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A Filosofia de Emmanuel Lévinas e aspectos da formação humana

Becher Júnior, Paulo 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 282744.pdf: 805929 bytes, checksum: 5d4d92306f2ee51a0c71e16dc2d388c8 (MD5) / Este estudo consiste em uma pesquisa de cunho filosófico-educacional que partindo da filosofia de Emmanuel Lévinas busca investigar alguns aspectos da formação/educação humana, sobretudo a possibilidade de se pensar a formação/educação do ser humano nos seus aspectos éticos e morais. A proposta de alteridade elaborada por Lévinas nos conduz à percepção do #ser# na sua exterioridade absolutamente diversa de #eu# e de #outro#. Esta filosofia propõe a ética como ponto de partida da ação do #ser# no mundo, colocando-se em uma dimensão diametralmente oposta a análise ontológica de Heidegger e a fenomenologia de Husserl. O objetivo primeiro deste estudo é enfrentar a proposta de uma formação/educação em vistas da ética e da moral, na medida em que estas categorias cooperam para a humanização do ser humano, tendo como marco referencial a proposta filosófica de Lévinas. Além da discussão ao entorno da possibilidade da ensinabilidade das virtudes, questiona a validade, ou não, deste pensar filosófico para o campo formativo/educativo. Neste direcionamento o rosto do #outro# adquire uma característica de mestre. Com isto, se faz mister pensar a categoria da formação/educação como uma condição de melhoramento do ser humano. A humanização enquanto objetivo específico do processo formativo/educativo parece ter na ética e na moral um significativo marco de realização. Parece impossível pensar as modificações da sociedade em sentido positivo, sem a contribuição do saber institucionalizado, teria a escola o papel de também refletir sobre a ética e a moral? Enquanto organismo social como a escola sofre e enfrenta os possíveis problemas éticos que a acometem? Neste sentido, podemos falar de humanização do ser humano a partir do processo formativo/educativo. / This study consists of a survey of philosophical and educational emphasis based on the philosophy of Emmanuel Levinas seeks to investigate some aspects of training and human education, particularly the possibility of thinking about training / education of human beings in their ethical and moral aspects. The draft prepared by alterity Levinas leads us to the perception of "being" in its externality completely different from "I" and "other." This philosophy proposes ethics as a starting point for the action of "being" in the world, placing themselves in a dimension diametrically opposed to ontological analysis of Heidegger and Husserl's phenomenology. The primary objective of this study is to address the proposal for a training / education in view of ethics and morality, insofar as these groups work together for the humanization of human beings, taking as its reference to Levinas's philosophical proposal. In addition to the discussion around the possibility of the teachability of virtue, questions the validity or not of philosophical thinking for the field training / education. In this direction the face of the "other" becomes a characteristic of the master. With this, it is needful think the category of training / education as a condition for improving the human being. Humanization while specific objective of the formative process / education seems to have ethics and morals a significant milestone of achievement. It seems impossible to think of the changes of society in a positive way, without the contribution of institutionalized knowledge, the school would also reflect the role of the ethics and morals? As a body such as school social suffering and facing the possible ethical problems that affect? In this sense we can speak of humanization of the human being from the training process / education.
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A Consideração moral não-antropocêntrica na filosofia de Arthur Schopenhauer

