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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceitoPereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceitoPereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceitoPereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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Prosper d’Aquitaine contre Jean Cassien Introduction, édition critique, traduite et annotée du Liber contra collatorem / Prosper of Aquitaine against John Cassian : Introduction, critical edition and annotated translation of the Liber contra collatoremDelmulle, Jérémy 02 June 2014 (has links)
Le Liber contra collatorem est un traité composé par Prosper d’Aquitaine en 432-433, qui réfute les positions d’un certain « conférencier », c’est-à-dire l’auteur des Conférences, Jean Cassien. C’est dans cette œuvre que Prosper, défenseur de saint Augustin et de sa doctrine de la grâce, a pu fournir la critique la plus complète des théories propagées par les adversaires provençaux de l’évêque d’Hippone, en s’appuyant exclusivement sur des extraits tirés de la Conl. XIII « Sur la protection de Dieu ».En abordant, dans une première partie, les aspects les plus importants de l’œuvre (finalité du traité, modus operandi, genre littéraire, pratiques polémiques, enjeux théologiques), la présente thèse cherche à défendre l’hypothèse qu’en composant son Liber, Prosper a voulu constituer un dossier à charge suffisamment argumenté pour obtenir de l’évêque de Rome une condamnation officielle de ce que l’on a nommé le « semipélagianisme » et, par là, la reconnaissance de l’autorité de la doctrine augustinienne en matière de grâce. La seconde partie consiste en l’étude de l’ensemble de la tradition manuscrite du traité et des témoignages médiévaux le concernant, qui permet de mettre en évidence une histoire du texte aussi riche que complexe, qui justifie pleinement l’établissement d’une nouvelle édition – la première qui soit critique – de nature à corriger un textus receptus, datant de 1711, qui ne laisse pas d’être par endroits problématique. Cette édition est assortie d’une traduction française et d’une annotation destinée à éclairer les passages les plus importants ou les moins facilement compréhensibles du texte. / The Liber contra collatorem is a treatise written in 432-433 by Prosper of Aquitaine, who refutes the positions taken by a certain “lecturer”, by which John Cassian is meant, author of the Conferences. As an advocate of Augustine and of his doctrine of grace, Prosper has provided in this work most fully his criticism of the theories expressed by the bishop of Hippo’s Southern-French opponents. In order to do this, Prosper built only on excerpts from Conference nr. 13, “On the protection of God”. The first part of this thesis addresses the principal aspects of the work: the purpose of the treatise, the modus operandi, the literary genre, polemical practices, and theological issues. In doing so, this thesis defends the hypothesis that Prosper wrote his treatise in order to assemble a sufficiently argued file to obtain an official condemnation by the bishop of Rome of what has been called “Semipelagianism” and thus the recognition of the authority of the Augustinian doctrine of grace. The second part presents a study of the manuscript tradition of the treatise and of its medieval testimonies, which allows unraveling a rich and complex textual history. Hence, a new edition is justified, the first critical one, correcting and replacing the textus receptus dating from 1711, which is problematic at various points. The edition here presented is provided with a French translation and annotated in order to cast light on the most important or les easily comprehensible passages of the text.
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Parole de Dieu, réponses des hommes : Augustin exégète et prédicateur du premier évangile dans les Sermones in Matthaeum / God’s Word, men’s answers : Augustine as an exegete and a preacher of the first Gospel in Sermones in MatthaeumPauliat, Marie 26 June 2017 (has links)
Cette thèse montre que, dans les Sermones in Matthaeum, les interprétations scripturaires développées par Augustin d’Hippone ont fait l’objet d’un choix, que justifie une adaptation pastorale au double contexte historique et liturgique de la prédication. Établi à partir du classement thématique des Mauristes, le « corpus » regroupe des sermons prêchés en différents lieux, entre 393 et 430 ; il se prête donc à une évaluation de ces adaptations.Le chapitre 1 propose une synthèse critique des données contextuelles (historiques, géographiques, sociologiques et liturgiques) concernant ces sermons, comme autant de pierres d’attente à d’éventuelles adaptations ; le chapitre 2 montre que leur texte biblique, souvent vieux latin, a parfois un substrat africain. Les chapitres 3 à 6 analysent l’exégèse d’une vingtaine de sermons choisis pour leur dimension réflexive afin de questionner, de manière inductive, les motifs des adaptations exégétiques. Les études comparent les interprétations du texte commenté à celles présentes dans les autres œuvres augustiniennes et dans la tradition patristique, et intègrent une approche rhétorique. Homilétique, cette exégèse se situe, comme les sermons qui la développent, à l’intersection entre Parole de Dieu (chapitres 3 et 4) et réponses des hommes (chapitres 5 et 6). Elle assume la situation historique dans laquelle elle est élaborée pour, en s’insérant dans la dynamique de la liturgie dont elle reçoit la matière du commentaire et la finalité qui