• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 25
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 34
  • 34
  • 25
  • 14
  • 13
  • 11
  • 10
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Prevalência das incontinências urinária e anal na população urbana de Pouso Alegre - MG / Prevalence of urinary and fecal incontinence in Pouso Alegre Minas Gerais

Claudia Regina de Souza Santos 18 December 2008 (has links)
Este estudo objetivou conhecer as prevalências das incontinências urinária (IU), anal (IA) e combinada (IC) em adultos da zona urbana da cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais e verificar os fatores demográficos e clínicos associados às perdas urinárias e anais nessa população. Estudo epidemiológico e de corte transversal, foi realizado na cidade de Pouso Alegre, após aprovação pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Quinhentos e dezenove indivíduos, com idade igual ou superior a 18 anos, condições físicas e mentais adequadas e que aceitaram participar da investigação, compuseram a amostra do estudo, estabelecida a partir de amostragem estratificada por conglomerado que definiu 341 domicílios, sorteados aleatoriamente. Todos os residentes desses domicílios, que se enquadraram nos critérios descritos, foram entrevistados utilizando-se três instrumentos: Dados Demográficos e Clínicos, Características da IU (desenvolvido por Menezes, Hashimoto e Santos 2008) e Presença de Incontinência Anal (domínio do The Bowel Function in the Community Tool, adaptado e validado para o português por Domansky e Santos 2007). Os dados foram submetidos aos testes de Qui-Quadrado, de Hosmer Lemeshow e à regressão logística multivariada (stepwise). As prevalências foram padronizadas por sexo e idade. Os resultados mostraram prevalências de 20,1% para IU, sendo de 6,2% entre os homens e de 32,9% para as mulheres; de 7,0% para IA tanto geral, como para homens e mulheres; e de 3,0% para a IC, sendo de 1,0% para os homens e de 5,0% para as mulheres. No modelo final de regressão logística, maior tempo de perdas (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), acidente vascular encefálico (OR=15,9; p<0,001) e cistocele (OR=12,5; p<0,001) foram os fatores mais fortemente associados à IU; número de filhos (OR=5,1; p<0,001), doença hemorroidária (OR=4,4; p<0,001) e cistocele (OR=3,0; p<0,001), para a IA; e modificações nos hábitos de vida -sair de casa (OR=62,2; p<0,001)), maior tempo de perdas (OR=39,2; p<0,001), sexo feminino (OR=21,6; p<0,001) e viuvez (OR=19,4; p<0,001), para a IC. O estudo permitiu conhecer a epidemiologia das incontinências em uma cidade do sul de Minas Gerais, contribuindo não só para o estabelecimento metodológico desse tipo de estudo como para o desenvolvimento de políticas públicas para a sua prevenção, primária e secundária, bem como seu tratamento ainda que, inicialmente, em nível municipal / This study aimed to analyze the urinary (UI) and fecal incontinence (FI), isolated and combined (CI), in adults from the urban area of Pouso Alegre city (Minas Gerais state/ Brazil) and the demographic and clinical variables associated to urinary and fecal losses. This epidemiological study was carried out in Pouso Alegre city, after the approval from the Ethics Committee of Nursing School of University of São Paulo. Five hundred and nineteen individuals, residents in 341 homes sorted at random, aging 18 years old, with adequate mental and physical conditions and who accepted to participate in this investigation were interviewed. Three instruments were used for data collection: demographical clinical data, UI data (developed and validated by Menezes, Hashimoto and Santos 2008) and Presence of anal incontinence (on of the domains of the Bowel Function in the Community Tool, adapted and validated to the Portuguese by Domansky and Santos 2007). Data were submitted to Qui-Square, Hasmer Lemeshow tests and to logistical regression (stepwise). The prevalence was established by gender and age. The results showed 20.1% for UI prevalence, being 6.2% for male and 32.9% for female; 7.0% for FI, in general and for both male and female; and 3.0% for CI, being 1.0% for male and 5.0% for female. In the final model of logistical regression, UI time (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), stroke (OR=15,9; p<0,001) and bladder prolapse (OR=12,5; p<0,001) were the most important factors associated to UI; number of children (OR=5,1; p<0,001), hemorrhoidals (OR=4,4; p<0,001) and bladder prolapse (OR=3,0; p<0,001), for FI; change in daily life habits (OR=62,2; p<0,001)), CI time (OR=39,2; p<0,001), female gender (OR=21,6; p<0,001) and be widow (OR=19,4; p<0,001), for CI. This study allowed to obtain the epidemiology of urinary and fecal incontinence in a small town in Brazil contributing not only for new studies using the same methodology but also for the establishment of public polices and programs for UI, FI and CI primary and secondary prevention as well as their management at least in a local level
12

Resultados da avaliação clínica e manométrica anorretal em obesos com indicação de cirurgia bariátrica comparados a indivíduos não obesos / Results of clinical and anorectal manometric evaluation in obese patients referred to bariatric surgery compared to non obese

