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A topoanalise em "A ceia dominicana": Romance neolatino, de Reinaldo Santos NevesSESSA, A. 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / O presente trabalho dissertativo de análise foi apresentado com o objetivo de pesquisar o elemento espaço, mais especificamente o topos na obra A ceia dominicana: romance neolatino (2008), de Reinaldo Santos Neves. Visou-se analisar a importância e relevância dos lugares nesta obra literária em suas diversas formas, como relacionar os reflexos e a importância da espacialidade no comportamento das personagens e a sua consequente função para o direcionamento da narrativa, a recepção leitora para a construção dos espaços através da semiose, a involuntária identificação extratextual do espaço capixaba através da cartografia reapresentada no livro a partir do mundo empírico, juntamente com a apropriação do espaço Clássico através da interface Satiricon/A ceia dominicana e a simbologia dos signos relacionados a este específico espaço literário. A base teórica utilizada foi a de Gaston Bachelard (2008) e Ozíris Borges Filho (2007), com a contribuição de outros teóricos respeitados no meio acadêmico relacionados aos Estudos Literários e também com a apropriação do aporte teórico de outras áreas de conhecimento, como a Geografia Humanista, a Física, a Psicologia e a Filosofia. Metodologicamente, procurou-se uma vertente mais abrangente para as análises devido à grande diversidade de linhas de pesquisa que a obra de Reinaldo Santos Neves promove a partir de sua pluralidade interpretativa e riqueza enquanto obra literária, assim utilizou-se o pós-estruturalismo para que houvesse liberdade de absorção de conhecimentos de tais áreas pautados na característica de escrita contemporânea do autor. Com tamanha possibilidade, o trabalho ganhou ares ensaísticos ao romper de forma tênue com a formalidade no que tange a composição dissertativa da escrita analítica, respeitando-se, porém, a forma monográfica em suas divisões e subdivisões. De forma geral, este trabalho pretende reforçar ao leitor a importância do conhecimento dos espaços na construção das narrativas, utilizando-se de uma literatura que permite tal análise do topos de forma ampla e didática.
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Espaços Pluriativos da Agricultura Familiar em Domingos Martins - ESGUAITOLINI, R. N. 10 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-10 / Resumo da dissertação:
Os espaços pluriativos da agricultura familiar são caracterizados como estabelecimentos rurais, pertencentes a agricultores familiares, nos quais são desenvolvidos tanto atividades agropecuárias quanto atividades não agropecuárias, por vezes incentivadas por políticas públicas. Para melhor compreensão desses espaços e dos aspectos pertinentes a sua formação, tais como os culturais, espaciais, econômicos e políticos, buscou-se através de um estudo de caso entender as especificidades que levaram a formação dos espaços pluriativos da agricultura familiar no Município de Domingos Martins (ES) a escolha deste município se deve tanto a importância quanto à quantidade de estabelecimentos da agricultura familiar existentes em seu território, além do crescimento de atividades não agrícolas dentro dos estabelecimentos rurais, principalmente de atividades relacionadas ao agroturismo. Percebemos por meio da análise dos estabelecimentos pertencentes aos Circuitos Turísticos Rurais de Domingos Martins a relação existente entre os espaços pluriativos da agricultura familiar e o turismo rural, o agroturismo e/ou o ecoturismo. Assim, identificamos o turismo como elemento catalisador de políticas públicas e compreendemos que por meio dele as propriedades rurais familiares são construídas e/ou transformadas para o atendimento de uma demanda turística, o que se manifesta a partir da introdução de práticas pluriativas no interior desses mesmos espaços.
Palavras-chave: Agricultura familiar; Pluriatividade; Espaço; Políticas públicas; Turismo rural.
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Propriedade fundiária, os vazios urbanos e a organização do espaço urbano: O caso de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória ES (RMGV-ES)FERREIRA, F. C. 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / O presente trabalho discute as relações entre a propriedade privada da terra, os vazios urbanos, a renda da terra e a organização do espaço urbano, tendo como local de estudo o município de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV). Tem como objetivo geral, compreender como que o controle da propriedade privada da terra, a valorização da terra e as estratégias de captação de renda da terra pelos proprietários fundiários em áreas rurais e urbanas implicam na organização do espaço urbano, em especial no município de Serra.
