• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 14
  • Tagged with
  • 14
  • 14
  • 14
  • 11
  • 9
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessment

Érika Miti Yasui 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density
2

Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessment

Yasui, Érika Miti 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density
3

Incidência, risco de fratura de quadril e sua mortalidade na cidade de Joinville

Silva, Dalisbor Marcelo Weber January 2016 (has links)
Orientador: Profª. Drª. Victória Z. C. Borba / Orientador: Profª. Drª. Marise Lazaretti-Castro / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 11/03/2016 / Inclui referências : f. 53-63 / Resumo: A osteoporose é uma doença muito comum, e a compreensão da epidemiologia e dos fatores de risco são importantes para a tomada de decisões nas estratégias de prevenção e de tratamento. O estudo multicêntrico nacional BRAVOS (Brazilian Validation Osteoporosis Study), tem como objetivo avaliar a incidência de fratura de quadril por osteoporose, fatores de risco clínicos (FRC), e mortalidade após fratura de quadril no Brasil. Este estudo fez esse levantamento na cidade de Joinville, representando a Região Sul, e difere do estudo citado por ter um grupo de controle, e por avaliar se o FRAX® (Risk Assessment Tool Fracture), como uma ferramenta para indicação de avaliação e tratamento, seria adequada para esta população. Métodos: Estudo de caso-controle transversal, que avaliou todas as internações por fratura de quadril por fragilidade em pessoas de 50 anos ou mais, de ambos os sexos, residentes na cidade de Joinville, Santa Catarina, entre 01 de abril 2010 a 31 de março 2012. Os FRC investigados foram baseados no FRAX®, além de causas secundárias de osteoporose, bem como dados demográficos, duração da estadia, tipo de alta, se realizado tratamento cirúrgico, conhecimento prévio do diagnóstico de osteoporose, uso de drogas antes e depois da fratura, e mortalidade hospitalar até 36 meses, através de registros de pesquisa e entrevistas telefônicas. Os pacientes foram comparados a um grupo controle de indivíduos admitidos no mesmo período para outras condições, nos mesmos hospitais, pareados para sexo e raça e, quando possível, idade. Resultados: houveram 213 casos de fraturas, sendo a população predominantemente caucasiana (n = 204 - 96,7%), com uma incidência de fraturas de quadril de 137,2 mulheres e 72,1 homens / 100.000 habitantes. Os FRC significativos foram idade avançada (p <0,001), peso normal ou baixo (p <0,001), história familiar de fratura de quadril (p = 0,030), história de fratura prévia (p = <0,001), uso de corticosteroides (p = 0,002) e artrite reumatoide (p = 0,006). As causas secundárias com significância foram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (p = 0,001) e doença disabsortiva do intestino (p = 0,039). A mortalidade hospitalar foi de 7,5%, e de 25% em 12 meses. A avaliação do cálculo do FRAX® para fratura osteoporótica maior e para fratura de quadril apresentou especificidade de 59,04% e 72,29%, e sensibilidade de 65,63% e 52,08%, respectivamente. O ponto de corte para a indicação do tratamento foi de 7,5% para fratura osteoporótica maior, e 4,5% para fratura de quadril, em 10 anos. Conclusão: A incidência de fraturas de quadril foi baixa, possivelmente devido à baixa idade da população de estudo, aonde apenas 19,2% da população de Joinville estão acima de 50 anos. A mortalidade hospitalar e de longo prazo foram elevadas. Os FRC presentes foram semelhantes à maioria dos estudos realizados em diferentes lugares, com destaque para a DPOC como uma causa secundária importante. O FRAX® provou ser uma boa ferramenta para a previsão de fratura nessa população. Palavras-chave: Osteoporose. Fratura de quadril. Fatores de Risco Clínico. FRAX®. / Abstract: Osteoporosis is a very common disease, and understanding of the epidemiology and risk factors are important for decision making in prevention strategies and treatment. The national multicenter study BRAVOS (Brazilian Osteoporosis Study Validation), aims to assess the incidence of osteoporotic hip fracture, clinical risk factors (CRF) and mortality after hip fracture in Brazil. This study did this survey in the city of Joinville, representing the South, differs from the study quoted to have a control group, and assess whether the FRAX® (Fracture Risk Assessment Tool), as a tool for evaluation and treatment indication, it would be suitable for this population. Methods: A cross-sectional case-control study, which evaluated all admissions for hip fracture fragility in people 50y and older, of both sexes, residents in the city of Joinville, Santa Catarina, in southern Brazil, between April/1rst 2010 - March/31th 2012. The CRF were investigated based on FRAX®, plus secondary causes of osteoporosis, as well as demographics, length of stay, type of discharge, carrying out surgical treatment, previous knowledge of the diagnosis of osteoporosis, use of drugs before and after the break, and hospital mortality over 36 months through search records and telephone interviews. Patients were compared to a control group of individuals admitted to the same period for other conditions, the same hospitals, matched by sex and race, and when possible age. Results: there were 213 cases of fractures, predominantly Caucasian population (n = 204 - 96.7%), with an incidence of hip fractures occurring in 137.2 women and 72.1 men / 100,000 inhabitants. Significant CRF were older age (p <0.001), normal weight or lower (p <0.001), parental hip fracture history (p = 0.030), history of fracture (p = <0.001), use of corticosteroids (p = 0.002) and Rheumatoid Arthritis (p = 0.006). The other secondary cause with significance were Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) (p = 0.001) and malabsorptive bowel disease (p = 0.039). Hospital mortality was 7.5%, and 25% in 12 months. The FRAX® calculating the assessment for major osteoporotic fracture and hip fracture showed specificity of 59.04% and 72.29% and sensitivity of 65.63% and 52.08% respectively. The cutoff for treatment indication was 7.5% for major osteoporotic fracture and 4.5% for hip fracture in 10 years. Conclusion: The incidence of hip fractures was low, possibly due to the low age of the study population, where only 19.2% of de Joinville's population are above 50 years. In-hospital mortality and long-term were high. The CRF were similar to most studies carried out in different places, highlighting the COPD as an important secondary cause. The FRAX® proved to be a good tool for fracture prediction in this population. Keywords: Osteoporosis. Hip fracture. Clinical Risk Fracture. FRAX®.
4

