• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 152
  • 1
  • Tagged with
  • 155
  • 155
  • 155
  • 79
  • 77
  • 75
  • 41
  • 38
  • 17
  • 17
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

Avaliação de marcadores de inflamação em pacientes com lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva / Assessement of inflammatory mediators in critically ill AKI patients

Martins, Amanda Francisco 09 January 2009 (has links)
A incidência de lesão renal aguda (LRA) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 5 a 25% e está associada a elevada mortalidade. A intensidade da resposta inflamatória reflete a magnitude do processo fisiopatológico da LRA e parece estar relacionada a um aumento na gravidade desses pacientes. Os objetivos desse estudo foram: a) avaliar o nível de mediadores inflamatórios em pacientes críticos com LRA; b) avaliar o perfil desses mediadores em conjunto com parâmetros clínicos e laboratoriais, comparando pacientes críticos com e sem LRA; c) avaliar o impacto desses mediadores na sobrevida dos pacientes. Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, do tipo caso-controle, em quatro UTIs do HCFMUSP no período entre novembro de 2006 e março de 2008. LRA foi definida segundo a classificação de RIFLE. Foram realizadas dosagens séricas dos seguintes marcadores: fator de necrose tumoral- (TNF-), receptor solúvel do tipo 1 do TNF- (sTNFR1), interleucina (IL)-6, IL-8, IL-10, leptina e proteína C-reativa (PCR). Os mediadores foram dosados no dia do diagnóstico de LRA (D1), dois dias após o D1, denominado D3 e quatro dias após o D1, denominado D5. A população final de análise foi composta por 52 pacientes no grupo caso e 9 pacientes no grupo controle. No D1, os níveis séricos de IL-6 estavam significativamente mais elevados nos pacientes com LRA: 61,68 (14,30 389,11) pg/mL versus 13,21 (1,50 47,06) pg/mL (p=0,032). Da mesma forma, os níveis de TNF-: 3,22 (0,57 xvi 15,9) pg/mL nos pacientes com LRA versus 0,32 (0,32 0,34) pg/mL nos controles (p<0,001). Os níveis séricos de sTNFR1 dosados, neste primeiro dia, foi significativamente menor no grupo LRA: 554,48 (459,48 770,61) pg/mL versus 768,82 (590,78 840,86) pg/mL no grupo controle, (p=0,035). No D3, os níveis séricos de TNF- mantiveram-se mais elevados, 4,64 (1,10 11,81) pg/mL versus 0,32 (0,32 0,34) pg/mL (p<0,001). Após análise de regressão logística, a dosagem mais elevada de TNF-, no D1, permaneceu como fator independente associado a LRA. Dentre os pacientes do grupo LRA, os marcadores inflamatórios que tiveram valor preditivo para menor sobrevida, quando dosados no D1, foram: PCR maior ou igual a 80 mg/dL, 39±6,7 dias versus 42±8,1 dias (p=0,023); IL-8 maior ou igual a 77 pg/mL, 25±11,4 dias versus 42±15,7 dias (p=0,037); IL-10 maior ou igual a 90 pg/mL, 24±9,2 dias versus 39±5,7 dias (p=0,029) e sTNFR1 menor ou igual a 540 pg/mL, 29±6,7 dias versus 39±5,7 dias (p=0,029). Após análise de regressão proporcional de Cox, IL-10 e sTNFR1 permaneceram como preditores independentes de menor sobrevida entre os pacientes com LRA. Na população analisada, o perfil de citocinas nos pacientes com LRA sugere um aumento da resposta imunológica pró-inflamatória, já no dia do diagnóstico da LRA, sendo TNF- um marcador de LRA neste dia. O perfil de citocinas preditoras de sobrevida em pacientes com LRA sugere o envolvimento da resposta imunológica anti-inflamatória na menor sobrevida destes pacientes, sendo sTNFR1 e IL-10 preditores independentes de menor sobrevida em pacientes críticos com LRA / The incidence of Acute Kidney Injury (AKI) in Intensive Care Units (ICU) ranges between 5 and 25% and is associated with an increased mortality. The degree of the inflammatory response reflects the severity of the physiopathologic process involved in AKI which appears to be correlated to the underline severity of the disease in these patients. The aims of this study were: a) evaluate serum level of inflammatory mediators in AKI critically ill patients; b) assess the pattern of these inflammatory mediators in addition to some others clinical and laboratory parameters, in order to compare these values in patients with and without AKI; c) correlate the serum level of these inflammatory markers and patient survival. We conduct a prospective, observational, case-control study in four ICUs at Clinic Hospital of University of Sao Paulo from November 2006 to March 2008. AKI was defined based on the RIFLE classification system. The following inflammatory mediators were measured in the serum: tumor necrosis factor-alpha (TNF-), soluble tumor necrosis factor receptor-1 (sTNFR1), interleukin (IL) -6, IL-8, IL-10, leptin e C-reactive protein (PCR). The inflammatory mediators were measured in the day of AKI diagnosis (D1), two and four days after the diagnosis, named D3 and D5, respectively. We analyzed 52 AKI patients and 9 controls. In D1 serum levels of IL-6 were significantly higher in AKI patients: 61.68 (14.30 389.11) pg/mL vs 13.21 (1.50 47.06) pg/mL in controls (p=0.032). Also the serum levels of TNF- were higher in AKI patients; 3.22 (0.57 15.9) pg/mL vs 0.32 (0.32 0.34) pg/mL in controls (p<0.001). The serum levels of sTNFR1 in the first day were significantly lower in the AKI group; 554.48 (459.48 770.61) pg/mL vs 768.82 (590.78 840.86) pg/mL in controls, (p=0.035). In D3, the serum levels of TNF- were still higher, 4.64 (1.10 11.81) pg/mL vs 0.32 (0.32 0.34) pg/mL (p<0.001). After logistic regression, the higher serum levels of TNF- remained as independent factor associated to AKI. Among the AKI patients, the inflammatory mediators that were predictive of survival in the first day were: PCR 80 mg/dL, 39±6.7 days vs 42±8.1 days (p=0.023); IL-8 77 pg/mL, 25±11.4 days vs 42±15.7 days (p=0.037); IL-10 90 pg/mL, 24±9.2 days vs 39±5.7 days (p=0.029) and sTNFR1 540 pg/mL, 29±6.7 days vs 39±5.7 days (p=0.029). After Cox proportional hazards survival regression, IL-10 and sTNFR1 remained as independent predictors of lower survival among patients with AKI. In the population studied, the pattern of cytokines in patients presenting AKI suggests an elevated pro-inflammatory immunologic response since AKI diagnosis. TNF- was the AKI marker in this first day. The pattern of cytokines related to AKI point to the role of immunologic anti-inflammatory response on the lower survival of these patients. The higher levels of sTNFR1 and IL-10 were independent factors associated with lower survival rates in AKI critically ill patients
102

