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Força muscular em crianças órfãs por Aids / Muscular strength of low limb in children orphaned by AIDSBarros, Claudia Renata dos Santos 21 September 2007 (has links)
Introdução: A qualidade de vida de crianças órfãs por aids pode sofrer um impacto negativo no desenvolvimento e crescimento físico. Objetivo: Estimar a força muscular de membros inferiores de crianças órfãs por aids, segundo características sociodemográficas, condições clínicas, atividade física e crescimento corporal. Material e métodos: Estudo transversal realizado com 171 crianças órfãs por aids no município de São Paulo. A variável dependente foi a força muscular, avaliada por meio do teste salto horizontal. As variáveis independentes foram os aspectos sociodemográficos, condições clínicas, atividade física habitual, brincadeiras no lazer, estágio maturacional, estado nutricional e composições corporais. Na análise estatística, foi utilizado o teste t"de Student e análise de variância ANOVA. Resultados: Crianças órfãs por aids apresentaram menor força muscular em relação a outras crianças brasileiras. Meninos tiveram melhores resultados no teste de força. Crianças cuidadas por um dos pais saltaram mais. Resultados semelhantes foram obtidos para crianças mais velhas e de maior grau de escolaridade. Maior gordura corporal influenciou negativamente o salto horizontal. Crianças com maior circunferência de panturrilha saltaram mais. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de atenção à saúde das crianças órfãs por aids. / Background: The quality of life of children orphaned by AIDS may suffer a negative impact on their development and growth. Objective: To estimate the muscular strength of low limb in children orphaned by AIDS according to sociodemographic characteristics, clinical conditions, physical activity, and body growth. Methods: A cross-sectional study was conducted with 171 children orphaned by AIDS in the city of São Paulo. The dependent variable was muscular strength, measured by long jump. The independent variables were sociodemographic characteristics, clinical conditions, habitual physical activity, playing during free time, maturation stage, nutrition state, and body composition. The analyses included Students t-Test and ANOVA. Results: Children orphaned by AIDS showed less muscular strength when compared to Brazilian children. Boys had better results in the test of strength. Higher jump was observed among children taken care of by a parent, older children and children with a higher educational level. Higher body fat affected negatively the long jump. Children with higher calf circumference performed long jump better. Conclusion: The results highlight the need of addressing attention to the healthcare of children orphaned by AIDS.
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Relação entre economia de corrida e força muscular : análise pelo modelo de dano muscular induzido pela corrida em declive /Lima, Leonardo Coelho Rabello de. January 2017 (has links)
Orientador: Benedito Sérgio Denadai / Banca: Tiago Rezende Figueira / Banca: Adalgizo Coscrato Cardozo / Banca: Ronei Silveira Pinto / Banca: Carlos Roberto Bueno Junior / Resumo: Introdução: Alguns estudos longitudinais têm mostrado que a força pode influenciar a economia de corrida (EC). Entretanto, outros modelos [p.ex., dano muscular (DM) induzido por corridas em declive (CrED)] mostram que a magnitude e a cinética de recuperação da EC e da força máxima medida em exercícios de cadeia cinética aberta [pico de torque isométrico de extensão do joelho (PTI)] podem ser diferentes. Fatores como o tipo de exercício usado para medir a força e a forma pela qual a força se manifesta (máxima e explosiva), podem explicar, pelo menos em parte, estes dados antagônicos. O objetivo geral deste estudo foi utilizar o modelo de DM induzido pela CrED para analisar a relação entre força máxima e explosiva e a EC. Método: Para isso, foram empregadas três intervenções para modular o DM induzido pela CrED e verificar seus efeitos sobre a força e a EC. Participaram do estudo 85 sujeitos ativos (22,3 ± 2,4 anos, 78 ± 9,4 kg, 176,9 ± 5 cm) que foram aleatoriamente separados em grupo controle (CON), placebo (PLA), suplementação (SUP), isométrico (ISO) e combinado (COMB). CON foi dividido em indivíduos com presença e ausência da α-actinina-3, resultante de polimorfismo do gene ACTN3. Todos os grupos realizaram uma CrED (-15%) por 30 min a 70% VO2max. SUP ingeriu um suplemento rico em compostos flavonoides antes e após a CrED, PLA ingeriu um placebo nos mesmos períodos, ISO realizou 10 contrações isométricas máximas (CIM) dois dias antes da CrED e COMB ingeriu o suplemento e re... