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Influência da vitamina D sérica na adiponectina, visfatina e resistina nas alterações histológicas no fígado de pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólicaCavallari, Karelin Alvisi January 2016 (has links)
Orientador: Sergio Alberto Rupp de Paiva / Resumo: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é um conjunto de desordens caracterizado pela esteatose macrovesicular no consumo de álcool insuficiente para causar lesão hepática. A disfunção do tecido adiposo e a alteração no padrão de citocinas têm de destacado no desenvolvimento da doença, especialmente a adiponectina, visfatina e resistina. Além disso, a vitamina D parece modular a expressão de citocinas, podendo influenciar o desenvolvimento da doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação das alterações histológica com a concentração sérica de adiponectina, visfatina, resistina e vitamina D em pacientes com DHGNA. Foram recrutados 82 pacientes com DHGNA. Foi realizada anamnese clinica e nutricional, avaliação antropométrica e de composição corporal, consumo alimentar, biomarcadores da DHGNA, dosagens séricas de adiponectina, visfatina, resistina, 25hidrovitamina D e biópsia hepática em todos os pacientes no intervalo de no máximo 3 meses. Foi observado na amostra 83% dos pacientes do sexo feminino, maioria branco,s 79% sedentários e 96% obesos. Verificamos associação da adiponectina como fator protetor para fibrose (OR:0,88; 95% CI0,78-1; p=0,05) e da visfatina como fator de risco para fibrose perisinusoidal (OR:2,66; 95% CI:1,3-5,44; p=0,007) e fibrose (OR:2,96; 95% CI1,19-7,35; p=0,02). Em relação à VD, observamos a presença de hipovitaminose D em 60% dos pacientes; com influência da concentração sérica de VD na visfatina como fator de proteção par... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is a spectrum of disorders characterized by macrovesicular steatosis without enough alcohol to cause liver damage. The adipose tissue dysfunction and the adipokines pattern changes have been emphasized in non-alcoholic fatty liver disease development, especially adiponectin, resistin and visfatin. In addition, vitamin D may modulate the expression of adipokines, therefore influencing the disease development. The aim of the study was to evaluate the association of serum adiponectin, visfatin, resistin and vitamin D with histological changes in NAFLD patients. Thus, 82 NAFLD patients were enrolled. Nutritional and clinical anamneses, diet, physical activity, anthropometric parameters, a set of biomarkers related to NAFLD were evaluated within a range of 3 months. Out of the 82 patients, 83% were female, most of then whites, 79% sedentary and 96% obese. Adiponectin has been associated as a protective factor for fibrosis (OR: 0.88; 95% CI0,78-1; p = 0.05); while visfatin as a risk factor for perisinusoidal fibrosis (OR: 2.66; 95% CI : 1.3 to 5.44; p = 0.007) and fibrosis (OR: 2.96; 95% CI1,19-7,35; p = 0.02). Vitamin D deficiency was observed in 60% of patients. Vitamin D influences visfatin as a protective factor for non-alcoholic steato-hepatitis (NASH) (OR: 0.84; 95% CI: 0.73 to 0.979; p = 0.025) and resistin as a risk factor for lobular inflammation (OR: 1 13, 95% CI: 1-1.28; p = 0.051). Adipokines are associated with NAFLD hepatic... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Esteatose hepática em crianças e adolescentes com excesso de peso: relação com os componentes da síndrome metabólica / Fatty liver in children and teenagers who are overweight: relations with metabolic syndrome componentsRamos, André Luiz Correia 18 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-18 / Introduction: Overweight in childhood especially in adolescence is associated with various comorbidities such as dyslipidemia, hypertension, insulin resistance, metabolic syndrome and nonalcoholic fatty liver disease. Objectives: Assessing the prevalence of fatty liver, liver enzyme profile and its association with components of metabolic syndrome in overweight children and adolescents. Methodology: Crosssectional study involving 152 children and adolescents treated in the public health system in Campina Grande-PB. Chi-square or Fisher's test and variance were used to compare groups according to presence or absence of hepatic steatosis and metabolic syndrome. The ability of liver enzymes to identify hepatic steatosis or the metabolic syndrome was evaluated through the use of a receiver operating characteristic curve (ROC). Statistical analysis was performed with SPSS version 17.0 using the confidence interval of 95%. Results: Hepatic steatosis was observed in 25.9% of children and adolescents with overweight / obesity, being more frequent among children (29.2%), boys (28.3%) and severely obese (30.1 %). Gamma-GT was associated with steatosis (p = 0.040), considering the cut off 24U / L. The average values of the liver enzymes increased significantly according to presence and degree of steatosis. The medium values of ALT and Gamma-GT were significantly higher in the group with MS. There was a higher mean insulin and HOMA-IR (p = 0.001) and a trend toward higher SBP (p = 0.052) in those who had no hepatic steatosis in liver enzymes showed a good cutoff point for the diagnostic of steatosis. Since the Gamma-GT in the value of 19.5 U/L was a good