Isaac José Felippe Corrêa Neto 03 November 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: Alguns fatores como paridade, cirurgias pélvicas e hipoestrogenismo têm uma relação direta e bem estabelecida com disfunções da musculatura do assoalho pélvico. Outros fatores como o aumento da pressão intra-abdominal, tal como o que ocorre na obesidade, também podem se associar às disfunções do assoalho pélvico. No entanto, distúrbios da defecação e da continência fecal não são muito bem estudados nesse grupo de pacientes. Assim, a manometria anorretal pode avaliar as disfunções do assoalho pélvico nesse grupo. Logo, o objetivo do presente estudo é comparar resultados clínicos e manométricos em obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, com pessoas não obesas. MÉTODOS: Estudo caso-controle entre pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, e pessoas não obesas, sem sintomas anorretais, pareados por idade e sexo. O número de 26 pacientes em cada grupo foi previamente calculado, através de análise estatística. Os critérios de inclusão foram sexo masculino, mulheres nulíparas e ausência de cirurgia abdominal e anorretal prévias. O grupo de pessoas não obesas se compôs de pessoas sem sintomas de constipação intestinal, ou de distúrbios do assoalho pélvico, acrescido aos mesmos já estabelecidos no grupo de obesos. Realizou-se a manometria anorretal com a técnica estacionária e com cateter de oito canais radiais. RESULTADOS: A média de idade no grupo de obesos foi de 44,8 anos (±12,48 desvio padrão) e de 44,1(±11,78) anos no grupo de não obesos (p=0,829). A média de índice de massa corpórea foi de 48,79 (±8,53) no grupo de obesos e 25,08 (±2,84) nas pessoas não obesas (p=0). A incidência de sintomas de incontinência anal no grupo de obesos foi de 65,4% (17 pacientes). Através da manometria anorretal verificou-se uma redução significativa das pressões de contração voluntária no grupo de obesos (155,55 mmHg e 210,06 mmHg, p=0,004) e uma tendência de redução das pressões de repouso nesse grupo (63,66 mmHg e 74,06 mmHg, p=0,051), em comparação com o dos não obesos. A sensibilidade e a capacidade retal mostraram-se similares entre os grupos de obesos e não obesos. Não se verificou diferença estatisticamente significativa nos resultados da manometria anorretal entre obesos com e sem sintomas de incontinência anal. Além disso, a idade também não demonstrou relação com a incontinência anal nos pacientes obesos. A consistência das fezes, que poderia ser um viés para incontinência anal, foi similar entre os grupos (p=0,953). CONCLUSÃO: Nos pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, em relação aos não obesos, as pressões de contração anal voluntária são significativamente menores, com uma tendência de redução das pressões de repouso. Além disso, nesse grupo de pacientes, a prevalência de incontinência anal de qualquer tipo é elevada, independente da idade, do sexo e do índice de massas corpórea - o que não se conhecia previamente / Some factors such as parity, pelvic surgeries and hypoestrogenism are well established to have a direct relation to dysfunction of pelvic floor muscles in women. Other factors related with higher intra-abdominal pressure such as morbid obesity and constipation to be also related with pelvic floor dysfunction. Morbid obesity is configured nowadays as a public health problem due to its increasing incidence. However defecation disturbance and fecal continence are not very well studied in this group of patients. Anorectal manometry could objectively represent anorectal dysfunction in this group of patients. Therefore, the objective of the present study is to compare manometric and clinical results of morbid obese and non obese patients. A case-matched study between morbid obese patients, elective to bariatric surgery, and non obese patients without anorectal complaints was conducted. The groups were paired by age and gender. The number of patients in each group of 26 patients was previously calculated with a power analysis. Inclusion criteria was male sex, nuliparous women, absence of abdominal and anorectal surgeries. Non obese group was comprised by patients without any symptoms of constipation or pelvic floor dysfunction. Anorectal manometry was performed with an eight radial channels catheter water perfused and stationary technique. The mean age was 44.8 years (±12.48) in the morbid obese group and 44.1 years (±11.78) in the non obese group (p=0,829). The mean body mass index was 48.79 (±8.53) in the morbid obese group and 25.08 (±2.84) in the non obese group (p=0). The incidence of any degree of fecal incontinence in the morbid obese group was 65.4% (17 patients); besides a significant reduction of mean squeeze pressure (155.55mmHg vs. 210.06mmHg, p=0.004) and a tendency of reduction of mean rest pressures (63.66mmHg vs. 74.06mmHg, p=0.051) in comparison to non obese. The rectal sensibility and maximum capacity were similar comparing morbid obese and non obese patients. There was no significant difference when comparing manometric results of obese patients with and without symptoms of fecal incontinence. Also, older patients did not have relation to fecal incontinence. Fecal consistency that could be a bias for fecal incontinence was similar for the groups studied. Anal squeeze pressures are significantly lower in morbid obese patients and there is a tendency of reduction of rest pressure in this group of patients in comparison to the non obese population. Furthermore, in this group of patients, the prevalence of anal incontinence of any type is high, independently of age, sex and body mass index- what was not known previously
13

Correlação entre avaliação clínica funcional da função esfincteriana e achados da ultrassonografia endoanal em pacientes com doença de Crohn perineal = Correlation between clinical functional assessment of the sphincteric function and endoanal ultrasound findings in perineal Crohn¿s disease / Correlation between clinical functional assessment of the sphincteric function and endoanal ultrasound findings in perineal Crohn¿s disease

Morelli, Umberto, 1978- 12 May 2012 (has links)
Orientadores: Maria de Lourdes Setsuko Ayrizono, Raquel Franco Leal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:52:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morelli_Umberto_M.pdf: 2138633 bytes, checksum: 5f01d9ffff23b91ad957cfdd99ca4fea (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A incidência da doença de Crohn Perineal (DCP) varia entre 20% a 25% nos portadores de doença de Crohn . O padrão-ouro para a investigação da DCP é a avaliação clínica clássica seguida do exame sob anestesia, mas a ultrassonografia endoanal (USEA) e a ressonância nuclear magnética (RNM) da pelve podem ser úteis na pesquisa de abscessos, fistulas e lesões esfincterianas que podem levar à incontinência fecal e perda da qualidade de vida. Objetivo: Correlacionar a avaliação clínica clássica da função esfincteriana por meio do escore de Jorge-Wexner nos pacientes com DCP, comparando com os achados de USEA, através do escore de Starck. Casuística e Método: Vinte e quatro pacientes participaram do estudo, sendo 14 do sexo feminino e média de idade de 40,54 anos. Todos os doentes tinham diagnóstico confirmado de DCP, sendo que 7 (29,16%) também apresentavam acometimento do intestino delgado; 7 (29,16%) do cólon e reto, 2 (8,33%) do intestino delgado, do cólon e reto e 8 pacientes (33,33%) apresentavam DCP como manifestação única da doença. Resultados: Os dois escores apresentaram distribuição normal, com escore de Jorge-Wexner médio de 3,8333 (DP 4,52689) e escore de Starck médio de 9,7500 (DP 2,54097). A análise estatística mostrou não haver correlação entre os dois escores, com um intervalo de confiança de 95%. Conclusão: O escore de Jorge- Wexner apresentou utilidade limitada nessa categoria de pacientes, enquanto a USEA foi ferramenta útil para alcançar melhor correlação com deficiência muscular esfincteriana. No entanto, mais estudos com propostas similares são necessários para aumentar a validade desses achados e para estabelecer se a USEA pode predizer a função esfincteriana e a incontinência fecal antes de procedimento cirúrgico em pacientes com DCP / Abstract: Introduction: The incidence of perianal CD (PCD) is variable between 20% and 25% of patients with CD. The gold standard for assessment of PCD is still the classic clinical examination followed eventually by examination under anesthesia (EUA) but complementary examinations like endoanal ultrasound (EAUS) and magnetic resonance imaging of the pelvis (MRI) were introduced as useful to completely assess the anatomical lesions of the sphincteric muscles caused by fistulas and abscesses. Objective: Verify the adequacy of the classical clinical evaluation to which most of the patients are submitted, in particular regarding the adequacy of assessing the sphincteric function through the Jorge- Wexner score in patients with PCD, comparing it with the findings of EAUS trough a score published by Stark and colleagues. Patients and Methods: Twenty four patients participated to the study, being 16 females and the mean age is 40.54 years old. All patients have an established diagnosis of PCD, being 7 (29,16%) with a diagnosis of CD involving the small bowel, 7 (29,16%) CD involving the colon and rectum, 2 (8,33%) CD involving the small bowel and the colon-rectum, and 8 (33,33%) have a diagnosis of PCD as the only clinical manifestation of CD. Results: The two scores has a normal distribution, with a mean Wexner score of 3.8333 (SD 4,52689) and a mean Starck score of 9,7500 (SD 2,54097). The statistical analysis showed that there is no correlation between the two scores with a confidence interval of 95%. Conclusion: The Jorge-Wexner score had a limited usefulness in this category of patients, whereas EAUS was an useful tool for achieving better correlation with muscle deficiency. This study investigated CD, a very particular and still not fully understood disease, being the perianal disease important feature of CD. However, more studies with similar purpose are needed, in order to improve the validity of these findings, and establish if the EAUS can predict the sphincter function and fecal continence before perianal surgery for CD / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
14