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Longitudinal studies have been showing that strength production capacity might influence running economy (RE). However, other study models [e.g., downhill running (DhR) induced muscle damage (MD)] show different magnitudes of change and recovery kinetics between strength measured with open kinetic chain exercises [knee extension isometric peak torque (IPT)] and RE might differ. Factors such as the type of exercised used to measures strength and its form of manifestation (maximal or explosive) might, at least in part, explain these differences. The aim of the present study was to analyze the association between strength production capacity and RE using an DhR induced MD model. Methods: To do so, three different prophylactic strategies were adopted to modulate MD induced by DhR and also analyze their effects on strength production capacity and RE. Eighty five active subjects (22.3 ± 2.4 years, 78 ± 9.4 kg, 176.9 ± 5 cm) participated in the study and were randomly allocated to control (CON), placebo (PLA), supplementation (SUP), isometric (ISO), and combined (COMB) groups. Participants in CON were separated based on their ACTN3 polymorphisms. All groups ran downhill (-15%) for 30 min at 70%VO2max. SUP ingested a flavonoid-rich supplement before and following DhR, PLA ingested an isocaloric placebo at the same time points, ISO performed 10 maximal isometric contractinons (MIC) two days prior to the DhR, and COMB ingested the supplement and performed the MIC before D... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeitos de parâmetros inerciais obtidos através de diferentes procedimentos na determinação de forças e torques articulares resultantesLoss, Jefferson Fagundes January 2001 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é avaliar os efeitos dos parâmetros inerciais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) obtidos através de diferentes procedimentos, no valor calculado para as forças e torques articulares resultantes, determinados através da dinâmica inversa. Para tal, pretende-se: (a) implementar um método para calcular a força nas articulações do tornozelo, joelho e quadril, em atividades motoras humanas consideradas bidimensionais, utilizando a técnica da dinâmica inversa, com os equipamentos disponíveis do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; (b) desenvolver um protocolo de medição dos parâmetros inerciais dos segmentos corporais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) do membro inferior, baseado na pesagem hidrostática, e que apresente informações individualizadas; e (c) operacionalizar um protocolo de medição dos parâmetros inerciais dos segmentos corporais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) do membro inferior baseado no uso da tomografia computadorizada. Diversas situações consideradas bidemensionais foram avaliadas, como caminhada, corrida, agachamento, salto com amortecimento, e salto sem amortecimento. Para avaliar o modelo, os dados provenientes do cálculo foram confrontados com valores de força obtidos a partir da instrumentação de uma prótese de joelho (Cervieri, 2000). Os parâmetros inerciais obtidos através da tomografia computadorizada e da pesagem hidrostática apresentaram diferenças superiores a 100%, quando comparados com os valores fornecidos pelas tabelas antropométricas. Entretanto, no que se refere a fase de contato com o solo dos eventos realizados (instante de maiores forças envolvidas), os diversos métodos de obtenção dos parâmetros inerciais, não apresentam diferenças significativas no valor máximo calculado para as forças internas, através da dinâmica inversa.