Espíndola, Camila Koerich 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T13:19:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281313.pdf: 1128273 bytes, checksum: f7f7da9d6d2b407f4e63eafa7bd1e618 (MD5) / Enquanto as concepções morais especistas colocaram a essência humana em características peculiares à nossa espécie, Arthur Schopenhauer defendeu que a essência do ser humano é a Vontade. Mas esta essência, no seu entender, não se restringe à espécie humana. Ao contrário. Ela é também o núcleo essencial de todos os demais seres naturais, desde os inorgânicos até os animais. Por conseguinte, as diferenças verificadas entre os diferentes fenômenos da Vontade representam somente o modo pelo qual esta se apresenta aos olhos do sujeito cognoscente. A partir da constatação do parentesco essencial entre nós e os outros seres vivos, a presente dissertação tem como objetivo central pesquisar a consideração moral não-antropocêntrica a partir da filosofia schopenhaueriana. Apesar de todos os seres compartilharem da mesma essência, a esfera da moralidade, em Schopenhauer, abarca apenas os animais, pois somente eles são capazes de sentir dor, denominada de afecção imediata da vontade. Para alcançarmos o objetivo proposto, fez-se necessário, primeiramente, investigar as principais semelhanças apontadas por Schopenhauer entre nós e os demais animais - tais como a capacidade cognitiva, o desejo pela conservação da vida e a disposição para a dor e para o sofrimento. A partir disso, partimos para a análise da concepção moral schopenhaueriana, fundamentada numa proposta ética descritiva. Segundo o autor, a genuína moralidade se expressa naqueles atos em que o agente, ao invés de buscar o seu próprio interesse, age em prol da vida alheia, sem visar com isso quaisquer benefícios. A motivação para essa ação provém da capacidade de superar o olhar característico do mundo como representação, ou seja, o olhar egoísta, marcado pela dualidade entre o "eu" e o "outro". Essa motivação, todavia, não se origina da reflexão ou de princípios abstratos, mas sim da participação imediata no sofrimento alheio, reconhecida como o sentimento de compaixão. Como os animais são igualmente capazes de sentir dor, então, a motivação moral estabelecida por Schopenhauer também os abrange, o que possibilita a fundamentação para a proposta central desse trabalho.
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O Conhecimento como desvio

Testa, Letícia 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 289807.pdf: 1032416 bytes, checksum: 8cf4425743787b0debb6042935687543 (MD5) / No intuito de designar o processo de pensamento, o filósofo Nicolau de Cusa (1401-1464) dedica-se a descrevê-lo segundo o enlace entre o pensamento finito do humano e a fundamental verdade infinita de Deus. A verdade, contudo, apesar de ser o objeto formal do pensamento humano, jamais é atingida integralmente. Porém, a sua busca é legitimada na medida em que, como infinita, abrange o pensamento finito, sem, por isso, ser finitizada, e, por sua vez, o pensamento finito abrange também, ao ser abrangido, um ponto comum com essa verdade buscada. Dessa maneira, é possível, com Cusa, fazer-se o esquadrinhamento de como a verdade desconhecida de Deus se torna a peça movedora da máquina de pensar humana. Uma das principais consequências disso é o método da douta ignorância como modo de entendimento do conhecimento humano, o qual esta dissertação postula e desenvolve, tomando em consideração o estudo das obras cusanas De docta ignorantia, Idiota e Compendium. A partir desse quadro, então, tem-se como resultante a formação de uma imagem do pensamento humano como potência viva indefinidamente a caminho da sua verdade, que oferece um campo de possibilidades combinatórias infinitas para o seu conhecimento. Conclui-se desta parte que, a inventividade do pensamento cusano constitui o próprio pensamento filosófico como um executador da multiplicidade e do movimento inventivo para a filosofia. / Aiming at naming the process of thinking, philosopher Nicholas of Cusa (1401-1464) described it according to the intertwining of human finite thought with God's infinite, fundamental truth. However, the truth, despite being the formal object of human thought, has never been totally reached. Yet, the search for it is legitimated since, as something infinite, it comprehends the finite thought, but without becoming finite; on its turn, the finite thought also comprehends the comprehended being, a point in common with the truth that is sought. Hence, with Cusa, it is possible to trace how God's unknown truth becomes the piece that drives the human thought machine. One of the main consequences of this is the learned ignorance method as a way of understanding human knowledge, something this thesis both posits and develops by taking into consideration the study of Cusan works: De docta ignorantia, Idiota and Compendium. From this framework, one arrives at the formation of an image of human thought as a living power, indefinitely on the way to its truth, offering a field of infinite combinatory possibilities to its knowledge. From this perspective, one can conclude that Cusa's thought inventiveness constitutes the very philosophical thought as an executer of both the multiplicity and the inventive movement to philosophy.
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Na origem da verdade a poética de Ferreira Gullar

