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Filosofia da linguagem filosofia da História: origem do conceito de História de Walter Benjamin / Philosophy of Language - Philosophy of History: Origins of the concept of History Walter BenjaminFREIRE JÚNIOR, Josias José 10 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-10 / This work, named "Philosophy of Language - Philosophy of History presents some ideas about the concept of history of the German philosopher Walter Benjamin (1892-1940). It aims to establish a dialogue between conceptual nuances of the philosophy of language, theory of experience, philosophy of artworks and epistemology of Walter Benjamin to present the structure and the deployment of its design, its concept of history from his philosophy language. Such intent may be submitted by the assertion that in the origin - a category of Benjamin‟s philosophy - the concept of history Walter Benjamin is established within his philosophy of language. Thus this work opens with a commentary and analysis of two remarkable writings of German philosopher, where it states his philosophy of language. The reflection proposed in this work also involves examining a series of tests that appears in the theory of experience and by reflection on the essays of Walter Benjamin where the relationship between his philosophy of language and philosophy of artworks that illuminates. Finally unfolds analysis and commentary of the text's fundamental theory of knowledge and the concept of history, where the connections - the structure and deployment of the philosopher's concept of history appear more clearly within and in his philosophy of language. Back to the writings of Walter Benjamin from the landscape theory of history must mean the effort by to update his philosophy, particularly his concept of history, broaden the discussion about the status and conditions of production historical knowledge. / O presente trabalho, intitulado Filosofia da Linguagem Filosofia da História: Origem do Conceito de História de Walter Benjamin consiste na apresentação de algumas idéias acerca do conceito de história do filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940). Objetiva-se estabelecer um debate conceitual entre alguns aspectos da filosofia da linguagem, da teoria da experiência, da filosofia da arte e da epistemologia de Walter Benjamin para apresentar a estrutura e o desdobramento de sua concepção, de seu conceito de história a partir sua filosofia da linguagem. Tal objetivo pode ser ilustrado pela afirmação de que a origem uma categoria da filosofia benjaminiana do conceito de história de Walter Benjamin se estabelece no interior de sua filosofia da linguagem. Dessa forma o trabalho se inicia com um comentário e a análise de dois notáveis textos do filósofo alemão, onde esse expõe sua filosofia da linguagem. A reflexão proposta neste trabalho passa também pela análise de um grupo de ensaios em que aparece a teoria da experiência, bem como pela reflexão acerca do ensaio de Walter Benjamin onde a relação entre sua filosofia da linguagem e sua filosofia da arte se elucida. Por fim se desdobra a análise e os comentários do texto fundamental da teoria do conhecimento e do conceito de história benjaminianos, onde os vínculos a estrutura e o desdobramento do conceito de história do filósofo aparecerão de forma mais clara em sua filosofia da linguagem. Voltar ao pensamento de Walter Benjamin a partir do campo da Teoria da história deve significar o esforço de, através da atualidade de sua filosofia, em particular, de seu conceito de história, problematizar e ampliar as discussões acerca do estatuto e das condições da produção do conhecimento histórico.
