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Fitoquímica de Raputia praetermissa (Rutaceae) e busca por candidatos a herbicidas inibidores da fotossíntese a partir de produtos naturais / Phytochemistry of Raputia praetermissa (Rutaceae) and search for candidates of herbicides inhibitors of photosysnthesis from natural productsVeiga, Thiago André Moura 18 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / The species R. praetermissa is native from Amazonia. Plant recently classified, it does not give biological and/or chemical in the literature. This fact has led to this study, which can lead to the correct chemosystematic positioning of the genus within the family Rutaceae. From the phytochemical study of the roots of R. praetermissa concluded in 2005, mainly were found alkaloids derived from tryptophan and limonoids. The second step was the phytochemical study of some fractions of the dichloromethane extract of the roots and the extracts of the stem and leaves of the species. Alkaloids have been isolated and identified (indole, furoquinolines and quinolones), triterpenes (cycloartanes and friedelanes), steroids and a derivative of cinnamic acid. Among the substances found can highlight four substances not reported in the literature: two alkaloids, a diterpene and the derivative of cinnamic acid. A collection of 120 natural products isolated by the group of Natural Products/UFSCar was subjected to a series of enzymatic reactions that explained the mechanism of action of the substances considered active against photosynthesis in vitro in chloroplasts isolated from the leaves of spinach. It was possible to clarify the mechanism of action of 30 substances, which allowed so far, the publication of articles in indexed international journals and conferences (nationals and internationals). The prospects are quite interesting, especially as regards the implementation of this new line of research, not only in the Department of Chemistry (UFSCar), but also in Brazil, so that later are found models for new herbicides inhibitors of photosynthesis. / A espécie R. praetermissa é nativa da Amazônia. Planta recentemente classificada, não apresenta dados biológicos e/ou químicos na literatura. Este fato levou a realização deste estudo, o que pode levar ao correto posicionamento quimiossistemático do gênero dentro da família Rutaceae. A partir do estudo fitoquímico das raízes de R. praetermissa concluído em 2005, foram encontrados principalmente alcalóides derivados do triptofano e limonóides. Nesta segunda etapa foi realizado o estudo fitoquímico de algumas frações do extrato em diclorometano das raízes e ainda os extratos do caule e folhas da espécie. Foram isolados e identificados alcalóides (indólicos, furoquinolínicos e quinolônicos), triterpenos (cicloartanos e friedelano), esteróides e um derivado do ácido cinâmico. Dentre as substâncias encontradas podemos destacar quatro substâncias não relatadas na literatura: dois alcalóides, um diterpeno e um derivado do ácido cinâmico. Uma coleção de 120 produtos naturais isolados pelo grupo de PN/UFSCar foi submetida a uma série de reações enzimáticas que esclareceram o mecanismo de ação das substâncias consideradas ativas frente à inibição da fotossíntese in vitro em cloroplastos isolados das folhas de espinafre. Foi possível esclarecer o mecanismo de ação de 30 substâncias, o que possibilitou até o momento, a publicação de artigos em revistas indexadas internacionais e congressos (nacionais e internacionais). As perspectivas são bastante interessantes, principalmente no que diz respeito à implantação desta nova linha de pesquisa não só no Departamento de Química (UFSCar), mas também no Brasil, para que posteriormente sejam encontrados modelos para novos herbicidas inibidores da fotossíntese.
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Estudo de metabólitos secundários de Ruta graveolens como inibidores da fotossíntese / Study of secundary metabolites from Ruta graveolens as photosynthesis inhibitorsSampaio, Olívia Moreira 09 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-09 / Universidade Federal de Minas Gerais / In this work were isolated eighteen secondary metabolites from Ruta graveolens (Rutaceae), eleven alkaloids (five akridonic, five quinolinics and one quinolonic) and seven furanocoumarins. Thirteen compounds had their herbicide potential evaluated in vitro and in vivo. The inhibitory activity of photosynthesis in vitro was determined by Hill reaction and the active compounds were classified as inhibitors of electron transport and the mechanisms of action were located in the photosystems (PSI and PSII). Studies of chlorophyll a fluorescence in leaf discs of S. oreaceae (semi in vivo) and in plants Lolium pereni (in vivo) confirm the electron transport results. The quantitative analysis parameters of fluorescence`s kinetics were measured and evaluated by energy flows absorbed by PSII antenna system, energy used for QA reduction, energy used for electron transport, and energy dissipation of flow as heat, fluorescence or transferred to other photosystems. In fluorescence in leaf disk, the Plabs parameter showed a decrease of 70% at concentration of 150μM, indicating a stress on the photosynthetic apparatus. Evaluating other parameters, were observed reductions in the PSI0, PHI(E0) and ET0/CS0 and ET0/RC of 40%, 40%, 60% and 40% at 150μM respectively, showing that at low concentrations the effect is intensified for the substance 2-nonyl-N-methyl-4- quinoline. Tests were performed by dry biomass, and the substance 4-methoxy- 7H-furo [3,2-g] chromene-7-one (bergapten) inhibited the growth of grass l. pereni in 20 and 23% at concentrations of 150 and 300μM, acting as postemergent herbicide. The isolated and evaluated compounds can be used as bioherbicides directly or as prototypes of new herbicides for weed control. / Neste trabalho, foram isolados dezoito metabólitos secundários da Ruta graveolens (Rutaceae), sendo onze alcalóides (cinco acridônicos, cinco quinolínicos e um quinolônico,) e sete furanocumarinas. Dessas substâncias, treze tiveram seu potencial herbicida avaliado in vitro, semi in vivo e in vivo. A atividade inibidora da fotossíntese in vitro foi determinada por meio da reação de Hill e os compostos ativos foram classificados como inibidores do transporte de elétrons e os mecanismos de ação foram localizados nos fotossistemas (PSI e PSII). Estudos de emissão da fluorescência da clorofila a em discos foliares de S. oreacea (semi in vivo) e em plantas da espécie Lolium pereni (in vivo) confirmaram os resultados de transporte de elétrons. As variáveis de análise quantitativa da cinética de emissão da fluorescência foram mensurados e avaliados por meio dos fluxos de energia absorvida pelo complexo antena do PSII, de energia utilizada para a redução da QA, de energia utilizada para o transporte de elétrons; e dissipação de energia de fluxo na forma de calor, fluorescência ou transferidos para outras moléculas. Na emissão de fluorescência em disco foliar, a variável PI(abs) apresentou uma diminuição de 70% em concentração de 150μM de 2-nonil-N-metil-4-quinolina, que indica um estresse no aparato fotossintético. Avaliando as outras variáveis de emissão de fluorecência, foram observadas reduções de PSI0, PHI(E0) e ET0/CS0 e ET0/RC de 40%, 40%, 60% e 40% em 150μM respectivamente, mostrando que em baixas concentrações os efeitos são intensificados para a substância 2-nonil-Nmetil- 4-quinolina. Foram realizados ensaios de biomassa seca utilizando uma estufa a 65º, e a substância 4-metoxi-7H-furo[3,2-g]cromen-7-ona, bergapteno, inibiu o crescimento da gramínea L.pereni em 20 e 23% nas concentrações de 150 e 300μM , respectivamente, atuando como herbicida pós-emergente.
