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Metafísica prática em Schopenhauer

Silva, Luan Corrêa da January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-25T04:10:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346867.pdf: 1283237 bytes, checksum: 1113d8b9e72f41eb12118d4e9e20c7f4 (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho desenvolve e defende a concepção da "metafísica prática", como correlata da metafísica teórica de Arthur Schopenhauer. A tese da metafísica prática é apenas sugerida por Schopenhauer, no seu pensamento sobre a magia, como uma metafísica empírica e experimental, da filosofia que é desenvolvida em O mundo como vontade e como representação. Dado o seu caráter bastante distinto, no corpus da filosofia de Schopenhauer, a metafísica prática emerge como um importante caminho para a compreensão fática do conhecimento filosófico, como uma "prova real" da filosofia. Por apresentar na efetividade uma conexão que escapa ao domínio do princípio de razão, os fenômenos da metafísica prática são investigados a partir do conceito "simpatia". A simpatia, que funciona como um conceito empírico da metafísica, reúne "compaixão", "amor sexual" e "magia", e é definida como a irrupção empírica da identidade metafísica, isto é, irrupção da vontade como coisa em si, em meio à pluralidade das manifestações aparentes. Assim, a compaixão é simpatia na justiça e, em maior grau, na caridade; o amor sexual o é no ato sexual e no amor apaixonado; e a magia nas curas simpáticas e no magnetismo animal.<br> / Abstract : This work approaches and defends the conception of "practical metaphysics", as a correlative of the "theoretical metaphysics" of Arthur Schopenhauer. This work develops and defends the conception of "practical metaphysics", as a correlative of the theoretical metaphysics of Arthur Schopenhauer. The thesis of practical metaphysics is only suggested by Schopenhauer in his thinking on magic as an empirical and experimental metaphysics of philosophy that is developed in The world as will and as representation. Given its quite distinct character, in the corpus of Schopenhauer's philosophy, practical metaphysics emerges as an important path for the factual understanding of philosophical knowledge, as a "real test" of philosophy. By presenting a connection in effectiveness that escapes the domain of the principle of reason, the phenomena of practical metaphysics are investigated from the concept of "sympathy." Sympathy, which functions as an empirical concept of metaphysics, brings together "compassion," "sexual love," and "magic," and is defined as the empirical irruption of metaphysical identity, that is, irruption of the will as a thing in itself, to the plurality of apparent manifestations. Thus, compassion is sympathy in justice and, to a greater degree, in charity; sexual love is in the sexual act and passionate love; and magic in sympathetic healing and animal magnetism.
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Um estudo sobre os argumentos em favor da estabilidade em Uma teoria da justiça

Xavier, Raquel Bavaresco Cipriani January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:09:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346223.pdf: 1325389 bytes, checksum: e5b98c971bf5f113c79e1d74153ee2d7 (MD5) Previous issue date: 2017 / O objetivo dessa dissertação é apresentar um estudo sobre os argumentos em favor da estabilidade desenvolvidos na Parte III do livro Uma Teoria da Justiça de John Rawls, com foco especial no argumento da congruência entre correto e bem compreendido a partir do ponto de vista da estrutura da teoria moral. Nossa estratégia para alcançar esse objetivo consiste evidenciar o modo como a teoria da justiça como equidade define e articula as noções morais de correto e de bem em sua estrutura moral a partir de uma deontologia não-rigorista. O passo seguinte é apontar os âmbitos da especificação do correto (normativo) e da descrição do bem (descritivo) na estrutura da teoria e mostrar a implicação destes dois âmbitos nas duas estratégias de justificação dos princípios posição original e equilíbrio reflexivo. Ao fazer isso, evidenciamos que ambas estratégias possuem são estruturadas em dois estágios e conseguimos localizar o argumento da estabilidade como fazendo parte da segunda etapa argumentativa da posição original. Uma vez tendo localizado o argumento da estabilidade nas estratégias justificatórias, buscamos mostrar porque Rawls supõe que os princípios de justiça como equidade, escolhidos provisoriamente na primeira etapa da posição original, seriam relativamente mais estáveis que o princípio da utilidade.<br> / Abstract : This dissertation aims to present a study on the arguments for stability developed in Part III of A Theory of Justice, with special focus on the argument of the congruence between the correct and the good understood from the point of view of the structure of moral theory. Our strategy to achieve this goal is to highlight how the theory of justice as fairness defines and articulates the moral notions of right and of good in its moral structure from a nonrigorist deontology. The next step is to point out the scopes of the specification of the correct and the description of the good in the structure of the theory and show the implication of these two scopes in the two strategies of justification of the principles - original position and reflective equilibrium. In doing so, we have shown that both strategies possess are structured in two stages and we can locate the argument of stability as being part of the second argumentative step of the original position. Once we have located the argument of stability in the justificatory strategies, we seek to show why Rawls supposes that the principles of justice as fairness, provisionally chosen in the first stage of the original position, would be relatively more stable than the principle of utility.