Adaptação transcultural e validação do instrumento Bowel Function in the Community, para a língua portuguesa / Validation and transcultural adaptation to the portuguese language of the Bowel Function in the Community instrument

Domansky, Rita de Cassia 30 September 2004 (has links)
Os estudos internacionais sobre o hábito intestinal em populações aparentemente saudáveis, embora amplos e curiosos, revelam que aproximadamente 95% da população apresentam entre três evacuações por dia e três evacuações por semana. No Brasil, estudos semelhantes, considerando cultura, hábitos de vida e hábitos alimentares, entre outros, ainda são inexistentes. O objetivo deste estudo é realizar a adaptação transcultural do instrumento \"Bowel Function in the Community\" para a língua portuguesa e testar suas propriedades de medida, na versão traduzida para o português. Trata-se de um instrumento elaborado por Reilly e cols. (2000), composto de 70 questões agrupadas não em domínios mas em agrupamentos específicos: hábito intestinal geral; presença de incontinência anal: sintomas urinários; história de doenças anorretais e histórico cirúrgico; uso de serviços médicos e fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência anal. O processo de adaptação transcultural baseou-se preconizado por Beaton e cols (2002) e envolveu duas etapas: a tradução do instrumento para a língua portuguesa e a validação de suas propriedades de medida validade de conteúdo, confiabilidade inter-observadores e confiabilidade teste-reteste. A primeira etapa incluiu a tradução e a retro-tradução do instrumento - realizadas por profissionais de língua inglesa; a avaliação das versões original, traduzida e retro-traduzida por um comitê composto de cinco coloproctologistas fluentes na lingua inglesa; pré-teste (1), grupo focal, pré-teste (2), estes realizados com 30 sujeitos da população geral (10 em cada fase). Para testar as propriedades de medida da versão adaptada para a língua portuguesa, na segunda etapa, o instrumento foi aplicado, através da entrevista, em amostra aleatória de 356 indivíduos sadios, com idade acima de 18 anos, de ambos os sexos e diferentes níveis de escolaridade, que construíram duas sub-amostras para avaliação da confiabilidade inter-observadores (120 indivíduos) e da confiabilidade teste-reteste (120 indivíduos). Na primeira etapa após tradução, retrotradução e avaliação das mesmas pelo comitê de especialistas, obteve-se a versão traduzida, submetida ao pré-teste (1), grupo focal e pré-teste (2). A versão adaptada resultante da primeira etapa, avaliou alterações principalmente de ordem semântica e idiomática, tendo atestada a sua validade de conteúdo. A confiabilidade inter-observadores foi atestada, obtendo nível de concordância de 94% entre bom e excelente. A confiabilidade teste-reteste foi atestada, obtendo nível de concordância acima de 60% entre moderada e excelente. Conclui-se que o instrumento pode ser disponibilizado para novas aplicações visando aumentar o conhecimento do hábito intestinal de nossa população / International studies on the intestinal habits of apparently healthy populations, although broad and rigorous, have shown that approximately 95% of the people have between three bowel movements per day to three per month. In Brazil, similar studies which take into consideration culture, lifestyles and eating habits, are inexistent. The objective of this study was to make the transcultural adaptation of the \"Bowel Function in the Community\" instrument to the Portuguese language, and to test its adapted measuring properties. The original instrument, developed by Reilly et al. (2000), has 70 questions organized by a specific grouping criteria: general intestinal habit; anal incontinence; urinary symptoms; anorectal diseases and surgical history; use of medical services; ans risk factors, which could contribute to the development of anal incontinence. The transcultural adaptation was based on Beaton et al. (2002), and involved two phases: translation of the instrument to the Portuguese language, and the validation of the content valid measuring properties, inter-rater and test-retest reliability. The first phase of the study included the translation and the backtranslation of the instrument by English language professionals; the evaluation of the original versions, translated and backtranslated by a committee composed of 5 coloproctologists fluent in English; a pre-test (1); a focal group, and a pre-test (2), using 30 subjects from the general population (10 in each test). During the second phase of the study, a randomized sample of 356 healthy subjects, over 18, from both sexes, and from different levels of formal education were interviewed, to test the Portuguese adapted version of the measuring properties. They constituted two samples: one used for the inter-rather reliability (120 subjects), and the other used for the test-retest (120 subjects) reliability. The adapted version resulted from the first phase, evaluated mainly the semantics and idiomatic changes to test the instrument´s content vality. Inter-rater reliability was validated at a 94% level of agreement between good and excellent. Test-retest reability was validated at a 60% level of agreement between moderate and excellent. Results from the study have shown that the adapted instrument can be made available for new applications to get more information on the intestinal habits of our population
15

Adaptação transcultural e validação do instrumento Bowel Function in the Community, para a língua portuguesa / Validation and transcultural adaptation to the portuguese language of the Bowel Function in the Community instrument