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Aspectos neuromusculares e fisiológicos intervenientes na performance do judôDetanico, Daniele 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276670.pdf: 919292 bytes, checksum: 67281a9b4e9250ad4526fded464dd9d1 (MD5) / Introducao: uma prescricao adequada das cargas de treinamento e de extrema importancia para judocas, principalmente quando o nivel tecnico-tatico e equivalente, pois pequenas alteracoes em qualquer variavel que influencie o desempenho podem determinar o resultado final de uma luta ou competicao. Desse modo, este estudo objetivou investigar aspectos neuromusculares e fisiologicos intervenientes na performance de judocas de diferentes categorias de peso. Metodo: participaram deste estudo 18 judocas do sexo masculino (idade: 20,56} 1,82; tempo de pratica: 9,36 #} 4,72 anos). Foram realizadas as seguintes avaliacoes: salto vertical (CMJ) sobre uma plataforma de forca para a obtencao da potencia muscular; simulacao de puxada no judogui, por meio de uma celula de carga acoplada a um sistema de aquisicao de dados para a obtencao da forca maxima (Fmax) e da taxa de manutencao da forca maxima (TMFmax); Special Judo Fitness Test (SJFT) para a obtencao do numero de arremessos e percentual da frequencia cardiaca maxima (%FCmax) mensurada um minuto apos o teste; simulacao de luta, onde foi obtido o pico de lactato sanguineo apos a luta (LACmax) e o percentual de diminuicao de lactato sanguineo (DLS); teste incremental em esteira rolante, no qual obteve-se a velocidade no limiar anaerobio (VLAn) e o pico de velocidade (PV) atingido no teste. Para analise estatistica, utilizou-se teste de Shapiro-Wilk, correlacao linear de Pearson, teste gth para amostras dependentes, analise de variancia (ANOVA one way) a p. 0,05. Resultados: observou-se correlacao significativa do numero de arremessos no SJFT com a VLAn (r= 0,60; p< 0,01), PV (r= 0,70; p< 0,01) e CMJ (r= 0,74; p< 0,01), nao sendo reportada correlacao significativa com a Fmax e com a TMFmax nos lados dominante e nao-dominante e com o LACmax. Nao foi observada correlacao significativa do %FCmax com a VLAn e com o DLS. Foi reportada correlacao significativa inversa entre o LACmax e a VLAn (r = -0,59; p= 0,01), porem nao foi verificada entre o DLS e a VLAn. Os valores do LACmax foram significativamente superiores na categoria medio/meio-pesado quando comparados com a categoria leve/meio-medio (p<0,05) e o CMJ foi significativamente inferior na categoria medio/meio-pesado quando comparados com as demais (ligeiro/meio-leve; leve/meio-medio) (p<0,05). Conclusoes: pode-se concluir que os niveis de potencia muscular, a capacidade e a potencia aerobia foram os principais determinantes do numero de arremessos realizado no SJFT. A forca maxima e a resistencia de forca, assim como a capacidade glicolitica, nao mostraram-se relacionados com o numero de arremessos. Alem disso, conclui-se que atletas com maior capacidade aerobia apresentaram menor solicitacao glicolitica durante a luta. A frequencia cardiaca de recuperacao apos o SJFT e a diminuicao de lactato sanguineo apos a luta nao foram considerados bons indicadores da capacidade aerobia, pois nao foram relacionados com o limiar anaerobio dos judocas. Por fim, entre as categorias, os judocas mais pesados solicitaram mais o metabolismo anaerobio latico durante a luta e apresentaram menor potencia muscular quando comparados aos atletas mais leves.
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O efeito do treinamento e destreinamento na força muscular de meninos pré-púberesFontoura, Andrea Silveira da January 2001 (has links)
A treinabilidade de força em crianças tem sido bastante explorada, mas ainda existem alguns questionamentos: O quanto a força decresce quando a criança interrompe o treinamento? O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da força muscular dinâmica isotônica (1-RM), pico de torque isocinético e pico de torque isométrico, na extensão de joelho (EJ) e na flexão de cotovelo (FC) de meninos durante 24 semanas, sendo 12 semanas de treinamento e 12 de destreinamento de força. Um grupo experimental (EX) de 7 meninos (9,4±1,6 anos) pré-púberes treinou de forma dinâmica, três vezes por semana, durante 12 semanas, com intensidade entre 60 e 85% do teste de 1-RM, obtendo um aumento de 78% e 67% na força de 1-RM da EJ e da FC respectivamente. No grupo controle (CO) participaram 