• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 279
  • 5
  • 4
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 295
  • 295
  • 202
  • 134
  • 109
  • 88
  • 83
  • 74
  • 69
  • 68
  • 66
  • 64
  • 62
  • 61
  • 58
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
281

Efeito da corrente interferencial na fibromialgia : ensaio clínico randomizado / Effect of interferential current on fibromyalgia : randomized clinical trial

Araújo, Fernanda Mendonça 27 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by chronic widespread musculoskeletal pain and hyperalgesia, especially in specific points called |tender points|. Furthermore, this syndrome is associated with psychosomatic disorders, such as chronic fatigue, depression, anxiety and sleep disorders. Interferential current (IFC) is a non-pharmacological and non-invasive treatment commonly used in promoting the symptomatic relief of pain. However, there is little evidence to support the effective use of IFC in patients with FM and little is known about the optimal parameters of stimulation by IFC. Thus, the present study had, as objective, to investigate the effects of different intensities of stimulation with IFC in pain relief and the other disorders present in individuals with FM. This study is a randomized, placebo-controlled and double-blind clinical trial. To assess the effects of IFC before and after treatment, the following outcomes were measured (with their respective instruments) in each session of application by IFC: pressure pain threshold (PPT: digital algometry), cutaneous sensory threshold (CST: von Frey filaments) and pain intensity at rest (11-point numeric rating scale). In addition, were also measured in the first and last day of treatment: impact of fibromyalgia (Fibromyalgia Impact Questionnaire), depression level (Beck Depression Inventory), anxiety (State-Trait Anxiety Inventory), functional capacity (Sitting-Rising and Timed Up and Go tests), fear to move (Tampa Scale of Kinesiophobia), pain catastrophizing (Pain Catastrophizing Scale), characterization of pain (McGill Pain Questionnaire), quality of life (Short Form Health Survey 36), temporal summation (temporal summation test), conditioned pain modulation (conditioned pain modulation test) and fatigue intensity (11-point numeric rating scale). Twenty nine women with FM were recruited and allocated to three groups: Motor (n=10; IFC was applied at high intensity, with motor contraction), Sensory (n=10; high intensity, but without motor contraction) and placebo (n=9). Patients allocated into the motor and sensory groups were stimulated at an amplitude-modulated frequency of 100 Hz, for 30 minutes. In the placebo group, the current was released only in the first 40 seconds of stimulation. Ten treatment sessions were performed and the electrodes were applied to the paravertebral region. The t Student test, Wilcoxon and ANOVA for repeated measures were used to compare the results found, intra-group, before and after treatment. In women allocated to the motor group, there was a significant increase PPT, measured in the conditioned pain modulation test (p≤0.03), and significant reduction in amplification of pain intensity in temporal summation (p=0.03) after the end of treatment. None of the studied group showed significant change in the PPT and CST values in 18 tender points specific to FM, and pain intensity each treatment session with IFC (p>0.05). However, only the motor group had a significant reduction in the impact of the disease (p=0.01), depression (p=0.006), anxiety state (p=0.01), kinesiophobia (p=0.002), catastrophizing (p=0.008), pain rating index (p=0.04), fatigue (p=0.02) and number of tender points (p=0.04), and increased quality of life (p=0.006). Thus, the results, obtained in this study, provide strong evidence that the IFC, only when applied in high intensities of stimulation, is an effective treatment in reducing pain and psychosomatic disorders present in patients with FM / A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor musculoesquelética crônica generalizada e hiperalgesia, principalmente em pontos específicos, chamados tender points . Além disso, essa síndrome está associada a alterações psicossomáticas, como fadiga crônica, depressão, ansiedade e distúrbios do sono. A corrente interferencial (CI) é um tratamento não-farmacológico e não-invasivo comumente utilizado na promoção do alívio sintomático da dor. Apesar disso, há pouca evidência que suporte o uso efetivo da CI em pacientes com FM e pouco se conhece sobre os parâmetros ideais de estimulação por meio da CI. Sendo assim, o presente estudo teve, como objetivo, investigar os efeitos de diferentes intensidades de estimulação com CI no alívio da dor, bem como das demais alterações presentes em indivíduos com FM. Este trabalho trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo e duplamente encoberto. Para avaliação dos efeitos da CI antes e após o tratamento, foram medidos os seguintes desfechos (com seus respectivos instrumentos) em cada sessão de aplicação da CI: limiar de dor por pressão (LDP: algometria digital), limiar sensitivo cutâneo (LSC: filamentos de von Frey) e intensidade de dor em repouso (Escala Numérica de 11 pontos). Além disso, foram também mensurados, no primeiro e no último dia de atendimento: impacto da fibromialgia (Questionário de Impacto da Fibromialgia), nível de depressão (Inventário de Depressão de Beck), ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado), capacidade funcional (testes de Sentar e Levantar e Timed Up and Go), medo de movimentar-se (Escala de Cinesiofobia de Tampa), catastrofização da dor (Escala de Catastrofização da Dor), caracterização da dor (Questionário de Dor McGill), qualidade de vida (Short Form Health Survey 36), somação temporal (Teste de Somação Temporal), modulação condicionada da dor (Teste de Modulação Condicionada da Dor) e intensidade de fadiga (Escala Numérica de 11 pontos). Foram recrutadas 29 mulheres com FM, que foram alocadas em três grupos de estudo: Motor (n=10; a CI foi aplicada em alta intensidade, com contração motora), Sensorial (n=10; alta intensidade, porém sem contração motora) e Placebo (n=9). As pacientes alocadas nos grupos motor e sensorial foram estimuladas com uma frequência de amplitude modulada em 100 Hz, durante 30 minutos. Já no grupo placebo, a corrente foi liberada apenas nos primeiros 40 segundos de estimulação. Foram realizadas 10 sessões de tratamento e os eletrodos foram aplicados na região paravertebral. Os testes t de Student, Wilcoxon e ANOVA para medidas repetidas foram utilizados para comparação dos resultados encontrados, intra-grupo, antes e após o tratamento. Nas mulheres alocadas no grupo motor, foi observado aumento significativo do LDP, mensurado no teste de modulação condicionada da dor (p≤0,03), além de redução significativa na amplificação da intensidade de dor da somação temporal (p=0,03) após o término do tratamento. Nenhum dos grupos de estudo apresentou alteração significativa dos valores de LDP e LSC nos 18 tender points específicos para FM, e na intensidade de dor a cada sessão de tratamento com CI (p>0,05). No entanto, apenas o grupo motor apresentou redução significativa no impacto da doença (p=0,01), depressão (p=0,006), estado de ansiedade (p=0,01), cinesiofobia (p=0,002), catastrofização (p=0,008), índice de classificação da dor (p=0,04), fadiga (p=0,02) e quantidade de tender points (p=0,04), além do aumento da qualidade de vida (p=0,006). Dessa forma, os resultados encontrados, no presente estudo, fornecem fortes evidências de que a CI, apenas quando aplicada em altas intensidades de estimulação, é um tratamento eficaz na redução da dor e alterações psicossomáticas presentes em indivíduos com FM.
282

