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Associação entre complicações perioperatórias e mortalidade, no seguimento de um ano, de pacientes submetidos a cirurgias de fêmur e quadrilLeme, Fabio Caetano Oliveira January 2018 (has links)
Orientador: Lais Helena Navarro e Lima / Resumo: Justificativa e objetivos: a população mundial está vivendo mais, incorrendo em aumento da incidência de doenças musculoesqueléticas com necessidade cirúrgica, sendo que fratura de fêmur (FF) e coxartrose (CXT) são lesões geriátricas típicas. Procedimentos cirúrgicos nessa população são de alto risco de morbimortalidade e há falta de dados nacionais sobre esses desfechos. O objetivo deste estudo foi analisar os eventos adversos intra e pós-operatórios precoces em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para correção de FF e para CXT e sua associação com a mortalidade em um ano de seguimento pós-operatório. Métodos: foi realizado estudo prospectivo, observacional para avaliar as complicações perioperatórias em pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF e tratamento de CXT. Os pacientes foram avaliados em todo o período perioperatório e acompanhados durante um ano. Os testes de t de Student e qui-quadrado foram aplicados para a análise estatística para verificar as relações de dependência. A análise de sobrevivência foi realizada pelo modelo de Kaplan-Meier e pela regressão univariada e multivariada de Cox. Resultados: foram arrolados 235 pacientes candidatos a participar do estudo. Contudo 27 pacientes foram excluídos por diferentes razões. Entre os 208 pacientes inclusos, 42 foram submetidos ao tratamento cirúrgico de CXT; 166, à cirurgia para correção de FF. Houve predomínio de pacientes do sexo feminino no grupo que foi submetido à cirurgia para correção de FF... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The world population is aging, incurring an increase in the incidence of musculoskeletal diseases with surgical necessity. Femur fracture and coxarthrosis are typical geriatric lesions. Surgical procedures in this population are at high risk of morbidity and mortality, and there is a lack of national data on these outcomes. The objective of this study was to describe and analyze early intraoperative and postoperative adverse events in patients undergoing surgical treatment for femoral fracture and for coxarthrosis and its association with mortality in one year of postoperative follow-up. Methods: A prospective, observational study was conducted to evaluate perioperative complications in patients undergoing to surgery for treatment of femur fracture and coxarthrosis. The patients were evaluated throughout the perioperative period and followed up for one year. Student's t-test and chi-square test were applied to the statistical analysis to verify the dependency ratios. Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier model and Cox's univariate and multivariate regression. Results: 235 patients were enrolled in the study. However, 27 patients were excluded for different reasons. Among the 208 patients included, 42 underwent surgical treatment of coxarthrosis, 166 to surgery for femoral fracture. There was a predominance of female patients in the group that underwent surgery for femur fracture, while in the group of patients who underwent surgery for correction ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Associação entre complicações perioperatórias e mortalidade, no seguimento de um ano, de pacientes submetidos a cirurgias de fêmur e quadril / Association between perioperative complications and mortality in the one tear follow-up of patients undergoing femoral and hip surgeriesLeme, Fabio Caetano Oliveira [UNESP] 27 August 2018 (has links)
Submitted by Fabio Caetano Oliveira Leme (fabio.leme@hotmail.com) on 2018-10-10T02:40:34Z
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Previous issue date: 2018-08-27 / Justificativa e objetivos: a população mundial está vivendo mais, incorrendo em aumento da incidência de doenças musculoesqueléticas com necessidade cirúrgica, sendo que fratura de fêmur (FF) e coxartrose (CXT) são lesões geriátricas típicas. Procedimentos cirúrgicos nessa população são de alto risco de morbimortalidade e há falta de dados nacionais sobre esses desfechos. O objetivo deste estudo foi analisar os eventos adversos intra e pós-operatórios precoces em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para correção de FF e para CXT e sua associação com a mortalidade em um ano de seguimento pós-operatório. Métodos: foi realizado estudo prospectivo, observacional para avaliar as complicações perioperatórias em pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF e tratamento de CXT. Os pacientes foram avaliados em todo o período perioperatório e acompanhados durante um ano. Os testes de t de Student e qui-quadrado foram aplicados para a análise estatística para verificar as relações de dependência. A análise de sobrevivência foi realizada pelo modelo de Kaplan-Meier e pela regressão univariada e multivariada de Cox. Resultados: foram arrolados 235 pacientes candidatos a participar do estudo. Contudo 27 pacientes foram excluídos por diferentes razões. Entre os 208 pacientes inclusos, 42 foram submetidos ao tratamento cirúrgico de CXT; 166, à cirurgia para correção de FF. Houve predomínio de pacientes do sexo feminino no grupo que foi submetido à cirurgia para correção de FF, enquanto, no grupo de pacientes que foram submetidos à cirurgia para correção de CXT, a predominância foi do sexo