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Comportamento da pressão arterial como indicador de estresse entre profissionais de enfermagem atuantes em Centro de Terapia Intensiva / Blood pressure behavior as an indicator of stress among nursing professionals working in intensive care units

Girão, Fernanda Berchelli 28 August 2013 (has links)
O estresse é entendido como o produto da relação do homem com o meio ambiente. Um evento estressor pode desencadear um conjunto de reações fisiológicas capazes de levar ao desequilíbrio do organismo. Os serviços de saúde proporcionam condições de trabalho reconhecidamente tensiógenas. O trabalho da equipe de enfermagem em Centro de Terapia Intensiva se revela potencialmente estressante e os profissionais podem apresentar risco acentuado para sofrer desgastes biopsíquicos, com alteração de parâmetros fisiológicos e consequente elevação tensional. A detecção das variações de pressão arterial e de outros parâmetros hemodinâmicos ao longo dos períodos de trabalho e de descanso pode ser de extrema valia na detecção do risco cardiovascular nesta população. Este estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e transversal, teve por objetivo identificar o efeito do estresse laboral sobre o comportamento da pressão arterial de profissionais de enfermagem atuantes em um Centro de Terapia Intensiva por meio da avaliação de parâmetros clínicos obtidos pela Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial. Fizeram parte da amostra os integrantes da equipe de enfermagem lotados no Centro de Terapia Intensiva de um hospital do interior paulista. As variáveis investigadas foram: idade, gênero, cor da pele, escolaridade, situação familiar conjugal, profissão, ocupação, peso, estatura, circunferência abdominal, carga pressórica, média pressórica, pressões arteriais máximas e mínimas, frequência cardíaca, pressão de pulso e estresse percebido. A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial foi realizada em dois momentos, sendo feito um exame no período de descanso e outro no período do trabalho. A frequência de estresse auto-referido foi verificada por meio da utilização da Escala Visual de Faces, nos períodos de trabalho e descanso. As análises descritivas, com cálculo de frequências absolutas e porcentagens, foram realizadas por meio do pacote estatístico Statistical Package for Social Science - SPSS, versão 15.0. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. Os resultados foram expressos como médias ± erros padrões das médias (EPM) e as diferenças consideradas estatisticamente significantes para p<0,05. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2012. Participaram do estudo 14 integrantes da equipe de enfermagem (28,6% enfermeiros, 21,4% técnicos de enfermagem e 50% auxiliares de enfermagem). A média de idade dos participantes foi igual a 33,14 ± 1,83 anos. O tempo de formação profissional foi de 9,14 ± 1,80 anos e o tempo de atuação em Centro de Terapia Intensiva igual a 6,09 ± 1,81 anos. A carga horária de trabalho semanal foi equivalente a 34,00 ± 1,50 horas/indivíduo. A média dos valores de Índice de Massa Corporal foi igual a 34,57± 2,19 Kg/m2 . Em relação aos valores de circunferência abdominal, a maioria dos indivíduos foi classificada na categoria \"risco substancialmente aumentado\", com média de 105,2 ± 7,03 cm. No período de trabalho, observou-se elevação da pressão arterial média, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, frequência cardíaca, pressão arterial sistólica máxima e mínima e pressão arterial diastólica máxima e mínima, com diferença estatisticamente significante (p<0,05) quando os valores foram comparados aos parâmetros obtidos no período de descanso. Sinais positivos de estresse foram referidos apenas no período de trabalho, por 29% dos entrevistados. Os resultados desse estudo evidenciaram que, durante o período de trabalho em Centro de Terapia Intensiva, os profissionais de enfermagem apresentam alterações de parâmetros clínicos e frequência aumentada de sinais positivos de estresse percebido. A elevação dos indicadores clínicos, atrelada ao relato de maior estresse no período de trabalho, sugere que os fatores ambientais são impactantes e amplificam o risco cardiovascular destes trabalhadores / Stress is understood as the product of man\'s relationship with the environment. A stressful event can trigger a set of physiological reactions that can lead to body imbalance. Health services provide working conditions which admittedly may cause tension. Nursing teams\' work in Intensive Care Units is potentially stressful and professionals may present increased risk to suffer biopsychic wearing, with altered physiological parameters and consequent increased tension. The detection of changed blood pressure and other hemodynamic parameters over periods of work and rest can be extremely valuable to detect cardiovascular risk in this population. This quantitative, descriptive and cross-sectional study aimed to identify the effect of job stress on blood pressure behavior of nursing professionals working in an Intensive Care Unit. Clinical parameters obtained by Ambulatory Blood Pressure Monitoring. The sample consisted of members of the nursing team working in the Intensive Care Unit of a hospital in the interior of the state of São Paulo. The following variables were studied: age, gender, skin color, education, marital status, profession, occupation, weight, height, waist circumference, blood pressure load, mean pressure, maximum and minimum blood pressures, heart rate, pulse pressure and perceived stress. Ambulatory Blood Pressure Monitoring was carried out in two phases, one examination was done during rest period and another during the work. The frequency of self-reported stress was verified by the use of Visual Faces Scale, the periods of work and rest. Descriptive analysis, with calculation of absolute and percentage frequencies, were performed using the Statistical Package for Social Sciences - SPSS, version 15.0. Wilcoxon test was used for paired samples. Results were expressed as means ± standard error of the mean (SEM) and differences were considered statistically significant at p<0.05. Data collection was carried out from August to October 2012. Participants were 14 members of the nursing team (28.6% nurses, 21.4% nursing technicians and 50% nursing auxiliaries). The average age of participants was 33.14 ± 1.83 years. Time from professional training was 9.14 ± 1.80 years and the time of work in the Intensive Care Unit was 6.09 ± 1.81 years. Weekly workload was equivalent to 34.00 ± 1.50 hours/worker. The mean values of Body Mass Index were 34.57 ± 2.19 kg/m2. Regarding the values of waist circumference, most individuals were classified in the category \"substantially increased risk\", with an average of 105.2 ± 7.03 cm. During the work, there was an increase in mean blood pressure, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, heart rate, maximum and minimum systolic blood pressure and maximum and minimum diastolic blood pressure, with statistically significant difference (p<0.05) when the values were compared with the parameters obtained during rest period. Positive signs of stress were reported only during work period, by 29% of the respondents. Study results showed that during the period of work in the Intensive Care Unit nursing workers have changes in clinical parameters and increased frequency of positive signs of perceived stress. Increase in clinical indicators, associated to the report of greater stress during work, suggests that environmental factors are impacting and amplify the cardiovascular risk of these workers
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Os sambaquieiros e os outros: estresse e estilos de vida na perspectiva da longa duração - o caso do litoral sul de Santa Catarina / The \"Sambaquieiros\" and others: Stress and lifestyle in the long term perspective - The south coast of Santa Catarina state.