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Disjuntivismo epistemológico e ceticismo radical

Santos, Breno Ricardo Guimarães January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:10:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346421.pdf: 2197432 bytes, checksum: b0240a562a6a03575715c7f3cbb39f1a (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho tem como propósito apresentar e discutir desenvolvimentos recentes em epistemologia que visam formular e responder satisfatoriamente ao problema cético radical. Os pontos centrais para o trabalho são o entendimento de como o problema cético pode ser caracterizado apropriadamente, como ele está inserido na disputa tradicional entre posições internalistas e externalistas dentro do debate epistemológico, e como podemos compreender a localização de teorias anticéticas dentro desta disputa. Após identificada a localização de algumas dessas teorias em ambos os espaços, é apresentada uma proposta anticética que defende uma conciliação entre as posições em disputa. A apresentação que Duncan Pritchard faz dessa proposta conciliatória, conhecida como disjuntivismo epistemológico, pretende mostrar que podemos conhecer aquilo que o problema cético radical parece não nos permitir conhecer. Para isso, basta que consideremos nossa estrutura de razões como uma estrutura que permita que estejamos de posse de razões factivas, razões de caráter internalista e externalista, que nos colocariam em uma posição privilegiada para conhecer aquilo no que acreditamos cotidianamente. Após a apresentação e discussão da proposta disjuntivista de Pritchard, e de sua estratégia anticética mais geral, é sugerido que suas ferramentas anticéticas também estão disponíveis para teorias epistemológicas mais tradicionais - bastando apenas que alguns pressupostos epistêmicos sejam ajustados. Para isso, uma leitura alternativa da disputa entre internalismo e externalismo é oferecida, com vistas a possibilitar uma forma diferente de conceber a estratégia anticética conciliatória, agora com base em uma teoria epistêmica confiabilista. A proposta final consiste, então, em uma tentativa de democratização das ferramentas disjuntivistas contra o ceticismo radical.<br> / Abstract : This work aims to present and discuss recent developments in epistemology that seek for satisfactory formulations and responses to the problem of radical skepticism. Its main goal is to understand how the skeptical problem can be properly characterized, how it can be viewed as inserted in the traditional dispute in epistemology between externalism and internalism, and to which extent antiskeptical theories are situated within this dispute. After identifying their place in the dispute, another antiskeptical proposal is discussed, one that suggests a conciliatory take on the internalist/externalist debate. The way Duncan Pritchard presents this conciliatory view, known as epistemological disjunctivism, intends to show that we can know the things that radical skepticism wants to preclude us to know. In order to do that, we just have to consider our structure of reasons as one that allows us to have factive reasons, reasons of externalist and internalist nature, that could put us in a privileged position to know the things we ordinarily believe. After the presentation and discussion of Pritchard's epistemological disjunctivism, and his general rejection of skepticism, it is suggested that its antiskeptical tools are also available to more traditional epistemic theories - but to access them, some epistemological assumptions need to be adjusted. In order to do that, an alternative take on the internalism/externalism dispute is offered, so it can allow for a different way of conceiving the conciliatory antiskeptical strategy, one that has epistemic reliabilism as its framework. The final propposal consists in an attempt to democratize the disjunctivist tool against radical skepticism.
