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Filosofia Bakhtiniana da linguagem e neurociências em diálogo: uma proposta para o ensino de leitura em língua espanholaPinho, Louise Silva do 14 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-14 / O ensino de leitura na aula de línguas apresenta ao professor alguns desafios e questionamentos relacionados ao desempenho dos alunos na compreensão leitora e às metodologias que podem ajudá-los a desenvolver essa habilidade linguística. Apesar de o número de pesquisas relacionadas à leitura crescer a cada ano, é possível perceber, por meio da vivência da sala de aula e de dados apresentados por institutos de pesquisa, que é necessário investir em estudos que busquem alternativas para o aprimoramento do ensino de leitura, a fim de encontrar caminhos para superar as dificuldades que ainda são encontradas em contextos formais de ensino. Buscamos, então, nesta pesquisa, a partir do diálogo entre as neurociências e a filosofia bakhtiniana da linguagem, a base teórica para uma metodologia de ensino de leitura em língua espanhola que compreendesse o aluno como um sujeito biológico e social. O contexto no qual esta pesquisa foi realizada é um curso livre de língua espanhola oferecido em um projeto de extensão da Universidade Federal do Pampa (Campus Bagé-RS), dividido em quatro módulos de acordo com níveis linguísticos. O objetivo deste trabalho foi elaborar, a partir da prática docente nesse curso, uma metodologia de ensino de leitura em língua espanhola na qual fossem considerados os aspectos sociais e dialógicos do ato de ler, além dos processos cognitivos pelos quais passa o leitor no processo de leitura. Essa metodologia serviu de base para a elaboração de um material didático para o ensino de língua espanhola com a leitura como eixo norteador. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, na qual o pesquisador e os sujeitos de pesquisa interagiram de forma colaborativa e, a partir de reflexões sobre suas práticas, propuseram ações que pudessem aprimorar os processos de ensino e aprendizagem. O corpus de dados gerado nesta pesquisa, composto por atividades realizadas pelos alunos, um diário de classe da professora-pesquisadora e questionários diagnósticos aplicados ao longo do curso, foi analisado a partir da metodologia do paradigma indiciário. Esta pesquisa gerou um material de apoio pedagógico para o ensino de leitura nesse idioma que contempla atividades que estimulam o desenvolvimento cognitivo do aluno e a visão de leitura como uma prática social e dialógica. / La enseñanza de lectura en la clase de lenguas presenta al profesor algunos desafíos y interrogantes relacionados al desempeño de los alumnos en la comprensión lectora y a las metodologías que pueden ayudarlos a desarrollar esa habilidad lingüística. A pesar de que el número de investigaciones relacionadas a la lectura crece a cada año, es posible percibir, por medio de la vivencia en el salón de clase y de dados presentados por órganos públicos, que es necesario invertir en estudios que busquen alternativas para el perfeccionamiento de la enseñanza de lectura, con el objetivo de encontrar caminos para superar las dificultades que todavía se encuentran en contextos formales de enseñanza. Buscamos, entonces, en esta investigación, a partir del dialogo entre las neurociencias y la filosofía bajtiniana del lenguaje, la base teórica para una metodología de enseñanza de lectura en lengua española que comprendiese el alumno como un sujeto biológico y social. El contexto en que se realizó esta investigación es un curso libre de lengua española ofrecido en un proyecto de extensión de la Universidade Federal do Pampa (Campus Bagé-RS), dividido en cuatro módulos de acuerdo con niveles linguísticos. El objetivo de este trabajo fue elaborar, a partir de la práctica docente en este curso, una metodología de enseñanza de lectura en lengua española en que fuesen considerados los aspectos sociales y dialógicos del acto de leer, además de los procesos cognitivos por los que pasa el lector en el proceso de lectura. Esa metodología ha servido como base para la elaboración de un material didáctico para la enseñanza de lengua española con la lectura como principal eje. La metodología utilizada ha sido la investigación-acción, en que el investigador y los sujetos de investigación interaccionan de manera colaborativa y, a partir de las reflexiones sobre sus prácticas, han propuesto acciones que pudiesen perfeccionar los procesos de enseñanza y aprendizaje. El corpus de datos recolectado en esta investigación, compuesto por actividades realizadas por los alumnos, un diario de clase de la profesora investigadora y cuestionarios diagnósticos aplicados a lo largo del curso, fue analizado a partir de la metodología del paradigma indiciario. Esta investigación ha generado un material de apoyo pedagógico para la enseñanza de lectura en ese idioma que contempla actividades que estimulan el desarrollo cognitivo del alumno y la visión de lectura como una práctica social y dialógica.