l’oriente, faire en sorte que la res qu’elle transmet de façon quasi sacramentelle par les uerba du prédicateur, fructifie chez les auditeurs.Cette thèse comprend aussi une bibliographie et quatre annexes : un fichier signalétique sur les Sermones in Matthaeum et son résumé, les relevés des occurrences augustiniennes des citations étudiées et la liste des lectures liturgiques de l’Évangile de Matthieu. / This doctoral thesis shows that in Sermones in Matthaeum the biblical interpretations developed by Augustine of Hippo were selected in order to comply with a pastoral adaptation to the double historical and liturgical preaching context. Established on the basis of the Maurists’ thematic classification, the corpus contains sermons preached in different places between 393 and 430; it is therefore suitable for evaluating these adaptations. Chapter 1 gives a critical survey of the contextual data (historical, geographical, sociological and liturgical) concerning these sermons, to be taken as potential, adaptable building blocks; chapter 2 shows that the biblical text, often in Old Latin forms, has an African substrate. Chapter 3 to 6 analyse the exegesis of about twenty sermons selected for their reflexive dimension, in order to inductively question the reasons for the exegetical adaptations. The analyses compare the interpretations of the commented text with those present in other Augustinian works and in the Patristic tradition, and integrate a rhetorical approach. Like the sermons which develop it, this homiletic exegesis lies at the intersection of God’s Word (chapter 3 and 4) and men’s answers (chapter 5 and 6). It assumes the historic context in which it is developed and penetrates the dynamic of the liturgy from which it gets the subject of its comment and the aim of its orientation, so that the res which it conveys in a quasi sacramental way through the uerba of the preacher bears fruit within the listeners. This doctoral thesis also includes a bibliography and four annexes: an identification file about the Sermones in Matthaeum and its summary, a summary table of Augustinian occurrences to be found in the analysed quotations and the list of the liturgical readings from Matthew’s Gospel.
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L'idée de simplicité divine : une lecture de Bonaventure et Thomas d'Aquin / The idea of divine simplicity : a reading of Bonaventure and Thomas AquinasRaveton, Elsa-Chirine 04 December 2014 (has links)
Cette étude souhaite contribuer à une meilleure connaissance et compréhension de l’idée de simplicité divine, qui signifie l’absence en Dieu de toute composition. Pièce centrale de la pensée théologique médiévale, elle fut redécouverte il y a 35 ans par des philosophes de tendance analytique, qui en contestèrent la cohérence. Elle est depuis lors l’objet d’un débat philosophique fourni, mais le détour par l’histoire de la philosophie est nécessaire pour dégager le réseau de concepts, d’arguments et de problèmes qui lui donne sens. Après avoir étudié la première élaboration de cette idée dans les textes antiques et patristiques, puis son traitement par Pierre Lombard à la veille du IVe concile de Latran de 1215, qui intègre pour la première fois la simplicité divine dans une profession de foi authentique du magistère, nous nous concentrons sur les œuvres de Bonaventure de Bagnoregio et de Thomas d’Aquin, qui accordent à cet attribut divin un rôle fondateur dans leur étude du mystère de Dieu. L’idée de simplicité divine s’y trouve sans cesse prise dans la dialectique de la ressemblance et de la dissemblance entre Créateur et créature. Tandis que Thomas associe de façon unilatérale la simplicité absolue à la transcendance de l’incréé, Bonaventure propose également des similitudes créées de la simplicité divine qui en favorisent l’intuition. Loin d’apparaître comme incohérente, l’idée de simplicité divine est un outil puissant pour ouvrir notre intelligence à un plan de réalité supérieur, certes mystérieux, mais néanmoins lumineux. / This study seeks to contribute to a better understanding and comprehension of the idea of divine simplicity, which means the absence in God of any composition. Cornerstone of medieval theological thinking, divine simplicity was rediscovered 35 years ago by philosophers of analytical leanings, who challenged its coherence. It has since formed the subject of abundant philosophical debate, however, the detour via the history of philosophy is necessary in order to draw out the network of concepts, arguments and issues, from where divine simplicity derives its meaning. After the study of the first development of this idea in ancient and patristic texts, and its treatment by Peter Lombard on the eve of the 4th Council of Lateran in 1215, which integrates for the first time divine simplicity in a genuin profession of faith of the magisterium, we shall focus on the works of Bonaventure of Bagnoregio and Thomas Aquinas, who grant this divine attribute a founding role in the study of the mystery of God. The idea of divine simplicity keeps being comprised in the dialectics of similarity and dissimilarity between Creator and creature. While Aquinas associates in an unilateral way absolute simplicity and transcendence of the uncreated, Bonaventure offers also created resemblances of divine simplicity which favour its intuition. Far from appearing incoherent, the idea of divine simplicity is a powerful means to open our minds to a level of superior reality, indeed mysterious, but nevertheless radiant.
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