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O problema da transmiss?o na epistemologia do testemunho de Jennifer Lackey

Padilha, Rossul Chaudon 19 August 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2017-02-06T13:25:37Z No. of bitstreams: 1 DIS_ROSSUL_CHAUDON_PADILHA_COMPLETO.pdf: 621951 bytes, checksum: e521d10d87505c9c1d556ac98d22988a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T13:25:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_ROSSUL_CHAUDON_PADILHA_COMPLETO.pdf: 621951 bytes, checksum: e521d10d87505c9c1d556ac98d22988a (MD5) Previous issue date: 2016-08-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Testimony has been neglected for a long time during the epistemological study. Although this specific discipline makes use of classical authors such as David Hume, John Locke and Thomas Reid, ist apparition in the contemporary scenario just happened, in fact, after the release of Testimony ? a philosophical study by C. A. J. Coady in the year of 1992. The developments that followed from that were exhaustive in the sense of solving the issues set forward in the context of the relationship between two epistemic agents ? considered alone before. This shows that the discipline, now called Epistemology of Testimony, can be better understood as a branch of the field forged by Alvin Goldman called Social Epistemology. That is, the subject addressed here it is surrounded by epistemic issues ? analytical ? as for issues that touch the social field. More specifically, the work that follows has as its main goal present the point of view of the philosopher Jennifer Lackey, that has its upshot a thesis about the epistemology of testimony presented in the book Learning from Words ? Testimony as a Source of Knowledge, from 2008. As for specific goals are brought up the debates around the Nature of Testimony and Transmission vs. Generation thesis of knowledge, perceived in the social-epistemic context. Both themes are crucial for a better understanding not just of Lackeys work but also for a more critical view of the discipline in a general way. The great contribution that the author brings in its work by means of exhaustive examples, are here presented and debated largely for a more critical understanding of them. / O testemunho foi negligenciado no estudo epistemol?gico durante muito tempo. Muito embora tal disciplina espec?fica se utilize de autores cl?ssicos como David Hume, John Locke e Thomas Reid, a sua apari??o no cen?rio contempor?neo s? se deu, de fato, ap?s a publica??o de Testimony ? a philosophical study por C. A. J. Coady no ano de 1992. Os desdobramentos que da? se seguiram foram exaustivos na tentativa de resolver as quest?es levantadas a partir desse vi?s da rela??o que se observa entre dois agentes epist?micos ? anteriormente tomados separadamente. Isso demonstra tamb?m que a disciplina, agora chamada de Epistemologia do Testemunho, pode ainda ser melhor inserida como um subtema do campo que surge com Alvin Goldman chamado de Epistemologia Social. Ou seja, o tema aqui abordado ? permeado tanto por quest?es epist?micas ? anal?ticas ? como por quest?es que tocam o ?mbito do social. Mais especificamente, o trabalho que se segue tem por objetivo geral apresentar o ponto de vista da fil?sofa Jennifer Lackey, que tem o corol?rio da sua tese sobre a epistemologia do testemunho reunida no livro Learning from Words ? Testimony as a Source of Knowledge, de 2008. Como objetivos espec?ficos do trabalho s?o trazidos os debates em torno da Natureza do Testemunho e da Transmiss?o vs. Gera??o de conhecimento percebidas dentro do contexto social-epist?mico. Ambos os temas em foco s?o cruciais para uma melhor compreens?o n?o s? do trabalho de Lackey como para o entendimento cr?tico da disciplina de modo geral. O rico aporte que a autora traz em sua obra por meio de exaustivos exemplos e contraexemplos s?o apresentados e debatidos em larga medida para que os mesmos sejam pass?veis de an?lise por um vi?s cr?tico.
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Linguagem e representação da realidade à luz das Investigações filosóficas de Ludwig Wittgenstein /

