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Modernidade e iluminismo na ciência crítica de Max Weber

Campos, Daniel Vasconcelos 26 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3768.pdf: 578207 bytes, checksum: d626188d325fcbd8924c69cf18fe1f77 (MD5) Previous issue date: 2011-05-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / Esta dissertação aborda o pensamento de Max Weber como episódio da história da filosofia. O foco assumido é exclusivamente epistemológico. Na primeira parte da dissertação, o conceito de modernidade é posicionado no contexto das idéias de Weber sobre o método das ciências humanas. A segunda parte destaca a importância da opinião de Weber sobre o iluminismo.
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A contradição na certeza sensível

Heldt, Michele Borges January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T02:01:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000468045-Texto+Completo-0.pdf: 637758 bytes, checksum: 49bcd3c851c85a30fe240000092298d4 (MD5) Previous issue date: 2015 / When looking for determine and identify things around, the consciousness presupposes that these things are indeterminate. Thereby, the act of thinking comes instantly in contradiction with what is thought and said, because determine something as indeterminate is a contradiction. The consciousness, in your most immediate representation, uses the certainty sensory - that is the apprehension that the same performs before making any kind of judgment about the truth or falsity of the seized thing -, looking know the truth of the object. From that point, began a game of opposites that will continue during all their development where, in an attempt to know what the object is in fact, to use its conceptual basis, the consciousness faces to universal constituent of concept about this object. And more, on universal constituent of your referential bases, the other appears to her as something fundamental to their development. That other refers to everything outside the consciousness same, as the information coming from outside that are processed internally through language and concepts. On the certainty sensory, this information appears in a contradictory way for the consciousness because what it looking is to know the object by itself and not through an external knowledge. However, is only through the concepts that consciousness will be able to know the object in its singularity. Thereby, the contradiction of determining something through universal concepts becomes also necessary in your search for knowledge. In hegelian dialectic, the contradiction not represent the impossibility of true knowledge, but is understood as a constituent part on consciousness development in your search for knowledge. However, while Hegel believes that the same should be always sublated for the development of absolute spirit, other lines of interpretation not consider that the contradiction can be eliminated in the course of dialectical movement. / Ao procurar determinar e identificar as coisas à sua volta, a consciência pressupõe que estas sejam coisas indeterminadas. Desse modo, o ato de pensar entra instantaneamente em contradição com aquilo que é pensado e dito, pois determinar algo como sendo indeterminado constitui uma contradição. A consciência, em sua representação mais imediata, recorre à certeza sensível - que é a apreensão que a mesma realiza antes de fazer qualquer tipo de julgamento sobre a verdade ou falsidade da coisa apreendida -, procurando conhecer a verdade do objeto visado. A partir desse ponto, inicia-se um jogo de opostos que irá perdurar durante todo o seu desenvolvimento, onde, na tentativa de conhecer o que o objeto é de fato, ao recorrer à sua base conceitual, a consciência se depara com a universalidade constituinte do conceito acerca desse objeto. E mais, no universal constituinte de seu referencial, o ―outro‖ aparece para ela como algo fundamental ao seu desenvolvimento. Já esse outro se refere a tudo aquilo que é exterior a consciência mesma, como as informações oriundas do exterior que são processadas internamente por meio da linguagem e dos conceitos. Na certeza sensível, essas informações aparecem de modo contraditório para a consciência porque o que ela busca é conhecer o objeto por si mesma e não por meio de um conhecimento proveniente do exterior. Entretanto, é somente por meio dos conceitos que a consciência será capaz de conhecer o objeto em sua singularidade. Dessa forma, a contradição de determinar algo de modo singular por meio da universalidade dos conceitos torna-se também necessária em sua busca por conhecimento. Na dialética hegeliana, a contradição não representa a impossibilidade de um conhecimento verdadeiro, mas é tida como parte constituinte no processo de desenvolvimento da consciência em sua busca pelo saber. Porém, enquanto Hegel entende que a mesma deve ser sempre suprassumida em prol do desenvolvimento do espírito absoluto, outras linhas de interpretação não consideram que a contradição possa ser eliminada no curso do movimento dialético.
