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Utilização de serviços da Estratégia Saúde da Família no município de São Paulo / The use of Family Health Strategy services in the city of São PauloGustavo Gessolo de Oliveira 22 February 2017 (has links)
Introdução - A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada o alicerce de sistemas de saúde mais efetivos. No Brasil, a Estratégia Saúde da Família, com a tarefa de reorganizar o modelo de atenção à saúde, destaca-se nos processos de expansão e consolidação da APS. Entretanto, apenas a existência desses serviços de saúde não garante sua utilização, pois o uso de qualquer serviço de saúde é considerado um fenômeno complexo. Neste contexto, os inquéritos de saúde, principalmente os de base populacional, são bastante úteis, pois nos ajudam a revelar informações importantes sobre a utilização de serviços de saúde. Objetivos - Descrever o perfil dos moradores que relataram ter utilizado os serviços prestados pela Estratégia Saúde da Família, bem como sua opinião sobre os serviços prestados e descrever as características dos moradores e do domicílio em que houve relato de visita do agente comunitário de saúde. Metodologia - Este estudo foi realizado com dados do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realizado por meio de entrevistas domiciliares com moradores de 12 anos ou mais, residentes em domicílios particulares permanentes da zona urbana do município de São Paulo, no período de agosto de 2014 a dezembro de 2015. O ISA-CAPITAL/2015 é um estudo transversal, de base populacional com uma amostra obtida de forma probabilística complexa, estratificada por conglomerados. A análise dos dados foi realizada utilizando um software com comandos específicos para esse tipo de amostra. No total foram entrevistados 4043 moradores. Resultados - Houve relato de visita do agente comunitário de saúde em 46,4% dos moradores e foi observada associação desse relato com moradores de menor renda familiar e cujo chefe de família apresentava menores níveis de instrução. Desses moradores, 59,2% relataram ter utilizado algum serviço prestado pela Estratégia Saúde da Família, sendo que ser aposentado/dona de casa/pensionista, não ter plano de saúde e ter autoavaliação de saúde Muito Ruim/Ruim esteve associado a esta utilização. Quanto à opinião sobre os serviços prestados, 80,1% dos usuários os consideraram Muito Bom/Bom. Conclusões: A Estratégia de Saúde da Família no município de São Paulo se mantem focalizada na população de menor nível socioeconômico, porém essa focalização pode estar contribuindo para a promoção da equidade vertical. Entretanto, recomenda-se constante monitoramento nas práticas de saúde realizadas na Estratégia Saúde da Família, com o intuito de verificar se a mesma está garantindo a integralidade em suas ações / Introduction - The Primary Health Care (PHC) is considered the foundation of more effective health systems. In Brazil, the Family Health Strategy, with the task of reorganizing the model of health care, stands out in the processes of expansion and consolidation of PHC. However, only the existence of these health services does not guarantee their use, because the use of any health service is considered a complex phenomenon. In this context, the health surveys, principally population-based surveys, are quite useful, because they help us to disclose important information about the use of health services. Objectives - Describe the profile of the residents that reported used the services provided by the Family Health Strategy. As well as their opinion on the services provided and describe how characteristics of the residents and the home where there were reports of visit of community health worker. Methodology - This study was conducted with data from the Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realized through home interviews with residents aged 12 years and over, residing in permanent private households in the urban area of the city of São Paulo, between august 2014 to December 2015. The ISA-CAPITAL / 2015 is a cross-sectional, population-based study with a complex probabilistically sample stratified by conglomerates. Data analysis was performed using software with commands specific to this type of sample. In total, 4043 residents were interviewed. Results - There was a report of a visit by the community health worker in 46.4 per cent of the residents, was observed an association of this report with residents of lower family income, and whose householder had lower levels of education. Of these residents, 59.2 per cent reported having used some service provided by the Family Health Strategy, and to be retired / housewife / pensioner, not having health insurance and have health self-assessment as Very Poor / Poor was as associated with this use. As for the opinion about the services provide, 80.1 per cent of the users considered them Very Good / Good. Conclusions The Family Health Strategy in the city of São Paulo remains focused on the population of lower socioeconomic level, however this focus may be contributing to the promotion of vertical equity. Nevertheless monitoring of health practices in family health strategy is recommended, with the purpose of verifying that it is guaranteeing the integrality in its actions
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Representações sociais sobre saúde e meio ambiente de equipes da estratégia saúde da família / Social representations on health and environment of teams of the family health strategyDias, Gisele Loise 02 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Nowadays, it is known that the issues involving health have a relation with
several determinants. Among them, the environment is present, because it is
where life develops. Therefore, the relation health and environment is an
important aspect to be considered in the practices of workers of the Family
Health Strategy (FHS) teams. In view of this, we have the following research
question: how are health and the environment constituted in the social
representation of Family Health Strategy teams? The objective of the study is to
know the social representations (SR) about health and environment of
employees of the FHS teams and to identify the relationship between the SR of
health and the environment and their actions in the daily work. To reach the
objectives listed, we chose the qualitative method, based on the methodological
theoretical framework of social representations. The study was developed in a
municipality located in the interior of Rio Grande do Sul. The participants of the
study were 25 workers from different professional categories, working in the
FHS teams of the municipality studied. Data collection took place between
February and June 2016, through documentary research and semi-structured
interviews. The data were analyzed through content analysis in the thematic
modality, evidencing the central nucleus and the peripheral elements that
structure the social representations. The study complied with all the ethical and
legal determinations set forth in Resolution 466 of December 2012 of the
National Health Council. It was approved by the Research Ethics Committee
under No. 1,380,372, and obtained the Certificate of Ethical Assessment (CEA)
of Number: 51719215.9.0000.5346. From the analysis process the following SR
was outlined: The salubrity of the territory, which is the central category of the
study. The peripheral elements associated with it are: water, sewage, urban
solid waste, pesticides and air pollution. In this perspective, the health territory
assumed the centrality of the SR, since it is from this that the other elements
that make up the SR were delineated and outsourced by the participants. From
this representation it can be inferred that the understanding of the relationship
health and environment is intrinsically related to the damages that the
environment can cause in health, which materializes as a relation of cause and
effect. / Atualmente, sabe-se que as questões que envolvem a saúde possuem uma
relação com diversos determinantes, dentre os quais, o meio ambiente merece
destaque especial. Nesse sentido, a relação saúde e meio ambiente é um
importante aspecto a ser considerado, particularmente, nas práticas de
trabalhadores das equipes de Estratégias Saúde da Família (ESF). Diante
disto, tem-se a seguinte questão de pesquisa: como a saúde e o meio
ambiente estão constituídos na representação social das equipes de Estratégia
Saúde da Família? O estudo tem como objetivos: conhecer as representações
sociais (RS) sobre saúde e meio ambiente de trabalhadores das equipes de
ESF e identificar a relação entre as representações sociais sobre saúde e meio
ambiente das equipes da ESF e o cotidiano laboral. Para alcançar os objetivos
elencados optou-se pelo método qualitativo, baseado no referencial teórico
metodológico das representações sociais. O estudo foi desenvolvido em um
município localizado no interior do Rio Grande do Sul. Os participantes do
estudo foram 25 trabalhadores de diferentes categorias profissionais, atuantes
nas Equipes de ESF do município estudado. A coleta dos dados ocorreu entre
os meses de fevereiro a junho de 2016, por meio de pesquisa documental e
entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados através da análise de
conteúdo na modalidade temática, evidenciando o núcleo central e os
elementos periféricos que estruturam as representações sociais. O estudo
cumpriu todas as determinações éticas e legais previstas na Resolução 466 de
Dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Foi aprovado no Comitê
de Ética em Pesquisa sob no 1.380.372, e obteve o Certificado de
Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) de número:
51719215.9.0000.5346. A partir do processo de análise delineou-se a seguinte
RS: A salubridade do território, a qual constitui a categoria central do estudo.