Oliveira, Karina da Silva. January 2013 (has links)
Orientador: Lúcio Lourenço Prado / Banca: Clélia Aparecida Martins / Banca: Orion Ferreira Lima / Resumo: A segunda fase da filosofia de Ludwig Wittgenstein apresenta certa crítica à base ontológica, ao ideal de exatidão e à análise filosófica de sua fase anterior, a do Tractatus Logico-Philosophicus (1921). Esta pesquisa, a partir de uma breve contextualização, analisára o debate sobre as concepções de linguagem presentes no escrito característico da segunda fase de Wittgenstein as Investigações Filosóficas (1953), e seguindo com uma proposta de análise desde a significação, será analisada a possibilidade de apreender a funcionalidade da linguagem e verificar suas implicações numa possível relação entre representação da realidade e existência. Com efeito, serão focados pontos em que argumentos apresentados nas Investigações Filosóficas se destacam como relevantes para a sustentação da relação entre o argumento da linguagem e a representação da realidade. Trata-se, portanto, de uma reconstrução do pensamento do segundo Wittgenstein a respeito dessa temática delimitada, cujo propósito é avaliar a coerência interna do quadro argumentativo nas Investigações Filosóficas / Abstract: The second phase of the philosophy of Ludwig Wittgenstein presents some criticism of the ontological basis, the optimum accuracy and philosophical analysis of his earlier stage of the Tractatus Logico-Philosophicus (1921). This research, from a brief background, examine the debate on the concepts of language present in writing characteristic of the second phase of Wittgenstein's Philosophical Investigations (1953), and following a proposal from the significance analysis, we will analyze the possibility of grasp the functionality of language and its implications check a possible relationship between representation of reality and there indeed. Will be focused on points that arguments presented in Philosophical Investigations stand out as relevant to support the relationship between the argument language and the representation of reality. It is therefore a reconstruction of Wittgenstein's thought about this theme bounded, whose purpose is to assess the internal consistency of the argumentative context in Philosophical Investigations / Mestre
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The Problem of time in Hegel's philosophy of history

Altman, William Henry Furness 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281513.pdf: 4847574 bytes, checksum: ddb079eba8af44576b21791056b4281d (MD5) / O objetivo deste trabalho é mostrar porque o problema do tempo é o calcanhar de Aquiles no sistema Hegeliano. A filosofia da história em Hegel dá margem a crítica rigorosa porque estruturas lógicas atemporais devem ser aplicadas a um processo que se desenvolve no tempo. Mas não se pode pensar em Hegel aplicando a dialética à história; esta noção pressupõe a existência de nossa consciência histórica pos-Hegeliana. Para nós, tempo é aquilo no qual os eventos ocorrem, um processo infinito estendendo-se para o futuro. Para Hegel, #tempo# emerge somente quando a Idéia Absoluta externaliza-se na filosofia da natureza e nosso #futuro# é meramente um #mau infinito#. Uma investigação arqueológica da compreensão do tempo em Hegel enfatiza que ele foi herdeiro de uma longa tradição filosófica que era absolutamente hostil à mudança, fenômenos temporais e tempo. Nós somos tão profundamente influenciados pelas implicações do pensamento do próprio Hegel que é agora difícil para nós entendermos que ele mesmo não tinha consciência dessas implicações. A hostilidade de Hegel para com o tempo revela-se em sua filosofia da história porque seu próprio sistema é, e somente pode ser, o término da história da filosofia. Mas o escândalo do #fim da história# depende inteiramente de um prévio e muito menos visível escândalo: a falha de Hegel em perceber o que tornou possível para ele conceituar um processo cronológico como a história foi a temporalidade já implícita na dialética Hegeliana em si. / The aim of this work is to show why the problem of time is the Achilles heel of the Hegelian System. Hegel#s philosophy of history is the correct point of entry for a rigorous critique because timeless logical structures must here be applied to a process that enfolds in time. But it is wrong to think of Hegel applying the dialectic to history; this notion presupposes the existence of our own post-Hegelian historical consciousness. For us, time is that within which events occur, an endless process extending into the future. For Hegel, #time# emerges only when the Absolute Idea externalizes itself in the philosophy of nature and our #future# is merely his #bad infinite.# An archeological investigation of Hegel#s understanding of time emphasizes that he was heir to a long philosophical and tradition that was resolutely hostile to change, temporal phenomena, and time. We have been so deeply influenced by the temporal implications of Hegel#s own thought that it is now difficult for us to grasp that he was unconscious of these implications himself. Paradoxically, Hegel#s hostility to time is revealed in his philosophy of history because his own System is and can only be the culmination of the history of philosophy. But the scandal of #the end of history# depends entirely on a prior and far less visible scandal: Hegel#s failure to realize that what made it possible for him to conceptualize a chronological process like history was the temporality implicit in the dialectic itself.
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Elementos para uma ontologia de estruturas