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Ironia e ceticismo: a desconstrução como o riso da filosofia

Dal Forno, Ricardo Lavalhos January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-07T01:03:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476911-Texto+Completo-0.pdf: 1865854 bytes, checksum: fb79dc033ea0064d70f99f37d8666cec (MD5) Previous issue date: 2015 / This project defends the thesis that the metaphysics in its classical sense, after the criticism of the deconstruction, completely lost its philosophical relevance. The main concept of this study is the “deconstruction”, developed by the first as “Destruktion” by Heidegger in the V paragraph of his Being and Time and later popularized in the writings of Derrida about language and metaphysics. It is not, absolutely, a concept above controversy: looms, hesitant, between the desire to renewal of metaphysical thought and certain conception deeply debatable cultural relativism. For the authors with whom we worked – mainly, Benjamin, Derrida e Rorty -, the entire metaphysics, and not this or that specific topic in its interior, turned into a deeply problematic activity and that, therefore, needs to be reexamined and deconstructed. Thus they intended to enter and transcend completely the fundamental project of the metaphysics tradition and with this sought a way to interpret in a frame and in an entirely new record, which meant, after all, to forge an entirely original theoretical writing style. What we defend in this thesis is that there is a dialectic tension that connects this marginal philosophy and its matters with the Great Tradition, in the sense which one only exists by the veiled presence of the other and of which the creative strength of the marginal philosophy is the perennial source of renewal of the official philosophy. That is why Derrida will address all the time of a boarder thought, that Benjamin will address of a philosophy of threshold and Rorty will propose a literalization of philosophical work. All this work of reexamine of the fundamentals of metaphysics made the balance of the ontological thought leaned dangerously in direction to a skeptical and ironic discourse that threatened dislodge many of the core issues of tradition. This work that for the first time came to question the credential of ontological thought, since certain fundamental ambiguity conducted to its own condition. Therefore, the criticism function to the metaphysics held by deconstruction was to resist to a certain semantics domination, engaging through both discourse as practice in a smaller marginal activity. This mouse trap game of deconstruction with the metaphysics was the brunt between an official tradition which intended to be the totality of relevant ontological matters and certain marginal philosophers that mock these issues for considering it a fantasy of the metaphysic brain compulsively totalizing. The deconstruction is bold according as it challenges a thought which still needs absolute values, metaphysical foundation and transcendental subject. Against this it mobilized the transgression, the multiplicity, the irony, the skepticism and the laughter. / Este trabalho defende a tese de que a metafísica em seu sentido clássico, após as críticas da desconstrução, perdeu totalmente sua relevância filosófica. O principal conceito deste estudo é o de “desconstrução”, desenvolvido pela primeira como “Destruktion” por Heidegger no parágrafo V de seu Ser e tempo e depois popularizado nos escritos de Derrida sobre linguagem e metafísica. Não se trata, absolutamente, de um conceito acima de controvérsias: paira, hesitante, entre o desejo de renovação do pensamento metafísico e certa concepção profundamente discutível de relativismo cultural. Para os autores com os quais trabalhamos – principalmente, Benjamin, Derrida e Rorty – toda a metafísica, e não esse ou aquele tópico específico no interior dela, tornou-se uma atividade profundamente problemática e que, por isso, precisa ser reexaminada e desconstruída. Assim eles pretenderam adentrar e transcender por completo o projeto fundamental da tradição metafísica e com isso buscaram uma forma de interpretá-la numa moldura e num registro inteiramente novo, o que significou, no final das contas, forjar um estilo de escrita teórica inteiramente original. O que defendemos nessa tese é que há uma tensão dialética que liga essa filosofia marginal e suas questões com a Grande Tradição, no sentido em que uma só existe pela presença velada da outra e de que a força criativa da filosofia marginal é a fonte perene da renovação da filosofia oficial.