Neste sentido, a partir de uma revisão bibliografia e de levantamento de dados primários junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Prefeitura Municipal de Serra (PMS), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e etc., buscamos compreender os aspectos inerentes a concentração fundiária, ao crescimento urbano (crescimento da população, do número de loteamentos e conjuntos habitacionais), a formação dos vazios urbanos e algumas possíveis estratégias de apropriação de renda da terra por proprietários de terra em Serra. Além disso, a fim de compreender detalhadamente estas questões, realizamos um estudo de caso sobre as transformações fundiárias e urbanas da fazenda Guaxindiba. Uma fazenda que se localiza no interior da área urbana de Serra desde 1978, localizada entre os bairros de Morada de Laranjeiras e Manguinhos, que teve grande parte de suas terras urbanizadas, mas ainda possui uma grande área remanescente registra como imóvel rural e que se configura como um dos maiores vazios urbanos de Serra.
Concluímos que os interesses rentistas e as estratégias de apropriação de uma maior renda da terra possível por parte de proprietários de terra sobre a propriedade da terra implicam de diversas e variadas formas sobre o espaço urbano. Uma destas implicações é a retenção da propriedade da terra, na forma de vazios urbanos, como reserva de valor. Esse processo faz com que o acesso a terra seja seletivo, possível apenas para aqueles que se encontra em condições de pagar a renda da terra. Além disso, faz com que a municipalidade tenha maiores gastos com a ampliação e manutenção da infraestrutura urbana. Este processo ainda se torna mais complexo, no momento em que se tem uma grande concentração fundiária, tanto em áreas urbanas quanto rurais como é o caso de Serra, que permite com que poucas pessoas tenham um grande poder de interferir de diferentes maneiras nos processos de expansão urbana em função de seus interesses rentistas e pela renda da terra esperada.
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A produção do espaço urbano de Vitória ES pela construção imobiliária entre o final do século XIX e meados do Século XX.ALVES, V. M. S. 23 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-23 / O trabalho discute a produção do espaço urbano da cidade de Vitória - ES pela construção imobiliária entre as décadas finais do século XIX e as primeiras décadas do século XX. O desenvolvimento do trabalho seguiu pautado pelo estudo das formas de produção da construção numa perspectiva histórica com a finalidade de investigar e compreender as características de cada forma de produção e do processo produtivo da construção. O recorte temporal estabelecido para a pesquisa foi definido pelas formas de produção da construção verificadas durante o processo de construção da cidade. Até a abolição da escravatura, o trabalho do escravo foi plenamente utilizado nas construções por encomenda em Vitória. O aluguel de escravos no trabalho de construir gerava um ganho na forma de renda ao proprietário de escravos. Com o fim da escravidão, observou-se que os imóveis urbanos assumiram o papel de objeto de valor para os proprietários. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre também repercutiu no setor da construção. A chegada dos imigrantes europeus, principalmente dos italianos, em Vitória trouxe mudanças no processo de construção da cidade. O italiano difundiu o uso de novos materiais e novas técnicas construtivas que contribuíram para o embelezamento da cidade e para a valorização dos imóveis. Contudo, a formação do mercado imobiliário se deu de maneira lenta na cidade. A construção de moradias para a venda, em Vitória, só ocorreu a partir dos anos 1950. Desta forma, este trabalho investigou o desenvolvimento da construção imobiliária em Vitória tendo por base as formas de produção da construção e o desenvolvimento do processo produtivo deste setor.