Giusto, Marina Nogueira Di 09 November 2017 (has links)
O estado de Santa Catarina, Brasil, tem sido uma importante área de estudo de sambaquis desde o século XIX. A visível concentração de sítios com características bastante semelhantes e ativos por centenas de anos tem levado a alguns pesquisadores a sugerir que os sambaquieiros conformariam um sistema social complexo e duradouro, apresentando uma estabilidade econômica, social e política ao longo de sua permanência no litoral. Esta continuidade de mais de 5 milênios sofreu transformações a partir de aproximadamente 2000 anos AP, quando surgem evidências de grupos humanos provavelmente provenientes de regiões interioranas, sendo elas o aparecimento de camadas predominantemente icitilógicas nos estratos mais recentes de alguns sambaquis e a presença de cerâmicas das tradições Itararé/Taquara. A proposta deste projeto foi testar a hipótese de que a continuidade e a estabilidade das ocupações sambaquieiras no litoral sul de Santa Catarina estão refletidas também na estabilidade do perfil do estresse durante todo o período de ocupação dos sítios, desde os sambaquis mais antigos até os sambaquis tardios. Para testar essa hipótese foram selecionadas séries esqueléticas oriundas de dois sambaquis com uma longa duração de ocupação, Cabeçuda e Jabuticabeira II, e o acampamento conchífero Içara. Estas séries foram analisadas segundo a ocorrência de marcadores de estresse fisiológico sistêmicos potencialmente capazes de informar sobre eventos estressores ocorridos durante a infância, entre eles, a anemia. Os dados apontam para mudanças nos padrões de ocorrência de estresse fisiológico nas séries esqueléticas de Cabeçuda e Jabuticabeira II, sinalizando certa variabilidade biocultural entre eles, tanto diacrônica quanto sincrônica, mesmo se em sua essência estrutural tais grupos são semelhantes. No caso de Içara, os dados sugerem que os indivíduos lá sepultados poderiam ter uma relação mais próxima com o litoral do que apenas a prática de acampamentos temporários por alguns meses do ano, conforme postula a literatura. / The state of Santa Catarina, Brazil, has been an important area for the study of sambaquis since the 19th century. The visible concentration of sites with very similar and active characteristics for hundreds of years has led some researchers to suggest that the sambaquieiros did conform a complex and long-lasting social system, presenting an economic, social and political stability throughout their settlement at the coast. This continuity of more than 5 millennia underwent transformations from approximately 2000 years BP, when evidences of human groups appear most likely from the inland regions, such as the appearance of predominantly ichthyological layers in more recent strata of some sambaquis and presence of ceramics associated to the Itararé / Taquara culture. The aim of this project was to test the hypothesis of continuity and stability of sambaquieiro occupations in the southern coast of Santa Catarina. Included in this study is the analysis whether this stability also reflects in the stress profile during the entire period of occupation of the sites, from the older sambaquis to the late sambaquis. To analyze this assumption we selected humans skeletal remains from two sambaquis sites with a long duration of occupation, Cabeçuda and Jabuticabeira II, and the Içara conchiferous camp. These series were analyzed according to the occurrence of systemic physiological stress markers potentially capable of reporting on stressful events during childhood, including anemia. The data suggests a pattern change in the occurrence of physiological stress markers in the skeletal series of Cabeçuda and Jabuticabeira II, signaling a certain biocultural difference between them, both diachronic and synchronic, even though their group structure is similar. In the case of Içara, the data indicates that the individual burials at the coast could have been of cultural origin rather than an advantageous temporary settlement for some months of the year, as the literature postulates.
