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Ciclos de atividade/repouso e alimentação/jejum associados ao uso de equipamentos eletrônicos: aspectos comportamentais e padrões temporais / Not informed by the authorSeito, Tatiana Harumi 27 January 2017 (has links)
A energia elétrica de uso doméstico no cenário mundial é um fenômeno recente que incorporou modulações temporais na expressão dos ritmos biológicos, como os hábitos alimentares e de sono. Após sua popularização, tecnologias eletrônicas foram criadas e incorporadas às nossas rotinas diárias. O acesso à iluminação elétrica promove uma maior flexibilidade na organização temporal das nossas atividades por facilitar o controle de extensão da fase de atividade para horas mais tardias da noite. Assim, essa situação pode constituir um desafio temporal ao organismo, gerado pelas oscilações das pistas temporais, adiantando ou atrasando a ocorrência de eventos rítmicos como a alimentação/jejum, atividade/repouso e metabolismo. O estudo foi realizado com 27 universitários entre 18 a 30 anos (17 mulheres; 10 homens) nos quais o comportamento alimentar e de sono foi registrado por meio do uso de diários e os ciclos de atividade/repouso e claro/escuro por meio de actímetros. Observada uma associação indireta entre o uso de equipamentos eletrônicos e o aumento no consumo alimentar. A associação observada em relação ao uso dos equipamentos com a ingesta está mais amparada no atraso do início do sono que propicia o aumento observado da ingesta média na fase noturna. No longo prazo o atraso da fase do sono e a diminuição da sua duração pode gerar um desalinhamento na regulação da expressão dos padrões temporais de atividade/repouso e alimentação/jejum que pode alterar o padrão do comportamento alimentar / Electric energy used widely in domestic context is a recent phenomenon that incorporates temporal modulations on the expression of biological rhythms and behaviour, like food ingestion and sleep patterns. After popularization of electric energy, electronic technologies have been created and incorporated to our routines. Access to electric light can promote more flexibility on temporal organization of our activities which allow for an extension of the wake phase to later portions of the night. Thus, that situation could promote temporal challenges to the organisms, generated by oscillations of temporal signals, which may cause phase advances or delays in rhythmic events like feeding/fasting, rest/activity and metabolic functions. This study involved 27 university students between 18 to 30 years old (17 women; 10 men) where feeding and sleep behavior data were collected with feeding and sleep diaries; the rest/activity rhythm and the light/dark cycle data were collected with actimeters. The association observed in relation to the use of the electronic equipments with the food intake is supported by the delay of the beginning of rest that propitiates the increase of the average intake in the nocturnal phase. In the long term, the delay of the rest phase and the decrease of its duration can generate a misalignment in the regulation of the expression of the temporal patterns of rest/activity and feeding/fasting and thus change the temporal pattern of the feeding behavior
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiencySaffioti, Renata Felipe 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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Avaliação da saúde bucal, dores orofaciais, disfunções mandibulares e saliva em pacientes com diagnóstico de transtornos alimentares / Evaluation of oral health, orofacial pain, mandibular dysfunction and saliva in patients with eating disordersSouza, Samanta Pereira de 15 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN) destacam-se como os principais Transtornos Alimentares (TA). A presença de dor orofacial e de disfunção temporomandibular poderia desenvolver quadros de dores crônicas da face, podendo interferir no estado emocional, além de dificultar a ingesta alimentar - comprometendo ainda mais o estado nutricional desses pacientes. MÉTODOS: Foram avaliados 64 pacientes distribuídos nos grupos: Grupo A (AN Restritiva): 07; Grupo B (AN Purgativa): 19; Grupo C (BN): 16; Grupo D (Grupo-controle): 22 