Steinle, William January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T19:55:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 298027.pdf: 1637527 bytes, checksum: aef9ff190e2b3b3e42af4e184d334973 (MD5) / O realismo estrutural geralmente é interpretado a partir de dois pontos de vista, um epistemológico e um ontológico ou metafísico. A versão epistemológica sustenta que o "mundo" é composto de um "conteúdo" e de uma estrutura obtida a partir desse, mas o nosso conhecimento se restringe ao seu aspecto estrutural; nada podemos conhecer do conteúdo. A versão ontológica, por outro lado, nega essa dicotomia conteúdo/estrutura e sustenta que tudo o que há são estruturas. O realismo estrutural ontológico possui três "dimensões": realista, estrutural e ontológica. Nesta tese, procuro primeiramente esclarecer cada uma dessas "dimensões". Após isso, apresento uma tentativa de defesa dessa teoria.
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O paradoxo da lei

Ribeiro, Karla Pinhel January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:02:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244330.pdf: 327935 bytes, checksum: f62e9fa6dee9ca27e653f9bd76ca5712 (MD5) / A tese principal da dissertação sobre a questão o que é ser humana é contemplada através dos conceitos de biopolítica, estado de exceção e vida nua na história da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben e à formulação da questão sobre o que é o homem na contemporaneidade, sobretudo, no pensamento da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben. O trabalho contempla a tese sobre o conceito de biopolítica no pensamento da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben ser um conceito filosófico ontológico. A fundamentação filosófica da tese (sobre o conceito de biopolítica na filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben), parte da contemplação sobre os fundamentos críticos dos principais pressupostos teóricos da filosofia política e jurídica de Giorgio Agamben - os conceitos vida nua e estado de exceção - à contemplação da idéia de uma filosofia da história do direito e da política na contemporaneidade e seus pressupostos filosóficos ontológicos para uma antropologia filosófica contemporânea. The main dissertation's thesis about what is being human contemplates the concept of biopolitics in the contemporary history philosophy of politics and law, researching the main contemporary thesis toward the task in the thought of Giorgio Agamben´s philosophy of politics and law. The main thesis of the work is that the biopolitics´s concept in Giorgio Agamben´s political and juridical thought is a philosophical ontological concept. The philosophical fundaments of the main dissertation's thesis (about the biopolitics´s concept in Giorgio Agamben´s political and juridical philosophy), starts from de contemplation on the critical fundaments of the main theoretical concepts of Giorgio Agamben political e juridical philosophy - bare life and state of exception - to the contemplation of an idea of a philosophical history of law and politics in the present time and its philosophical ontological undergrounds for an contemporary philosophical anthropology.
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Uma aporia das democracias liberais contemporâneas

Reich, Evânia Elizete January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-06T03:18:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349456.pdf: 2195500 bytes, checksum: c18a19914931346d4b8f53a9491ceaff (MD5) Previous issue date: 2017 / A presente tese tem como objetivo principal a investigação dos elementos conceituais disponíveis na filosofia política que nos permitem apontar os limites da religião na política. Como sugere o próprio título, apresento, por um lado, as evidências que pairam em nossas sociedades liberais democráticas, de uma tensão entre as exigências religiosas com os direitos e princípios fundamentais embasados em premissas seculares, e, mostro, por outro lado, de que maneira as teorias filosóficas políticas conseguem entrever um limite ao discurso religioso quando este possui pretensões políticas. O tom da tese é eminentemente político. Os primeiros dois capítulos, e o capítulo quinto, têm como proposta apresentar as questões de fato, isto é, as querelas em torno da religião presentes nas sociedades, principalmente francesa, inglesa e americana. A intenção dessa abordagem pragmática é mostrar que o tratamento de questões em torno da religião, na sociedade e na política, pela filosofia política, não deve estar desconectado da realidade presente. E a realidade nos mostra um retorno do religioso com os seus próprios perigos. Com a abordagem teórica, a questão que eu coloco é a de saber o que torna o retorno do religioso, nas sociedades contemporâneas ocidentais, tão preocupante do ponto de vista da filosofia política. A hipótese principal é a de que este retorno causa dois males à sociedade que devem ser objeto de investigação pela filosofia política: um deles é a desagregação social e o outro é a pretensão de investidura da religião no poder político. / Abstract : The main object of the present thesis is to study the conceptual elements available in political philosophy which enable us to point out the limits of religion in politics. As the title itself suggests, on the one hand I introduce the pieces of evidence which, in our liberal democratic societies, are the signs of a tension between religious demands and fundamental rights and principles based on secular premises, and on the other hand, I show in which way political philosophical theories succeed in envisioning a limit to the religious discourse when it has political pretensions. The tone of this thesis is eminently political. The first two chapters, as well as chapter five, aim at introducing the issues as such, that is, the quarrels surrounding religion which pervade the societies of France, England and the United States. The goal of such a pragmatic approach is to show that the treatment of religious questions, in society and politics, by political philosophy should not be disconnected from current reality. And reality shows us a comeback of the religious in contemporary Western societies, with its own dangers. With the theoretical approach, the question I raise is what makes the comeback of the religious in contemporary Western societies, so worrisome from the point of view of political philosophy. The main hypothesis is that that comeback causes two evils to society which much be studied by political philosophy: one is social disintegration and the other is the pretension of religion to invade political power.
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John Rawls e Amartya Sen em busca da justiça