Rita de Cassia Domansky 30 September 2004 (has links)
Os estudos internacionais sobre o hábito intestinal em populações aparentemente saudáveis, embora amplos e curiosos, revelam que aproximadamente 95% da população apresentam entre três evacuações por dia e três evacuações por semana. No Brasil, estudos semelhantes, considerando cultura, hábitos de vida e hábitos alimentares, entre outros, ainda são inexistentes. O objetivo deste estudo é realizar a adaptação transcultural do instrumento \"Bowel Function in the Community\" para a língua portuguesa e testar suas propriedades de medida, na versão traduzida para o português. Trata-se de um instrumento elaborado por Reilly e cols. (2000), composto de 70 questões agrupadas não em domínios mas em agrupamentos específicos: hábito intestinal geral; presença de incontinência anal: sintomas urinários; história de doenças anorretais e histórico cirúrgico; uso de serviços médicos e fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência anal. O processo de adaptação transcultural baseou-se preconizado por Beaton e cols (2002) e envolveu duas etapas: a tradução do instrumento para a língua portuguesa e a validação de suas propriedades de medida validade de conteúdo, confiabilidade inter-observadores e confiabilidade teste-reteste. A primeira etapa incluiu a tradução e a retro-tradução do instrumento - realizadas por profissionais de língua inglesa; a avaliação das versões original, traduzida e retro-traduzida por um comitê composto de cinco coloproctologistas fluentes na lingua inglesa; pré-teste (1), grupo focal, pré-teste (2), estes realizados com 30 sujeitos da população geral (10 em cada fase). Para testar as propriedades de medida da versão adaptada para a língua portuguesa, na segunda etapa, o instrumento foi aplicado, através da entrevista, em amostra aleatória de 356 indivíduos sadios, com idade acima de 18 anos, de ambos os sexos e diferentes níveis de escolaridade, que construíram duas sub-amostras para avaliação da confiabilidade inter-observadores (120 indivíduos) e da confiabilidade teste-reteste (120 indivíduos). Na primeira etapa após tradução, retrotradução e avaliação das mesmas pelo comitê de especialistas, obteve-se a versão traduzida, submetida ao pré-teste (1), grupo focal e pré-teste (2). A versão adaptada resultante da primeira etapa, avaliou alterações principalmente de ordem semântica e idiomática, tendo atestada a sua validade de conteúdo. A confiabilidade inter-observadores foi atestada, obtendo nível de concordância de 94% entre bom e excelente. A confiabilidade teste-reteste foi atestada, obtendo nível de concordância acima de 60% entre moderada e excelente. Conclui-se que o instrumento pode ser disponibilizado para novas aplicações visando aumentar o conhecimento do hábito intestinal de nossa população / International studies on the intestinal habits of apparently healthy populations, although broad and rigorous, have shown that approximately 95% of the people have between three bowel movements per day to three per month. In Brazil, similar studies which take into consideration culture, lifestyles and eating habits, are inexistent. The objective of this study was to make the transcultural adaptation of the \"Bowel Function in the Community\" instrument to the Portuguese language, and to test its adapted measuring properties. The original instrument, developed by Reilly et al. (2000), has 70 questions organized by a specific grouping criteria: general intestinal habit; anal incontinence; urinary symptoms; anorectal diseases and surgical history; use of medical services; ans risk factors, which could contribute to the development of anal incontinence. The transcultural adaptation was based on Beaton et al. (2002), and involved two phases: translation of the instrument to the Portuguese language, and the validation of the content valid measuring properties, inter-rater and test-retest reliability. The first phase of the study included the translation and the backtranslation of the instrument by English language professionals; the evaluation of the original versions, translated and backtranslated by a committee composed of 5 coloproctologists fluent in English; a pre-test (1); a focal group, and a pre-test (2), using 30 subjects from the general population (10 in each test). During the second phase of the study, a randomized sample of 356 healthy subjects, over 18, from both sexes, and from different levels of formal education were interviewed, to test the Portuguese adapted version of the measuring properties. They constituted two samples: one used for the inter-rather reliability (120 subjects), and the other used for the test-retest (120 subjects) reliability. The adapted version resulted from the first phase, evaluated mainly the semantics and idiomatic changes to test the instrument´s content vality. Inter-rater reliability was validated at a 94% level of agreement between good and excellent. Test-retest reability was validated at a 60% level of agreement between moderate and excellent. Results from the study have shown that the adapted instrument can be made available for new applications to get more information on the intestinal habits of our population
16

Incontinências urinária e fecal e constipação intestinal em pacientes hospitalizados: prevalência e fatores associados / Urinary and fecal incontinence and intestinal constipation in hospitalized patients: prevalence and associated factors.

Betteloni, Jaqueline 15 March 2017 (has links)
Introdução: A ocorrência das diferentes incontinências e da constipação intestinal (CI), de forma isolada ou concomitante, não é pouco frequente no ambiente hospitalar. Esses problemas de saúde ainda são pouco investigados e os estudos com pacientes hospitalizados são escassos. Conhecer sua prevalência e fatores associados em pacientes hospitalizados é necessário para promover a sensibilização dos profissionais de saúde sobre a importância dessas necessidades passíveis de intervenções durante o período da internação. Objetivo: Identificar e analisar a prevalência das incontinências urinária (IU) e fecal (IF), de forma isolada e combinada, e da CI e as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas às suas ocorrências em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, transversal, analítico e descritivo, onde a amostra do estudo foi composta de 345 pacientes adultos e idosos hospitalizados no Hospital Universitário da USP. Os dados foram coletados por meio de entrevista, exame físico e registros de prontuários, utilizando-se os seguintes instrumentos: questionário de dados Sociodemograficos e Clínicos, Características das Perdas Urinárias, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Hábito Intestinal na População Geral e o Índice de Incontinência Anal IIA. A prevalência dos eventos estudados foi levantada quatro vezes (prevalência-ponto), em um único dia, nos meses de março, abril, maio e junho, sempre no mesmo dia do mês, de forma a atender o tamanho amostral para a análise dos fatores associados. Os dados foram analisados utilizando-se os testes qui-quadrado e Fisher para as variáveis categóricas, os testes t-student e Mann-Whitney para as variáveis numéricas, além de regressão logística (forward stepwise) para a identificação de fatores associados. Resultados: Obtiveram-se as seguintes prevalências: 22,9% para IU (28% para mulheres e 16,1% para homens); 7,9% para IF (9,4% para mulheres e 6% para homens); 4,7% para incontinência combinada (IC) (7,3% para mulheres e 1,4% para homens) e 14,9% para CI (15% para mulheres e 14,7% para homens). Dentre as incontinências, conseguiu-se detectar fatores associados somente para a IU: sexo feminino (OR=3,89; IC95% 1,899-7,991); idade (OR=1,03; IC95% 1,019-1,054); asma (OR=3,66; IC95% 1,302-10,290); estar em uso de laxantes (OR=3,26; IC95% 1,085-9,811); o uso de fralda no momento da avaliação (OR=2,75; IC95% 1,096-6,908); o uso de fralda em casa (OR=10,29; IC95% 1,839-57,606) e o uso de fralda em algum momento da internação (OR=6,74; IC95% 0,496-91,834). Especificamente para o sexo feminino, as variáveis associadas à IU foram: idade (OR=1,03; IC95% 1,017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2,59; IC95% 1,039-6,489); asma (OR=4,92; IC95% 1,460-16,588) e número de partos (OR=1,27; IC95% 1,064-1,522). Os fatores que apresentaram associação com a CI foram: anos de estudo (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) e estar em uso de laxantes (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusão: Os valores de prevalência encontrados no presente estudo, assim como os fatores associados, foram similares aos achados de estudos epidemiológicos nacionais e internacionais realizados com população geral, porém distintos daqueles oriundos da escassa literatura internacional existente sobre o tema para adultos e idosos hospitalizados. Estudos longitudinais fazem-se necessários para a confirmação das relações encontradas entre as variáveis estudadas, contribuindo para o diagnóstico mais acurado da causalidade dessas condições e, portanto, o estabelecimento de medidas mais eficazes de prevenção e tratamento das incontinências e da CI no cenário hospitalar. / Introduction: The occurrence of different incontinences and intestinal constipation (IC), alone or concomitantly, is not uncommon in the hospital setting. These health problems are still poorly investigated and studies of inpatients are scarce. Knowing their prevalence and associated factors in hospitalized patients is necessary to promote the awareness of health professionals about the importance of these possible interventional needs during the period of hospitalization. Objective: To identify and to analyze the prevalence of urinary (UI) and fecal incontinence (FI), in an isolated and combined manner, and IC, and sociodemographic and clinical variables associated with their occurrences in hospitalized patients. Methods: This is an observational, cross-sectional, analytical and descriptive epidemiological study, where the study sample consisted of 345 adult and elderly patients hospitalized at University Hospital of USP. The data were collected through interviews, physical examination and medical records, using the following instruments: Sociodemographic and Clinical Data, Characteristics of Urinary Loss, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Intestinal Habit of the General Population and the Anal Incontinence Index - IIA. The prevalence of the events studied was raised four times (point-prevalence) in a single day in March, April, May and June, always on the same day of each month, in order to meet the sample size for the analysis of the factors associated. Data were analyzed using chi-square and Fisher tests for categorical variables, t-student and Mann-Whitney tests for numerical variables, and logistic regression for the identification of associated factors. Results: The following prevalences were obtained: 22.9% for UI (28% for women and 16.1% for men); 7.9% for FI (9.4% for women and 6% for men); 4.7% for combined incontinence (CI) (7.3% for women and 1.4% for men) and 14.9% for IC (15% for women and 14.7% for men). Among the incontinences, it was possible to detect factors associated only for UI: female gender (OR=3.89; IC95% 1,899- 7,991); age (OR=1.03; IC95% 1.019-1.054); asthma (OR=3.66; IC95% 1.302-10.290); being in use of laxatives (OR=3.26; IC95% 1.085-9.811); The use of the diaper at the time of evaluation (OR=2.75; IC95% 1.096-6.908); The use of diapers at home (OR=10.29; IC95% 1,839-57,606) and the use of diapers at some time of hospitalization (OR=6.74; IC95% 0.496- 91.834). Specifically for females, the variables associated with UI were: age (OR=1.03; IC95% 1.017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2.59; IC95% 1.039-6.489); asthma (OR=4.92; IC95% 1,460-16,588) and number of deliveries (OR=1.27; IC95% 1.064-1.522). The factors that showed association with IC were: years of study (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) and being in use of laxatives (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusion: The prevalence values found in the present study as well as the associated factors were similar to the findings of National and International epidemiological studies conducted with the general population. But they were quite different from those of the scarce existing International literature for hospitalized adults and elderly people. Longitudinal studies are necessary to confirm the relationships found between the studied variables, contributing to a more accurate diagnosis of the causality of these conditions and, therefore, the establishment of more effective measures of prevention and treatment of incontinence and IC in the hospital setting.
17