7 meninos pré-púberes, pareados ao EX pela idade (9,7±1,7 anos). Eles não alteraram significativamente a força nas primeiras 12 semanas, mas, ao final das 24 semanas, aumentaram a força de 1-RM em 41% e 53% na EJ e FC, respectivamente. Após 12 semanas de destreinamento, a força absoluta de 1-RM da EJ e da FC do grupo EX apresentou uma queda estatisticamente não significativa de 33% e 21%, respectivamente. Quando corrigida pelo peso corporal e massa corporal magra (MCM), a força do grupo EX de 1-RM da EJ diminuiu 41% e 36% (p<0,05) respectivamente. Na FC, a força não apresentou redução significativa Os grupos EX e CO, não apresentaram alterações estatisticamente significativas (p>0,05) durantes as 24 semanas de estudo nos picos de torque isocinético e isométrico, os resultados foram os seguintes: no grupo EX a força isocinética de EJ em 60° e 90° foram 66,0±25,7 Nm para 79,8±26,1 Nm e 62,0±29,2 para 76,8±30,6 Nm respectivamente; e na FC em 60° e 90°, 16,0±8,9 para 13,3±8,2 Nm e 16,1±10,5 para 15,7±6,2 Nm respectivamente. Na força isométrica do grupo EX na EJ em 60° e 45° os resultados foram os seguintes: 96,9±35,6 para 108,3±61,9 Nm e 87,0±41,7 para 96,3±60,3 Nm respectivamente. Na FC em 60° e 90° de 20,3±7,1 para 22,5±8,2 Nm e de 21,7±6,7 para 21,5±9,1 Nm respectivamente. O grupo CO apresentou os seguintes resultados na força isocinética de EJ nos ângulos de 60° e 90°, de 55,1±14,4 para 76,6±15,4 Nm e 56,4±10,2 para 73,1±13,3 respectivamente. Na FC, de 13,1±3,9 para 13,9±3,6 Nm e 11,4±4,4 para 10,9±4,1 Nm em 60° e 90° respectivamente. Na força isométrica de EJ em 60° e 45° os resultados foram: 89,4±13,2 para 101,9±17,4 Nm e 73,7±10,5 para 84,1±10,8 respectivamente; e na FC em 60° e 90° foram de 16,1±4,8 para 17,7±4,7 e de 17,1±3,1 para 20,7±4,5 Nm respectivamente. Os resultados deste estudo mostram que, após 12 semanas de destreinamento, a queda de força de 1-RM, foi significativa quando expressada em valores corrigidos pelo peso corporal e MCM, apenas nos membrosinferiores. O processo de crescimento e maturação pode contribuir para tornar menos evidente a redução da força durante o destreinamento.
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Efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico sobre qualidade de vida, estresse oxidativo e inflamação em pacientes com doença renal crônicaSampaio, Francine Jeruza Schmidt Cantareli January 2012 (has links)
Introdução: Os pacientes em diálise apresentam elevada mortalidade devido aos problemas cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico intradialítico produz benefícios físicos, fisiológicos e funcionais nesta população, porém poucos estudos analisam os efeitos bioquímicos referentes à inflamação e ao estresse oxidativo que são fatores de risco cardiovascular. Objetivo geral: Avaliar os efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico, sobre a força muscular, parâmetros bioquímicos de inflamação e estresse oxidativo e na qualidade de vida. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado aberto, com uma amostra de 23 pacientes, separados em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Ambos os grupos realizaram teste de força muscular (1RM) para quadríceps, exames bioquímicos de inflamação (proteína C-reativa) e estresse oxidativo (malondialdeído e carbonilas) e questionário de qualidade de vida (KDQOL) pré e pós-intervenção. O programa constituiu-se de alongamento e fortalecimento muscular de membros inferiores utilizando 50% de 1RM, durante 30 minutos na frequência de três vezes semanais durante 12 semanas (3 meses). Os materiais utilizados foram faixas elásticas, bola soft e caneleiras de cargas variadas. Após este período ambos os grupos foram reavaliados. As análises foram realizadas no programa software SPSS versão 17 sendo utilizado o método Equações de Estimativas Generalizadas (Generalized Estimating Equations - GEE) para análise estatística dos resultados. Resultados: O GI apresentou melhora significativa na força muscular periférica (p<0,001); em alguns escores do KDQOL (saúde geral, suporte social, saúde mental, efeitos da DRC), porém em relação a proteína C-reativa, malondialdeído e carbonilas não houve resultados significativos. Conclusão: O programa de fortalecimento muscular para os membros inferiores foi eficaz para o ganho de força e melhora da qualidade de vida, mas não alterou os parâmetros referentes ao estresse oxidativo e inflamação.