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A invenção da praia e a produção do espaço: dinâmicas de uso e ocupação do litoral do ES.RAMOS, D. R. 22 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-22 / Este estudo se propõe a analisar as formas de uso e ocupação impostas pelo homem aos espaços praiais. As sociedades ocidentais desenvolveram seus imaginários em relação ao mar e as praias de maneira distinta embora num determinado período da história a moda dos banhos de mar surgida na Europa tenha, por sua hegemonia, suprimido outros símbolos e códigos e se tornado a norma vigente. De norte a sul, de leste a oeste, onde há praia e temperatura minimamente agradável, o imaginário ocidental nascido a partir do século XVIII difunde-se e alastra-se, devendo muito ao desenvolvimento do capitalismo, as redes midiáticas e ao fenômeno do turismo, tornando as práticas à beira-mar pasteurizadas e previsíveis, mesmo para populações e viajantes de lados extremos do mundo. Conjunto ao desejo da vilegiatura marítima, nasce a arquitetura do mar e o processo de urbanização das orlas. Tal fenômeno, concomitante ao inchaço populacional mundial e cooptado pela lógica do capital imobiliário e turístico, fez com que grande parte das praias se tornasse palco de uma predatória forma de uso e ocupação, causando ao litoral inúmeros impactos, e tornando a situação no mínimo paradoxal. A paisagem que atrai, para o consumo, só está apta para ele após uma significativa modificação, para não dizer destruição. Sendo assim, a produção dos espaços praiais deve ser motivo de reflexão para que se possa fornecer insumos a novas formas de pensar e viver o litoral.
Palavras-chave: espaços praiais, uso e ocupação, produção do espaço.
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Espaços pluriativos da agricultura familiar em Domingos Martins-ESGuaitolini, Renata Nunes 09 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Os espaços pluriativos da agricultura familiar são caracterizados como
estabelecimentos rurais, pertencentes a agricultores familiares, nos quais são
desenvolvidos tanto atividades agropecuárias quanto atividades não
agropecuárias, por vezes incentivadas por políticas públicas. Para melhor
compreensão desses espaços e dos aspectos pertinentes a sua formação, tais
como os culturais, espaciais, econômicos e políticos, buscou-se através de um
estudo de caso entender as especificidades que levaram a formação dos
espaços pluriativos da agricultura familiar no Município de Domingos Martins
(ES) – a escolha deste município se deve tanto a importância quanto à
quantidade de estabelecimentos da agricultura familiar existentes em seu
território, além do crescimento de atividades não agrícolas dentro dos
estabelecimentos rurais, principalmente de atividades relacionadas ao
agroturismo. Percebemos – por meio da análise dos estabelecimentos
pertencentes aos Circuitos Turísticos Rurais de Domingos Martins – a relação
existente entre os espaços pluriativos da agricultura familiar e o turismo rural, o
agroturismo e/ou o ecoturismo. Assim, identificamos o turismo como elemento
catalisador de políticas públicas e compreendemos que por meio dele as
propriedades rurais familiares são construídas e/ou transformadas para o
atendimento de uma demanda turística, o que se manifesta a partir da
introdução de práticas pluriativas no interior desses mesmos espaços. / The pluriactive spaces of family farming are characterized as farms belonging to
farmers which are developed both in agricultural activities and non-agricultural
activities, sometimes encouraged by public policies. For better understanding of
these spaces and the relevant aspects of your training, such as cultural, spatial,
economic and political, was sought through a case study to understand the
specifics that led to the formation of pluriactive spaces of family farming in
Domingos Martins (ES) - the choice of this city is due both the importance and
the amount of existing establishments of family farming in its territory, in
addition to the growth of non-agricultural activities within the farms, especially
activities related to agroturism. We realize - through the analysis of
establishments belonging to the Rural's Circuits tourism of Domingos Martins -
the relationship between pluriactive spaces of family farming and rural tourism,
agro-tourism and / or ecotourism. Therefore, we identified tourism as a catalyst
for public policy and understand that through him the family farms are built and /
or processed to meet a tourist demand, which manifests from the introduction of
pluriactive practices within those spaces.