Tratamento da incontinência anal através da injeção transesfincteriana de silicone: correlação entre os resultados clínicos, ultra-sonográficos e de manometria anorretal, incluindo o índice de assimetria esfincteriana / Trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence: correlation between clinical and physiological evaluation including the asymmetry index

Oliveira, Lucia Camara de Castro 03 October 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da injeção transesfincteriana de silicone para o tratamento da incontinência anal, assim como correlacionar os resultados clínicos, ultra-sonográficos e manométricos. Métodos: Pacientes incontinentes foram submetidos à manometria e ultra-sonografia anorretal, índice de incontinência (II) e instrumento de qualidade de vida (FIQL), antes e após injeção do silicone (PTQ) sob anestesia local e profilaxia antibiótica. Os critérios de inclusão foram: incontinência anal, lesão isolada ou múltipla do músculo esfíncter interno do ânus, associada ou não à lesão isolada, em um quadrante, do músculo esfíncter externo do ânus. O instrumento FIQL utilizado inclui quatro domínios: estilo de vida, comportamento,depressão e constrangimento.Os parâmetros da manometria foram: pressão média de repouso (PMR), pressão média (PMCV) e máxima (PmaxCV) de contração voluntária, zona de alta pressão (ZAP) e índice de assimetria (IA). Após três meses de tratamento, os pacientes foram reavaliados através do II, FIQL, manometria e ultra-sonografia anorretal. Um grupo controle composto por 10 homens e 10 mulheres continentes e sem história prévia de cirurgia anorretal foi submetido à manometria após consentimento informado. Resultados: Foram estudados 35 pacientes, 28 mulheres e sete homens com idade média de 60,3 (19-80) anos, antes e após injeção do silicone anal. As complicações observadas incluíram dois hematomas (5,7%), um abscesso anal (2,8%), dor anal em dois pacientes (5,7%) e dificuldade evacuatória em um paciente (2,8%). Notou-se uma melhora do índice médio de incontinência de 11,3 para 4,3 (p < 0,001). Houve melhora de todos os domínios estudados no instumento FIQL (p<0,0001). Pacientes incontinentes apresentaram hipotonia esfincteriana quando comparados aos controles (p < 0,05). As pressões esfincterianas antes e após injeção foram respectivamente: PMR (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0,07), PMCV (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0,20) e PmaxCV (102,2 mmHg x 127,0 mmHg; p = 0,11). Houve aumento médio da ZAP de 1,0 para 1,7 cm (p = 0,002) Em relação aos resultados da manometria: o IA aos 3 e 2 cm apresentou redução significativa após injeção do silicone (p < 0.05 e 0,002). A ultra-sonografia de canal anal demonstrou a presença do silicone nos sítios de injeção em todos os pacientes. Conclusão: Em casos selecionados, a injeção transesfincteriana de silicone é um método seguro e proporciona uma melhora do quadro de incontinência anal, observada pela mudança significativa dos parâmetros de qualidade de vida e índice de incontinência. O provável mecanismo de ação pelo qual o agente estudado melhora o quadro de incontinência parece relacionar-se à correção da assimetria esfincteriana e aumento do comprimento da zona de alta pressão. / Aim: To evaluate safety and efficacy of trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence and to assess correlation between clinical and physiological results. Methods: Incontinent patients prospectively selected by clinical and physiological evaluation underwent trans-sphincteric silicone injection (PTQ) under local anesthesia. Eight channel manometry with asymmetry index and anal ultrasound were performed before and after injections. Incontinence scale (IS) and quality of life instrument (FIQL scale) were applied before and after injection.Inclusion criteria were: anal incontinence, isolated or multiple injury of the internal anal sphincter associated or not to small, restricted, external anal sphincter defect. FIQL scale included four domains: life-style, behavior, depression and embarrassment. Manometry evaluation included mean resting pressure (MRP), mean squeeze pressure (MSP), maximal squeeze pressure (MaxSP), high-pressure zone (HPZ) and asymmetry index (AI). After 3 months of treatment the patients had been reevaluated through the IS, FIQL scale, manometry and ultrasound. A controlled group of 20 healthy volunteers (10 men and 10 women) underwent anal manometry. Results: 35 patients (28 women and seven men) with a mean age of 60.3 (19-80) years were evaluated. Complications observed were two anal hematomas (5,7%), one perianal abscess (2.8%), two patients complained of anal pain (5,7%) and one patient required assistance for defecation (2,8%). Mean incontinence score improved significantly after injection: 11, 3 to 4,3 (p < 0.001). Significant improvement in the FIQL scale was noticed in all domains (p < 0.0001). Incontinent patients had significantly lower anal pressures when compared to controls (p < 0.05). Manometric pressures before and after injection did not change: MRP (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0.07), MSP (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0.20) e MaxSP (102.2 mmHg x 127.0 mmHg; p = 0.11) The HPZ changed from 1 to 1,7 cm after injection (p = 0.002) AI at 3 and 2 cm showed a significantly change (p < 0.05 and p = 0.001, respectively). Ultrasound images demonstrated the presence of silicone in all sites of injection. Conclusion: In selected cases, trans-sphincteric silicone injection is an effective treatment for anal incontinence, as significant changes in quality of life and incontinence scales can be observed. The mechanism of action for which the studied agent improves anal incontinence seems to be related to improvement in the asymmetry index as well as a change in the HPZ.
18