Prevalência de fratura vertebral, alterações radiológicas, dor nas costas, qualidade de vida em mulheres com osteoporose pós-menopausa e validação da versão na língua portuguesa do questionário de qualidade de vida QUALEFFO-41 / Prevalence of radiographic abnormalities, back pain, quality of life in women with postmenopausal osteoporosis and validation of the portuguese version of the quality of life questionnaire QUALEFFO-41

Ferreira, Neville de Oliveira, 1982- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Lúcia Helena Simões da Costa-Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_NevilledeOliveira_D.pdf: 2260205 bytes, checksum: 4735926d615eaa3b10d11ae68acd6940 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de fratura vertebral, alterações radiológicas, dor nas costas, e associação com qualidade de vida em mulheres com osteoporose pós-menopausa e validar a versão na língua portuguesa do questionário de qualidade de vida QUALEFFO-41 em mulheres brasileiras com fratura vertebral. Métodos: Este estudo coletou dados de 126 mulheres com osteoporose e 43 mulheres sem osteoporose. O estudo de prevalência de fratura vertebral (FV), osteófitos e dor nas costas, foi um corte transversal com o total de 126 mulheres com osteoporose lombar pós-menopausa diagnosticada pela densitometria óssea selecionadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM. As mulheres responderam entrevista sobre dados sociodemográficos e clínicos, e o questionário QUALEFFO-41. Todas realizaram radiografia de coluna para pesquisa de alterações radiológicas. Para a análise estatística utilizou-se os testes de Mann-Whitney ou T de Student, testes exato de Fisher ou qui-quadrado e regressão múltipla. O estudo de validação do QUALEFFO-41 foi realizado apenas com 43 com FV por osteoporose (grupo fratura) e 43 sem osteoporose (grupo controle), pareadas por idade (±3 anos). Foram aplicados o QUALEFFO-41 e o SF-36 (comparação teste-reteste). Calculou-se o coeficiente ? de Cronbach, coeficiente de Correlação Intraclasse, coeficiente Kappa (k), Odds ratio e curva ROC. Resultados: Os resultados foram apresentados em três artigos. No primeiro artigo, a prevalência de FV nas 126 mulheres foi de 34,1% e o tipo de FV mais prevalente foi a triangular anterior (45,9%). Não houve diferença na qualidade de vida (QV) entre as mulheres com osteoporose com e sem FV, porém o maior número de fraturas associou-se a pior QV. Os fatores associados à pior QV foram cor da pele não branca, obesidade, ausência de trabalho remunerado, sedentarismo, baixa escolaridade e não uso de medicação para osteoporose. No segundo artigo sobre prevalência de alterações radiológicas e dor nas costas, a prevalência de FV foi de 34,1 % e de osteófitos de 92,1%. A prevalência de dor nas costas foi de 66,7% e observou-se associação entre a dor nas costas com a presença de osteófitos (p=0,0157) e pior QV. No terceiro artigo de validação do QUALEFFO-41, o coeficiente ? de Cronbach dos domínios variou entre 0,74 e 0,84; o ICC dos domínios variou entre 0,67 e 0,90; a maioria das questões apresentou um coeficiente k maior do que 0,50 e demonstrou boa validade convergente e discriminante. As mulheres do grupo FV apresentaram comprometimento na QV em ambos os questionários (p<0,05) e houve boa correlação entre os domínios do QUALEFFO-41 e os seus correspondentes do SF-36, exceto para Função Social. A avaliação pela curva ROC e regressão logística demonstrou que todos os domínios do QUALEFFO-41 foram significativamente preditivos de FV. Conclusão: A prevalência de FV por osteoporose foi alta, com comprometimento na QV independente da FV. Também houve uma alta prevalência de dor nas costas associada à presença de osteófitos e pior