Efeito da TENS associada ao exercício na Doença de Parkinson : ensaio clínico randomizado / TENS effect associated with exercise in Parkinson's disease : randomized clinical trial

Garcez, Priscila de Araújo 26 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Parkinson’s disease (PD) is a chronic, degenerative and progressive disorder, responsible for developing disabling motor and non-motor symptoms. It occurs due to a loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra, locus coeruleus and striatum and the presence of extranigrais dysfunction. Pain is one of the most frequent non-motor features. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) as well as therapeutic exercise may help the treatment of PD as both of them activate central pathways that reduce pain by releasing opioids. Aims: To evaluate the effect of TENS associated with physical exercise in the intensity of pain, temporal summation, skin sensitivity, fatigue, gait speed, sitting and standing speed, dynamic balance and psycho-emotional factors. Method: This is a randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial, using a crossover design. PD patients were randomly distributed into to groups: Active TENS or Placebo TENS, both associated with 20 minutes of exercise, for TENS application in the lumbar and thoracic spine. Study groups went through the following procedures: evaluation (before and after each application session TENS; before the start and after completion of each group), physical therapy intervention of 20 sessions (with 10 sessions in each group). Instruments or procedures used in the assessment and reassessment were: numerical scale of 11 points (intensity of pain and fatigue), Test Timed Up and Go (functionality of legs in displacement), accelerometry (movement speed during the act of sitting and up), figure 8 test (dynamic balance), esthesiometer (skin sensitivity), pendulum fleximeter (range of motion), temporal summation (central sensitization), Pain Catastrophizing Scale (negative expectation regarding pain), Beck Depression Inventory (depression). Results: Comparing pre- and post-treatment, there was improvement in: pain intensity in the active group (p = 0.0068), running speed in the active group (p <0.0001) skin sensitivity on the right (p = 0.0022) and left (p = 0.0410) points on the chest of the active group, dynamic balance (p = 0.0085) in the active group, temporal summation (p = 0.0044) trunk muscle flexibility in flexion movements (p = 0.0103) extension (P = 0.0104) right (p = 0.0001) and left rotation (p = 0.0001) in the active group and flexion ( p = 0.0001) extension (P = 0.0349), right slope (p = 0.0042) and left rotation (p = 0.0001) in the placebo group. Conclusion: According to the results obtained in our study, the active TENS associated with physical exercises showed effectiveness in the treatment of pain, reduced temporal summation, skin sensitivity, fatigue, gait speed, muscle flexibility and dynamic balance of individuals with PD. There was no effect of analgesic tolerance in these individuals. / Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica e degenerativa, de caráter progressivo, responsável pelo desenvolvimento de sintomas incapacitantes motores e não motores sendo a dor uma das características não motoras mais frequentes. A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), bem como exercícios terapêuticos, podem auxiliar no tratamento da DP, pois ativam vias centrais que reduzem a dor através da liberação de opióides. Objetivos: Avaliar o efeito da TENS associada ao exercício físico na intensidade de dor, somação temporal, sensibilidade cutânea, fadiga, velocidade de marcha, velocidade de movimento, equilíbrio dinâmico e fatores psicoemocionais. Método: Trata-se de um ensaio clínico com distribuição aleatória, controlado por placebo, duplamente encoberto, do tipo crossover. Vinte e seis pacientes com DP foram distribuídos, aleatoriamente, nos tratamentos com ordem TENS Ativa-Placebo ou TENS Placebo-Ativa, ambos associados a exercícios físicos de 20 minutos, para aplicação da TENS (frequência de 100 Hz, pulso de 100 μs, intensidade no limiar motor) nas regiões lombar e torácica paravertebrais. Os grupos de estudos passaram pelos seguintes procedimentos: avaliação (antes e após cada sessão de aplicação da TENS; antes do início e após finalização de cada grupo), intervenção fisioterapêutica de 20 sessões (sendo 10 sessões em cada grupo, com washout de sete dias). Os instrumentos ou procedimentos utilizados nos processos de avaliação e reavaliação foram: escala numérica de 11 pontos (intensidade de dor e fadiga), teste Timed Up and Go (tempo de deslocamento), acelerometria (velocidade de movimento durante o ato de sentar e levantar), teste da figura 8 (equilíbrio dinâmico), estesiometria (sensibilidade cutânea), fleximetria pendular (amplitude de movimento), somação temporal (sensibilização central), escala de catastrofização da dor (expectativa negativa em relação à dor), inventário de depressão de Beck (depressão). Resultados: Comparando o pré e pós-tratamento, foi observada melhora no (a): intensidade de dor do grupo ativo (p=0,0068), velocidade de marcha no grupo ativo (p<0,0001), sensibilidade cutânea nos pontos direito (p=0,0022) e esquerdo (p=0,0410) da região torácica do grupo ativo, equilíbrio dinâmico (p=0,0085) do grupo ativo, somação temporal (p=0,0044), flexibilidade muscular de tronco nos movimentos de flexão (p=0,0103), extensão (p=0,0104), rotação direita (p=0,0001) e esquerda (p=0,0001) no grupo ativo e flexão (p=0,0001), extensão (p=0,0349), inclinação direita (p=0,0042) e rotação esquerda (p=0,0001) no grupo placebo. Conclusão: TENS ativa associada a exercícios físicos se mostrou efetiva através da redução da intensidade de dor e da somação temporal, sensibilidade cutânea, fadiga, velocidade de marcha, flexibilidade muscular e equilíbrio dinâmico dos indivíduos com DP. Não foi observado efeito de tolerância analgésica nestes indivíduos.
283