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A construção da metalingüística (fragmentos de uma ciência da linguagem na obra de Bakhtin e seu círculo).Souza, Geraldo Tadeu 14 June 2002 (has links)
O estudo teórico da obra de Bakhtin e seu Círculo demanda um aprofundamento em vários contextos: um estudo historiográfico da obra em relação ao contexto russo de sua produção; um estudo comparativo das traduções em que a obra, escrita originariamente em russo, circula e é interpretada no Ocidente; e a busca de uma, entre múltiplas entradas na obra, que nos permita avançar nos seus estudos da linguagem. Neste trabalho, recuperamos fragmentos da construção de uma ciência da linguagem - a Metalingüística -, comparando duas obras de 1929 - Marxismo e Filosofia da Linguagem (Volochinov) e Problemas da obra de Dostoiévski (Bakhtin) - com a segunda edição do livro de Bakhtin sobre Dostoiévski - Problemas da poética de Dostoiévski (1963), onde Bakhtin menciona pela primeira vez, publicamente, essa nova ciência. Essa comparação revelou que já nos livros de 1929, o objeto da Metalingüística - as relações dialógicas e a palavra bivocal - estavam propostos; e que há uma transição de uma Filosofia marxista da linguagem e uma Sociologia da palavra, nos primeiros, para a Metalingüística. Na primeira parte da tese, levantamos alguns aspectos gerais da obra tais como: 1) as relações das fontes primárias com o contexto histórico russo; e 2) alguns problemas de tradução de categorias relacionados com o nosso tema. A segunda parte, trata da evolução do problema do diálogo na própria construção da Metalingüística e de sua orientação filosófica, a partir dos seguintes contextos: a Filosofia marxista da linguagem (Volochinov) em relação com o problema do diálogo; as relações entre a Sociologia da palavra e a Metalingüística; e, por último, as relações da Metalingüística com a Lingüística. Os resultados da pesquisa apontam para uma reinserção da Metalingüística nos estudos bakhtinianos atuais, como uma entrada importante para a análise dialógica da linguagem. / The theoretical research of Bakhtin and his circles works require an indepth study of various contexts: a historiographical study in relation to the Russian context of its production; a comparative study of translations in which the work, written originally in the Russian language, circulate and is interpreted; and the demand of a context, among the multiple entries in that work, which allowed us to go further in their study of language. In this work, we recover some fragments of Bakhtins science of language, that is, Metalinguistics, comparing two works from 1929 - Marxism and Philosophy of Language (Voloshinov) and Problems of Dostoevskys Art (Bakhtin) - with the second version of Bakhtins book on Dostoevsky - Problems of Dostoevskys Poetics (1963), where for the first time Bakhtin mentions this new science. The comparison reveals that in the 1929s works the object of Metalinguistics - dialogical relationship and double-voiced word - was already proposed, and that there is a transition from the first two works to the second, from a Marxist philosophy of language and Sociology of words to Metalinguistics. In the first part of the thesis, we show some general aspects of the work such as: 1) the relationships between the primary database and the Russian historical context and 2) some problems of translation of categories related to our theme. The second part, tries to show the evolution of the problem of dialogue in the construction of Metalinguistcs and its philosophical orientation on the following contexts: Marxist philosophy of language related to the problem of dialogue; from the Sociology of words to Metalinguistcs; and, finally, the relationships between Metalinguistics and Linguistics. The results of the research point to a reinsertion of Metalinguistics in Bakhtins current studies as an important context for the dialogical analysis of language.
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A experiência dos limites na poética de Paulo Leminski / The experience of limits in the poetics of Paulo LeminskiLeite, Elizabeth Rocha 18 November 2008 (has links)
A poesia de Paulo Leminski (1944/1989), escrita no Brasil entre os anos 60 e 80 do século XX, revela uma constante atitude de experimentação que abre caminhos para o questionamento da relação entre pensamento, mundo e linguagem. Ao refazer a trajetória do autor e analisar o modo de criação de seus jogos de linguagem, pretendo revelar a lógica de sua poética, voltada para a materialidade do signo lingüístico. Como poeta e ficcionista, redator publicitário, letrista de música, crítico e tradutor, a matériaprima e o objeto de Leminski é sempre a linguagem verbal em suas mais variadas dimensões. Nesse período, entre os anos 60 e 80, em que as teorias sobre os signos e sobre o discurso começam a dominar os estudos literários, a poética metalingüística e reflexiva de Leminski surge como um campo de experiência de limites ainda não testados ou pouco testados por outros poetas. O conceito da poesia como texto literário, como expressão de uma linguagem escrita, veiculada em livros e destinada a um público erudito, passa a ser também por ele