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Investigação das alterações do consumo de alimento palatável induzidas por trauma precoce em ratas fêmeas

Machado, Tania Diniz January 2012 (has links)
Introdução: Estresse crônico na vida adulta aumenta ansiedade e a utilização do alimento palatável “confortante” (comfort food) como forma de inibir sintomas de ansiedade, que parece ser mediado pela alteração do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O objetivo deste trabalho foi verificar se o estresse no período neonatal pode afetar ansiedade, comportamento alimentar e a resposta ao estresse em ratas fêmeas adultas. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção). Na vida adulta, a ansiedade foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona e ACTH basal e imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse. Em outro subgrupo de animais, também submetidos à intervenção neonatal, o consumo basal de ração padrão assim como a preferência alimentar por alimento palatável, rico em gordura (34%) e açúcar (20%), foram mensuradas em um sistema computadorizado de consumo alimentar contínuo (BioDaq, Research Diets®) de ratas que receberam somente ração regular e nos animais expostos aos dois tipos de alimento (dieta regular e palatável) durante 30 dias. O ganho peso dos animais foi acompanhado semanalmente. Ao final do tratamento, os níveis de T3 e a gordura abdominal foram mensurados. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. O estresse na vida precoce aumentou a ansiedade na vida adulta no NSFT teste (latência para comer alimento doce em um novo ambiente (p=0.005), diminuiu o consumo de ração ao retornar para caixa-moradia (p=0.045), assim como aumentou os níveis de corticosterona em resposta ao estresse agudo por contenção (p=0.020). Nenhuma diferença foi encontrada níveis e ACTH em resposta ao estresse (p=0,282). O consumo de ração padrão diferiu entre os grupos somente no ciclo escuro, sendo menor no grupo intervenção (p=0.047). Ao ser exposto cronicamente à dieta palatável o grupo intervenção neonatal prefere este tipo de alimento quando tem opção de escolha (dieta palatável + dieta regular) (p=0.008) diminuindo o consumo de dieta regular. O ganho de peso durante primeiras 72h (p=0,417) e ao longo das 4 semanas (0,474) de exposição às dietas não foi diferente entre os grupos, assim como não houve diferença no percentual de gordura abdominal (p=0,166). No teste de preferência com todos os grupos, enquanto o grupo controle que recebeu cronicamente dieta palatável demonstrou uma diminuição na preferência por esse tipo de dieta comparado ao grupo controle exposto somente a dieta regular, os animais expostos a estresse precoce não demonstraram redução na preferência após exposição crônica (p<0,001). O hormônio T3 na vida adulta correlacionou-se negativamente com ato de lamber os filhotes (LG materno) no grupo intervenção neonatal (p=0,010). Essa correlação desaparece quando é dado opção de duas dietas (p=0,679). Conclusão: Alterações no estado de ansiedade e comportamento alimentar no presente modelo parecem estar relacionadas com mudanças na resposta neuroendócrina do eixo HPA ao estresse agudo. O consumo de alimento palatável possivelmente é utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção para inibir os sintomas de ansiedade. / Introduction: Chronic stress in adulthood increases anxiety and prones the individuals to use palatable foods as “comfort foods”, which seems to be mediated by an altered functioning of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA). We aimed at verifying if early life stress also affects anxiety, feeding behavior and stress responses in adult female rats. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress) or standard care (Controls). In adult life, anxiety was accessed using the novelty suppressed feeding test (NSFT), and the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone and ACTH levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure. In a different subset of animals, the basal consumption of regular diet as well as the preference for palatable food (rich in fat (34%) and sugar (20%)) was measured in a continuous monitoring computerized system of food consumption (BioDAQ, Research Diets®) in rats receiving only regular chow or exposed to both regular and hyperpalatable diets continuously for 30 days. Body weight gain was measured weekly. At the end of the treatment, T3 levels and the abdominal fat content were measured. Results: Intervention dams showed decreased variability and quality of maternal care compared to control dams. ELS increased adulthood anxiety in the NSFT (latency to eat the sweet pellet in a new environment p=0.005, decreased chow consumption upon the return to the homecage p=0.045), as well as increased corticosterone levels in response to acute restraint stress (p=0.02). No differences were seen in ACTH levels in response to stress. The regular diet intake was different among the groups only during the nocturnal phase of the light cycle, being lower in the intervention group (p=0,047). After being exposed chronically to a palatable diet, the intervention group prefered this type of food when having the option to choose (hyperpalatable food + regular diet) (p=0,008) decreasing the consumption of the regular diet. The body weight gain during the first 72h (p=0,417) and over the 4 weeks of exposure to the palatable diet (0,474) was not different between the groups, as well as no difference was seen on the percentage of abdominal fat (p=0,166). On the preference test with all the groups, while the control group chronically exposed to the hyperpalatable diet showed a diminished preference for the palatable food compared to the control group exposed only to the regular diet, the rats exposed to early life stress did not demonstrate this reduction in preference after the chronic exposure (p<0.001). T3 hormone levels correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group (p=0,010). This correlation disappears when is given the oportunity of choice between two diets (p=0,679). Conclusion: Alterations in anxiety and feeding behaviors seen in early stressed animals in this model seem to be related to changes in the neuroendocrine HPA response to acute stress. The consumption of palatable food possibly is used by ELS females rats to inhibit the anxiety symptoms.