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Reações de transferência de elétrons fotoinduzidas em complexos binucleares : em direção a fotossíntese artificial / Photoinduced electron transfer reaction of binuclear complexes: towards artificial photosynthesis.Aguiar, Inara de 01 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / In order to simulate the photoinduced electron-transfer steps in the photosystem II (PSII), the mononuclear complexes fac-[Mn(CO)3(phen)(L)]+, L= imidazole and substituted imidazoles were synthesized to mimic the photochemical step of the natural photosynthesis (manganese cluster). Also the binuclear complexes [Ru(BL2)2Mn(CO)3(phen)]3+, BL2 = bridge ligand (4'-(4- pyridyl)-2,2':6',2''-terpyridine e 4'-(4-pyridyl)-2,6-di(2-pirazynil)pyridine) and polynuclear complexes cis,fac-[(phen)2Ru(BL)2Mn(CO)3(L)]2 6+, BL = bridge ligand (4,4'-bipyridine e pyrazine) were synthesized to mimic the donor step (Chlorophylla P680 - manganese cluster) in natural photosynthesis. The new complexes were characterized by elemental analysis, spectroscopic (EPR, UVvis, FTIR, NMR) and electrochemical (cyclic voltammetry and spectroelectrochemistry) techniques. The complex fac- [Mn(CO)3(phen)(4meim)]+ (fac-4meim) in aqueous solution and in the absence of oxidizing agents is able to split water molecules producing molecular oxygen. The photo-redox process involves 4-electron/4H+ mechanism in a similar way of the Mn cluster in the PSII. The photoinduced electron donor properties of fac- 4meim were evaluated using methylviologen (MV2+) as an electron acceptor molecule and through the experiments using oxygen evolution sensor, Clarktype microelectrodes. The absorption spectra of the tetranuclear complexes exhibit intense absorptions in the visible region and a broad emission at 590 nm, showing a biexponential luminescent decay kinectic in according to the population of the excited emissive state ILCT and MLCT. The luminescent properties of the Ru(II) mononuclear complex were intensified in the bi- and tetranuclear complexes, probably due to a high symmetry and rigidity of the system, the complex using pirazine ligand showed different behavior. The photoinduced electron transfer reactions (ET) in the bi- and polinuclear complexes in presence of the acceptor MV2+ were possible only using TEOA as electron donor. Another problem found to the bi- and polinuclear complexes was the photodissociation and solvent interaction during photolysis. The molecular oxygen production of the complexes Ru-4,4'bpy-Mn e Ru-pyterpy-Mn, in aqueous solution during photolysis was certified. The photocatalytic properties of the complexes are interesting to the search of new compounds to be used in the artificial photosynthesis. / A fim de simular as reações de transferência de elétrons fotoinduzidas, que ocorrem no fotossistema II (FSII), foram sintetizados os complexos mononucleares fac-[Mn(CO)3(phen)(L)]+ onde L= imidazol e imidazóis substituídos, para mimetizar a etapa fotoquímica da fotossíntese natural (cluster de Mn(II)) e os complexos binucleares [Ru(BL2)2Mn(CO)3(phen)]3+, BL2 = ligante ponte (4'-(4-piridil)-2,2':6',2''-terpiridina e 4'-(4-pyridil)-2,6-di(2- pirazinil)piridina) e polinucleares cis,fac-[(phen)2Ru(BL)2Mn(CO)3(L)]2 6+, BL = ligante ponte (4,4'-bipiridina e pirazina) para mimetizarem a etapa doadora da fotossíntese natural (Clorofila P680 - cluster de Mn(II)). Os novos complexos sintetizados foram caracterizados por análise elementar, técnicas espectroscópicas (RPE, UV-vis, IV, RMN, luminescência) e eletroquímicas (voltametria cíclica e espectroeletroquímica). O complexo fac- [Mn(CO)3(phen)(4meim)]+ (fac-4meim) em solução aquosa e na ausência de agentes oxidantes é capaz de clivar a molécula de água produzindo oxigênio molecular. O processo fotoredox envolve 4 elétrons/4H+ de maneira similar a etapa química do FSII. As propriedades fotocatalíticas do complexo fac-4meim foram confirmadas frente ao receptor de elétrons MV2+ e nos experimentos utilizando microeletrodos seletivos de oxigênio, do tipo Clark. Os espectros de absorção dos complexos tetranucleares exibiram intensa absorção na região do visível e apresentaram uma larga emissão em 590 nm apresentando cinética de decaimento luminescente biexponencial coerente com a população dos estados excitados emissivos de ILCT e MLCT. As propriedades luminescentes dos complexos mononucleares de Ru(II) foram intensificadas nos complexos bi- e XIV tetranucleares, provavelmente devido ao aumento de simetria e rigidez do sistema, a única excessão é observada para o complexo com o ligante pirazina. As reações de transferência de elétrons fotoinduzidas (TE) dos complexos bi- e polinucleares na presença do receptor de elétrons MV2+ foram possíveis apenas na presença do doador de elétrons TEOA. Outro problema encontrado para os sistemas bi- e polinucleares foi a fotodissociação e interação com o solvente durante a fotólise. A produção de oxigênio molecular em soluções aquosas durante a fotólise foram comprovadas para os complexos Ru-4,4'bpy-Mn e Rupyterpy- Mn. As propriedades fotocatalíticas observadas para estes compostos são interessantes na busca de compostos que mimetizem a fotossíntese natural.