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Convite ao caminhar: o lugar do encontro de Hélio Oiticica e Martin HeideggerMATTEDI, R. B. P. 24 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-24 / Desenvolve uma tese sobre pontos em comum entre o pensamento de Martin Heidegger e a invenção dos trabalhos de Helio Oiticica. Esses nexos se estabelecem no tocante à questão do espaço e se dão, especialmente, nas propostas de Helio Oiticica intituladas Penetráveis. Na execução desses trabalhos,
há uma confluência de pensamentos e de questões longamente analisadas e desenvolvidas em textos de Martin Heidegger, a saber, o lugar do homem no mundo, a experiência como caminho para a descoberta ou o desencobrimento do mundo tal como ele se dá, bem como o caminhar como experiência que propicia essa descoberta. Entende-se a ação obstinada de Helio Oiticica em construir lugares para criação do espaço, criação da experiência, de possibilitar um habitar poético, como uma tentativa de despertar o homem de uma espécie de sono cotidiano e colocá-lo no acontecimento das coisas, no mundo.
Desenvolve-se este trabalho em três capítulos, nos quais se trata cronologicamente a produção de Helio Oiticica, a partir de sua experiência com o Grupo Neoconcreto, até o momento em que realiza os Penetráveis e os Projetos Ambientais que contam com a participação deles. Atendo-se mais demoradamente a essa série de trabalhos, tanto aos Penetráveis construídos em escala humana quanto às maquetes, aponta-se especialmente para a busca do espaço no trabalho do artista, mostrando como sua obra foi libertando-se, ganhando asas e encaminhando-se no e para o espaço.
Com a construção desses lugares de experimentação, o artista cria espaços de possibilidade de reencontro do homem com o seu próprio, trazendo para sua obra
uma prática de pensamento que se dá no caminhar, no estar, no viver e no experimentar fenomenológico.
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Hélio Oiticica: a grande ordem da corSANTOS, N. V. 14 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-14 / Resumo
Este trabalho: Hélio Oiticica: a grande ordem da cor analisa a espacialização da cor na trajetória artístico-experimental deste artista entre os anos 1955-1965. Hélio Oiticica construiu um percurso poético no qual a cor foi uma constante, o eixo de sua fatura, que nasceu na pintura e se projetou para o espaço tridimensional, construindo intenso cruzamento arte-vida. Desde os Bilaterias, Invenções, Relevos Espaciais, Núcleos e Penetráveis até os Bólides, atingindo o ápice nos Parangolés, delimita-se uma passagem que atesta o alto grau de importância experimental da cor na obra do artista. Etapas decisivas que conduziu à libertação da cor pintura para o espaço. Para Hélio Oiticica, estrutura e cor são inseparáveis, assim como o espaço e o tempo, dando-se na obra, a fusão orgânica desses quatro elementos que ele considerava dimensões de um só fenômeno. Uma tomada de consciência do espaço como elemento totalmente ativo, insinuando-se aí o conceito de tempo. A estrutura da pintura transformando-se em elemento vivo; a cor manifestando-se íntegra e absoluta na sua estrutura quase diáfana e limitada do quadro e, paralelamente, a própria ruptura da forma retangular do quadro. Não foi propriamente a destruição do quadro em si, mas a sua transformação em outra coisa, já que a sua experiência com a pesquisa da cor-luz e a redução da pintura ao puro plano de cor o levaram ao espaço.
Palavras-chave: Hélio Oiticica cor espaço tempo estrutura.