QV. O QUALEFFO-41 na língua portuguesa pode ser utilizado em mulheres brasileiras com FV por osteoporose, pois mostrou ter boas características psicométricas, demonstrando comprometimento na QV e boa capacidade de discriminar a QV em mulheres com FV / Abstract: Objective: To evaluate the prevalence of vertebral fractures, radiographic abnormalities, back pain, and association with quality of life in women with postmenopausal osteoporosis, and to validate the Portuguese version of the quality of life QUALEFFO-41 questionnaire in Brazilian women with osteoporosis vertebral fractures. Methods: This study was conducted with a total of 126 women with osteoporosis and 43 women without osteoporosis. The study of the prevalence of vertebral fractures (VF), osteophytes and back pain, was a cross sectional study with a total of 126 postmenopausal women, with lumbar osteoporosis diagnosed by bone densitometry, selected from the Menopause Outpatient Clinic of the Women's Integrated Healthcare Center (CAISM). The women were interviewed about sociodemographic/clinical data and the QUALEFFO-41 questionnaire. Lumbar spine radiograph was performed in all participants to study radiographic abnormalities. The statistical analysis was performed by the Mann-Whitney or Student's T-test, Fisher's Exact or Chi-square, and multiple regression. The QUALEFFO-41 validation study was conducted with only 43 women with osteoporosis VF (fracture group) and 43 women without osteoporosis (control group), age-matched (±3 years). The QUALEFFO-41 questionnaire was administered twice in four weeks and compared to SF-36 (testretest). For analysis were calculated the Cronbach's ? Coefficient, the Intraclass Correlation Coefficient, the Kappa's Coefficient, Odds ratio and ROC curve. Results: The results were presented in three articles. In the first, the prevalence of VF in the 126 women was 34,1% and the most prevalent type of VF was anterior wedge (45.9%). No difference was observed in the quality of life (QOL) between women with osteoporosis with and without VF, although there was direct correlation between number of VF and worse QOL. Factors associated with worse QOL were non-white skin color, obesity, no paid job, sedentary lifestyle, low level of school education and non-use of osteoporosis drugs. In the second article about prevalence of radiographic abnormalities and back pain, the prevalence of VF was 34,1 % and of 92,1% to osteophytes. Back pain in the last four weeks was prevalent in 66.7% of women and it was observed a association between back pain with osteophytes presence (p=0,0157) and worse QOL. In the third article of validation of QUALEFFO-41, the Cronbach's ? coefficient of the domains ranged between 0,74 and 0,84; the ICC of the domains ranged between 0,67 and 0,90; the majority of questions showed a k coefficient higher than 0,50 and demonstrated good convergent validity and discriminant validity. The group of women with VF showed impairment in the QOL in both questionnaires (p<0,05) and there was a good correlation among the QUALEFFO-41 domains and their corresponding SF- 36 domains, except for Social Function. All QUALEFFO-41 domains were significantly predictive of VF on assessment of the ROC curve. Conclusion: The prevalence of osteoporosis VF was high, with impairment of the QOL independent of VF. There is also a high prevalence of back pain associated with osteophytes and worse QOL. The Portuguese version of the QUALEFFO-41 may be used in Brazilian women with osteoporosis VF because it shows good psychometric characteristics, the impairment of the QOL and good ability to discriminate QOL in women with osteoporosis VF / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde
5