É por isso que Derrida irá falar o tempo todo de um pensamento das margens, que Benjamin irá falar de uma filosofia do limiar e Rorty irá propor toda uma literalização do trabalho filosófico. Todo esse trabalho de reexame dos fundamentos da metafísica fez com que o equilíbrio do pensamento ontológico pendesse perigosamente em direção a um discurso cético e irônico que ameaçava desalojar muitas das questões centrais da tradição. Esse trabalho que pela primeira vez veio a interrogar sobre as credenciais do pensamento ontológico, uma vez que certa ambiguidade fundamental conduzia sua própria condição. Sendo assim, a função da crítica à metafísica realizada pela desconstrução foi a de resistir a certa dominação semântica, engajando-se através tanto do discurso quando da prática numa atividade menor e marginal. Esse jogo de gato e rato da desconstrução com a metafísica era o embate entre uma tradição oficial que pretendia ser a totalidade das questões ontológicas relevantes e certos filósofos marginais que ironizam essas questões por considerá-las uma fantasia do cérebro metafísico compulsivamente totalizante. A desconstrução é ousada na medida em que desafia um pensamento que ainda precisa de valores absolutos, fundamentos metafísicos e sujeitos transcendentais. Contra isso ela mobilizou a transgressão, a multiplicidade, a ironia, o ceticismo e o riso.
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Ceticismo, contextualismo e a transmissão de justificação

Borges, Rodrigo Martins January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000388516-Texto+Completo-0.pdf: 704399 bytes, checksum: b8fb0eb7a38ba0adbe60a9cc2c99c5b1 (MD5) Previous issue date: 2007 / The present text discusses the contemporary treatment given to one of the central topics in epistemology: the problem of skepticism. In order to do so, some of the most important responses to skepticism are analyzed in detail. The first chapter analyzes the structure of the skeptical argument and the tenability of the two epistemic principles upon which it depends. The closer principle and the principle of underdetermination are defended from the main objections against them and, consequently, all attempted refutation of the skeptical argument which utilize this strategy are considered unsatisfactory. Chapter two analyzes the tentative refutation of the skeptical argument put forward by peter Klein. Though Klein’s proposal is attractive it is considered inadequate. Chapter three discusses Fred Dretske’s theory of relevant alternatives and its limitations. Chapter four analyzes two versions of the answer to skepticism which is the most discussed – contextualism. The contextualist versions present by Stewart Cohen and Keith DeRose are made explicit and considered, on the light of strong objections, unacceptable. In the concluding remarks I present an original response to the skeptical problem which utilizes the notions – proposed by Roy Sorensen – of ‘junk knowledge’ and of ‘robust knowledge’. This solution pretends to fulfill a plausible set of conditions imposed by contextualists (e. g., Keith DeRose) to any solution of the skeptical problem which makes use of something that became known as ‘warranted assertability manoeuvre. ’ / O presente texto discute o tratamento contemporâneo dispensado a um dos principais tópicos da epistemologia: o problema do ceticismo. Para tanto, algumas das principais respostas ao ceticismo são analisadas em detalhe. O primeiro capítulo analisa a estrutura do argumento cético e a plausibilidade dos princípios epistêmicos dos quais o argumento depende. Os princípios de fechamento e de sub-determinação são defendidos das principais acusações contra a sua plausibilidade e, consequentemente, as tentativas de refutação do argumento cético que utilizam esta estratégia são consideradas insatisfatórias. O segundo capítulo analisa a tentativa de refutação do argumento cético proposta por Peter Klein. Embora atrativa, a proposta de Klein é considerada inadequada. O capítulo três discute a teoria das alternativas relevantes de Fred Dretske e suas limitações. O quarto capítulo analiza duas versões daquela que é a reposta mais discutida do ceticismo – o contextualismo. As versões do contextualismo apresentadas por Stewart Cohen e Keith DeRose são explicitadas e consideradas, diante de fortes objeções, inaceitáveis. Nas considerações finais, eu ofereço uma resposta original ao problema do ceticismo que utiliza as noções – propostas por Roy Sorensen – de ‘conhecimento podre’ e de ‘conhecimento robusto’. Essa solução pretende cumprir um conjunto plausível de condições impostas por contextualistas (e. g., Keith DeRose) a qualquer solução que faz uso do que ficou conhecido como ‘manobras de assertabilidade autorizada’.