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Semiótica e polifonia na estética romanesca de Fiódor Dostoiévski / Semiotics and Polyphony in the Fyodor Dostoyevsky\'s novelistic aestheticsCosta, Marcos Rogério Martins 19 December 2014 (has links)
Na teoria musical, a polifonia remete a um estilo, criado na Idade Média em oposição ao canto monódico da Igreja, no qual as vozes se distinguem rítmica e melodicamente, permitindo que melodias diversas convivam no mesmo campo musical. Mikhail Bakhtin (1895-1975), resgatando o sentido musical do termo e baseando-se nele, cria uma metáfora conceitual da polifonia para definir um gênero discursivo que demonstra a coexistência de vozes plenivalentes na obra literária, inclusive entre a instância do autor-criador e a da personagem. O filósofo russo investiga esse fenômeno na estética de Fiódor Dostoiévski (1821-1881), reconhecendo esse autor como o criador do romance polifônico. Desde a difusão das ideias de Bakhtin (2010a), o conceito de polifonia foi mal compreendido e mal interpretado. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa é o de operacionalizar o conceito bakhtiniano de polifonia por meio de um viés discursivo específico: o da semiótica francesa (GREIMAS; COURTÉS, 2008). Por operacionalização, entendemos o processo científico de tornar coerente um conceito dentro de determinadas premissas teóricas e de acordo com as unidades de análise. Nossas fontes são três diálogos entre dois personagens diferentes contidos em três romances dostoievskianos: três encontros de Raskólnikov e Porfiri, em Crime e castigo; três de Ivan e Smierdiakóv, em Os irmãos Karamázov; e três de Aleksiéi e Polina, em Um jogador. Para investigar esse corpus, problematizamos a polifonia na arquitetônica do ator, seja o da enunciação (na teoria bakhtiniana, o autor-criador), seja o do enunciado (na concepção bakhtiniana, herói polifônico). Por isso, não buscamos as bases ontológicas do gênero romance polifônico, nem propomos um molde ou uma tipologia discursiva que sustente esse gênero. Tratamos a polifonia como uma estratégia discursiva do enunciador Dostoiévski. Buscamos, no corpus de Crime e castigo, os recursos que sustentam essa estratégia e validamos três procedimentos: a imiscibilidade, a interindependência e a equipolência de vozes. Em Os irmãos Karamázov, confirmamos esses procedimentos pela recorrência. Em Um jogador, constatamos, pela não recorrência dos procedimentos, a singularidade que os caracteriza na estética romanesca do escritor russo. Conseguimos, pela recorrência e pela diferença, examinar o estilo autoral de Dostoiévski, segundo uma estilística discursiva (DISCINI, 2009a; 2013). Conforme a proposta de Zilberberg (2004; 2011), investigamos os modos de eficiência, de junção e de existência de duas totalidades bem distintas: totalidade A (Crime e castigo; Os irmãos Karamázov) e totalidade B (Um jogador). Com esses dados, depreendemos que os romances de Dostoiévski podem ter ora traços mais polifônicos (totalidade A), ora traços menos polifônicos (totalidade B). Assim, respaldamos a gradação do conceito de polifonia na estética romanesca, em específico na totalidade Dostoiévski, operacionalizando a polifonia como uma categoria apreensível, repetível e de grandeza escalar. / In music theory, the term polyphony designates a style, created during the Middle Ages in opposition to the Churchs monodic chanting; in polyphony, voices can be distinguished rhythmically and melodically, allowing different melodies cohabitatingthe same musical field. Mikhail Bakhtin (1895-1975), drawing out from the musical sense of the term and based on it, creates a conceptual metaphor of polyphony to define a discourse genre that shows the coexistence of plenivalent voices in the literary work, even the author-creator and the character instances. The Russian philosopher investigates this phenomenon in the novel aesthetics of Fyodor Dostoyevsky (1821-1881), recognizing this author as the creator of the polyphonic novel. Since the spreading of the ideas of Bakhtin (2010a), the concept of polyphony has been misunderstood and misinterpreted. With that been said, this researchs main goal is to make the bakhtinian concept operational by using a specific discursive point of view: French Semiotics (GREIMAS; COURTÉS, 2008). By making the concept operational