predictor of metabolic syndrome. Conclusions: The high prevalence of steatosis in the population studied (25.9%) and the absence of an appropriate cutoff point of liver enzymes for the diagnosis of this condition contributes to collect evidence about the need to perform ultrasonography in children and adolescents who are overweight and obesity as a criterion for assessment of hepatic steatosis. Changes in liver enzymes, especially Gamma-GT, are associated with metabolic syndrome, and with triglycerides. / Introdução: O excesso de peso na infância particularmente na adolescência está relacionado com várias co-morbidades, tais como dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, resistência à insulina, Síndrome Metabólica (SM) e Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica. Objetivos: Avaliar a prevalência de esteatose hepática (EH), perfil das enzimas hepáticas e sua associação com os componentes da síndrome metabólica em crianças e adolescentes com excesso de peso. Metodologia: Estudo transversal envolvendo 152 crianças e adolescentes atendidas no sistema único de saúde do município de Campina Grande-PB. Para a comparação entre os grupos de acordo com a presença ou não da esteatose hepática ou da síndrome metabólica foi utilizado o teste do Qui-quadrado ou o de Fisher e a análise de variância. A capacidade das enzimas hepáticas para identificarem a esteatose hepática ou a síndrome metabólica foi avalida através da curva Receiver Operating Characteristic (ROC). A análise estatística foi realizada no SPSS versão 17.0 e considerado um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A EH foi observada em 25,9% das crianças e adolescentes com sobrepeso/obesidade, sendo mais freqüente entre as crianças (29,2%), do sexo masculino (28,3% ) e nos obesos graves (30,1%). Em relação às enzimas hepáticas, foi observada a associação de EH com o Gama-GT com o ponto de corte de 24U/L (p=0,040). As médias das enzimas hepáticas aumentaram significativamente de acordo com a presença e o grau da esteatose. Os valores médios de ALT e Gama-GT foram estatisticamente superiores no grupo com SM. Observou-se um maior valor médio de insulina e HOMA-IR (p=0,001) e uma tendência de PAS mais elevada (p=0,052) nos que tinham EH. Nenhuma das enzimas hepáticas apresentaram um bom ponto de corte para o diagnótico da EH. Já o Gama-Gt no valor de 19,5 U/L foi um bom preditor da SM. Conclusões: A elevada prevalência de EH na população estudada (25,9%) e a ausência de um ponto de corte adequado das enzimas hepáticas para o diagnóstico desta condição contribuem para levantar evidências sobre a necessidade de se realizar a ultrassonografia em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade como critério para avaliação da esteatose hepática. Alterações em enzimas hepáticas, principalmente a Gama-GT, apresentam associação com a síndrome metabólica, e isoladamente com os triglicerídeos.
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Efeito da N-acetilcisteína sobre a inflamação, estresse oxidativo e morte celular em camundongos com esteato-hepatite submetidos à isquemia e reperfusão hepática / Effect of N-acetylcysteine on inflammation, oxidative stress, and cell death in mice with steatohepatitis submitted to hepatic ischemia and reperfusionNatalie Chaves Ferreira 14 May 2018 (has links)
A manipulação cirúrgica do fígado com esteato-hepatite pode levar a complicações pós-operatórias importantes. A N-acetilcisteína (NAC) apresenta efeito protetor em modelos de I/R hepática, bem como na doença hepática gordurosa não alcoólica. Porém, há carência de estudos relacionados a seu efeito em lesões de I/R em fígado com esteato-hepatite. Portanto, esse estudo teve como objetivo avaliar o efeito da NAC sobre a reação inflamatória, estresse oxidativo e morte celular induzidos pela I/R hepática associada à esteato-hepatite. Foram utilizados camundongos C57BL/6J, machos, com oito semanas e peso entre 25 e 30 gramas, que receberam ração normal AIN-93M ou deficiente em Metionina e Colina (DMC) de acordo com o grupo de estudo. A NAC (150mg/kg) foi administrada 15 minutos antes da isquemia (DMC-I/R+NAC). Nos grupos DMC-I/R e DMC-I/R+NAC, os animais foram submetidos a 30 minutos de isquemia e 24 horas de reperfusão. Após esse período, o sangue foi coletado, para análise bioquímica das transaminases, e o fígado, removido cirurgicamente para avaliação histopatológica, dosagem das citocinas IL-1beta, TGF-beta1 e IFN-y, nitrito e Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS), análise da expressão celular de Bcl-2 e apoptose (TUNEL). A histopatologia mostrou redução de focos inflamatórios no grupo DMC-I/R+NAC. Os níveis AST foram elevados no grupo DMC-I/R enquanto que os de ALT diminuíram em relação ao controle. No grupo DMC-I/R+NAC houve redução em ambas as transaminases, sendo significante apenas para a avaliação de AST. A produção das citocinas IL-1beta e TGF-beta1 foi elevada no fígado esteatótico de camundongos submetidos à I/R em comparação aos animais com fígado normal; porém, o tratamento com NAC promoveu uma redução significante dessas citocinas. A análise do estresse oxidativo mostrou que os animais com esteato-hepatite submetido à I/R tiveram as concentrações de TBARS e de nitrito elevadas em relação aos camundongos com fígado normal. No entanto, ao receberem o tratamento com NAC, esses