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Talidomida no Brasil : vigilância epidemiológica, teratogênese e farmacogenética

Vianna, Fernanda Sales Luiz January 2013 (has links)
A tragédia da talidomida ocorreu há mais de 50 anos e a medicação ainda hoje é amplamente utilizada, embora diversas questões ligadas à sua teratogênese permaneçam não solucionadas. Casos de embriopatia talidomídica (ET) ainda são registrados e os processos moleculares que dão origem às malformações decorrentes da exposição intra-útero não foram completamente identificados. Nesse trabalho nosso objetivo foi implementar um sistema de vigilância para identificação de ET no Brasil e identificar alvos que subjazem a resposta farmacogenética à talidomida. Realizamos um estudo piloto de base hospitalar para o estabelecimento do fenótipo de vigilância de ET, chamado de TEP (do inglês thalidomide embryopathy phenotype), para avaliar a viabilidade desta. Foi identificada uma maior prevalência de TEP no período de vigilância (2000-2008) (3,10/10.000 nascimentos; IC 95%: 2,50 – 3,70) do que no período de base (1982-1999) (1,92/10.000 nascimentos; IC 95%: 1,60 – 2,20) coincidindo com a maior disponibilidade de talidomida no Brasil. A seguir, essa ferramenta foi aplicada em nível nacional através da Declaração de Nascido Vivo (DNV) - um registro oficial de todos os nascimentos ocorridos no país. Nessa etapa, foram identificados agrupamentos e isolados geográficos de TEP. Além disso, observou-se correlação direta entre a quantidade de talidomida dispensada e a ocorrência de TEP: a cada 100 mil comprimidos dispensados, ocorre um novo caso deste fenótipo característico, sendo essa a primeira correlação direta observada após a tragédia da década de 1960. A investigação de polimorfismos em genes que são possíveis alvos de susceptibilidade à teratogênese causada pela talidomida foi elaborada a partir de hipóteses geradas por modelos animais: (1) inativação do complexo ubiquitina E3 ligase, através da ligação da talidomida à proteína Cereblon (Crbn); (2) diminuição na expressão de genes de desenvolvimento embrionário; e (3) mecanismos antiangiogênicos. Indivíduos sem malformações e com ET foram comparados quanto à constituição genética da região que codifica 104 aminoácidos no local de ligação da talidomida à Crbn. Nessa região extremamente conservada do gene CRBN foram identificadas dez variantes, nove em regiões intrônicas e uma na região 3’ não traduzida (3’UTR). As variantes raras (menos de 1%) mostraram estar mais presentes em indivíduos com ET do que nos não-afetados, embora sem significância estatística. As análises com polimorfismos de base única (SNPs) em alguns genes importantes para o desenvolvimento embrionário (tais como, FGF8, FGF10, BMP4, SHH e TP53) e metabolização da talidomida (como, CYP2C19 e TNF-ALFA) não mostraram diferenças entre os indivíduos com e sem malformações. No entanto, a análise de um polimorfismo no promotor do gene que codifica a óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) - enzima que sintetiza o óxido nítrico (molécula importante para a angiogênese), mostrou que os indivíduos com a variante associada à atividade diminuída dessa enzima estavam presentes mais frequentemente em indivíduos com ET do que naqueles sem defeitos congênitos (p=0.03). Aspectos farmacogenéticos do efeito da talidomida no tratamento do eritema nodoso hansênico (ENH) – principal utilização da talidomida no Brasil – foi também estudada através da análise de polimorfismos em genes de metabolização da talidomida e da prednisona (fármaco usualmente associado à talidomida no tratamento dessa condição). A avaliação preliminar de polimorfismos em ambas as vias de metabolização dessas drogas (NR3C1, ABCB1, CYP2C19 e TNF-ALFA) não pareceram influenciar a dose de talidomida e prednisona durante o tratamento do ENH, embora esses resultados possam estar limitados a situações clínicas muito heterogêneas que necessitem de doses diferentes de ambas as medicações. Os dados fármaco-epidemiológicos apresentados nesse trabalho reforçam a necessidade da vigilância continuada da ET no Brasil e atenção especial na dispensação do fármaco, principalmente em áreas endêmicas de hanseníase. Além disso, nosso trabalho sugere que genes importantes na angiogênese podem conferir susceptibilidade aumentada à ET, assim como gene CRBN deve ser investigado mais detalhadamente para compreensão do papel das variantes raras nessa condição, de modo a gerar novas perspectivas sobre os mecanismos de teratogênese, bem como desenvolvimento de análogos da talidomida mais seguros. / Despite the thalidomide tragedy which occurred more than 50 years ago and the medication still being widely used, several issues remain unsolved regarding its teratogenicity. Cases of thalidomide embryopathy (TE) are still being registered and molecular processes that cause malformations from in utero exposure have not yet been fully identified. In this work, our goal was to implement a surveillance system to identify TE in Brazil and identify targets that underlie pharmacogenetic responses to thalidomide. We conducted a hospital-based pilot study to establish surveillance of the Thalidomide Embryopathy Phenotype (TEP) and to evaluate the viability of such surveillance. We identified a higher prevalence of TEP in the surveillance period from 2000 to 2008 (3.10/10,000 births, 95% CI: 2.50 to 3.70) compared to the baseline period from 1982 to 1999 (1.92/10,000 births, 95% CI: 1.60 to 2.20), coinciding with a higher availability of thalidomide in Brazil. This tool was later applied at the national level through of Birth Certificates (declaration of live birth known as a DNV in Brazil) which is an official record that is mandatory for all live births in the country. In this surveillance, clusters and geographical isolates of TEP were identified. Moreover, we observed a direct correlation between the amount of thalidomide dispensed and the occurrence of this screening phenotype: for every 100,000 tablets dispensed, there is a new case of TEP. This is the first direct correlation observed after the tragedy of the 1960s. Investigations of polymorphisms in genes that are susceptible to teratogenesis caused by thalidomide have been developed using hypotheses generated by animal models: (1) inactivation of the E3 ubiquitin ligase complex by binding of thalidomide to CRBN which is the protein part of this complex; (2) decreased gene expression in embryonic