"Investigação da percepção dolorosa em pacientes com autismo de alto funcionamento" / Investigation of pain perception in patients with high-functioning autism

Luciana Gomes Tarelho 12 July 2005 (has links)
A sensibilidade reduzida à dor é largamente relatada como característica comum às crianças com autismo. Esta pesquisa foi desenvolvida junto ao Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com a colaboração da Faculdade de Odontologia. O objetivo deste estudo foi investigar a responsividade à dor em 20 pacientes com autismo de alto funcionamento e 20 sem autismo utilizando-se um estímulo elétrico no dente, um instrumento subjetivo proporcionado pela escala de faces para dor, uma escala de indicadores comportamentais e observação da evolução da pressão arterial e freqüência cardíaca. Os resultados foram discutidos considerando-se as Teorias da Mente, Coerência Central e da Disfunção Executiva / Reduced pain sensitivity is widely reported to be a common feature of children with autism. The current research was carried out at the Department of Psychiatry from the University of São Paulo Medical School, with collaboration of the Odontology School. The aim of the study was to investigate responsiveness to pain in 20 patients with high-functioning autism and 20 without autism using an electric stimulation on tooth, a subjective measure provided by a facial pain scale, a behavior schedule, and observation of arterial blood pressure and cardiac frequency evolution.. Results were discussed considering Theory of Mind, Central Coherence and Executive Disfunction
284

Biofeedback EMG ou eletroestimulação transcutânea parassacral em crianças com disfunção do trato urinário inferior: estudo prospectivo e randomizado / EMG Biofeedback or parasacral transcutaneous eletrical nerve stimulation in children with lower urinary tract dysfunction: study prospective randomized

Joceara Neves dos Reis 30 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A disfunção do trato urinário inferior (DTUI) pode decorrer de contrações vesicais durante a fase de enchimento (hiperatividade do detrusor) ou a falta de coordenação entre a contração vesical e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico durante o esvaziamento vesical (disfunção miccional). Várias publicações sugerem benefícios do uso de biofeedback eletromiográfico (EMG) e eletroestimulação transcutânea parassacral (ENTP) no tratamento destas condições. Contudo faltam estudos controlados comparando estas duas formas de tratamento. OBJETIVO: Comparar a eficácia das técnicas de biofeedback EMG e ENTP em crianças com DTUI. MÉTODOS: Estudo prospectivo e randomizado com 64 crianças, sendo 43 meninas e 21 meninos com idade média 9,39 anos. As crianças foram divididas em dois grupos de tratamento: grupo biofeedback (GB) e grupo de ENTP (GE). Os critérios para avaliar a eficácia do tratamento foram a taxa de resolução dos sintomas noturnos e diurnos, comprovados por diário miccional, urofluxometria, questionários (DVSS - Dysfunction voiding symptoms score), avaliação da qualidade de vida (QV), melhora da constipação e do número de episódios de infecção do trato urinário (ITU).RESULTADOS: No GB 54,9% das crianças tiveram resposta completa e no GE 60,6% em relação a melhora diurna (p=0,483) e 29,6% e 25% em relação a melhora noturna respectivamente (p=0,461). Em relação ao diário miccional, urofluxometria e DVSS, ambos os grupos tiveram melhora estatisticamente significante (p=0,001), porém a QV não teve diferença entre os grupos (p=0,959 e p=0,065). Na avaliação da constipação, houve decréscimo no GB de 61,3% para 19,4% (p=0,002) e no GE de 33,3% para 6,2% (p=0,013). Nenhuma criança apresentou ITU após o término do tratamento (p < 001). CONCLUSÃO: O biofeedback EMG e a ENTP são efetivos para o tratamento de DTUI.Esta eficácia se traduz por melhora dos sintomas diurnos e noturnos bem como na avaliação feita por questionário e urofluxometria. Ambas as técnicas se mostrarm eficazes, embora o biofeedback tenha requerido um menor número de sessões / INTRODUCTION: The lower urinary tract dysfunction (LUTD) may be due to bladder contractions during the filling phase (detrusor overactivity) or the lack of coordination between bladder contraction and relaxation of the pelvic floor muscles during bladder emptying (voiding dysfunction ). Several publications have suggested benefits of using electromyographic biofeedback (EMG) and parasacral transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) in treating these conditions. However there is a lack of controlled studies comparing these two forms of treatment. OBJECTIVE: To compare the effectiveness of EMG biofeedback and parasacral TENS techniques in children with DTUI. METHODS: A prospective and randomized study with 64 children, 43 girls and 21 boys, mean age 9.39 years. The children were divided into two treatment groups: biofeedback group and parasacral TENS. The criteria for assessing the effectiveness of techniques were the rate of resolution of daytime and nighttime symptoms, improvements in voiding diary, uroflowmetry and questionnaires. (DVSS - Dysfunction voiding symptoms score). We also acessed changes in quality of life (QOL) constipation and number of episodes of lower urinary tract infection (UTI). RESULTS: GB 54.9% of children had complete response in EMG biofeedback group and 60.6% in those treated by parasacral TENS in daytime symptoms (p = 0.483) and 29.6% and 25% in night time respectively (p = 0.461). Regarding the voiding diary, uroflowmetry and DVSS, both groups had statistically significant improvement (p = 0.001), but the QOL showed no difference between groups (p = 0.959 and p = 0.065). In the evaluation of constipation, there was a decrease in EMG biofeedback group 61.3% to 19.4% (p = 0.002) and in parasacral TENS group 33.3% to 6.2% (p = 0.013). No child had UTI after the end of treatment (p <.001). CONCLUSION: EMG biofeedback and the parasacral TENS are effective for treating DTUI. This efficiency translates into improved daytime and nighttime symptoms as well as in the evaluation made by questionnaire and uroflowmetry. Both techniques showed excellent results, although biofeedback required a fewer number of sessions
285

