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Espectro clínico e prognóstico de pacientes com Leishmaniose Visceral Americana internados no Hospital Estadual Bauru (Bauru - SP)Simão, José Cláudio January 2018 (has links)
Orientador: Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza / Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é uma zoonose negligenciada e emergente na Região Sudeste do Brasil. Sua alta letalidade e as dificuldades para prevenção e controle fazem da LV um grave problema de saúde pública. Nós realizamos um estudo em casuística de um hospital de referência no município de Bauru, São Paulo. Foram realizadas: (I) descrição do quadro clínico e laboratorial; (II) estudo de preditores de óbito, recidiva e aquisição de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS, anteriormente denominadas “infecções hospitalares”); (III) análise de preditores de incidência de LV e da coinfecção LV-HIV em setores censitários de Bauru. A coorte de base deste estudo foi composta de 683 sujeitos. O quadro clínico típico, com febre e hepatoesplenomegalia, foi mais frequente em monoinfectados que na coinfecção. Os preditores de óbito foram a idade e a soropositividade para HIV, sendo esta última também associada à recidiva. A carga de comorbidades e a inserção de cateteres venosos centrais foram fatores associados à aquisição de IRAS. Por fim, na análise espacial, observou-se maior incidência de LV e coinfecção LV-HIV em áreas periféricas de baixa renda e com urbanização precária. / Abstract: Visceral Leishmaniasis (VL) is a neglected and emerging zoonosis in the Southeastern Region of Brazil. Its high lethality and the difficulties for prevention and control make VL a serious public health problem. We studied VL cases attending a referral hospital in the city of Bauru, São Paulo State, Brazil. The following analyses were performed: (I) description of clinical and laboratory conditions; (II) study of predictors of death, recurrence and acquisition of healthcareassociated infections (HAIs, formerly referred to as "nosocomial infections"); (III) analysis of predictors of VL incidence and VL-HIV coinfection in Bauru census sectors. The baseline cohort of this study was composed of 683 subjects. The typical clinical picture, with fever and hepatosplenomegaly, was more frequent in monoinfected subjects than in coinfection. The predictors of death were age and HIV seropositivity, the latter being also associated with relapse. The burden of comorbidities and the insertion of central venous catheters were factors associated with the acquisition of HAIs. Finally, in the spatial analysis, we found higher incidence of VL and VL-HIV co-infection in peripheral areas of low income and with precarious urbanization. / Doutor
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Incid?ncia de c?rie dent?ria severa em pr?-escolares e fatores de risco maternos: uma coorte prospectiva de tr?s anosGomes, Rafaela Lopes 24 July 2017 (has links)
?rea de concentra??o: Odontopediatria. / Linha de pesquisa: Epidemiologia e controle das doen?as bucais. / Na Ficha catalogr?fica e Folha de aprova??o consta o t?tulo: "Incid?ncia da c?rie dent?ria severa em pr?-escolares e fatores de risco maternos: uma coorte prospectiva de tr?s anos". / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-04-03T17:50:03Z
