tanto, o próprio texto da tese se coloca como campo experiencial dos instrumentos minorados colocados em cena, uma visão menor, uma leitura menor, uma audição menor, uma escrita menor, um lugar menor, um tempo menor, para combater a infâmia e o esquecimento a que grandes discursos remetem estados singulares da existência. Assim, propõe-se um movimento que se descola do presente mundano, afeta o espírito e bascula para a loucura, que, ao mesmo tempo em que se conecta com a mais profunda dor, aparece como um motor capaz de transformar um mundo limitado e indiferente num ambiente de criação e expressão ilimitado.
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As práticas de alfabetização de duas turmas de 1º ano ensino fundamentalSOUZA, E. C. F. 26 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-26 / Esta dissertação de Mestrado faz parte de um conjunto de produções acadêmicas desenvolvidas no campo da linguagem, a partir de uma abordagem histórico-cultural, na linha de pesquisa Educação e Linguagens da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Trata de um estudo de caso que tem por objetivo investigar as dimensões do conceito de alfabetização privilegiadas nas práticas de alfabetização de duas turmas de primeiro ano, do Sistema Público Municipal de Ensino de Aracruz, ES. Parte do pressuposto de que a alfabetização é um processo dialógico, o qual visa inserir a criança no mundo da linguagem escrita, por meio de práticas de leitura, produção de textos orais e escritos e o ensino planejado e sistemático dos conhec imentos sobre o sistema de escrita da língua portuguesa, incluindo as relações sons e letras e letras e sons. A partir de dados coletados mediante observação participante em salas de aula, entrevistas com sujeitos, gravações em audiovisual e fotografias, analisa eventos nos quais acontecem o ensino da leitura e de escrita em turmas de primeiro ano. Para análise desses eventos, toma por base a perspectiva bakthiniana de linguagem, os estudos de Cagliari e o conceito de alfabetização defendido por Gontijo. Constata que as práticas alfabetizadoras investigadas privilegiam o ensino das unidades mínimas da língua, com ênfase na noção de sílaba. Desse modo, a leitura e a produção de textos são utilizados como pretexto para ensinar a ler e a escrever em sentido restrito.
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AMOR, BELO E ESCRITA A PARTIR DO DIÁLOGO FEDRO DE PLATÃOSILVA, E. M. O. 17 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-17 / A fim de compreender o entrelaçamento existente entre Amor, Escrita e Belo, tomamos como ponto de partida e base de nossas investigações o diálogo Fedro de Platão, tentando, a partir de uma interpretação possível, revelar o Amor como o movimento que nos permite, desde a visão da beleza sensível, ir ao encontro do Belo, origem e princípio da humanidade do homem. O Amor, por sua vez, ao nos lançar em direção ao Belo, exige de nós uma relação com a escrita, já que o vislumbre súbito da Beleza inspira a produção de discursos, tal como é revelado pelos discursos feitos por Sócrates à visão do belo jovem Fedro. A partir da relação com o Belo e a Escrita pudemos compreender o Amor, portanto, como a instância, o lugar que permite reconduzir o homem à sua humanidade.