Os elementos periféricos a ela associados são: a água, o esgotamento
sanitário, os resíduos sólidos urbanos, os agrotóxicos e a poluição atmosférica.
Nesta perspectiva, o território em saúde assumiu a centralidade da RS, pois é a
partir dele que os demais elementos que compõem a RS foram delineados e
externalizados pelos participantes. A partir desta representação pode se inferir
que a compreensão da relação saúde e meio ambiente está intrinsecamente
relacionada com os danos que o meio ambiente pode causar na saúde, o que
se materializa como uma relação de causa e efeito.
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Percepções, atitudes e expectativas de agentes comunitários de saúde sobre usuários de drogas e seu processo de cuidadoBatista, Karen 31 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-31 / Não recebi financiamento / The Ministry of Health's policy for integral care to drug users calls for social
integration and the promotion of autonomy of these subjects through place-based
approaches and community with the participation of users and families in the care
process, and social control assistance. The competent care model for this is the Family
Health Strategy (FHS), which includes the Community Health Workers (CHW). These
CHW are professionals who mediate between the community and the health team in the
care process. To support the qualification of these professionals to care for people who
use licit and illicit drugs, we investigated the perceptions of the same on these users
through a qualitative research previously approved by the Ethics Committee on Human
Research of the Federal University of São Carlos, SP. To identify the CHW with
experience in the care of people who use drugs to the interviews, the quantified
experience of each one through a window specifically for this, applied to the total of 43
of these professionals working in health teams family under the single Family Health
Support Centers of Rio Claro, SP, at the time of the study. Interviewing the CHW in
descending order of the scores given by the experience rating indicator of each was
obtained saturation of findings at the end of the tenth semi-structured interview. In light
of the theoretical framework of the clinic of the subject and the integral care, we
analyzed the speeches of the interviewed by thematic categories. The findings suggested
a predominance of moralizing perceptions about the use and on and drug users,
understanding these people as devoid of reason, requiring police intervention, legal or
repressive nature of health. Against the Psychiatric Reform and social rehabilitation,
there was institutionalization of expectations and an outsourcing of care, although at
times the CHW own question the effectiveness of practices based on hospital-centric
psychiatry. Overall, it was found that there are still actions based on common sense and
lack of access to technical and scientific information that are reflected in disparaging
view of the user and discomfort in dealing with them. Initiatives of a comprehensive
care, which considers and promotes the autonomy of the subject were found in a few
moments; significant of them understood as impact of its participation in the Care
Pathways course, offered by the Ministry of Health to improve care to drug users under
the ESF. Such a course has shown as the only training that CHW received on care to
drug users. It was concluded that still prevails a stigmatizing view by CHW about who
uses drugs, from a still lay understanding of the matter. However, there is provision of
these professionals qualify this view and address the problem of use and drug users in
the community in which they operate. Therefore, the development of matrix support
spaces and regular Continuing Education projects for CHW and other Family Health
Strategy professionals is appropriate to have such discussions and qualify the care of
drug users. / A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de drogas
preconiza a integração social e a promoção da autonomia desses sujeitos por meio de
abordagens de base territorial e comunitária com a participação de usuários e familiares
no processo de cuidado, e no controle social da assistência. O modelo assistencial
competente para isso é o da Estratégia Saúde da Família (ESF), o qual conta com os
Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Esses ACS são os profissionais que fazem a
mediação entre a comunidade e a equipe assistencial no âmbito do processo de cuidado.
Para subsidiar a qualificação desses profissionais para a atenção a pessoas que usam
drogas lícitas e ilícitas, investigou-se as percepções dos mesmos sobre esses usuários
por meio de uma pesquisa qualitativa previamente aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de São Carlos, SP. Para
identificar os ACS com maior experiência no cuidado de pessoas que usam drogas para
as entrevistas, quantificou-se a experiência de cada um por meio de um indicador
especificamente criado para isso, aplicado ao total de 43 desses profissionais atuantes
nas equipes de Saúde da Família cobertas pelo único Núcleo de Apoio à Saúde da
Família (NASF) de Rio Claro, SP, no momento de realização do estudo. Entrevistando
os ACS segundo a ordem decrescente da pontuação dada pelo indicador de classificação
da experiência de cada um, obteve-se a saturação dos achados ao final da décima
entrevista semiestruturada. À luz do referencial teórico da clínica do sujeito e da
integralidade do cuidado, analisou-se as falas dos entrevistados por categorias temáticas.