development; and (3) anti-angiogenic mechanisms. Individuals without malformations and with TE were compared in regards to the genetic constitution of the region encoding 104 amino acids which are in the region where thalidomide binds to CRBN. In this region, where CRBN is highly conserved, ten variants were identified: nine in intronic regions and one in the 3' untranslated region (3'UTR). The rare variants (less than 1%) were shown to be more present in patients with TE than in those unaffected. The analysis of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in several genes that are important for both embryonic development (FGF8, FGF10, BMP4, SHH, and TP53) and metabolization of thalidomide (CYP2C19 and TNF-alpha) did not differ between individuals with or without malformations. However, the analysis of a polymorphism in the promoter of the gene encoding the endothelial nitric oxide synthase (eNOS) – an enzyme that synthesizes nitric oxide and is an important molecule in angiogenesis – showed that the variants associated with decreased activity in this enzyme were present more often in individuals with TE than in those without birth defects (p = 0.03). The pharmacogenetics aspects of thalidomide used in treating erythema nodosum leprosum (ENL) – the main use of thalidomide in Brazil – have also been studied by analyzing polymorphisms in thalidomide metabolization genes and prednisone which is normally used with thalidomide for treating ENL. A preliminary assessment of polymorphisms in both metabolic pathways of these drugs (in the NR3C1, ABCB1, CYP2C19 and TNF-alpha genes) seems to indicate that there is no influence in the thalidomide and prednisone doses for the treatment of ENL. However, these results may be of limited use because they included very heterogeneous clinical situations in which different doses were required for each drug. Pharmacoepidemiological data presented in this study reinforce the need for continued vigilance of TE in Brazil and for special attention to be given to the dispensing of this drug, especially in areas where leprosy is endemic. Furthermore, our work suggests that angiogenesis-related genes may confer an increased susceptibility to ET and that the CRBN gene should be investigated in more detail in order to understand the role of rare variants in this condition and to generate new insights into teratogenic mechanisms so that safer thalidomide analogues can be developed.
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Estudo para a caracterização genotípica e fenotípica da atividade enzimática da subfamilia citocromo P450 CYP2D6 de voluntários sadios. / Study to genotype and phenotype characterization of enzymatic activity of subfamily cytochrome P450 CYP2D6 of health volunteers.

Juan Gonzalo Aliaga Gamarra 18 November 2011 (has links)
As enzimas CYP450 são as principais enzimas metabolizadoras de fármacos. Elas são codificadas por genes que apresentam polimorfismos gênicos que lhes confere características fenotípicas diversas. Estes fenótipos são: Metabolizadores Lentos ou PM, Metabolizadores Normais ou EM, Metabolizadores Intermediários ou IM e Metabolizadores Ultra-rápidos ou UM. A Farmacogenética é a ciência que estuda estas variações gênicas e sua relação com a resposta terapêutica no organismo. Entre as enzimas CYP450 se encontram as enzimas CYP2D6, que são responsáveis pelo metabolismo de 25% dos fármacos clinicamente prescritos. O objetivo principal deste estudo foi a identificação dos polimorfismos mais importantes deste gene: CYP2D6*1, CYP2D6*2, CYP2D6*3, CYP2D6*4, CYP2D6*5, CYP2D6*6, CYP2D6*10, CYP2D6*17 e CYP2D6*41 pelos métodos de Genotipagem (PCR Tetra Primer e Seqüenciamento) e Fenotipagem (analisado pelo Índice Metabólico) em 75 voluntários sadios da região de Campinas. Para a caracterização da Fenotipagem foi usada a substância teste Dextrometorfano (DM). Esta foi monitorada por espectrometria de massa mediante a determinação da concentração do seu principal metabólito o Dextrorfano (DX), que foi extraída das amostras de urina. Os resultados foram comparados entre estas duas metodologias e apresentaram alta correlação. Os resultados obtidos são a identificação das freqüências dos alelos *1, *3 e *4 pelo método PCR Tetra Primer (30.66%, 1.3% e 14%, respectivamente). O método de seqüenciamento detectou também outros alelos que não foram detectados pela PCR Tetra Primer. A avaliação do número de cópias do gene CYP2D6 também foi avaliada, detectando em um voluntário 3 cópias do gene CYP2D6, característica de metabolizadores Ultra-rápidos. Podemos afirmar que os métodos usados forneceram perfis dos polimorfismos de maneira rápida e prática. / The CYP450 enzymes are the major drug metabolizing enzymes. They are encoded by genes that show genetic polymorphisms which gives them several phenotypic characteristics. These phenotypes are Poor Metabolizers or PM, or Extensive Metabolizers or EM, Intermediate Metabolizers or IM, and finally, Ultra-rapid Metabolizers or UM. Pharmacogenetics is the science that studies these genetic variations and its relationship to therapeutic response in the body. One of CYP450 enzymes is CYP2D6 enzyme, which are responsible for the metabolism of 25% of clinically prescribed drugs. The main objective of this study was to identify the most important polymorphisms of this gene: CYP2D6 * 1, CYP2D6 * 2, CYP2D6 * 3, CYP2D6 * 4, CYP2D6 * 5, CYP2D6 * 6, CYP2D6 * 10, CYP2D6 * 17 and CYP2D6 * 41 by genotyping methods (PCR Tetra Primer and Sequencing) and phenotyping (by metabolic rate monitoring) in 75 healthy volunteers in Campinas region.To characterize the phenotyping was used to test substance Dextromethorphan (DM). This was monitored by mass spectrometry by determining the concentration of its major metabolite the Dextrorphan (DX), which was extracted from urine samples. The results were compared between these two methods and showed high correlation. We can obtain the identification of allelic frequencies of alleles * 1, * 3 and * 4 by Tetra Primer PCR (30.66%, 1.3% and 14% respectively). The sequencing method has also detected other alleles that were not detected by PCR Tetra Primer. The assessment of the number of copies of the CYP2D6 gene was also assessed. This method detected a volunteer which carrying three copies of CYP2D6 gene, characteristic of Ultra-rapid metabolizers. We can say that the methods used in this study provide polymorphism profiles quickly and conveniently.