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Interferência à melhor explicação

Junges, Alexandre Luis January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400074-Texto+Completo-0.pdf: 487514 bytes, checksum: 557d5977f0e5d94f9fa58e928beb8fdc (MD5) Previous issue date: 2008 / This dissertation deals with a kind of inductive inference known as Inference to the Best Explanation (IBE). This is a mode of inference which interestingly combines inferential and explanatory practices. Thus, according to the IBE model, when one makes an inference, one looks for explanations for the evidences at disposal, and the best explanation found is the most acceptable, or rather the most probable to be true. Supporters of IBE such as Harman and Lipton have maintained that explanatory considerations play a central role in the inferences one makes. Among such explanatory considerations or explanatory virtues, we can list simplicity, conservatism, fertility, unification, analogy, etc. The difficulty in providing an epistemic justification for explanatory virtues has made many authors doubt the legitimacy of IBE in face of the justification problem. That is, the explanatory virtues, merely pragmatic, do not offer genuine reasons for believing in a hypothesis. The proposal of this work is first to provide a description of the IBE model, then to explore the difficulties of the model in regard to the justification problem. Particularly, we will consider in deep the discussion of the epistemic status of explanatory virtues, as well as the importance of pragmatic aspects in the justification process. / Esta dissertação trata de um tipo de inferência indutiva conhecida como “Inferência à melhor explicação” (IME). Este é um modo de inferência que combina de modo particularmente interessante a prática inferencial e explicativa. Assim, de acordo com o modelo da IME, ao fazermos inferências, buscamos explicações para as evidências que dispomos, e a melhor explicação que encontrarmos é a mais aceitável, ou mesmo, a mais provável de ser verdadeira. Defensores da IME como Harman e Lipton têm sustentado que considerações explicativas desempenham um papel central nas inferências que fazemos. Dentre tais considerações explicativas, ou virtudes explicativas, podemos citar a simplicidade, o conservadorismo, a fertilidade, a unificação, a analogia, etc. A dificuldade em fornecer uma justificação epistêmica para as virtudes explicativas tem levado muitos autores a duvidar da legitimidade da IME frente ao problema da justificação. Ou seja, as virtudes explicativas, sendo meramente pragmáticas, não oferecem razões genuínas para crer numa hipótese. A proposta dessa dissertação é, num primeiro momento, fornecer uma descrição do modelo da IME, para depois explorar as dificuldades do modelo frente ao problema da justificação. Particularmente, a discussão do status epistêmico das virtudes explicativas receberá considerável atenção. Neste sentido, também será feita uma discussão sobre a importância de aspectos pragmáticos no processo de justificação.