Gordura visceral medida por DXA está associada com risco aumentado de fraturas não vertebrais em mulheres idosas não obesas: São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Visceral fat measured by DXA is associated with increased risk of non-spine fractures in nonobese elderly women: São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study

Machado, Luana Gerheim 06 October 2017 (has links)
Introdução: O papel protetor da obesidade sobre a saúde óssea tem sido questionado, uma vez que a gordura visceral apresenta um efeito deletério sobre o osso. No entanto, até o momento, não existem estudos que avaliaram a associação entre a gordura visceral medida por absorciometria por dupla energia de raios X (DXA) com o risco de fraturas. Objetivo: Investigar a associação entre gordura visceral medida por DXA e incidência de fraturas não vertebrais em mulheres idosas da comunidade. Métodos: Este estudo de coorte longitudinal prospectivo de base populacional avaliou 433 mulheres com 65 anos ou mais. Um questionário clínico, incluindo história pessoal de fratura não vertebral por fragilidade foi realizado na avaliação inicial e após um tempo médio de seguimento de 4,3 anos. Todas as fraturas incidentes durante este período foram confirmadas por radiografia da região afetada. O tecido adiposo visceral (VAT) foi medido na região androide por DXA de corpo total através de um software específico. Modelos de regressão logística foram utilizados para avaliar a associação entre gordura visceral e fraturas não vertebrais. Resultados: A média de idade era de 72,8 ± 4,7 anos e 28 fraturas não vertebrais osteoporóticas foram identificadas após um período médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. De acordo com a classificação de Lipschitz para o estado nutricional de idosos, 38,6% das mulheres eram não obesas (IMC <= 27 kg/m²) e 61,4% foram consideradas como sobrepeso/obesas (IMC > 27 kg/m²). Após o ajuste para idade, raça, fratura prévia e densidade mineral óssea (DMO), o VAT (massa, área e volume) teve uma associação significativa com a incidência de fraturas não vertebrais apenas em mulheres idosas não obesas (VAT massa: OR 1,42, IC 95% 1,09-1,85, p = 0,010; VAT área: OR 1,19, IC 95% 1,05-1,36, p = 0,008; VAT volume: OR 1,40, IC 95% 1,09-1,80, p = 0,009). Conclusão: Este estudo sugere um efeito negativo da adiposidade visceral sobre a saúde óssea em mulheres não obesas. / Introduction: The protective effect of obesity on bone health has been questioned because visceral fat has been demonstrated to have a deleterious effect on bone. However, to date, there have been no studies evaluating the association between visceral fat measured by dual-energy Xray absorptiometry (DXA) with fracture risk. Objective: The aim of this study was to investigate the association of visceral fat measured by DXA with the incidence of non-spine fractures in community-dwelling elderly women. Methods: This longitudinal prospective population-based cohort study evaluated 433 community-dwelling women aged 65 years or older. A clinical questionnaire, including personal history of a fragility fracture in non-spine osteoporotic sites, was administered at baseline and after an average of 4.3 years. All incidences of fragility fractures during the study period were confirmed by affected-site radiography. Visceral adipose tissue (VAT) was measured in the android region of a whole-body DXA scan through a specific software. Logistic regression models were used to estimate the relationship between visceral fat and non-spine fractures. Results: The mean age was 72.8 ± 4.7 years, and 28 incident non-spine osteoporotic fractures were identified after a mean follow-up time of 4.3 ± 0.8 years. According to the Lipschitz classification for nutritional status in the elderly, 38.6% of women were nonobese (BMI <= 27 kg/m²) and 61.4 % were obese/overweight (BMI > 27 kg/m²). After adjusting for age, race, previous fractures, and bone mineral density (BMD), VAT (mass, area, volume) had a significant association with the incidence of non-spine fractures only in nonobese elderly women (VAT mass: OR 1.42, 95 % CI 1.09-1.85, p = 0.010; VAT area: OR 1.19, 95 % CI 1.05-1.36, p = 0.008; VAT volume: OR 1.40, 95 % CI 1.09-1.80, p = 0.009). Conclusion: This study suggests a potential negative effect of visceral adiposity on bone health in nonobese women
6

Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)

Torres, Geórgea Hermógenes Fernandes 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
7