questionado. Para Leminski, a poesia faz parte da semiótica, do mundo dos signos que engloba todas as outras formas de manifestações artísticas, de informação e de comunicação. Poesia é também linguagem gráfica, sonora e verbal, que busca uma lógica própria para expressar pensamentos e formas de vida. Esta pesquisa vai focalizar alguns aspectos da teoria da linguagem e da teoria literária evidenciados, em diversos níveis, na prática poética leminskiana. São questões pertinentes ao contexto de diferentes correntes contemporâneas de pensamento que apontam a linguagem como o lugar privilegiado em que se dá a atuação do sujeito e a criação dos sentidos. / The poetry of Paulo Leminski (1944-89), written in Brazil between the 1960s and the 1980s, displays a constant attitude of experimentation that opens up possibilities for questioning the relationships between thought, world and language. By retracing the development of his career as a writer and analyzing the ways in which he created his language games, I set out to discover the logic of his poetics and its links to the materiality of the linguistic sign. As a poet and author of fiction, but also as a producer of advertising copy, song lyrics, literary criticism and translations, Leminski always took verbal language in its many different dimensions as his object and raw material. In the period discussed (1960s, 70s and 80s), when theories of signs and discourse predominated in literary studies, Leminski developed his metalinguistic and reflexive poetics as a field for experiencing and experimenting with limits that other poets had not yet tested at all or only very marginally. He also questioned the concept of poetry as literary text, as the expression of a written language conveyed in books to a learned audience. For Leminski poetry was part of semiotics, of the world of signs that encompasses all other forms of art as well as information and communication. Poetry is visual language and sound as well as verbal language, pursuing its own logic to express thoughts and life forms. My research focuses on some aspects of the theory of language and of the literary theory evinced at various levels by Leminskis poetic practice. The questions raised are pertinent in the context of different contemporary currents of thought which consider language a privileged field for the operation of the subject and the creation of meaning.
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Representação e realidade na Crítica da Razão Pura de Kant e no Tractatus de Wittgenstein: um estudo comparativo / Representation and Reality in Kants Critique of Pure Reason and in Wittgensteins Tractatus: a comparative studyYokoyama, Fernando Sposito 17 October 2018 (has links)
Os projetos filosóficos desenvolvidos por Wittgenstein, em seu Tractatus Logico- Philosophicus, e por Kant, em sua Crítica da Razão Pura, possuem uma estrutura e objetivos semelhantes. Ambos consistem em um ataque a determinadas pretensões da filosofia com base em uma investigação dos nossos meios de representação da realidade. Tais paralelos foram notados por alguns autores, que, por conseguinte, realizam uma aproximação entre as duas obras. A presente tese pretende aprofundar a discussão acerca da proximidade entre elas com base em um ponto que, segundo é do nosso conhecimento, ainda não foi suficientemente explorado. Partindo da ideia de que os dois projetos estão apoiados em suas respectivas teorias da representação e de que estas consistem em uma explicação da relação entre representação e realidade representada, realizaremos uma comparação acerca do modo como os dois filósofos concebem a natureza dessa relação. Mais especificamente, investigaremos se o Tractatus pode ser aproximado à Crítica também no que diz respeito à tese kantiana de que os objetos devem se conformar às condições necessárias dos meios de que dispomos para representá-los, tese esta que caracteriza a chamada Revolução Copernicana de Kant. Defenderemos que esse exame coincide com a consideração de um debate entre duas linhas interpretativas conflitantes presentes na literatura secundária do Tractatus, as quais denominaremos realista e antirrealista. Segundo a primeira, as teses tractarianas acerca das propriedades essenciais e necessárias da realidade dizem respeito a um domínio que deve ser concebido como, em algum sentido, independente da linguagem que o representa. Por outro lado, a segunda sustenta que tais propriedades essenciais e necessárias pertenceriam à realidade apenas na medida em que ela é representada pela linguagem, não sendo, portanto, independentes desta. Procuraremos mostrar que uma leitura antirrealista do Tractatus acaba por atribuir à obra uma concepção acerca da relação entre linguagem e realidade essencialmente análoga àquela que resulta dos princípios básicos da Revolução Copernicana de Kant, ao passo que, da perspectiva de uma leitura realista, o Tractatus seria completamente avesso a esses mesmos princípios básicos. A partir de um exame e de uma comparação entre as teorias kantiana e tractariana de representação, defenderemos uma leitura realista do Tractatus, e, por conseguinte, tentaremos mostrar que ele se afasta da Crítica no que diz respeito