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Área foliar, assimilação de carbono e fotoquímica da fotossíntese de duas cultivares de mangueira (Mangifera indica L.) sob diferentes intensidades de sombreamento ou temperatura.Araújo, Eugênio Celso Emérito 23 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-23 / The physiology of mango is little known in relation to other fruit trees. There are gaps about
estimation of mango leaf area using no destructive methods or concern photosynthetic responses
under temperatures above 10oC, carbon assimilation, leaf and bud productions inr shade. The aims
of present work were to shed light on these gaps determining on mango cultivars Tommy Atkins
and Haden a) Indexes and equations for fast and no-destructive estimate leaf area (AF) just using
length (C), maximum width (L), or both; b) Photosynthetic capacity, leaf and bud production
growing under 0, 65 and 85% of shade and, c) The photosynthetic responses (photochemical and
photosynthetic capacities) under temperatures between 17-32o C. The leaf area (AF) could be
estimated multiplying length x width x 0,74 (for Tommy cultivar) or 0,78 (for Haden) as well using
equations: AF = 4,96349 C - 33,429 (R2=0,86); AF = 17,02964 L - 18,88065 (R2=0,85) and AF =
0,73499 (CxL) + 0,59459 (R2=0,92) for Tommy or AF = 5,35282C - 33,17061(R2=0,88); AF =
19,09951L - 24,61777(R2=0,89) and AF = 0,76015(CxL) + 0,43257(R2=0,99) for Haden. In shade
the cultivars presented same values of maximum net photosynthesis (Amax) obtained under full
solar irradiance, decreasing the light compensation point and/or increasing the chlorophyll content.
Besides, until 65% of shade, both cultivars maintained the same leaf and bud production in relation
to full solar irradiance treatment, enabling them for plantation under high densities until middle
shade intensities (around 65%). The optimum temperature range for Amax was 23-29oC in
Tommy and 23-26oC in Haden. Both cultivars presented an unbalance between photochemical and
biochemical phases of the photosynthesis in between 17-32o C, especially Haden. Under regular
atmospheric concentration of CO2 the net photosynthesis of Haden, in general, was smaller than
Tommy, while under CO2 saturation the opposite happened, possibly because Haden used its largest
capacity of electron transport to increase the carbon assimilation, and, at the same time, decreasing
its susceptibility to oxidative stress. Both cultivars presented high temperature adaptation
maintaining almost constant the intensities of dark respiration (Rd) in Tommy and the
photorespiration (Pr) in Haden. In Tommy Pr induced increases in light saturation (LS) and
compensation (LCP) points, and reductions in apparent quantum yield (α). In Haden increases in
Rd, LS stability and α reductions with temperature did not keep relationship with Pr nor with RE
probably because the rupture of the cellular homeostasis caused by high electron excess. / Em relação às outras fruteiras com importância econômica, a fisiologia da mangueira é ainda pouco
conhecida, existindo lacunas no conhecimento sobre como estimar a área foliar de forma não
destrutiva e sem o uso de equipamentos eletrônicos, sobre o desempenho do crescimento e
desenvolvimento e da fotossíntese em reduzidas intensidades luminosas e em temperaturas maiores
que 17o C. O presente trabalho teve por objetivos, determinar nas cultivares de manga Tommy
Atkins e Haden: a) Índices e equações que possibilitem a estimativa rápida e não destrutiva da área
foliar utilizando apenas o comprimento, a largura máxima, ou ambos; b) Parâmetros fisiológicos
foliares e de crescimento da parte aérea sob 0, 65 e 85% de sombreamento e, c) As respostas
fotossíntéticas sob temperaturas entre 17-32o C. A área foliar (AF) pôde ser estimada
multiplicando-se o produto do comprimento (C) pela largura (L) pelo fator 0,74 (para a cultivar
Tommy Atkins) ou 0,78 ( para a cultivar Haden), bem como pelas equações: AF= 4,96349 C
33,429 (R2=0,86); AF= 17,02964 L 18,88065 (R2=0,85) e AF= 0,73499 (CxL) + 0,59459
(R2=0,92) para a cultivar Tommy Atkins ou AF= 5,35282C 33,17061(R2=0,88); AF= 19,09951L
24,61777(R2=0,89) e AF= 0,76015(CxL) + 0,43257(R2=0,99) para a cultivar Haden. Sob
sombreamento, as cultivares apresentaram os mesmos valores de fotossíntese líquida máxima
(Amax) obtidos a pleno sol, redução do ponto de compensação à luz e/ou aumento do teor de
clorofila sendo adequadas, portanto, ao cultivo sob altas densidades de plantio. A faixa de
temperatura ótima (maiores valores de Amax ) foi de 23-29oC para a cultivar Tommy e 23-26oC para
a cultivar Haden, entretanto as cultivares apresentaram um desequilíbrio entre as fases fotoquímica
e bioquímica da fotossíntese, na faixa de 17 a 32o C, sendo mais intenso na Haden. Sob
concentração atmosférica regular de CO2, a fotossíntese líquida da Haden, em geral, foi menor que
da Tommy, enquanto sob saturação de CO2 ocorreu o contrário, possivelmente porque a Haden
utilizou sua maior capacidade de transporte de elétrons para aumentar a assimilação de carbono e,
ao mesmo tempo diminuir sua susceptibilidade ao estresse oxidativo. As cultivares apresentaram
adaptação às altas temperaturas mantendo constantes a respiração no escuro (RE) em Tommy e a
fotorrespiração (Fr) em Haden. Em Tommy a fotorrespiração induziu a aumentos no ponto de
saturação (PSL), de compensação à luz (PCL) e a reduções na eficiência quântica aparente (α). Em
Haden aumentos em RE, estabilidade em PSL e as reduções em α com a temperatura não
guardaram relação com Fr nem RE em função da ruptura da homeostase celular pelo excesso de
elétrons.