animais apresentaram uma redução de ambos. A análise da expressão de Bcl-2 mostrou que essa proteína estava elevada em camundongos com fígado normal, e reduzida na presença de esteato-hepatite ou quando esta afecção está associada à I/R. A NAC, nesse caso, promoveu o aumento da expressão de Bcl-2 em camundongos com esteato-hepatite submetido à I/R. Esse resultado estava associado aos dados de apoptose, nos quais foi observado aumento do número de células apoptóticas no fígado esteatótico de camundongos em que a I/R foi induzida e redução nos animais tratados com NAC. Desta forma, conclui-se que o uso da NAC promove efeitos benéficos sobre o fígado de camundongos com esteato-hepatite associada à lesão de I/R por meio da redução do infiltrado inflamatório, das concentrações de IL-1beta e TGF-beta1, do estresse oxidativo e da morte celular / The surgical manipulation of the liver with steatohepatitis may lead to important postoperative complications. The N-acetylcysteine (NAC) has a protective effect in hepatic I/R models, as well as in non-alcoholic fatty liver disease. However, there is a lack of studies related to its effect inI/R injury to liver with steatohepatitis. Therefore, the purpose of this study was to assess the effect of NAC over inflammatory, oxidative stress and cell death induced by hepatic I/R associated to steatohepatitis. The mice used were C57BL/6J, male, eight weeks old and weighing between 25 and 30 grams, which received normal diet AIN-93M or Methionine and Choline-deficient diet (DMC) according to their study group. The NAC (150mg/kg) was administered 15 minutes before the ischemia (DMC-I/R+NAC). In groups DMC-I/R and DMC-I/R+NAC, the animals were submitted to 30 minutes of ischemia and 24 hours of reperfusion. After this period, blood was collected, for biochemical analysisof transaminases, and the liver, surgically removed for histopathological assessment, dosage of cytokines levels IL-1beta, TGF-beta1 and IFN-y, nitrite and Reactive Substances to Thiobarbituric Acid (TBARS), analysis of cell expression of Bcl-2 and apoptosis (TUNEL). The histopathology showed a reduction of inflammatory foci in DMC-I/R+NAC group. The AST levels were elevated in DMC-I/R group while the ALT reduced in comparing to control. In the DMC-I/R+NAC group there was a reduction in both transaminases, being significant only for AST assessment. The production of cytokines IL-1beta and TGF-beta1 was elevated in the liver with steatosis of mice submitted to I/R when compared to the animals with normal liver; however, the treatment with NAC provided a significant reduction of these cytokines. The oxidative stress analysis showed that the animals with steatohepatitis submitted to I/R had the concentrations of TBARS and nitrite elevated when compared to the mice with normal liver. However, when they received treatment with NAC, these animals presented a reduction in both. The analysis of the Bcl-2 expression showed that this protein was high in mice with normal liver, and reduced in the presence of steatohepatitis or when this affection is associated to I/R. A NAC, in this case, lead to an increase of Bcl-2 expression in mice with steatohepatitis submitted to I/R. This result was associated to data of apoptosis, where increase in the number of apoptotic cells in liver with steatosis of mice in which theI/R was induced and reduction in animals treated with NAC was observed. Therefore, the conclusion is that the use of NAC promotes beneficial effects on the liver of mice with steatohepatitis associated to I/R injury through the reduction of inflammatory infiltrate, of concentrations of IL-1beta and TGF-beta1, of oxidative stress and cell death
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O papel da Acetil-CoA Carboxilase hipotalâmica na resposta contra regulatória hepática de ratos = Hypothalamic inhibition of acetyl-CoA carboxylase stimulates hepatic counter-regulatory response independent of AMPK activation in rats / Hypothalamic inhibition of acetyl-CoA carboxylase stimulates hepatic counter-regulatory response independent of AMPK activation in ratsPereira, Vinícius Dias, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Márcio Alberto Torsoni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T16:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A AMPK hipotalâmica age como um sensor energético e é capaz de modular a ingestão alimentar, homeostase de glicose e a biossíntese de ácidos graxos. É conhecido que a injeção intra-hipotalâmica de ácidos graxos suprime a produção de glicose pelo fígado, principalmente pela ativação de canais de potássio sensíveis a ATP hipotalâmico (K(ATP)). Uma vez que em todos os modelos estudados a biossíntese de malonil-CoA estava envolvida, nós hipotetizamos que a Acetil-CoA Carboxilase poderia modular respostas contra-regulatórias independente da disponibilidade de nutrientes. Nesse estudo foram empregados os seguintes métodos: Immunoblot, PCR em tempo real, ELISA e avaliações bioquímicas. Através desses métodos, nós mostramos que a redução da expressão de acetil-CoA carboxilase pela injeção de oligonucleotídeo antisense intraventricular resultou no aumento da ingestão alimentar e diminuiu a expressão dos mRNA de CART, CRH e TRH. Além disso, como nos ratos em jejum, os ratos tratados com oligonucleotídeo antisense apresentaram