Bianchi, Marcia 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T18:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:41:05Z : No. of bitstreams: 1 293149.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Esta tese de doutorado é uma continuidade do objeto de estudos de meu mestrado com o amadurecimento de certos temas, ou seja, das imagens recorrentes na poesia de Ferreira Gullar, as quais chamei de "Traços". No presente trabalho, centro minhas atenções na poética de Ferreira Gullar como lugar de inscrição de verdades inestéticas no campo das pulsões. Partindo de sua poética como referência, estabeleço relações com os textos de Merleau-Ponty e Jacques Lacan para construir verdades no entrelaçamento da arte com a filosofia e a psicanálise. Com isso, procuro demonstrar como a poética de Ferreira Gullar concretiza tal modelo em sua intersubjetividade articulada pela linguagem da arte, da filosofia e da psicanálise, como se o discurso filosófico e psicanalítico lançasse luzes sobre ela, iluminando-a com novos sentidos e significados.
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A Ideia de natureza humana e o problema da educação em Kant

Becker, Silvério January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2015-03-18T20:28:06Z : No. of bitstreams: 1 294717.pdf: 939524 bytes, checksum: 77d3ced98b3ab9f75a771757a3c14d2f (MD5) / Este texto é resultado de um estudo acerca da idéia de natureza humana e seus influxos na proposta de educação de Immanuel Kant. Inicialmente, o texto apresenta a teoria de Kant sobre o conhecimento humano, segundo a qual as leis da natureza não são leis que o entendimento aprende em contato com a natureza, mas leis que ele prescreve à mesma. Assim, a principal preocupação da filosofia deixa de ser os objetos e passa a ser unicamente o sujeito que conhece. Com esse entendimento, Kant procura descrever a estrutura básica do intelecto humano, colocando a crítica da razão como a atividade fundamental da filosofia. Isso reflete-se nas questões morais ou práticas onde, também, não são os fenômenos que devem ensinar como se deve agir, mas a razão. Assim como existe uma lei física que é uma regra de necessidade que o entendimento prescreve à natureza, existe também uma lei moral que é uma regra de ação que a razão prescreve às volições executivas, às ações propriamente ditas do sujeito. Num segundo momento, o texto apresenta a idéia kantiana segundo a qual há um fio condutor racional na história, isto é, a razão está no centro do mundo e conduz os acontecimentos visando o desenvolvimento do homem como espécie. Tal condução perpassa pela união dos povos em diferentes Estados e pela consolidação de um contrato entre eles, que levará a um estado de paz pelo qual o desenvolvimento humano poderá completar-se. Conforme essa perspectiva, a natureza vem obrigando o homem a desenvolver todas as suas potencialidades, engendrando as ferramentas de sua autoconstrução, dentre ela a educação que, na ótica do autor, é diretamente responsável pela formação humana. Por fim, o texto procura mostrar como Kant aponta a educação como o caminho para a promoção do acesso de cada indivíduo à maioridade, isto é, a sua autonomia ou liberdade. Kant apresenta o homem como um ser que, por natureza, é infante, educando e discípulo e tem potencialidades que necessitam ser desenvolvidas. Por essa razão sua formação exige cuidados e educação. A educação deve ter como finalidade geral, não simplesmente a cultura, mas deve visar o cultivo geral das faculdades mentais e morais do educando. Essa cultura visa, então, a aquisição de habilidades e o aperfeiçoamento humano com o intuito de fortificar a índole ou o caráter e não apenas comunicar informações particulares ao aluno. Dito de outro modo, a educação deve visar a formação do homem como um todo, não apenas como um ser sensível mas também como um ser inteligível e moral. Mesmo admitindo uma falta de clareza com relação ao conceito de "educação", Kant aponta algumas categorias que considera fundamentais para o êxito educativo: os cuidados, a disciplina, a cultura e a moralidade. Dentre estas categorias, o filósofo destaca a disciplina que, por ser um exercício de liberdade, é a base de toda a educação e a moralidade que é a finalidade de todo o processo.
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Filosofia como formação