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Influência dos genes DRD2 e ANKK1 na resposta ao tratamento da doença de Parkinson

Rieck, Mariana January 2012 (has links)
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente na espécie humana. A doença é caracterizada por tremor de repouso, bradicinesia (lentidão para executar os movimentos) e rigidez muscular. Os pacientes apresentam um processo de degeneração da substantia nigra, região produtora de dopamina e que modula a geração e manutenção do movimento ao liberar dopamina no estriado. Entre todos os distúrbios neurodegenerativos, esse é o único que possui uma opção terapêutica realmente eficaz: o precursor de dopamina levodopa. Porém, efeitos adversos, como discinesia e flutuações motoras, surgem como frequentes e sérios problemas decorrentes do seu uso crônico. O receptor de dopamina D2 (DRD2) é reconhecido como um dos maiores sítios de ação da dopamina no sistema nigroestriatal, controlando funções relacionadas ao movimento. Visto que fatores genéticos podem ter papel fundamental na determinação da ocorrência desses problemas, o objetivo do presente trabalho foi de investigar se polimorfismos na região dos genes DRD2 e ANKK1 (ankyrin repeat and kinase domain containing 1) estão associados com o risco de desenvolver discinesia e flutuações motoras em pacientes com Parkinson. Foram selecionados e avaliados 199 pacientes do ambulatório de Distúrbios do Movimento do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de doença de Parkinson idiopática. Foram excluídos pacientes com: menos de um ano de tratamento com levodopa, diagnóstico incerto ou características consistentes de parkinsonismo atípico. Cento e noventa e nove pacientes foram genotipados para os polimorfismos ‐141C Ins/Del (rs1799732), rs2283265, rs1076560, C957T (rs6277), TaqIA (rs1800497) e rs2734849 na região dos genes DRD2/ANKK1. Portadores do haplótipo TTCTA apresentaram um risco aumentado para o aparecimento de discinesia (P=0.007; 1.538 [CI95% 1.126-2.101]). Não foi encontrada nenhuma associação entre o polimorfismo ‐141C Ins/Del e risco para o desenvolvimento de discinesia. Nenhum polimorfismo ou haplótipo teve associação com o aparecimento de flutuações motoras ou estava relacionado com a dose de medicação administrada diariamente aos pacientes. Nossos dados sugerem que polimorfismos na região envolvendo os genes DRD2 e ANKK1 estão associados com o aparecimento de discinesia decorrente do uso prolongado de levodopa. / Parkinson's disease is the second most common neurodegenerative disorder. The disease is marked by tremors, muscular rigidity, bradykinesia (slowness in the execution of movement) and postural instability. The patients present an ongoing degeneration process of substantia nigra, a dopamine producing region that modulates the generation and maintenance of movement by releasing dopamine in the striatum. The patients exhibit degeneration of substantia nigra dopamine, producing region and modulates the generation and maintenance of movement to release dopamine in the striatum. Among all neurodegenerative disorders, this is the only one who has a really effective therapeutic option: the dopamine precursor levodopa. However, its chronic use is associated with the occurrence of adverse effects such as motor fluctuations and dyskinesias. The dopamine receptor type 2 (DRD2) is recognized as one of the largest sites of action of dopamine in the nigrostriatal circuit, controlling functions related to movement. Since genetic factors could play a role in determining the occurrence of those problems, the aim of the present study was to investigate whether polymorphisms among DRD2 and ANKK1 (ankyrin repeat and kinase domain containing 1) genes are associated with the risk of developing dyskinesia and motor fluctuations in Parkinson’s disease patients. A total of 199 patients diagnosed with idiopathic Parkinson's disease were recruited and evaluated at the Movement Disorder Clinics at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS). Patients with less than one year of treatment with levodopa, atypical or secondary Parkinsonisms were excluded. One hundred ninety-nine patients were genotyped for the ‐141CIns/Del, rs2283265, rs1076560, C957T, TaqIA and rs2734849 polymorphism at the DRD2/ANKK1 gene region. Carriers of the TTCTA haplotype showed an increased risk for the presence of dyskinesia (P=0.007; 1.538 [CI95% 1.126-2.101]). No association between the ‐141C Ins/Del polymorphism and dyskinesia was observed. No polymorphism or haplotype was associated with the appearance of motor fluctuations or was related to the daily dosage medication administered to patients. These results suggest that polymorphisms at the DRD2/ANKK1 gene region might play a role in the pathogenesis of levodopa-induced dyskinesia.
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Polimorfismos em genes envolvidos na farmacodinâmica de tacrolimo e everolimo e sua relação com a resposta ao tratamento imunossupressor, em receptores de transplante renal / Polymorphisms in pharmacodynamics-related genes of tacrolimus and everolimus and their relationship with the response to immunosuppressant treatment, in kidney transplant recipients.