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Efeitos de diferentes tipos de estresse social sobre modelos animais de aprendizado, memória, ansiedade e depressão / Effects of different types of social stress on aminalmodels of learning, memory, anxiety and depression

Takatsu-Coleman, André Luis [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-31 / O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos de dois diferentes agentes estressores sociais (isolamento social e aumento da densidade populacional) aplicados por diferentes períodos a camundongos, sobre parâmetros comportamentais indicadores de aprendizado, memória, ansiedade, depressão e função motora, avaliados simultaneamente, buscando correlacioná-los entre si e com alterações na concentração plasmática de corticosterona. O aprendizado, a memória, a ansiedade e a função motora foram quantificados pelo modelo da esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado, enquanto a depressão foi estimada pelo teste do nado forçado. Em conjunto, nossos resultados mostraram que dois tipos opostos de perturbações sociais (isolamento social e aumento da densidade populacional) promoveram efeitos agudos notavelmente diferentes sobre parâmetros indicativos de aprendizado, ansiedade, depressão e função motora, exibindo os mesmos efeitos somente em parâmetros indicativos de memória, inibida em ambos os casos. A persistência dessas perturbações sociais levou inicialmente à tolerância de todos os efeitos agudos, com exceção da hiperatividade locomotora induzida pelo isolamento social. Um prolongamento ainda maior das perturbações sociais culminou, por fim, em um padrão idêntico de alterações comportamentais caracterizado por déficit de retenção, diminuição da ansiedade e da depressão e hiperatividade locomotora. Essas três últimas alterações podem na verdade refletir um aumento da impulsividade dos animais. Nenhum dos efeitos comportamentais produzidos pelo aumento da densidade populacional foi acompanhado por modificações na concentração plasmática de corticosterona. Por outro lado, alterações bidirecionais nessa concentração (aumento, agudamente, seguido por tolerância e posteriormente por diminuição) foram verificados nos camundongos isolados socialmente. As alterações na concentração de corticosterona apresentaram considerável correlação com o parâmetro indicativo de depressão após o isolamento social agudo. Além disso, o comportamento depressivo induzido pelo isolamento social agudo foi abolido pela metirapona, um inibidor de síntese de corticosterona, e mimetizado pela administração de corticosterona. Nenhuma outra evidência de correlação foi verificada para os demais parâmetros comportamentais. Esses resultados permitem as seguintes conclusões: 1. O isolamento social e o aumento da densidade populacional são perturbações sociais que produzem efeitos comportamentais distintos quando submetidos agudamente a camundongos sendo, entretanto, igualmente efetivas em promover déficits de memória. 2. A maioria dos efeitos comportamentais agudos promovidos por essas perturbações sociais são rapidamente toleradas. 3. O isolamento social foi uma perturbação social mais efetiva que o aumento da densidade populacional em ativar o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. 4. O aumento da concentração plasmática de corticosterona promovido pelo isolamento social agudo (12 horas) é determinante para o comportamento depressivo apresentados pelos animais, mas não pelos simultâneos déficits de retenção e hiperatividade locomotora. 5. A exposição prolongada dos animais tanto ao isolamento social como à densidade populacional promove o desenvolvimento de uma série de alterações comportamentais comuns aos dois tipos de perturbação social as quais, entretanto, são acompanhadas por alterações distintas do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. / The present study aimed to investigate the effects of two different social stressful procedures (social isolation and crowding) on behavioral parameters related to learning, memory, anxiety, depression and motor function. Mice were exposed to the above mentioned social stresses for different time periods and the behavioral parameters were simultaneously evaluated for each animal. In addition, plasma corticosterone levels were measured (in other animals) in an attempt to correlate them with the evaluated behavioral parameters, wich were quantified by the plus-maze discriminative avoidance task (learning, memory, anxiety, and motor function) and by the forced swim test (depressive-like behavior). Our results showed that acute exposure to both types of social stresses induced markedly distinct effects on behavioral parameters related to learning, anxiety, depression and motor function. Conversely, they produced the same effects (impairment) on memory parameters. Continued exposure to the social stress procedures employed led to tolerance of all the behavioral alterations, except social isolation-induced hyperactivity. Long-term exposure to either social isolation or crowding led to an identical pattern of behavioral effects: memory deficit, decreased anxiety level, depressive-like behavior and hyperlocomotion. These three latter behavioral effects may be related to an impulsivity enhancement. None of the behavioral effects induced by crowding was accompanied by modifications in plasma corticosterone levels. Conversely, bi-directional alterations in corticosterone levels were observed in social isolated mice (increase, tolerance and decrease in the levels were verified during progressive time exposure). Plasma corticosterone levels were considerably correlated with depressive-like behavior in social isolated mice. In addition, acute social isolation-induced depressive-like behavior was abolished by metyrapone (a drug that inhibits the synthesis of corticosterone) and induced by corticosterone injection. No other evidence of correlation was verified among the other behavioral parameters. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Males do mundo contemporâneo : efeitos de perturbações de ritmicidade circadiana e de estresse crônico sobre saúde e comportamento