Fatores associados ao risco de desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico: estudo caso-controle / Risk factors associated with the development of gastric adenocarcinoma: case-control study

Ramos, Marcus Fernando Kodama Pertille 15 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer vem apresentando um impacto cada vez maior nas populações em todo o mundo. Apesar de recente queda global na sua incidência, o câncer gástrico ainda é o quinto tipo mais comum. Sua patogênese é multifatorial, envolvendo a interação de fatores genéticos, ambientais e infecciosos. OBJETIVO: Avaliar a associação de tabagismo, consumo de álcool e nível de escolaridade com o desenvolvimento de câncer gástrico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo caso-controle de base hospitalar em que foram incluídos pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma de estômago confirmado por exame histopatológico sem tratamento prévio para a neoplasia. Posteriormente, os casos foram divididos em subtipos de acordo com a histologia (intestinal e difuso) e localização da lesão (proximal, distal e outras). Os indivíduos do grupo controle foram selecionados entre pacientes admitidos no mesmo hospital, sem história ou suspeita de câncer de estômago, emparelhados por frequência aos casos segundo sexo e idade. Tabagismo foi classificado em maços-ano e consumo de álcool em gramas-ano. RESULTADOS: Foram analisados 240 casos e 499 controles recrutados no período de junho de 2001 a dezembro de 2007. Não frequentaram a escola ou apresentavam ensino fundamental incompleto 94 indivíduos (39,2%) no grupo dos casos e 187 (37,5%) no grupo de controles. Ensino universitário foi atingido por 12 indivíduos (5%) no grupo de casos e por 45 indivíduos (9%) do grupo de controles. Não houve associação de nível de escolaridade com risco de desenvolvimento de câncer de estômago. Tabagismo esteve associado ao risco de câncer gástrico com odds ratio (OR) de 2,25 (IC95%: 1,53-3,31) para ex-tabagistas e de 2,67 (IC95%: 1,72-4,13) para tabagistas atuais. Com relação à localização e tipo histológico, tabagismo foi associado com todos os subtipos de tumores gástricos analisados, com destaque para os tumores proximais que apresentaram OR de 5,38 (IC95%: 2,15-13,45) para consumo superior a 38 maços-ano. Consumo de álcool também esteve associado a risco de desenvolvimento de câncer gástrico em todos os subtipos analisados. Entretanto, esta associação apresentou características distintas do tabagismo. Ex-consumidores de álcool apresentaram risco mais elevado (OR=3,81; IC95%: 2,45-5,91) que consumidores atuais (OR=2,06; IC95%: 1,31-3,26). A análise da interação mostrou que o efeito conjunto de tabagismo e consumo de álcool encontrado foi maior que o esperado, evidenciando interação positiva [?=1,51 (IC 95%: 1,05 - 1,96)]. CONCLUSÕES: Tabagismo e consumo de álcool apresentaram associação com o risco de desenvolvimento de câncer gástrico, com destaque para tabagistas atuais e maior consumo de maços-ano. O consumo associado do tabaco e do álcool aumenta esse risco / BACKGROUND: Cancer has an increasing impact on populations around the world. Despite a recent overall decline in incidence, gastric cancer stills the fifth most common type. Its pathogenesis is multifactorial involving the interaction of genetic, environmental and infectious factors. OBJECTIVES: To evaluate the association of smoking, alcohol consumption and education level with the development of gastric cancer. METHODS: This is a hospital-based case-control study that included patients with gastric adenocarcinoma confirmed by histopathological examination without prior treatment. Subsequently, patients were divided into subtypes according to histology (intestinal and diffuse) and location of the lesion (proximal, distal and others). Control subjects were selected among patients admitted to the same hospital with no history of gastric câncer, and were frequency-matched to cases for age and sex. Smoking was classified in pack-years and alcohol consumption in grams per year. RESULTS: We analyzed 240 cases and 499 controls recruited from June 2001 to December 2007. Not attended school or had incomplete elementary school 94 subjects (39.2%) in the group of cases and 187 (37.5%) in the control group. University education was achieved by 12 subjects (5%) in the case group and 45 subjects (9%) in the control group. There was no association of education level with increased risk of stomach cancer. Smoking was associated with increased risk of gastric cancer with an odds ratio (OR) of 2.25 (95%CI: 1.53-3.31) for former smokers and 2.67 (95%CI: 1.72-4.13) for current smokers. With respect to location and histological type, smoking was associated with all subtypes of gastric tumors analyzed with emphasis on the proximal tumors that had OR of 5.38 (95%CI: 2.15-13.45) for consumption over 38 packs-years. Alcohol consumption was also associated with increases risk of gastric cancer development in all analyzed subtypes. However, this association showed distinct characteristics of smoking. Former drinkers had higher risk (OR=3.81; 95%CI: 2.45-5.91) than current users (OR=2.06; 95%CI: 1.31-3.26). The analysis of the interaction showed that the combined effect of smoking and alcohol consumption was higher than expected, thus showing up a positive interaction [?= 1.51 (95%CI: 1.05-1.96)]. CONCLUSIONS: Smoking and alcohol consumption were associated with the risk of gastric cancer development, especially for current smokers and higher consumption of pack-years. Association of tobacco and alcohol consumption increases this risk
103