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Filosofia e HistÃria no pensamento de Eric Weil

Judikael Castelo Branco 19 October 2017 (has links)
nÃo hà / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemÃtica cuja interpretaÃÃo dos componentes nÃo à facilmente concebÃvel. O tÃtulo âFilosofia e histÃria no pensamento de Eric Weilâ propÃe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensÃo atravÃs de um elemento que atravessa toda a sua obra: a histÃria. Nossa hipÃtese fundamental à a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a histÃria, que, mesmo sem constituir uma âfilosofia particularâ, à uma princÃpio hermenÃutico para a interpretaÃÃo do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda nÃo encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se pÃe a questÃo da relaÃÃo entre a filosofia e a histÃria ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu âhegelianismoâ. Mostramos que a questÃo da histÃria à tomada numa perspectiva filosÃfica original por se distanciar tanto da âinspiraÃÃoâ hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil nÃo pode ser compreendido sem referÃncia à reflexÃo sobre a histÃria e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentaÃÃo dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da histÃria, como a determinaÃÃo do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulaÃÃo com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipÃtese de que a reflexÃo sobre a histÃria serve de chave hermenÃutica legÃtima da obra weiliana. Uma primeira exigÃncia tem carÃter histÃrico-expositivo: elencar os textos que abordam as questÃes prÃprias do pensamento sobre a histÃria. Deve-se tambÃm ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relaÃÃo com o sistema da filosofia articulado na LÃgica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretaÃÃo. NÃo se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicaÃÃo dos lugares em que a questÃo aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigaÃÃo toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a histÃria na sua dimensÃo lÃgico-filosÃfica sem prescindir daquela histÃrico-polÃtica. Trata-se, entÃo, de uma perspectiva lÃgico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialÃtica e crÃtica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capÃtulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiraÃÃo kantiana. Nossa hipÃtese fundamental à o retorno à afirmaÃÃo do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filÃsofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definiÃÃo da filosofia como ato humano prÃprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente cientÃfica e comunicÃvel, e, acima de tudo, essencialmente histÃrica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filÃsofos que pensam a histÃria, sempre segundo a inspiraÃÃo kantiana, o que implica associÃ-lo à tradiÃÃo de uma âcrÃtica da razÃo histÃricaâ que parte de Dilthey e se prolonga atà Weber e Aron. O terceiro leva as condiÃÃes dos discursos sobre o sentido da histÃria ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessÃo categorial da LÃgica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histÃrico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensÃo da histÃria da categoria Deus atà a Sabedoria. O Ãltimo constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperaÃÃo da funÃÃo social do filÃsofo, a partir da leitura weiliana da RevoluÃÃo francesa.
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O argumento de quine sobre a indeterminaÃÃo da traduÃÃo / The argument of quine on the undetermination of the translation

Aline de Pinho Dias 11 March 2003 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo mostra a crÃtica de Quine à noÃÃo de significado. O trabalho inicia com a exposiÃÃo das teorias semÃnticas de Gotllob Frege e de Rudolf Carnap que, segundo Quine, sÃo insatisfatÃrias no esclarecimento da noÃÃo de significado. O passo seguinte serà a crÃtica de Quine a conceitos relacionados à noÃÃo de significado, a saber, analiticidade e sinonÃmia. O capÃtulo central serà uma exposiÃÃo minuciosa dos argumentos de Quine contra a noÃÃo clÃssica de significado, explorada na tese da indeterminaÃÃo da traduÃÃo, e a crÃtica à noÃÃo clÃssica de referÃncia. Em seguida, à exposta a tentativa de reconstruÃÃo da noÃÃo de significado feita por Hilary Putnam e sua crÃtica à Quine. Nas consideraÃÃes finais, sÃo apontadas algumas das conseqÃÃncias filosÃficas mais diretas resultantes da crÃtica de Quine à noÃÃo de significado.