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A INSCRIÇÃO PÚBLICA COMO MANIFESTAÇÃO ANTAGÔNICA NO CAMPO INSTITUCIONAL DA ARTELOPES, D. K. 15 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-15 / Este trabalho investiga e reflete sobre a possibilidade de existência da inscrição pública como forma de manifestação poética e política antagônica no campo institucional da arte. A denominação do termo parte da perspectiva da existência de jogos constituídos por discursos/manifestações que ora desempenham um papel hegemônico sendo então escritos, ora desempenham um papel contra-hegemônico sendo então inscritos. Neste sentido, serão apresentados e trabalhados, através de argumentos de autores como Rosalyn Deutsche, Chantal Mouffe, Andrea Fraser, Mion Kwon, Hal Foster, Roland Barthes, Michel Foucault, conceitos e reflexões sobre
hegemonia, espaço público, antagonismo, arte pública, autoria, desobediência e critica institucional. A fim de verificar estes apontamentos serão utilizados três casos registrados de possíveis inscrições públicas. O primeiro caso ocorre na estátua do ex-presidente Getúlio Vargas, localizada em praça com o mesmo nome, no centro da cidade Vitória, onde foi inscrita, no pedestal do monumento, a palavra ESTÓRIA. O segundo caso intitula-se ATITUDE DO ARTISTA | ATITUDE DO MUSEU, de Paulo Bruscky e consiste em uma ação onde o artista inscreve no muro do museu de arte do estado de Pernambuco a seguinte frase: a arte não pode ser presa. O terceiro caso refere-se a uma inscrição feita na fachada do Museu de Arte do Espírito Santo onde pode se ler KD A ARTE? (cadê a arte?). Tendo como método submeter os casos aos conceitos, apresentam enquanto manifestação poética e política no espaço público. Argumentaremos que a construção destas inscrições públicas permite o surgimento de dissenso na materialidade discursiva dos espaços públicos. Neste sentido, investigaremos que, a conceitualização da inscrição a partir dos elementos que serão abordados, cria, nesta manifestação, uma identidade negativa com potência de gerar antagonismo no campo institucional da arte. Esta identidade negativa assim como o, consequente, antagonismo, se deve à constatação de que os elementos constituidores da inscrição também apresentam aberturas em suas definições conceituais, como por exemplo, no que se refere à autoria e ao anonimato assim como no que se refere à refletiremos sobre permissão e à desobediência. Destes aspectos, concluiremos que a identidade aberta e negativa da inscrição pública faz com que a identidade do campo institucional da arte também se torne aberta e negativa fazendo com que exista
entre ambas uma relação de antagonismo. O trabalho também pontará para o conceito de efemeridade como condição necessária para a existência da inscrição, ressaltando que tal característica não deve estar contida na gênese da manifestação, mas, sim, como resultado de um embate agonístico.
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ENTRE O SINAL E O RUÍDO: A REDE-ARTE NO JOGO DO (DES)CONTROLETORRECILLAS, M. A. 27 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-27 / Resumo
Este trabalho apresenta uma investigação sobre os modos como a emergência da organização em rede vem impactando as relações espaçotemporais nas práticas artísticas contemporâneas, com especial atenção para a arte que se associa às novas tecnologias digitais. Desse modo, será traçada uma trajetória na história da arte, tendo em vista as novas concepções de espaço e de tempo que emergiram do quadro de mudanças profundas por que passou o mundo desde o final do século XIX, promovendo significativas alterações
nos cânones da arte que se realizou durante o século XX e nesses primeiros anos do século XXI, culminando com a absorção do conceito espaçotemporal da rede. O enfoque se dará na exploração crítica do aparato tecnológico impetrada pelos artistas, nesse cenário desenhado por um novo paradigma tecnológico o Informacionalismo no âmbito de um novo modo de produção o Capitalismo pós-industrial , e sob a ótica dos jogos de forças que se instauraram e se sobrepuseram desde a assunção da tecnologia de poder disciplinar, intimamente ligada ao nascimento do biopoder, passando pela irrupção gradativa das tecnologias de controle, assim como pelas dinâmicas
próprias da produção biopolítica. Levando-se em conta a condição imanente da rede, que mantém em movimento um campo de forças sempre tensionado entre poder e resistência, será lançado um olhar sobre as experimentações artísticas que buscam operar no desvio do uso padrão da tecnologia, de forma a subverter seus parâmetros de funcionamento originais e, dessa forma, revelar os discursos de poder que se encontram entranhados em seus mecanismos. Enfim, este trabalho se propõe a desviar o olhar para a dimensão estética e revolucionária da rede como espaço narrativo aberto que sugere enredos sempre mutantes e sob a qual se definem certos processos artísticos, propondo o entendimento da própria rede como arte.
PALAVRAS-CHAVE: Rede. Espaço. Biopoder. Arte Tecnológica.
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