Beauvalet, Juliana Castilhos January 2018 (has links)
Objetivo: Identificar, através de revisão sistemática, o efeito de perturbações da ritmicidade circadiana sobre a saúde humana e, através de experimento animal, o efeito sobre a vulnerabilidade a eventos estressantes. Métodos: Estudo 1: Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Embase e LILACS utilizando os termos “social AND (jet lag OR jetlag)”. A busca foi finalizada em 22 de agosto de 2016, resultando em 26 artigos incluídos na revisão. Estudo 2: Camundongos Balb/c foram submetidos a um protocolo de estresse crônico moderado (CMS), sozinho ou precedido de 4 ciclos claro-escuro de período encurtado (10h claro, 10h escuro), e foram comparados a animais submetidos apenas ao encurtamento do ciclo claro-escuro ou a nenhuma intervenção. Em um primeiro experimento, os animais dos grupos estressados foram submetidos a 3 semanas de CMS e foram avaliados parâmetros dos ritmos de atividade-repouso e temperatura central e o ganho de peso corporal. Em um segundo experimento, o período de CMS foi reduzido para 2 semanas e foram analisados parâmetros metabólicos séricos, teste de preferência por solução de sacarose (para aferir comportamento tipo-depressivo) e teste claro-escuro (para aferir comportamento tipo-ansioso). Resultados: Estudo 1: Os desfechos de saúde e comportamento associados ao jetlag social são diversos (epilepsia, sintomas psiquiátricos menores, agressão e problemas de conduta, transtornos de humor, prejuízo cognitivo, uso de substâncias, risco cardiometabólico e perfil endócrino adverso), mas há grande variabilidade de metodologias e populações e grande risco de viés dos estudos analisados. Estudo 2: A exposição ao CMS precedida de ciclos claro-escuro encurtados resultou em aumento na amplitude do ritmo de temperatura, mantido mesmo após o término do protocolo de estresse, e redução do peso corporal no período do CMS, havendo uma clara associação entre estes desfechos. Não foram observadas alterações significativas no comportamento, possivelmente devido a problemas metodológicos, nem nos parâmetros metabólicos avaliados. Conclusões: Este trabalho contribui para o conhecimento sobre o papel da cronorruptura na vulnerabilidade ao desenvolvimento de patologias através de revisão das evidências associadas a um modelo de cronorruptura em humanos (jetlag social) e de demonstração de evidências em um modelo animal (encurtamento do ciclo claro-escuro). As evidências relacionadas ao jetlag social devem ser avaliadas com cautela devido à heterogeneidade metodológica e alto risco de viés, sendo necessários estudos longitudinais e com metodologia padronizada para estabelecer associações mais confiáveis. Em animais, a vulnerabilidade ao estresse parece ser aumentada pelo encurtamento do ciclo claro-escuro no que se refere a ritmos circadianos e metabolismo, mas resta determinar o efeito sobre comportamentos tipo-depressivo e tipo-ansioso. Apoio: FIPE/HCPA, CNPq e CAPES. / Objective: Identify through a systematic review the effect of circadian disturbances on human health and, through animal experimentation, the effect on vulnerability to stress. Methods: Study 1: A systematic review of the literature was conducted on PubMed, Scopus, Embase and LILACS electronic databases using the terms "social AND (jet lag OR jetlag)". The search was finalized on August 22, 2016, resulting in 26 research articles included in the review. Study 2: Balb/c mice were exposed to a chronic mild stress (CMS) protocol alone or preceded by 4 shortened light-dark cycles (10h light, 10h dark) and compared to animals exposed only to the shortened light-dark cycles or to no intervention. In one experiment, animals of stressed groups were exposed to 3 weeks of CMS for evaluation of rest-activity and core body temperature rhythms and body weight gain. In a second experiment, CMS was shortened to 2 weeks and serum metabolic parameters, sucrose preference test (to assess depressive-like behavior) and black and white test (to assess anxiety-like behavior) were evaluated. Results: Study 1: The health and behavioral outcomes associated to social jetlag are diverse (epilepsy, minor psychiatric symptoms, aggression and conduct problems, mood disorders, cognitive impairment, substance use, cardiometabolic risk and adverse endocrine profile), but there is great variation of methodologies and populations as well as high risk of bias in analyzed studies. Study 2: Exposure to CMS preceded by shortened light-dark cycles resulted in increased amplitude of core body temperature rhythm, sustained even after the end of CMS, and reduced body weight during CMS, with a clear association between these two outcomes. No significant alterations were observed either in behavior, likely due to methodological issues, or metabolic parameters assessed. Conclusions: This work contributes to the knowledge on the role of chronodisruption on the vulnerability to development of pathologies through a review of evidences associated with a model of chronodisruption in humans (social jetlag) and demonstration of evidences from an animal model of chonodisruption (shortened light-dark cycles). The evidence regarding social jetlag must be analyzed with caution due to methodological heterogeneity and high risk of bias of articles reviewed and longitudinal studies with standardized methodology are needed to establish reliable associations. In animals, it seems that vulnerability to stress is increased by the light-dark cycle shortening in what refers to circadian rhythms and metabolism, but the effect on depressive-like and anxiety-like behaviors remains to be determined. Financial support: FIPE/HCPA, CNPq and CAPES.