Os achados sugeriram um predomínio de percepções moralizantes sobre o uso e sobre e
os usuários de drogas, entendendo essas pessoas como desprovidas de razão, que
demandam intervenção policial, jurídica ou de saúde de caráter repressor. Na contramão
da Reforma Psiquiátrica e da reinserção social, observou-se expectativas de
institucionalização e de uma terceirização do cuidado, embora em alguns momentos os
próprios ACS questionassem a efetividade de práticas manicomiais. No geral, verificouse
que ainda há atuações baseadas no senso comum e na falta de acesso às informações
técnico-científicas que se refletem na visão depreciativa do usuário e desconforto em
lidar com os mesmos. Iniciativas de um cuidado integral, que considera e promove a
autonomia do sujeito foram encontradas em alguns momentos; significativa parte delas
entendidas como impacto de sua participação no curso Caminhos do Cuidado, ofertado
pelo Ministério da Saúde para a qualificação da atenção aos usuários de drogas no
âmbito da ESF. Tal curso se mostrou como a única formação que os ACS receberam
sobre cuidado a usuários de drogas. Concluiu-se que ainda prevalece uma visão
estigmatizante por parte de ACS sobre quem usa drogas, a partir de uma compreensão
ainda leiga sobre a matéria. Entretanto, há disposição desses profissionais em
qualificarem esse modo de ver e de enfrentar a problemática do uso e do usuário de
drogas na comunidade em que atuam. Portanto, é oportuno o desenvolvimento de
espaços de apoio matricial e projetos de Educação Permanente regulares para ACS e
demais profissionais da ESF a fim de provocar tais discussões e qualificar o cuidado aos
usuários de drogas.
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A estratégia da intersetorialidade como mecanismo de articulação nas ações de saúde e assistência social no município da Cajazeiras-PBBatista, Káttia Gerlânia Soares 08 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-08 / With the promulgation of the Constitution of 1988 and the advent of the magnifying of the social rights and consequently the change in the management of the politics of social cut in Brazil, the question of the intersectoral starts to be each more present time in the academic debate. In this direction, some social politics currently bring in its agendas the proposal of the intersectoral. Among them, the politics of Health and Social Assistance are distinguished, which, when pointing with respect to the proposal intersetorial, leave evident the necessity to materialize the integral protection that informs the Brazilian system of Social security. From these reflections, this study it searched to analyze the strategy of the intersectoral as mechanism of joint in the criminal actions of Health and Social Assistance in the City of Cajazeiras-PB. In this direction, we analyze the conceptions concerning the intersectoral from the speech of the professionals who act in the ESF and CRAS I and II of the related city. The sample was intentional and the criterion of eligibility for delimitation of the group of professionals, was the fact to be has at least one year in the assistance or health service. In this manner, 14 professionals had been interviewed, being 08 (eight) professional ones that they act in the teams of ESF I and II, and 06 (six) professional that they act in CRAS I and II. Amongst the professionals, we detach: 02 Social Doctors, 02 Nurses, 02 Dentists, and 02 Coordinators, who act respectively in the teams of ESF I and II, and two Assistants, two Psychologists and two Coordinators, who act in CRAS I and II. We also objectify, to identify the challenges of the intersectoral in the field of the politics of Health and Social Assistance, looking for to evidence of that way the professionals come contributing with the effective of the intersectoral in the daily one of its action. The methodology for the accomplishment of this study if based on a descriptive exploratory research with qualitative boarding. For in such a way, we use the interview technique, with application of an instrument previously elaborated I contend subjective and objective questions, after the assent legalized verbally and in writing. The collected data had been processed of the point of view qualitative and analyzed through the content analysis, leaving of the thematic analysis. Although the texts of the public politics are consensuals on the relevance of the intersectoral, the interviewed professionals demonstrate that its concretion still is challenging, a time that coming up in a contradictory environment marked by the impediments in the management of the politics and the services. In this perspective, we consider that the intersectoral finds limits in such a way to be materialized in the work developed for the team of the ESF how much in the CRAS, therefore the boarding of the social problems occurs in fragmented way and the attempts of intersectoral joint between the public politics are scarce, prompt and compensatory. / Com a promulgação da Constituição de 1988 e o advento da ampliação dos direitos sociais e consequentemente a mudança na gestão das políticas de corte social no Brasil, a questão da intersetorialidade passa a estar cada vez mais presente no debate acadêmico. Nesta direção, algumas políticas sociais, trazem atualmente em suas agendas a proposta da intersetorialidade. Entre elas, destacam-se as políticas de Saúde e de Assistência Social, as quais, ao apontarem para a proposta intersetorial, deixam evidente a necessidade de concretizar a proteção integral que informa o sistema de Seguridade Social brasileiro. A partir dessas reflexões, este estudo buscou analisar a estratégia da intersetorialidade como mecanismo de articulação nas ações públicas de Saúde e Assistência Social no Município de Cajazeiras-PB. Nesse sentido, analisamos as concepções acerca da intersetorialidade a partir do discurso dos profissionais que atuam na ESF e nos CRAS I e II do referido município. A amostra foi intencional e o critério de elegibilidade para delimitação do grupo de profissionais, foi o fato de estar há pelo menos um ano no serviço de saúde ou de assistência. Desse modo, foram entrevistados 14 profissionais, sendo 08 (oito) profissionais que atuam nas equipes da ESF I e II, e 06 (seis) profissionais que atuam nos CRAS I e II. Dentre os profissionais, destacamos: 02 Médicos, 02 Enfermeiros, 02 Dentistas, e 02 Coordenadores, que atuam respectivamente nas equipes da ESF I e II, e duas Assistentes Sociais, duas Psicólogas e duas Coordenadoras, que atuam nos CRAS I e II. Objetivamos também, identificar os desafios da intersetorialidade no campo das políticas de Saúde e de Assistência Social, procurando evidenciar de que modo os profissionais vêm contribuindo com a efetivação da intersetorialidade no cotidiano de suas ações. A metodologia para a realização deste estudo se baseou em uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa. Para tanto, utilizamos a técnica de entrevista, com aplicação de um instrumento previamente elaborado contendo questões subjetivas e objetivas, após o consentimento formalizado verbalmente e por escrito. Os dados coletados foram processados do ponto de vista qualitativo e analisados através da análise de conteúdo, partindo da análise temática. Embora os textos das políticas públicas sejam consensuais sobre a relevância da intersetorialidade, os profissionais entrevistados demonstram que sua concretização ainda é desafiadora, uma vez que esbarra num ambiente contraditório marcado pelos entraves na gestão das políticas e dos serviços. Nessa perspectiva, consideramos que a intersetorialidade encontra limites para ser materializada tanto no trabalho desenvolvido pela equipe da ESF quanto nos CRAS, pois a abordagem dos problemas sociais ocorre de maneira fragmentada e as tentativas de articulação intersetorial entre as políticas públicas são escassas, pontuais e compensatórias.