Fatores associados à lesão renal aguda em pacientes clínicos e cirúrgicos de um hospital privado

Benichel, Cariston Rodrigo January 2017 (has links)
Orientador: Silmara Meneguin / Resumo: Introdução: Lesão renal aguda (LRA) é um problema de saúde que repercute diretamente nos índices de morbimortalidade de pacientes graves. Objetivo: Identificar os fatores associados à LRA em pacientes clínicos e cirúrgicos durante a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Foi realizado um estudo tipo caso-controle em uma UTI geral de hospital privado do interior paulista, mediante levantamento dos registros de prontuário dos pacientes internados, no período de 2014 e 2015. Para tanto, os participantes foram divididos em quatro grupos, sendo: dois casos, constituído de pacientes clínicos e cirúrgicos que desenvolveram LRA durante hospitalização na UTI e dois controles com o mesmo perfil, mas que não desenvolveram LRA durante o período do estudo. Considerou-se LRA um aumento de 0,3 mg/dl sobre o valor basal de creatinina sérica nas primeiras 48hs de internação na UTI, conforme definição adotada na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network), pelo critério de creatinina. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, raça, estado civil, dias de internação, desdobramento da hospitalização, uso de ventilação mecânica, diagnóstico de entrada, fatores de risco cardiovascular e outras comorbidades, fatores de risco nefrológicos), procedimentos realizados (vascular e contrastado), medicamentos nefrológicos/utilização de antibióticos e exames laboratoriais. Inicialmente, todas as variáveis foram analisadas descritivamente. As variáveis quantitativas foram apres... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
104

Avalia??o da ecogenicidade hep?tica atrav?s de an?lise computadorizada em crian?as obesas e eutr?ficas

Soder, Ricardo Bernardi 16 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409370.pdf: 2523470 bytes, checksum: 895c196dfd804012df59a50bb68658ad (MD5) Previous issue date: 2008-12-16 / OBJETIVOS: At? o momento, n?o existe um m?todo simples que avalie a ecogenicidade hep?tica por an?lise computadorizada. O objetivo desse estudo ? propor uma metodologia acess?vel e reprodut?vel para quantifica??o da ecogenicidade hep?tica em crian?as obesas e eutr?ficas atrav?s de an?lise computadorizada, estabelecendo uma correla??o com os exames laboratoriais. MATERIAIS E M?TODOS: O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa de nossa institui??o e todos os pais ou respons?veis legais pelas crian?as assinaram o termo de consentimento para participar do estudo. Vinte e duas crian?as entre 6 e 11 anos foram alocadas em dois grupos de 11 crian?as, emparelhadas por sexo e idade. Todas as crian?as realizaram ultra-sonografia abdominal, medidas antropom?tricas e exames laboratoriais. Utilizou-se um programa de an?lise computadorizada de imagens (ImageJ) para calcular o ?ndice hepatorrenal (IHR), que representa a diferen?a de ecogenicidade entre o par?nquima hep?tico e o c?rtex renal. Para an?lise estat?stica, foram utilizados o teste t de Student e o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: O IHR foi estatisticamente diferente entre as crian?as obesas e eutr?ficas (33.9?6.6 versus 14.1?6.1, p<0.001). A an?lise dos exames laboratoriais das crian?as obesas e eutr?ficas revelou diferen?a estatisticamente significativa nos valores de glicose (p=0,034), insulina (p=0,008), triglicer?deos (p=0,036), ?cido ?rico (p<0,001) e fosfatase alcalina (p=0,045). CONCLUS?O: A an?lise computadorizada da ecogenicidade hep?tica, utilizando o programa ImageJ, ? uma ferramenta acess?vel, reprodut?vel e de f?cil manuseio para calcular o IHR, podendo tamb?m ser usada no seguimento e controle do tratamento da infiltra??o gordurosa hep?tica em crian?as obesas.
105

Avalia??o do perfil da resposta imune em crian?as com s?ndrome de Down e controles normais