Avaliação da eletroestimulação com biofeedback por eletromiografia de superfície em pacientes hemiplégicos / Evaluation of electrical stimulation with surface electromyographic biofeedback of hemiplegic patients

Maria Inês Paes Lourenção 07 March 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do biofeedback (BIO) associado à terapia ocupacional (TO) e à estimulação elétrica funcional (FES) na espasticidade, movimento ativo e função do membro superior de pacientes hemiplégicos. Este estudo foi realizado na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cinqüenta e nove pacientes acometidos por acidente vascular cerebral participaram do estudo por um ano; 31 receberam TO+FES duas vezes por semana + BIO uma vez por semana e 28 receberam somente TO+FES duas vezes por semana. Os pacientes foram avaliados inicialmente, após 6 meses e após 1 ano através da Avaliação da Função Manual, do Teste de Destreza Manual Minnesota, do Teste de Amplitude de Movimento e da Escala de Ashworth modificada. TO+FES+BIO melhoraram significativamente a amplitude de movimento e função dos membros superiores após 6 meses e 12 meses, quando comparado com somente TO+FES. Ambos os grupos melhoraram significativamente a espasticidade, após 6 meses e 12 meses, com diferença não significante entre eles. O uso adicional do biofeedback mostrou efeito positivo em amplitude de movimento e recuperação da função do membro superior no grupo estudado e pode representar uma importante ferramenta para a reabiltação de pacientes hemiplégicos / The objective of this was to study the effect of biofeedback (BIO) associated to occupational therapy (OT) and functional electrical stimulation (FES) on spasticity, range of motion and upper extremity function of hemiplegic patients. The study took part at the Division of Rehabilitation Medicine of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine. Fifty-nine stroke patients were studied for one year; 31 received OT+FES twice a week + BIO once-a-week and 28 received only OT+FES twice-aweek. The patients were evaluated initially, after six months and after one year with the use of Manual Function Evaluation, Minnesota Manual Dexterity Test, Range of Joint Motion Test and Modified Ashworth Scale. OT+FES+BIO significantly improved range of motion and upper extremity function after 6 months and 12 months, compared to only OT+FES. Both groups showed significant improvement of spasticity, after 6 months and 12 months, with no significant difference between them. The additional use of BIO had a positive effect in range of motion and function recovery of upper extremity in the studied group and may represent an important therapeutic tool for stroke rehabilitation
286

Estabilização segmentar lombar e TENS na hérnia discal lombar: um ensaio clínico randomizado / Lumbar segmental stabilization and TENS in lumbar disc herniation: a randomized controlled trial