we mean the scientific process of establishing the conditions that allow a concept to become coherent inside a theoretical framework and in relation to the unities of analysis. Our sources are three dialogues between two characters in three novels by Dostoyevsky (three in each, making a total of nine dialogues): Raskólnikov and Porfiri, in Crime and punishment; Ivan and Smierdiakóv, in The brothers Karamazov; and, finally, Aleksiéi and Polina, in The gambler. In order to investigate this corpus, we have reflected upon polyphony in the actors architectonic, be it the enunciations actor (in bakhtinian theory, the author-creator), or the enunciates actor (in bakhtinian conception, the polyphonic hero). Therefore, this research is not focused on the ontologic bases of the polyphonic novel genre, neither does it propose a mold or a discursive typology that supports this genre. We consider polyphony as a discursive strategy from the enunciator Dostoyevsky. We search, in the corpus extracted from Crime and punishment, the resources that support this strategy and we validate three procedures: immiscibility, interindependence and equipollence of voices. In The brothers Karamazov, these procedures were confirmed by recurrence. In The gambler, the fact that the recurrence does not occur is evidence of their singularity in the novel aesthetics of the Russian writer. Both the recurrence and the difference have made us able to examine Dostoyevskys author style in the terms of a discursive stylistic (DISCINI, 2009a; 2013). In conformity with the ideas of Zilberberg (2004; 2011), we have investigated the modes of efficiency, junction and existence of two very different totalities: totality A (Crime and punishment; The brothers Karamazov) and totality B (The gambler). With these data we were able to conclude that Dostoyevskys novels may present sometimes more polyphonic traits (totality A), sometimes less polyphonic traits (totality B). We thus support the idea of the polyphony concept in the novel aesthetics as something gradual, in particular in the Dostoyevsky totality, making polyphony operational as an apprehensible, repeatable and scalar category.
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Semiótica e polifonia na estética romanesca de Fiódor Dostoiévski / Semiotics and Polyphony in the Fyodor Dostoyevsky\'s novelistic aestheticsMarcos Rogério Martins Costa 19 December 2014 (has links)
Na teoria musical, a polifonia remete a um estilo, criado na Idade Média em oposição ao canto monódico da Igreja, no qual as vozes se distinguem rítmica e melodicamente, permitindo que melodias diversas convivam no mesmo campo musical. Mikhail Bakhtin (1895-1975), resgatando o sentido musical do termo e baseando-se nele, cria uma metáfora conceitual da polifonia para definir um gênero discursivo que demonstra a coexistência de vozes plenivalentes na obra literária, inclusive entre a instância do autor-criador e a da personagem. O filósofo russo investiga esse fenômeno na estética de Fiódor Dostoiévski (1821-1881), reconhecendo esse autor como o criador do romance polifônico. Desde a difusão das ideias de Bakhtin (2010a), o conceito de polifonia foi mal compreendido e mal interpretado. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa é o de operacionalizar o conceito bakhtiniano de polifonia por meio de um viés discursivo específico: o da semiótica francesa (GREIMAS; COURTÉS, 2008). Por operacionalização, entendemos o processo científico de tornar coerente um conceito dentro de determinadas premissas teóricas e de acordo com as unidades de análise. Nossas fontes são três diálogos entre dois personagens diferentes contidos em três romances dostoievskianos: três encontros de Raskólnikov e Porfiri, em Crime e castigo; três de Ivan e Smierdiakóv, em Os irmãos Karamázov; e três de Aleksiéi e Polina, em Um jogador. Para investigar esse corpus, problematizamos a polifonia na arquitetônica do ator, seja o da enunciação (na teoria bakhtiniana, o autor-criador), seja o do enunciado (na concepção bakhtiniana, herói polifônico). Por isso, não buscamos as bases ontológicas do gênero romance polifônico, nem propomos um molde ou uma tipologia discursiva que sustente esse gênero. Tratamos a polifonia como uma estratégia discursiva do enunciador Dostoiévski. Buscamos, no corpus de Crime e castigo, os