pacientes. A avaliação foi realizada por meio da avaliação pela ficha clínica odontológica, questionário de xerostomia, índice de higiene oral, aplicação do Protocolo de Pesquisa para Dor Orofacial (Ficha EDOF-HC e questionário RDC/TMD - Versão em Português) e avaliação de diversos parâmetros salivares (fluxo salivar, pH, capacidade tampão, amilase, peroxidase, ácido siálico, proteína total, eletrólitos), da saliva estimulada e não estimulada, no Laboratório de Biologia Oral da Faculdade de Odontologia da USP. RESULTADOS: Pacientes com TA apresentaram diferenças significativas quanto ao CPOD (p=0,000) em relação ao grupo-controle, principalmente comparando-se os grupos purgativos com o controle (p < 0,05). Queixas como \"sangramento gengival\" (p=0,043) e sinais como erosão e perimólise (p < 0,001) e sensação de boca seca (p=0,000) foram mais prevalentes em pacientes com TA. A queixa de \"ardor bucal\" (p=0,005) foi relatada somente entre os pacientes que praticavam a autoindução de vômitos. A condição periodontal (p=0,02), e o índice de higiene oral (p < 0,001) mostraram-se mais satisfatórios nos indivíduos do grupo-controle. As queixas de dor na face foram mais prevalentes em pacientes com TA (p=0,004) em relação ao controle, porém, sem diferenças entre os grupos restritivos e purgativos (p=0,442). Os transtornos musculares (p=0,010) e alterações articulares patológicas (p=0,051) estão entre as principais alterações encontradas com a aplicação do questionário RDC/TMD. A higiene oral, os parâmetros salivares e o CPOD não têm relação com a presença de dor miofascial. As LCNC são mais prevalentes nos grupos A, B e C em relação ao grupo D (p=0,03). O fluxo salivar mostrou-se reduzido nos pacientes dos grupos A, B e C em relação ao grupo-controle, tanto na saliva não estimulada (p=0,000) quanto na estimulada (p=0,001). Em relação ao pH, não houve diferenças significativas na saliva não estimulada (p=0,374) e na estimulada (p=0,121). Os valores da capacidade tampão também foram diferentes na saliva não estimulada (p=0,002) e estimulada (p=0,000), sendo os valores superiores no grupo-controle. Na saliva não estimulada, a amilase estava aumentada no grupo C (p=0,000), o ácido siálico estava aumentado no grupo D (p=0,000) e o Na estava reduzido no grupo D (p=0,05). Na saliva estimulada, a amilase e o ácido siálico também estavam aumentados no grupo C (p=0,008 e p=0,006, respectivamente), porém, o Na estava aumentado no grupo D (p=0,010). CONCLUSÕES: Pacientes com TA apresentam condição bucal (dentária e periodontal) pior em relação a indivíduos saudáveis, maior prevalência de sinais de erosão, de perimólise e de LCNC, bem como, maior número de queixas de sensação de boca seca, ardor bucal e de sangramento gengival, e pior índice de higiene oral e maior prevalência de queixas de dor orofacial em relação aos indivíduos saudáveis. O fluxo salivar é reduzido e há alterações na capacidade tampão, amilase, ácido siálico e sódio presentes na saliva. A queixa de \"ausência dentária\" é mais prevalente em pacientes com TA e com dor orofacial. A autoindução de vômitos, o índice CPOD e os parâmetros salivares não têm relação com a presença de dor miofascial / BACKGROUND: Anorexia Nervosa (AN) and Bulimia Nervosa (BN) stand out as the main eating disorders (ED). The presence of orofacial pain and temporomandibular dysfunction could develop frameworks of chronic pain of the face, which may interfere with emotional state, and hinder food intake - further compromising the nutritional status of these patients. METHODS: We evaluated 64 patients divided into two groups: Group A (AN Restrictive): 07; Group B (AN Purgative): 19; Group C (BN): 16; Group D (control group): 22 patients. The evaluation was conducted by evaluating the dental clinic record, xerostomia questionnaire, oral hygiene index, applying the research protocol for Orofacial Pain (EDOF-HC form and questionnaire RDC / TMD - Portuguese version) and evaluation of several salivary parameters (salivary flow, pH, buffering capacity, amylase, peroxidase, sialic acid, total protein, electrolytes), of the stimulated saliva and unstimulated in the Oral Biology Laboratory (School of Dentistry - USP) . RESULTS: Patients with ED showed significant differences in DMFT (p = 