masculino. Com relação à classificação do estado físico, a grande maioria dos pacientes submetidos à cirurgia para correção de CXT apresentou-se classificada com ASA I e II, enquanto 53% dos pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF apresentaram-se classificados como ASA III e IV. Os pacientes com FF apresentaram idade média de 73,8±12,5 anos, intervalo médio entre a fratura e a cirurgia de 8,1±8,5 dias, e entre a internação e a cirurgia de 4,7±4,8 dias. Os pacientes submetidos ao tratamento para CXT apresentaram idade de 67,2±7,9 anos. Hipotensão destacou-se por ser o evento mais frequente no período intraoperatório. As complicações pós-operatórias mais frequentes foram distúrbio hidroeletrolítico, alteração cognitiva, reinternação, infecção do trato urinário, pneumonia e reabordagem cirúrgica. Nenhum paciente submetido à artroplastia de quadril morreu. Para os pacientes submetidos à correção de FF, a taxa de mortalidade foi de 25,3%. Dentre as causas esclarecidas, a mais comum foi sepse. As complicações pós-operatórias que mostraram relação com aumento da taxa de mortalidade foram idade, intervalo entre internação e cirurgia, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência respiratória, necessidade de intubação orotraqueal, reinternação hospitalar, arritmia e a soma da quantidade de complicações. Na análise multivariada, o modelo estatístico final apresentou as variáveis idade e DHE como as complicações que, conjuntamente, exerceram efeito sobre o aumento da mortalidade no período de 365 dias. Conclusões: as cirurgias para correção de CXT na população estudada relacionou-se com baixa incidência de complicações pós-operatórias e não ocorreram óbitos relacionados a esse procedimento. A taxa de mortalidade encontrada na população de FF, no primeiro ano de seguimento, foi de 25,3%. Idade avançada e distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório foram fatores preditores de mortalidade no primeiro ano após cirurgia para pacientes idosos submetidos à correção de FF. / Background: The world population is aging, incurring an increase in the incidence of musculoskeletal diseases with surgical necessity. Femur fracture and coxarthrosis are typical geriatric lesions. Surgical procedures in this population are at high risk of morbidity and mortality, and there is a lack of national data on these outcomes. The objective of this study was to describe and analyze early intraoperative and postoperative adverse events in patients undergoing surgical treatment for femoral fracture and for coxarthrosis and its association with mortality in one year of postoperative follow-up. Methods: A prospective, observational study was conducted to evaluate perioperative complications in patients undergoing to surgery for treatment of femur fracture and coxarthrosis. The patients were evaluated throughout the perioperative period and followed up for one year. Student's t-test and chi-square test were applied to the statistical analysis to verify the dependency ratios. Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier model and Cox's univariate and multivariate regression. Results: 235 patients were enrolled in the study. However, 27 patients were excluded for different reasons. Among the 208 patients included, 42 underwent surgical treatment of coxarthrosis, 166 to surgery for femoral fracture. There was a predominance of female patients in the group that underwent surgery for femur fracture, while in the group of patients who underwent surgery for correction of coxarthrosis, the predominance was male. Regarding the classification of the physical condition, the great majority of patients under going surgery for correction of coxarthrosis were classified as ASA I and II, while 53% of patients submitted to surgery for femur fracture were classified as ASA III and IV. Patients with a femoral fracture had a mean age of 73.8 ± 12.5 years, mean interval between fracture and surgery of 8.1 ± 8.5 days, and between hospitalization and surgery of 4.7 ± 4.8 days. Patients submitted to treatment for coxarthrosis presented age of 67.2 ± 7.9 years. Hypotension was noted as the most frequent event in the intraoperative period. The most frequent postoperative complications were hydroeletrolytic disorder, cognitive alteration, rehospitalization, urinary tract infection, pneumonia, need for re- operatorion. No patient undergoing treatment for coxarthrosis died. For patients submitted to femur fracture surgery, the mortality rate was 25.3%. Among the clarified causes of death, the most common was sepsis. The complications that were found to be related to increased mortality were age, interval between hospitalization and surgery, hydroelectrolytic disorder, respiratory failure, need for orotracheal intubation, rehospitalization, arrhythmia, and the sum of the number of complications. After the Multivariate Cox Regression, the final statistical model presented the variables age and hydroelectrolytic diturb as the complications that, all together, had an effect on the increase in mortality in the period of 365 days. Conclusions: surgery to treat coxarthrosis was associated with a low incidence of postoperative complications and there were no deaths related to this procedure. The mortality rate found in the femure fracture population in the first year of follow-up was 25.3%. Advanced age and postoperative hydroelectrolytic disturbance were predictors of mortality in the first year after surgery for elderly patients submitted to femoral fracture correction.