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Objetivo: Avaliar a associa??o entre fatores de risco maternos e a incid?ncia de les?o severa de c?rie dent?ria em crian?as pr?-escolares. Metodologia: O estudo foi realizado com 158 pares de m?es e crian?as de um a tr?s anos de idade que participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2014 na cidade de Diamantina, MG. Ap?s tr?s anos, as crian?as foram divididas em dois grupos de acordo com a exposi??o e reexaminadas para verificar novos casos de les?es severas de c?rie dent?ria. O grupo exposi??o foi composto por crian?as filhas de m?es com c?rie dent?ria n?o tratada no primeiro exame (n=79) e as crian?as filhas de m?es livres de c?rie ou com c?rie tratada no primeiro exame formaram o grupo n?o exposto (n=79). A an?lise dos dados foi realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, vers?o 22.0 e incluiu a descri??o de frequ?ncia das vari?veis, teste qui-quadrado de Pearson e regress?o de Poisson (an?lise hier?rquica). Resultados: Cento e quarenta crian?as e suas m?es completaram o estudo. A an?lise de regress?o de Poisson n?o ajustada mostrou que escolaridade materna (p=0,002), renda mensal familiar (p=0,022), placa vis?vel na m?e (p<0,001), idade da crian?a aos dois (p=0,009) e aos tr?s anos (p=0,032), placa vis?vel na crian?a (p=0,001), atividade de c?rie na crian?a (p<0,001), presen?a de c?rie dent?ria no baseline (p<0,001), c?rie cavitada no baseline (p<0,001) e a n?o ades?o ao tratamento (p<0,001) foram fatores de risco para o desenvolvimento de novas les?es de c?rie dent?ria severa. No modelo final, escolaridade materna (RR = 2,02; IC95%: 1,06-3,88; p= 0,034), placa vis?vel na m?e (RR = 1,84; IC95%: 1,22-2,76; p = 0,004) e c?rie cavitada da crian?a no baseline (RR = 2,26; IC95%: 1,52-3,37; p<0,001) permaneceram como fatores de risco para incid?ncia de les?es severas de c?rie dent?ria. Conclus?o: Escolaridade materna menor do que nove anos de estudo, placa vis?vel na m?e e les?o cavitada de c?rie dent?ria na primeira inf?ncia foram fatores de risco para incid?ncia de c?rie severa ap?s tr?s anos de acompanhamento. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Objective: To evaluate the association between maternal risk factors and the incidence of severe caries lesions in preschool children. Methodology: The study was conducted with 158 pairs of mothers and children from one to three years of age who participated in a cross-sectional study conducted in 2014 in the city of Diamantina, MG. After three years, the children were divided into two groups according to exposure and reexamined to verify new cases of severe caries lesions. The exposure group consisted of children of mothers who had untreated dental caries on the first exam (n = 79). Children whose mothers did not have untreated caries on the first examination formed the not-exposed group (n = 79). Data analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows, version 22.0 and included the description of the variables' frequency, Pearson's chi-square test, and Poisson regression (hierarchical analysis). Results: One hundred and forty children and their mothers completed the study. The unadjusted Poisson regression analysis showed that maternal schooling (p = 0.002), monthly family income (p = 0.022), visible plaque in the mother (p <0.001), child age at two (p = 0.009) and three (P = 0.032), visible plaque in the child (p = 0.001), dental caries activity in the child (p <0.001), presence of dental caries in the baseline (p <0.001), cavitated dental caries in the baseline (p <0.001) and not adhering to treatment (p <0.001) were risk factors for the development of new severe caries lesions. In the final model, maternal schooling (RR = 2.02, 95% CI:1.06-3.88, p = 0.034), visible plaque in the mother (RR = 1.84, 95% CI: 1.22-2.76,p = 0.004) and cavitated caries in children at the baseline (RR = 2.26, 95% CI: 1.52-3.37, p <0.001) remained as risk factors for the incidence of severe dental caries lesions. Conclusion: Maternal schooling lower than nine years, visible plaque in the mother and cavitated dental caries lesion in early childhood were risk factors for severe caries after three years of follow-up.