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Relações hídricas e fotossíntese em espécies lenhosas de um cerrado stricto sensu em São Carlos, SP.Rojas, Manuel Humberto Cardoza 25 March 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-03-25 / Values of pre dawn, initial, and morning (between 10:00-11:30 h) leaf water potential
(Ψaa, Ψi, and Ψ, respectively), and morning leaf gas exchange were obtained during wet
and dry seasons in woody species of cerrado stricto sensu vegetation located at
Southeast of Brazil, in São Carlos municipality (21°58'S-47°52'W, 850 m a.s.l.). At
first eight species were studied measuring the leaf water potential during daily courses
in dry and wet seasons. Two daily courses were carried out per season. In wet season
the meteorological conditions were similar between the daily courses, when the
maximum air temperature, vapor pressure deficit (VPD) and the total hours of direct
solar radiation values were equivalent. Notwithstanding, the studied species showed
different mean values of minimum (Ψmin) and integrated (IΨ) leaf water potential
between the daily courses. In dry season the values of maximum temperature, VPD and
the total hours of direct solar radiation values were much more different between the
daily courses but there were not significant differences between Ψmin and IΨ mean
values. The conditions at dry season (specially a moderate water stress at the rizosphere)
could induce one distinct reaction since the early morning, promoting stomatal closing
and avoiding great alterations in leaf water status. In chapter 1 were compared the
average values of Ψmin among cerrado stricto sensu vegetation, Northern Australian
savanna and Mediterranean Climate Vegetation. Because the rainfall is greater and more
constant during the year in cerrado, and by reason of their woody species are able to
cope the leaf water status during dry season, the values of Ψmin in cerrado were lower
than Australian savanna (Mediterranean vegetation showed the lowest Ψmin). The
results in chapter 2 confirmed the initial explanations in chapter 1 about the differences
in Ψmin and IΨ in wet and dry seasons. In chapter 2 there are presented results of leaf
gas exchange in 23 woody species: net photosynthesis (A), stomatal conductance (gs),
transpiration (E), and sub stomatal CO2 concentration (Ci). All species studied
(including those in chapter 1) showed reduced values of gs in dry season (78% on
average basis) confirming that during the winter drought occurs sharp reduction of gs.
This reduction was able to decrease the E values (-33%) due to the stomatal narrowing
(lower values of gs under high values of VPD). It was probably responsible to increase
the resistance for CO2 incoming to sub stomatal chamber, lowering the CO2
concentration available to photosynthesis. It could explain, at least in part, the lower
mean A values under drought condition. Because A and E values decreased
proportionally (around 32%), the water use efficiency mean values were kept equivalent
during dry and wet seasons. In chapter 2 is proposed a diagram where are pointed out
the principal causal events and the probable physiological responses for cerrado woody
species under dry season. / Neste trabalho foram obtidos valores de potencial hídrico antes do amanhecer (Ψaa)
inicial (Ψi) e matinal (Ψ, entre 10:00 e 11:30 h), e valores matinais de trocas gasosas
entre a folha e a atmosfera nas estações seca e chuvosa em espécies lenhosas de um
cerrado stricto sensu localizado na região Sudeste do Brasil, estado de São Paulo, no
município da cidade de São Carlos (21°58'S-47°52'W, 850 m de altitude). Oito espécies
foram estudadas obtendo-se valores de potencial hídrico foliar Ψl durante dois cursos
diários na estação chuvosa e dois cursos diários na estação seca. Na estação chuvosa as
condições meteorológicas foram relativamente semelhantes quanto aos valores máximos
de temperatura, número de horas de brilho solar e déficit de pressão de vapor (DPV).
No entanto as espécies estudadas apresentaram valores médios de potencial hídrico
mínimo Ψmin e integrado (IΨ) diferentes. Na época seca os valores máximos de
temperatura, número de horas de brilho solar e DPV foram distintos entre os cursos
diários mas não houve diferenças entre os valores médios de Ψmim e IΨ. As condições
impostas na época seca (principalmente um estresse hídrico moderado na rizosfera)
podem ter provocado uma reação diferenciada desde o início do dia, promovendo o
fechamento estomático e evitando maiores variações do estado hídrico foliar mesmo sob
valores de DPV duas vezes maiores em relação à época chuvosa. Ainda neste âmbito
foram comparados os valores médios de Ψmin com os valores obtidos em outros
ecossistemas (savanas Norte australianas e vegetação de Clima Mediterrâneo). Devido à
uma precipitação mais elevada e distribuída de maneira mais uniforme durante o ano na
área ocupada pelo cerrado, e a capacidade de manutenção do estado hídrico foliar na
seca, as espécies lenhosas do cerrado stricto sensu apresentaram os maiores valores de
Ψmin, seguidas pela espécies de savana Norte australiana e, com os menores valores de
Ψmin, as espécies de Clima Mediterrâneo. As suposições iniciais tentando explicar os
diferentes comportamentos de Ψmim e IΨ entre as estações seca e chuvosa foram
confirmadas no capítulo 2. Neste segundo e último capítulo foram medidos os valores
de trocas gasosas em 23 espécies lenhosas: fotossíntese líquida (A), condutância
estomática (gs), transpiração (E) e concentração interna de CO2 na câmara
subestomática (Ci). Todas as 23 espécies estudadas (incluindo as 8 do capítulo 1)
apresentaram valores bem mais reduzidos de gs na época seca (78% de redução, em
média), confirmando que na estiagem de inverno há uma redução acentuada dos valores
de gs capazes de diminuir a transpiração matinal em 33% devido a um fechamento
estomático (redução de gs sob maiores valores de DPV). Devido a uma abertura média
menor do poro do aparato estomático ocorreu também um aumento da resistência à
difusão do CO2 atmosférico para a câmara subestomática, diminuindo a oferta de
substrato (CO2) para a fotossíntese. Este fato pode explicar, em parte, a diminuição (-
35%) dos valores de A na época seca. Como os valores médios de A e E diminuíram
proporcionalmente, a eficiência do uso da água assumiu valores equivalentes para as
duas estações. No capítulo 2 é proposto um diagrama onde são destacados os principais
eventos causais e as respostas fisiológicas mais prováveis para as espécies estudadas sob
as condições de seca no cerrado stricto sensu.