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Terapia Comunitária Integrativa no sertão paraibano: avanços e desafios no contexto do SUS / Integrative community therapy in the countryide of Paraiba: advances and challenges in the NHS contextMoraes, Marina Nascimento de 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In 2008, the Integrative Community Therapy (ICT) reached several municipalities through an agreement between the Ministry of Health, Universidade Federal do Ceará and the Community Health Integrated Movement - MISMEC/CE, which aimed to conduct training in ICT with health professionals. In Paraíba, Trainer Polo MISC/PB was responsible for conducting two training classes in 2008 and 2009, involving thirteen cities in the countryside of Paraiba. Thus, we sought to evaluate the implementation process and continuity of ICT, linked to health services in the municipalities in the countryside of Paraiba, having specific objectives: to outline the professional profile of active therapists in the countryside of Paraiba; to identify the facilities, impasses and challenges faced by community therapists to perform ICT circles in their municipalities; and to evaluate the impact of training in ICT for practice and personal lives of therapists. This is a qualitative evaluative study, conducted in five municipalities in the countryside of Paraiba, which underwent training in Integrative Community Therapy and which had therapists who continued developing circles linked to health services. Seventeen community therapists were interviewed and for the analysis of the empirical material, it was used thematic content analysis on the transcribed interviews. All the research has met the requirements proposed by Resolution 466/12, with a favorable opinion of the Ethics Committee of Centro de Ciências da Saúde (CCS), CAAE: 15263813.3.0000.5188. It was found that the experiences of both the deployment and the continuity of this care tool had as major difficulties lack of support from the team and management, lack of adequate physical space, personal setbacks, obstacles due to policy issues and lack a reference person for the ICT within the municipality. However, support of different institutions, such as municipal management, the group of therapists, the USF team and the community in general, the impact of ICT in the community and therapists and the identification of the professionals with the proposed Integrative Community Therapy were listed as facilitator factors to surmount such difficulties, making it a positive experience that has brought several contributions to the lives of these therapists. The challenges listed were: returning to the realization of the circles with a frequency similar to the one in the time of implantation; expanding the ICT to different groups and spaces; and settling professionally in the municipality. The contributions that the training brought for personal development and practice of therapists were related to greater self-knowledge, improved interpersonal relationships, strengthen bonds and qualified hearing. It is concluded that this practice constitutes a careful technology, capable of offering spaces for speech and listening to the community in their several demands. / No ano de 2008, a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) chegou a diversos municípios brasileiros através de um convênio firmado entre Ministério da Saúde, a Universidade Federal do Ceará e o Movimento Integrado de Saúde Comunitária - MISMEC/CE, que tinha como objetivo realizar a formação em TCI com profissionais da saúde. Na Paraíba o Polo Formador MISC/ PB foi responsável pela realização de duas turmas de formação nos anos de 2008 e 2009, que envolveram treze cidades do sertão paraibano. Dessa forma, buscou-se avaliar o processo de implantação e continuidade da TCI, vinculada a serviços de saúde, nos municípios do sertão paraibano, tendo-se como objetivos específicos: traçar o perfil profissiográfico dos terapeutas em atuação no sertão paraibano; identificar as facilidades, impasses e desafios enfrentados pelos terapeutas comunitários para a realização das rodas de TCI nos seus municípios; e avaliar as repercussões da formação em TCI para a prática e vida pessoal dos terapeutas. Trata-se de um estudo qualitativo, avaliativo, desenvolvido em cinco municípios do sertão paraibano, que passaram pela formação em Terapia Comunitária Integrativa e que possuíam terapeutas que continuavam desenvolvendo rodas vinculadas a serviços de saúde. Foram entrevistados dezessete terapeutas comunitários e para a análise do material empírico utilizou-se a análise de conteúdo temática sobre as entrevistas transcritas. Toda a pesquisa atendeu aos requisitos propostos pela Resolução 466/12, tendo obtido parecer favorável do Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS), CAAE: 15263813.3.0000.5188. Constatou-se que as experiências tanto da implantação como da continuidade desta ferramenta de cuidado tiveram como principais dificuldades a falta de apoio da equipe de trabalho e da gestão, a ausência de um espaço físico adequado, contratempos pessoais, obstáculos decorrentes de questões políticas e a falta de uma pessoa de referência para a TCI dentro do município. Contudo, o apoio de diferentes instituições, como a gestão municipal, grupo de terapeutas, equipe da USF e a comunidade em geral, a repercussão da TCI na comunidade e nos terapeutas e a identificação dos profissionais com a proposta da Terapia Comunitária Integrativa foram os fatores elencados como facilitadores para conseguir transpor tais dificuldades, tornando esta experiência algo positivo, que trouxe e tem trazido diversas contribuições para a vida desses terapeutas. Os desafios elencados foram os de retornar a realização das rodas com uma frequência semelhante à do momento da implantação, expandir a TCI para diferentes grupos e espaços e se fixar profissionalmente no município. As contribuições que a formação trouxe para o desenvolvimento pessoal e para prática dos terapeutas relacionaram-se a um maior conhecimento de si, melhora no relacionamento interpessoal, fortalecimento de vínculos e escuta qualificada. Conclui-se que essa prática de cuidado se constitui em uma tecnologia de cuidado, capaz de viabilizar espaços de fala e escuta acessível à comunidade nas suas variadas demandas.