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Fatores de risco para aquisição de pseudomonas aeruginosa resistente a imipenem em paccientes hospitalizadosZavascki, Alexandre Prehn January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Comportamento agressivo, vitimização e relações de amizade de crianças em idade escolar : fatores de risco e proteçãoLisboa, Carolina Saraiva de Macedo January 2005 (has links)
O presente estudo investigou três processos que acontecem na esfera interpessoal: vitimização, agressividade e amizade. Foram identificados aspectos de risco e proteção destes três comportamentos, a relação entre os mesmos e também a validade do uso de diferentes instrumentos estrangeiros no Brasil. Em uma amostra de 258 crianças, regularmente matriculadas em escolas de nível sócio-econômico baixo, utilizaram-se duas escalas para investigação do comportamento agressivo, uma respondida pelas próprias crianças e outra pelas suas professoras, e também um instrumento de nomeação baseado em características, respondido pelos colegas. Para investigação da amizade foi utilizada uma escala sobre qualidade da amizade percebida e, para a investigação do processo de vitimização, foi utilizado o instrumento projetivo SCAN-Bullying. As aplicações dos instrumentos foram todas coletivas, com exceção do instrumento projetivo SCAN-Bullying que é acompanhado de uma entrevista estruturada Foram realizadas regressões múltiplas e correlações de Pearson, a fim de verificar as interações entre as variáveis estudadas. Testes T de Student, Teste de Kruskall- Wallis e Testes de Qui-quadrado foram utilizados a fim de verificar possíveis diferenças entre grupos de crianças com amizades recíprocas e sem amizades recíprocas, grupos de crianças classificados como agressores, vítimas, agressores-vítimas e pró-sociais e entre os gêneros. De uma maneira geral, verificou-se que a agressividade individual é um fator de risco para a vitimização entre pares, enquanto a amizade recíproca é um fator de proteção. Verificou-se, entretanto, que a agressividade do amigo pode ser um fator de proteção associado à popularidade da criança e reciprocidade na sua amizade. Estes resultados oportunizaram a compreensão e reflexão sobre a qualidade da interação de comportamentos e características sociais na promoção da resiliência. Os resultados obtidos poderão gerar subsídios para programas de intervenção que visem à adaptação saudável no ciclo vital.
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Comportamento sexual de risco na adolescência : aspectos familiares associadosXavier, Anita Castro Menezes January 2005 (has links)
A despeito das campanhas de prevenção que estimulam o uso do preservativo, a literatura mostra que uma parcela considerável da população não se protege durante o ato sexual. Frente a isso, este trabalho se propôs a examinar as relações entre o comportamento sexual de risco (CSR) de adolescentes e as características de sua família, tais como a forma de educação dos pais e a comunicação familiar. Participaram desta pesquisa 187 estudantes de escolas públicas de Caxias do Sul, com idades entre 14 e 18 anos (M=16,1; dp=1,14), sendo 49,7% do sexo masculino. Os instrumentos, respondidos de forma anônima, foram: questionário de variáveis sociodemográficas, escalas de responsividade e exigência parental, questionário familiar e questionário sobre comportamento sexual de risco. Os dados foram coletados de forma coletiva em escolas, após autorização das mesmas e consentimento dos adolescentes e pais. Encontrou-se uma tendência das médias de CSR mais baixas estarem entre os adolescentes que perceberam seus pais como autoritativos, porém apenas uma diferença mostrou-se significativa, para os meninos. Nesta amostra, as meninas pareceram estar mais vulneráveis quanto ao CSR. Por fim, são discutidas as limitações metodológicas e conceituais do estudo.
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Desenvolvimento de um teste de Elisa-LPS para Salmonella e sua aplicação em rebanhos suínos na identificação de fatores de risco associados à infecção.Kich, Jalusa Deon January 2003 (has links)
A implementação de programas de controle de salmonela em suínos, com objetivo de diminuir os riscos de infecção alimentar em humanos, exige métodos rápidos e baratos para medir a intensidade da infecção, bem como reduzir seus fatores de risco. A partir disso, desenvolveu-se um teste de ELISA, utilizando antígeno lipopolissacarídeo do sorovar Typhimurium, pela sua similaridade antigênica com os sorovares prevalentes em suínos no Rio Grande do Sul. O teste padronizado foi utilizado na determinação da soroprevalência em 65 rebanhos suínos, os quais participaram de estudo para identificação de fatores de risco. As granjas foram classificadas em três categorias de soroprevalência, baixa (até 40%), média (40-70%) e alta (mais de 70%) prevalência, estabelecidas como variável explicada. As respostas do questionário contituíram as variáveis explicativas. Aquelas associadas à variável explicada pelo teste de χ2 (p ≤ 0,1) foram submetidas à análise fatorial de correspondência múltipla (AFCM). Paralelamente, foram avaliados seis desinfetantes (amônia quaternária, glutaraldeído, iodóforo, hipoclorito de sódio (1 e 0,1%), fenol e ácido peracético) frente a