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Da angústia e o gozo: um percurso psicanalítico na escrita de Clarice LispectorValdelice Nascimento de França 28 May 2012 (has links)
Ce travail a comme but de vérifier les possibles relations entre les concepts dangoisse et de jouissance et lécriture de Clarice Lispector. Nous partons de létude du concept dangoisse dans les textes de Sigmund Freud et Jacques Lacan pour, ensuite, entamer une recherche sur les modes de subjectivation de lart qui participent à la clinique. Pour cela, nous utiliserons les concepts de sublimation selon Freud et Lacan. Par la suite, nous tenterons de développer les avatars de la relation de lart avec la psychanalyse, à partir du concept de unheimlich chez Freud. Selon Lacan, lart nous donne loccasion de voir ce qui, sans lui, ne serait passif dobservation, gardant les caractéristiques insaisissables de lobjet. Nous abandonnons ainsi la métaphore du psychanalyste déchiffreur de lart pour penser lart comme une source de questions dirigées au psychanalyste. Cette relation nous met plutôt dans une logique de ramasseur de miettes , comme laffirme Lacan. Dans le dernier chapitre je discute le concept de jouissance développé par Lacan tout au long de ses séminaires. Finalement, je suggère lhypothèse que le texte de Clarice Lispector est une écriture qui jouit, en proposant de le distinguer dune écriture mystique / Este trabalho tem o objetivo de verificar as possíveis articulações com o conceito de angústia e gozo a partir da escrita de Clarice Lispector. Partimos do estudo do conceito de angústia nos textos de Sigmund Freud e Jacques Lacan, para pesquisar em seguida os modos de subjetivação da arte que estão em jogo na clínica, para isto abordamos o conceito de sublimação em Freud e Lacan. Adiante procuramos desdobrar os avatares da relação da arte com a psicanálise, a partir do conceito de unheimlich para Freud. A arte, segundo Lacan, nos dá a ver o que de outro modo não se veria, mantendo o que há de inapreensível no objeto. Saímos, assim, da metáfora do psicanalista como decifrador da arte para pensar a arte como aquilo que coloca questões ao psicanalista. Neste lugar estaríamos mais na posição de catadores de migalhas, como afirma Lacan. No último capítulo abordo o conceito de gozo desenvolvido por Lacan ao longo dos seus seminários e ao final lanço mão da hipótese da escrita de Clarice como uma escrita gozante e proponho diferenciá-la da escrita mística
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Classes sociais e desempenho lingüísicoBeltran, José Luiz 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1977. / Made available in DSpace on 2013-12-05T18:54:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Professar a/à memóriaLange, Mariana De Bastiani January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A pesquisa desenvolve articulações a respeito do papel da memória, tomada como uma escrita, no amor e no ensino. Investiga-se sobre como a memória se compromete com o ato de "professar", que conjugamos quando nos posicionamos endereçados ao outro. O ponto de partida veio do encontro dessas inquietações com o estudo do romance O Passado, do escritor argentino Alan Pauls, que aponta para os esburacamentos da memória e para o endereçamento que participa dessa empreitada que borda e desborda lembranças e esquecimentos. A cronicidade das ficções que construímos se dá a ver quando professamos ? cronicamente, como se sem chance de cura. A escrita dos caminhos desta pesquisa acompanha os estudos de Barthes, com seu ensino fantasmático, de Jacques Derrida, com o destaque do verbo "professar", e com a psicanálise de Sigmund Freud e Jacques Lacan e suas ressonâncias. Trata-se de desejo e transmissão, afinal, tanto no amar quanto no ensinar, professa-se a própria memória. A memória como uma escrita ou a escrita como memória: mal sabemos sobre o esquecimento - e, em alguma medida, sabemos a partir do esquecimento. Os efeitos dessa pesquisa apontam para a possibilidade de tomar este arquivo, a memória, questionando sobre sua legibilidade e sobre seu alcance no que diz respeito ao ensino. <br> / Abstract : This study develops articulations regarding the role memory plays, seen as a piece of writing - in love and in teaching. There is the investigation of how memory commits to the act of "professing", which we conjugate when we position ourselves addressing the other. The starting point came from the meeting of those restless feelings with the study of the novel The Past, by the Argentinian Alan Pauls, who points to the holes in memory and to the addressing which takes part in this journey that goes on embroidering and disembroidering memories and oblivions. The chronicity of the fictions we construct come to be when we profess - chronically, as if with no chance of healing. The writing of the paths in this research follow Barthes's studies, with his phantasmic teaching, Jacques Derrida?s, enhancing the verb ?to profess?, and Sigmund Freud's and Jacques Lacan's psychoanalysis and its resonances. It has to do with desire and transmission; after all, both in love and in teaching one's own memory is professed. Memory as a piece of writing or a piece of writing as memory: we barely know about our oblivion - and, to some extent, we know from our oblivion. The effects of this research point towards the possibility of taking this file, memory, questioning its legibility and its reach when teaching is considered.
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Arquitetura do silêncioAmorim, Christiano Schauffert de January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
187610.pdf: 11110897 bytes, checksum: ddd9864c786fca1889bf367c7dee948e (MD5) / O propósito central desta dissertação é uma reavaliação dos termos historiográficos que são comumente usados pelos historiadores e escritores do passado e mesmo no presente em seus diversos trabalhos relacionados ao indígena em Itajaí-SC. Tais termos como: caboclo, índio, colono, bugre, gentio, selvagem, pele vermelha, entre outros podem ser encontrados as centenas nos antigos e atuais jornais, livros, revistas e toda espécie documental redigida em Itajaí, eles carregam em seu espaço abstrato e na sua representação o estigma da exclusão e um processo de aniquilação física e cultural. Esta ação discursiva tem sua importância, pois fica evidente a tentativa consciente e até inconsciente de se construir um sujeito civilizado e cristão. Também avaliar os caminhos que o grupo indígena percorreu nos meios escritos em Itajaí, durante o processo de extermínio. Não é propriamente uma tentativa de contar a história dos indígenas na cidade, mas de perceber os fenômenos que os envolveram. O instrumento da escrita - organismo intrinsecamente ligado ao poder tornou-se de forma profícua um obstáculo invisível, território hostil e inadequado à sua presença.