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Uso de DHS - dynamic hip screw - em fraturas instáveis do fêmur proximal : uma abordagem comparativa entre as deformações no fêmur normal e no fêmur com DHSRibeiro, Rita Elise Vaghetti January 2017 (has links)
O estudo fez comparações entre a intensidade e a distribuição das deformações a que fica submetido o fêmur proximal intacto e o fêmur proximal fraturado e implantado com o sistema parafuso deslizante Dynamic Hip Screw – DHS, em fraturas transtrocantéricas do tipo 31 - A2 – 2. Para isso, foram produzidas deformações, mediante carregamentos cíclicos, em fadiga. As amostras constituíram-se de ossos de fêmur sintéticos, intactos, e de ossos de fêmur sintéticos onde foram feitos cortes em laboratório produzindo situações de fratura do tipo 31 –A2.2. Nas amostras fraturadas foram colocadas as placas DHS simulando situações reais de osteossíntese. Os conjuntos de ossos mais placas foram então submetidos a ensaios de fadiga. Os resultados demonstraram que as presenças da fratura e do implante DHS alteraram a amplitude das deformações em todas as regiões do fêmur. Houve absorção da carga pelo implante DHS em todas as regiões de medição. Na região do colo femoral, o DHS absorveu 98% da carga, na região lateral 97%, no centro medial transversal 48%, no centro medial longitudinal 92%, no centro medial a 45 graus 94%, no calcar, antes da linha da fratura, 80%, na região do calcar, depois da linha da fratura, 81%, na região do segundo parafuso cortical transversal 81%, na região do segundo parafuso cortical longitudinal 73% e na região do segundo parafuso cortical a 45 graus 92%. A região do centro do pino guia e a região do segundo parafuso cortical foram as regiões de maior instabilidade mecânica. Para as condições de fratura do tipo 31 – A2.2 o implante do tipo DHS não absorve totalmente as deformações geradas, apresentando mobilidade do foco da fratura. Pequenas oscilações entre os ensaios causaram modificações importantes nos resultados, indicando que a relação ponto de medição ou a posição exata do implante podem implicar num desgaste ou afrouxamento prematuro do mesmo devido a uma sobrecarga. / The study compared the intensity and distribution of the deformations to the intact proximal femur and the proximal femur fractured and implanted with the slide screw system, Dynamic Hip Screw – DHS, in transtrochanteric fractures, 31 – A2 – 2 type. In this way, deformations were produced, by means of cyclic loads, in fatigue. The samples consisted of synthetic femoral bones intact and synthetic femoral bones that were cut in the laboratory producing fracture situations of type 31 – A2.2 type. In the fractured samples the DHS plates were placed simulating real osteosynthesis situations. The bone sets and plaques were then subjected to fatigue testing. The results showed that the presence of fracture and DHS implant altered the amplitude of deformations in all regions of the femur. The load was absorbed by the DHS implant in all measurement regions. In the femoral neck region, DHS absorbed 98% of the load, in the lateral region 97%, in the medial center – transverse – 48%, in the medial center – longitudinal – 92%, in the medial center – 45 degrees – 94%, in the calcar region, before the fracture line 80%, in the calcar region, after the fracture line, 81%, in the region of the second cortical screw – transverse – 81%, in the region of the second cortical screw – longitudinal – 73% and in the region of the second cortical screw – 45 degrees – 92% . The region of the center of the guide pin and the region of the second cortical screw were the regions of greater mechanical instability. For fracture conditions of type 31 - A2.2, the DHS type implant does not totally absorb the generated deformations, presenting mobility of the fracture focus. Small oscillations between the tests caused significant changes in the results, indicating that the relationship between the point of measurement and the exact position of the implant may lead to premature wear or loosening of the implant due to an overload.
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Relação entre a cinemática do retropé, tíbia e fêmur em corredores com e sem dor patelofemoralLuz, Bruna Calazans 22 February 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-05-25T20:35:56Z
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Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Patellofemoral pain (PFP) is the most common running overuse injury. Excessive rearfoot eversion is commonly considered as a risk factor for patellofemoral pain and the relationship between the ankle-foot complex movement and the lower limb may be involved with this dysfunction. The purpose of this study was to evaluate the relationship between rearfoot eversion with tibia and femur kinematics in frontal and transverse planes during running in individuals with and without PFP.