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Atividade física habitual e desempenho motor de indivíduos com e sem a doença de ParkinsonGuimarães, Alexsander Vieira 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288973.pdf: 1155547 bytes, checksum: bf3a70729cfd51de664c1ea1a7816d89 (MD5) / Objetivo: Descrever a atividade física habitual e sua associação com o desempenho motor em indivíduos com e sem o diagnóstico da doença de Parkinson, residentes no município de Florianópolis/SC. Métodos: Foram entrevistados 36 indivíduos (13 mulheres) com a doença de Parkinson e 40 indivíduos (27 mulheres) sem a doença. As variáveis incluídas no estudo foram: escores da atividade física habitual (AFH) dos últimos 12 meses (atividade física ocupacional - AFO, exercícios físicos praticados no lazer - EFL, atividades de lazer e locomoção - ALL e escore total - ET), força de preensão manual (FPM) e força de membros inferiores (FMI). O teste de Student (amostras independentes) foi utilizado para comparar a diferença estatística entre as médias dos escores de AFH, da FPM e FMI em indivíduos com o diagnóstico da DP, de acordo com o estágio da doença, e entre indivíduos com e sem a DP. A técnica de regressão linear foi utilizada para verificar a associação entre os escores da AFH com a FPM, e entre os escores da AFH com a FMI em indivíduos com e sem a DP. Para todas as análises foi utilizado o nível de significância estatística de 5% (p < 0,05). Resultados: A idade dos indivíduos com DP variou de 39 a 93 anos, com média de foi de 65,19 ± 11,89 anos e a idade dos indivíduos sem a doença variou de 50 a 80 anos, com média de 58,95 ± 8,17 anos, sendo significativamente (p = 0,009) superior nos indivíduos com a DP. Os indivíduos com DP apresentaram valores inferiores nos escores de AFO, ALL e ET da AFH, e desempenho inferior no teste #sentar e levantar#, quando comparados aos indivíduos sem a doença. Foi encontrada relação entre a FPM com o ET e entre a FMI e o teste "SL" e ET em indivíduos com DP. Embora o tempo de duração da doença tenha sido superior nos indivíduos do estágio moderado em relação aos indivíduos no estágio leve da DP, não foram observadas diferenças significativas nos escores da AFH, na FPM e no desempenho no teste "sentar e levantar" entre os estágios da DP. Conclusões: O desempenho inferior no teste "sentar e levantar" e escores inferiores de AFO, ALL e ET da AFH, dos indivíduos com a DP em relação aos indivíduos sem a doença, pode dificultar a realização de atividades diárias e as condições de vida e saúde dos indivíduos com DP.
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Efeitos de dois modelos de periodização do treinamento de força em parâmetros neuromusculares e funcionais de idososMoura, Bruno Monteiro de January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334848.pdf: 1033264 bytes, checksum: e75ecea54323ee2d23edfc7ec2061e3b (MD5)
Previous issue date: 2015 / O treinamento de força (TF) é benéfico para aumentar a força dinâmica máxima (1RM), força explosiva (taxa de desenvolvimento de força [TDF]), atividade muscular, atraso eletromecânico (AEM) e potência de jovens, adultos e idosos. Pode-se acrescentar que o mesmo também melhora a capacidade funcional (CF) de idosos. Além disso, modelos de periodização do TF fazem-se necessários para aperfeiçoar esses benefícios. Dessa forma o presente estudo teve como objetivo verificar e comparar as respostas neuromusculares e CF em idosos após 12 semanas de intervenção de TF. Quinze idosos foram selecionados e randomicamente divididos em dois grupos com diferentes modelos de periodização (modelo de periodização ondulatória [MPO n=8; 62,5 ± 1,8 anos; 67,1 ± 9,5 kg; 1,63 ± 0,1 m] e modelo de periodização linear [MPL n=7; 65,6 ± 3,4 anos; 74,3 ± 11,8 kg; 1,62 ± 0,1 m]). Os mesmos foram submetidos a 4 semanas de período controle e posteriormente a 12 semanas de intervenção TF. Os indivíduos do estudo foram avaliados a cada final de período (semana -4, 0, 4, 8 e 12). Os resultados do presente estudo indicam aumento da TDF normalizada, nos períodos 0-100, 0-150 ms foi observado um aumento significativo para ambos os grupos entre o período controle e a oitava semana de intervenção (MPO: p=0,035 e MPL: p=0,025), sem diferença entre os grupos (p>0,05). No presente estudo não foi verificada redução do AEM dos extensores do joelho para ambos os grupos em nenhum período avaliado. Já para os valores 1-RM houve aumento significativo para ambos os grupos entre o período controle e o término da intervenção (MPO 42,3 ± 9,5%, TE [tamanho do efeito] = 1,9, MPL 36,96 ± 11,55%, TE = 1,0) (p=0,001), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O mesmo comportamento foi observado para a atividade muscular dos extensores do joelho (vastus lateralis e rectus femoris) (MPO 96,8 ± 75,3%, TE = 1,66 e MPL 42,4 ± 99,%, TE=0,25) (p=0,011). Já para a atividade muscular do biceps