Sequenciamento paralelo em larga escala de genes candidatos para fragilidade óssea em indivíduos com osteoporose grave, familiar ou idiopática / Massively parallel sequencing of candidate genes for bone fragility in subjects with severe, familial or idiopathic osteoporosis

Braz, Manuela Giuliani Marcondes Rocha 07 June 2018 (has links)
A osteoporose é uma doença de alta prevalência na população geral, e a ocorrência de fraturas se associa a grande morbi-mortalidade e impacto econômico. Na maioria dos indivíduos afetados, a osteoporose tem etiologia multifatorial, com herdabilidade estimada entre 50 e 85%, atribuível a um conjunto de variantes genéticas de pequeno efeito individual. Raramente, há casos de osteoporose associada a síndromes monogênicas, decorrentes de defeitos genéticos de grande impacto. Postula-se que indivíduos com quadros extremos de osteoporose não sindrômica possam ter causa genética mono- ou oligogênica, atribuível a variantes de impacto intermediário sobre o fenótipo, ainda pouco reconhecidas. Nos últimos anos, o avanço das tecnologias de sequenciamento permitiu o reconhecimento de novos genes associados à fragilidade óssea e atualmente possibilita a análise simultânea de múltiplos genes. Neste contexto, os objetivos deste projeto de pesquisa foram: 1) buscar genes candidatos para fragilidade óssea previamente associados a doenças Mendelianas com alto impacto na resistência óssea, fenótipos extremos de osteoporose e estudos de associação genética em escala genômica (GWAS) para osteoporose; e 2) pesquisar a presença de variantes alélicas patogênicas nestes genes candidatos em indivíduos com osteoporose grave, familiar ou idiopática. A partir de revisão sistemática, 128 genes candidatos foram selecionados para compor um painel de sequenciamento paralelo em larga escala. O sequenciamento incluiu todos os éxons e 25 pares de bases das junções íntron-éxon. Foram consideradas variantes genéticas de interesse aquelas raras (frequência alélica < 1%) e com predição de alto impacto sobre a proteína codificada. Trinta e sete indivíduos (7 famílias e 21 casos isolados) foram selecionados seguindo critérios clínicos, laboratoriais e densitométricos restritivos, excluindo-se pacientes com causas secundárias de osteoporose. A coorte foi composta por homens em 54%, a mediana de idade ao diagnóstico foi 44 anos e 86% tinham histórico de fratura. Dentre os 28 casos índices, foram identificadas 33 variantes de interesse. Após análise de segregação familiar, foi possível excluir patogenicidade de cinco destas variantes, restando 28 variantes potencialmente patogênicas, presentes em 71% da coorte. Todas as variantes foram encontradas em heterozigose, sendo 26 variantes de ponto não-sinônimas, uma deleção de 9 pares de bases, e uma grande deleção envolvendo o único éxon codificador do gene candidato GPR68. Foi encontrada uma associação de variantes em genes diferentes em 21% da coorte, incluindo uma mulher jovem com osteoporose grave e variantes em WNT1, PLS3 e NOTCH2. A análise de segregação familiar neste caso sugeriu um efeito patogênico aditivo das variantes. Vinte e cinco porcento das variantes potencialmente patogênicas foram identificadas em genes candidatos bem estabelecidos (WNT1, PLS3, COL1A1, COL1A2), e 57% se localizam em novos genes candidatos identificados inicialmente por GWAS, como NBR1 e GPR68, também associados à alteração da remodelação óssea em modelos animais. Os resultados deste trabalho dão relevância a novos genes na fisiologia da resistência óssea e indicam um papel proeminente de interações digênicas/oligogênicas em casos de osteoporose grave, familiar ou