Fabio Jorge Renovato França 01 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A hérnia de disco lombar (HDL) acomete cerca de 5% dos pacientes com de dor lombar e o tratamento cirúrgico nestes casos é cada vez menos indicado, optando-se, na maior parte dos casos, pelo conservador. Embora o método estabilização lombar (EL) e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) tenham mostrado bons resultados em indivíduos portadores de dor lombar inespecífica, há escassa literatura que tenha verificado a eficácia destes tratamentos isoladamente em sujeitos acometidos por hérnia de disco lombar. OBJETIVO: Comparar a eficácia dos exercícios de estabilização lombar e da TENS na dor, incapacidade funcional, e capacidade de ativação do músculo transverso do abdome (TrA) de indivíduos com hérnia de disco lombar. METODOLOGIA: Participaram da pesquisa 40 indivíduos com idade variando de 25 a 58 anos com dor lombar e hérnia de disco, e foram randomizados em dois grupos: Grupo estabilização lombar (EL) (exercícios específicos para os músculos TrA e multífido lombar(ML)) (n=20) e Grupo TENS (GT) (n=20) que receberam atendimento com corrente de estimulação elétrica nervosa transcutânea. Foram avaliados quanto à dor (Escala Visual Analógica e Questionário McGill de Dor), incapacidade funcional (Índice de Incapacidade de Oswestry), e capacidade de recrutamento do TrA (Unidade de Biofeedback Pressórico-UBP). Os grupos foram tratados em duas sessões semanais com duração de 60 minutos por oito semanas. Cada indivíduo foi avaliado antes e após o tratamento. O nível de significância estabelecido foi de alfa=0,05. RESULTADOS: Após oito semanas, o grupo estabilização lombar mostrou melhora significativa na dor (p < 0,001), incapacidade funcional (p < 0,001), e capacidade de ativação do TrA (p < 0,001). O grupo TENS apresentou diferença estatisticamente significante apenas na dor (p < 0,012). A estabilização foi superior à TENS na melhora na dor (p < 0,001), incapacidade funcional (p < 0,001), e capacidade de ativação do TrA (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a estabilização é efetiva na melhora da dor, incapacidade funcional, e capacidade da ativação do TrA, e a TENS apenas na dor. A estabilização foi superior à TENS em todas as variáveis / INTRODUCTION: Lumbar disc herniation (LDH) affects about 5% of low back pain (LBP) patients. Surgical treatment in these cases is increasingly less suitable, opting, in most cases, for the conservative. Although lumbar stabilization method and transcutaneous electric nerve stimulation (TENS) have shown good results in patients with nonspecific low back pain, there is scarce literature that has verified the effectiveness of these treatments alone in subjects suffering from lumbar disc herniation.OBJECTIVE: To compare the effectiveness of lumbar stabilization exercises and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS), on pain, functional disability and activation of the transversus abdominis muscle (TrA), in individuals with lumbar disc herniation (LDH). METHODS: This study involved 40 patients (age range 25-58 years) with lumbar disc herniation randomized into two groups: Stabilization group (SG: n=20); which received of stabilization exercises (transversus abdominis and lumbar multifidus muscles) and TENS group (TG: n=20), which received electrotherapy. The following instruments were used: visual analogue pain scale and McGill Pain Questionnaire for pain, Oswestry Disability Index for functional disability, and pressure biofeedback unit (PBU) for ability to contract the TrA. Analyses within and between groups were performed after treatment. Groups underwent 16 sessions, for 60 minutes, twice a week and they were evaluated before and after eight weeks. Significance level was set at alfa= 0.05. RESULTS: After eight weeks, lumbar stabilization group showed significant improvements in pain (p < 0.001), functional disability (p < 0.001), and the ability to contract the TrA (p < 0.001). There were no significant differences in TENS group in terms of disability (p < 0.264) or ability to contract the TrA muscle (p < 0.181), however, improvement in pain was demonstrated (p < 0.012). The stabilization was superior to TENS in terms of improvements in pain (p < 0.001), functional disability (p < 0.001), and ability to contract the TrA (p < 0.001). CONCLUSION: The results indicate that stabilization is effective in improving pain, functional disability, and the ability to contract the TrA in individuals with LDH. In the TENS group, the only improvement after treatment was in terms of pain. Stabilization was superior to TENS in all outcomes
287

Estimulação transcraniana por corrente continua na fase aguda do episódio depressivo maior: uma meta-análise de dados individuais / Transcranial direct current stimulation for acute major depressive episodes: meta-analysis of individual patient data

Adriano Henrique de Matos Moffa 30 May 2016 (has links)
Introdução: A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) é uma intervenção não farmacológica com resultados discordantes quanto à sua eficácia para o tratamento do Episódio Depressivo Maior (EDM). Possivelmente devido a heterogeneidade dos estudos, as três meta-análises publicadas até agora sobre o assunto apontam para uma pequena vantagem a favor da técnica, dependendo da variável de desfecho analisada (melhora de depressão ou resposta). Todas essas meta-análises utilizaram dados agregados. Focamo-nos, no presente estudo, na realização de uma revisão sistemática da literatura e de uma meta-análise baseada em dados individuais de pacientes (MA-DIP) com Depressão Maior (DM) submetidos à ETCC na fase aguda. Este tipo de análise é mais preciso na avaliação da eficácia de uma intervenção e na obtenção dos preditores de respostas de tratamento, já que as características individuais de cada sujeito são consideradas ao invés das médias e frequências, como nas meta-análises de dados agregados. Objetivos: (1) avaliar a eficácia da ETCC na fase aguda da DM, (2) identificar preditores de resposta, remissão e melhora da depressão específicos e (3) avaliar a aceitabilidade da intervenção. Resultados: Os dados foram colecionados de 6 ensaios clínicos randomizados placebo controlados, totalizando 289 sujeitos. A ETCC ativa foi estatisticamente superior à estimulação simulada em relação à resposta (34% vs. 19%, respectivamente; RC=2,44, IC 95% = 1,38-4,32, NNT=7), remissão (23,1% vs. 12,7%, respectivamente; RC= 2,38, IC 95% = 1,22 - 4,64, NNT=9) e melhora da depressão (coeficiente = 0,35, IC 95% =0,12 0,57). Demonstrou-se que após ajustes para outros preditores e confundidores, depressão resistente a tratamento e doses mais altas de ETCC foram, respectivamente, inversa e diretamente associadas com a eficácia da ETCC. Conclusões: O tamanho de efeito do tratamento com ETCC foi comparável àqueles reportados, em outros estudos, para a Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) e para o tratamento farmacológico (com antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina) na atenção primária para depressão. Os parâmetros mais importantes para otimização em ensaios clínicos futuros são a refratariedade da depressão e a dose da ETCC / Introduction: Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a nonpharmacological intervention for depression. Randomised, sham-controlled clinical trials (RCTs) conducted hitherto have presented mixed results regarding its efficacy. Although recent meta-analyses suggest some efficacy when measuring depression symptoms using a continuous outcome, these meta-analyses were limited in their results as they used an aggregate data approach. We aimed therefore to perform an individual patient data (IPD) meta-analysis. In contrast to an aggregate data meta-analysis, an IPD approach uses the raw data of each participant within a study. IPD is more accurate in estimating the efficacy of an intervention since aggregate data meta-analyses present only summary estimates of efficacy. IPD meta-analysis is also superior to the aggregate data approach for obtaining predictors of treatment outcome, as the characteristics of each patient are assessed instead of the mean and frequency values obtained in the traditional aggregate data meta-analysis. Objectives (a) To provide precise estimates of tDCS efficacy based on continuous (depression improvement) and categorical (response and remission rates) outcomes, (b) to identify variables associated with tDCS efficacy and (c) to estimate the treatment acceptability. Results: Data were gathered from six randomised sham-controlled trials, enrolling 289 patients. Active tDCS was significantly superior to sham for response (34% v. 19%, respectively, odds ratio (OR) = 2.44, 95% CI 1.384.32, number needed to treat (NNT) = 7), remission (23.1% v. 12.7%, respectively, OR = 2.38, 95% CI 1.224.64, NNT = 9) and depression improvement ( coefficient 0.35, 95% CI 0.120.57). Mixed effects models showed that, after adjustment for other predictors and confounders, treatment-resistant depression and higher tDCS doses were, respectively, negatively and positively associated with tDCS efficacy. Conclusions: The effect size of tDCS treatment was comparable with those reported for repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) and antidepressant drug treatment in primary care. The most important parameters for optimisation in future trials are depression refractoriness and tDCS dose
288