0.000) compared to the control group, especially comparing the purgative groups with the control (p < 0.05). Complaints such as \"gingival bleeding\" (p = 0.043) and signs such as erosion and perimólise (p < 0.001) and dry mouth (p = 0.000) were more prevalent in patients with ED. The complaint of \"burning mouth\" (p = 0.005) was reported only in patients who practiced self-inflicted vomiting. Periodontal status (p = 0.02) and the oral hygiene index (p < 0.001) were more satisfactory in the control group of individuals. Complaints of pain in the face were more prevalent in patients with ED (p = 0.004) compared to control, however, no differences between the restrictive and purgative groups (p = 0.442). Muscle disorders (p = 0.010) and pathological articular changes (p = 0.051) are among the major changes found with the application of the RDC / TMD questionnaire. The oral hygiene, salivary parameters and the DMF is not related to the presence of myofascial pain. The LCNC are more prevalent in groups A, B and C compared to group D, (p = 0.03). Salivary flow was shown to be reduced in patients in groups A, B and C in the control group, both in unstimulated saliva (p = 0.000) and the stimulated (p = 0.001). Regarding pH, no significant differences in the unstimulated saliva (p = 0.374) and stimulated (p = 0.121). The values of buffer capacity were also different in unstimulated saliva (p = 0.002) and stimulated (p = 0.000), with higher values in the control group. In unstimulated saliva amylase was increased in group C (p = 0.000), sialic acid was increased in D group (p = 0.000) and was reduced in the D group (p = 0.05). The stimulated saliva amylase and sialic acid were also increased in group C (p = 0.008 and p = 0.006, respectively), however, it was increased in group D (p = 0.010). CONCLUSIONS: Patients with ED present oral health (dental and periodontal) worse compared to healthy subjects, higher prevalence of signs of erosion of perimólise and LCNC as well as higher number of dry mouth complaints, oral burning and bleeding gingival, and worse index of oral hygiene and greater prevalence of orofacial pain complaints compared to healthy individuals. Salivary flow is reduced and there are changes in buffering capacity, amylase, sialic acid and sodium present in saliva. The complaint of \"dental absence\" is more prevalent in patients with ED and orofacial pain. The self-induction of vomiting, the DMFT index and salivary parameters unrelated to the presence of myofascial pain
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Caracterização do estado nutricional de pacientes com síndrome de Noonan e síndromes Noonan-like / Characterization of the nutritional status of patients with Noonan syndrome and Noonan-like syndromesKanno, Fernanda Marchetto da Silva 03 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: as RASopatias, que englobam a síndrome de Noonan e as síndromes relacionadas à síndrome de Noonan (Noonan-like), são doenças monogênicas de herança autossômica dominante causadas por mutações em genes pertencentes a mesma via de sinalização (RAS-MAPK). Caracterizam-se por um envolvimento multissistêmico, no qual a baixa estatura é um sinal cardinal. Os aspectos nutricionais são mais estudados nas síndromes relacionadas à síndrome de Noonan, nas quais uma dificuldade alimentar nos primeiros meses de vida é mais frequente e acentuada, requerendo uma intervenção terapêutica. OBJETIVOS: avaliar o estado nutricional de indivíduos com RASopatias, o consumo de energia e macronutrientes de acordo com a idade e gênero, comparar os dados antropométricos e o consumo alimentar com os dados populacionais e estabelecer uma associação entre o genótipo e o fenótipo dos indivíduos. MÉTODOS: o estado nutricional de 62 indivíduos com Rasopatias, confirmado por estudo molecular, com mediana de idade de 12 anos, foi avaliado a partir da realização de medidas antropométricas (peso, estatura, circunferência do braço e prega tricipital), da análise do consumo alimentar habitual e do nível de atividade física. RESULTADOS: Observou-se um déficit de crescimento de origem pós-natal em 48% dos indivíduos e, na classificação pelo índice de massa corpórea, aproximadamente 80% deles foram classificados como eutróficos ou