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Avaliação da sensibilidade à insulina e concentração do cortisol salivar em gestantes com doença periodontal / Relationship among periodontal disease, insulin resistance, salivary cortisol concentration and level of perceived stress in pregnant women

Seraphim, Ana Paula Castilho Garcia [UNESP] 15 December 2015 (has links)
Submitted by ANA PAULA CASTILHO GARCIA SERAPHIM null (apaulacgs@hotmail.com) on 2016-01-29T18:07:53Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 1969292 bytes, checksum: a54f3ada82790c9a045c7433e500e3ac (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-02-01T11:20:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 seraphim_apcg_me_araca.pdf: 1969292 bytes, checksum: a54f3ada82790c9a045c7433e500e3ac (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-01T11:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 seraphim_apcg_me_araca.pdf: 1969292 bytes, checksum: a54f3ada82790c9a045c7433e500e3ac (MD5) Previous issue date: 2015-12-15 / O diabetes mellitus gestacional, caracterizado por alterações hormonais e metabólicas que resultam em intolerância à glicose durante a segunda metade da gestação, pode resultar de alterações na resistência celular à insulina. A resistência à insulina pode ser decorrente do aumento progressivo da concentração plasmática dos hormônios placentários progesterona, estrógenos, somatomamotropina coriônico humano e do hormônio de crescimento placentário e do hormônio hipofisário prolactina. O cortisol, que também apresenta concentração plasmática aumentada no terceiro trimestre gestacional, estimula a gliconeogênese hepática e inibe a capitação de glicose mediada pela insulina no músculo esquelético e tecido adiposo. Esse aumento de cortisol pode ser intensificado por fatores emocionais típicos das transformações que a gravidez produz, além do estresse cada vez mais exacerbado pela vida moderna, podendo promover a resistência insulínica. A doença periodontal, considerada a segunda patologia bucal mais prevalente no mundo, pode ser agravada na gravidez, devido às alterações hormonais. Objetivando avaliar se a doença periodontal, associada ao aumento de cortisol, pode alterar a sensibilidade à insulina, foi feito um estudo com 96 gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde, em um município do interior paulista. Trata-se de um estudo caso-controle, com abordagem quali-quantitativa, em que as pacientes foram divididas em 3 grupos: periodonto saudável, gengivite e periodontite. Após análise estatística feita por análise de variância e teste de Turkey, verificou-se que o grupo com periodontite apresentou aumento significativo da glicemia, insulinemia, resistência à insulina e nível de estresse percebido quando comparado ao grupo de pacientes com periodonto saudável e gengivite. A detecção de fatores que possam contribuir para a resistência insulínica é de suma importância, pois uma alteração na homeostase glicêmica pode configurar agravos materno-fetais, tais como maturação pulmonar tardia ou macrossomia fetal. / Gestational diabetes mellitus, characterized in hormonal and metabolic changes that result in glucose intolerance during the second half of pregnancy may result from alterations in cellular resistance to insulin. Insulin resistance may be due to the progressive increase in the plasma concentration of placental hormone progesterone, estrogens, somatomammotropin human chorionic and placental growth hormone and pituitary hormone prolactin. Cortisol, which also features plasma concentration increased in the third trimester stimulates hepatic gluconeogenesis and inhibits the pickup of glucose mediated by insulin in skeletal muscle and adipose tissue. This increase in cortisol can be enhanced by typical emotional factors of the changes that pregnancy produces, in addition to stress increasingly exacerbated by modern life, and may promote insulin resistance. Periodontal disease, considered the second most prevalent oral disease in the world, can be exacerbated in pregnancy due to hormonal changes. To evaluate whether periodontal disease, associated with increased cortisol can alter insulin sensitivity, it was made a study of 96 pregnant women users of the Unified Health System, in a city of São Paulo. It is a case-control study, with qualitative and quantitative approach, in which patients were divided into 3 groups: healthy periodontal, gingivitis and periodontitis. After statistical analysis by ANOVA and Tukey's test, it was found that the group with periodontitis had significantly increased blood glucose, insulin, insulin resistance and perceived stress level when compared to the group of patients with gingivitis and periodontal health. The detection of factors that may contribute to insulin resistance is of paramount importance because a change in glucose homeostasis can configure maternal-fetal diseases such as lung maturation or late fetal macrosomia.
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Taxa de concepção de vacas em lactação submetidas à iatf utilizando dispositivos intravaginais com 1,0 e 1,3 g de progesterona

Lopes, Marco Antonio Ruiz [UNESP] 19 January 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-09-27T13:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-01-19. Added 1 bitstream(s) on 2016-09-27T13:45:18Z : No. of bitstreams: 1 000870638.pdf: 975473 bytes, checksum: 098ce51567505d382abc919825c10877 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / We compared the conception rate of dairy cows (22.4 ± 5,58L) submitted to TAI, using intravaginal device with different doses of progesterone (P4). The cows were randomly implanted with a device of 1.0g (n = 43) or 1.3 g P4 (n = 48) was then given 2 mg of estradiol benzoate (EB, MI). In D3 blood was collected for analysis of P4 concentration. In D8 was removed and the implant was administered 0.15 mg of D-cloprostenol (IM). At D9, was injected 1 mg of EB (MI) and about 56 h after implant removal was performed TAI. Ambient temperature was collected in the 50 days prior to insemination. Pregnancy diagnosis was performed with ultrasound after 30 days of TAI. The pregnancy rate was 19.8%, eight cows with 1.0g and ten with 1.3 g of P4. There was no difference in pregnancy rates between P4 groups and the presence or absence of CL (2 test). The maximum ambient temperature in the 50 days before IATF was higher (ANOVA) in patients not pregnant with 1.3 g of P4 in relation to non-pregnant with 1.0g and pregnant with 1.0 or 1.3 g of P4. For each increase of 1°C in average ambient temperature of 50 days pre AI pregnancy rate decreases 42.1% (logistic regression analysis). It was concluded that further lactating cow (22L) over intravaginal P4 (1 or 1.3 g) did not change the design rate with artificial insemination protocol used under these environmental conditions