Incontinências urinária e fecal e constipação intestinal em pacientes hospitalizados: prevalência e fatores associados / Urinary and fecal incontinence and intestinal constipation in hospitalized patients: prevalence and associated factors.

Jaqueline Betteloni 15 March 2017 (has links)
Introdução: A ocorrência das diferentes incontinências e da constipação intestinal (CI), de forma isolada ou concomitante, não é pouco frequente no ambiente hospitalar. Esses problemas de saúde ainda são pouco investigados e os estudos com pacientes hospitalizados são escassos. Conhecer sua prevalência e fatores associados em pacientes hospitalizados é necessário para promover a sensibilização dos profissionais de saúde sobre a importância dessas necessidades passíveis de intervenções durante o período da internação. Objetivo: Identificar e analisar a prevalência das incontinências urinária (IU) e fecal (IF), de forma isolada e combinada, e da CI e as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas às suas ocorrências em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, transversal, analítico e descritivo, onde a amostra do estudo foi composta de 345 pacientes adultos e idosos hospitalizados no Hospital Universitário da USP. Os dados foram coletados por meio de entrevista, exame físico e registros de prontuários, utilizando-se os seguintes instrumentos: questionário de dados Sociodemograficos e Clínicos, Características das Perdas Urinárias, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Hábito Intestinal na População Geral e o Índice de Incontinência Anal IIA. A prevalência dos eventos estudados foi levantada quatro vezes (prevalência-ponto), em um único dia, nos meses de março, abril, maio e junho, sempre no mesmo dia do mês, de forma a atender o tamanho amostral para a análise dos fatores associados. Os dados foram analisados utilizando-se os testes qui-quadrado e Fisher para as variáveis categóricas, os testes t-student e Mann-Whitney para as variáveis numéricas, além de regressão logística (forward stepwise) para a identificação de fatores associados. Resultados: Obtiveram-se as seguintes prevalências: 22,9% para IU (28% para mulheres e 16,1% para homens); 7,9% para IF (9,4% para mulheres e 6% para homens); 4,7% para incontinência combinada (IC) (7,3% para mulheres e 1,4% para homens) e 14,9% para CI (15% para mulheres e 14,7% para homens). Dentre as incontinências, conseguiu-se detectar fatores associados somente para a IU: sexo feminino (OR=3,89; IC95% 1,899-7,991); idade (OR=1,03; IC95% 1,019-1,054); asma (OR=3,66; IC95% 1,302-10,290); estar em uso de laxantes (OR=3,26; IC95% 1,085-9,811); o uso de fralda no momento da avaliação (OR=2,75; IC95% 1,096-6,908); o uso de fralda em casa (OR=10,29; IC95% 1,839-57,606) e o uso de fralda em algum momento da internação (OR=6,74; IC95% 0,496-91,834). Especificamente para o sexo feminino, as variáveis associadas à IU foram: idade (OR=1,03; IC95% 1,017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2,59; IC95% 1,039-6,489); asma (OR=4,92; IC95% 1,460-16,588) e número de partos (OR=1,27; IC95% 1,064-1,522). Os fatores que apresentaram associação com a CI foram: anos de estudo (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) e estar em uso de laxantes (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusão: Os valores de prevalência encontrados no presente estudo, assim como os fatores associados, foram similares aos achados de estudos epidemiológicos nacionais e internacionais realizados com população geral, porém distintos daqueles oriundos da escassa literatura internacional existente sobre o tema para adultos e idosos hospitalizados. Estudos longitudinais fazem-se necessários para a confirmação das relações encontradas entre as variáveis estudadas, contribuindo para o diagnóstico mais acurado da causalidade dessas condições e, portanto, o estabelecimento de medidas mais eficazes de prevenção e tratamento das incontinências e da CI no cenário hospitalar. / Introduction: The occurrence of different incontinences and intestinal constipation (IC), alone or concomitantly, is not uncommon in the hospital setting. These health problems are still poorly investigated and studies of inpatients are scarce. Knowing their prevalence and associated factors in hospitalized patients is necessary to promote the awareness of health professionals about the importance of these possible interventional needs during the period of hospitalization. Objective: To identify and to analyze the prevalence of urinary (UI) and fecal incontinence (FI), in an isolated and combined manner, and IC, and sociodemographic and clinical variables associated with their occurrences in hospitalized patients. Methods: This is an observational, cross-sectional, analytical and descriptive epidemiological study, where the study sample consisted of 345 adult and elderly patients hospitalized at University Hospital of USP. The data were collected through interviews, physical examination and medical records, using the following instruments: Sociodemographic and Clinical Data, Characteristics of Urinary Loss, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Intestinal Habit of the General Population and the Anal Incontinence Index - IIA. The prevalence of the events studied was raised four times (point-prevalence) in a single day in March, April, May and June, always on the same day of each month, in order to meet the sample size for the analysis of the factors associated. Data were analyzed using chi-square and Fisher tests for categorical variables, t-student and Mann-Whitney tests for numerical variables, and logistic regression for the identification of associated factors. Results: The following prevalences were obtained: 22.9% for UI (28% for women and 16.1% for men); 7.9% for FI (9.4% for women and 6% for men); 4.7% for combined incontinence (CI) (7.3% for women and 1.4% for men) and 14.9% for IC (15% for women and 14.7% for men). Among the incontinences, it was possible to detect factors associated only for UI: female gender (OR=3.89; IC95% 1,899- 7,991); age (OR=1.03; IC95% 1.019-1.054); asthma (OR=3.66; IC95% 1.302-10.290); being in use of laxatives (OR=3.26; IC95% 1.085-9.811); The use of the diaper at the time of evaluation (OR=2.75; IC95% 1.096-6.908); The use of diapers at home (OR=10.29; IC95% 1,839-57,606) and the use of diapers at some time of hospitalization (OR=6.74; IC95% 0.496- 91.834). Specifically for females, the variables associated with UI were: age (OR=1.03; IC95% 1.017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2.59; IC95% 1.039-6.489); asthma (OR=4.92; IC95% 1,460-16,588) and number of deliveries (OR=1.27; IC95% 1.064-1.522). The factors that showed association with IC were: years of study (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) and being in use of laxatives (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusion: The prevalence values found in the present study as well as the associated factors were similar to the findings of National and International epidemiological studies conducted with the general population. But they were quite different from those of the scarce existing International literature for hospitalized adults and elderly people. Longitudinal studies are necessary to confirm the relationships found between the studied variables, contributing to a more accurate diagnosis of the causality of these conditions and, therefore, the establishment of more effective measures of prevention and treatment of incontinence and IC in the hospital setting.
19