femoris não foram observadas diferenças significativas após 12 semanas de intervenção para os grupos, bem como diferenças significativas entre os mesmos (MPO 15,34 ± 105,2%, TE = 0,18 e MPL -11,8 ± 72,9%, TE = -0,12). No teste sentar e levantar 30 s o grupo MPO obteve aumento significativo no número de repetições (18,8 ± 19,0%, p=0,01) entre o período controle e o término da intervenção. No entanto, não foi observado aumento para o grupo MPL (p>0,05). Nos testes de subir degraus houve uma redução significativa no tempo para o grupo MPO (4,1 ± 1,0 s para 2,6 ± 0,4 s, p=0,002), porém não foi verificada redução para o grupo MPL (3,4 ± 0,6 s 2,8 ± 0,4 s, p>0,05). No teste de descer degraus o grupo MPO obteve redução significativa no tempo após período de intervenção (3,5 ± 0,9 s para 2,5 ± 0,4 s, p=0,027) assim como no grupo MPL (3,4 ± 0,9 s para 2,7 ± 0,5 s; p=0,040). Na comparação entre grupos somente para o teste de descer escadas, o grupo MPO obteve redução significativa em comparação com o grupo MPL (p=0,027). No teste levantar, ir e voltar 3 m houve redução significativa para ambos os grupos, sem diferenças estatísticas entre os mesmos (5,2 ± 0,8 s para 4,3 ± 0,9 s; p=0,01 e 5,2 ± 0,9 s para 4,7 ± 0,8 s; p=0,03, para MPO e MPL respectivamente). A partir dos resultados do presente estudo pode-se concluir que os modelos de periodização estudados demonstraram aumento no 1RM, atividade muscular, porém ambas as variáveis com maior efeito para o MPO. Embora não tenha ocorrido redução do AEM, os grupos obtiveram melhoras na capacidade de força explosiva (i.e. TDF). Além disso, os resultados sugerem que o maior efeito observado para o grupo MPO gerou melhor desempenho funcional em comparação com o grupo MPL para alguns testes funcionais.<br> / Abstract : Strength training (ST) is beneficial to increase the maximum dynamic strength (1RM), explosive strength (rate of force development [RFD]), electromyographic activity (EMG), electromechanical delay (EMD) and power of youth, adults, and elderly. Also ST is beneficial to increase functional capacity (FC) of the elderly. In addition, the ST periodization models are required in order to optimize these benefits. The aim of the present study was to verify and compare the neuromuscular responses and FC in the elderly after 12 weeks of ST intervention. Experimentally fifteen elderly were selected and randomly divided into 2 groups with different periodization models (non-linear periodization model [NPM, n = 8; 62,5 ± 1,8 yr; 67,1 ± 9,5 kg; 1,63 ± 0,1 m] and linear periodization model [LPM, n = 7; 65,6 ± 3,4 yr; 74,3 ± 11,8 kg; 1,62 ± 0,1 m]). They were submitted to 1 month period control and then three months of ST intervention. The subjects were evaluated at end of each period (i.e. 4-5 times). The present data indicate that normalized RFD demonstrated significant increases for both groups until the eighth week (NLM: p=0.035 and LPM: 0.025) with no difference between groups (p>0.05). There was not observed any difference in EMD in the present study (p>0.05). The present data indicated increase in 1RM for both groups NPM (42.3 ± 9.5%, ES [effect size] = 1.9) and LPM (36.9 ± 11.5%, ES = 1.0), with no difference between groups. The EMG activity of the knee extensors (vastus lateralis and rectus femoris) groups increased (96.8 ± 75.3% NPM, ES = 1.66 and LPM 10.9 ± 42.2%, ES = 0.25) with no differences between groups (p>0.05), but the NPM group demonstrated higher ES. The biceps femoris EMG activity didn?t show increase after 12 weeks of intervention for both groups, neither significant differences between groups (NPM 15.34 ± 105.2%, ES = 0.18 and LPM -11,8 ± 72.9%, ES = -0.12). For 30-s sit-to-stand test the NPM group had significantly increase the number of repetitions (18.75 ± 19.0%, p=0.01), however the same was not observed for the LPM group (p>0.05). In upstairs test (-31.2 ± 15.2 s, p=0.002) and the down stairs test (-24.0 ± 21.3 s, p = 0.02) there was a reduction in the time for NPM group. There was not detected reduction for LPM group in upstairs test (3.4 ± 0.6 s to 2.8 ± 0.4 s, p>0.05) however at downstairs test LPM group reduced the time (3.4 ± 0.9 s to 2.7 ± 0.5 s; p=0.040). Comparing the groups to each other only for downstairs test, the NPM had a significant reduction compared to the LPM group (p=0.027). The timed up and go test demonstrated significantly decrease for both groups (NPM p=0.01, and LPM p=0.03) with no statistical differences between them (p>0.05). Thus, it can be concluded that the periodization models studied improved explosive force capacity (i.e. RFD), however there there was no reduction in EMD variable. Although, the periodization models showed increases in 1RM, and EMG activity, but both variables with greater effect to NPM. Furthermore, it appears that most effect on NPM led to better functional performance compared to LPM for some functional tests.