Comparação da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial e eletroestimulação intravaginal no tratamento dos sintomas do trato urinário inferior em mulheres com esclerose múltipla / Comparison of transcutaneous tibial nerve stimulation and intravaginal neuromuscular electrical stimulation in the treatment of lower urinary tract symptoms in women with multiple sclerosis

Lúcio, Adélia Correia, 1982- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T18:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucio_AdeliaCorreia_D.pdf: 1271743 bytes, checksum: 0b9b6397ac1c0ba8278df2217374c852 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: O objetivo do presente estudo foi comparar as duas modalidades de eletroterapia mais utilizadas na prática clínica para o tratamento de sintomas do trato urinário inferior (STUI), a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial e eletroestimulação intravaginal, em mulheres com esclerose múltipla (EM) bem como investigar a influência na função sexual e Qualidade de Vida (QV). Métodos: Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado e cego, composto por trinta mulheres com EM e STUI alocadas aleatoriamente em um dos três grupos e foram tratadas durante 12 semanas: Grupo I: treinamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) com biofeedback eletromiográfico (EMG) e eletroestimulação placebo (GI, n= 10), Grupo II: treinamento dos MAP com biofeedback EMG e eletroestimulação intravaginal (GII, n= 10), Grupo III: treinamento dos MAP com biofeedback EMG e eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (GIII, n= 10). As avaliações, realizadas antes e após o tratamento, foram: teste do absorvente de 24 horas, diário miccional de três dias, função dos MAP de acordo com o esquema PERFECT, tônus e habilidade de relaxamento dos MAP, flexibilidade da abertura vaginal e estudo urodinâmico que avaliou a capacidade cistométrica máxima, complacência da bexiga, amplitude máxima da hiperatividade detrusora, fluxo máximo (Qmax), pressão do detrusor no Qmax e volume residual pós-miccional. Foram utilizados os questionários: OAB-V8, ICIQ-SF, Qualiveen e, o questionário de sexualidade, FSFI. Resultados: Após o tratamento, todos os grupos apresentaram redução no peso dos absorventes e redução dos episódios de urgência e urge incontinência. Apresentaram melhora em todos os domínios do esquema PERFECT, diminuição da pontuação dos questionários OAB-V8, ICIQ-SF e aumento na pontuação dos domínios excitação, lubrificação vaginal, satisfação no escore total do questionário FSFI. GII melhorou significantemente quando comparado à GI e GIII em relação ao tônus, flexibilidade e capacidade de relaxamento dos MAP e na pontuação do questionário OAB-V8. Conclusão: Os resultados sugerem que o treinamento dos MAP isoladamente ou em combinação com a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial ou eletroestimulação intravaginal é eficaz no tratamento de STUI e função sexual de mulheres com EM, sendo que a combinação do treinamento dos MAP com a eletroestimulação intravaginal oferece vantagens adicionais na redução do tônus muscular e STUI / Abstract: Objectives: The aim of this study is to compare two methods of electrotherapy, most used in clinical practice for the treatment of lower urinary tract symptoms (LUTS), the transcutaneous tibial nerve electrostimulation and intravaginal electrostimulation in women with multiple sclerosis (MS) and its influence on sexual function and Quality of Life (QOL) of these women. Methods: A prospective, randomized, blinded clinical trial was carried out. Thirty women with MS and LUTS were randomly allocated into one of three groups and received treatment for 12 weeks: Group I: pelvic floor muscle training (PFMT) with electromyographic (EMG) biofeedback and sham electrostimulation (GI, n=10), Group II: PFMT with EMG biofeedback and intravaginal electrostimulation (GII, n=10), Group III: PFMT with EMG biofeedback and transcutaneous tibial nerve stimulation (GIII, n=10). Assessments, performed before and after the treatment, included: 24 hours pad test, three days bladder diary, PFM functioning according to the PERFECT scheme, tone and ability to relax PFM, flexibility of vaginal opening and maximum cystometric capacity, bladder compliance, maximum amplitude of detrusor overactivity, maximum flow rate (Qmax), detrusor pressure at Qmax and post-void residual volume outcomes of urodynamic study. The questionnaires included: OAB-V8, ICIQ-SF, Qualiveen and, the questionnaire of sexuality, FSFI. Results: After treatment, all groups showed a reduction in pad weight and reduced episodes of urgency and urge incontinence. They also showed improvements in all domains of the PERFECT scheme, decreased scores of OAB-V8 and ICIQ-SF questionnaires and increased scores of arousal, vaginal lubrication, satisfaction and total score domains of FSFI questionnaire. GII was significantly improved when compared to GI and GIII related to tone, flexibility and relaxation of PFM and, also, in the score of OAB-V8 questionnaire. Conclusion: The results suggest that PFMT alone or in combination with intravaginal electrostimulation or transcutaneous tibial nerve electrostimulation is effective in the treatment of LUTS and sexual function in MS patients, with the combination of PFMT and intravaginal electrostimulation offering some advantage in the reduction of muscle tone and LUTS / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
289