Antony Brayan Campos Salazar 01 December 2017 (has links)
O monitoramento de imunossupressores, como os inibidores de calcineurina ou de mTOR, é essencial para evitar desfechos clínicos desfavoráveis, em receptores de transplante renal. Polimorfismos em genes envolvidos na farmacocinética têm sido associados com variabilidade na resposta a imunossupressores, porém o papel de polimorfismos em genes envolvidos na farmacodinâmica é pouco conhecido. O objetivo deste estudo foi investigar a influência de polimorfismos de MTOR, PPP3CA, FKBP1A, FKBP2 e FOXP3, genes envolvidos na farmacodinâmica de imunossupressores, sobre a resposta clínica a tacrolimo e everolimo, em receptores de transplante renal. Foram incluídos 269 pacientes do ensaio clínico original (NCT01354301), realizado no Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP, e randomizados em três esquemas imunossupressores: tacrolimo 0,05 mg/kg/dia com everolimo 1,5 mg/dia (TAC5/EVR); tacrolimo 0,1 mg/kg/dia com everolimo 1,5 mg/dia (TAC10/EVR); e tacrolimo 0,1 mg/kg/dia com micofenolato de sódio (TAC10/MFS). Foram coletados dados clínicos e laboratoriais, tais como o monitoramento de imunossupressores e desfechos de eficácia de segurança. Os polimorfismos nos genes MTOR (c.4731G>A, c.1437T>C, c.2997C>T); PPP3CA (c.249G>A); FKBP1A (n.259+243936T>C); FBKP2 (c.-2110G>T) e FOXP3 (c.-23+2882A>C, c.-22-902A>G) foram analisados por PCR em tempo real. As frequências alélicas dos polimorfismos estudados foram similares às da população global do projeto 1000genomes. O tratamento com everolimo e tacrolimo em maior dose (TAC10/EVR) foi associado com menor taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) e maior creatinina sérica. Enquanto que o tratamento com tacrolimo e micofenolato de sódio (TAC10/MFS) foi associado com maior número de episódios de infecção por citomegalovirus, no 1° ano pós-transplante. Com relação aos desfechos de eficácia, os portadores do genótipo CC de MTOR c.1437T>C e FOXP3 c-23+2882A>C apresentaram maiores concentrações de creatinina sérica, no 12° mês (p<0,05). O polimorfismo FOXP3 c.-23+2882A>C foi associado com maior probabilidade de creatinina sérica aumentada (OR=1,75; IC95%=1,07-2,86; p=0,025). Os resultados da análise de regressão logística mostraram que o alelo MTOR c.4731G (genótipos AG+GG) foi associado com maior risco de rejeição aguda (OR=3,37; IC95%=1,10-10,30; p=0,033). Os portadores do alelo c.4731G apresentaram maior incidência cumulativa de episódios de rejeição, no 1° ano pós-transplante. Com relação aos desfechos de segurança, a variante FKBP2 c.-2110G>T (genótipo GG) foi associada com maior risco de leucopenia (OR=7,10; IC95%=1,81-27,87; p=0,025). O polimorfismo FKBP1A n.259+24936T>C (alelo C) foi associado com maior risco de constipação (OR=2,52; IC95%=1,13 - 5,61; p=0,024), enquanto que os polimorfismos FOXP3 c.-22-902A>G (alelo A) e c.-23+2882A>C (alelo A) foram associados, respectivamente, com maior risco de epigastralgia (OR=2,15; IC95%=1,01-4,56; p=0,047) e náuseas e/ou vômitos (OR=2,38; IC95%=1,05-5,38; p=0,038). O risco de apresentar dislipidemia foi maior nos portadores dos genótipos FKBP2 c.-21110GG (OR=1,92; IC95%=1,01-3,69; p=0,049) e FOXP3 c.-22-902GG (OR=2,06; IC95%=1,08-3,92; p=0,028). Em conclusão, os polimorfismos de genes MTOR, FKBP1A, FKBP2 e FOXP3 influenciam na função renal do enxerto e estão associados com risco de rejeição aguda e de eventos adversos, em receptores de transplante renal. / The monitoring of immunosuppressive drugs, such as calcineurin and mTOR inhibitors, is essential to avoid undesirable kidney transplant outcomes. Polymorphisms in pharmacokinetics-related genes have been associated with variability in the response to immunosuppressive drugs, but the role of polymorphisms in pharmacodynamics-related genes is little known. The aim of this work was to investigate the influence of polymorphisms in MTOR, PPP3CA, FKBP1A, FKBP2 and FOXP3, genes involved in the pharmacodynamics of immunosuppressive drugs, on the clinical response to tacrolimus and everolimus in kidney transplant recipients. Two-hundred seventy-five kidney transplant recipients were included in this study, among the enrolled in the original clinical trial (NCT01354301) carried out at the Hospital do Rim e Hipertensão/UNIFESP, and randomized in three immunosuppressive treatments: tacrolimus 0.05 mg/kg/day with everolimus 1.5 mg/day (TAC5/EVR); tacrolimus 0.1 mg/kg/day with everolimus 1.5 mg/day (TAC10/EVR); and tacrolimus 0.1 mg/kg/day with sodium mycophenolate (TAC10/MFS). Clinical and laboratory data, including immunosuppressive drug monitoring, efficacy and safety outcomes, were recorded. Polymorphisms on the MTOR (c.4731G>A, c.1437T>C, c.2997C>T); PPP3CA (c.249G>A); FKBP1A (n.259+243936T>C); FBKP2 (c.-2110G>T) and FOXP3 (c.-23+2882A>C, c.-22-902A>G) genes were analyzed by real-time PCR. Allelic frequencies of the studied polymorphisms were similar to those of the global population reported by the 1000genomes project. Treatment with everolimus and high-dose tacrolimus (TAC10/EVR) was associated with lower estimated glomerular filtration rate (eGFR) and higher serum creatinine. Meanwhile treatment with tacrolimus and sodium mycophenolate (TAC10/MFS) was associated with higher number of cytomegalovirus infections, at 1-year post-transplantation. With regard to the kidney efficacy outcomes, the carriers of the CC genotype of MTOR c.1437T>C and FOXP3 c.-23+2882A>C had higher serum creatinine, at month 12 (p<0.05). The FOXP3 c.-23+2882A>C polymorphism was associated with high likelihood of increased serum creatinine (OR=1.75, 95%IC=1.07-2.86, p=0.025). The results of the logistic regression analysis showed that the allele MTOR c.4731G (AG+GG genotypes) was associated with higher risk of acute rejection (OR=3.37, 95%IC=1.10-10.30, p=0.033). The carriers of the c.4731G allele showed higher cumulative incidence of acute rejection episodes at 1-year post-transplantation. With regard to kidney safety outcomes, the FKBP2 c.-2110G>T variant (GG genotype) was associated with higher risk of leucopenia (OR=7.10, 95%IC=1.81-27.87, p=0.025). The FKBP1A n.259+24936T>C (C allele) polymorphism was associated with higher risk of constipation (OR=2.52, 95%IC=1.13-5.61, p=0.024), whilst FOXP3 c.-22 902A>G (A allele) and c.-23+2882A>C (A allele) were associated, respectively, with higher risk of epigastric pain (OR=2.15, 95%IC=1.01-4.56, p=0.047) and nausea and/or vomiting (OR=2.38, 95%IC=1.05-5.38, p=0.038). The risk of developing dyslipidemia was higher in carriers of the genotypes FKBP2 c.-21110GG (OR=1.92, 95%CI=1.01-3.69, p=0.049) and FOXP3 c.-22-902GG (OR=2.06, 95%CI=1.08-3.92, p=0.028). In conclusion, the polymorphisms in the MTOR, FKBP1A, FKBP2 and FOXP3 genes influence renal graft function and are associated with risk of acute rejection and adverse events in renal transplant recipients.