concentrações de corpos cetônicos e glucagon séricos aumentados, além de níveis de insulina e glicogênio hepático diminuídos. A redução de acetil-CoA carboxilase hipotalâmica também aumentou a expressão de PEPCK, fosforilação de AMPK e a produção de glicose no fígado. Interessantemente, esses efeitos foram observados sem modificação da fosforilação da AMPK hipotalâmica. Com isso, concluímos que a inibição da ACC hipotalâmica pode ativar resposta contra-regulatória hepática independente da ativação da AMPK hipotalâmica / Abstract: BACKGROUND: Hypothalamic AMPK acts as a cell energy sensor and can modulate food intake, glucose homeostasis, and fatty acid biosynthesis. Intrahypothalamic fatty acid injection is known to suppress liver glucose production, mainly by activation of hypothalamic ATP-sensitive potassium (K(ATP)) channels. Since all models employed seem to involve malonyl-CoA biosynthesis, we hypothesized that acetyl-CoA carboxylase can modulate the counter-regulatory response independent of nutrient availability. METHODOLOGY/PRINCIPAL FINDINGS: In this study employing immunoblot, realtime PCR, ELISA, and biochemical measurements, we showed that reduction of the hypothalamic expression of acetyl-CoA carboxylase by antisense oligonucleotide after intraventricular injection increased food intake and diminished the expression of CART, CRH, and TRH mRNA. Additionally, as in fasted rats antisense oligonucleotide-treated rats, increased serum glucagon and ketone bodies were observed along with diminished levels of serum insulin and hepatic glycogen. The reduction of hypothalamic acetyl-CoA carboxylase also increased PEPCK expression, AMPK phosphorylation, and glucose production. Interestingly, these effects were observed without modification of hypothalamic AMPK phosphorylation. CONCLUSION/SIGNIFICANCE: Hypothalamic ACC inhibition can activate hepatic counter-regulatory response independent of hypothalamic AMPK activation / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Apoptose induzida por palmitato em células HEPG2 depende da produção de TNF-Alfa / Palmitate-induced apoptosis in HEPG2 cells is dependent on the increased production of TNF-AlphaSilva, Carolina Solon da, 1982- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Forato Anhê / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T11:57:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A prevalência de esteato hepatite não alcólica (NASH) aumenta de 20% em indivíduos magros para 80% em pacientes obesos com inflamação hepática caracterizada por elevados níveis de TNF-alfa. Um dos eventos que caracteriza a evolução para NASH é a marcante morte de hepatóciotos resultante da ação do excesso de ácidos graxos livres circulantes. O mecanismo pelo qual o palmitato induz a apoptose é dependente, entre outros parâmetros, do aumento dos níveis de espécies reativas de oxigenio (EROS). O objetivo do presente trabalho foi avaliar se a apoptose de hepatócitos induzida pelo palmitato é dependente do aumento da produção de TNF-alfa. Para testar tal hipótese, utilizamos o Infliximabe, um anticorpo monoclonal específico anti-TNF-alfa, como ferramenta farmacológica para reverter as injúrias provocadas pelo palmitato. Foi observado que após 6 horas de tratamento com o palmitato houve um aumento de expressão de mRNA de TNF-alfa levando a um aumento de apoptose 24 horas após à exposição com o ácido graxo. Este fenômeno concordou temporalmente com um aumento na fosforilação das proteínas IkK, IKbeta e JNK, indicativo de ativação da via de sinalização do TNF-alfa. A apoptose induzida pelo palmitato foi revertida pela adição de um inibidor geral de síntese proteica (Ciclohexamida) ou de um anticorpo neutralizante para o TNF-alfa circulante. Além disso, a produção de EROs e a disfunção mitocondrial induzidas pelo palmitato também foram revertidos por estas estratégias farmacológicas. Com base em tais resultados, concluímos que a apoptose, o acúmulo de EROs e da disfunção mitocondrial induzidas pelo palmitato em células HepG2 são dependentes da produção de TNF-alfa / Abstract: In the last three decades, the prevalence of overweight and obesity has been continuously increasing. Obesity is a risk factor for developing a series of diseases such as whole-body insulin resistance and type 2 diabetes mellitus. Adipose tissue, originally considered merely energy storage, today is recognized as an endocrine organ able of secreting a variety of cytokines, hormones and other substances with specific biological activities, such as saturated fatty acids. Both long chain saturated fatty acids, like palmitate, and the proinflammatory cytokines, as TNF-alfa, are known to activate signaling pathways that promote apoptosis. The mechanism by which the palmitate induces apoptosis is dependent on cell type, for example, human hepatocellular carcinoma line (HepG2) treated with palmitate led lipotoxicity and to increased levels of reactive oxygen species (ROS). Thus, the objective of this study was to evaluate whether apoptosis in HepG2 cells is dependent on increased production of TNF-alfa induced by treatment with palmitate. To test this hypothesis, we used the Infliximab, a monoclonal antibody anti-TNF-alfa, as a pharmacological tool to reverse injuries caused by palmitate. We observed that palmitate increased the mRNA for TNF-alfa and phosphorylation of IkK, Ikbeta and JNK, all indicative of activation of inflammatory signaling pathways. Apoptosis induced by palmitate was suppressed by simultaneous treatment with cycloheximide or infliximab. Furthermore, the production of ROS and mitochondrial dysfunction induced by palmitate were also suppressed by these two pharmacological strategies. Based on these results, we conclude that apoptosis and related events such as increased ROS production and mitochondrial dysfunction induced by palmitate in HepG2 cells are dependent on autocrine action of TNF--alfa / Mestrado / Farmacologia / Mestra em Farmacologia