com baixo peso/ magreza acentuada. Os parâmetros de composição corporal mostraram um comprometimento na circunferência muscular do braço e, nas classificações pela área gordurosa do braço e área muscular do braço, 43,5% apresentavam baixa reserva de gordura e 69% eram desnutridos ou abaixo da média, respectivamente. Ao associar o genótipo ao fenótipo dos indivíduos estudados, os genes SHOC2, RAF1 e KRAS eram os que apresentavam os valores médios mais baixos de estatura e os indivíduos com mutações no gene SHOC2, os menores valores de mediana de índice de massa corpórea Já os indivíduos com mutações no gene BRAF tiveram os maiores valores desta mediana. Houve uma diferença estatisticamente significante no escore-Z da dobra cutânea tricipital e na área gordurosa do braço entre BRAF e SHOC2 e no escore-Z da dobra cutânea tricipital entre RAF1 e SHOC2. O consumo energético e de macronutrientes dos indivíduos foi semelhante à referência de ingestão diária e ao da população brasileira e no nível de atividade física, 65,4% eram sedentários e irregularmente ativos. Encontrou-se somente um indivíduo com dificuldade importante na alimentação, necessitando de gastrostomia. CONCLUSÕES: A baixa estatura é frequente e mais pronunciada nos indivíduos com mutação nos genes SHOC2, RAF1 e KRAS. Diferindo da tendência da população mundial a apresentar uma alta prevalência de obesidade, a grande maioria dos indivíduos com RASopatias apresenta-se eutrófica ou com baixo peso/magreza. Na composição corpórea, há um acometimento do tecido muscular em todos os indivíduos estudados. A diminuição destas medidas não é explicada por uma baixa ingesta alimentar e nem por um aumento nas atividades físicas do grupo. É possível que os fatores genéticos, por um aumento da sinalização da via RAS-MAPK, confiram um perfil mais magro a estes indivíduos, por acometimento não apenas da gordura, mas especialmente da musculatura / INTRODUCTION: RASopathies that include Noonan syndrome and Noonan related disorders (Noonan-like) are monogenic conditions with autosomal dominant inheritance caused by mutations in genes belonging to the same signaling pathway (RAS-MAPK). They are characterized by a multisystemic involvement in which short stature is a cardinal feature. The nutritional aspects are more frequently described in Noonan related disorders, in which feeding difficulties in the first months of life are more frequent and severe, requiring therapeutic intervention. OBJECTIVES: To evaluate the nutritional aspects of individuals with RASopathies, the energy and macronutrients consumption, according to age and sex; to compare the anthropometric data and dietary intake with population references and to establish a genotype-phenotype correlation. METHODS: The nutritional status of 62 individuals with Rasopathies confirmed by DNA analysis, with a median age of 12 years was evaluated by performing anthropometric measurements (weight, height, arm circumference and triceps skinfold thickness), analysis of habitual food intake and physical activity level. RESULTS: There was growth deficiency of postnatal origin in 48% of subjects and in the classification by body mass index, approximately 80% of them were classified as eutrophic or underweight/thinness. The parameters of body composition showed a decreased upper arm muscle circumference and in the classification by the upper arm fat area and upper arm muscle area, 43.5% had low fat reserves and 69% were malnourished or below average, respectively. Genotype-phenotype correlation showed that individuals with mutations in SHOC2, RAF1 and KRAS were those presenting the lowest mean values of stature and individuals with mutations in SHOC2, the lower median values of bone mass index. On the other hand, individuals with mutations in the BRAF had the highest median values. There was a statistically significant difference of the triceps skinfold thickness and upper arm fat area between Z-scores between BRAF and SHOC2 and of the triceps skinfold thickness Z-score between RAF1 and SHOC2. The energy and macronutrient intake of the subjects were similar to the dietary intake reference and the Brazilian population and in the level of physical activity, 65.4% were sedentary and irregularly active. It was found only