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Genetica comunitaria e deficiencia de desidrogenase de 6-Fosfato de glicose (G-6-PD) : um estudo de uma comunidade brasileira (Bragança Paulista, SP) abordada a partir dos doadores de sangue

Compri, Mariane Bernadete 24 July 2018 (has links)
Orientadores: Antonio Sergio Ramalho, Sara T. O. Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T16:28:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Compri_MarianeBernadete_D.pdf: 4584209 bytes, checksum: 1cf9db994b912f189665a6b1c715af5b (MD5) Previous issue date: 1998 / Doutorado / Genetica / Doutor em Ciências Biológicas
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Polimorfismos em genes envolvidos na farmacodinâmica de tacrolimo e everolimo e sua relação com a resposta ao tratamento imunossupressor, em receptores de transplante renal / Polymorphisms in pharmacodynamics-related genes of tacrolimus and everolimus and their relationship with the response to immunosuppressant treatment, in kidney transplant recipients.

Salazar, Antony Brayan Campos 01 December 2017 (has links)
O monitoramento de imunossupressores, como os inibidores de calcineurina ou de mTOR, é essencial para evitar desfechos clínicos desfavoráveis, em receptores de transplante renal. Polimorfismos em genes envolvidos na farmacocinética têm sido associados com variabilidade na resposta a imunossupressores, porém o papel de polimorfismos em genes envolvidos na farmacodinâmica é pouco conhecido. O objetivo deste estudo foi investigar a influência de polimorfismos de MTOR, PPP3CA, FKBP1A, FKBP2 e FOXP3, genes envolvidos na farmacodinâmica de imunossupressores, sobre a resposta clínica a tacrolimo e everolimo, em receptores de transplante renal. Foram incluídos 269 pacientes do ensaio clínico original (NCT01354301), realizado no Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP, e randomizados em três esquemas imunossupressores: tacrolimo 0,05 mg/kg/dia com everolimo 1,5 mg/dia (TAC5/EVR); tacrolimo 0,1 mg/kg/dia com everolimo 1,5 mg/dia (TAC10/EVR); e tacrolimo 0,1 mg/kg/dia com micofenolato de sódio (TAC10/MFS). Foram coletados dados clínicos e laboratoriais, tais como o monitoramento de imunossupressores e desfechos de eficácia de segurança. Os polimorfismos nos genes MTOR (c.4731G>A, c.1437T>C, c.2997C>T); PPP3CA (c.249G>A); FKBP1A (n.259+243936T>C); FBKP2 (c.-2110G>T) e FOXP3 (c.-23+2882A>C, c.-22-902A>G) foram analisados por PCR em tempo real. As frequências alélicas dos polimorfismos estudados foram similares às da população global do projeto 1000genomes. O tratamento com everolimo e tacrolimo em maior dose (TAC10/EVR) foi associado com menor taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) e maior creatinina sérica. Enquanto que o tratamento com tacrolimo e micofenolato de sódio (TAC10/MFS) foi associado com maior número de episódios de infecção por citomegalovirus, no 1° ano pós-transplante. Com relação aos desfechos de eficácia, os portadores do genótipo CC de MTOR c.1437T>C e FOXP3 c-23+2882A>C apresentaram maiores concentrações de creatinina sérica, no 12° mês (p<0,05). O polimorfismo FOXP3 c.-23+2882A>C foi associado com maior probabilidade de creatinina sérica aumentada (OR=1,75; IC95%=1,07-2,86; p=0,025). Os resultados da análise de regressão logística mostraram que o alelo MTOR c.4731G (genótipos AG+GG) foi associado com maior risco de rejeição aguda (OR=3,37; IC95%=1,10-10,30; p=0,033). Os portadores do alelo c.4731G apresentaram maior incidência cumulativa de episódios de rejeição, no 1° ano pós-transplante. Com relação aos desfechos de segurança, a variante FKBP2 c.-2110G>T (genótipo GG) foi associada com maior risco de leucopenia (OR=7,10; IC95%=1,81-27,87; p=0,025). O polimorfismo FKBP1A n.259+24936T>C (alelo C) foi associado com maior risco de constipação (OR=2,52; IC95%=1,13 - 5,61; p=0,024), enquanto que os polimorfismos FOXP3 c.-22-902A>G (alelo A) e c.-23+2882A>C (alelo A) foram associados, respectivamente, com maior risco de epigastralgia (OR=2,15; IC95%=1,01-4,56; p=0,047) e náuseas e/ou vômitos (OR=2,38; IC95%=1,05-5,38; p=0,038). O risco de apresentar dislipidemia foi maior nos portadores dos genótipos FKBP2 c.-21110GG (OR=1,92; IC95%=1,01-3,69; p=0,049) e FOXP3 c.-22-902GG (OR=2,06; IC95%=1,08-3,92; p=0,028). Em conclusão, os polimorfismos de genes MTOR, FKBP1A, FKBP2 e FOXP3 influenciam na função renal do enxerto e estão associados com risco de rejeição aguda e de eventos adversos, em receptores de transplante renal. / The monitoring of immunosuppressive drugs, such as calcineurin and mTOR inhibitors, is essential to avoid undesirable kidney transplant outcomes. Polymorphisms in pharmacokinetics-related genes have been associated with variability in the response to immunosuppressive drugs, but the role of polymorphisms in pharmacodynamics-related genes is little known. The aim of this work was to investigate the influence of polymorphisms in MTOR, PPP3CA, FKBP1A, FKBP2 and FOXP3, genes involved in the pharmacodynamics of immunosuppressive drugs, on the clinical response to tacrolimus and everolimus in kidney transplant recipients. Two-hundred seventy-five kidney transplant recipients were included in this study, among the enrolled in the original clinical trial (NCT01354301) carried out at the Hospital do Rim e Hipertensão/UNIFESP, and randomized in three immunosuppressive treatments: tacrolimus 0.05 mg/kg/day with everolimus 1.5 mg/day (TAC5/EVR); tacrolimus 0.1 mg/kg/day with everolimus 1.5 mg/day (TAC10/EVR); and tacrolimus 0.1 mg/kg/day with sodium mycophenolate (TAC10/MFS). Clinical and laboratory data, including immunosuppressive drug monitoring, efficacy and safety outcomes, were recorded. Polymorphisms on the MTOR (c.4731G>A, c.1437T>C, c.2997C>T); PPP3CA (c.249G>A); FKBP1A (n.259+243936T>C); FBKP2 (c.