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Função dos músculos do assoalho pélvico no terceiro trimestre de gravidez / Pelvic floor muscles function in the third trimester of pregnancy: extensibility and muscle strengthPetricelli, Carla Dellabarba [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: Comparar a funcao dos MAP entre nuliparas e multiparas, no terceiro trimestre de gravidez, analisando a relacao entre atividade eletrica (EMGs), palpacao vaginal (Escala Oxford odificada - EOM) e extensibilidade perineal (Epi-no®), alem de avaliar os fatores de risco (IMC, IUE, tosse seca, constipacao e peso estimado do concepto). Paciente e Metodos: Estudo transversal e observacional com amostra consecutiva de 60 mulheres higidas (30 nuliparas e 30 multiparas), feto unico, IG entre a 35ª a 40ª semana. Foram excluidas as pacientes com indicacao de cesarea eletiva ou com ausencia de contracao dos MAP durante o exame fisico. Paciente posicionada em litotomia realizou-se a avaliacao da atividade eletrica dos MAP atraves da EMGs que captou o sinal mioeletrico do terco externo no conduto vaginal. Em seguida, verificou-se a forca muscular atraves EOM, graduando a contracao muscular de 0 a 5. E por ultimo, o Epi-no® foi posicionado na vagina,sendo inflado ate o maximo de desconforto reportado pela paciente. Para correlacionar os tres metodos de avaliacao foram usados os testes estatisticos Correlacao de Pearson e Kruskall-Wallis, para as variaveis IMC, IU gestacional, constipacao, atividade fisica e tosse cronica foram utilizadas os testes Mann-Whitney, Qui-quadrado e Fisher com nivel alfa de 0,05. Resultados: Encontramos uma relacao positiva entre os valoresmedianos da EMGs e EOM (escore 1=31,31μV; escore 2=37,09μV; escore 3=49,98μV p=0,008) e ausencia de correlacao entre os valores da EMGs com a extensibilidade perineal (r= -0,193 p=0,140) e da escala Oxford com o Epi-no® (escore 1=18,50, escore 2=18,75 e escore 3=18,75 p=0,785). Quanto aos fatores de risco, encontramos diferencas entre os grupos no IMC (N: 27,06 vs. M: 31,79 p<0,001), e nao nas demais variaveis (tosse cronica M: 10% vs. N: 20% p=0,471; constipacao M: 13,3% vs. N: 26,6% p=0,197; IUG M: 63,3% vs. N: 50% p=0,297) e atividade fisica M: 16,6% vs. N: 30% p= 0,222). Conclusao: A nuliparas apresentaram maior atividade eletrica e forca muscular, e menor extesnibilidade perineal comparada as multiparas. A correlacao entre os metodos evidenciou que a extensibilidade e uma variavel independente da forca muscular e atividade eletrica. Quanto aos fatores de risco, apenas o IMC foi significante entre nuliparas e multiparas / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo da incidência de síndrome pré-menstrual em atletas jovens e sua influência na resistência muscular / Study of the incidence of premenstrual syndrome in young athletes and their influence on the muscular enduranceDavid, Alexandra Martins [UNIFESP] 30 July 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-07-30 / A prática de esportes e exercícios físicos e atividade saudável de modo que devemos estimular sua prática por indivíduos de ambos os sexos. Apesar do grande aumento do número de mulheres no esporte, e escassa a literatura sobre aspectos próprios do gênero que afetam 0 desempenho das praticantes de exercício físico. Embora existam muitas pesquisas relatando como 0 exercício afeta a menstruação, são poucos os estudos de como 0 ciclo menstrual interfere no desempenho feminino. A maioria dos estudos cita a relação do desempenho e 0 ciclo menstrual, mas não levam em consideração as alterações do ciclo conhecidas como moléstias perimenstruais. A prevalência de Síndrome pré-menstrual (SPM) no Brasil esta presente entre 8% e 86% dependendo da intensidade dos sintomas. Observando este percentual, e essencial 0 estudo da prevalência da SPM em atletas e