à sua Revolução Copernicana. Com isso, mais do que avaliar em que medida os projetos kantiano e tractariano podem efetivamente ser aproximados, esperamos mostrar que algumas das ideias e noções que são próprias da filosofia teórica de Kant podem ser utilizadas para iluminar certas questões levantadas no debate entre as leituras realista e antirrealista do Tractatus, sobretudo questões referentes à relação, desenvolvida no interior do sistema tractariano, entre forma lógica e ontologia. / The philosophical projects developed by Wittgenstein, in his \"Tractatus Logico-Philosophicus\", and by Kant, in his \"Critique of Pure Reason\", have similar structures and goals. Both consist in an attack on certain pretensions of philosophy based on an inquiry about the means we dispose to represent reality. Such parallels and affinities have been noticed by some authors in the secondary literature. The present thesis intends to deepen the debate on the proximity between these two works by focusing on an issue which, according to my knowledge, has not yet been sufficiently explored. Starting from the ideia that both of these projects are based on its respective theories of representation and that the latter consist in an explanation of the relation between representation and the represented reality, we will realize a comparison about how both philosophers conceive of the nature of such relation. More specifically, we will inquire whether the Tractatus is also akin to the Critique with respect to the Kantian thesis that objects must conform to the necessary conditions of our means of representing them, i.e. the thesis which characterizes the so-called Kants \"Copernican Revolution\". We will argue that such an inquiry coincides with an examination of a debate between two conflicting lines of interpretation present in the secondary literature about the Tractatus, which we will refer to as \"realist\" and \"antirealist\". According to the former, the Tractarian theses about the necessary and essential properties of reality are theses about a domain which should be conceived of as in some sense independent of the language that represents it. On the other hand, the latter entails the ideia that such necessary and essential properties belong to reality only insofar as it is represented by language, and should not, therefore, be conceived of as independent of it. We will attempt to show that an antirealist reading of the Tractatus ends up ascribing to the work a conception about the relation between language and reality which is essentially analogous to that which follows from the basic principles of the so-called \"Kant\'s Copernican Revolution\", while from the perspective of a realist reading the Tractatus would be completely alien to such basic principles. By means of an examination of and a comparison between the Kantian and the Tractarian theories of representation, we will defend a realist reading of the Tractatus and therefore attempt to show that it distances itself from the Critique when it comes to the latters \"Copernican Revolution\". By doing this, more than evaluate to what extent the Kantian and the Tractarian philosophical projects really are close to each other, we expect to show that some of the ideas and notions which are proper to Kant\'s theoretical philosophy may be used to shed light on certain questions which are raised in the debate between the realist and antirealist readings of the Tractatus, above all questions concerning the relation, developed within the Tractarian system, between logical form and ontology.
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A filosofia da linguagem em Plat?oRibeiro, Andr? Ant?nio 01 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-01 / Na filosofia da Plat?o, as Id?ias s?o postuladas para serem a refer?ncia extraling??stica objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema ? que, tal como apresentada nos di?logos Rep?blica e F?don, a Teoria das Id?ias tem graves inconsist?ncias, sendo a n?o menos importante o fato de n?o explicar como as Id?ias se relacionam com o mundo sens?vel, o que ? o mesmo que dizer que elas s?o incognosc?veis. Plat?o, atrav?s de uma cr?tica ? sua pr?pria Teoria das Id?ias e ?s concep??es de linguagem defendidas pelos sofistas, reformular?, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho ? que, para essa reformula??o, Plat?o utilizar? a linguagem, tal como a usamos no dia-a-dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Id?ias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferen?as entre linguagem significativa e n?o-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Id?ias foi postulada para garantir a significa??o ling??stica, a linguagem, por sua vez, servir? como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
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A construção da metalingüística (fragmentos de uma ciência da linguagem na obra de Bakhtin e seu círculo).Geraldo Tadeu Souza 14 June 2002 (has links)