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Efeito da própolis sobre a produção de citocinas e expressão do receptor TLR-4 por camundongos submetidos a estresse /

Pagliarone, Ana Carolina. January 2009 (has links)
Orientador: José Maurício Sforcin / Banca: Sandra Cordellini / Banca: Glenda Nicioli da Silva / Resumo: O estresse pode exercer atividades imunossupressoras, acarretando o desenvolvimento de doenças como câncer, inflamações crônicas, neurodegeneração, autoimunidade, além de maior susceptibilidade a infecções por microrganismos. Os recém-descobertos receptores Toll-like (TLRs) têm sido extensamente investigados recentemente por reconhecer microrganismos patogênicos, ativando, consequentemente, a resposta imune. Devido ao pouco conhecimento quanto ao papel da própolis no sistema imune desafiado pela ação do estresse, o objetivo deste trabalho foi verificar o possível efeito deste apiterápico sobre a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β e IL-6) e de padrão Th1 (IFN-γ e IL-2) e Th2 (IL-4 e IL-10), e sobre a expressão do receptor TLR-4 por células esplênicas de camundongos submetidos a estresse. Camundongos BALB/c foram divididos em 3 grupos: G1 (controle), G2 (estresse) e G3 (própolis + estresse). G2 foi submetido a estresse por imobilização por 3 dias consecutivos, e G3 foi tratado com própolis e submetido a estresse. Após o sacrifício, o sangue foi coletado para a dosagem de corticosterona, como indicador de estresse. O baço de cada animal foi extraído e culturas celulares foram estimuladas com LPS por 24h ou com Con A por 48 h para determinação da produção de citocinas. Parte do baço foi utilizada para a realização de PCR quantitativo em tempo real a fim de verificar a expressão gênica de TLR-4 pelas células esplênicas. Os grupos submetidos a estresse, tratados ou não com própolis, apresentaram aumento na concentração de corticosterona. Houve inibição na produção de IL-1β e IL-6 nestes mesmos grupos, em comparação ao controle. Não houve alterações na produção de IL-2 em nenhum dos grupos, enquanto que a de IFN-γ esteve inibida nos grupos submetidos a estresse, tratados ou não com própolis. Já a produção de IL-4... (resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Stress can exert immunossupressive activities, which lead to the development of diseases such as cancer, chronic inflammation, neurodegenerative dysfunctions, autoimmunity and a higher susceptibility to infectious microorganisms. Recently, Tolllike receptors (TLRs) have been widely investigated for recognizing pathogenic microorganisms and, as a consequence, activating the immune response. Since little is known about propolis effects on the immune system challenged by stress, the aim of this work was to verify the possible effect of this bee product on pro-inflammatory (IL- 1β and IL-6), Th1 (IFN-γ and IL-2) and Th2 (IL-4 and IL-10) cytokines and on TLR-4 expression by spleen cells from stressed mice. BALB/c mice were divided into 3 groups: G1 (control), G2 (stress) and G3 (propolis + stress). G2 was submitted to restraint stress for 3 consecutive days and G3 was treated with propolis and immediately submitted to stress. After sacrifice, blood was collected for corticosterone determination as a stress indicator. Spleens of all groups were removed and cell cultures were stimulated with LPS for 24h or with Con A for 48 h to further cytokines determination. A portion of the spleens was used for quantitative PCR real time assay in order to verify TLR-4 gene expression. An increased corticosterone concentration was seen in stressed groups, treated or not with propolis. IL-1β and IL-6 production was inhibited in these same groups, comparing to control. No alterations were found in IL-2 production in the experimental groups, while IFN-γ was inhibited on stressed group even when treated with propolis. IL-4 production was inhibited on stressed mice, but propolis treatment was able to antagonize this inhibition. There were no alterations in IL-10 production between the experimental groups. TLR-4 expression was inhibited in stressed mice, but propolis treatment exerted... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito de leucotrienos sobre o estado de ativação de macrófagos de camundongos estressados /

Nunes , Gladston Alves January 2005 (has links)
Orientador: José Maurício Sforcin / Resumo: O estresse compreende uma multiplicidade de eventos, envolvendo o sistema imune e ativação do sistema nervoso autônomo, bem como a ativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, com conseqüente aumento de catecolaminas e glicocorticóides, respectivamente. Além do papel imunomodulador dos leucotrienos na síntese de citocinas, este mediador contribui para a produção de óxido nítrico (NO), o qual é importante no controle da replicação de fungos, bactérias e vírus. Estudos sobre a participação de leucotrienos e intermediários reativos do oxigênio contribuem para uma melhor compreensão da resposta imune durante o estresse. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação de um inibidor de leucotrienos (MK 886), in vivo e in vitro, sobre o estado de ativação de macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c submetidos a estresse por imobilização, determinando a produção de intermediários reativos do oxigênio (H2O2) e do nitrogênio. Animais submetidos a estresse agudo ou crônico não apresentaram alterações significativas na produção de H2O2 e NO. Entretanto, macrófagos de animais submetidos a estresse agudo ou crônico e estimulados in vitro com MK 886 apresentaram inibição na geração de NO. Animais submetidos a estresse crônico e tratados com MK 886 apresentaram elevação na geração de H2O2 e inibição na produção de NO. Nossos resultados sugerem um importante papel dos leucotrienos quanto à síntese de NO, o qual é importante no controle da replicação de agentes infecciosos, principalmente em animais estressados e imunossuprimidos. / Abstract: Stress comprises a great variety of events involving the immune system and the central nervous system, providing evidence for autonomic pathways and endocrine modulation of the immune response following stress exposure. Besides the immunomodulatory role of leukotrienes in cytokines synthesis, this mediator contributes for nitric oxide (NO) production, which is important to the control of fungi, bacteria and virus replication. Studies regarding the involvement of leukotrienes and oxygen (H2O2) and nitrogen intermediates contribute for a better comprehension of the immune response during stress. The objectives of this research were to evaluate peritoneal macrophages activation as well as to observe the effect of a leukotrienes inhibitor (MK 886) in mice submitted to immobilization stress. Mice submitted to acute or chronic stress showed no alterations in H2O2 and NO production. However, macrophages of acute or chronic stressed-mice and stimulated in vitro with MK 886 showed NO inhibition. Chronically stressed-mice treated with MK 886 showed an increase in H2O2 generation and inhibited NO production. Our data suggest an important role of leukotrienes with regards to NO synthesis, which is important to control several infectious agents replication, mainly in stressed and immunossupressed animals. / Mestre