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Cultivo de Chlorella vulgaris em vinhaça convencional e biodigerida tratadas : uma abordagem ecofisiológicaCandido, Camila 23 October 2015 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-09-12T14:31:07Z
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Previous issue date: 2015-10-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Vinasse is a waste of sugarcane industry and, due to the presence of organic matter and mineral
nutrients, it has been used for the irrigation of the sugarcane crops. However, its composition
limits such application due to soil salinization. The anaerobic fermentation of vinasse generates
biogas that is used as energy source in the sugarcane industry itself. The fermented vinasse
results in biodigested vinasse. The development of techniques for residue use can contribute to
cleaner production systems. In this research, we evaluated treated conventional and biodigested
vinasses for the growth of Chlorella vulgaris. The treatment consisted of filtering the vinasses
through smectite clay and activated carbon, or centrifugation. Concentrations of 10, 20, 30, 40,
50, 60, 70, 80, 90 and 100% of treated vinasses were tested. Cell density, absorbance at 570 nm,
pH and electrolyte conductivity were quantified daily in a six day experiment. Based in cell
density, specific growth rates were calculated. Growth rates higher than the controls were
obtained in 60% conventional filtered vinasse and 10% conventional centrifuged one, as well as
in 80% biodigested filtered vinasse and 20% biodigested centrifuged vinasse. In general, the
filtered vinasse was superior in relation to the centrifuged one regarding higher residue
concentration that supported microalgae growth. After microalgae acclimation we evaluated the
photosynthetic performance of C. vulgaris in the best vinasses conditions and the biochemical
composition of the biomass present in the vinasse, which besides the microalgae contained other
microorganisms, such as bacteria and fungi, since it was not sterilized. Specific growth rate for
C. vulgaris in 60% filtered conventional vinasse was 1.6 d-1 and 1.5 d-1 in the 80% filtered
biodigested vinasse, representing increases of up to 84 x in cell density compared to the initial.
In the LC Oligo control the growth rate was ~ 0.9 d-1 and in the BG11 it was 1,1 d-1. Although
the better C. vulgaris growth in the treated vinasses, photosynthetic efficiency and its related
parameters were better in the control than in the vinasses. These results together with those of
chlorophyll a concentration suggest that the microalgae have possibly used a mixotrophic
metabolism while in the vinasses. We observed higher biomass accumulation in the vinasses
than in the controls. A reduction of total dissolved organic carbon and dissolved mineral
elements up to 50%, as well as bacteria and fungi, were detected in the vinasse after microalgae
growth. This study is a contribution to the knowledge of microalgae physiology in a residue and
to the development of cleaner ethanol production system. / A vinhaça é um resíduo da indústria sucroalcooleira que, devido à presença de matéria orgânica
e nutrientes minerais, tem sido utilizada para fertirrigação das próprias culturas de cana-deaçúcar.
Porém, a composição desse resíduo limita sua aplicação no solo, pois pode levá-lo à
salinização. A fermentação anaeróbia da vinhaça gera biogás que é usado como fonte de energia
para a própria usina. Essa fermentação resulta na vinhaça biodigerida. Técnicas que permitam
utilizar as vinhaças, convencionais ou biodigeridas, contribuem para um sistema de produção
mais limpo e rentável. Propusemos nesta pesquisa, avaliar o uso de vinhaça tratada. Para tanto
usamos vinhaça convencional e biodigerida, filtradas em argila esmectita e carvão ativado, ou
centrifugadas. Nelas cultivamos Chlorella vulgaris (BEYERINCK, 1890). As vinhaças tratadas
foram testadas em concentrações de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100%. Avaliamos
diariamente a densidade celular, absorbância em 570 nm, pH e condutividade eletrolítica ao
longo de seis dias. Com os resultados de densidade celular, calculamos as taxas de crescimento
para cada tratamento. Os melhores crescimentos se deram em vinhaça convencional filtrada
60% e centrifugada 10% e, em vinhaça biodigerida filtrada 80% e centrifugada 20%. Em geral,
as vinhaças filtradas suportaram o crescimento das microalgas em concentrações superiores em
relação às centrifugadas. A produção de biomassa foi maior nos filtrados em comparação com
centrifugados. Após aclimatação da microalga em vinhaça avaliaram-se os parâmetros
fotossintéticos e bioquímicos da biomassa produzida em vinhaça biodigerida filtrada 80% e em
vinhaça convencional centrifugada 60%. Taxas de crescimento específicas de C. vulgaris de 1,6
d-1 foram obtidas na vinhaça filtrada convencional 60% e 1,5 d-1 na biodigerida filtrada 80%,
representando aumentos de até 84 x nas densidades celulares em relação às iniciais. No controle
LC Oligo esse valor foi de 0,9 d-1 e no BG11 foi de 1,1 d-1. Apesar do melhor crescimento algal
nas vinhaças, a eficiência fotossintética e os parâmetros relacionados foram melhores no
controle do que nas vinhaças. Esses resultados sugerem que a microalga na vinhaça possa ter
utilizado a via mixotrófica como fonte de carbono. Observou-se que houve maior acúmulo de
biomassa nos cultivos em vinhaça do que nos controles. Houve redução do conteúdo de carbono
orgânico total dissolvido e de elementos minerais na vinhaça em até 50%, bem como da
contaminação por fungos e bactérias ao final dos cultivos. Este estudo é uma contribuição para o
conhecimento da fisiologia de microalgas em resíduos e para o desenvolvimento de uma
produção de etanol mais sustentável.