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Educação em saúde para idosos na atenção básica : olhar de profissionais de saúde.Araújo, Verbena Santos 17 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazil is living with the exponential population aging, which is no longer synonymous with
illness, because there are currently grants to improve the seniors quality of life. In this
context, health education is an effective alternative to overcome the biomedical model focuses
on disease as an individual phenomenon and curative medical care, making it an effective tool
for these users to develop capacity to intervene on their own lives. This study investigated the
experiences of professionals who work with health education aimed at the elderly in the
Family Health Strategy, to verify the contribution of health education as a subsidy to attain a
better quality of life for the elderly population and identify effective actions in health
education targeting the elderly developed in the Family Health Basic Units. This was a
qualitative research, and to meet the objectives proposed the method of Thematic Oral History
was utilized, using the interview technique for the production of empirical data. The study
was conducted in Campina Grande / PB, with twelve contributors who are part of the Family
Health Team and work with in Health Education for the elderly or have worked with the
subject under investigation. When analyzing the empirical material revealed three main
themes which have significance and guided the whole discussion: health education on aging
as an area of sharing and empowerment; health education activities as a tool for improving
quality of life and health promotion the elderly population; and the instrumentalization of
educational activities as a tool for the manipulation of educational activities in the Family
Health Strategy: dilemmas, challenges and possibilities. The speeches show that the
respondents use health education as an excellent tool of empowerment, which opens space for
dialogue, listening, talking and sharing experiences of everyday life. We observed an
improvement in the quality of life as the north of the collaborators in the educational actions,
obtaining excellent results, and the need for health education be viewed as a social practice
and proposed effective work. The revelations regarding the instrumentalization of education
actions showed a methodological diversification, although there are few inputs and support
received by public agencies and forwarded to numerous obstacles, such as the lack of space
and time, discouragement and alienation among professionals and users, between others, but
also revealed opportunities and positive experiences. The stories have shown us that much can
be done to improve further the issues addressed in this study, as investments in health
professionals in relation to methodological issues, from specialized training for the
implementation of these actions, higher incentive government to distribute educational
materials of good quality, to ensure better use of the guidance given, among other
requirements that may fill gaps. / O Brasil convive com o envelhecimento exponencial da população, o que não é mais
sinônimo de adoecimento, pois atualmente há subsídios para melhorar a qualidade de vida dos
idosos. Nesse contexto, a educação em saúde é uma eficaz alternativa para superação do
modelo biomédico, centrado na doença como fenômeno individual e na assistência médica
curativa, tornando-se ferramenta eficaz para que esses usuários desenvolvam a capacidade de
intervenção sobre suas próprias vidas. Este estudo objetivou conhecer as experiências dos
profissionais que trabalham com educação em saúde voltada para os idosos na Estratégia
Saúde da Família, verificar a contribuição da educação em saúde como subsídio para se
atingir a melhoria da qualidade de vida da população idosa e identificar as ações efetivas de
educação em saúde, voltadas para os idosos, desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde da
Família. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, e para atender aos objetivos propostos foi
utilizado o método da História Oral Temática, fazendo uso da técnica de entrevistas para
produção do material empírico. O estudo foi desenvolvido na cidade de Campina Grande/PB,
com doze colaboradoras que fazem parte da Equipe Saúde da Família e trabalham com
Educação em Saúde voltada para os idosos ou já trabalharam com a temática em estudo. Ao
analisar o material empírico, emergiram três eixos temáticos, os quais deram significação e
nortearam toda a discussão: educação em saúde no envelhecimento enquanto espaço de
partilha e empoderamento; ações de educação em saúde como ferramenta para a melhoria da
qualidade de vida e promoção da saúde da população idosa e a instrumentalização das ações
educativas na Estratégia Saúde da Família: impasses, desafios e possibilidades. Os discursos
revelaram que as colaboradoras utilizam a educação em saúde como uma excelente
ferramenta de empoderamento, a qual abre espaço para o diálogo, para a escuta, a fala e
partilha de experiências do cotidiano. Observou-se a melhoria da qualidade de vida da
população idosa como o norte das colaboradoras nas ações educativas, obtendo excelentes
resultados, e a necessidade de a educação em saúde ser encarada como prática social e
proposta efetiva de trabalho. As revelações em relação à instrumentalização das ações
educativas mostraram que há uma diversificação metodológica, apesar de serem poucos os
insumos e o apoio recebido pelos órgãos públicos e remeteram a inúmeros impasses, como a
falta de espaço e tempo, a desmotivação e desinteresse dos profissionais e usuários, entre
outros, mas também revelou possibilidades e experiências positivas. As histórias
demonstraram que muito pode ser feito para melhorar ainda mais as questões abordadas neste
estudo, como investimentos nos profissionais da área de saúde em relação às questões
metodológicas a partir de treinamentos especializados, para a execução das ações de
educação, maior incentivo governamental para distribuição de material didático de boa
qualidade, para garantir melhor aproveitamento das orientações repassadas, entre outros
requisitos que possam suprir lacunas existentes.
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A educação para o autocuidado no diabetes mellitus tipo 2 na estratégia saúde da família: trabalho, percepção e vivência de agentes comunitários de saúde / Education for self-care in type 2 diabetes mellitus in family health strategy: community health agents’ work, perception and experience.Roecker, Simone [UNESP] 25 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-25 / Sabe-se que as práticas nos serviços de saúde, no que tange à Educação e Comunicação, estão ainda aderidas a modelos, muitas vezes, inadequados, para lidar com a complexidade do viver com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Em geral, as ações de educação em saúde estão centradas em abordagens prescritivas baseadas na transmissão de informações para alcançar a mudança comportamental e a adesão ao tratamento. Nesse contexto, este estudo teve como objetivos: reconhecer as características do trabalho do agente comunitário de saúde (ACS) na educação para o autocuidado de portadores de DM2 e sua percepção a respeito deste trabalho; apreender as percepções e vivências do ACS quanto à prática de autocuidado do portador de DM2. Trata-se de uma pesquisa etnográfica desenvolvida no município de Londrina/Paraná, junto a doze ACS que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A produção dos dados foi realizada por meio de observação participante, com registro em diário de campo, ao longo de dez meses, e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados à luz dos referenciais da teoria do processo de trabalho em saúde de Mendes-Gonçalves e da literatura sobre educação para o autocuidado no diabetes. Os ACS têm como trabalho nuclear a realização de visitas domiciliares (VD) orientadas para ações de educação em saúde, vigilância em saúde e de comunicação