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Investigação das alterações do consumo de alimento palatável induzidas por trauma precoce em ratas fêmeas

Machado, Tania Diniz January 2012 (has links)
Introdução: Estresse crônico na vida adulta aumenta ansiedade e a utilização do alimento palatável “confortante” (comfort food) como forma de inibir sintomas de ansiedade, que parece ser mediado pela alteração do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O objetivo deste trabalho foi verificar se o estresse no período neonatal pode afetar ansiedade, comportamento alimentar e a resposta ao estresse em ratas fêmeas adultas. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção). Na vida adulta, a ansiedade foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona e ACTH basal e imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse. Em outro subgrupo de animais, também submetidos à intervenção neonatal, o consumo basal de ração padrão assim como a preferência alimentar por alimento palatável, rico em gordura (34%) e açúcar (20%), foram mensuradas em um sistema computadorizado de consumo alimentar contínuo (BioDaq, Research Diets®) de ratas que receberam somente ração regular e nos animais expostos aos dois tipos de alimento (dieta regular e palatável) durante 30 dias. O ganho peso dos animais foi acompanhado semanalmente. Ao final do tratamento, os níveis de T3 e a gordura abdominal foram mensurados. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. O estresse na vida precoce aumentou a ansiedade na vida adulta no NSFT teste (latência para comer alimento doce em um novo ambiente (p=0.005), diminuiu o consumo de ração ao retornar para caixa-moradia (p=0.045), assim como aumentou os níveis de corticosterona em resposta ao estresse agudo por contenção (p=0.020). Nenhuma diferença foi encontrada níveis e ACTH em resposta ao estresse (p=0,282). O consumo de ração padrão diferiu entre os grupos somente no ciclo escuro, sendo menor no grupo intervenção (p=0.047). Ao ser exposto cronicamente à dieta palatável o grupo intervenção neonatal prefere este tipo de alimento quando tem opção de escolha (dieta palatável + dieta regular) (p=0.008) diminuindo o consumo de dieta regular. O ganho de peso durante primeiras 72h (p=0,417) e ao longo das 4 semanas (0,474) de exposição às dietas não foi diferente entre os grupos, assim como não houve diferença no percentual de gordura abdominal (p=0,166). No teste de preferência com todos os grupos, enquanto o grupo controle que recebeu cronicamente dieta palatável demonstrou uma diminuição na preferência por esse tipo de dieta comparado ao grupo controle exposto somente a dieta regular, os animais expostos a estresse precoce não demonstraram redução na preferência após exposição crônica (p<0,001). O hormônio T3 na vida adulta correlacionou-se negativamente com ato de lamber os filhotes (LG materno) no grupo intervenção neonatal (p=0,010). Essa correlação desaparece quando é dado opção de duas dietas (p=0,679). Conclusão: Alterações no estado de ansiedade e comportamento alimentar no presente modelo parecem estar relacionadas com mudanças na resposta neuroendócrina do eixo HPA ao estresse agudo. O consumo de alimento palatável possivelmente é utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção para inibir os sintomas de ansiedade. / Introduction: Chronic stress in adulthood increases anxiety and prones the individuals to use palatable foods as “comfort foods”, which seems to be mediated by an altered functioning of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA). We aimed at verifying if early life stress also affects anxiety, feeding behavior and stress responses in adult female rats. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress) or standard care (Controls). In adult life, anxiety was accessed using the novelty suppressed feeding test (NSFT), and the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone and ACTH levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure. In a different subset of animals, the basal consumption of regular diet as well as the preference for palatable food (rich in fat (34%) and sugar (20%)) was measured in a continuous monitoring computerized system of food consumption (BioDAQ, Research Diets®) in rats receiving only regular chow or exposed to both regular and hyperpalatable diets continuously for 30 days. Body weight gain was measured weekly. At the end of the treatment, T3 levels and the abdominal fat content were measured. Results: Intervention dams showed decreased variability and quality of maternal care compared to control dams. ELS increased adulthood anxiety in the NSFT (latency to eat the sweet pellet in a new environment p=0.005, decreased chow consumption upon the return to the homecage p=0.045), as well as increased corticosterone levels in response to acute restraint stress (p=0.02). No differences were seen in ACTH levels in response to stress. The regular diet intake was different among the groups only during the nocturnal phase of the light cycle, being lower in the intervention group (p=0,047). After being exposed chronically to a palatable diet, the intervention group prefered this type of food when having the option to choose (hyperpalatable food + regular diet) (p=0,008) decreasing the consumption of the regular diet. The body weight gain during the first 72h (p=0,417) and over the 4 weeks of exposure to the palatable diet (0,474) was not different between the groups, as well as no difference was seen on the percentage of abdominal fat (p=0,166). On the preference test with all the groups, while the control group chronically exposed to the hyperpalatable diet showed a diminished preference for the palatable food compared to the control group exposed only to the regular diet, the rats exposed to early life stress did not demonstrate this reduction in preference after the chronic exposure (p<0.001). T3 hormone levels correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group (p=0,010). This correlation disappears when is given the oportunity of choice between two diets (p=0,679). Conclusion: Alterations in anxiety and feeding behaviors seen in early stressed animals in this model seem to be related to changes in the neuroendocrine HPA response to acute stress. The consumption of palatable food possibly is used by ELS females rats to inhibit the anxiety symptoms.

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