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Desempenho de cultivares de arroz de terras altas em diferentes épocas de semeadura / Performance of upland rice cultivars at different sowing timesMeirelles, Flávia Constantino 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Com a crescente adoção da prática de rotação de culturas, o arroz de terras altas tem se tornado uma opção viável na região do Cerrado, e para que haja um maior investimento e retorno na cultura do arroz de terras altas, é fundamental o ajuste das melhores épocas de semeadura e a escolha de cultivares adequados. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar a melhor época de semeadura e o cultivar que expresse seu potencial produtivo, sendo adaptável e estável, além de possuir boa qualidade industrial, em região de Cerrado de baixa altitude. O experimento foi desenvolvido no município de Selvíria (MS), durante o ano agrícola 2016/17. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro épocas de semeadura (outubro, novembro, dezembro e fevereiro), cada uma com oito cultivares de arroz (BRS Esmeralda, ANa 5015, ANa 6005, IPR 117, IAC 500, IAC 203, BRSGO Serra Dourada e ANa 7211) e quatro repetições. As semeaduras realizadas em outubro e novembro proporcionaram maiores valores de nitrogênio foliar, massa de matéria seca da parte aérea, espiguetas totais e cheias por panícula, fertilidade de espiguetas e eficiência produtiva de grãos. A semeadura em outubro proporcionou as maiores massas de cem grãos. Houve acamamento na semeadura em novembro e incidência de escaldadura na semeadura em dezembro. Os cultivares BRS Esmeralda, ANa 5015, ANa 6005 e IPR 117 destacaram-se no teor de nitrogênio foliar, espiguetas cheias por panícula e apresentaram adaptabilidade geral às diferentes épocas de semeadura. As maiores produtividades foram observadas na semeadura em outubro destacando-se o cultivar BRS Esmeralda, seguida da semeadura em novembro, destacando-se os cultivares BRS Esmeralda, ANa 5015, ANa 6005 e IPR 117, porém houve acamamento do cultivar IPR 117 em todas as épocas de semeadura. A qualidade industrial de grãos polidos foi superior nos cultivares IAC 500 e BRSGO Serra Dourada. Já, para a qualidade de grãos integrais, houve destaque para o cultivar IAC 500. / With the increasing adoption of crop rotation practice, upland rice has become a viable option in the Cerrado region, and for there to be a greater investment and return on upland rice cultivation, it is fundamental to adjust the best sowing times and the choice of suitable cultivars. Thus, the objective of this work was to identify the best sowing season and the cultivar that expressed its productive potential, being adaptable and stable, besides having good industrial quality, in a low altitude Cerrado region. The experiment was carried out in the municipality of Selvíria, Mato Grosso do Sul State, Brazil, during the agricultural year 2016/17. The experimental design was randomized blocks with four sowing times (October, November, December and February), each with eight rice cultivars (BRS Esmeralda, ANa 5015, ANa 6005, IPR 117, IAC 500, IAC 203, BRSGO Serra Dourada and ANa 7211) and four replicates. Seeds in October and November provided higher values of leaf nitrogen, aerial part dry mass, total and full spikelets per panicle, spikelet fertility and productive efficiency of grains. Seeding in October provided the largest hundred grain weight. Lodging occurred at sedding in November and scald incidence occurred in December. BRS Emeralda , ANa 5015, ANa 6005 and IPR 117 cultivars are highlighted in the leaf nitrogen content, full spikelets per panicle and had general adaptability to different sowing times. The highest yields were observed in the sowing in October, especially BRS Esmeralda, followed by sowing in November, especially the cultivars BRS Esmeralda, ANa 5015, ANa 6005 and IPR 117, but there was lodging of the cultivar IPR 117 in all sowing seasons. The industrial quality of polished grains was highest in the cultivars IAC 500 and BRSGO Serra Dourada. For the quality of whole grains, the cultivar IAC 500 was highlighted.
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Crescimento, fotossíntese e mecanismos de fotoproteção em mudas de café (Coffea arabica L.) formadas a pleno sol e à sombra / Growth, photosynthesis and mechanisms of photoprotection in coffee (Coffea arabica L.) seedlings grown under full sunlight and shadeMoraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de 10 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Coffee seedlings have been traditionally grown in shaded nurseries. However, some coffee growers, with the aim of improving acclimation after moving the seedlings from the nursery to the field, are growing the seedlings under full sun. Nonetheless, most information associated with cultivation of coffee seedlings under varying light is restricted to simple morphological evaluations, with no emphasis on physiological traits linked to the mechanisms of acclimation of coffee seedlings to light availability. In this study morphological, physiological and biochemical traits were examined in leaves from coffee seedlings grown in the open and under shade. Dry biomass accumulation and relative growth rate (RGR) were unresponsive to growth conditions. Shoot biomass allocation and leaf mass ratio were smaller in full sun-grown seedlings (T1) than in their shade-grown counterparts (T2). As a whole, this behavior should be associated with the larger net assimilation rate (NAR) of T1 seedlings. The maximum net CO2 assimilation rate (A) was larger in T1 plants, although the diurnal time-course of leaf gas exchanges was similar when comparing T1 andT2 seedlings. Changes in day closely accompanied those of stomatal conductance (gs). Light-induced alterations in total chlorophyll (Cl(a+b)) concentration as well as in Cl a/b ratio were not found Similarly, no sign of of chronic photoinhibition of photosynthesis or oxidative damages were found in T1 and T2 seedlings; as a result, malondialdehyde concentration was similar in these kinds of seedlings. The larger excitation pressure imposed to T1 seedlings was properly dissipated, a fact likely associated with the greater non- photochemical quenching coefficient [that in turn was linked to a larger deepoxidation state of the xanthophyll pools (DEPS), higher amounts of zeaxanthin, and higher ratio of zeaxanthin + violaxanthin + antheraxanthin + zeaxanthin to total carotenoid as well as with the larger enzyme activities of the antioxidant system, particularly the ascorbate peroxidase glutathione reductase and catalase. Decreases in A, observed after moving the seedlings from the shade to the open (T3) were likely to have been associated with reductions in gs as well as with chronic photoinhibition. Decreases in Cl (a+b) and smaller activities of antioxidant enzymes, associated with an accumulation of MDA, were observed in T3 seedlings. These seedlings exhibited, even before dawn, pronounced nocturnal retention of zeaxanthin and remarkable increases in DEPS; however T3 seedlings showed an insufficient ability to be protected against the the high irradiance. It is demonstrated here that formation of coffee seedlings under full sun is a good option that should be considered by the coffee growers due mainly to the superior performance of sun-grown seedlings over that of shade- grown counterparts. / Apesar de a produção de mudas de café arábica ser feita tradicionalmente em viveiros sob sombra, alguns viveristas, com o propósito de melhorar a sua aclimatação às condições do campo, após o transplantio, vêm produzindo mudas a pleno sol. Todavia, a maioria dos resultados obtidos com o cultivo de mudas de café a pleno sol ou à sombra se resume a avaliações morfológicas simples, sem dar-se ênfase em parâmetros fisiológicos que poderiam explicar os mecanismos de aclimatação de mudas de café à disponibilidade de luz. Neste estudo, examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas de mudas de café arábica (Coffea arabica L.) produzidas a pleno sol e à sombra. As plantas a pleno sol (T1) acumularam biomassa seca e exibiram taxa de crescimento relativo (TCR) similar em relação a plantas à sombra (T2), ainda que tenha ocorrido menor alocação de biomassa para a parte aérea e menor razão de massa foliar nas primeiras. Como um todo, esse comportamento deve estar associado à maior taxa assimilatória líquida (TAL) das plantas de T1. As taxas máximas de fotossíntese líquida foram maiores nas plantas a pleno sol, entretanto o padrão do curso diário das trocas gasosas entre as plantas de T1 e T2 foi semelhante, com variações diurnas das taxas fotossintéticas acompanhando a variação na condutância estomática (gs). Mesmo estando as plantas de T1 sob maior irradiância que as plantas de T2, não houve alterações na concentração de clorofilas totais (Cl (a+b)) nem na razão Cl a/b. Não foi verificado, também, qualquer indício de fotoinibição crônica nem danos fotooxidativos nas plantas de T1, que apresentaram concentração de aldeído malônico semelhante à das plantas de T2. A maior energia de excitação a que as plantas de T1 estavam sujeitas foi dissipada efetiva e adequadamente, possivelmente em função do maior coeficiente de extinção não-fotoquímico fato provavelmente associado ao maior estado de desepoxidação dos carotenóides envolvidos no ciclo das xantofilas (DEPS), as maiores concentrações de zeaxantina, e maior razão violaxantina + anteraxantina + zeaxantina e carotenóides totais, e à maior atividade das enzimas do sistema antioxidante, particularmente a peroxidase do ascorbato, redutase da glutationa e catalase. Decréscimos em A, observados após a transferência das mudas, da sombra para pleno sol (T3) foram, possivelmente, associados às reduções em gs bem como à ocorrência de uma fotoinibição crônica. Após transferência para condições de pleno sol, verificaram-se reduções em Cl (a+b), além de menor atividade das enzimas do sistema antioxidativo, associadas a um acúmulo de aldeído malônico. As mudas de T3 exibiram retenção noturna pronunciada de zeaxantina e aumentos consideráveis em DEPS, mesmo na antemanhã, porém com menor capacidade para defender-se adequadamente contra a maior pressão de excitação do novo ambiente lumínico. Demonstra-se, aqui, que a formação de mudas de café a pleno sol é uma opção que deve ser sempre considerada pelo cafeicultor ou pelo viverista, em função do desempenho superior dessas mudas, em relação às formadas à sombra.