amostras de Salmonella Typhimurium isoladas de suínos. Os produtos foram testados na presença e ausência de matéria orgânica, sob duas diferentes temperaturas e, posteriormente, frente a 8 isolados com diferentes perfis de resistência antimicrobiana, por um tempo de contato de 5 minutos. O teste de ELISA identificou a soroconversão nos animais inoculados (7 dias p.i.) e contatos (21 dias p.i.), bem como o aumento no número de animais positivos após infecção natural (28,6% para 76,9%). A sensibilidade e a especificidade do teste foram respectivamente de 92 e 100%. Após adaptações para suco de carne, estabelecendo o soro como referência, a sensibilidade do teste para suco de carne foi de 88,12% e a especificidade 70,43%. Em análise de concordância entre os testes, o índice kappa foi de 5,78, com p=0,002 no teste MacNemar. A AFCM identificou a associação da maior soroprevalência com o seguinte grupo de variáveis: nas granjas terminadoras, uso de ração peletizada, distribuição de dejetos a menos de 100m do local de captação de água, não utilização de comedouro do modelo comedouro/bebedouro, transporte com freteiro misturando animais de várias granjas; enquanto nas granjas de ciclo completo apareceram ingredientes de ração desprotegidos de outros animais, ausência de controle de roedores, ração seca, ausência de cerca, não uso da pintura com cal após lavagem e desinfecção e a entrada de outras pessoas além do técnico na granja. Todos os desinfetantes foram eficazes na ausência de matéria orgânica, nas duas temperaturas testadas. Entretanto, quando na presença de matéria orgânica ou após cinco minutos de contato, somente o hipoclorito de sódio (1%), fenol e o ácido peracético foram eficazes. Dessa forma, ao estabelecer uma ferramenta sorológica para medir a infecção pelos principais sorovares de Salmonella que afetam os suínos no sul do Brasil e identificar fatores de risco associados à alta soroprevalência, será possível dar início à implementação e validação de protocolos de controle da infecção em rebanhos.
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Tratamento adjuvante do câncer de colo uterino em estadios iniciais : revisão sistemática quantitativaRosa, Daniela Dornelles January 2005 (has links)
Base teórica: Para pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrência, a radioterapia pós-operatória diminui a incidência de recorrência local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metástases em linfonodos, invasão do espaço linfovascular, invasão com profundidade maior do que 10mm, invasão microscópica de paramétrios, histologia não-escamosa e margens cirúrgicas comprometidas. Além disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminação subclínica da doença, o que não seria afetado pela radioterapia direcionada à pelve. Desta forma, esta revisão sistemática foi realizada com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis para a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais com fatores de risco de mau prognóstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progressão e as taxas de recorrência do câncer de colo uterino em estádios iniciais (estádios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrência, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratégias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Também foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critérios de seleção: Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo intervenção) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do câncer de colo uterino em estádio inicial. Extração dos dados e análise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critérios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraíram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critérios de seleção, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuição significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiança – IC 95% 0,25 – 0,76), o que representou uma redução de 57% no risco de morte e um benefício absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progressão foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma redução de 55% na razão de chances de progressão da doença e um benefício absoluto de 17%. A recorrência local em 48 meses foi menor no grupo da intervenção (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 – 0,98). O risco de recorrência à distância não foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 – 1,52). A recorrência global favoreceu o grupo de intervenção, com razão de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 – 0,90) em 48 meses. A razão de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 – 9,29), da mesma forma que a razão de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). Não foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Conclusão dos revisores: Nesta revisão sistemática, as evidências sugerem haver benefício clínico com a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais e fatores de risco para recorrência. No entanto, as evidências são limitadas devido ao pequeno número de pacientes incluídas nos estudos e ao curto período de seguimento. Há a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados nesta área, com um maior número de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.