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Progression et tests diagnostiques de la stéatose hépatique non alcoolique / Progression and diagnostic methods in non-alcoholic fatty liver diseaseFedchuk, Larysa 30 September 2014 (has links)
La stéatose hépatique non alcoolique, regroupant la stéatose isolée (NAFLD) et la stéatohépatite non-alcoolique (NASH), est un enjeu de santé publique mondial en raison d’une incidence croissante, en grande partie expliquée par l’augmentation de la prévalence du diabète et de l’obésité. La stéatose hépatique prédit la survenue des complications métaboliques associées à l’insulinorésistance, comme le diabète ou les événements cardiovasculaires. La connaissance de l’histoire naturelle de la NAFLD comporte encore de nombreuses incertitudes. Actuellement le modèle explicatif repose sur une dichotomie entre la stéatohépatite (NASH), qui peut progresser vers la cirrhose et la stéatose isolée ou avec inflammation minime (NAFL) qui jusqu'à présent était considérée comme une condition non évolutive ne progressant pas vers la cirrhose et n'augmentant pas la morbi-mortalité d'origine hépatique. Cette dichotomie conditionne en grande partie la prise en charge de ces patients, ceux avec NAFL étant souvent rassurés par le praticien quant à leur devenir et ne bénéficiant pas d'une surveillance hépatique spécifique. La ponction biopsie du foie est considérée comme un examen de référence, mais son usage en pratique clinique reste limité en raison d’effets indésirables, d’erreurs d'échantillonnage et de la variabilité d’interprétation inter-observateur. Les méthodes non invasives de lésions hépatiques sont devenues une vraie alternative à la biopsie du foie pour la prise en charge des patients ayant une maladie chronique du foie, au cours des dix dernières années. / Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) covers a spectrum ranging from isolated steatosis to non-alcoholic steatohepatitis (NASH) and is becoming one of the most frequent causes of chronic liver disease, mainly because of its close association with the worldwide epidemic of diabetes and obesity. Liver steatosis can predict the occurrence of metabolic complications associated with insulin resistance, such as diabetes and cardiovascular events. Our understanding of the natural history of NAFLD is still incomplete. Currently, the explicative model is based on a dichotomy between steatohepatitis, considered the progressive form of the disease, which can lead to cirrhosis and isolated steatosis with or without minimal inflammation, which is considered a non-progressive condition that does not impact overall survival or result in liver-related mortality and morbidity. This dichotomy largely determines the management of NAFLD patients: patients without steatohepatitis usually do not undergo specific monitoring for liver disease progression. Liver biopsy is considered the reference diagnostic method but its implementation in clinical practice remains limited due to procedure complexity, invasiveness, cost, potential complications, sampling error and inter-observer variability. Non-invasive methods of hepatic injury have become a real alternative to liver biopsy for the diagnosis of patients with chronic liver disease in the past decade. The aims of this thesis were: 1) to better understand the histological course of the disease, to better identify patients at risk of histological progression based on initial histological findings and to establish a correlation between histological changes and the course of metabolic co-morbidities often associated with NAFLD : 2) to establish factors associated with short-term variability of repeated measurements of elastometry in patients with chronic liver diseases in order to understand how this non invasive procedure can be used for patient monitoring 3) to determine the diagnostic value and limitations of several steatosis biomarkers using liver biopsy as a reference standard in a large cohort of patients with suspected NAFLD. Our study shows that a fraction of patients with isolated steatosis can unambiguously evolve towards well-defined steatohepatitis, and in some of them, bridging fibrosis. The presence of mild lobular inflammation or any amount of fibrosis substantially increases the risk of histological progression in the mid-term while those with steatosis alone are at lowest risk. Patients with disease progression experienced a deterioration of cardio-metabolic risk factors. Our data if validated by independent studies, allow for better stratification of patients at risk of disease progression. The results of this study favor a change in the practices of monitoring and risk assessment of patients with steatosis but without steatohepatitis.