Petry, Franciele Bete 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:31:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287394.pdf: 1186870 bytes, checksum: b9e4d9eae5ffb1b6204b1b011da5580d (MD5) / O trabalho pretende discutir o tema da filosofia como formação cultural e seu ensino mediante diferentes lugares no corpo teórico de Theodor W. Adorno, elementos que se complementam e possibilitam visualizar uma concepção de filosofia em sua obra que se concretiza em sua própria prática docente e em sua atividade como intelectual. Isso significa buscar compreender, em primeiro lugar, o que Adorno entende por filosofia ou, mais especificamente, por uma filosofia que esteja vinculada a um projeto de emancipação para, depois, buscar saber como ele próprio fez de sua teoria uma espécie de prática em que sua convicção da possibilidade ainda transformadora daquela se efetivasse, fosse enquanto intelectual crítico de seu tempo ou como professor, inserido no contexto universitário e responsável, também, pela formação filosófica de inúmeros acadêmicos. A fim de traçar os contornos da concepção de filosofia defendida por Adorno e o modo como ela se entrelaça com sua atividade docente e intelectual, o trabalho se estrutura em três capítulos. No primeiro, discute-se o conceito de formação cultural como utopia presente em seu pensamento e as dificuldades a ele relacionadas, principalmente, a semiformação, entendida como uma forma de subjetivização na sociedade contemporânea que contraria o interesse de emancipação. Este ainda é central para a educação defendida por Adorno, assim como para sua concepção de filosofia, entendida como um modo de pensar que contribui para a autonomia do indivíduo, principalmente na medida em que o torna capaz de pensar sobre a realidade e sua vida em sociedade, resistindo às tendências de dominação. No segundo capítulo do trabalho, procura-se mostrar de que modo a filosofia pode ser concebida na obra de Adorno, sem perder de vista o ideal da formação cultural, com o qual ela se entrelaça ao erguer a pretensão de criar uma consciência verdadeira nos sujeitos. Esse modo de entender a filosofia acaba por implicar uma atividade de reflexão dialética, assim como crítica, encarando as contradições que se colocam ao pensamento como reflexo das contradições reais presentes na sociedade. Nesse sentido, surge como elemento fundamental à atividade filosófica o seu momento expressivo, o qual poderá ser observado na própria obra de Adorno, que não segue uma forma analítica ou dedutiva de exposição, mostrando-se como resistência à reificação. Finalmente, o último capítulo trata da filosofia e de seu ensino na obra e prática de Adorno. A relação de imanência entre teoria e práxis marca a atividade de Adorno como intelectual, preocupado com a intervenção pública que cabe aos teóricos quando estão comprometidos com a crítica social e com uma sociedade emancipada, ou como professor, para quem o contato com os alunos se revela como uma possibilidade de promover um pensar livre. Sua preocupação esteve voltada, igualmente, para a prática docente. Recusou-se a reduzir a filosofia a uma disciplina, mostrando como ela era próxima, senão praticamente idêntica, à formação cultural. Adorno, como professor, ofereceu materialidade à sua filosofia ao fazer coincidir sua concepção acerca dela com seu próprio exercício, sendo exemplo daquilo que ele tanto prezava: um teórico que faz da sua teoria uma prática crítica, dialética e comprometida com o ideal de uma sociedade emancipada na qual os indivíduos poderiam ser livres e autônomos.
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Lógica paraclássica e verdade empírica