-2110G>T) and FOXP3 (c.-23+2882A>C, c.-22-902A>G) genes were analyzed by real-time PCR. Allelic frequencies of the studied polymorphisms were similar to those of the global population reported by the 1000genomes project. Treatment with everolimus and high-dose tacrolimus (TAC10/EVR) was associated with lower estimated glomerular filtration rate (eGFR) and higher serum creatinine. Meanwhile treatment with tacrolimus and sodium mycophenolate (TAC10/MFS) was associated with higher number of cytomegalovirus infections, at 1-year post-transplantation. With regard to the kidney efficacy outcomes, the carriers of the CC genotype of MTOR c.1437T>C and FOXP3 c.-23+2882A>C had higher serum creatinine, at month 12 (p<0.05). The FOXP3 c.-23+2882A>C polymorphism was associated with high likelihood of increased serum creatinine (OR=1.75, 95%IC=1.07-2.86, p=0.025). The results of the logistic regression analysis showed that the allele MTOR c.4731G (AG+GG genotypes) was associated with higher risk of acute rejection (OR=3.37, 95%IC=1.10-10.30, p=0.033). The carriers of the c.4731G allele showed higher cumulative incidence of acute rejection episodes at 1-year post-transplantation. With regard to kidney safety outcomes, the FKBP2 c.-2110G>T variant (GG genotype) was associated with higher risk of leucopenia (OR=7.10, 95%IC=1.81-27.87, p=0.025). The FKBP1A n.259+24936T>C (C allele) polymorphism was associated with higher risk of constipation (OR=2.52, 95%IC=1.13-5.61, p=0.024), whilst FOXP3 c.-22 902A>G (A allele) and c.-23+2882A>C (A allele) were associated, respectively, with higher risk of epigastric pain (OR=2.15, 95%IC=1.01-4.56, p=0.047) and nausea and/or vomiting (OR=2.38, 95%IC=1.05-5.38, p=0.038). The risk of developing dyslipidemia was higher in carriers of the genotypes FKBP2 c.-21110GG (OR=1.92, 95%CI=1.01-3.69, p=0.049) and FOXP3 c.-22-902GG (OR=2.06, 95%CI=1.08-3.92, p=0.028). In conclusion, the polymorphisms in the MTOR, FKBP1A, FKBP2 and FOXP3 genes influence renal graft function and are associated with risk of acute rejection and adverse events in renal transplant recipients.
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprine

Nasser, Paulo Dominguez 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant
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Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar / Pharmacogenetics of lithium: markers of refractoriness in patients with bipolar disorder

Nicola, Bruna Valim de 13 March 2019 (has links)
Os sais de lítio são utilizados no tratamento dos transtornos do humor há mais de 50 anos. É a principal medicação prescrita para pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar (TB), No entanto, aproximadamente 70% dos pacientes não respondem satisfatoriamente, ou seja, são refratários ao tratamento com lítio. Tendo em vista a importância do uso do lítio no tratamento de TB e a influência de fatores genéticos na variabilidade da biodisponibilidade do medicamento e em seus efeitos (95%), é de extrema importância esclarecer o papel da farmacogenética envolvida na resposta ao lítio. O objetivo deste trabalho foi detectar possíveis marcadores genéticos em pacientes com TB para melhor predição da resposta à terapia medicamentosa Para tanto, estudamos os polimorfismos dos genes relacionados ao mecanismo de ação do lítio: glicogênio- sintase quinase 3 - beta (GSK3-Beta), fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), Receptor neurotrófico de tirosina quinase tipo 2 (NTRK2) e proteína ligada ao elemento de resposta cAMP (CREB) em pacientes bipolares respondedores e refratários ao tratamento com lítio com fenótipo determinado por escalas HDRS e YMRS, e análise dos prontuários, e escala ALDA. Na nossa amostra, os polimorfismos CREB1-1H (G > A), CREB1-7H (C > T), BDNF (rs6265 - G > A) e NTRK2 (rs1387923 - T > C) não apresentaram associação significativa dos genótipos com a resposta à terapia com lítio. Para os resultados obtidos na análise genotípica correspondente ao polimorfismo rs334558 (C > T) do gene GSK3-Beta, verificamos maior incidência do genótipo heterozigoto CT em pacientes respondedores e maior incidência do genótipo polimórfico homozigoto TT em pacientes refratários. Para a metodologia ALDA, não obtivemos diferenças que relacionassem os polimorfismos selecionados a refratariedade ao lítio. Acreditamos que o pequeno número amostral incluídos em nosso estudo pode ter prejudicado a determinação desses polimorfismos na resposta ao lítio / Lithium salts have been used in the treatment of mood disorders for more than 50 years. It is the main medication prescribed for patients diagnosed with bipolar disorder (BD). However, approximately 70% of the patients do not respond satisfactorily, that is, they are refractory to treatment with lithium. Given the importance of using lithium in the treatment of BD and the influence of genetic factors on the variability of the bioavailability of the drug and its effects (95%), it is extremely important to clarify the role of pharmacogenetics involved in the lithium response. The goal of this study was to detect possible genetic markers in BD patients to better predict the response to drug therapy. In order to do so, we studied the polymorphisms of genes related to the mechanism of action of lithium: glycogen synthase kinase 3 - beta (GSK3-Beta), brain-derived neutrophic factor (BDNF) tyrosine kinase type 2 neurotrophic receptor (NTRK2) and cAMP response element-binding protein (CREB) in responders and refractory bipolar patients that used lithium in the treatment. The