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Perfil socioeconômico dos pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise na região noroeste do Rio Grande do Sul/BrasilReali, Tatiana Zambonato January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Baixo peso ao nascer e gemelaridade no município de Porto Alegre (Brasil) : um novo desafioSilva, Clecio Homrich da January 2007 (has links)
Em várias cidades brasileiras, tem-se observado um aumento do Baixo Peso ao Nascer (BPN), mas, até o presente momento, não foi realizada uma avaliação do impacto dos nascimentos múltiplos (gêmeos, trigêmeos ou número superior) sobre o BPN. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos nascimentos múltiplos na tendência do das taxas de baixo peso ao nascer na cidade de Porto Alegre, Brasil. Este é um estudo baseado no registro dos nascidos vivos do município no período de 1994 a 2005. Os dados foram obtidos junto ao Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). Os testes de Qui-quadrado de tendência foram realizados para as taxas de BPN e para as taxas de nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Foi estudado um total de 263.252 nascidos vivos. A taxa de baixo peso ao nascimento aumentou de 9,70 para 9,88% (P < 0,001) e a taxa de nascimentos múltiplos aumentou de 1,95 para 2,53% (P < 0,001). A taxa de BPN aumentou entre os gêmeos de 57,14 para 63,46% (P < 0,001) enquanto, nos trigêmeos ou em número superior, ela permanece elevada. A taxa de gêmeos aumentou 27,4% enquanto, a de trigêmeos ou em número superior aumentou 150%. Os nascimentos múltiplos podem ser responsáveis por um aumento de 17,9% na taxa de BPN, durante esse período, percentual que pode ser considerado baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Pode-se atribuir que ambos, o aumento dos nascimentos múltiplos e o aumento do Baixo Peso ao Nascerentre os recém-nascidos múltiplos, contribuem para esse aumento geral na taxa do BPN. As mães com um maior nível de escolaridade, com uma maior idade e que tiveram seus partos em hospitais privados mostraram associação com nascimentos múltiplos. Nas gestações múltiplas, o Baixo Peso ao Nascer foi mais freqüente naquelas mães: sem filhos prévios, com idade abaixo de 21 ou entre 31 e 35 anos, com baixa escolaridade e nos recém-nascidos trigêmeos ou em número superior. O uso das tecnologias de reprodução assistida poderia explicar o crescimento das taxas de recém-nascidos múltiplos o que, para um país em desenvolvimento como o Brasil, tem repercussões significativas na morbimortalidade dessa população, na saúde pública e no gerenciamento dos recursos para o Sistema Único de Saúde. / There has been an increase of low birth weight (LBW) rates in some Brazilian settings, but no evaluation of the impact of multiple births on LBW rates has been carried out. The aim of this study was to assess the influence of multiple births on trends of LBW rates in Porto Alegre, Brazil. This is a registry based study of live births from 1994 to 2005. The data were obtained from the national live birth information system. Chi-Square tests for trends were assessed for LBW and multiple birth rates. Risk factors for multiple births and LBW in multiples were assessed using multiple logistic regressions. The impact of multiple births on LBW trends was assessed by sequential modeling, including year and further adjustment for multiple births. A total of 263,252 live births were studied. The LBW rate increased from 9.70% to 9.88% (P<0.001) and the multiple birth rate rose from 1.95% to 2.53% (P<0.001). LBW rate increased among twins, from 57.14% to 63.46% (P=0.001). LBW rate among triplets or higher-order births remained high. The twin birth rate rose 24.7% while the rate of triplets or higher-order births increased 150%. Multiple births may be responsible for 17.9% of the increase in the LBW rate over the period. This impact is small compared with most developed countries. The increase in multiple births and in LBW among multiple births contributed to this rise in overall LBW rate. Mothers with higher levels of schooling, older mothers and mothers delivering in private hospitals were more likely to deliver multiple births. In multiple birth pregnancies, LBW wasmore frequent in those without a previous child, those under 21 years or aged 31 to 35 years, those with low schooling, and in triplets or higher-order births. The use of assisted reproductive technologies may explain the increasing the multiple birth rate. This for the developing countries like Brazil had an important impact on morbidity and mortality in children population, on public health and in the organization of recourses in Sistema Único de Saúde.