O estudo teórico da obra de Bakhtin e seu Círculo demanda um aprofundamento em vários contextos: um estudo historiográfico da obra em relação ao contexto russo de sua produção; um estudo comparativo das traduções em que a obra, escrita originariamente em russo, circula e é interpretada no Ocidente; e a busca de uma, entre múltiplas entradas na obra, que nos permita avançar nos seus estudos da linguagem. Neste trabalho, recuperamos fragmentos da construção de uma ciência da linguagem - a Metalingüística -, comparando duas obras de 1929 - Marxismo e Filosofia da Linguagem (Volochinov) e Problemas da obra de Dostoiévski (Bakhtin) - com a segunda edição do livro de Bakhtin sobre Dostoiévski - Problemas da poética de Dostoiévski (1963), onde Bakhtin menciona pela primeira vez, publicamente, essa nova ciência. Essa comparação revelou que já nos livros de 1929, o objeto da Metalingüística - as relações dialógicas e a palavra bivocal - estavam propostos; e que há uma transição de uma Filosofia marxista da linguagem e uma Sociologia da palavra, nos primeiros, para a Metalingüística. Na primeira parte da tese, levantamos alguns aspectos gerais da obra tais como: 1) as relações das fontes primárias com o contexto histórico russo; e 2) alguns problemas de tradução de categorias relacionados com o nosso tema. A segunda parte, trata da evolução do problema do diálogo na própria construção da Metalingüística e de sua orientação filosófica, a partir dos seguintes contextos: a Filosofia marxista da linguagem (Volochinov) em relação com o problema do diálogo; as relações entre a Sociologia da palavra e a Metalingüística; e, por último, as relações da Metalingüística com a Lingüística. Os resultados da pesquisa apontam para uma reinserção da Metalingüística nos estudos bakhtinianos atuais, como uma entrada importante para a análise dialógica da linguagem. / The theoretical research of Bakhtin and his circles works require an indepth study of various contexts: a historiographical study in relation to the Russian context of its production; a comparative study of translations in which the work, written originally in the Russian language, circulate and is interpreted; and the demand of a context, among the multiple entries in that work, which allowed us to go further in their study of language. In this work, we recover some fragments of Bakhtins science of language, that is, Metalinguistics, comparing two works from 1929 - Marxism and Philosophy of Language (Voloshinov) and Problems of Dostoevskys Art (Bakhtin) - with the second version of Bakhtins book on Dostoevsky - Problems of Dostoevskys Poetics (1963), where for the first time Bakhtin mentions this new science. The comparison reveals that in the 1929s works the object of Metalinguistics - dialogical relationship and double-voiced word - was already proposed, and that there is a transition from the first two works to the second, from a Marxist philosophy of language and Sociology of words to Metalinguistics. In the first part of the thesis, we show some general aspects of the work such as: 1) the relationships between the primary database and the Russian historical context and 2) some problems of translation of categories related to our theme. The second part, tries to show the evolution of the problem of dialogue in the construction of Metalinguistcs and its philosophical orientation on the following contexts: Marxist philosophy of language related to the problem of dialogue; from the Sociology of words to Metalinguistcs; and, finally, the relationships between Metalinguistics and Linguistics. The results of the research point to a reinsertion of Metalinguistics in Bakhtins current studies as an important context for the dialogical analysis of language.
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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceitoPereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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O microcosmos : a questão do solipsismo no Tractatus Logico-philosophicus de Wittgenstein (uma interpretação da seção 5.6)Furlan, Ben Hur Canabarro January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Linguagem e DialÃtica em Walter Benjamin / Language and Dialectics in Walter BenjaminEricsson VenÃncio Coriolano 19 April 2006 (has links)
nÃo hà / A linguagem, como objeto da investigaÃÃo filosÃfica, à uma das temÃticas mais importantes herdadas do Ãltimo sÃculo. Benjamim toma este tema, em suas investigaÃÃes, para se contrapor Ãs tentativas filosÃficas de cientificizar a linguagem. Para Benjamim, em sua filosofia, a linguagem à objeto de si, dentro de uma anÃlise ontolÃgica, em que uma linguagem particular se eleva pela traduÃÃo à linguagem pura do nome. Esta anÃlise à amparada, conforme o prefÃcio de Origem do Drama Barroco, na tradiÃÃo dialÃtica platÃnica-hegeliana. Esta dissertaÃÃo tem como objetivo expor o desenvolvimento da filosofia da linguagem de Walter Benjamim, a partir de trÃs textos especÃficos: Sobre a linguagem Geral e a Humana â Ãber die Sprache Ãberhaupt und Ãber die Sprache des Menschen (1916), A Tarefa do Tradutor â Die Aufgabe des Ubersetzers (1921) e o prefÃcio da obra Origem do Drama Barroco AlemÃo - Ursprung des deutschen Trauerspiel (1924-25). A meta desta exposiÃÃo à mostrar que na filosofia benjaminiana a linguagem se dà no processo de desdobramento histÃrico da totalidade do real no ato de nomear humano.