Methods: Fifty-four recreational runners were divided into 2 groups: healthy runners (CG, n = 27) and runners with patellofemoral pain (PFPG, n = 27). Kinematics during running were assessed using a three-dimensional motion analysis. Pearson's correlation coefficients (r) were calculated to establish the relationship of rearfoot eversion with tibial and femur movements (peak and range of motion).
Findings: Greater peak rearfoot eversion was associated with greater peak tibial internal rotation and peak femur adduction in the PFPG. Additionally, greater peak rearfoot eversion was associated with greater femur adduction, femur external rotation and tibial adduction range of motion in the PFPG.
Interpretation: Strongest associations between the greater rearfoot eversion and the greater peak hip adduction and hip adduction range of motion might be related to the etiology and/or persistence of patellofemoral pain, and indicate that treatment strategies aimed at controlling the movement of the rearfoot could help modify the symptoms. / A dor patelofemoral (DPF) é a lesão por sobrecarga mais comum da corrida. A eversão excessiva do retropé é comumente considerada como um fator de risco para a DPF e a relação entre o movimento do complexo do tornozelo-pé e do membro inferior pode estar envolvido com essa disfunção. O objetivo desse estudo foi avaliar a relação entre a eversão do retropé com a cinemática da tíbia e do fêmur nos planos frontal e transversal durante a corrida em individuos com e sem dor patelofemoral. Métodos: Cinquenta e quarto corredores recreacionais foram divididos em 2 grupos: corredores saudáveis (GC, n = 27) e corredores com dor patelofemoral (GDPF, n = 27). A cinemática durante a corrida foi avaliada por meio de um sistema de captura de movimento. Coeficiente de correlação de Pearson ( r ) foi calculado para estabelecer a relação da eversão do retropé com os movimentos da tíbia e do fêmur (pico e amplitude de movimento). Resultados: Um maior pico de eversão do retropé foi associado a um maior pico de rotação intera da tíbia e de adução do fêmur no GDPF. Além disso, um maior pico de eversão do retropé foi associado a uma maior amplitude de movimento de adução do fêmur, rotação externa do fêmur e adução da tíbia no GDPF. Interpretação: As associações mais fortes entre a maior eversão do retropé e o maior pico de adução do quadril e a amplitude de movimento de adução do quadril podem estar relacionadas à etiologia e/ou persistência da dor patelofemoral, e indicam que as estratégias de tratamento que visam controlar o movimento do retropé podem ajudar a modificar o sintomas.
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Complicações em pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e coluna vertebral / Postoperative complications in patients undergoing knee, hip and spine surgeriesBarbosa, Talita de Almeida 06 February 2018 (has links)
Submitted by TALITA DE ALMEIDA BARBOSA null (talita_ab1@hotmail.com) on 2018-02-26T18:11:42Z
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Talita de Almeida Barbosa (doutorado) apos a defesa - biblioteca.pdf: 976358 bytes, checksum: 33b6e1dbd788795aab2bd2d965f7254c (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-02-27T13:20:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-02-06 / Justificativa e objetivos: a população mundial está envelhecendo, implicando em aumento na incidência de doenças musculoesqueléticas com necessidade cirúrgica. Lesões geriátricas típicas acomentem quadril, joelho e coluna. Procedimentos cirúrgicos nesta população são de alto risco de morbimortalidade e há falta de dados nacionais sobre esses desfechos. O objetivo primário deste estudo foi descrever e analisar os eventos adversos associados ao tratamento cirúrgico para correção de fratura de fêmur, para coxartrose, para doenças da coluna vertebral e para artroplastia total de joelho, com particular atenção para taxas e causas específicas de mortalidade. Métodos: foi realizado estudo prospectivo, observacional, para avaliar as complicações perioperatórias em pacientes submetidos à cirurgia para correção de doenças de quadril, joelho e coluna. Os pacientes foram avaliados segundo questionário pré-operatório e realizado acompanhamento durante o primeiro ano de pós-operatório com dados do prontuário eletrônico e contatos telefônicos. Na análise descritiva, as variáveis foram expressas em média±desvio padrão e em porcentagens, ou em medianas e quartis. O teste de Mann-Whitney foi aplicado para a análise estatística, pois as variáveis não apresentaram distribuição normal. Foi realizada regressão logística para as variáveis categóricas e contínuas, expressando razão de chances de óbito. A sobrevida foi avaliada pelo modelo de Kaplan-Meier. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software IBM SPSS STATISTICS V.21. Resultados: foram arrolados 400 pacientes candidatos a participar do estudo. Contudo, 38 pacientes foram excluídos por diferentes razões. Entre os 362 pacientes incluídos, 54 foram submetidos ao tratamento cirúrgico de coxartrose, 210 à cirurgia para correção de fratura de fêmur (FF), 10 à artroplastia total de joelho (ATJ) e 88 foram submetidos à cirurgia de coluna. A maioria dos pacientes submetidos à ATJ eram do sexo feminino (80,0%), apresentaram média de idade de 69,0±9,9 anos, 90% foram classificados como ASA I ou II e 60% são hipertensos. Em relação às complicações pós-operatórias, um paciente apresentou distúrbio hidroeletrolítico, lesão renal aguda (LRA) e pneumonia e outro apresentou depressão no acompanhamento de um ano de pós-operatório. Não houve óbito durante o seguimento. Dos pacientes submetidos à cirurgia de coluna, 52,3% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 62,5±10,3 anos e 79,5% eram ASA III ou IV. Em relação às comorbidades prévias à cirurgia, 45,5% eram hipertensos e 25% diabéticos. A complicação pós-operatória mais frequente neste grupo foi distúrbio hidroeletrolítico (25,0%). A taxa de mortalidade foi de 13,6% em 1 ano, tendo com principal causa de óbito infecção seguida de choque séptico (41,7%). Pacientes submetidos à cirurgia de coluna que apresentaram ASA ≥ III cursaram com menor sobrevida em um ano. Metade dos pacientes submetidos à cirurgia para coxartrose eram do sexo feminino. A média de idade foi de 66,3 ± 8,3 anos e 88,9% eram ASA I ou II. Em relação às comorbidades prévias à cirurgia, 64,9% hipertensos, 22,2% hipotireoideos e 14,8% diabéticos. As complicações pósoperatórias mais frequentes foram depressão (5,6%), distúrbio hidroeletrolítico (5,6%) e pneumonia (5,6%). Nenhum paciente faleceu no seguimento de um ano. Em relação à cirurgia para correção de FF, 73,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A média de idade foi de 75,2 ± 12,5 anos, 50,5% dos pacientes eram ASA III ou IV. Em relação às comorbidades, 42,4% eram hipertensos e 17,6% eram diabéticos. As complicações pós-operatórias mais frequentes neste grupo foram alterações eletrolíticas (18,6%), alterações cognitivas (12,4%), pneumonia (10,5%) e infecção do trato urinário (10,0%). Sessenta indivíduos do grupo de pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF foram a óbito (taxa de mortalidade = 28,6%), tendo como causa principal a infecção seguida de choque séptico (31,7%). Pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de FF que apresentaram idade ≥ 78 anos, ASA ≥ III, delirium hipoativo pré-operatório, alteração cognitiva pós-operatória, distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório e LRA pós-operatória cursaram com menor sobrevida em um ano. Após análise de regressão logística, obteve-se que, com o aumento de cada ano na idade, há aumento correspondente de 4,1% da razão de chanches de óbito nos pacientes com FF. Pacientes com FF classificados como ASA III ou IV apresentaram razão de chances de óbito aumentada em 2,0 vezes quando comparados aos ASA I ou II. A presença de delirium hipoativo no pré-operatório aumentou em dezoito vezes a razão de chances de óbito nestes pacientes, assim como a presença de distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório aumentou em 8,4 vezes a razão de chances de óbito. Conclusões: as cirurgias de quadril, joelho e coluna na população estudada relacionaram-se com alta prevalência de complicações pósoperatórias. Não houve óbitos relacionados à cirurgia de ATJ ou ao tratamento de coxartrose. As complicações perioperatórias mais frequentes em todos os grupos foram os distúrbios hidroeletrolíticos. A taxa de mortalidade encontrada na população de FF no primeiro ano de seguimento foi de 28,6%, enquanto a taxa de mortalidade nos pacientes submetidos à cirurgia de coluna foi de 13,6%. Pacientes submetidos à cirurgia de coluna classificados como ASA ≥ III apresentaram menor sobrevida em um ano. Idade avançada, ASA ≥ III, delirium hipoativo pré-operatório, alteração cognitiva pós-operatória, distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório e LRA pós-operatória foram preditores de menor taxa de sobrevida em um ano no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF. O aumento de cada ano na idade, pacientes classificados como ASA III ou IV, a presença de delirium hipoativo no período pré-operatório e a presença de distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório aumentaram a razão de chances de óbito para os pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF. / Background: surgery for musculoskeletal conditions is among of the fastest growing groups of surgical procedures across the world. Patients undergoing these surgical procedures are at high risk of postoperative complications. At present, however, we lack robust data on postoperative outcomes for the most frequent performed musculoskeletal surgical procedures in Brazil. Accordingly, we aimed to describe and analyze adverse events associated with musculoskeletal surgical procedures, with focus on cause-specific mortality. Methods: we propose a prospective observational clinical trial using data from a preoperative questionnaire and from the electronic medical records of the Clinics Hospital of Botucatu Medical School, Botucatu, Sao Paulo, Brazil. Patients admitted to