idiopática. O reconhecimento de novas vias associadas à fragilidade óssea pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos, e a identificação de variantes patogênicas associadas à osteoporose pode, futuramente, permitir um manejo clínico personalizado de pacientes e seus familiares / Osteoporosis is a highly prevalent disorder resulting in fragility fractures and incurring in great morbi-mortality and economic burden. In most cases, osteoporosis has a multifactorial etiology, with an estimated heritability of 50-85% attributable to a combination of several low-impact genetic variants. Rarely, cases of syndromic osteoporosis due to high-impact genetic defects are seen. It is therefore hypothesized that severe/idiopathic cases of otherwise inconspicuous osteoporosis may have a monoor oligogenic etiology due to genetic variants with an intermediate effect. During the past years, advances in molecular sequencing have revealed novel candidate genes for bone fragility, and have enabled simultaneous sequencing of multiple genes. In this context, the objectives of this research project were: 1) to identify candidate genes for bone fragility, as previously reported in association to Mendelian disorders with high impact on bone resistance, idiopathic or familial osteoporosis, and genome-wide association studies (GWAS) for bone mineral density and fragility fractures; and 2) to perform molecular analysis of these candidate genes in patients with severe, familial or idiopathic osteoporosis. Through a systematic review, 128 candidate genes were identified and included in a panel for massively parallel sequencing. Coding regions and 25-bp boundaries were captured and sequenced. Rare variants (allele frequency < 1%), with a predicted high impact on protein function were initially selected as variants of interest. Thirty-seven subjects (21 sporadic cases and 7 families) were included according to stringent criteria based on clinical and densitometric evaluation, excluding individuals with secondary osteoporosis. Males represented 54% of the cohort, median age at diagnosis was 44 years, and 84% of subjects had a history of fractures. Thirtythree variants of interest were identified initially. After familial segregation analysis, 5 variants were considered as benign in regard to bone fragility, resulting in 28 potentially pathogenic variants, all heterozygous, present in 71% of the cohort. Of these variants, 26 were nonsynonymous, there was one 9-bp deletion and one large deletion involving the only coding exon of candidate gene GPR68. An association of two or more variants in different genes was present in 21% of the cohort, including a young woman with severe osteoporosis and variants in WNT1, PLS3 and NOTCH2. Familial segregation in this case suggested an additive pathogenic effect of these variants. Twenty-five percent of potentially pathogenic variants were identified in well-established candidate genes (WNT1, PLS3, COL1A1, COL1A2), and 57% located to novel candidate genes initially identified by GWAS, such as NBR1 and GPR68, which have been previously associated to changes in bone remodeling in mouse models. These results support the involvement of GWAS genes in the pathophysyiology of osteoporosis, and indicate a prominent role for digenic/oligogenic interactions in cases of severe, familial or idiopathic osteoporosis. Recognition of new molecular pathways in the determination of bone fragility may lead to the development of new drugs, and the identification of pathogenic variants associated to osteoporosis may allow individualized clinical management of patients and their relatives
8