Efeito da cafeína no desempenho e na fadiga central e periférica em diferentes modelos de exercício aeróbio de alta intensidade / Caffeine effect on performance and central and peripheral fatigue in different models of high- intensity aerobic exercise

Patrícia Guimarães Couto 18 May 2017 (has links)
A presente tese investigou o efeito da ingestão de cafeína no desempenho no ciclismo, no recrutamento muscular, na contribuição energética, no lactato sanguíneo, nas respostas fisiológicas e perceptivas e no desenvolvimento de fadiga central e periférica em diferentes modelos de exercício aeróbio de alta intensidade. Nove ciclistas do sexo masculino (32,3 ± 6,0 anos de idade, 79,3 ± 6,8 kg, 181,2 ± 7,9 cm e VO2máx 55,2 ± 5,7 mL.kg-1.min-1) completaram 11 sessões experimentais. Os participantes foram submetidos a testes contrarrelógio de 4.000 m, testes com carga constante até a exaustão realizados na potência média do contrarrelógio (313 ± 41 W e 100 ± 10 rpm), e ainda testes com carga constante com tempo fixo correspondente a 60% do tempo sustentado no teste de carga constante até a exaustão (237,2 ± 56,0 s). Os participantes ingeriram cápsulas contendo placebo ou cafeína (5 mg.kg-1 de massa corporal) 60 minutos antes da realização dos testes, em ordem contrabalançada e em um modelo duplo-cego. Respostas cardiorrespiratórias e perceptivas foram mensuradas durante os testes. Lactato sanguíneo foi coletado antes e após o exercício. Avaliações neuromusculares foram realizadas através de estimulação elétrica no nervo femoral nos momentos Baseline (previamente à ingestão da cápsula), Pré-EX (uma hora após a ingestão, antes do exercício), e Pós-EX (2 min após o exercício). A ingestão de 5 mg.kg-1 de cafeína melhorou o desempenho no teste contrarrelógio de 4.000 m de ciclismo (-6,9 ± 7,4 s; p = 0,024), devido a um aumento na contribuição anaeróbia. O desempenho no teste com carga constante até a exaustão também foi melhor após a ingestão de cafeína (+134,3 ± 81,5 s; p = 0,001), mas neste caso acompanhado por maior contribuição aeróbia. A ingestão de cafeína previamente a realização do exercício proporcionou efeito ergogênico no teste contrarrelógio de 4.000 m e no teste de carga constante até a exaustão, sem alterar o limiar de fadiga periférica. Entre os componentes periféricos avaliados, a taxa máxima de desenvolvimento de força reduziu significativamente menos após o teste de carga constante até a exaustão na condição cafeína, mesmo como o tempo de exercício prolongado, e também reduziu significativamente menos após o teste de carga constante e tempo fixo, o que sugere que a cafeína pode ter alterado o processo acoplamento excitação-contração, o que resultou em atraso da fadiga periférica. Além disso, no teste com carga constante até a exaustão, a disposição e a sensação de prazer foram maiores após a ingestão de cafeína, sugerindo que neste modelo de exercício estas variáveis perceptivas também podem ter contribuído para o efeito ergogênico da cafeína observado no desempenho. Em conclusão, este estudo demonstrou que a cafeína melhorara o desempenho no ciclismo em ambos os modelos de exercício aeróbio de alta intensidade, sendo no contrarrelógio devido ao aumento da quantidade total de energia anaeróbia e no carga constante até a exaustão nas variáveis perceptíveis e alteração no acoplamento excitação-contração, sem alterar o limiar de fadiga periférica / The present thesis investigated the effect of caffeine on cycling performance, muscle recruitment, energetic contribution, blood lactate, physiological and perceptual responses and the development of central and peripheral fatigue in different models of high-intensity aerobic exercises. Nine male cyclists (32.3 ± 6.0 years old, 79.3 ± 6.8 kg, 181.2 ± 7.9 cm and VO2max 55.2 ± 5.7 mL.kg-1.min-1) completed 11 experimental sessions. The participants performed 4,000 m cycling time trial, constant-load to exhaustion in the average power output of the time trial (313 ± 41 W and 100 ± 10 rpm), and also performed constant-load with fixedtime corresponding to 60% of the time sustained in the constant-load to exhaustion (237.2 ± 56.0 s). Participants ingested capsules containing placebo or caffeine (5 mg.kg-1 body weight) 60 minutes prior to the tests, in a counterbalanced order and in a double-blind model. Cardiorespiratory and perceptual responses were measured during the tests. Blood lactate was collected before and after exercises. Neuromuscular assessments were performed via electrical femoral nerve stimulation at Baseline (prior to capsule ingestion), Pre-EX (one hour after capsules ingestion, before exercise), and Post-EX (2 min after exercise). 5 mg.kg-1 of caffeine improved their performance in the 4,000 m cycling time trial (-6.9 ± 7.4 s; p = 0.024), due to an increase in anaerobic contribution. The performance in the constant-load to exhaustion was also enhanced after caffeine intake (+134.3 ± 81.5 s; p = 0.001), but in this case accompanied by greater aerobic contribution. Caffeine intake prior to cycling performance provided an ergogenic effect in the 4,000 m time trial and in the constant-load to exhaustion, without altering the critical threshold of peripheral fatigue. Among the peripheral components evaluated, the maximum rate of force development significantly reduced less after the constant-load to exhaustion in the caffeine condition, even as the prolonged exercise time, and also reduced significantly less after the constant-load with fixed-time, which suggests that caffeine may have altered the excitation-contraction coupling, which resulted in delayed peripheral fatigue. In addition, during the constant-load to exhaustion test, the felt arousal and feeling were higher after the caffeine, suggesting that in this exercise model these perceptions may also have contributed to the observed ergogenic effect of caffeine on the cycling. In conclusion, this study demonstrated that caffeine improved the cycling performance in both models of high-intensity aerobic exercise, being in the time-trial due to the increase of the total amount of anaerobic energy and the constant load until the exhaustion due to alteration in the perceptible variables and in the excitation-contraction coupling, without change the peripheral fatigue threshold
290