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Contribuição da ultra-sonografia para o diagnóstico das alterações histopatológicas presentes na hepatite C crônica, com ênfase na esteatose hepática / Ultrasonographic contribution for the diagnosis of the histopathological alterations in chronic hepatitis C, with emphasis in hepatic steatosisMarcia Wang Matsuoka 15 May 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização da ultra-sonografia (USG) como método de diagnóstico por imagem na avaliação das afecções abdominais, em particular para o acompanhamento de pacientes portadores de hepatite C crônica, vem sendo rotineiramente empregada. Neste trabalho, avaliamos a contribuição da USG na avaliação das alterações histopatológicas encontradas neste grupo de doentes, com ênfase para a esteatose hepática (EH), afecção bastante freqüente na hepatite causada pelo vírus C. MÉTODO: Comparamos os achados ultra-sonográficos de 192 pacientes consecutivos, portadores de hepatite crônica pelo vírus C, submetidos à biópsia hepática, com os achados histopatológicos dos fragmentos hepáticos obtidos. Todos os pacientes foram biopsiados sob orientação USG, sendo a ultra-sonografia assim como a biópsia hepática realizadas cada qual por um médico especialista e sempre o mesmo. Todos os exames ultra-sonográficos obedeceram a um mesmo protocolo, sendo analisados os seguintes parâmetros ultra-sonográficos: 1) com relação às características ecográficas do parênquima: ecogenicidade, ecotextura e atenuação; 2) com relação à utilização da USG para o diagnóstico da EH: biometria da parede abdominal, dimensões e contornos hepáticos. Posteriormente os pacientes estudados foram agrupados em: A) grupo com alterações ultra-sonográficas e B) sem alterações ultra-sonográficas, e comparados com as alterações histopatológicas presentes. Foram realizados também cálculos de regressão logística com os parâmetros USG avaliados para a avaliação da acurácia deste método de imagem para o diagnóstico da EH. RESULTADOS: Entre as alterações histopatológicas presentes, a alteração arquitetural e a EH apresentaram diferença estatística significante entre os grupos A (com alterações USG) e B (sem alterações USG). Observou-se também diferença estatística significante entre: a) espessura da parede abdominal e as dimensões hepáticas com relação à presença de EH, b) contornos hepáticos irregulares e a presença de EH. E dentre os componentes ultra-sonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou melhor correlação com a EH. A utilização das variáveis idade, sexo, atenuação, espessura da parede abdominal e dimensões hepáticas, foram as que apresentaram melhores resultados nos cálculos de regressão logística, com sensibilidade de 60,5% e especificidade de 83,9% em diagnosticar EH. CONCLUSÕES: Neste trabalho, o estudo ultra-sonográfico do fígado de pacientes com hepatite C crônica apresentou correlação com as alterações arquiteturais e com a EH encontradas na histopatologia. A utilização da USG para o diagnóstico da EH apresentou relação estatística com a espessura da parede abdominal, dimensões e contornos hepáticos, e a atenuação foi o melhor componente ultra-sonográfico para o diagnóstico da EH. / INTRODUCTION: Ultrasonography is consistently utilized as the method of diagnostic imaging while evaluating abdominal infections particularly in patients with chronic hepatitis C. We studied the contribution of the ultrasonography in the evaluation of histopathologic alterations in this group of patients with emphasis in hepatic steatosis (HS), sufficiently frequent in hepatitis caused by the C virus. METHODS: We compared the findings from the ultrasounds of 192 carrying patients of chronic hepatitis C virus, who had undergone hepatic biopsy, with the histopathogical findings of the hepatic fragments obtained. All patients who have undergone liver biopsy guided by ultrasonography were always evaluated by the same medical specialist for both sonogram or hepatic biopsy. All ultrasound examinations followed the same protocol, analyzing the following parameters: 1) regarding to the echographic characteristics of parenchyma: echogenicity, echotexture and attenuation; 2) regarding to the use of the sonography for the diagnosis of the HS: biometry of the abdominal wall, hepatic dimensions and contours. Post results, patients had been grouped in: A) altered ultrasound group and B) ultrasound group without ultrasound alterations, both compared with present histopathological alterations. Calculations of logistic regression with ultrasonography parameters had also been performed to determine the accuracy of this method for the HS diagnosis. RESULTS: Of the histopathological alterations present, the architectural alteration and the HS had presented significant statistical difference between the groups (altered ultrasound group) and the B (without ultrasound alterations). We also noted significant statistical difference between: a) thickness of the abdominal wall and the hepatic dimensions with regard to presence of HS, b) irregular hepatic contours and the presence of HS. Amongst the evaluated ultrasound components, attenuation presented better correlation with the HS. The variables age, sex, attenuation, thickness of the abdominal wall and hepatic dimensions of the right lobe, presented better results in the calculations of logistic regression, with 60,5% sensitivity and specificity of 83,9% in diagnosing HS. CONCLUSIONS: In this research, the hepatic ultrasonography of patients with chronic hepatitis C presented correlation with the architectural alterations and the HS found at the histopathology. The utilization of the ultrasonography for the diagnosis of the HS presented statistical relationship with the thickness of the abdominal wall, hepatic dimensions and contours, and the sonographic attenuation was the best component for the diagnosis of ES.