entre a UBS e o usuário. Com relação ao processo de trabalho do ACS na educação para o autocuidado no DM2, pode-se afirmar que as ações são desenvolvidas nas VD. A análise dos dados produzidos permitiu reconhecer que percebem, direta ou indiretamente, diversos obstáculos enfrentados pelos usuários em seu autocuidado. Deste conjunto de 13 obstáculos identificados, um deles associado à própria doença; onze ao próprio paciente e um à rede de apoio. Assim houve a predominância dos obstáculos para o autocuidado nos aspectos relacionados à falta de conhecimento e de aceitação da doença; dificuldades no autocuidado e autocontrole, associadas à mudança de hábitos e estilo de vida; e a interferência das questões econômicas, intelectuais e emocionais no autocuidado. Observou-se que a educação para o autocuidado no DM2 orienta-se predominantemente sobre a tríade dieta, medicamento e em menor grau sobre atividade física, além do acompanhamento sobre a realização de consultas e exames de rotina. Além dessas dimensões, alguns ACS preocupam-se com outras questões da vida. Dessa forma, caracterizamos dois perfis de atuação dos agentes junto aos portadores de DM2: ACS que cuidam do “diabetes” de forma mais prescritiva; e ACS que cuidam do “diabetes” e de outras questões da vida. A partir da análise do processo de trabalho do ACS na educação para o autocuidado no DM2, nota-se que eles se sentem coadjuvantes nesse processo, mas ainda desenvolvem, em sua maioria, ações educativas de forma prescritiva e, algumas vezes, até ameaçadora, com foco na vigilância do comportamento, ou seja, ações baseadas na norma médica. O trabalho do ACS no apoio ao autocuidado é uma prática relevante e deve ser mais valorizada pela equipe e pelos próprios agentes. A mesma pode ser aprimorada, mediante uma abordagem mais voltada a reconhecer, partilhar e apoiar os usuários em seus obstáculos ao autocuidado, bem como na supervisão e capacitação dos ACS para que possam desenvolver uma abordagem que fortaleça o usuário em sua autonomia e no reconhecimento de suas necessidades não só clínicas, mas também aquelas psicossociais. / Practices in health services, concerning Education and Communication, are still attached to models that are often considered inadequate to be used with individuals who face the complexity of living with type 2 diabetes mellitus (DM2). In general, health education actions are focused on prescriptive approaches based on the communication of information in order to achieve behavioral change and adherence to treatment. In this context, this study aimed to: recognize the characteristics of the work carried out by the community health agent (CHA), in educating patients with DM2 for self-care, as well as their own perception about that work; to understand the perceptions and experiences of the CHA regarding the practice of self-care for patients with DM2. This is an ethnographic research developed in the city of Londrina / Paraná, and carried out with twelve CHAs that work in the Family Health Strategy (FHS), in two Health Centers (HC). The data were collected through active observation, which also included a daily field record over a ten-month period, and a semi-structured interview. The data were analyzed in light of Mendes-Gonçalves theory of health work process and the literature on education for self-care in diabetes. The CHA’s main role is to visit patients’ homes. Those visits are meant to guide the actions of health education, health surveillance and the communication between the Health Centers and the service user. With regard to the work performed by the CHAs in the education for the self-care of patients with DM2, we can affirm that the actions are developed in those visits. Through the analysis of the data collected, it was possible to notice that the agents perceive, directly or indirectly, several obstacles faced by the users in their self-care. Among the 13 obstacles identified, one was associated with the disease itself, eleven to the patient and one to the support network. Thus, obstacles to self-care were predominant in aspects related to lack of knowledge and acceptance of the disease; difficulties in self-care and self-control associated with changes in habits and lifestyle; and the influence of economic, intellectual and emotional issues in self-care. It was observed that education for self-care in DM2 is oriented predominantly on the triad diet, on medication and, to a lesser degree, on physical activity, as well as follow-up on routine appointments with doctors and exams. In addition to these issues, some CHAs are also concerned with other life issues. Therefore, we characterized two profiles of agents who act together with the DM2: CHAs who take care of “diabetes” in a more prescriptive way; and CHAs who care for “diabetes” and other life issues. From the analysis of the work performed by CHAs in the education for the self-care in DM2, it is possible to notice that they feel they are part of this process. CHAs also feel that most of the time, they develop educational actions in a prescriptive and sometimes even threatening way, concerning behavioral surveillance, that is, actions based on medical standards. The work of the CHAs in supporting self-care is a relevant practice and should be more valued by the staff and the agents themselves. That practice can be improved through a more focused approach to recognize, support and sympathize with users in their obstacles to self-care, as well as to supervise and train the CHAs. As a result, CHAs can develop an approach that strengthens the user in their autonomy and recognition of their needs not only clinical, but also psychosocial.
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Promoção da saúde da criança: concepções e experiências de enfermeiros da estratégia saúde da família / Child health promotion: conceptions and experiences of family health strategy nursesAlcantara, Aline Biondo 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / Introdução: o presente estudo apresenta como tema a Promoção da Saúde da Criança, recortando como objeto a inserção de suas premissas nos cuidados realizados por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Objetivo: analisar as concepções e experiências de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família, no que se refere à incorporação das premissas da Promoção da Saúde nos cuidados realizados com crianças e suas famílias. Aspectos metodológicos: pesquisa de abordagem mista, composta por duas etapas. Na primeira, foi realizado estudo qualitativo sobre o objeto em estudo na perspectiva dos enfermeiros da Estratégia da Saúde da Família de um município do interior paulista, com coleta e sistematização dos dados feita por entrevistas semiestruturadas gravadas e por técnicas de análise de conteúdo temática, respectivamente. Na segunda, realizou-se estudo quantitativo transversal e descritivo sobre 626 atendimentos clínicos realizados por enfermeiros a 222 crianças, as quais compuseram amostra probabilística e estratificada calculada a partir do universo de crianças nascidas entre 28 de fevereiro de 2015 a 27 de fevereiro de 2017, que foram atendidas em seus dois primeiros anos de vida nas referidas unidades. Os dados foram coletados dos prontuários das crianças e de suas mães, com enfoque nos tipos de atendimento a elas realizados, nos motivos/queixas, avaliações clínicas e nas propostas de cuidados elaboradas. Foi realizada análise descritiva das variáveis estudadas utilizando o Programa SAS System versão 9.3. A discussão dos resultados obtidos, em ambas as etapas, baseou-se nas premissas da Promoção da Saúde da Criança. O projeto desta pesquisa foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa local (Parecer nº 1.851.368). Resultados: o grupo dos 11 enfermeiros se caracterizou pela maior parte ser do sexo feminino, estar na faixa etária entre 30 a 50 anos, ter oito a 26 anos de graduação e de um a 15 anos de atuação na Estratégia Saúde da Família. De modo ampliado, os participantes relacionaram a Promoção da Saúde da Criança a ações integrais e intersetoriais, que