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Inscrição de um próprio ao nome na escrita do nome próprioDieter, Leandro January 2004 (has links)
A escrita do nome próprio tem ocupado um lugar privilegiado na aprendizagem, operador por excelência, a partir do qual podem-se realizar uma série de permutações em suas letras, emprestando-se a constituir outros nomes. Esperase que através da escrita do nome o sujeito possa demonstrar maior estabilidade em um eu que tenha domínio sobre a linguagem. A hipótese inicialmente formulada é de que na escrita do nome está em jogo a constituição subjetiva do escrevente e que as diferentes associações nas e com as letras tipográficas revelam os processos através dos quais se dá a inscrição de sujeito na linguagem. É ao sujeito da inscrição que estamos nos referindo, submetido à incidência das leis que regulam a linguagem. Podemos entreler, ler nas entrelinhas, na escrita do nome e em seus desdobramentos, impasses, omissões, trocas e rasuras, o que uma escrita não consciente – no sentido de não se sustentar numa hipótese enquanto exercício de uma reflexão – desvela sobre os processos de criação da cultura e de um sujeito, através da passagem realizada entre a transmissão de um nome próprio à apropriação de um próprio ao nome.
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Noite oblíquaLima, Ludmilla Alves Carneiro de 08 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-graduação em Arte, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-18T20:23:58Z
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2016_LudmillaAlvesCarneirodeLima.pdf: 30907609 bytes, checksum: bcfd4af12950d666d5b8c7c567e0c26e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-18T21:20:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_LudmillaAlvesCarneirodeLima.pdf: 30907609 bytes, checksum: bcfd4af12950d666d5b8c7c567e0c26e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-18T21:20:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_LudmillaAlvesCarneirodeLima.pdf: 30907609 bytes, checksum: bcfd4af12950d666d5b8c7c567e0c26e (MD5) / A dissertação aqui apresentada procura tomar a palavra (matéria da página escrita) como meio de trazer, à forma do texto, procedimentos compreendidos no fazer pictórico. Assim o trabalho, escrita de artista, assimila os aspectos de deriva, fragmento e sedimentação reconhecidos no percurso poético da autora (acompanhado do exercício da dúvida necessário a qualquer processo de pesquisa). Seu fio condutor é o estado de errância, próprio de imagens que se lançam em direção à proximidade e ao diálogo com a paisagem e o movimento dos dias. O objeto de pesquisa, a pintura, torna-se sujeito das frases, escolha formal que tem o sentido de aproximar a dimensão discursiva da dimensão visual - por natureza entrelaçadas e díspares - que configuram a pesquisa em poéticas. Para tanto, procuro situar a leitora ou o leitor no percurso entre estados de Noite e Deserto, lugares-conceitos utilizados com o fim de trazer, ao texto, a matéria movediça e noturna que atravessa a pintura. E se a pintura não é sempre a técnica dos trabalhos realizados durante a pesquisa, é um pensamento em pintura e sobre pintura que orienta sua elaboração. / This dissertation aims to take words (substance of the written page) as a means of presenting, in the form of text, the proceedings of the pictorial doing. Therefore this work, an artist’s writing, assimilates aspects of drifting, fragmentation, and sedimentation, known to the author’s poetic path (accompanied by the practice of doubt necessary to any research process). Its guiding principle is the wandering state, common to imagery that flows towards closeness and dialogue with the landscape and the movement of the days. Painting, the object of research, becomes the subject of sentences, as the formal choice meant to bring closer the discursive dimension and the visual dimension - intertwined and differing by nature – that define poetics research. For this reason, I try to place the reader in the path across the states of Night and Desert, which are concept spaces leveraged to bring to the text the nocturnal and quicksand matter that permeates painting. And even though painting is not always the technique used in the works performed throughout this research, it is still the thought process around painting that governs its drafting.
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