the hospital for surgical procedures performed for hip fracture, and for hip, knee, and spinal surgeries were enrolled in the study. Measures of health care use associated with the principal surgical procedure included length of hospital stay, readmission to hospital, and mortality. Postoperative complications were evaluated at moments within the first postoperative year (one week, one month, four months, and one year after surgery). Variables were expressed as mean ± standard deviation and percentages or median and quartis for the descriptive analysis. Mann-Whitney test was applied when variables did not present with a normal distribution. Survival curves were assessed by the Kaplan- Meier model. Results: through the electronic medical record system, 400 patients were enrolled to participate in the study (97 of spine, 10 of total knee joint arthroplasty (TKA), 54 of coxarthrosis and 239 of femoral fracture (FF). However, 9 individuals of the spine were excluded from the study due to preoperative death (1) and conservative treatment (8), and 29 patients from FF were excluded from preoperative death (17), non-surgical conservative treatment (1), they underwent pelvic fracture correction surgery (5), they did not accept to participate in the study (4) or the surgery was performed in another service (2). Among the 362 patients, 54 were submitted to surgical treatment of coxarthrosis, 210 to surgery for correction of femoral fracture (FF), 10 to total knee arthroplasty due to arthrosis in the joint (TKA) and 88 underwent spinal surgery. The majority of patients submitted to TKA were female (80.0%). Mean age of 69.0 ± 9.9 years, 90.0% are ASA I or II, 60.0% are hypertensive. 1 patient presented hydroelectrolytic disturbance, acute renal injury (AKI) anda pneumonia and 1 presented depression at 1-year post-operative follow-up. There was no death during the follow-up. Of the patients in the spine, 52.3% were male. The mean age was 62.5 ± 10.3 years, 79.5% were ASA III or IV. 45.5% hypertensive, 25.0% diabetic. The most frequent postoperative complication was hydroelectrolytic disturbance (25.0%). The mortality rate was 13.6% at 1 year, with the main cause of death being infection followed by septic shock (41.7%). Patients submitted to spine surgery who presented ASA ≥ III had a shorter survival in one year. Half of the patients undergoing surgery for coxarthrosis were female. The mean age was 66.3 ± 8.3 years, 88.9% ASA I or II, 64.9% hypertensive, 22.2% hypothyroid, 14.8% diabetic. The most frequent postoperative complications were depression (5.6%), hydroelectrolytic disturbance (5.6%), and pneumonia (5.6%). No patient died in 1 year. 73.3% of the patients submitted to FF correction surgery were female. The mean age was 75.2 ± 12.5 years, 50.5% ASA III or IV, 42.4% hypertensive and 17.6% diabetic. The most frequent postoperative complications in FF patients were electrolytic alterations (18.6), cognitive alterations (12.4%), pneumonia (10.5%) and urinary tract infection (10.0%). Sixty patients from the group of patients submitted to FF correction surgery were submitted to death (mortality rate = 28.6%). The main causes were undetermined (40.0%) and infection followed by septic shock (31.7%). Patients with ASA ≥ III, aged ≥ 78 years, with preoperative hypoactive delirium, with postoperative cognitive alteration, with postoperative hydroelectrolytic disturbance and acute postoperative renal injury were found to be the lowest survival rate in one year of patients undergoing FF. After performing a logistic regression analysis with the data of the patient’s submitted to surgical treatment for FF correction, it was obtained that with the increase of each year in age, there is a corresponding increase of 4.1% of the death rate ratio. Patients classified as ASA III or IV presents the odds ratio for death increased by 2.0 times when compared to ASA I or II. The presence of hypoactive delirium preoperatively increases the odds ratio of death by eighteen times. The presence of a postoperative hydroelectrolytic disorder increases the odds of death by 8.4 times. Conclusions: the hip, knee and spine surgeries in the study population were related to a high prevalence of postoperative complications. There were no deaths related to TKA or to treatment of coxarthrosis. The most frequent perioperative complications in all groups were hydroelectrolytic disorders. The mortality rate found in the FF population in the first year of follow-up was 28.6%, while the mortality rate in patients undergoing spinal surgery was 13.6%. Advanced age, ASA ≥ III, preoperative hypoactive delirium, postoperative cognitive alteration, postoperative hydroelectrolytic disturbance and acute postoperative renal injury were predictors of lower postoperative survival rate of FF. The increase of each year in age, patients classified as ASA III or IV, the presence of hypoactive delirium in the preoperative period and the presence of hydroelectrolytic postoperative disorder increase the odds ratio of death for patients undergoing surgery for correction of FF.