Influência do defeito esfincteriano na resposta ao biofeedback em pacientes com incontinência fecal

Kaiser Junior, Roberto Luiz 06 October 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-09-15T14:48:20Z No. of bitstreams: 1 robertoluizkaiserjr_tese.pdf: 4752393 bytes, checksum: ce4cfccd0a448075485500eb792cb826 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T14:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 robertoluizkaiserjr_tese.pdf: 4752393 bytes, checksum: ce4cfccd0a448075485500eb792cb826 (MD5) Previous issue date: 2014-10-06 / Introduction: Fecal incontinence is defined as the recurrent uncontrolled passage of stool for at least 1 month's duration in an individual with a age of at least 4 years. If conservative management fails or surgical intervention is not indicated, biofeedback therapy may be considered. Objective: To assess the influence of sphincter defect in the response to biofeedback in patients with fecal incontinence, considering manometry, electromyography and incontinence score. Patients and Methods: A total of 242 patients with fecal incontinence (mean age: 70.5 ± 14.0 years; range 10 to 100 years) underwent biofeedback were studied. Patients were evaluated using anorectal physiology tests and Cleveland Clinic Florida Fecal Incontinence score (CCF-FI) before and after biofeedback. Manometry including resting and squeeze pressures was performed before biofeedback. Electromyographic activity at resting and squeeze before and after biofeedback was recorded. Defects in the internal and external anal sphincters were detected by endoanal ultrasound. Results of physiologic tests and CCF-FI score before and after biofeedback were compared with one-sample t test (or Wilcoxon test as appropriate). A two independent sample t test (or Kruskal-Wallis test as appropriate) was used for comparison between groups with and without defect. Results: Among the 242 patients with fecal incontinence, 143(59.1%) underwent ultrasonography whose anatomical alterations in the sphincter were detected in 43(30.1%) individuals. Before biofeedback, there was no significant difference between resting and squeeze pressures in patients with and without sphincter defect. Electromyography before and after biofeedback in patients with and without sphincter defect showed no significant difference. Of the 66 individuals who responded to CCF-FI score before biofeedback, there was decrease in 45(68.2%), no alteration in 18(27.3%) and increase in 3(4.5%). Comparison between score before and after biofeedback of individuals with and without sphincter defect revealed no significant difference. After mean time of 6.1 years, of the 54 patients who responded to CCF-FI, 31(57.4%) reduced the score, 4(7.4%) remained unaltered and 19(35.2%) increased. Before and after this mean time, fecal incontinence score of patients with and without sphincter defect demonstrated a significant difference (P = 0.021) and the score in patients with defect was higher than those with no defect. Conclusions: Sphincter defect did not influenced in the response to biofeedback in patients with fecal incontinence. Manometry before biofeedback revealed that individuals with and without sphincter defect showed sufficient muscle conditions for indication of this therapy. Increase of electromyographic activity at squeeze after biofeedback indicated a satisfactory response of the sphincter musculature, independent of the presence or absence of defect. Regarding fecal incontinence score, there was a clinical improvement in most patients both immediately after biofeedback as after mean time of 6.1 years. Presence or absence of sphincter defect did not alter significantly the clinical outcome following biofeedback, however after 6.1 years better results were obtained in those with no defect. / Introdução: Incontinência fecal é definida como perda recorrente e incontrolável de material fecal por pelo menos 1 mês em um indivíduo com no mínimo 4 anos de idade. Se o tratamento conservador falha ou a correção cirúrgica não é indicada, o biofeedback pode ser opção viável. Objetivo: Avaliar a influência do defeito esfincteriano na resposta ao biofeedback em pacientes com incontinência fecal, considerando-se aspectos manométricos, eletromiográficos e referentes ao grau de incontinência. Casuística e Método: Foram estudados 242 pacientes com incontinência fecal, cuja idade variou de 10 a 100 anos (70,5 ± 14,0 anos), submetidos ao biofeedback. Pacientes foram avaliados segundo testes de fisiologia anorretal e escore de incontinência fecal (CCF-IF) antes e após biofeedback. Na manometria anorretal foram mensuradas pressões de repouso e contração antes do biofeedback. Na eletroneuromiografia anal foi medida atividade elétrica nas fases repouso e contração antes e após biofeedback. Defeitos nos esfíncteres interno e externo foram detectados por meio de ultrassonografia endoanal. Para comparação dos resultados dos testes fisiológicos e escore CCF-IF antes e após biofeedback foram utilizados testes t uniamostral ou Wilcoxon. Nas comparações entre grupos com e sem defeito foram aplicados testes t para duas amostras independentes ou Kruskal-Wallis. Resultados: Do total de 242 pacientes com incontinência fecal, 143(59,1%) realizaram ultrassonografia, sendo detectadas alterações no esfíncter em 43(30,1%). Não houve diferença significativa entre valores da pressão em repouso e contração em pacientes com e sem defeito esfincteriano antes do biofeedback. Na eletromiografia o resultado da comparação antes e após biofeedback em pacientes com e sem defeito esfincteriano não foi significativo. Dos 66 pacientes que responderam ao escore CCF-IF antes do biofeedback, 45(68,2%) reduziram o escore, 18(27,3%) permaneceram inalterados e 3(4,5%) aumentaram. Comparando-se esse escore antes e após biofeedback de pacientes com e sem defeito esfincteriano, não houve diferença significativa. Após tempo médio de 6,1 anos, dos 54 pacientes que responderam ao CCF-IF, 31(57,4%) reduziram o escore, 4(7,4%) permaneceram inalterados e 19(35,2%) aumentaram. Analisando escore antes e após esse tempo médio de pacientes com e sem defeito esfincteriano, a diferença foi significativa (P = 0,021), sendo o escore em pacientes com defeito maior em relação àqueles sem defeito. Conclusões: Não houve influência do defeito esfincteriano na resposta ao BF em pacientes com incontinência fecal. Achados manométricos antes do biofeedback revelaram que pacientes com e sem defeito esfincteriano apresentaram condições musculares suficientes para indicação desse tipo de tratamento. Na eletromiografia o aumento da atividade elétrica na fase de contração após biofeedback indicou resposta satisfatória da musculatura esfincteriana, independente da presença ou ausência de defeito esfincteriano. Na avaliação do grau de incontinência fecal, houve melhora clínica na maioria dos pacientes tanto imediatamente após biofeedback como após tempo médio de 6,1 anos. Presença ou não de defeito esfincteriano não alterou significativamente a melhora clínica após biofeedback, porém após 6,1 anos resultados melhores foram obtidos naqueles sem defeito esfincteriano.
20