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Hermenêutica e racionalidade

Sartori, Adriana Regina January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:10:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346418.pdf: 1860427 bytes, checksum: 9aec5e2c7f925d6c1d04ff7d48e98ffa (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho tem como o objetivo explicitar de que modo as teses de Verdade e método, publicado por Hans-Georg Gadamer em 1960, oferecem uma reconstrução da noção tradicional de racionalidade. Para mostrar isso, iniciaremos apresentando o cerne da ontologização gadameriana da hermenêutica: as condições pré-reflexivas da compreensão (linguisticidade e historicidade). Depois, no segundo capítulo, discutiremos as dificuldades, aventadas por inúmeros intérpretes, que esses dois princípios hermenêuticos colocam ante a pergunta acerca da racionalidade, confrontando a hermenêutica filosófica com a ideia moderna de razão e com a filosofia de Heidegger. Finalmente, dissolvendo os conflitos oriundos da ontologização da hermenêutica operada por Gadamer, apresentaremos como se insinua, a partir do conceito de consciência histórico-efeitual e da aplicação e do diálogo que essa consciência põe em movimento, a contribuição gadameriana ao problema geral da racionalidade.<br> / Abstract : This work aims to explain how the theses of Hans-Georg Gadamer?s Truth and Method offer a reconstruction of the traditional notion of rationality. To show this, we will present the core of the gadamerian ontologization of the hermeneutics: the pre-reflective conditions of understanding (linguisticality and historicity). Then, in the second chapter, we will discuss the difficulties, posed by innumerable interpreters, that arise from these two hermeneutical principles against the question about rationality, confronting philosophical hermeneutics with the modern idea of reason and the philosophy of Heidegger. Finally, dissolving the conflicts arising from the ontologization of the hermeneutics operated by Gadamer, we will present how emerge, from the concepts of historical-effective consciousness, and from the application and the dialogue that it sets in motion, the gadamerian contribution to the general problem of rationality.
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As exigências motivacionais da teoria da justiça como equidade

Caretta, Danilo de Oliveira January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:10:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346417.pdf: 783643 bytes, checksum: eff0a650bc74da45d035f3cf0a2001b2 (MD5) Previous issue date: 2017 / O objetivo deste trabalho é oferecer uma interpretação sobre quais motivações morais são exigidas pela concepção de justiça de John Rawls, denominada de justiça como equidade, aos cidadãos de uma sociedade bem ordenada para que esta possa ser considerada estável e permanecer como tal. Neste intuito, atravessamos a seguinte linha argumentativa: no primeiro capítulo expomos brevemente os fundamentos filosóficos desta concepção de justiça, seu significado e a maneira como se efetivaria na práxis política. O segundo capítulo divide-se em duas partes: na primeira abordamos os problemas ligados à aquisição do senso de justiça, pautada por três leis psicológicas; na segunda tratamos da questão da congruência, isto é, como é possível que os cidadãos da sociedade bem ordenada, sob a ótica da racionalidade deliberativa, vejam a justiça como algo de valor intrínseco e adotem-na como a última instância reguladora de sua conduta e das instituições de sua sociedade. Também tratamos brevemente sobre a questão da publicidade e manutenção do senso de justiça. No terceiro e último capítulo, trazemos à tona algumas interpretações das motivações morais na teoria de Rawls e posicionamo-nos em favor da ideia de reciprocidade equitativa. Em outras palavras, a disposição dos indivíduos de adentrar em relações sociais com outros que reconhecem como iguais a si próprios, isto, é, como pessoas morais e livres, aliada à acessibilidade de uma concepção pública de justiça capaz de ordenar o funcionamento das principais instituições sociais, de levar a sério sua natureza social e igual e de neutralizar a influência de fatores moralmente arbitrários parece ser suficiente para garantir o assentimento aos dois princípios da justiça como equidade. Mas este assentimento depende de uma série de pressuposições, como por exemplo, que a sociedade já é bem ordenada pelos dois princípios, que a opinião pública tem boas razões para acreditar que assim o é e que todos os cidadãos dispõem de personalidade moral e exercitam seu senso de justiça de maneira apropriada.<br> / Abstract : This study aims to offer an interpretation regarding the moral motivations demanded by John Rawls' conception of justice, named justice as fairness, to the citizens of a well-ordered society so it can be considered stable and remain as such. For this purpose, we go through the following argumentative line: in the first chapter, we briefly present the philosophical foundations of this conception of justice, as well as its meaning and how it could be effected in the political praxis. The second chapter is split into two parts: in the first one we deal with the problems linked to the acquisition of the sense of justice. In the second part we offer an approach on the question of congruence, that is, how it is possible to the citizens of a well-ordered society, under the deliberative rationality perspective, to see justice as something with intrinsic value and adopt it as the final regulative instance of their conduct and the institutions of their society. We also briefly treat the question about the publicity and the maintenance of the sense of justice. In the third and last chapter, we bring up some views on moral motivations in Rawls' theory and stand in favor of the idea of fair reciprocity. In other words, the individuals? disposition to get into social relations with others they recognize as equals, that is, as moral and free persons, combined with the availability of a public conception of justice able to order the functioning of the main social institutions, to take seriously their social and equal nature and to neutralize the weight of morally arbitrary factors seems to be sufficient to guarantee the assessment of the two principles of justice as fairness. However, this assessment relies upon a series of presuppositions, such as, for example, the society is already ordered by the two principles, the public opinion has good reasons to believe that this is the way it is, and all citizens have moral personality and their sense of justice is properly exercised.