recursos que sustentam essa estratégia e validamos três procedimentos: a imiscibilidade, a interindependência e a equipolência de vozes. Em Os irmãos Karamázov, confirmamos esses procedimentos pela recorrência. Em Um jogador, constatamos, pela não recorrência dos procedimentos, a singularidade que os caracteriza na estética romanesca do escritor russo. Conseguimos, pela recorrência e pela diferença, examinar o estilo autoral de Dostoiévski, segundo uma estilística discursiva (DISCINI, 2009a; 2013). Conforme a proposta de Zilberberg (2004; 2011), investigamos os modos de eficiência, de junção e de existência de duas totalidades bem distintas: totalidade A (Crime e castigo; Os irmãos Karamázov) e totalidade B (Um jogador). Com esses dados, depreendemos que os romances de Dostoiévski podem ter ora traços mais polifônicos (totalidade A), ora traços menos polifônicos (totalidade B). Assim, respaldamos a gradação do conceito de polifonia na estética romanesca, em específico na totalidade Dostoiévski, operacionalizando a polifonia como uma categoria apreensível, repetível e de grandeza escalar. / In music theory, the term polyphony designates a style, created during the Middle Ages in opposition to the Churchs monodic chanting; in polyphony, voices can be distinguished rhythmically and melodically, allowing different melodies cohabitatingthe same musical field. Mikhail Bakhtin (1895-1975), drawing out from the musical sense of the term and based on it, creates a conceptual metaphor of polyphony to define a discourse genre that shows the coexistence of plenivalent voices in the literary work, even the author-creator and the character instances. The Russian philosopher investigates this phenomenon in the novel aesthetics of Fyodor Dostoyevsky (1821-1881), recognizing this author as the creator of the polyphonic novel. Since the spreading of the ideas of Bakhtin (2010a), the concept of polyphony has been misunderstood and misinterpreted. With that been said, this researchs main goal is to make the bakhtinian concept operational by using a specific discursive point of view: French Semiotics (GREIMAS; COURTÉS, 2008). By making the concept operational we mean the scientific process of establishing the conditions that allow a concept to become coherent inside a theoretical framework and in relation to the unities of analysis. Our sources are three dialogues between two characters in three novels by Dostoyevsky (three in each, making a total of nine dialogues): Raskólnikov and Porfiri, in Crime and punishment; Ivan and Smierdiakóv, in The brothers Karamazov; and, finally, Aleksiéi and Polina, in The gambler. In order to investigate this corpus, we have reflected upon polyphony in the actors architectonic, be it the enunciations actor (in bakhtinian theory, the author-creator), or the enunciates actor (in bakhtinian conception, the polyphonic hero). Therefore, this research is not focused on the ontologic bases of the polyphonic novel genre, neither does it propose a mold or a discursive typology that supports this genre. We consider polyphony as a discursive strategy from the enunciator Dostoyevsky. We search, in the corpus extracted from Crime and punishment, the resources that support this strategy and we validate three procedures: immiscibility, interindependence and equipollence of voices. In The brothers Karamazov, these procedures were confirmed by recurrence. In The gambler, the fact that the recurrence does not occur is evidence of their singularity in the novel aesthetics of the Russian writer. Both the recurrence and the difference have made us able to examine Dostoyevskys author style in the terms of a discursive stylistic (DISCINI, 2009a; 2013). In conformity with the ideas of Zilberberg (2004; 2011), we have investigated the modes of efficiency, junction and existence of two very different totalities: totality A (Crime and punishment; The brothers Karamazov) and totality B (The gambler). With these data we were able to conclude that Dostoyevskys novels may present sometimes more polyphonic traits (totality A), sometimes less polyphonic traits (totality B). We thus support the idea of the polyphony concept in the novel aesthetics as something gradual, in particular in the Dostoyevsky totality, making polyphony operational as an apprehensible, repeatable and scalar category.