na capacidade destas em realizar atividades físicas competitivas ou não. Com este objetivo trinta e uma atletas de handebol em idade fértil, sem uso de contraceptivos foram avaliadas, sendo aplicado um diário de sintomas pré-menstruais por um período de três meses consecutivos, utilizando-se para 0 diagnóstico a somatória dos sintomas nos seis dias que antecedem a menstruação (fase lútea), comparado ao escore obtido nos seis dias após início da menstruação (fase folicular). Para a avaliação da força muscular foram utilizados exercícios especifícos para os músculos abdominais, de membros inferiores e musculatura de tranco e membros inferiores. A prevalência de SPM nas atletas estudadas foi de 71 %.Nossos resultados foram analisados de maneira transversal e longitudinal, sendo constatado que 0 grupo de atletas com a SPM apresentou menor freqüência de repetições, nos exercícios de resistência, no período pré-menstrual em comparação com 0 período pós-menstrual, mostrando que 0 grupo SPM possui menor desempenho durante a fase pré-¬menstrual em relação ao grupo sem SPM. Constatamos que 0 grupo com SPM avaliado em dois momentos apresentou diminuição da resistência de músculos abdominais ( p< 0,01 e p< 0,01), de músculos de membros inferiores ( p <0,01 e p < 0,07) e de membros superiores ( p< 0,01 e p< 0,01) estatisticamente significantes. Evidenciou-se que além da alta incidência de SPM em atletas, existe uma associação da SPM com a diminuição do desempenho no período pré-menstrual. Contudo, mais estudos devem ser realizados para avaliar a interferência destes sintomas na prática esportiva. / The practice of sports along with the benefits for health, has a positive influence in well-being and body image. Despite the great number of women performing sports there are only few studies about anatomical, psychological and especially hormonal aspects that affect performance, focusing in the influence of hormonal changes in the women body. A great part of these studies mention the relation between menstrual cycle and performance, but they don´t consider perimenstrual alterations. The prevalence of perimenstrual syndromes (PMS) in Brazil varies between 8 to 86%. These percentages enhance the importance of perimenstrual syndromes in the performance for competitive and non-competitive athletes. We studied thirtyone handball athletes, with normal menstrual cycles and non users of hormones. A questionnaire of pre-menstrual symptoms has been applied for three consecutive months and the diagnosis was made based upon the total score of six days preceeding menstruation, compared to the score of 5 to 10 days after menstruation. The diagnosis of perimenstrual syndrome was established when the athlete presented four or more symptoms, including one having to do with an altered mood. For the evaluation of strength we compared the capacity to perform resistance exercises of the abdominal wall muscles and leg muscles. The prevalence of perimenstrual syndromes in our study was 71%. We analyzed our data in a cross-sectional and longitudinal study, finding that athletes with PMS were less capable to do the resistance exercises during the pre-menstrual period compared to the post menstrual period, suggesting a decrease in performance. We were able to demonstrate that athletes evaluated in two different times showed a decrease in resistance of abdominal muscles ( p< 0,01 e p< 0,01), leg muscles ( p <0,01 e p < 0,07) and arm muscles ( p< 0,01 e p< 0,01) differences statistically significant. Asides the high prevalence of perimenstrual syndrome in the group of athletes we studied, we were able to demonstrate in this group a decrease in performance in athletes performing resistance exercises during pre-menstrual period. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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