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Sobre a meritocracia

Borba, Eduardo de January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:11:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346224.pdf: 819757 bytes, checksum: b2f36e5b1921f70cead94107f26ee15e (MD5) Previous issue date: 2017 / A meritocracia pode ser considerada um critério de justiça para a estrutura básica da sociedade? Na resposta dessa pergunta, discute-se a evolução histórica do conceito de mérito individual como um princípio que nasce progressista na Modernidade e transforma-se, principalmente com a ascensão da ideologia neoliberal, em uma estratégia de legitimação do status quo atual. A meritocracia então não é um critério de justiça para a estrutura básica da sociedade porque, ao afirmar a total responsabilidade do indivíduo no alcance de seus objetivos, permite que outras desigualdades moralmente arbitrárias (como aquelas oriundas de circunstâncias de nascimento e sociais), perpetuem-se e que influenciem injustamente a formação e possibilidade de realização dos projetos pessoais de vida.<br> / Abstract : Can meritocracy be considered a criterion of justice for the basic structure of society? To answer this question, we discuss the historical evolution of the concept of individual merit as a principle that born progressive in Modernity and is transformed, mainly with the rise of neoliberal ideology, in a strategy of legitimation of the current status quo. Meritocracy, then, is not a criterion of justice for the basic structure of society because, by asserting the individual's full responsibility for the achievement of its objectives, it allows other morally arbitrary inequalities (such as those arising from birth and social circumstances), which unfairly influences the formation and possibility of realization of personal life projects.
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Wittgenstein y la (meta)ética

Orozco, Jonathan Elizondo January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346420.pdf: 1881862 bytes, checksum: d8ebf19e8e5f85dc4b9dcdaf68dac66e (MD5) Previous issue date: 2017 / Introdução: No Tractatus Logico-Philosophicus, publicado em 1921 por Ludwig Wittgenstein, o autor avisa que resolveu os problemas da filosofia. Mas o que dissolveu foram os pseudoproblemas filosóficos, pois na introdução do livro o próprio Wittgenstein explica que a formulação desses problemas se dá como consequência de um mal entendimento da lógica da linguagem. Por este motivo, Wittgenstein tenta traçar os limites da expressão dos pensamentos: demarcar o campo de ação da nossa linguagem ajudaria a evitar mal-entendidos. À primeira vista, parece que Wittgenstein estava preocupado pela possibilidade de conhecimento das ciências empíricas, pois considerava que era trabalho da filosofia delimitar aquelas. Porém, nessa mesma introdução ele adianta: ?? que pouco tem se conseguido uma vez que estes problemas têm sido resolvidos?. Nas Investigações Filosóficas, publicado em 1953, Wittgenstein explicou sua vontade de reler as teses do Tractatus; incluso considerou uma boa ideia a possibilidade de realizar uma publicação conjunta de ambos livros. Ao introduzir conceitos como jogos de linguagem, formas de vida, gramática e parecidos de família, o filósofo austríaco continuou trabalhando para traçar os limites do expressável por meio da linguagem. Mas esta vez a linha que separa o expressável do nao- expressável torna-se difusa e menos exata. Em ambos casos, aonde se pode localizar a ética? Está esta área da filosofia dentro dos limites do expressável? Existe uma mudança radical respeito a postura wittgensteiniana na relação com a ética em ambas obras? Na presente tese procuro responder essas perguntas e para fazê-lo, parto da premissa de que, na primeira etapa de seu pensamento, Wittgenstein era um não-cognitivista, porém não era um cético, um subjetivista, nem um relativista respeito à ética. A hipótese do meu trabalho é que Wittgenstein não muda radicalmente esta posição na sua segunda etapa. Contrário ao que alguns autores defendem, considero que não se pode deduzir um relativismo ético a partir das Investigações Filosóficas. Defenderei que a apertura de condições de sentido, proposta na publicação de 1953, poderia ser vista como uma apertura na possibilidade de expressão do conhecimento; porém, resulta difícil a inclusão da ética dentro dos âmbitos susceptíveis de serem conhecidos e, más difícil ainda, dentro daqueles conhecidos relativamente. Objetivo geral: O objetivo geral da pesquisa é estudar a influência da filosofia wittgensteiniana no âmbito da ética. Analisar até que ponto a obra de Wittgenstein pode ser utilizada para defender o relativismo ético. Objetivos secundários: a) Analisar as principais correntes do Cognitivismo