valorizam a Educação em Saúde, comprometimento e vínculo próximo das equipes com as famílias, para capacitá-las a modificar os determinantes do processo saúde-doença de seus filhos, visando sua melhor qualidade de vida e saúde. As dificuldades associadas às referidas ações foram: baixa participação familiar nas atividades programadas, preferência pelo atendimento médico, condições familiares e sociais adversas, carência de recursos de educação permanente na temática. As crianças se caracterizaram por apresentarem situações favoráveis quanto aos aspectos sociodemográficos, condições obstétricas e de nascimento, com parcelas menores daquelas que apresentaram riscos e vulnerabilidades ao nascer. Dos 626 atendimentos clínicos estudados, 548 (87,6%) ocorreram no primeiro semestre de vida, com 407 (65%) do tipo consulta agendada de rotina e 11 (1,8%) visitas domiciliares. Quanto às queixas/motivos, destacaram-se os sinais, sintomas e outros parâmetros clínicos alterados, com 425 (93,4%) registros, relativos principalmente ao sistema respiratório e ao tegumentar, que somaram 200 (43,7%) dos registros; evidenciando-se a febre como o sinal isolado registrado em 95 (20,9%). Em relação às áreas diagnósticas, sobressaiu-se a de Agravos Físicos com 445 (46,3%) avaliações, seguida pela de Alimentação/Hidratação com 206 (21,4%) avaliações e a do Crescimento e a do Desenvolvimento neuropsicomotor, que juntas somaram 197 (20,5%) das avaliações. Sobre as áreas de intervenção, a maior parte se configurou em Orientação 1200 (55,6%), especialmente sobre Higiene corporal/Higiene bucal com 392 (18,2%) e Alimentação/Hidratação com 288 (13,3%) registros, seguidas pelas condutas de Encaminhamento, Agendamento, Solicitação de exames de rotina, com 905 (41,9%) das propostas de cuidados. Considerando as Necessidades Essenciais da Infância, os resultados anteriores sustentam a ideia de que a mais explorada foi a Necessidade de Proteção Física, Segurança e Regulamentação. Considerações finais: as concepções apreendidas revelaram-se próximas às premissas científicas e políticas atuais sobre Promoção de Saúde da Criança. Por outro lado, as experiências relatadas apresentaram-se permeadas pelo enfrentamento de dificuldades e vulnerabilidades inerentes às crianças, aos seus contextos de vida e ao próprio serviço de saúde. Dentre os cuidados de enfermagem realizados na Estratégia Saúde da Família, verificou-se que nos atendimentos clínicos pediátricos, independentemente do tipo, são desenvolvidas ações de Promoção da Saúde. Entretanto, esses atendimentos ainda são fortemente influenciados pelo modelo biomédico, centrado em doenças e agravos à saúde, refletindo no predomínio de registros nas áreas de avaliações diagnósticas e de intervenção voltadas aos agravos físicos, não contemplando várias necessidades tidas como essenciais da infância. Considera-se que o estudo apresenta subsídios para a reorganização das ações de Promoção da Saúde da Criança, evidenciando potencialidades/desafios a serem considerados/superados pelos enfermeiros no contexto estudado e em outros relacionados. / Introduction: the present study has as its theme the Child’s Health Promotion, outlining as object the insertion of its premises in cares carried out by Family Health Strategy nurses. Objective: analyze Family Health Strategy nurses’ conceptions and experiences concerning to Health Promotion premises incorporation in cares carried out with children and their families. Methodological aspects: mixed approach research, composed of two stages. In the first, it was carried out a qualitative study about the object of attention from the perspectives of Family Health Strategy nurses from an inland São Paulo city, with data collection and systematization made by recorded semi structured interviews and techniques of thematic content analysis, respectively. In the second, there was carried out a quantitative transversal and descriptive study about 62 clinical cares made by nurses to 222 children who composed probabilistic and stratified sample calculated from the universe of children who were born between February 28th, 2015 and February 27th , 2017, who were treated during their first two years of life in the cited health centers. Data was collected from children’s and their mothers’ medical records, focusing on the kinds of cares offered to them, on their reasons/complains, clinical evaluation and on their elaborated cares purposes. It was carried out a descriptive analysis of the studied variables using SAS System Program version 9.3. The discussion about the obtained results, in both stages, was based on Child’s Health Promotion premises. This research project was approved by Ethical Committee in local Research (Opinion nº 1.851.368). Results: the group composed by 11 nurses was characterized as being mostly females, between 30 and 50 years old, eight to 26 years of under graduation and one to fifteen years of Family Health Strategy performance. Broadly, participants related Child’s Health Promotion to integral and intersectional actions which value Health Education, commitment and close bonds from teams towards families in order to enable them to modify determinants of their children’s healthillness process, aiming at their better quality of life and health. Difficulties associated with their stated actions were: poor family participation in programmed activities, medical care preference by this population, adverse family and social conditions, lack of material and organizational resources and permanent education on the subject. The children’s sample was characterized by presenting favorable situations regarding to the social demographic aspects, obstetrical and birth conditions, with smaller sectors of those who presented vulnerabilities as life threatening at birth. The analysis of 626 studied clinical cares revealed a higher frequency of these in the first semester of life 548 (87, 6%), with 407 (65%) routine scheduled visits, being only 11 (1,8%) home visits. As for the complaints/reasons related to these visits, signals, symptoms and other altered clinical parameters were highlighted, with 425 (93,4%) recorded, related mainly to tegumentary and respiratory systems, which summed together 200 (43,7%) of records, evidencing fever as an isolated signal recorded in 95 (20,9%). Relating to the diagnosed areas it was highlighted the Physical Injury one with 445 (46,3%) evaluations, followed by the Feeding/Hydration with 206 (21, 4%) evaluations and neuropsychomotor Growth and Development, which summed together 197 (20,5%) evaluations. Concerning to intervention areas most part of them was related to Orientation 1200 (55,6%), especially about Body Hygiene/Oral Hygiene with 392 (18,2%) records and Feeding/Hydration with 288 (13,3%) records, followed to Referral, Scheduling and Request for routine exams with 905 (41, 9%) of the care proposes. Considering essential childhood needs, the former results support the idea that the most explored one was the Physical Protection, Safety and Regulation Need. Final Considerations: the grasped conceptionswererevealed close to scientific premises and current policies about Child’s Health Promotion. On the other hand, reported experiences were presented permeated with coping difficulties and vulnerabilities inherent in children, in their lives contexts and in health service itself. Among cares carried out in Family Health Strategy it was verified that on pediatric clinical cares, irrespective of the kind, Health Promotion actions are developed. However, these cares are still strongly influenced by biomedical model, centered on illnesses and health problems which reflect on predominance of records in diagnoses evaluation’s areas and interventions based on physical injuries, not contemplating several necessities which are treated as essential during childhood. It is considered that the study presents subsidies to reorganization of Child’s Health Promotion actions putting in evidence potentialities/challenges to be considered/overcome by nurses in the studied context and others related to it.