phenotype was determined by HDRS and YMRS scales, and analysis of charts, and ALDA scale. In our sample, the polymorphisms CREB1-1H (G > A), CREB1-7H (C > T), BDNF (rs6265 - G > A) and NTRK2 (rs1387923 - T > C) had no significant association of genotypes with the response to lithium therapy. For the results obtained in the genotype analysis corresponding to the polymorphism rs334558 (C > T) of the GSK3-Beta gene, we verified a higher incidence of the heterozygous CT genotype in responding patients and a higher incidence of the polymorphic homozygous TT genotype in refractory patients. For the ALDA methodology, we did not obtain differences that related the selected polymorphisms to refractoriness to lithium. We believe that the small sample size included in our study may have impaired the determination of these polymorphisms in lithium response
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Marcadores de resposta ao sildenafil no tratamento da disfunção erétil: genes relacionados à dimetilarginina assimétrica / Markers of sildenafil responsiveness in the treatment of erectile dysfunction: asymmetric dimethylarginine related genes

Azevedo, Ana Maria Milanez 10 March 2017 (has links)
A disfunção erétil (DE) é uma doença relacionada com a sinalização deficiente de óxido nítrico (NO). O NO é produzido a partir da L-arginina pelas enzimas óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzida (iNOS). A dimetilarginina assimétrica (ADMA) é um inibidor endógeno dos três subtipos existentes de NOS, e é metabolizada principalmente pelas enzimas dimetilarginina dimetilaminohidrolase 1 e 2 (DDAH1 e DDAH2). Vários estudos têm associado alterações em genes, expressão ou atividade das enzimas DDAH com distúrbios em que a sinalização de NO é prejudicada. O objetivo deste estudo foi avaliar se o nível de resposta ao tratamento da DE com sildenafil pode estar associado a polimorfismos dos genes DDAH1 (rs1554597 e rs18582) e DDAH2 (rs805304 e rs805305) e, também, aos haplótipos formados por estes polimorfismos. Foram selecionados 70 pacientes com DE pós-prostatectomia (DEPP) e 70 pacientes com DE clínica (DEC). A função erétil dos voluntários foi avaliada através do questionário Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Para avaliação da resposta ao sildenafil, foram calculadas a diferença entre as pontuações pré e pós-tratamento (?IIEF) e a percentagem atingida da máxima resposta possível (?IIEF%) de cada paciente. Também, os pacientes de cada grupo foram divididos em bons e maus respondedores ao sildenafil de acordo com a mediana dos valores de ?IIEF%. Os genótipos dos rs1554597, rs805304 e rs805305 foram obtidos pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática, e do rs18582 pela técnica de PCR alelo específica. O software PHASE 2.1 foi utilizado para estimar os haplótipos em cada grupo. Os resultados mostraram que o alelo variante A do rs18582 apresentou tendência para associação com piores respostas ao sildenafil no grupo DEC (P=0,058). No grupo DEPP, portadores dos alelos variantes A do rs805304 e G do rs805305 foram associados a melhores respostas ao sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; e score IIEF pós-tratamento, P=0,014). Não foram encontradas outras associações significativas. Estes resultados mostram que os marcadores genéticos rs805304 e rs805305 do DDAH2 podem influenciar as respostas ao sildenafil em pacientes com DE. / Erectile dysfunction (ED) is a disease related to deficient nitric oxide (NO) signaling. NO is produced from L-arginine by three isoforms of the enzyme nitric oxide synthase: neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and induced (iNOS). Asymmetric dimethylarginine (ADMA) is an endogenous inhibitor of the three existing NOS subtypes, and is metabolized primarily by dimethylarginine dimethylaminohydrolase 1 and 2 (DDAH1 and DDAH2) enzymes. Several studies have associated changes in genes, expression or activity of DDAH enzymes with disorders in which NO signaling is impaired. The aim of this study was to evaluate whether the response to ED treatment with sildenafil may be associated with polymorphisms of the DDAH1 (rs1554597 and rs18582) and DDAH2 genes (rs805304 and rs805305), as well as the haplotypes formed by these polymorphisms. We selected 70 patients with postprostatectomy ED (PPED) and 70 patients with clinical ED (CED). The erectile function of the volunteers was assessed using the International Index for Erectile Function (IIEF) questionnaire. To evaluate the response to sildenafil, the difference between the pre- and post-treatment scores (?IIEF) and the percentage reached from the maximum possible response (?IIEF%) of each patient were calculated. Also, patients from each group were divided into good and bad responders to sildenafil according to the median values of ?IIEF%. The genotypes of rs1554597, rs805304 and rs805305 were obtained by the polymerase chain reaction (PCR) technique followed by enzymatic digestion, and rs18582 by the allele-specific PCR technique. The PHASE 2.1 software was used to estimate the haplotypes in each group. The results showed that the variant A allele of rs18582 showed a tendency to be associated with a greater chance of worse responses to sildenafil in the DEC group (P=0,058). In the DEPP group, carriers of the variant alleles A of rs805304 and G of rs805305 were associated with better responses to sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; and post-treatment IIEF score, P=0,014). No other significant associations were found. These results show that the genetic markers rs805304 and rs805305 of DDAH2 may influence the responses to sildenafil in patients with ED.