Kautzmann Filho, Artur 27 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 448504.pdf: 647926 bytes, checksum: 08e03959969b408daacbf05cbc6c5dfc (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 / Introduction : subjects with Down syndrome (DS) have an increased susceptibility to bacterial and viral infections and autoimmune diseases. These conditions are a major cause of morbidity and mortality in most cases. Thus, the objective of this study was to evaluate the profile of the immune response (innate and adaptive) of children with DS. Methods : this was a case-control study. Patients with DS and controls were selected by a convenience sampling. Recruitment was conducted in a university hospital and a Center for Integration of Children with Special Needs (Kinder), both in the city of Porto Alegre. To evaluate the immune function was performed purification of human monocytes and human neutrophils, chemotaxis assay of human neutrophils, proliferation assay and immunophenotyping. Results : this study included 13 (10/13 fem.) patients with DS and 6 (2/6 fem.) controls, with a mean age of 8.13 and 9.83 years respectively. When we measured neutrophil migration, there were no significant changes in the DS group. Moreover, analyzing the variables associated with the adaptive immune response, we observed a trend of lower percentages for CD4+ T lymphocyte and higher for CD8+ in the group with DS. When we analyzed the CD4+/CD8+ ratio, a significant difference was observed even considering the small sample size. Conclusion : this study, together with the analysis of previous studies, suggests that patients with DS show a decreased CD4+/CD8+ ratio, which may explain the clinical picture of recurrent infections in these children / Introdu??o : sujeitos com s?ndrome de Down (SD) t?m uma maior suscetibilidade ?s infec??es virais e bacterianas e a doen?as autoimunes, que s?o as principais causas de morbimortalidade na maioria dos casos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil da resposta imunol?gica (inata e adaptativa) de crian?as com SD. M?todos : este foi um estudo de caso-controle. Os pacientes com SD e os controles foram selecionados por uma amostragem de conveni?ncia. O recrutamento foi realizado em um hospital universit?rio e em um Centro de Integra??o de Crian?as Especiais (Kinder), ambos na cidade de Porto Alegre. Para avaliar a fun??o da resposta imune, foram realizados purifica??o de mon?citos e de neutr?filos humanos, ensaio de quimiotaxia de neutr?filos humanos e imunofenotipagem. Resultados : neste estudo, foram inclu?dos 13 (10/13 fem.) pacientes com SD e 6 (2/6 fem.) controles normais, com m?dias de idades de 8,13 e 9,83 anos respectivamente. Quando estudamos a capacidade de migra??o dos neutr?filos, n?o foram observadas altera??es significativas no grupo com SD. Por outro lado, quando analisamos as vari?veis associadas ? resposta imune adaptativa, observamos uma tend?ncia a valores percentuais menores de linf?citos T CD4+ e maiores de CD8+ para o grupo com SD. Quando analisamos a rela??o CD4+/CD8+, foi observada diferen?a significativa mesmo com um pequeno n?mero amostral. Conclus?o : esse estudo, em conjunto com a an?lise de estudos pr?vios, sugere que os pacientes com SD apresentam uma taxa CD4+/CD8+ diminu?da, o que pode justificar o quadro cl?nico de infec??es recorrentes nessas crian?as
106

Associa??o entre s?ndrome metab?lica, albumina modificada pela isquemia (ima) e biomarcadores aterotromb?ticos

Gottlieb, Maria Gabriela Valle 27 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 418046.pdf: 4060677 bytes, checksum: 5a23c04f46b75d342b7b1205a3877568 (MD5) Previous issue date: 2009-10-27 / Introdu??o: s?ndrome metab?lica (SM) ? definida como um conjunto de anormalidades aterotromb?ticas e inflamat?rias. Seus portadores apresentam predisposi??o aumentada a morbi-mortalidade por doen?as cardiovasculares (DCV) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Diversos biomarcadores inflamat?rios, do metabolismo lip?dico, oxidativo e isqu?mico, ligados a fisiopatologia da SM t?m sido investigados. Recentes estudos sugerem que a albumina modificada pela isquemia (IMA) ? um biomarcador de isqu?mia e que seus n?veis elevados representam uma poss?vel indica??o de disfun??o microvascular em pacientes com SM. Objetivo: investigar a associa??o de marcadores lipidicos, oxidativos e inflamat?rios potencialmente associados a processos isqu?micos em pacientes com s?ndrome metab?lica. Material e m?todos: estudo prospectivo, do tipo caso-controle, onde foram inclu?dos 32 (30,2%) indiv?duos saud?veis (grupo controle C) e 74 (69,8%) indiv?duos com SM (grupo caso SM). Os indiv?duos com SM foram recrutados no ambulat?rio de risco cardiometab?lico do Servi?o de Cardiologia do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul e os saud?veis foram recrutados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - alunos, funcion?rios e professores). O crit?rio diagn?stico de SM utilizado foi o NCEP-ATPIII. Glicose, colesterol total (CT), HDL e triglicer?deos (TG) foram determinados por m?todo enzim?tico colorim?trico (Ortho-clinical Diagnostics); LDL foi determinada pela equa??o de Friedwald; Prote?na C ultra Sens?vel (PCR-us) foi determinada por nefelometria, autoanticorpo anti-LDL-oxidada (anti-OxLDL) e LDL oxidada (OxLDL) foram determinadas por ensaio imunoenzimatico (ELISA); IMA foi mensurada por ensaio colorim?trico com cobalto. Resultados: a amostra incluiu 34 homens e 72 mulheres. A m?dia de idade do grupo C foi 55,2?8,8 anos e do grupo SM 57,6?8,3 anos (p=0,142). O grupo SM apresentou maior IMC (32,6?6,1 kg/m2, p=0,0001), press?o arterial sist?lica (147?26,8 mmHg, p=0,001), press?o arterial diast?lica (85,9?15,9 mmHg, p=0,01), glicose (133,7?68,7 mg/dL, p=0,001), CT (204?58,1 mg/dL, p=0,001), LDL (114,4?49,5 mg/dL, p=0,001), TG (214,9?/34,8 mg/dL, p=0,001) em compara??o com o grupo C. N?veis de IMA, PCR-us, IL-6, OxLDL e anti-OxLDL foram significativamente mais elevados (0,618?0,1355, p=0,0001; 1,72?0,964, p=0,0001; 53,20?14,52, p=0,0001; 0,662?0,461, p=0,001; 27,822?17,010, p=0,001) respectivamente no grupo SM, em rela??o ao grupo C. A an?lise multivariada mostrou associa??o entre n?veis elevados de IMA e SM e esta foi independente de sexo, idade DM2 e hipercolesterolemia (p=0,0405). Conclus?o: no presente estudo, observou-se associa??o entre IMA, biomarcadores inflamat?rios, do metabolismo lip?dico e oxidativo com SM, indicando que esses indiv?duos portadores de SM est?o mais propensos a desencadearem processos aterotromb?ticos. Estudos adicionais envolvendo intera??es gen?ticas e ambientais em pacientes com SM podem contribuir para elucidarmos o potencial papel cl?nico da IMA, para que se torne um preditor de eventos aterotromb?ticos, com vistas ? diminui??o da morbi-mortalidade cardiovascular.
107

Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control study

Flora Maria Barbosa da Silva 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
108

Fatores genéticos e não genéticos em formas avançadas de Retinopatia Diabética em pacientes com Diabete Melito tipo 2

Boelter, Maria Cristina January 2002 (has links)
Introdução: A retinopatia diabética (RD) é a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associação entre RD e as outras complicações microvasculares do diabete melito. A associação da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminúria, não está esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados à resistência insulínica, entre outros, poderiam estar associados à RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genéticos e não genéticos associados à RD avançada em pacientes com DM tipo 2. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídos pacientes DM tipo 2 submetidos à avaliação clínica, laboratorial e oftalmológica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midríase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avançada (formas graves de RD não proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avançada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na análise estatística foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos conforme indicado. Foi realizada análise de regressão logística múltipla para avaliar fatores associados à RD avançada. O nível de significância adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 ± 8,4 anos de idade e duração conhecida de DM de 14,4 ± 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avançada. Os pacientes com RD avançada apresentaram maior duração conhecida de DM (18,1 ± 8,1 vs. 12,9 ± 8,2 anos; P< 0,001), menor índice de massa corporal (IMC) (27,5 ± 4,2 vs. 29,0 ± 9,6 kg/m2; P= 0,019), além de uso de insulina mais freqüente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presença de nefropatia diabética (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avançada. Na avaliação laboratorial os pacientes com RD avançada apresentaram valores mais elevados de creatinina sérica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminúria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) μg/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avançada. A distribuição dos genótipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 não foi diferente entre os grupos. A análise de regressão logística múltipla demonstrou que a presença de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a duração de DM, presença de hipertensão arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na análise foram incluídos apenas pacientes normoalbuminúricos e microalbuminúricos, a microalbuminúria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a duração do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a presença de hipertensão arterial e IMC. Conclusão: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avançadas de RD apresentam mais freqüentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estágio de microalbuminúria. Uma avaliação renal com medida de albuminúria dever ser incorporada como avaliação de rotina nestes pacientes. / Introduction: Diabetic retinopathy (DR) is the leading cause of new-onset legal blindness among working-age people in the United States. There is an association of diabetic chronic microvascular complications and DR. In patients with type 2 diabetes mellitus (DM) the association of early stages of diabetic nephropathy is still unclear. Polymorphisms of genes related to insulin resistance (ENNP1; FABP2), among others, could be associated to DR. Objective: To assess genetic and non-genetic factors associated with advanced stages of DR in type 2 DM patients. Methods: This is a case-control study including type 2 DM patients submitted to a clinic, laboratory and ophthalmologic evaluation. Fundus examination was performed using binocular indirect ophthalmoscopy under mydriasis. Seven stereoscopic fundus photographs of each eye were obtained. Patients with advanced DR (severe forms of nonproliferative and proliferative DR) were considered as cases, and patients without advanced DR constituted the control group (none DR or others forms of non-proliferative DR). Polymorphism K121Q of ENNP1 gene and A54T of FABP2 gene was studied. Parametric and non-parametric statistical analysis was performed as indicated. Multiple logistic regression analysis was performed to evaluate factors associated with advanced DR. The adopted level of significance was 0.05%. Results: Two hundred-fourty type 2 DM patients aged 60.6 ± 8.4 years, with known diabetes duration of 14.4 ± 8.4 years were evaluated. Advanced DR was present in 67 patients (27.9%). Patients with advanced DR presented longer known diabetes duration (18.1 ± 8.1 vs. 12.9 ± 8.2 years; P< 0.001), lower body mass index (BMI) values (27.5 ± 4.2 vs. 29.0 ± 9.6 kg/m2; P= 0.019), and more frequent use of insulin (70.8% vs. 35.3%; P< 0.001) and presence of diabetic nephropathy (81.1% vs. 34.8%; P< 0.001) than patients without advanced DR. Patients with advanced DR presented higher values of serum creatinine [1.4 (0.6-13.6) vs. 0.8 (0.5-17.9) mg/dl; P<0.001) and albuminuria [135.0 (3.6-1816.0) vs. 11.3 (1.5-5105.0) μg/min; P<0.001) when compared to patients without advanced DR. The genotype distribution of ENNP1 and FABP2 polymorphisms was not different between the groups. Multiple logistic regression revealed that presence of diabetic nephropathy (OR=6.59; CI95%: 3.01-14.41; P<0.001) and insulin use (OR=3.47; CI95%: 1.60-7.50; P=0.002) were associated factors with DR, in a model adjusted to hypertension, glycated hemoglobin, and BMI. When only patients with normoalbuminuria and microalbuminuria were analyzed, microalbuminuria (OR=3.8; CI95%: 1.38-10.47; P=0.010), insulin use (OR=5.04; CI95%: 1.67-15.21; P=0.004), diabetes duration (OR=1.06; CI95%: 1.00- 1.13; P=0.048) and glycated hemoglobin (OR=1.35; CI95%: 1.02-1.79; P=0.034) were the factors associated with advanced DR, adjusted to the presence of hypertension and BMI. Conclusion: In conclusion, type 2 DM patients with advanced forms of DR presented more often diabetic nephropathy, including microalbuminuria. A renal evaluation with measurement of albuminuria should be incorporated as part of the routine assessment of these patients.
109