e do Não- Cognitivismo metaético, especificamente respeito às premissas da normatividade moral. b) Contrastar ambas etapas da filosofia wittgenteiniana no plano epistemológico. c) Aplicar os conceitos epistemológicos subtraídos da filosofia wittgensteiniana ao discurso moral. d) Analisar os pressupostos da normatividade desde a perspectiva wittgensteiniana. f) Determinar se é possível a existência de uma visão que seja cognitivista e também relativista. Metodologia a ser usada: O principal instrumento metodológico a utilizado foi a análise conceitual, ou seja, analisaram-se as premissas de necessidade para que a aplicação dos conceitos mais importantes da filosofia wittgensteiniana seja possível. A investigação foi baseada na interpretação bibliográfica. A partir disso, foram elaboradas algumas conclusões gerais sobre o tema pesquisado procurando atingir os objetivos apresentados acima. Resultados da pesquisa: Depois de expor os principais conceitos da primeira etapa wittgensteiniana e compará-los com os principais conceitos da segunda etapa, concluiu-se que Wittgenstein continuou sendo um não-cognitivista metaético, e de sua filosofia não se segue um relativismo ético.<br> / Abstract : The main goal of this thesis is to analyze if an ethical relativism could follow from Ludwig Wittgenstein´s Philosophical Investigations. My hypothesis is that an ethical relativism does not follow from the opening of the conditions of meaning that Wittgenstein presented in that book. To prove my hypothesis, I will list the conditions of sense that were defended in the Tractatus Logico-Philosophicus, and then I will try to locate ethics among those conditions. Afterwards, I will enumerate the main concepts of the Philosophical Investigations to search for the changes that happened regarding the Tractatus, and also to locate those points in which the Austrian philosopher did not change his perspective. Finally, I will list the different types of relativism that could be found among the different types of ethical discourse to question if the opening that the Philosophical Investigations proposed implies the possibility of the existence of ethical language games. Finally, I will argue that if the concept of form of life is read as a limit of the possibility of language, this means, as a transcendental limit knowledge, we can conclude that there is no ethical relativism.
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Guerra justa no direito dos povos de John Rawls

Silva, Davi José de Souza da January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:13:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347979.pdf: 1265915 bytes, checksum: b093427a22b48b5cde25f7371195208d (MD5) Previous issue date: 2017 / A presente tese buscou analisar a teoria da guerra justa inscrita no Direito dos Povos, última obra do filósofo político John Rawls. Para tanto, no primeiro capítulo defendeu que é possível fazer juízos morais sobre a guerra. Tal posição cognitivista parte do sistema dos afetos de Strawson e explicita que a sociabilidade humana guarda a possibilidade de juízos morais sobre a guerra. De forma reconstrutiva, no clássico Guerras Justas e Injustas de Michael Walzer, verificou-se que os juízos morais sobre a guerra são decorrentes dos sentimentos morais de indignação. Se a moralidade da guerra for possível, então, haveria lugar para o Direito dos Povos. No segundo capítulo foi esclarecido ao leitor no que consiste a Sociedade dos Povos e os princípios que lhe permeiam. Ao final, o foi dedicada atenção a como o Direito dos Povos contemplava os princípios da guerra justa. Rawls tem uma teoria estatocentrica e limitada quanto ás razões de fazer a guerra. Inclusive quanto à novas modalidades como a guerra preventiva e preemptiva.<br> / Abstract : This thesis aims analyzes the just war theory that can be found in the project of Laws of Peoples, the least work of American political philosopher John Rawls. In order for, the first chapter has argued that is possible make moral judgements about war. This cognitivist default part is based on moral system of Strawson that could be found in human sociability evidences of morality and this goes until our moral vocabulary about War. This would be verified in Just and Unjust Wars from Michael Walzer. Our moral feelings about war opens the doors for our moral judgements that can be translated in just war principles. If it is possible that morality can judge War, so, Laws of Peoples has place to be. The second chapter clarifies to the reader what consists the Society of Peoples project. The last chapter, at the end, analyses the just war approach from Rawls. His offer is based on collectivists entities and it is not enough to deal with new modalities of war like preventive and preemptive wars.