one individual with significant difficulty in feeding, requiring gastrostomy. CONCLUSIONS: Short stature is common and more pronounced in individuals with mutations in SHOC2, RAF1 and KRAS. Opposed to the trend of the world\'s population of an increased prevalence of obesity, the majority of individuals with RASopathies present as eutrophic or underweight/ thinness. In body composition, there is an involvement of muscle tissue in all studied subjects. The decrease of these measures in the group is explained neither by a lower food intake nor by an increase in physical activity. It is possible that genetic factors, leading to hyperactivation of the RAS/ MAPK signaling, confer a slimmer profile to these individuals, mostly by the muscle involvement and not only by a decrease in fat reserve
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Rôle des récepteurs périphériques aux endocannabinoïdes dans la régulation de la prise alimentaire / Role of peripheral cannabinoid receptors in the regulation of food intakeVinera, Jennifer 17 December 2018 (has links)
Résumé confidentiel / Résumé confidentiel
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Dieta habitual de adolescentes de uma escola estadual do município de São Paulo / The eating habits of adolescents in a state school in São PauloMantoanelli, Graziela 30 June 2003 (has links)
Introdução: O padrão alimentar, com alto teor de gordura, colesterol, açúcar refinado e o baixo teor de ácido graxos poliinsaturados e fibras presente na dieta dos adolescentes, é considerado o principal responsável pelo aumento da morbidade e mortalidade em adultos, pois resulta em aumento da prevalência de obesidade e conseqüentemente de doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar a dieta habitual qualitativa e quantitativamente de adolescentes de ambos os sexos de uma Escola Estadual do Município de São Paulo - SP. Casuística e Métodos: Foram avaliados adolescentes de ambos os gêneros entre 14 e 18 anos e 11 meses de idade, em quatro momentos diferentes durante seis meses. Utilizou-se o Recordatório 24 horas para avaliar o consumo alimentar e os dados foram processados pelo software Virtual Nutri. As análises estatísticas (Kolmogorov-Smirnov, teste T Student bicaudal para amostras repetidas, Wilcoxon Signed Rank Test e McNemar) foram realizadas pelo SPSS 11.0. Resultados: O consumo de gordura total foi superior a 30% em todos os dias de análise; o consumo de fibras obteve uma tendência de melhora nos dias úteis, assim como a gordura insaturada; o alimento com consumo mais freqüente foi o arroz e o consumo dos salgados (pão de queijo, coxinha, esfiha, etc.) aumentou durante os dias da semana. O café da manhã teve um declínio de consumo durante o feriado. Conclusões: O conhecimento do da dieta habitual dos adolescentes possibilita o planejamento de políticas públicas de saúde voltadas à nutrição, orientações dietéticas específicas ao grupo e possíveis intervenções. / Introduction: High amounts of fat, cholesterol, refined sugar, and low amounts of fat acid and fibers present in the diets of adolescents is results in high rates of obesity, chronic non-communicable diseases, and death in adults. Objective: Evaluate qualitatively and quantitatively the daily eating habits of adolescent males and females from a São Paulo city state school. Methods: Students between the ages of 14 years and 18 years 11 months old in four different times in a six month period were evaluated. The students logged their food intake over a 24 hour period and the data was processed by the Virtual Nutri software. The statistical analysis (Kolmogorov-Smirnow, T Student test for two repeated samples, Wilcoxon Signed Tank Test, and McNemar) was made by SPSS 11.0. Results: For every day of the test, fat accounted for more than 30% of the caloric intake. The fiber intake showed a tendency to improve on week days when compared with weekends, as did the intake of unsaturated fats. The food most frequently consumed was rice. Snacks were consumed mostly on the holiday, and during holidays the students frequently skipped breakfast. Conclusions: This study of the eating habits of adolescents can help shape the public policies of health, nutrition, and diet for specific groups and interventions.