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Frequência de esteatose e esteato-hepatite em necropsias por morte violenta em população adulta / Steatosis and steatohepatitis frequency in necropsies by violent death in the adult populationPaulo Martins Reis Júnior 07 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A Doença Hepática Gordurosa (DHG) é considerada um dos grandes problemas de saúde pública do novo milênio, impulsionada sobretudo pela epidemia de obesidade. Está relacionada com alta morbidade, piora da qualidade de vida e custos econômicos para a sociedade. Existem duas formas histopatológicas iniciais inseridas dentro da DHG: a esteatose e a esteato-hepatite que podem evoluir para cirrose e hepatocarcinoma. A maior parte da literatura sobre epidemiologia da doença hepática gordurosa utiliza desenhos retrospectivos e meios diagnósticos não invasivos, embora o padrão ouro seja a biópsia hepática. Medidas preventivas e de controle adequados deverão ser tomadas baseadas em informações epidemiológicas envolvendo população \"sadia\". A excelente correspondência das alterações histopatológicas encontradas no cadáver em relação ao vivo permite extrapolar dados da frequência de esteatose e esteato-hepatite encontradas em uma população jovem vítima de morte violenta para uma população \"normal\". Contudo, não há estudo prévio que avalie frequência e fatores preditivos de esteatose e esteatohepatite em fígados de cadáver. O objetivo deste estudo foi avaliar a esteatose e a esteato-hepatite em fígados de adultos vítimas de morte violenta. MÉTODOS: As amostras foram coletadas de 224 adultos submetidos a autópsia forense a partir de setembro de 2011 a abril de 2013. Dados antropométricos e do fígado foram registrados. O exame histopatológico foi realizado em seis amostras obtidas com base em diferentes lóbulos de cada fígado. Cada amostra foi tratada com quatro corantes: hematoxilina-eosina, Perls, pricosirius e tricrômio de Masson. Desfechos de interesse foram a presença de esteatose, esteato-hepatite, fibrose e siderose. RESULTADOS: A amostra apresentou uma média de idade de 40 anos. A esteatose foi diagnosticada em 48,2% dos casos e esteato-hepatite em 2,7%. Uma alta prevalência de fígado gorduroso foi verificada entre homens e indivíduos mais velhos, sendo a faixa etária mais atingida entre 41-60 anos. Os fatores significativamente associados com o aumento do risco de esteatose foram circunferência abdominal (p < 0,001), IMC(p < 0,001), peso do fígado (p=0,002), assim como a presença de siderose (p=0.018). CONCLUSÃO: A alta prevalência de esteatose hepática foi detectada em biópsias pós-morte de uma população jovem. Uma vez que esta doença pode ter consequências clínicas severas, esse dado é importante para avaliar medidas preventivas para a doença hepática gordurosa e suas graves consequências / BACKGROUND: Fatty liver disease (FLD) is considered one of the major public health problems of the new millennium, driven mainly by the obesity epidemic. It is related to high morbidity, worsening of quality of life and economic costs to society. There are two initial histopathological forms inserted into the FLD: steatosis and steatohepatitis which can progress to cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Most of the literature on epidemiology of FLD using retrospective drawings and non invasive means, but the gold standard is a liver biopsy. Preventive measures and adequate control should be taken based on epidemiological information involving population \"healthy\". The excellent correlation of histopathologic changes found in the body in live relationship allows extrapolating data from steatosis to steatohepatitis and often found in a population young victim of violent death to a \"normal\" population. However, no previous study to assess the frequency and predictors of steatosis and steatohepatitis in cadaver livers. The aim of this study is to evaluate steatosis and steatohepatitis in livers of adult victims of violent death. METHODS: Specimens were collected from 224 adults undergoing forensic autopsy from September 2011 to April 2013. Anthropometric and liver data were recorded. Histopathological examination was performed on six biopsies obtained from different lobes of each liver. Each sample was treated with 4 stains: hematoxylin-eosin, Perls, pricosirius and trichrome Masson. Outcomes of interest were the presence of steatosis, steatohepatitis, fibrosis and siderosis. RESULTS: The sample had an average age of 40 years. The steatosis was detected in 48.2% of cases and 2.7% steatohepatitis. A high prevalence of fatty liver was observed among men and older individuals, the age group most affected between 41-60 years. The factors significantly associated with increased risk of steatosis were waist circumference (p < 0.001), BMI (p < 0.001), liver weight (p = 0.002) as well as the presence of siderosis ( p = 0.018). CONCLUSION: The high prevalence of hepatic steatosis was detected in postmortem biopsy of a young population. Since this disease can have severe clinical consequences, this data is important to evaluate preventive measures for fatty liver disease and its serious consequences