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Fatores de risco precoces para problemas emocionais e de comportamento em crianças e pré-adolescentesLima, Flávia Moreira January 2010 (has links)
Introdução: transtornos mentais em crianças e adolescentes apresentam alta prevalência. Determinantes ambientais, genéticos, biológicos e comportamentais têm sido investigados na etiologia dos transtornos mentais. A identificação dos fatores de risco precoces em diferentes idades é de grande utilidade para planejar programas de saúde pública que visem prevenir e intervir nesses preditores. Objetivos: comparar a prevalência e o efeito dos fatores de risco precoces de problemas emocionais e de comportamento na mesma amostra aos 4 e 11 anos. Métodos: desenvolveu-se um estudo com delineamento prospectivo de coorte. Em 1993, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram monitorados (N = 5.249). Uma amostra dessas crianças recebeu visita no quarto (n=634) e décimo primeiro ano de vida (n=601). Nos dois acompanhamentos as mães dos participantes foram entrevistadas, sendo utilizado o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL), para coletar dados sobre a saúde mental dos filhos. Resultados: a prevalência de problemas emocionais e de comportamento aos 4 anos foi 24,2% (IC95% 20,8; 27,7), e aos 11 anos foi 16,2% (IC95% 13,3; 19,3). Após análise ajustada de regressão linear múltipla, os fatores de risco precoces que permaneceram associados aos problemas emocionais e de comportamento aos 4 e 11 anos foram: a) idade da mãe; b) escolaridade materna; c) tabagismo materno na gestação; d) transtorno mental materno na infância. Outras três variáveis (idade gestacional, número de irmãos menores e de hospitalizações na infância) tiveram associação com problemas emocionais e de comportamento somente aos 4 anos. Conclusões: as taxas de prevalência encontradas aos 4 e 11 anos mostraram-se similares aos achados de estudos brasileiros e internacionais. Dos 4 fatores de risco ambientais, que tiveram efeito de longo prazo nos problemas emocionais e de comportamento na infância e no início da adolescência, tabagismo materno na gravidez e transtorno mental materno na infância são passíveis de intervenção tendo o potencial de modificar a prevalência dos problemas emocionais e de comportamento nessas fases do desenvolvimento. Os resultados também mostraram que alguns fatores de risco não têm efeito duradouro, pois influenciaram os problemas emocionais e de comportamento apenas na idade pré-escolar. / Introduction: the prevalence of mental disorders in children and adolescents is high. Environmental, genetic, biological and behavioral determinants have been investigated in the etiology of mental disorders. The identification of early risk factors at different ages is extremely useful for planning public health programs aimed at preventing and intervening at these predictors. Objectives: to compare the prevalence and effect of early risk factors in emotional and behavioral problems at 4 and 11 years in the same sample. Methods: a prospective cohort study was developed. All hospital births that took place in Pelotas in 1993 (n = 5,249) were monitored. Representative samples of the birth cohort were followed up at age 4 (n=634) and 11 (n=601). In both assessments, mothers of participants were interviewed using the CBCL to measure child mental health. Results: at 4 years, the prevalence of emotional and behavioral problems was 24.2% (95% CI 20.8; 27.7), and at 11 years was 16.2% (95% CI 13.3; 19.3). Multiple linear regression analysis showed that four significant risk factors for behavioral and emotional problems were consistently detected in both ages: a) maternal age; b) maternal educational level: c) smoking during pregnancy: d) maternal mental disorder during childhood. Three other variables (gestational age, number of younger siblings and number of hospitalizations during childhood) were associated with emotional and behavioral problems only at 4 years. Conclusions: prevalence rates at age 4 and 11 were similar to previous findings described in Brazilian and international studies. Among four risk factors with a consistent effect along child and adolescent development, smoking during pregnancy and maternal mental disorder during childhood are feasible targets for intervention having the potential for modifying the prevalence of emotional and behavior problems during these developmental stages. The results show that some risk factors have no lasting effect, influencing emotional and behavioral problems only in preschool age.
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