Schinaider, Jaison January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 229515.pdf: 1138641 bytes, checksum: b6161476e831afb1cd79eecd4c372d45 (MD5) / O problema da verdade é um dos temas centrais em filosofia, sendo um dos que têm suscitado, historicamente, grandes discussões e produção bibliográfica extensa, além de ser, tal assunto, de suma importância em particular para filosofia da ciência, para epistemologia e para a lógica. Como se sabe, há várias teorias da verdade, mas essas teorias (correspondência, coerência, redundância, pragmática etc.) parecem não considerar diretamente uma característica muito intrigante da física a nível experimental, que são os erros de medida encontrados em qualquer procedimento empírico e com os quais o cientista tem que conviver no laboratório. De certa forma, a cada magnitude física a, medida em laboratório, associa-se um intervalo b - e = a = b + e de 'valores aceitáveis' (ou possíveis) para a medida de a, que dependem de um parâmetro e que expressa o 'erro de medida' ou a imprecisão do aparelho utilizado na medição. Um dos resultados mais interessantes relacionados a esse conceito é que uma lei física como f = ma, quando aplicada a um sistema físico s, pode ser tal que, devido aos intervalos considerados como aceitáveis para cada magnitude, as quantidades medidas de força, massa e aceleração podem acarretar que se encontrem valores f1, m1, a1 e f2, m2, a2 (todos aceitáveis como medidas de força, massa e aceleração) dentro de cada intervalo respectivo tais que f1 = m1a1 mas f2 ? m2a2. Deste modo, f = ma será tanto 'empiricamente verdadeira' quanto 'empiricamente falsa' para o sistema s adequadamente descrito. No entanto, obviamente não se pode ter que f = ma f ? ma, pois não é possível encontrar valores f', a' e m' pertencentes a cada intervalo aceitável, tais que o produto de m' por a' dê exatamente f' e não dê ao mesmo tempo. Essa é uma maneira de se afirmar que uma contradição nunca se verifica experimentalmente para um mesmo sistema físico adequadamente considerado. A tentativa de se inserir em um mesmo quadro conceitual tanto a teoria física como as possíveis imprecisões de medida (ou seja, a experiência com seus erros) que conduzem a este estranho comportamento associado aos valores de medida encontráveis em laboratório, é uma das finalidades do conceito de verdade empírica, o qual permite aproximar bastante a ciência (ou seja, as construções científicas) daquilo que realmente realiza o cientista no laboratório. Neste trabalho, é feita uma apresentação detalhada desse conceito. Estuda-se a sua lógica subjacente, mostrando que tal problemática não pode ser alicerçada em uma lógica clássica , mas que pode ser devidamente fundamentada por meio de uma lógica paraconsistente chamada de lógica paraclássica. Além disso, é discutida a contraparte filosófica relacionada e esse conceito de verdade, tendo em vista a sua relevância filosófica e atualidade. The problem of truth is one of the central issues in philosophy, one that has historically excited great debates and extensive bibliographical production, being also of the utmost importance in particular for philosophy of science, epistemology and logic. It is well known that there exist several theories of truth, but these theories (correspondence, coherence, redundancy, pragmatic, etc.) seem not to directly consider a very intriguing characteristic of the physics at its experimental level, which are the measurement errors found in any empirical procedure and with which the scientist has to deal in her laboratory. In a certain way, each physical magnitude a, measured in laboratory, is associated with an interval b - e = a = b + e of 'acceptable (or possible) values' of the measurement of a that are dependent on a parameter e expressing the 'measurement error' or the imprecision of the device used in the measurement. One of the most interesting results related to this concept is that when a physical law, such as f = ma, is applied to a physical system s, it may be such that, due to the intervals considered as acceptable for each magnitude, the measured amount of force, mass and acceleration might be the values f1, m1, a1 and f2, m2, a2 (all acceptable as measures of force, mass and acceleration) found inside each respective interval such that f1 = m1a1 but f2 ? m2a2. In this way, f = ma shall be 'empirically true ' as well as 'empirically false' for the adequately described system s. However, it is obvious that one cannot have f = ma f ? ma, for it is not possible to find values f', a' and m' pertaining to each acceptable interval, such that the product of m' for a' is exactly f' and it is not f' at the same time. This is a way of affirming that a contradiction is never experimentally verified for the same adequately considered physical system. The attempt of inserting the physical theory as well as the possible imprecision of measurement (i.e., the experience along with its errors) that leads to this strange behavior, associated with the values of measurement found in laboratory, in the same conceptual framework is one of the aims of the concept of empirical truth, which allows sufficient approach of the science (i.e., the scientific constructions) to what the scientist really does in the laboratory. In this work, a detailed presentation of this concept is made and its underlying logic is studied, showing that such problem cannot be founded by a classical logic, but only by means of a paraconsistent one called paraclassic logic. Moreover, the philosophical counterpart related to this concept of truth is discussed in view of its philosophical relevance nowadays.
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Consciência e psiquismo