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Limitações da fotossíntese e metabolismo do carbono em folhas de diferentes posições da copa do cafeeiro (Coffea arabica L.) / Limitations to photosynthesis and carbon metabolism in leaves of different positions in the canopy of the coffee tree (Coffea arabica L.)Araujo, Wagner Luiz 15 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-15 / Universidade Federal de Viçosa / This study aimed to explore the physiological and biochemical strategies associated to the acclimation of the photosynthetic apparatus due to irradiance attenuation downwards the canopy of coffee plants, as well as the causes of their low photosynthetic rates. Sampling and measurements were made using outer leaves from upper and lower strata from east- and westfaced sides of a coffee hedgerow (north-south orientation). Photosynthetic active radiation (PAR) incident on the canopy varied from 500 to 1850 mmol (photons) m-2 s-1 but PAR effectively intercepted by leaves was smaller, ranging from 20 to 800 mmol (photons) m-2 s-1 for lower leaves, and from 50 to 1400 mmol (photons) m-2 s-1 for the upper ones. In general,
net carbon assimilation rate (A) was larger in upper leaves (135%), while internal to ambient CO2 concentration ratio (Ci/Ca) was always larger, and carbon isotope composition smaller, in lower leaves. By contrast, both stomatal (gs) and mesophyll (gm) conductances were similar for both upper and lower leaves. The compensation and saturation irradiances as well as the apparent quantum yield were also similar regardless leaf position. Light-saturated A was relatively low even in upper leaves, suggesting that limitations other than light could be largely associated with the low photosynthetic rates of coffee plants. Initial and total activities of Rubisco, as well as its activation state, varied lightly along the treatments. These results, combined with those from curves A/Ci, suggest that: (i) spatial variation of photosynthetic rates in recently expanded leaves were not a result of biochemical or diffusional limitations, but mainly of photochemical limitations associated with low-light availability; (ii) low photosynthetic rates per se should have resulted mainly from diffusional limitations, as could be deduced from the low values of gs and gm irrespective of leaf position, but not necessarily due to a low mesophyll capacity for CO2 fixation. Even at Ci [>or=] 1000 mmol mol-1 (Ca [~] 1600 mmol mol-1) A was not saturated. In fact, small variations in carbohydrate concentrations as well as in the activities of several enzymes associated with carbon metabolism suggest that the coffee tree presents a low plasticity to adjust its biochemical apparatus for CO2 fixation in response to decreasing light availability. The greatest activities of sucrose-phosphate synthase and fructose-1,6-bisphosphatase in upper leaves appeared to be strongly associated with the greatest photosynthetic rates observed in these leaves in order to guarantee their abilities to maintain sucrose synthesis and export. Photoinhibition of photosynthesis was not observed even in the most exposed leaves. The quantum yield of electron transport was almost always smaller, while the electron transport rate and leaf angles were always larger, in the upper leaves than in the lower leaves. The differences observed in A were not related to a differential allocation of N for the production of photosynthetic pigments, which did not vary along the canopy. Taken together, despite the relatively low values of A, the photosynthetic apparatus of the coffee plants appears to exhibit a relatively low plasticity in response to varying irradiance. / O cafeeiro é originário de ambientes sombreados, exibindo baixas taxas fotossintéticas, mesmo sob condições ótimas de cultivo. No entanto, muito pouco se sabe, nessa espécie, acerca das oscilações espaciais e temporais da fotossíntese, bem como das causas de suas baixas taxas fotossintéticas. Neste estudo, portanto, examinou-se o comportamento diurno das trocas gasosas, da fluorescência da clorofila a e do metabolismo do carbono, em diferentes posições da copa do cafeeiro, investigando-se as estratégias fisiológicas e bioquímicas envolvidas na aclimatação da maquinaria fotossintética, em função da atenuação da irradiância interceptada, ao longo do dossel, em plantas cultivadas em renques orientados no sentido norte-sul. Apesar de a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) incidente sobre a copa ter variado, de 500 a 1850 mmol (fótons) m-2 s-1 ao longo dos horários avaliados, a RFA efetivamente interceptada foi bem menor, entre 20 a 800 mmol (fótons) m-2 s-1 para as folhas inferiores, e 50 a 1400 mmol (fótons) m-2 s-1, para as superiores. A taxa de assimilação líquida do carbono (A) foi, em média, 135% maior nas folhas superiores, ao passo que a razão entre a concentração interna e ambiente de CO2 (Ci/Ca) foi sempre maior, e a composição isotópica do carbono menor, nas folhas inferiores, enquanto valores similares das condutâncias estomática (gs) e mesofílica (gm) foram observados, comparando-se folhas superiores e inferiores. Apesar da baixa disponibilidade de luz, observada nos estratos inferiores, tanto as irradiâncias de compensação como a de saturação foram similares entre folhas superiores e inferiores. O rendimento quântico aparente também foi similar entre faces e estratos. A taxa de assimilação líquida de carbono saturada pela luz foi relativamente baixa, mesmo nas folhas superiores, indicando que limitações outras, além da luz, podem estar largamente associadas às baixas taxas fotossintéticas do cafeeiro. As atividades inicial e total da Rubisco, bem como seu estado de ativação, pouco variaram entre faces e estratos. Com efeito, estes resultados, juntamente com os obtidos a partir das curvas A/Ci, sugerem que: (i) as causas da variação espacial das taxas fotossintéticas em folhas recém-expandidas não foram resultantes de limitações bioquímicas ou difusionais, mas, fundamentalmente de limitações fotoquímicas