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiencyRenata Felipe Saffioti 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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Caracterização do estado nutricional de pacientes com síndrome de Noonan e síndromes Noonan-like / Characterization of the nutritional status of patients with Noonan syndrome and Noonan-like syndromesFernanda Marchetto da Silva Kanno 03 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: as RASopatias, que englobam a síndrome de Noonan e as síndromes relacionadas à síndrome de Noonan (Noonan-like), são doenças monogênicas de herança autossômica dominante causadas por mutações em genes pertencentes a mesma via de sinalização (RAS-MAPK). Caracterizam-se por um envolvimento multissistêmico, no qual a baixa estatura é um sinal cardinal. Os aspectos nutricionais são mais estudados nas síndromes relacionadas à síndrome de Noonan, nas quais uma dificuldade alimentar nos primeiros meses de vida é mais frequente e acentuada, requerendo uma intervenção terapêutica. OBJETIVOS: avaliar o estado nutricional de indivíduos com RASopatias, o consumo de energia e macronutrientes de acordo com a idade e gênero, comparar os dados antropométricos e o consumo alimentar com os dados populacionais e estabelecer uma associação entre o genótipo e o fenótipo dos indivíduos. MÉTODOS: o estado nutricional de 62 indivíduos com Rasopatias, confirmado por estudo molecular, com mediana de idade de 12 anos, foi avaliado a partir da realização de medidas antropométricas (peso, estatura, circunferência do braço e prega tricipital), da análise do consumo alimentar habitual e do nível de atividade física. RESULTADOS: Observou-se um déficit de crescimento de origem pós-natal em 48% dos indivíduos e, na classificação pelo índice de massa corpórea, aproximadamente 80% deles foram classificados como eutróficos ou com baixo peso/ magreza acentuada. Os parâmetros de composição corporal mostraram um comprometimento na circunferência muscular do braço e, nas classificações pela área gordurosa do braço e área muscular do braço, 43,5% apresentavam baixa reserva de gordura e 69% eram desnutridos ou abaixo da média, respectivamente. Ao associar o genótipo ao fenótipo dos indivíduos estudados, os genes SHOC2, RAF1 e KRAS eram os que apresentavam os valores médios mais baixos de estatura e os indivíduos com mutações no gene SHOC2, os menores valores de mediana de índice de massa corpórea Já os indivíduos com mutações no gene BRAF tiveram os maiores valores desta mediana. Houve uma diferença estatisticamente significante no escore-Z da dobra cutânea tricipital e na área gordurosa do braço entre BRAF e SHOC2 e no escore-Z da dobra cutânea tricipital entre RAF1 e SHOC2. O consumo energético e de macronutrientes dos indivíduos foi semelhante à referência de ingestão diária e ao da população brasileira e no nível de atividade física, 65,4% eram sedentários e irregularmente ativos. Encontrou-se somente um indivíduo com dificuldade importante na alimentação, necessitando de gastrostomia. CONCLUSÕES: A baixa estatura é frequente e mais pronunciada nos indivíduos com mutação nos genes SHOC2, RAF1 e KRAS. Diferindo da tendência da população mundial a apresentar uma alta prevalência de obesidade, a grande maioria dos indivíduos com RASopatias apresenta-se eutrófica ou com baixo peso/magreza. Na composição corpórea, há um acometimento do tecido muscular em todos os indivíduos estudados. A diminuição destas medidas não é explicada por uma baixa ingesta alimentar e nem por um aumento nas atividades físicas do grupo. É possível que os fatores genéticos, por um aumento da sinalização da via RAS-MAPK, confiram um perfil mais magro a estes indivíduos, por acometimento não apenas da gordura, mas especialmente da musculatura / INTRODUCTION: RASopathies that include Noonan syndrome and Noonan related disorders (Noonan-like) are monogenic conditions with autosomal dominant inheritance caused by mutations in genes belonging to the same signaling pathway (RAS-MAPK). They are characterized by a multisystemic involvement in which short stature is a cardinal feature. The nutritional aspects are more frequently described in Noonan related disorders, in which feeding difficulties in the first months of life are more frequent and severe, requiring therapeutic intervention. OBJECTIVES: To evaluate the nutritional aspects of individuals with RASopathies, the energy and macronutrients consumption, according to age and sex; to compare the anthropometric data and dietary intake with population references and to establish a genotype-phenotype correlation. METHODS: The nutritional status of 62 individuals with Rasopathies confirmed by DNA analysis, with