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(Ar)risc(ar) : a perene alquimia do abrigar

Vaidergorn, Izaak 10 September 2003 (has links)
Orientador: Ernesto Giovanni Boccara / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vaidergorn_Izaak_M.pdf: 55892175 bytes, checksum: 11c8251a19420eb1fded7b31817da6a6 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Vivemos a era da anestésica. O espaço caótico, a estética alienante, a hipertextualidade tornaram o homem des-abrigado, simbolicamente. Abrigá-lo significa permiti-lo que habite novamente suas idéias e seus sonhos estesicamente, com sentimento, recuperando dessa forma seu arquétipo ancestral de (AR)riscar. Viver e fazer é sempre um risco / Abstract: We lived the era of anaesthesia. The chaotic space, the alienating aesthetics, the hypertextuality turned the men uncovered, un-sheltered. To shelter him again means allow him to inhabts their ideas and their dreams recovering in his ancestral way the archetype of risk. Live and do is always a risk / Mestrado / Mestre em Artes
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Ironia e ceticismo : a desconstru??o como o riso da filosofia

Dal Forno, Ricardo Lavalhos 12 November 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-01-06T17:28:18Z No. of bitstreams: 1 TES_RICARDO_LAVALHOS_DAL_FORNO_COMPLETO.pdf: 1865854 bytes, checksum: fb79dc033ea0064d70f99f37d8666cec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-06T17:28:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_RICARDO_LAVALHOS_DAL_FORNO_COMPLETO.pdf: 1865854 bytes, checksum: fb79dc033ea0064d70f99f37d8666cec (MD5) Previous issue date: 2015-11-12 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This project defends the thesis that the metaphysics in its classical sense, after the criticism of the deconstruction, completely lost its philosophical relevance. The main concept of this study is the ?deconstruction?, developed by the first as ?Destruktion? by Heidegger in the V paragraph of his Being and Time and later popularized in the writings of Derrida about language and metaphysics. It is not, absolutely, a concept above controversy: looms, hesitant, between the desire to renewal of metaphysical thought and certain conception deeply debatable cultural relativism. For the authors with whom we worked ? mainly, Benjamin, Derrida e Rorty -, the entire metaphysics, and not this or that specific topic in its interior, turned into a deeply problematic activity and that, therefore, needs to be reexamined and deconstructed. Thus they intended to enter and transcend completely the fundamental project of the metaphysics tradition and with this sought a way to interpret in a frame and in an entirely new record, which meant, after all, to forge an entirely original theoretical writing style. What we defend in this thesis is that there is a dialectic tension that connects this marginal philosophy and its matters with the Great Tradition, in the sense which one only exists by the veiled presence of the other and of which the creative strength of the marginal philosophy is the perennial source of renewal of the official philosophy. That is why Derrida will address all the time of a boarder thought, that Benjamin will address of a philosophy of threshold and Rorty will propose a literalization of philosophical work. All this work of reexamine of the fundamentals of metaphysics made the balance of the ontological thought leaned dangerously in direction to a skeptical and ironic discourse that threatened dislodge many of the core issues of tradition. This work that for the first time came to question the credential of ontological thought, since certain fundamental ambiguity conducted to its own condition. Therefore, the criticism function to the metaphysics held by deconstruction was to resist to a certain semantics domination, engaging through both discourse as practice in a smaller marginal activity. This mouse trap game of deconstruction with the metaphysics was the brunt between an official tradition which intended to be the totality of relevant ontological matters and certain marginal philosophers that mock these issues for considering it