Influência do grau de especialização médica no diagnóstico de fraturas vertebrais benignas e malignas nas imagens de ressonância magnética / Influence of the degree of medical specialization in the diagnosis of benign and malignant vertebral fractures in magnetic resonance imaging

Santos, Iranilson Medeiros Germano dos 02 June 2017 (has links)
As fraturas benignas osteoporóticas e malignas da coluna vertebral representam um desafio diagnóstico para os médicos especialistas. As fraturas benignas osteoporóticas ocorrem em virtude da fragilidade óssea da osteoporose e as fraturas malignas são secundárias a infiltração neoplásica. Estes dois grupos tem em comum o fato de acometerem predominantemente a população idosa. Alguns sinais radiológicos favorecem o diagnóstico de fraturas benignas osteoporóticas enquanto outros sinais de imagem favorecem o diagnóstico de fraturas malignas, no entanto nenhum sinal identificado nas imagens é específico. O propósito de realizar esse estudo foi identificar se o nível de formação médica dos radiologistas e ortopedistas (cirurgiões da coluna vertebral) exerce influência para o diagnóstico etiológico dessas fraturas nos exames de RM da coluna lombar, assim como avaliar o grau de concordância intra e interobservador para o diagnóstico de fraturas benignas por osteoporose e fraturas malignas. Foram incluídos no estudo de forma retrospectiva os exames de 63 pacientes consecutivos da rotina clínica do HCRP, realizados previamente por indicação clínica e com diagnóstico de fratura não traumática de corpo vertebral. Para avaliar a influência do nível de formação médica, quatro radiologistas e dois cirurgiões da coluna vertebral com diferentes níveis de formação realizaram avaliações de forma independente e as cegas em relação as demais leituras e em relação às informações do prontuário clínico. As imagens de RM anonimizadas e no formato DICOM foram avaliadas em workstation OsiriX. Os médicos observadores fizeram as leituras classificando cada vértebra da região lombar da seguinte forma: sem fratura, com fratura de características benignas ou com fratura de características malignas. Cada observador realizou duas leituras, com intervalo de 15 dias entre as leituras. O padrão de referência foi obtido a partir da avaliação pormenorizada do prontuário eletrônico de cada paciente realizada por médico radiologista sênior, a partir do Sistema de Informações do Hospital (HIS) e do Sistema Informatizado da radiologia (RIS), incluindo a biópsia com confirmação histopatológica nos casos de neoplasia e o seguimento clinico e laboratorial por pelo menos dois anos nos casos em que não houve indicação clínica de biópsia. Utilizando este padrão de referência foram calculadas para cada leitura, a sensibilidade, a especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo com intervalo de confiança (IC) 95%. Os resultados demonstram uma excelente concordância intraobservador e uma boa concordância interobservador, porém sem relevância estatística. Além disso, de uma forma geral a sensibilidade dos observadores para a detecção de fraturas malignas foi boa. A especificidade, acurácia e valor preditivo negativo foram elevados para todos os observadores. O valor preditivo positivo variou de moderado a substancial. Portanto, não houve influência do nível de formação médica para o desempenho diagnóstico na detecção de fraturas benignas osteoporóticas e fraturas malignas nas imagens de ressonância magnética. / Benign osteoporotic and malignant spinal fractures represent a diagnostic challenge for medical specialists. Osteoporotic benign fractures occur because of the bone fragility of osteoporosis and malignant fractures are secondary to neoplastic infiltration. These two groups have in common the fact that they affect predominantly the elderly population. Some radiological signs favor the diagnosis of benign osteoporotic fractures while other imaging signs favor the diagnosis of malignant fractures, however no signs identified in the images are specific. The purpose of this study was to identify whether the level of medical training of radiologists and orthopedists (spine surgeons) influences the etiological diagnosis of these fractures in lumbar spinal MRI (magnetic resonance imaging), as well as to evaluate the degree of intra and interobserver agreement for the diagnosis of benign fractures due to osteoporosis and malignant fractures. We retrospectively included the exams of 63 consecutive patients from the clinical routine of the HCRP, performed previously by clinical indication and with diagnosis of non-traumatic vertebral body fracture. To evaluate the influence of the level of medical training, four radiologists and two spine surgeons with different levels of training performed evaluations independently, without knowing the other readings and without the information in the medical record. The anonymized MRI in the DICOM format were evaluated in OsiriX workstation. Observer doctors did the readings by classifying each vertebra in the lumbar region as follows: no fracture, with fracture of benign features or with fracture of malignant characteristics. Each observer performed two readings, with a 15-day interval between readings. The reference standard was obtained from the detailed evaluation of each patient\'s electronic medical record by a senior radiologist, with the Hospital Information System (HIS) and the Computerized Radiology System, including biopsy with histopathological confirmation in cases of neoplasia and clinical and laboratory follow-up for at least two years in cases in which there was no clinical indication of biopsy. Using this reference standard, sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive value with 95% confidence interval (CI) were calculated for each reading. The results demonstrate excellent intraobserver agreement and good interobserver agreement, but without statistical relevance. In addition, the sensitivity of the observers for the detection of malignant fractures was generally good. The specificity, accuracy and negative predictive value were high for all observers. The positive predictive value ranged from moderate to substantial. Therefore, there was no influence of the level of medical training for diagnostic performance in the detection of benign osteoporotic fractures and malignant fractures in magnetic resonance imaging.
9

Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)

Geórgea Hermógenes Fernandes Torres 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
10

Influência do grau de especialização médica no diagnóstico de fraturas vertebrais benignas e malignas nas imagens de ressonância magnética / Influence of the degree of medical specialization in the diagnosis of benign and malignant vertebral fractures in magnetic resonance imaging