Dermatite associada à incontinência e os fatores associados: estudo de prevalência em um Centro de Terapia Intensiva / Incontinence-associated dermatitis and associated factors: prevalence study in an Intensive Care Unit

Amanda Cristina Maria Aparecida Gonçalves Brandão 11 August 2017 (has links)
A Dermatite Associada à Incontinência (DAI) representa um grande desafio para os profissionais de saúde que prestam assistência aos pacientes no Centro de Terapia Intensiva. A ocorrência desta reação inflamatória da pele associada à umidade predispõe a pessoa à dor representando um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes, aumentam o tempo de internação hospitalar e consequentemente o custo do tratamento. Os objetivos do estudo foram: identificar e descrever as características sociodemográficas e clinicas dos pacientes com incontinência e daqueles com DAI internados em um Centro de Terapia Intensiva de um hospital privado; identificar os índices de prevalência pontual da incontinência e da DAI; descrever as características da DAI e os produtos usados para o cuidado da pele perineal dos pacientes; verificar a associação entre a presença da DAI e as variáveis demográficas e clínicas. Trata-se de um estudo transversal, descrito e analítico, quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados aconteceu em um único dia, no Centro de Terapia Intensiva, com 93 participantes. A maioria deles (78,5%) tinha idade acima de 60 anos (média 72, DP 18,2), sexo feminino (50,5%), pele branca (80%). Dentre os diagnósticos médicos, as doenças do aparelho respiratório e circulatório representaram 29% e 19,4%, respectivamente. O tempo de internação médio foi de 18,3 dias (DP 24,4). A prevalência da incontinência urinária foi de 33,3% e a fecal, 51,6%. O cateter vesical estava sendo utilizado em 24,7% dos pacientes e a fralda em 66,7%.Quanto a eliminação das fezes, a maioria dos pacientes internados na UTI (83,3%) apresentou fezes semilíquidas e líquidas, com a ocorrência de diarreia em 20,4% dos pacientes. A prevalência pontual da DAI foi de 40,9% e a prevalência da DAI em pacientes incontinentes, 59,2%. O local onde a DAI apresentou maior prevalência nos pacientes incontinentes foi a UTI. O eritema da pele lidera a lista de manifestação mais prevalente (89,4%), seguida pela erosão (21,1%). A maioria (76,3%) das DAI ocorreu na região perianal, seguida pela região perineal (39,5%) e região interglútea (34,2%). A presença da DAI apresentou associação estatisticamente significante quanto à alteração do nível de consciência, uso de antibiótico, corticoide, jejum ou uso da via enteral para suporte nutricional, uso de tubo orotraqueal para oxigenação, restrição mecânica, presença da incontinência, frequência evacuatória, consistência das fezes, emprego de cateter vesical de demora e/ou fralda. Adotou-se película líquida em 40% dos pacientes para prevenção da DAI e em 47,3% para o tratamento. Empregou-se o limpador sem enxague em 36,8% dos pacientes com DAI. A prescrição de ao menos um produto preventivo não foi encontrada em 34,5% dos pacientes. Não houve prescrição de tratamento em 13,1% dos pacientes com DAI. Os resultados encontrados contribuem para o diagnóstico situacional da ocorrência da DAI. Este estudo poderá contribuir para a sistematização das práticas clínicas e adoção de protocolos assistenciais visando a qualidade e segurança do paciente / Incontinence-associated dermatitis (IAD) represents a significant health challenge for professionals who provide care to patients in the Intensive Care Unit (ICU). The occurrence of moisture-associated skin damage can cause pain with a negative impact on quality of life and can increase the length of hospital stay and the cost of treatment. The objectives of this study were to: identify and describe the sociodemographic and clinical characteristics of patients with incontinence and with IAD admitted to the ICU of a private hospital; Identify the prevalence rate of incontinence and IAD; Describe the characteristics of IAD and the perineal skin care products; Verify the association between the presence of IAD and the demographic and clinical variables. This cross sectional, descriptive, analytical, quantitative study was approved by a Research Ethics Committee. Data were collected on a single day, in the intensive care unit, totaling 93 patients. Most patients were female (50.5%), with white skin (80%) and mean age 72 +/- 18.2 years. Among medical diagnoses, respiratory and circulatory diseases accounted for 29%, and 19.4%, respectively. mean hospitalization time was 18.3 +/- 24.4 days. The overall prevalence of urinary incontinence was 33.3% and fecal in 51.6%. Urinary catheter was being used in 24.7% and diaper in 66.7% of the patients. Regarding stool elimination, the majority of patients admitted to the ICU (83.3%) had semi-liquid and liquid stools, with diarrhea occurring in 20.4% of the patients. The point prevalence of IAD was 40.9% and the prevalence of IAD in incontinent patients was 59.2%. The ICU was the site that DAI was most prevalent in incontinent patients. Erythema was the most common skin manifestation (89.4%), followed by erosion (21.1%). Most of the IAD (76.3%) occurred in the perianal region, followed by the perineal one (39.5%) and intergluteal area (34.2%). The presence of IAD was associated with the change in the level of consciousness, use of antibiotic, corticoid, fasting or enteral nutritional support, orotracheal tube, mechanical restriction, presence of incontinence, stools frequency and consistency, urinary catheter and / or diaper. Liquid film was used in 40% of patients for IAD prevention and 47.3% for treatment. The cleaner without rinsing was used in 36.8% of patients with IAD. Prescription of a preventive product was not found in 34.5% of patients. There was no prescription of treatment in 13.1% of patients with IAD. The results found contribute to the situational diagnosis of the occurrence of IAD. This study may contribute to the systematization of clinical practices and adoption of assistance protocols aiming at the quality and safety of the patient

Page generated in 0.0923 seconds