Sistema para sincronização automática de estimulação elétrica no tratamento de insuficiência respiratória em pessoas com lesão medular

Costa, Taisa Daiana da 30 April 2015 (has links)
CAPES / A insuficiência respiratória gerada pela lesão medular, em pessoas com tetraplegia e paraplegia torácica alta, tem sido uma das principais causas de morte desses indivíduos. A paralisação, total ou parcial, dos músculos abdominais e do diafragma dificulta a produção de tosse e diminui o volume corrente da ventilação. Este problema pode ser amenizado por meio do tratamento com estimulação elétrica funcional transcutânea (EEFT), na musculatura diafragmática e abdominal, sincronizada com a respiração espontânea. Poucos estudos têm sido direcionados a esta área e foi constatado que é de grande interesse científico que seja desenvolvido um sistema capaz de automaticamente sincronizar a estimulação elétrica com os eventos de inspiração (estimulação diafragmática) e expiração (estimulação abdominal). Por isso, nesta dissertação, desenvolveu-se um sistema de aquisição de sinal respiratório e detecção dos eventos de inspiração e expiração para sincronismo da EEFT durante a respiração tranquila. O sistema emprega uma cinta elástica acoplada a uma célula de carga baseada em strain gauges para a aquisição do sinal respiratório. Um algoritmo, baseado em análise estatística do sinal, foi desenvolvido para a detecção das fases de inspiração e expiração.Testes foram realizados em oito voluntários hígidos. A cinta foi posicionada na região da última costela, e sinais foram adquiridos com o auxílio de um osciloscópio digital. Um fisioterapeuta ajudou na análise dos sinais. Foi realizada a contagem de inspirações e expirações detectadas corretamente. O resultado dos testes alcançou a taxa de 82% de acerto na detecção dos eventos inspiratórios, e 96% para os eventos expiratórios. Os resultados indicam que o sistema desenvolvido é eficiente para a aquisição de sinais respiratórios e o algoritmo criado pode propiciar a sincronização da EEFT, com o paciente tratado em posição quase estática. / The respiratory failure, caused by spinal cord injury in people with high thoracic paraplegia and tetraplegia, has been the major cause of death for those individuals. The total or partial paralysis of the abdominal muscles and the diaphragm hinders the production of cough and decreases tidal volume. This problem can be alleviated by treatment with transcutaneous functional electrical stimulation (TFES), on diaphragm and abdominal muscles synchronized with the spontaneous respiration. Few studies have been conducted on this matter, and it was found that is of great scientific interest the development of a system capable of automatically triggering the electrical stimulation with inspiration (diaphragmatic stimulation) and expiration events (abdominal stimulation). Therefore, in this work, a respiratory signal acquisition system was developed for the detection of inspiration and expiration events for triggering the electrical stimulation during quiet breathing. The system employs an elastic belt attached to a load cell based on strain gauges for acquiring the respiratory signal. An algorithm based on signal statistical analysis was developed for the detection of inspiration and expiration events. Tests were carried out in eight healthy volunteers. The belt was positioned at the last rib region, and signals were obtained with the aid of a digital oscilloscope. A physical therapist helped in the analysis of the signals by counting the inspiratory and expiratory events. The results reached the accuracy of 82% in the detection of inspiratory events, and 96% for expiratory events. The results indicate that the developed system is effective for the acquisition of respiratory signals and the created algorithm can provide synchronization of TFES with the patient in quasi-static situation during treatment.

Page generated in 0.0568 seconds