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Da dromologia : Paul Virilio e a poética do movimento

Rocha, Maria Carolina dos Santos January 2001 (has links)
de l'habitabilité contemporaine révèle une désaffection grandissante de l'espace. En effet, ruenceh erche véhiculaire s'est mise en place pari passu tout au long de la mouvance humaine, mceatitse recherche semble, désormais, mettre en échec le ressort méme de la mouvance, c'edsitr eà, celui de la trajectivité humaine. Les techniques se perfectionnent. Nous cherchuonnes instrumentalisation exempte de doutes à propos des croyances que se oscotnrot yées les bien-heureux du caractere prothétique de l'action humaine. Au moment l'hooilm me, de maniére prématurée, se laisse convaincre par l'aspect, soit dilsibaenrt taire de la substitution mécanique de cette action, il se laisse par là meémnvea hir par un réve imaginaire toujours en mouvement d'un non-lieu (ou topos). Lorsquveite lass e technologique se fait peu à peu maitre du déplacement, comment pourraist-'aosns urer à la fois de la permanence et de l'integrité de l'esipmaaceg inaire chez l'homme? Et puis, exactement, oil la crise de l'ocupation/oriéntation de l'espsa'ocuev re-t-elle vers la crise de la signification/sens temporelle? En permettant la cohabitation entre un temps de paix et un temps de guerre, nous rénonçons à l'intervention politique dans les contourl'se sdpea ce de la cité-Terre, et ceci, aussi bien sous le point de vue du concret sqouues le point de vue de l'imaginaire. C'est ainsi que les contours architectoniques dpoel ilsa, tout comme ceux des expréssions imaginaires d'une idéation politique afopnpta remment écho à la sédimentation d'une Guerre Totale qui répond, elle, sans audcouunte , à une politique de la vitesse. information s'unissent à merveille dans l'infographie, et dés lors elles fracent le profil d'une violence inouïe, et dans l'automaett idoann s la centralisation instantanée de la décision. Le stymleé ddeia tion des vecteurs qui démarquent le status de la socialité doit, impérativement, changer. Lorslqeuse moyens concrets et imaginaires de projection terat nsmission dans les techniques du mouvement établissent des glissements perceptifs majeurs dans pnraotsiq ues véhiculaires, ne devrions-nous pas nous interroger s'il appartiendra aussi vàit elass e la fonction de vérifier le sens du droit et de la justice, étant donné quep srea mière fonction est déjà celle de vérifier le sens et la signification de la ligne droite? Au moyen d'une critique de l'espace, nous devons résister à sa consommation. Cette critique doit pouvoir donner l'essor à uanrceh itecture du vécu et, ce faisant, elle doit pouvoir dissoudre les systèmpeosli tiques actuels dans l'espace des transgréssions tout comme à travers la variabilité des usages,t reann sformant l'espace lui-mème et l'activité sociale qui en découle. La disparition de l'espace du parcours entraine celle du lieu: la supraconductivité des moyens, accrue de sa hyperconductibinliotéu s amenera à une concentration du pouvoir et, lorsque la politique devieunnte balistique et la géopolitique se transforme en stratégie, il est urgent d'étalbel irt rajet d'une analyse pour cette incontinence véhiculaire de l'Occident industrieel,s it iu rgent d'acciamer la dromologie! / A crise da habitabilidade contemporânea denuncia um desapego ao espaço. Com efeito, no decorrer da movência humana, articulou-se, pari paussmu,a busca veicular que parece agora colocar em cheque a própria mola demssoav imentação, ou seja, aquela da trajetividade humana. Aprimoram-se as técnicas. Busca-se uinmsatr umentalização que não deixa dúvidas sobre a crença bneams -aventuranças do caráter protético da ação humana. Ao tranqüilizar-se prematuramente com o suposto aspelicbteo rtário da substituição mecânica nessa ação, o homem deixa-se invadir pelo soinnheor cial imaginário de um não-lugar (outopos). Quando a velocidade tecnológica tornap-saeu,l atinamente, mediadora plenipotenciária do