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Aquisição dialógica da linguagem : palavra bakhtinianaSousa, Diego Pinto de 30 September 2014 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-03T16:00:01Z
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Previous issue date: 2014-09-30 / CNPq / O fenômeno da linguagem verbal configura-se como uma das mais inquietantes estâncias do conhecimento. Percebe-se, nos estudos de linguagem, desde as primeiras produções, direta ou indiretamente, a pretensão de instaurar conceituações acerca de sua definição, natureza, unidade, bem como os seus processos de aquisição e desenvolvimento. Os últimos exercem papel de vanguarda nessa pesquisa que – sob o prisma ofertado pela filosofia bakhtiniana da linguagem – pretende promover uma justificativa dialógica sobre o processo de aquisição da linguagem verbal. A área de Aquisição de Linguagem está engendrada nas ciências da cognição (SCARPA, 2006) e, portanto, constrói sua autonomia em múltiplas relações com ciências que focam e compartilham semelhantes questões, como é o caso da neurolinguística, psicolinguística e biolinguística. De fato, Bakhtin e o Círculo não versam, abertamente, acerca do processo de aquisição da linguagem verbal. Suas reflexões sobre um fenômeno da linguagem sócio-historicamente constituído, inclusive em seu viés literário, permitem, no entanto, erigir a possibilidade de tangenciar sua palavra com outras palavras, palavras alheias, contrárias, camaradas. De sorte que são as brechas teóricas (como, por exemplo, a nosso ver, a identidade do semiótico e a discussão entre o inato e o adquirido) e possíveis parolas com algumas vertentes e pensadores como Chomsky – Skinner – Piaget – Vygotsky, os lugares de encontro que nós, em nosso processo reflexivo, encontramos entre o filósofo russo e a área de Aquisição de Linguagem. Inferimos que, para além de coadunar-se e/ou contrapor-se frente às bases epistemológicas da psicogênese (Empirismo – Racionalismo – Construtivismo – Interacionismo), a palavra bakhtiniana interventivamente adentra o Interacionismo, subvertendo-o com seus conceitos de dialogismo, enunciado-concreto, exotopia, ideologia. Da mesma maneira, consideramos após reflexão e análise, suas premissas acerca do sujeito, identidade linguagem e natureza do sentido, projetam a possibilidade de uma nova ótica sob o processo de aquisição: uma Aquisição dialógica da linguagem, sedimentada em uma base teórica específica, o Interacionismo dialógico / The phenomenon of verbal language takes shape as one of the most disturbing instances of knowledge. One could see, in language studies, from the earliest productions, directly or indirectly, the pretense of establishing conceptualizations about its definition, nature, unity, and its acquisition and development processes. The last ones exercise vanguard role in this research which - through the prism offered by Bakhtin's philosophy of language - aims to promote a dialogical justification for the process of acquisition of verbal language. The area of Language Acquisition is engendered in the sciences of cognition (SCARPA, 2006) and, therefore, builds its autonomy in multiple relations with sciences which share similar issues, such as Neurolinguistics, Psycholinguistics and Biolinguistics. In fact, Bakhtin and the Circle do not deal, openly, with the acquisition of verbal language.Their reflections on a phenomenon of the socio-historically constituted language, including their literary bias, allow, however, erecting the possibility of tangencing their word with other words, extraneous words, opposing words, fellow words. Lucky that the theoretical gaps (e.g., in our view, the identity of the semiotic and the discussion between the innate and acquired) and potential paroles with some strands and thinkers such as Chomsky - Skinner - Piaget - Vygotsky, are the mutual places which we, in our reflective process, find among the Russian philosopher and the area of Language Acquisition. We infer that, in addition to adjust itself to and/or counteract in the face of the epistemological foundations of psychogenesis (Empiricism - Rationalism - Constructivism - Interactionism), the bakhtinian word interventionally enters Interactionism, subverting it with its concepts of dialogism, concrete-enunciate, exotopy, ideology. Likewise, we consider that, after reflection and analysis, its assumptions about the subject, language identity and nature of meaning, project the possibility of a new light on the process of acquiring: a Dialogical language acquisition, established in a specific theoretical basis, Dialogic interactionism
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