a median age of 12 years was evaluated by performing anthropometric measurements (weight, height, arm circumference and triceps skinfold thickness), analysis of habitual food intake and physical activity level. RESULTS: There was growth deficiency of postnatal origin in 48% of subjects and in the classification by body mass index, approximately 80% of them were classified as eutrophic or underweight/thinness. The parameters of body composition showed a decreased upper arm muscle circumference and in the classification by the upper arm fat area and upper arm muscle area, 43.5% had low fat reserves and 69% were malnourished or below average, respectively. Genotype-phenotype correlation showed that individuals with mutations in SHOC2, RAF1 and KRAS were those presenting the lowest mean values of stature and individuals with mutations in SHOC2, the lower median values of bone mass index. On the other hand, individuals with mutations in the BRAF had the highest median values. There was a statistically significant difference of the triceps skinfold thickness and upper arm fat area between Z-scores between BRAF and SHOC2 and of the triceps skinfold thickness Z-score between RAF1 and SHOC2. The energy and macronutrient intake of the subjects were similar to the dietary intake reference and the Brazilian population and in the level of physical activity, 65.4% were sedentary and irregularly active. It was found only one individual with significant difficulty in feeding, requiring gastrostomy. CONCLUSIONS: Short stature is common and more pronounced in individuals with mutations in SHOC2, RAF1 and KRAS. Opposed to the trend of the world\'s population of an increased prevalence of obesity, the majority of individuals with RASopathies present as eutrophic or underweight/ thinness. In body composition, there is an involvement of muscle tissue in all studied subjects. The decrease of these measures in the group is explained neither by a lower food intake nor by an increase in physical activity. It is possible that genetic factors, leading to hyperactivation of the RAS/ MAPK signaling, confer a slimmer profile to these individuals, mostly by the muscle involvement and not only by a decrease in fat reserve
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Effects of short-term sleep restriction on energy balance in healthy young adultsChen, Jinya 08 April 2011 (has links)
Insufficient sleep may be associated with obesity via increased energy intake and/or decreased energy expenditure. The present study therefore aimed to investigate effects of sleep restriction on energy balance in healthy young adults. Participants (14 men, 13 women) aged 35.3 ± 1.0 y with 23.6 ± 0.2 kg/m2 BMI completed a randomized, crossover study exposed to short and habitual sleep with 4 wk washout. Controlled diets were provided during the first 4 d, followed by 2 d of ad libitum eating. Ad libitum energy intake, energy expenditure and physical activity level were determined as well as energy balance and body weight. Results showed that ad libitum energy intake (p = 0.031), as well as total fat (p = 0.018) increased after short compared with habitual sleep, but physical activity level, energy expenditure, energy balance, and body weight remained unaffected by sleep duration. In conclusion, sleep deprivation elevates energy intake, which may lead to positive energy balance over time and increase the risk of weight gain and/or obesity.
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Effects of short-term sleep restriction on energy balance in healthy young adultsChen, Jinya 08 April 2011 (has links)
Insufficient sleep may be associated with obesity via increased energy intake and/or decreased energy expenditure. The present study therefore aimed to investigate effects of sleep restriction on energy balance in healthy young adults. Participants (14 men, 13 women) aged 35.3 ± 1.0 y with 23.6 ± 0.2 kg/m2 BMI completed a randomized, crossover study exposed to short and habitual sleep with 4 wk washout. Controlled diets were provided during the first 4 d, followed by 2 d of ad libitum eating. Ad libitum energy intake, energy expenditure and physical activity level were determined as well as energy balance and body weight. Results showed that ad libitum energy intake (p = 0.031), as well as total fat (p = 0.018) increased after short compared with habitual sleep, but physical activity level, energy expenditure, energy balance, and body weight remained unaffected by sleep duration. In conclusion, sleep deprivation elevates energy intake, which may lead to positive energy balance over time and increase the risk of weight gain and/or obesity.
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