Fatores genéticos e não genéticos em formas avançadas de Retinopatia Diabética em pacientes com Diabete Melito tipo 2

Boelter, Maria Cristina January 2002 (has links)
Introdução: A retinopatia diabética (RD) é a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associação entre RD e as outras complicações microvasculares do diabete melito. A associação da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminúria, não está esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados à resistência insulínica, entre outros, poderiam estar associados à RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genéticos e não genéticos associados à RD avançada em pacientes com DM tipo 2. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídos pacientes DM tipo 2 submetidos à avaliação clínica, laboratorial e oftalmológica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midríase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avançada (formas graves de RD não proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avançada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na análise estatística foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos conforme indicado. Foi realizada análise de regressão logística múltipla para avaliar fatores associados à RD avançada. O nível de significância adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 ± 8,4 anos de idade e duração conhecida de DM de 14,4 ± 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avançada. Os pacientes com RD avançada apresentaram maior duração conhecida de DM (18,1 ± 8,1 vs. 12,9 ± 8,2 anos; P< 0,001), menor índice de massa corporal (IMC) (27,5 ± 4,2 vs. 29,0 ± 9,6 kg/m2; P= 0,019), além de uso de insulina mais freqüente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presença de nefropatia diabética (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avançada. Na avaliação laboratorial os pacientes com RD avançada apresentaram valores mais elevados de creatinina sérica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminúria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) μg/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avançada. A distribuição dos genótipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 não foi diferente entre os grupos. A análise de regressão logística múltipla demonstrou que a presença de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a duração de DM, presença de hipertensão arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na análise foram incluídos apenas pacientes normoalbuminúricos e microalbuminúricos, a microalbuminúria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a duração do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a presença de hipertensão arterial e IMC. Conclusão: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avançadas de RD apresentam mais freqüentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estágio de microalbuminúria. Uma avaliação renal com medida de albuminúria dever ser incorporada como avaliação de rotina nestes pacientes. / Introduction: Diabetic retinopathy (DR) is the leading cause of new-onset legal blindness among working-age people in the United States. There is an association of diabetic chronic microvascular complications and DR. In patients with type 2 diabetes mellitus (DM) the association of early stages of diabetic nephropathy is still unclear. Polymorphisms of genes related to insulin resistance (ENNP1; FABP2), among others, could be associated to DR. Objective: To assess genetic and non-genetic factors associated with advanced stages of DR in type 2 DM patients. Methods: This is a case-control study including type 2 DM patients submitted to a clinic, laboratory and ophthalmologic evaluation. Fundus examination was performed using binocular indirect ophthalmoscopy under mydriasis. Seven stereoscopic fundus photographs of each eye were obtained. Patients with advanced DR (severe forms of nonproliferative and proliferative DR) were considered as cases, and patients without advanced DR constituted the control group (none DR or others forms of non-proliferative DR). Polymorphism K121Q of ENNP1 gene and A54T of FABP2 gene was studied. Parametric and non-parametric statistical analysis was performed as indicated. Multiple logistic regression analysis was performed to evaluate factors associated with advanced DR. The adopted level of significance was 0.05%. Results: Two hundred-fourty type 2 DM patients aged 60.6 ± 8.4 years, with known diabetes duration of 14.4 ± 8.4 years were evaluated. Advanced DR was present in 67 patients (27.9%). Patients with advanced DR presented longer known diabetes duration (18.1 ± 8.1 vs. 12.9 ± 8.2 years; P< 0.001), lower body mass index (BMI) values (27.5 ± 4.2 vs. 29.0 ± 9.6 kg/m2; P= 0.019), and more frequent use of insulin (70.8% vs. 35.3%; P< 0.001) and presence of diabetic nephropathy (81.1% vs. 34.8%; P< 0.001) than patients without advanced DR. Patients with advanced DR presented higher values of serum creatinine [1.4 (0.6-13.6) vs. 0.8 (0.5-17.9) mg/dl; P<0.001) and albuminuria [135.0 (3.6-1816.0) vs. 11.3 (1.5-5105.0) μg/min; P<0.001) when compared to patients without advanced DR. The genotype distribution of ENNP1 and FABP2 polymorphisms was not different between the groups. Multiple logistic regression revealed that presence of diabetic nephropathy (OR=6.59; CI95%: 3.01-14.41; P<0.001) and insulin use (OR=3.47; CI95%: 1.60-7.50; P=0.002) were associated factors with DR, in a model adjusted to hypertension, glycated hemoglobin, and BMI. When only patients with normoalbuminuria and microalbuminuria were analyzed, microalbuminuria (OR=3.8; CI95%: 1.38-10.47; P=0.010), insulin use (OR=5.04; CI95%: 1.67-15.21; P=0.004), diabetes duration (OR=1.06; CI95%: 1.00- 1.13; P=0.048) and glycated hemoglobin (OR=1.35; CI95%: 1.02-1.79; P=0.034) were the factors associated with advanced DR, adjusted to the presence of hypertension and BMI. Conclusion: In conclusion, type 2 DM patients with advanced forms of DR presented more often diabetic nephropathy, including microalbuminuria. A renal evaluation with measurement of albuminuria should be incorporated as part of the routine assessment of these patients.
110