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Estudo da expressão gênica e de polimorfismos do gene ABCA1 em indivíduos sob terapia hipolipemiante / ABCA1 gene expression and polymorphisms on patients under hypolipemic therapy

Genvigir, Fabiana Dalla Vecchia 28 June 2007 (has links)
A ATP-binding cassette transporter A1 (ABCA1) é uma proteína transmembrana responsável pelo efluxo celular de colesterol e fosfolipídeos, que é um passo essencial para o transporte reverso do colesterol e para a biogênese da HDL. Polimorfismos do gene ABCA1 foram associados com risco de doença arterial coronariana, variações no perfil lipídico e diferenças na resposta a fármacos hipolipemiantes. Com a finalidade de avaliar os efeitos de polimorfismos do ABCA1 sobre a expressão gênica e a resposta a vastatinas, foram selecionados indivíduos normolipidemicos (NL, n=143) e hipercolesterolêmicos (HC, n=224). A resposta a atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas) foi avaliada pelo perfil lipídico sérico em 141 indivíduos do grupo HC (ATORVA). DNA e RNA total foram extraídos de amostras de sangue periférico. Os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) G70943A (R219K), C-14T e C-105T, uma variante nova do ABCA1, foram detectados por PCR-RFLP e confirmados por seqüenciamento de DNA. A expressão de RNAm do ABCA1 em células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foi analisada por PCR-duplex e PCR em tempo real, utilizando o gene GAPD como referência endógena. A freqüência do alelo -105T foi 1,4% em NL e 2,0% em HC. O alelo 70943A (genótipos GA+AA) foi associado com maior concentração sérica basal de apoAI (NL), de HDL-c (ATORVA) e com menores concentrações basais de triglicerídeos e VLDL-c e menor índice TG/HDL-c (HC e ATORVA) em comparação com o genótipo 70943GG (p<0,05). O polimorfismo C-105T está em desequilíbrio de ligação com o SNP C-14T (p=0,006). Portadores do alelo -105T (genótipos CT+TT), quando comparados aos portadores do genótipo -105CC, tiveram menores valores basais de triglicerídeos e VLDL-c, maior concentração de HDL-c e menor índice TG/HDL-c nos grupos HC e ATORVA e também maiores concentrações de apoAI e menor índice apoB/apoAI no grupo ATORVA (p<0,05). Nos grupos HC e ATORVA, os portadores do haplótipo -14CT+TT/-105CT+TT tiveram menores valores de triglicerídeos e VLDL-c basais, maiores concentrações de HDL-c e menor índice TG/HDL-c quando comparados aos portadores dos outros haplótipos (p<0,05). A expressão basal do ABCA1 foi menor nos HC que nos NL independentemente da taxa de expressão alta (GM1) ou baixa (GM2). Este efeito foi associado com os SNPs C-14T e G70943A SNPs. Após o tratamento com atorvastatina, a expressão de RNAm foi reduzida nos HC portadores do alelo - 14T em comparação com os portadores de alelo -14C. Esses resultados são sugestivos de que ABCA1 SNPs estão envolvidos na variação do perfil lipídico sérico e na expressão de RNAm em resposta a atorvastatina. / The ATP-binding cassette transporter A1 (ABCA1) is a transmembrane protein involved on cholesterol and phospholipid cellular efflux, which is an essential step for the reverse cholesterol transport and HDL biogenesis. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the ABCA1 gene have been associated with increased risk of coronary heart disease, differences on serum lipid profile and response to lowering-cholesterol drugs. We have evaluated the influence of ABCA1 SNPs on mRNA expression and lipid-lowering response to atorvastatin. Normolipidemic (NL, n=143) hypercholesterolemic (HC, n=224) individuals were enrolled in this study and the response to atorvastatin (10 mg/day/4 weeks) was evaluated in HC individuals (ATORVA, n=141). Blood samples were collected for biochemical analyses, genomic DNA and total RNA extraction. SNPs G70943A (R219K), C-14T and C-105T, a novel variant of ABCA1, were detected by PCR-RFLP and confirmed for DNA sequencing. ABCA1 mRNA expression in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) was analysed by PCR-duplex and Real Time PCR, using the GAPD as the endogenous reference. In HC and NL, the frequency of -105T allele was 2.0% and 1.4%, respectively. The 70943A allele (genotypes GA+AA) was associated with higher basal concentrations of apoAI (NL) and HDL-c (ATORVA) and lower triglyceride and VLDL-c and TG/HDL-c ratio (HC and ATORVA) than the 70943GG genotype (p<0.05). We found a linkage disequilibrium between C-14T and C-105T SNPs in HC group (p=0.006). Individuals carrying -105T allele (CT/TT genotypes), when compared with -105CC carriers, had lower basal concentrations of triglyceride and VLDL-c, higher concentration of HDL-c and lower TG/HDL-c ratio in HC and ATORVA groups and also higher concentration of apoAI and lower apoB/apoAI ratio in ATORVA group (p<0.05). In HC and ATORVA, individuals with -14CT+TT/-105CT+TT haplotype had lower basal values of triglyceride and VLDL-c, higher concentration of HDL-c and lower TG/HDL-c ratio than carries of others haplotypes (p<0,05). ABCA1 mRNA basal expression was lower in HC when compared to NL independently of high (GM1) or low (GM2) basal expression rate. This effect was associated with C-14T and G70943A SNPs. After atorvastatin treatment, mRNA expression was reduced in HC individuals carrying -14T allele in comparison with the -14C allele carriers. These results are sugestive that ABCA1 SNPs are involved on variation of serum lipid profile and mRNA expression in response to atorvastatin.

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