deslocamento, como assegurar, em concomitância, a permanência e a integridade do espaço imaginário no homem? Em pqouen to a crise da ocupação/orientação espacial desencadeia a crise da significação/sentido temporal? Ao permitir a coabitação de um tempo de paz e de um tempo de guearbrari,m os mão de uma intervenção política no perímeetsrpoa cial, tanto concreto quanto imaginário da cidade-Terra. Assim, contornos arquitetônicos da polis e expressões imaginárias de um idear politico parecem fazer uníssono à sedimentação de uma GueTrorata l que responde, inconteste, a uma política da velocidade. Energia e informação, ao formar o par de excelência na direção de uma infografia, traçam o perfil de uma violência inusitada na automação e na centralização instantânea da decisão. Incontestavelmente, muda o estilo da mediação dos vetores tqrauçea m o estatuto do social. E, quando os meios concretos e imaginários de projeção etr adnes - missão na técnica do movimento estabelecem mudanças perceptivas decisivas nas nossas práticas veiculares, devemos talvez suspeitar que, se a primeira funçãov edlao cidade é a de verificar o sentido, a significação da linha reta, não se tornará igualmente sua função a de verificar a significação do direito e da justiça? Ao consumo-consumição do espaço deve-se resistir através da critica do espaço. Essa critica deve poder dar lugar a uma arquitetura do vivido e dissonlvoe re,s paço das transgressões e através da variabilidade dos usos, os atuais sistepmoalist icos, bem como transformar o espaço e a atividade social. Sem o espaço do percurso desaparece o lugar: a supracondutibilidade dos meios, acrescida da sua hipercomunicabilidade, levam-nos a ucmonac entração do poder e, quando a política torna-se uma balística e a geopolitica uemstara tégia, urge que estabeleçamos o trajeto de uma análise para essa incontinência veicudloa rO cidente industrial, urge que conclamemos a dromologia!
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Fundamentos epistemológicos acerca da relação entre psicanálise e ciência

Biazin, Rafael dos Reis January 2017 (has links)
Pretendemos demonstrar que a afirmação de Jacques Lacan de que a ciência moderna foi a condição de possibilidade de surgimento da psicanálise nos deriva um conjunto de proposições: i) há ciência moderna; ii) a psicanálise só pôde surgir na modernidade do pensamento; iii) entre a psicanálise e a ciência há uma lógica de compatibilidade. Para tanto, a partir da epistemologia procuramos definir o estatuto de um mundo afetado pela atividade científica moderna em oposição a um mundo antigo. Isto nos levou à axiomática do corte maior decorrente do pensamento de Descartes e da física matematizada que propõe haver uma cesura que afeta a todos os discursos compossíveis. Com a matematização do pensamento, as qualidades do existente são abolidas, fornecendo o terreno propício para o surgimento do sujeito do inconsciente, que Lacan irá alocar entre significantes, promovendo assim uma teoria do sujeito essencialmente moderna. / We intend to demonstrate that Jacques Lacan’s proposition that modern science was the condition of possibility of the emergence of psychoanalys is derives us a group of propositions: i) there is modern science; ii) the psychoanalysis could only emerge in the modernity of thought; iii) between psychoanalysis and science there is a logic of compability. Therefore, from the epistemology we search to define the statute of a world affected by scientific activity in opposition to an ancient world. This led us to the axiomatic of the larger cut arising from Descartes’ thought and the mathematical physics that proposes a caesura that affects all composibles discourses. With the mathematization of thought, the qualities of the existing are abolished, provinding a propitious field for the emergence of the subject of the unconscious, that Lacan will allocate between signifiers, promoting therefore an essentially modern.

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