Sell, Jorge Armindo January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326519.pdf: 1003948 bytes, checksum: 5eae7e800c0ee08934eb483299b21a03 (MD5) Previous issue date: 2014 / Abstract : The current discussion on justice is widely influenced by John Rawls?s thesis, developed in his books A Theory of Justice (1971) and Political Liberalism (1993) that renewed political philosophy. Among them are included the problem of justice, impartiality criterion, peoples motivations to justice and the object of justice, understood within a conception of justice that articulates moral and political values. Recently, those thesis were criticized by the economist Amartya Sen?s book The Idea of Justice (2009). It?s offered on it an approach to justice answering what it regards to be the genuine question of justice according to the peoples actual motivations, that is, the perception of injustices in world which can be removed. In order to answer his question, Sen rejects the necessity of a complete ordering of our values and beliefs about justice in a theoretical conception. Institutions as subjects of justice give way to an evaluation of justice focused on people?s life conditions and the impartiality criterion is understood in a ?open? way. This disagreement is accessed as a debate of thinkers answering different problems concerning different objects, pursuing a common goal, that is: to make justice compatible with peoples actual motivations in order to bring it about within our social, political and economical reality. Recognizing the relative merits of both theoretical proposals, Rawlsian proposal is advocated against Sen's accusations through the thesis that bringing about justice involves appealing to reasonable values and behavior historically consolidated in democratic societies. It is also emphasized the importance of reflection on the role of institutional procedures in the production of injustice.
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Inconsistências em ciência

Flausino, Joanne Simon January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:42:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328190.pdf: 2083116 bytes, checksum: db3146fe74bf4b521655ac66a7835db8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Nos últimos anos, muitos filósofos da ciência (Lakatos 1978, Feyerabend 1988, Priest 1987, da Costa e French 2003, da Costa e Krause 2011) defenderam que certas teorias científicas são extremamente úteis e bem sucedidas, apesar de serem inconsistentes. Esta dissertação de mestrado procura analisar diversas formas de inconsistências em teorias científicas, tornando precisos os vários (e muitas vezes não equivalentes) conceitos de "inconsistência". O trabalho destaca o modo como inconsistências aparecem, ou podem aparecer, em diversos estágios na elaboração de uma teoria científica, pois para começarmos a falar sobre inconsistências em ciência - ou inconsistências em teorias científicas - precisamos assumir uma postura sobre o que são teorias, ou como elas deveriam ser concebidas, para assim avaliar casos de inconsistências em ciência de modo adequado. Todavia, apesar de parecer à primeira vista algo a ser evitado, nós poderíamos e deveríamos ir além e estudar teorias científicas inconsistentes (Bueno 2006). O passo crucial a ser tomado neste estudo é a mudança da lógica subjacente a teorias científicas inconsistentes. Assim, ao adotarmos, por exemplo, uma lógica para consistente, abarcamos a inconsistência evitando a trivialidade e proporcionando uma análise sem a perda de dados científicos importantes. Além disso, às vezes a única maneira de obtermos novos dados de um fenômeno científico é através de uma teoria inconsistente. A Teoria do Átomo de Bohr, por exemplo, apesar de inconsistente estabeleceu previsões corretas quanto ao comprimento de onda das linhas de emissão do espectro de hidrogênio. Desta forma, levando em conta os avanços sobre o entendimento das bases lógicas da ciência, o abandono de teorias científicas inconsistentes já não nos parece ser mais algo viável, já que algumas dessas nos ajudam a entender melhor certos aspectos científicos; assim, parece-nos no mínimo sensato investigar inconsistências em ciência.<br> / Abstract : In the last years, many philosophers of science (Lakatos 1978,Feyerabend 1988, Priest 1987, da Costa e French 2003, da Costa eKrause 2011) argued that certain scientific theories are extremely usefuland well succeeded, although inconsistent. This master's thesis iswilling to analyze the various forms of inconsistencies in scientifictheories, making accurate the many (and often not equivalent) conceptsof "inconsistency". This work stand out the way inconsistencies appear,or may appear, in different stages in the development of a scientifictheory, as to begin to deal with inconsistencies in science - orinconsistencies in scientific theories - we need to assume an attitudeabout what scientific theories are, or how they should be conceived, tothereby evaluate cases of inconsistencies in science in a proper way.However, although at first it seems something to be avoided, we couldand should go further and study inconsistent scientific theories (Bueno2006). The crucial step to be taken in this study is the shift of theunderling logic of the inconsistent theories. Therefore, adopting, forexample, a paraconsistent logic, we embrace the inconsistency avoidingthe triviality and providing an analysis without losing importantscientific data. Besides, sometimes the only way to get new data from ascientific phenomenon is through an inconsistent theory. The Bohr'sAtom Theory, for example, despite inconsistent, established correctpredictions regarding the wave length of the emission lines of thehydrogen spectrum. Thus, taking into account the progress of theunderstanding of the logical basis of science, the abandonment ofinconsistent scientific theories no longer seems to be somethingpracticable, since some of this help us to better understand certainscientific aspects; thereby, it seems at least reasonable to investigateinconsistencies in science.
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A concepção de substância de John Locke