Brighenti, Zilma January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-22T18:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 236480.pdf: 914333 bytes, checksum: bcc0eae9fe82941c9d8c20fa71eee70b (MD5) / Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo francês, deixou uma obra importante para a filosofia, a literatura, a psicologia, o teatro, a política. Foi um intelectual engajado nas lutas de classe, para forjar mudanças importantes na perspectiva de uma sociedade e uma humanidade mais conscientes, menos vítima das crenças e dos falsos valores. O existencialismo francês deixou um grande legado para a filosofia e psicologia, que parte da premissa: "a existência precede a essência", e uma nova ontologia que é marco fundamental no pensamento filosófico e psicológico do século XX. Sua vasta contribuição para a filosofia e psicologia veio trazer nova compreensão da constituição de sujeito, rompendo com os postulados da filosofia e psicologia de sua época.
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A ética principialista como modelo na assistência à saúde humana

Reis, Helman Telles dos Santos 22 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2006. / Made available in DSpace on 2012-10-22T20:16:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 273364.pdf: 482340 bytes, checksum: c3ff715162837bfbd13472fcd10778fe (MD5) / Após recensear outros modelos éticos que influenciaram o principialismo, avalio a questão da vida e da saúde, como bens, decidindo pela pertinência de uma teoria de cuidados com a saúde. Isso nos leva a duas questões fundamentais: à administração dos cuidados com a saúde e ao relacionamento entre os profissionais de saúde e os pacientes. No que diz respeito à administração dos cuidados com a saúde, é relevante estudar a contribuição do princípio de justiça na gerência de decisões concernentes à gestão dos serviços de assistência à saúde, mormente aqueles de caráter público. Por outro lado, reconheço a preservação, na cultura dos profissionais de saúde, da tradição de alívio à dor do próximo, o que incorpora dois dos princípios do principialismo: a beneficência e não-maleficência, que estão presentes de maneira consistente no encontro e na convivência entre aqueles que prestam serviços em saúde e aqueles que os utilizam. Da compreensão e do respeito destes princípios associados ao respeito à autonomia do paciente, concluo que a pluralidade de princípios proposta por Beauchamp e Childress está profundamente inserida na prática dos profissionais de saúde, tornando aplicável a proposta principialista para a ética biomédica. / After reviewing other ethical models that influenced principlism, I evaluate the subject of life and health, as goods, deciding for the pertinence of a theory of health care. This leads us to two fundamental issues: the administration of health care and the relationship between health care professionals and patients. In what regards the administration of health care, it is important to study the contribution of the principle of justice to the process of decisionmaking in health care management, especially those in the public sphere. On the other hand, I acknowledge the preservation, in the health care professionals culture, of the tradition of relieving the others pain, which incorporates two of the principles of principlism: beneficence and nonmaleficence, both of which seem to be consistently present in the encounter and coexistence of health care providers and users. From the understanding and respect of those principles associated with the respect of the patient's autonomy, I conclude that the plurality of principles proposed by Beauchamp and Childress is deeply ingrained in the practice of health care professionals, thus justifying the applicability of principlism in biomedical ethics.
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A legitimidade do direito na proposta habermasiana da ética discursiva

Trevisol, Marcio Giusti January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-23T04:49:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245074.pdf: 6251621 bytes, checksum: 99f2dfeb84de5ca706b8898bd75d91f3 (MD5)

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