Fatores associados à lesão renal aguda em pacientes clínicos e cirúrgicos de um hospital privado / Factors associated with acute renal injury in clinical and surgical patients of a private hospital

Benichel, Cariston Rodrigo [UNESP] 23 February 2017 (has links)
Submitted by CARISTON RODRIGO BENICHEL null (c.benichel@hotmail.com) on 2017-04-10T14:24:49Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Mestrado_Cariston_Benichel.pdf: 2521475 bytes, checksum: fc0e6d77bc2fc94383f1d4527314f0d0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-17T17:25:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 bernichel_cr_me_bot.pdf: 2521475 bytes, checksum: fc0e6d77bc2fc94383f1d4527314f0d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T17:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 bernichel_cr_me_bot.pdf: 2521475 bytes, checksum: fc0e6d77bc2fc94383f1d4527314f0d0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Introdução: Lesão renal aguda (LRA) é um problema de saúde que repercute diretamente nos índices de morbimortalidade de pacientes graves. Objetivo: Identificar os fatores associados à LRA em pacientes clínicos e cirúrgicos durante a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Foi realizado um estudo tipo caso-controle em uma UTI geral de hospital privado do interior paulista, mediante levantamento dos registros de prontuário dos pacientes internados, no período de 2014 e 2015. Para tanto, os participantes foram divididos em quatro grupos, sendo: dois casos, constituído de pacientes clínicos e cirúrgicos que desenvolveram LRA durante hospitalização na UTI e dois controles com o mesmo perfil, mas que não desenvolveram LRA durante o período do estudo. Considerou-se LRA um aumento de 0,3 mg/dl sobre o valor basal de creatinina sérica nas primeiras 48hs de internação na UTI, conforme definição adotada na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network), pelo critério de creatinina. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, raça, estado civil, dias de internação, desdobramento da hospitalização, uso de ventilação mecânica, diagnóstico de entrada, fatores de risco cardiovascular e outras comorbidades, fatores de risco nefrológicos), procedimentos realizados (vascular e contrastado), medicamentos nefrológicos/utilização de antibióticos e exames laboratoriais. Inicialmente, todas as variáveis foram analisadas descritivamente. As variáveis quantitativas foram apresentadas em termos de médias e desvios-padrão e as variáveis classificatórias em tabelas contendo frequências absolutas (n) e relativas (%). Foi realizada análise univariada de cada exposição sobre a LRA, incluindo no modelo de regressão logística múltipla as exposições que nesta etapa mais se associaram com a LRA. Na sequência realizou-se o teste de interações duplas entre as exposições incluídas no modelo múltiplo, e o modelo final foi composto somente com os principais efeitos de cada exposição, gerando assim odds ratio da LRA entre pacientes clínicos e cirúrgicos. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Participaram deste estudo 656 pacientes, sendo 205 do grupo clínico, 123 do cirúrgico e o mesmo número de controle, para ambos os grupos (328). O tempo de internação dos clínicos foi maior, média de 10 dias, a prevalência da LRA foi estimada em 12%. Praticamente a mesma proporção de homens e mulheres foram acometidos pela LRA. Na análise univariada foram identificados como fatores associados à LRA para o grupo de pacientes clínicos: dias de internação (p<0.0001), óbito (p<0.0001), ventilação mecânica (p<0.0001), diagnóstico respiratório (p=0.0178) e cardiovascular (p=0.0008), diabetes (p=0.0347), hipertensão arterial (p=0.0009), sepse (p<0.0001), parada cardiorrespiratória (p=0.0326), hipovolemia (p=0.0002), insuficiência cardíaca (p<0.0001), procedimento contrastado (p=0.0046), quimioterapia (p=0.0180), droga vasoativa (p<0.0001), antibiótico e antibiótico simultâneo (p<0.0001), associação > três fatores (p<0.0001). Para o grupo de cirúrgicos destacaram-se: ter companheiro (p=0.0085), dias de internação (p<0.0001), óbito (p<0.0001), ventilação mecânica (p<0.0001), diagnóstico gastrointestinal (p=0.0094) e neurológico (p=0.0349), doença tromboembólica (p=0.0442), sepse (p=0.0006), PCR (p=0.0442), hipovolemia (p=0.0199), arritmia (p=0.0099), neoplasia renal (p=0.0442), doença obstrutiva renal (p=0.0242), furosemida (p=0.0031), droga vasoativa (p<0.0001), antibiótico simultâneo (p<0.0001), associação > três fatores (p<0.0001). Na análise multivariada foram identificados como fatores associados à LRA para o grupo de pacientes clínicos: hipertensão (p=0.0349; OR=1.9615), hipovolemia (p=0.0060, OR=5.607), insuficiência cardíaca (p=0.0032; OR=5.3123), noradrenalina (p<0.0001; OR 9.4912), dopamina (p=0.0009; OR 3.5212), dobutamina (p=0.0131; OR 5.2612) antibiótico simultâneo (p<0.0001; OR=3.4821), e associação > três fatores (p<0.0001; OR=5.0074). Nesta análise, para os cirúrgicos os fatores associados à LRA foram: hipovolemia (p=0.0260; OR=3.2778), furosemida (p=0.0032; OR=2.3701), noradrenalina (p=0.0060; OR=4.8851), glico/polipeptídeo (p=0.0009; OR=22.9281) e associação > três fatores (p<0.0001; OR=1.2682). Conclusão: A LRA em pacientes clínicos e cirúrgicos é um evento multifatorial, que ocorreu notadamente em pacientes com idade avançada, com maior tempo de internação e predispões ao óbito. Associou-se a etiologias cardiovasculares, complicações decorrentes da gravidade dos participantes e utilização de medicamentos com potencial nefrotóxico. O estudo também mostrou que a concomitância de mais de três fatores de risco contribuiu para a LRA. Produto da dissertação: Elaborado software para classificação do risco