a fantasy of the metaphysic brain compulsively totalizing. The deconstruction is bold according as it challenges a thought which still needs absolute values, metaphysical foundation and transcendental subject. Against this it mobilized the transgression, the multiplicity, the irony, the skepticism and the laughter. / Este trabalho defende a tese de que a metaf?sica em seu sentido cl?ssico, ap?s as cr?ticas da desconstru??o, perdeu totalmente sua relev?ncia filos?fica. O principal conceito deste estudo ? o de ?desconstru??o?, desenvolvido pela primeira como ?Destruktion? por Heidegger no par?grafo V de seu Ser e tempo e depois popularizado nos escritos de Derrida sobre linguagem e metaf?sica. N?o se trata, absolutamente, de um conceito acima de controv?rsias: paira, hesitante, entre o desejo de renova??o do pensamento metaf?sico e certa concep??o profundamente discut?vel de relativismo cultural. Para os autores com os quais trabalhamos ? principalmente, Benjamin, Derrida e Rorty ? toda a metaf?sica, e n?o esse ou aquele t?pico espec?fico no interior dela, tornou-se uma atividade profundamente problem?tica e que, por isso, precisa ser reexaminada e desconstru?da. Assim eles pretenderam adentrar e transcender por completo o projeto fundamental da tradi??o metaf?sica e com isso buscaram uma forma de interpret?-la numa moldura e num registro inteiramente novo, o que significou, no final das contas, forjar um estilo de escrita te?rica inteiramente original. O que defendemos nessa tese ? que h? uma tens?o dial?tica que liga essa filosofia marginal e suas quest?es com a Grande Tradi??o, no sentido em que uma s? existe pela presen?a velada da outra e de que a for?a criativa da filosofia marginal ? a fonte perene da renova??o da filosofia oficial. ? por isso que Derrida ir? falar o tempo todo de um pensamento das margens, que Benjamin ir? falar de uma filosofia do limiar e Rorty ir? propor toda uma literaliza??o do trabalho filos?fico. Todo esse trabalho de reexame dos fundamentos da metaf?sica fez com que o equil?brio do pensamento ontol?gico pendesse perigosamente em dire??o a um discurso c?tico e ir?nico que amea?ava desalojar muitas das quest?es centrais da tradi??o. Esse trabalho que pela primeira vez veio a interrogar sobre as credenciais do pensamento ontol?gico, uma vez que certa ambiguidade fundamental conduzia sua pr?pria condi??o. Sendo assim, a fun??o da cr?tica ? metaf?sica realizada pela desconstru??o foi a de resistir a certa domina??o sem?ntica, engajando-se atrav?s tanto do discurso quando da pr?tica numa atividade menor e marginal. Esse jogo de gato e rato da desconstru??o com a metaf?sica era o embate entre uma tradi??o oficial que pretendia ser a totalidade das quest?es ontol?gicas relevantes e certos fil?sofos marginais que ironizam essas quest?es por consider?-las uma fantasia do c?rebro metaf?sico compulsivamente totalizante. A desconstru??o ? ousada na medida em que desafia um pensamento que ainda precisa de valores absolutos, fundamentos metaf?sicos e sujeitos transcendentais. Contra isso ela mobilizou a transgress?o, a multiplicidade, a ironia, o ceticismo e o riso.
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LES VINGT ET UNE FACES DâEXU DANS LA PHILOSOPHIE AFRODESCENDANTE DE LâÃDUCATION : IMAGES, DISCOURS ET NARRATIVES. / As vinte e uma faces de Exu na Filosofia Afrodescendente da EducaÃÃo: Imagens, discursos e narrativas.

Emanuel LuÃs Roques Soares 01 July 2008 (has links)
RESUMà Le but du travail est dâexaminer les plusieurs concepts qui existent pour Exu, dâentre eux lâinversion, observÃe dans la faÃon de cet  orixà  enseigner à lâenvers. Câest dans le mythe de comment il apprend à Oxum à jeter le sort en utilisant des coquillages pour voir le futur ou du principe du chaos  exuriano  â dans lequel il faut un grand Ãtat de confusion initiale pour que lâÃclaircement arrive. Montre aussi la matrifocalità qui est prÃsente dans lâoeuvre de Ruth Lands : ÂA cidade das Mulheres  qui montre cette inversion  exuriana  de valeurs dans une ville machiste oà les femmes  mÃes-de-santo  sont les puissantes. Les divers concepts quâExu a gagnà aprÃs son arrivÃe au BrÃsil seront vus et, en plus, des