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DEVELOPMENT OF AN RNAi THERAPEUTIC STRATEGY AGAINST NON-ALCOHOLIC STEATOHEPATITIS (NASH)Yenilmez, Batuhan O. 01 September 2021 (has links)
Nonalcoholic steatohepatitis (NASH) is a severe liver disorder characterized by triglyceride accumulation, severe inflammation, and fibrosis. With the recent increase in prevalence, NASH is now the leading cause of liver transplantation, with no approved therapeutics available. Despite years of research, the exact molecular mechanism of NASH progression is not well understood, but fat accumulation is believed to be the primary driver of the disease. Therefore, diacylglycerol O-acyltransferase 2 (DGAT2), a key enzyme in triglyceride synthesis, has been explored as a NASH target. RNAi-based therapeutics is revolutionizing the treatment of liver diseases, with recent chemical advances supporting long term gene silencing with single subcutaneous administration. Here we identified a hyper-functional, fully chemically stabilized GalNAc conjugated siRNA targeting DGAT2 (Dgat2-1473) that upon injection elicits up to three months of DGAT2 silencing (>80-90%, p<0.0001) in wild-type and NSG-PiZ “humanized” mice.
Using an obesity-driven mouse model of NASH (ob/ob-GAN), Dgat2-1473 administration prevents and reverses triglyceride accumulation (> 50%, p:0.0008), resulting in significant improvement of the fatty liver phenotype. However, surprisingly, the reduction in liver fat didn’t translate into a similar impact on inflammation and fibrosis. Thus, while Dgat2-1473 is a practical, long-lasting silencing agent for potential therapeutic attenuation of liver steatosis, combinatorial targeting of a second pathway may be necessary for therapeutic efficacy against NASH.
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Identification of Putative Receptors for the Novel Adipokine CTRP3 Using Ligand-Receptor Capture TechnologyLi, Ying, Ozment, Tammy, Wright, Gary L., Peterson, Jonathan M. 11 October 2016 (has links)
C1q TNF Related Protein 3 (CTRP3) is a member of a family of secreted proteins that exert a multitude of biological effects. Our initial work identified CTRP3’s promise as an effective treatment for Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD). Specifically, we demonstrated that mice fed a high fat diet failed to develop NAFLD when treated with CTRP3. The purpose of this current project is to identify putative receptors which mediate the hepatic actions of CTRP3. Methods We used Ligand-receptor glycocapture technology with TriCEPS™-based ligand-receptor capture (LRC-TriCEPS; Dualsystems Biotech AG). The LRC-TriCEPS experiment with CTRP3-FLAG protein as ligand and insulin as a control ligand was performed on the H4IIE rat hepatoma cell line. Results Initial analysis demonstrated efficient coupling of TriCEPS to CTRP3. Further, flow cytometry analysis (FACS) demonstrated successful oxidation and crosslinking of CTRP3-TriCEPS and Insulin-TriCEPS complexes to cell surface glycans. Demonstrating the utility of TriCEPS under these conditions, the insulin receptor was identified in the control dataset. In the CTRP3 treated cells a total enrichment of 261 peptides was observed. From these experiments 5 putative receptors for CTRP3 were identified with two reaching statistically significance: Lysosomal-associated membrane protein 1 (LAMP-1) and Lysosome membrane protein 2 (LIMP II). Follow-up Co-immunoprecipitation analysis confirmed the association between LAMP1 and CTRP3 and further testing using a polyclonal antibody to block potential binding sites of LAMP1 prevented CTRP3 binding to the cells Conclusion The LRC-TriCEPS methodology was successful in identifying potential novel receptors for CTRP3. Relevance The identification of the receptors for CTRP3 are important prerequisites for the development of small molecule drug candidates, of which none currently exist, for the treatment NAFLD.
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