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Práticas de Saúde de Agentes Comunitários no Médio Paraíba/RJ: do institucionalizado à realidade / Health Practices of Community Workers in the Médio Paraíba /RJ: from the institutionalized to the realityJuliana Roza Dias 24 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa teve como objetivo geral, analisar as práticas de saúde desenvolvidas por ACS, em consonância com os documentos determinados pelo Ministério da Saúde, na ESF na Região do Médio Paraíba, Estado do Rio de Janeiro. Este estudo corresponde ao desdobramento da pesquisa Perfil dos agentes comunitários de saúde do Estado do Rio de Janeiro: análise comparativa entre municípios e regiões em articulação com o estudo Saberes e Práticas na Atenção Primária à Saúde: diálogos entre usuários e profissionais de saúde no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem teórico-filosófico, a hermenêutica-dialética. Teve como cenários os municípios de Piraí, Porto Real, Pinheiral, Rio Claro e Rio das Flores. Os sujeitos corresponderam a 53 ACS atuantes nas UBSF dos municípios selecionados. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: a observação assistemática, o questionário semiestruturado e o grupo focal. Para a análise dos dados foi utilizada a hermenêutica-dialética proposta por Minayo. Através dos resultados alcançados foi possível realizar uma breve caracterização dos sujeitos provenientes do questionário e a análise do grupo focal desdobrando-se em três categorias. A primeira categoria focou nas práticas de saúde dos ACS que colaboram com a gestão do cuidado. A segunda buscou analisar as práticas de atenção à saúde dos ACS. E a terceira categoria direcionou-se para as práticas educativas dos ACS. Entendemos as práticas de saúde dos ACS acontecem de forma conectada. Pois no cotidiano das práticas não percebemos que as mesmas são realizadas concomitantemente preservando a ideologia da integralidade do cuidado aos usuários da ESF. Encontramos que a maioria dessas práticas de saúde está de acordo com o preconizado pelo MS, porém, identificamos no cotidiano das práticas dos ACS, as que não são abordadas pelos respectivos documentos, como a entrega de recados, a entrega de medicamentos e a atuação na farmácia e recepção das unidades. Assim, podemos afirmar de antemão, que as práticas de saúde dos ACS dos municípios estudados contribuem para a consolidação da Estratégia Saúde da Família no interior do Estado do Rio de janeiro. E além do mais, indicam possíveis desdobramentos para a firmação do modelo da Vigilância da Saúde na Atenção Básica à Saúde. / The general objective of this research was to analyze the health practices developed by CHW, in line with the documents determined by the Brazilian Ministry of Health, in the FHS in the Médio Paraíba Region, State of Rio de Janeiro. This study corresponds to the outcome of the research Profile of community health workers of the State of Rio de Janeiro: comparative analysis between municipalities and regions in articulation with the study Skills and Practices in Primary Health Care: dialogues between users and health professionals in the State of Rio de Janeiro. This is a descriptive study, with qualitative nature, that had the hermeneutics-dialectics as theoretical-philosophical approach. The study scenarios were the cities of Piraí, Porto Real, Pinheiral, Rio Claro and Rio das Flores. The subjects corresponded to 53 CHW who worked in BFHU of the chosen cities. The tools used for data collection were: unsystematic observation, semi-structured questionnaire and focus group. In order to analyze data, we used the hermeneutics-dialectics proposed by Minayo. Through the achieved results, it was possible to perform a short description of the subjects stemming from the questionnaire, and the analysis of the focus group, thereby generating three categories. The first category was focused on the health practices of CHW who collaborate with the care management. The second sought to analyze the health care practices of CHW. And the third category was directed to the educational practices of CHW. We understand that the health practices of CHW take place in a connected manner, since, in the daily practices, we did not realize that they are concomitantly conducted while preserving the ideology of comprehensiveness of care for FHS users. We found that the majority of these health practices are in accordance with what is advocated by MS, but we identified, in the daily practices of CHW, those that are not approached by the respective documents, such as delivery of messages, delivery of medications, and operation in the pharmacy and reception desk of the units. Thus, we can say, in advance, that the health practices of CHW of the surveyed cities have contributed to the consolidation of the Family Health Strategy in the State of Rio de Janeiro. Furthermore, they point out possible outcomes for the consolidation of the model of Health Surveillance in Primary Health Care.
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O efeito da implantação do programa saúde da família (PSF) nas taxas de procedimentos odontológicos em municípios do Estado do Rio de Janeiro / The effect of the implementation of oral health teams in the dental procedures rates of Rio de Janeiro StateMonique Ferreira e Silva 26 October 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de implantação das Equipes de Saúde Bucal, dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, com as taxas dos procedimentos odontológicos de primeira consulta, procedimentos preventivos e procedimentos básicos dos mesmos municípios, verificando o período de 1998 a
2010. Os resultados, obtidos através de dados secundários fornecidos pelas fontes de dados do Ministério da Saúde, mostraram que o crescimento nas taxas dos procedimentos odontológicos foi muito mais modesto do que o crescimento
verificado nas taxas de cobertura das Equipes de Saúde Bucal no período estudado e que, após a implantação dessas equipes, também não se observou impacto do aumento dessa implantação nas taxas de procedimentos odontológicos. Os únicos procedimentos que parecem ter alguma relação com a implantação dessas equipes são os procedimentos preventivos. Concluiu-se que, pelo menos no estado do Rio de Janeiro, não se pode afirmar que as Equipes de Saúde Bucal tenham melhorado significativamente o acesso aos serviços odontológicos da população em anos recentes e que isso serve de alerta para que, antes de mais investimentos no aumento do número de Equipes de Saúde Bucal, haja esforços no sentido de avaliar por que esse programa não tem proporcionado o aumento no acesso esperado. / The aim of this study was to compare the rates of implementation of Oral Health Teams in the 92 counties of the State of Rio de Janeiro, with the rates of dental procedures including first consultation, preventive procedures and basic procedures in the period 1998 to 2010. The results, obtained through secondary data provided by data sources from the Ministry of Health, showed that the growth in the rates of
dental procedures was much more modest than the increase in coverage rates of Oral health teams in the studied period and that, after the implementation of these teams, there was no increase on rates of dental procedures. The only procedures
that appear to have had anything to do with the activity of these teams, were the preventive procedures. It was concluded that, at least in the State of Rio de Janeiro, we cannot affirm that these Oral Health Teams (ESBs) have improved significantly
the access to oral health care in recent years and that this should serve as a warning; before efforts are made to increase the number of ESBs, there should be an evaluation of why the desired improved access to dental care has not materialized.
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