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Formas de fazer ficção: de Final Fantasy VII ao livro eletrônicoGuimarães Neto, Ernane 14 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-14 / This dissertation investigates ontological attributes of electronic
games and books. This approach is founded on Philosophy, Communication
and Ludology authors, contrasted and connected to each other. The
principles in Nelson Goodman s nominalist philosophy ground the dialogue
among different authors. A philosophy of language is constructed,
aiming for the combination of concepts such as Heidegger s errancy and
the thoughts on fiction since Plato and Aristotle.
The tools obtained from this structure of relations are used for an
interpretation of the Final Fantasy VII electronic game. Game researchers,
such as Gonzalo Frasca and James Paul Gee, as well as Ludology epitomes
such as Johan Huizinga and Roger Caillois, are summoned to support the
understanding of this specific subject. From that game emerges a functional
separation between independent narrative planes, related either to
the fictional plot or playability.
Following reflections on the ontology of electronic games, an exercise
of translating Final Fantasy VII to e-book format is proposed. Marshall
McLuhan helps thinking about the inherent potential in every new expressive
medium; Walter Benjamin bridges traditional Western fiction and features
of the reception experience, which are regained by digital media-laden
interaction. Marie-Laure Ryan, among others who applied Literary Studies
to understand games, complements the resulting e-book s conception.
As a result, this research intends to accomplish a threefold role. It discusses
language fundamentals and their ethical consequences for the work
of communicators; analyzes a culturally relevant document in its mechanics
and its fictional structure; presents an interactive book as an example
of the electronic media potential in enriching the reading experience of
fictional texts, even for non-game products / Esta dissertação investiga atributos ontológicos de jogos e livros eletrônicos.
A abordagem fundamenta-se em autores da Filosofia, da Comunicação
e da Ludologia, contrastados e articulados. Os princípios da filosofia
nominalista de Nelson Goodman baseiam esse diálogo entre autores.
Constrói-se uma filosofia da linguagem que vise a combinação de conceitos
como a errância de Heidegger e a ficção desde Platão e Aristóteles.
Os instrumentos desenvolvidos a partir dessa estrutura de relações
são aplicados a uma interpretação do jogo eletrônico Final Fantasy VII.
Pesquisadores de jogos, como Gonzalo Frasca e James Paul Gee, passando
por referências da Ludologia como Johan Huizinga e Roger Caillois, são
invocados em apoio à compreensão específica desse objeto. Emerge nesse
jogo uma separação funcional entre planos narrativos independentes, relacionados
ao roteiro ficcional ou à jogabilidade.
A partir de reflexões sobre a ontologia do jogo eletrônico, propõe-se
um exercício de tradução de Final Fantasy VII para o formato de livro
eletrônico. Marshall McLuhan auxilia a pensar sobre o potencial inerente
a cada novo meio de expressão; Walter Benjamin faz a ponte entre a
tradição ficcional ocidental e características da experiência da recepção,
resgatadas pela interatividade proporcionada pelos meios digitais. Marie-
Laure Ryan, entre outros autores que utilizaram o repertório dos Estudos
Literários para a compreensão dos jogos, complementa a concepção do
livro eletrônico produzido.
Como resultado, a pesquisa pretende cumprir um triplo papel. Discute
conceitos fundamentais da linguagem e suas consequências éticas
para o trabalho dos comunicadores; analisa um documento cultural relevante
em suas mecânicas e em sua estrutura ficcional; apresenta um livro
interativo como exemplo do potencial dos meios eletrônicos de enriquecer
a experiência de leitura do texto ficcional, mesmo para produtos que
não sejam jogos
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