associadas à baixa disponibilidade de luz; (ii) as baixas taxas fotossintéticas per se, em café, devem ser resultantes, particularmente, de limitações difusivas, conforme se infere a partir dos valores baixos de gs e gm, tanto nas folhas superiores como nas inferiores, ao longo de todo o dia, mas não necessariamente devido a uma baixa capacidade mesofílica para fixação de CO2. Mesmo a Ci [>ou=] 1000 mmol mol-1 (Ca [~] 1600 mmol mol-1), não se observou saturação de A, em folhas de ambas as faces e estratos. De fato, as pequenas variações nas concentrações dos carboidratos e nas atividades de várias enzimas associadas com o metabolismo do carbono sugerem que o café apresenta uma baixa plasticidade para ajustar a sua maquinaria bioquímica para fixação do CO2, em resposta à redução da disponibilidade de luz. As maiores atividades da sintase da sacarose-fosfato e da fosfatase da frutose-1,6-bisfosfato nas folhas superiores, em relação às das inferiores, devem estar fortemente associadas com as maiores taxas fotossintéticas observadas nas primeiras, de modo a garantir-lhes a manutenção da síntese e da exportação de fotoassimilados. Não se verificou fotoinibição da fotossíntese, mesmo nas folhas mais expostas à irradiância. O rendimento quântico do transporte de elétrons através do fotossistema II foi quase sempre menor, e a taxa de transporte de elétrons e o ângulo de inclinação foliar sempre maiores, nas folhas superiores em relação às inferiores. As diferenças observadas em A não estiveram relacionadas a diferenças na alocação de N para a produção de pigmentos fotossintéticos, cujas concentrações não variaram ao longo do dossel. Concomitantemente, estes resultados sugerem que, apesar dos valores relativamente baixos de A, o aparelho fotossintético do café exibe uma plasticidade relativamente baixa às variações da RFA.
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Antagonismo de preparações homeopáticas na fotossíntese de plantas de Ruta graveolens (L.) / Antagonism of homeopathic preparations in the photosynthesis of Ruta graveolens (L.)Lisboa, Suzana Patrícia 19 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-19 / Hahnemann in his book The Organon , on the basis of a long time experimentation, reported that in human organisms similar medicines are antagonist to each other and so they loose effectivity. This statement is supported by experimentation in human body but there is no experimental data in plants. The objective of this research was to test the opposing actions of some homeopathic medicines and to obtain conceptual bases of the antagonism in order to develop homeopathic technologies for plants. The trials were conducted in the greenhouse and the Homeopathy Laboratory of Plant Science Department at Federal University of Viçosa, from august to December of 2005. The experiments follow the split plot model being the treatment in the plots and in the subplot was the determination time (10 minutes) and with 4 replicates. It was evaluated the effect of homeopathic preparations on CO2 assimilations of Ruta graveolens L. plants. Test solutions were the dilution of 4 mL of each homeopathic preparation per 1 L of distilled water being poured 1 mL over the soil at 1 cm around the plant. Along the trial, from 7 to 11 a.m. and after pouring the test solution CO2, assimilation data were taken each minute for 10 consecutive minutes by an Infrared Gas Analyzer (IRGA). Data were submitted to analysis of variance, mean test and regression through SAEG Statistical Analysis System which detected treatment influence on CO2 assimilation. The homeopathic treatment Apis mellifica 6CH did counteract pathogenesy effects caused previously in the same plant by Cantharis 4CH meaning that antagonism action did happen. The energy differences resulted from dynamization process of Ruta graveolens 3CH to 12CH homeopathic preparations were detected by plants as shown by CO2 assimilation rate. / Hahnemann no seu livro O Organon , com base em extensa experimentação, relata que medicamentos semelhantes inseridos no organismo têm comportamento antagônico e perdem efetividade. Essa afirmativa tem base na experimentação em seres humanos, mas não tem base experimental em plantas. O trabalho teve como objetivo gerar dados sobre a atuação conflitante de alguns medicamentos homeopáticos e elaborar a base dos conceitos de antagonismo destinada a futuros procedimentos tecnológicos do uso de homeopatia em plantas. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação e no Laboratório de Homeopatia do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa-MG, no período de agosto a dezembro de 2005. Utilizou-se o esquema de parcela subdividida, tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (10 minutos) com quatro repetições. Foi avaliada a ação dos preparados homeopáticos sobre a planta Ruta graveolens (L.) quantificada pela assimilação de CO2. Os preparados homeopáticos foram aplicados via água destilada na diluição de 4 mL por litro de água destilada e vertido 1 mL da solução a 1 cm do caule e sobre o solo. Durante o ensaio (7 às 11 horas) após verter as soluções foram coletados os dados de assimilação de CO2 em 10 tempos de minuto a minuto no decorrer de 10 minutos consecutivos por tratamento após cada aplicação. A taxa de assimilação de CO2 foi determinada pelo equipamento IRGA (Analisador de Gás no Infravermelho). Os dados foram interpretados por meio
da análise de variância, teste de médias e regressão utilizando o programa SAEG (Sistema para Análises Estatísticas). Os preparados homeopáticos provocaram efeito na assimilação de CO2 da planta Ruta graveolens (L.). O preparado homeopático Apis mellifica 6CH anulou a patogenesia causada por Cantharis 4CH significando antagonismo aos efeitos de Cantharis. As diferenças de energia causadas pelo processo físico de dinamização dos
preparados homeopáticos Ruta graveolens 3CH a 12CH foram detectadas pelas plantas Ruta graveolens (L.) e retratadas na taxa de assimilação de CO2.
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