dialogues de lâOrixà de la communication, lâinterlocuteur de tous les autres. Les mythes africains seront analysÃs, car le mythe est la base de la culture dâun peuple, et il est au dÃbut de sa formation en donnant de sens à son existence. à travers lâinvestigation de ces points, on analysera la nature polilogique et poliphonique dâExu que câest le propre mouvement autour de soi- mÃme, car il est la force dynamique qui Ãmeut à tout et à tous â comme remarque bien Joana Elbein dos Santos dans son oeuvre  Os NagÃs e a Morte Â. En utilisant les mÃthodes des phÃnomÃnes qui serviront pour quâon aÃt une vision sans prejudices sur lâOrixà au quotidien du  povo de Santo Â, à travers lâÃcoute et les interviews avec le mÃthode gÃnÃalogique, ce seront analysÃs beaucoup dâÃtudes Ãcrites par antropologues et historiciens, lesquelles sont melangÃes, raturÃes et mal rÃdigÃes â beaucoup dâentre elles faites avec des intentions de pouvoir, puisque les premiers studieux Ãtaient directement liÃs au Christianisme. Ainsi, consciemment, comme un gardien, car câest en Ãpiant â comme dirait Foucault â comme dans une chasse ou dans une enquÃte policiÃre, en cherchant la meilleure faÃon de comprendre la rÃgle du jeu historique, oà moins on attend ce quâapparaisse peut-Ãtre ce qui nâest pas inclu par lâhistoire. Lâintention est de montrer dans lâExu qui existe un principe pÃdagogique et des dialogues crÃateurs de concepts, et de cette maniÃre, quâil continue à les changer continuemment puisque cette multiplicità de concepts et de  ce qui viendra  sont des caractÃristiques de la philosophie de Gilles Deleuze qui montre quâExu peut Ãtre comme Apolo et Dionysos selon George Colli dans son oeuvre  O Nascimento da filosofia  le principe dâune philosophie pas grecque, mais la philosophie de lâÃducation afrodescendante. / O trabalho tem como objetivo examinar os mÃltiplos conceitos existentes para Exu, dentre os quais a inversÃo, observada na maneira deste orixà ensinar Ãs avessas, no mito de como ele ensina a Oxum a jogar bÃzios para ver o futuro, ou do princÃpio do caos exuriano â no qual à preciso um grande estado de confusÃo inicial para que o esclarecimento aconteÃa. Enfoca tambÃm a matrifocalidade presente na obra de Ruth Lands: âA cidade das mulheresâ, a qual mostra esta inversÃo exuriana de valores numa cidade machista em que as mulheres mÃes-de-santo sÃo as poderosas. SerÃo vistos os diversos conceitos que Exu ganhou apÃs sua chegada ao Brasil, alÃm do dialogismo do orixà da comunicaÃÃo, o interlocutor de todos os outros. Os mitos africanos serÃo analisados, pois o mito à base da cultura de um povo e està no inÃcio da sua formaÃÃo, dando sentido à sua existÃncia. AtravÃs da investigaÃÃo desses pontos analisar-se-à a natureza polilÃgica e polifÃnica de Exu, que à o prÃprio movimento em si, pois ele à a forÃa dinÃmica que move a tudo e a todos â como bem destaca Joana Elbein dos Santos. Os mÃtodos utilizados sÃo os fenomenolÃgicos que servirÃo para que se tenha uma visÃo sem prejuÃzos sobre o orixà no convÃvio com âo povo de Santoâ, por meio da escuta e de entrevistas, juntamente com o mÃtodo genealÃgico, serÃo analisados vÃrios estudos escritos por antropÃlogos e historiadores, os quais estÃo misturados, rasurados e mal redigidos â muitos deles feitos com intenÃÃes de poder, jà que os primeiros estudiosos estavam diretamente ligados ao cristianismo. Assim, de olhos e ouvidos bem abertos, como um vigia, pois à espreitando â como diria Foucault â, como numa caÃada ou investigaÃÃo policial, buscando a melhor forma de entender a regra do jogo histÃrico, onde menos se espera à que talvez apareÃa aquilo que nÃo à possuÃdo pela histÃria. A intenÃÃo à mostrar que em Exu existe um princÃpio pedagÃgico e dialÃgico gerador de conceitos e por ter vÃrios conceitos â e porque continua gerando-os em constante mudanÃa uma vez que essa multiplicidade de conceitos e devir sÃo caracterÃsticas da filosofia segundo Gilles Deleuze â, mostra que Exu pode ser assim como Apolo e DionÃsio que sÃo para George Colli, o princÃpio de uma filosofia, desta feita nÃo a grega, mas a filosofia da educaÃÃo afrodescendente.

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