Schio, Lurdes de Vargas Silveira January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T02:15:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A dissertação de mestrado, A Concepção de substância em John Locke, apresenta, a reabilitação da noção de substância no Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Mostra como Locke se vale de certas implicações epistemológicas para promover a dissolução da noção tradicional de substância, i e., substrato ou forma substancial de modo a provocar mudanças em seu significado. A partir disso, as diferentes acepções da noção em questão: essência real, constituição interna desconhecida, etc. são revisitadas e harmonizadas. Como conseqüência, inúmeros aspectos da filosofia de Locke são devidamente esclarecidos e aprofundados sob uma nova luz, principalmente no que concerne às concepções de empirismo e realismo.Da análise das diferentes noções de substância resulta a noção de substância definida como "alguma coisa", vaga e indeterminada que se ajusta ao empirismo de Locke. Ao propor a distinção entre essência nominal e real, Locke reformula o significado dessa noção o que culmina na reformulação do realismo.
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O pluralismo de Nelson Goodman: o papel da percepção e da linguagem nos múltiplos modos de construir mundos /

Ramme, Noeli January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:27:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:20:33Z : No. of bitstreams: 1 171812.pdf: 3542188 bytes, checksum: bd6f0cd864ab97eaa09f7fe35737d230 (MD5) / Esta dissertação apresenta uma discussão sobre alguns aspectos da epistemolgia e da filosofia de Nelson Goodman, mais especificamente sobre o papel da percepção e da linguagem no pluralismo de múltiplas versões de mundo válidas que Goodman apresenta no seu livro Ways of Worldmaking. Além do pluralismo, alguns conceitos da filosofia de Goodman são explicitados, entre eles está o construtivismo, do qual mostramos dois aspectos, o primeiro, derivado do construcionalismo lógico do Aufbau de Carnap, e ampliado para uma visão construtivista das várias "linguagens" e o segundo, que seria uma filosofia da mente construtivista que considera cognitivos todos os trabalhos simbólicos da mente. O construtivismo também tem como consequência uma visão ativista da percepção. Por isso mesmo, não existe o "dado" como uma base neutra para o conhecimento e também não existe a experiência pura com a qual poderíamos comparar nosso conhecimento, justificando-o. O resultado desse construtivismo é que a epistemologia de Goodman propõe a substituição do termo conhecimento, entendido como crença verdadeira e justificado pelo termo mais amplo de compreensão que teria a vantagem de abarcar todas as áreas do saber humano, da ciência até as artes. Nesse texto apresentamos também uma discussão sobre as relações entre mundos e versões de mundo, a partir de críticas formuladas por Putnam, Davidson, Quine e Scheffler. Finalmente, no último capítulo, discutimos o critério de correção de versões proposto por Goodman, que é um critério de adequação entre a descrição e o mundo que ela descreve.

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