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Reconstrução do ligamento cruzado anterior: influência da solidarização e da rotação do enxerto na fixação com pinos transversosAlberti, Hermes Augusto Agottani 11 July 2013 (has links)
Objetivo: comparar fixação transversa de enxertos tendinosos solidarizados versus não-solidarizados e entre duas posições rotacionais diferindo 90 graus entre si em túnel ósseo. Métodos: trinta e seis sistemas de fixação de tendões quádruplos bovinos em osso porcino foram confeccionados e divididos em quatro grupos de acordo com duas posições rotacionais de enxerto (diferindo 90◦) e presença ou não de solidarização. Em ensaio de tração, os dados de força e deslocamento nos pontos de falha (força máxima Fmax e primeiro pico válido Fp) e ponto de medida 445N foram medidos, comparados e utilizados para o cálculo de rigidez. Foram contabilizados os picos intermediários válidos. Resultados: os grupos “à cavaleiro” apresentaram maior força de ponto de falha com todos os parâmetros (p < 0,05) e maior rigidez com o uso de ponto de força máxima (P < 0,05). Nos grupos transfixantes, o grupo com solidarização apresentou maior Fmax e Fp (Fmax de 1555,4N ± 408 versus 1135,2 ± 448,7, Fp de 1539,9N ± 400,8 versus 950,5N ± 599,8). A quantidade de picos intermediários foi maior no grupo transfixante sem solidarização. Conclusão: A posição “à cavaleiro” apresentou maior Fmax, Fp e rigidez. Com a solidarização, o grupo transfixante obteve melhor resposta à tração. / Purpose: To make comparison between sewed and not sewed and between two different rotational positions of transverse fixed tendon graft inside bone tunnel. Methods: Thirty-six quadrupled bovine tendon grafts fixation systems in porcine femurs models were divided into four groups concerning rotational positioning inside de bone tunnel and the presence of sewing through the tendon sections. By measuring displacement and load at the resistance limit, first validated peak and 445N point, the groups were compared and the rigidity was achieved. The intermediate validated peaks were observed. Results: looped positioned groups showed higher fail points levels than the transfixed groups using all parameters (p<0,05), as well as greater rigidity when using the maximum load as fail parameter. In transfixed tendons groups, the sewed tendon group showed greater Fmax and Fp (Fmax 1555,4N ± 408 versus 1135,2N ± 448,7 and Fp 1539,9N ± 400,8 versus 950,5N ± 599,8), p<0,05. Intermediate peaks incidence was greater in the not-sewed/not-looped (transfixed) group Conclusion: looped positioned group gave better results: greater Fmax, Fp, and rigidity. The transfixed tendons group had better response to tensile load when sewed.
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Reconstrução do ligamento cruzado anterior: influência da solidarização e da rotação do enxerto na fixação com pinos transversosAlberti, Hermes Augusto Agottani 11 July 2013 (has links)
Objetivo: comparar fixação transversa de enxertos tendinosos solidarizados versus não-solidarizados e entre duas posições rotacionais diferindo 90 graus entre si em túnel ósseo. Métodos: trinta e seis sistemas de fixação de tendões quádruplos bovinos em osso porcino foram confeccionados e divididos em quatro grupos de acordo com duas posições rotacionais de enxerto (diferindo 90◦) e presença ou não de solidarização. Em ensaio de tração, os dados de força e deslocamento nos pontos de falha (força máxima Fmax e primeiro pico válido Fp) e ponto de medida 445N foram medidos, comparados e utilizados para o cálculo de rigidez. Foram contabilizados os picos intermediários válidos. Resultados: os grupos “à cavaleiro” apresentaram maior força de ponto de falha com todos os parâmetros (p < 0,05) e maior rigidez com o uso de ponto de força máxima (P < 0,05). Nos grupos transfixantes, o grupo com solidarização apresentou maior Fmax e Fp (Fmax de 1555,4N ± 408 versus 1135,2 ± 448,7, Fp de 1539,9N ± 400,8 versus 950,5N ± 599,8). A quantidade de picos intermediários foi maior no grupo transfixante sem solidarização. Conclusão: A posição “à cavaleiro” apresentou maior Fmax, Fp e rigidez. Com a solidarização, o grupo transfixante obteve melhor resposta à tração. / Purpose: To make comparison between sewed and not sewed and between two different rotational positions of transverse fixed tendon graft inside bone tunnel. Methods: Thirty-six quadrupled bovine tendon grafts fixation systems in porcine femurs models were divided into four groups concerning rotational positioning inside de bone tunnel and the presence of sewing through the tendon sections. By measuring displacement and load at the resistance limit, first validated peak and 445N point, the groups were compared and the rigidity was achieved. The intermediate validated peaks were observed. Results: looped positioned groups showed higher fail points levels than the transfixed groups using all parameters (p<0,05), as well as greater rigidity when using the maximum load as fail parameter. In transfixed tendons groups, the sewed tendon group showed greater Fmax and Fp (Fmax 1555,4N ± 408 versus 1135,2N ± 448,7 and Fp 1539,9N ± 400,8 versus 950,5N ± 599,8), p<0,05. Intermediate peaks incidence was greater in the not-sewed/not-looped (transfixed) group Conclusion: looped positioned group gave better results: greater Fmax, Fp, and rigidity. The transfixed tendons group had better response to tensile load when sewed.