Iranilson Medeiros Germano dos Santos 02 June 2017 (has links)
As fraturas benignas osteoporóticas e malignas da coluna vertebral representam um desafio diagnóstico para os médicos especialistas. As fraturas benignas osteoporóticas ocorrem em virtude da fragilidade óssea da osteoporose e as fraturas malignas são secundárias a infiltração neoplásica. Estes dois grupos tem em comum o fato de acometerem predominantemente a população idosa. Alguns sinais radiológicos favorecem o diagnóstico de fraturas benignas osteoporóticas enquanto outros sinais de imagem favorecem o diagnóstico de fraturas malignas, no entanto nenhum sinal identificado nas imagens é específico. O propósito de realizar esse estudo foi identificar se o nível de formação médica dos radiologistas e ortopedistas (cirurgiões da coluna vertebral) exerce influência para o diagnóstico etiológico dessas fraturas nos exames de RM da coluna lombar, assim como avaliar o grau de concordância intra e interobservador para o diagnóstico de fraturas benignas por osteoporose e fraturas malignas. Foram incluídos no estudo de forma retrospectiva os exames de 63 pacientes consecutivos da rotina clínica do HCRP, realizados previamente por indicação clínica e com diagnóstico de fratura não traumática de corpo vertebral. Para avaliar a influência do nível de formação médica, quatro radiologistas e dois cirurgiões da coluna vertebral com diferentes níveis de formação realizaram avaliações de forma independente e as cegas em relação as demais leituras e em relação às informações do prontuário clínico. As imagens de RM anonimizadas e no formato DICOM foram avaliadas em workstation OsiriX. Os médicos observadores fizeram as leituras classificando cada vértebra da região lombar da seguinte forma: sem fratura, com fratura de características benignas ou com fratura de características malignas. Cada observador realizou duas leituras, com intervalo de 15 dias entre as leituras. O padrão de referência foi obtido a partir da avaliação pormenorizada do prontuário eletrônico de cada paciente realizada por médico radiologista sênior, a partir do Sistema de Informações do Hospital (HIS) e do Sistema Informatizado da radiologia (RIS), incluindo a biópsia com confirmação histopatológica nos casos de neoplasia e o seguimento clinico e laboratorial por pelo menos dois anos nos casos em que não houve indicação clínica de biópsia. Utilizando este padrão de referência foram calculadas para cada leitura, a sensibilidade, a especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo com intervalo de confiança (IC) 95%. Os resultados demonstram uma excelente concordância intraobservador e uma boa concordância interobservador, porém sem relevância estatística. Além disso, de uma forma geral a sensibilidade dos observadores para a detecção de fraturas malignas foi boa. A especificidade, acurácia e valor preditivo negativo foram elevados para todos os observadores. O valor preditivo positivo variou de moderado a substancial. Portanto, não houve influência do nível de formação médica para o desempenho diagnóstico na detecção de fraturas benignas osteoporóticas e fraturas malignas nas imagens de ressonância magnética. / Benign osteoporotic and malignant spinal fractures represent a diagnostic challenge for medical specialists. Osteoporotic benign fractures occur because of the bone fragility of osteoporosis and malignant fractures are secondary to neoplastic infiltration. These two groups have in common the fact that they affect predominantly the elderly population. Some radiological signs favor the diagnosis of benign osteoporotic fractures while other imaging signs favor the diagnosis of malignant fractures, however no signs identified in the images are specific. The purpose of this study was to identify whether the level of medical training of radiologists and orthopedists (spine surgeons) influences the etiological diagnosis of these fractures in lumbar spinal MRI (magnetic resonance imaging), as well as to evaluate the degree of intra and interobserver agreement for the diagnosis of benign fractures due to osteoporosis and malignant fractures. We retrospectively included the exams of 63 consecutive patients from the clinical routine of the HCRP, performed previously by clinical indication and with diagnosis of non-traumatic vertebral body fracture. To evaluate the influence of the level of medical training, four radiologists and two spine surgeons with different levels of training performed evaluations independently, without knowing the other readings and without the information in the medical record. The anonymized MRI in the DICOM format were evaluated in OsiriX workstation. Observer doctors did the readings by classifying each vertebra in the lumbar region as follows: no fracture, with fracture of benign features or with fracture of malignant characteristics. Each observer performed two readings, with a 15-day interval between readings. The reference standard was obtained from the detailed evaluation of each patient\'s electronic medical record by a senior radiologist, with the Hospital Information System (HIS) and the Computerized Radiology System, including biopsy with histopathological confirmation in cases of neoplasia and clinical and laboratory follow-up for at least two years in cases in which there was no clinical indication of biopsy. Using this reference standard, sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive value with 95% confidence interval (CI) were calculated for each reading. The results demonstrate excellent intraobserver agreement and good interobserver agreement, but without statistical relevance. In addition, the sensitivity of the observers for the detection of malignant fractures was generally good. The specificity, accuracy and negative predictive value were high for all observers. The positive predictive value ranged from moderate to substantial. Therefore, there was no influence of the level of medical training for diagnostic performance in the detection of benign osteoporotic fractures and malignant fractures in magnetic resonance imaging.

Page generated in 0.4924 seconds