e presença de LRA entre pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados na UTI adulto, o qual foi incluído na plataforma institucional do prontuário eletrônico. Este material aborda duas etapas de avaliação: a primeira integra os fatores associados com a disfunção renal e eventual emissão de alerta amarelo via sistema de prescrição médica e evolução multiprofissional; e a segunda, com a detecção da LRA utilizando o critério de AKIN (e eventual emissão de alerta vermelho via sistema de prescrição médica e evolução multiprofissional). As avaliações serão realizadas na admissão e a cada 48 horas de hospitalização na UTI. / Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a health problem that directly affects the morbidity and mortality rates of critically ill patients. Object: Identify the factors associated with AKI in clinical and surgical patients during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU). Method: A case-control study was carried out at a general ICU of a private hospital in the interior of São Paulo, by means of a survey of the records of hospitalized patients, in the period of 2014 and 2015. Participants were divided into four groups. : Two cases, consisting of clinical and surgical patients who developed AKI during ICU hospitalization and two controls with the same profile but who did not develop AKI during the study period. An increase of 0.3 mg / dL over the baseline serum creatinine in the first 48 hours of ICU admission was considered, according to the definition adopted by the Acute Kidney Injury Network (AKIN), by the creatinine criterion. The variables analyzed were: gender, age, color, marital status, days of hospitalization, hospitalization, use of mechanical ventilation, diagnosis of entry, cardiovascular risk factors and other comorbidities, nephrological risk factors), vascular and Nephrological drugs / use of antibiotics and laboratory tests. Initially, all variables were analyzed descriptively. The quantitative variables were presented in terms of means and standard deviations and the classificatory variables in tables containing absolute (n) and relative (%) frequencies. Univariate analysis of each exposure on AKI was performed, including in the multiple logistic regression model the exposures that were most associated with AKI at this stage. The double interactions test was performed between the exposures included in the multiple model, and the final model was composed only with the main effects of each exposure, thus generating the odds ratio of AKI between clinical and surgical patients. Values of p <0.05 were considered statistically significant. Results: 656 patients participated in this study, 205 of the clinical group, 123 of the surgical group and the same number of controls, for both groups (328). Clinical hospitalization time was longer, mean of 10 days, the prevalence of AKI was estimated at 12%. Almost the same proportion of men and women were affected by the AKI. In the univariate analysis, the following factors were identified for the clinical group: hospitalization (p <0.0001), death (p <0.0001), mechanical ventilation (p <0.0001), respiratory (p = 0.0178) and cardiovascular (P = 0.0008), hypertension (p = 0.0008), hypertension (p = 0.0009), sepsis (p <0.0001), cardiorespiratory arrest (p = 0.0326), hypovolemia (P <0.0180), vasoactive drug (p <0.0001), antibiotic and simultaneous antibiotic (p <0.0001), association> three factors (p <0.0001). For the surgical group, the following were the most important: companion (p = 0.0085), days of hospitalization (p <0.0001), death (p <0.0001), mechanical ventilation (p <0.0001), gastrointestinal (p = 0.0094) and neurological (P = 0.0449), thromboembolic disease (p = 0.0442), sepsis (p = 0.0006), CRP (p = 0.0442), hypovolaemia (p = 0.0199), arrhythmia (p = 0.0099), renal neoplasia (P = 0.0242), furosemide (p = 0.0031), vasoactive drug (p <0.0001), concurrent antibiotic (p <0.0001), association> three factors (p <0.0001). In the multivariate analysis, hypertension (p = 0.0349, OR = 1.9615), hypovolemia (p = 0.0060, OR = 5.607), heart failure (p = 0.0032, OR = 5.3123) (P <0.0001; OR 9.4912), dopamine (p = 0.0009, OR 3.5212), and dobutamine (p = 0.0131; OR 5.2612) 0.0001; OR = 5.0074). In this analysis, the factors associated with AKI were hypovolemia (p = 0.0260, OR = 3.2778), furosemide (p = 0.0032, OR = 2.3701), noradrenaline (p = 0.0060, OR = 4.8851), glycol / polypeptide P = 0.0009; OR = 22.9281) and association> three factors (p <0.0001; OR = 1.2682). Conclusion: The LRA in clinical and surgical patients is a multifactorial event that occurred notably in patients with advanced age, with longer hospitalization and predispositions to death. It was associated with cardiovascular etiologies, complications due to the severity of the participants and use of drugs with nephrotoxic potential. The study also showed that the concomitance of more than three risk factors contributed to AKI. Product of the dissertation: Elaborated software for risk classification and presence of AKI among clinical and surgical patients hospitalized in the adult ICU, which was included in the electronic medical records institutional platform. This material addresses two stages of evaluation: the first integrates the factors associated with renal dysfunction and eventual issuance of yellow alert via the medical prescription system and multiprofessional evolution; And the second, with the detection of AKI using the AKIN criterion (and possible red alert issuance via a medical prescription system and multiprofessional evolution). The evaluations will be performed at admission and every 48 hours of ICU hospitalization.

Page generated in 0.0775 seconds