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Uso de DHS - dynamic hip screw - em fraturas instáveis do fêmur proximal : uma abordagem comparativa entre as deformações no fêmur normal e no fêmur com DHSRibeiro, Rita Elise Vaghetti January 2017 (has links)
O estudo fez comparações entre a intensidade e a distribuição das deformações a que fica submetido o fêmur proximal intacto e o fêmur proximal fraturado e implantado com o sistema parafuso deslizante Dynamic Hip Screw – DHS, em fraturas transtrocantéricas do tipo 31 - A2 – 2. Para isso, foram produzidas deformações, mediante carregamentos cíclicos, em fadiga. As amostras constituíram-se de ossos de fêmur sintéticos, intactos, e de ossos de fêmur sintéticos onde foram feitos cortes em laboratório produzindo situações de fratura do tipo 31 –A2.2. Nas amostras fraturadas foram colocadas as placas DHS simulando situações reais de osteossíntese. Os conjuntos de ossos mais placas foram então submetidos a ensaios de fadiga. Os resultados demonstraram que as presenças da fratura e do implante DHS alteraram a amplitude das deformações em todas as regiões do fêmur. Houve absorção da carga pelo implante DHS em todas as regiões de medição. Na região do colo femoral, o DHS absorveu 98% da carga, na região lateral 97%, no centro medial transversal 48%, no centro medial longitudinal 92%, no centro medial a 45 graus 94%, no calcar, antes da linha da fratura, 80%, na região do calcar, depois da linha da fratura, 81%, na região do segundo parafuso cortical transversal 81%, na região do segundo parafuso cortical longitudinal 73% e na região do segundo parafuso cortical a 45 graus 92%. A região do centro do pino guia e a região do segundo parafuso cortical foram as regiões de maior instabilidade mecânica. Para as condições de fratura do tipo 31 – A2.2 o implante do tipo DHS não absorve totalmente as deformações geradas, apresentando mobilidade do foco da fratura. Pequenas oscilações entre os ensaios causaram modificações importantes nos resultados, indicando que a relação ponto de medição ou a posição exata do implante podem implicar num desgaste ou afrouxamento prematuro do mesmo devido a uma sobrecarga. / The study compared the intensity and distribution of the deformations to the intact proximal femur and the proximal femur fractured and implanted with the slide screw system, Dynamic Hip Screw – DHS, in transtrochanteric fractures, 31 – A2 – 2 type. In this way, deformations were produced, by means of cyclic loads, in fatigue. The samples consisted of synthetic femoral bones intact and synthetic femoral bones that were cut in the laboratory producing fracture situations of type 31 – A2.2 type. In the fractured samples the DHS plates were placed simulating real osteosynthesis situations. The bone sets and plaques were then subjected to fatigue testing. The results showed that the presence of fracture and DHS implant altered the amplitude of deformations in all regions of the femur. The load was absorbed by the DHS implant in all measurement regions. In the femoral neck region, DHS absorbed 98% of the load, in the lateral region 97%, in the medial center – transverse – 48%, in the medial center – longitudinal – 92%, in the medial center – 45 degrees – 94%, in the calcar region, before the fracture line 80%, in the calcar region, after the fracture line, 81%, in the region of the second cortical screw – transverse – 81%, in the region of the second cortical screw – longitudinal – 73% and in the region of the second cortical screw – 45 degrees – 92% . The region of the center of the guide pin and the region of the second cortical screw were the regions of greater mechanical instability. For fracture conditions of type 31 - A2.2, the DHS type implant does not totally absorb the generated deformations, presenting mobility of the fracture focus. Small oscillations between the tests caused significant changes in the results, indicating that the relationship between the point of measurement and the exact position of the implant may lead to premature wear or loosening of the implant due to an overload.
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Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)Torres, Geórgea Hermógenes Fernandes 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
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Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)Geórgea Hermógenes Fernandes Torres 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
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