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Der Schutz des extrakorporalen Embryos : eine rechtsvergleichende Untersuchung unter besonderer Berücksichtigung ausgewählter Probleme im Umgang mit extrakorporalen Embryonen /

Pannke, Marie-Luise. January 1900 (has links) (PDF)
Univ., Diss.--Regensburg, 2005. / Literaturverz. S. [XXXV] - LXXVII.
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Comparação ente dois métodos de inseminação artificial utilizando sêmem congelado em gatos domésticos(Felis catus)

Villaverde, Ana Izabel Silva Balbin [UNESP] 27 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-27Bitstream added on 2014-06-13T21:08:05Z : No. of bitstreams: 1 villaverde_aisb_me_botfmvz.pdf: 995611 bytes, checksum: 95781868451ff6d5037fde5a7435a721 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste estudo foi comparar a eficiência das técnicas de inseminação artificial intra-vaginal (IAIV) e intra-uterina (IAIU) com sêmen congelado/descongelado em gatos domésticos através da taxa de prenhez. O ejaculado de dois gatos adultos foi colhido com vagina artificial e o sêmen avaliado para motilidade (CASA), morfologia espermática e integridade de membrana plasmática. Após diluição em meio TRIS/OEP (4% de glicerol), as amostras foram envasadas em palhetas francesas de 0,25 mL (25 x 106 de espermatozóides móveis) as quais, após 20 minutos à 5ºC, permaneceram por 15 minutos em vapor de nitrogênio líquido, sendo posteriormente mergulhadas. Para cada IA, quatro palhetas do mesmo gato foram descongeladas por 12 segundos à 46ºC e centrifugadas a 250xg por 8 minutos. O pellet ressuspendido em 100 æL do meio foi analisado como descrito anteriormente. Nas gatas, o estro e a ovulação foram induzidos com 100 UI de eCG e, após 84 horas, 100 UI de hCG. Após 30 horas da indução da ovulação, as gatas foram inseminadas pelo método intra-uterino ou intra-vaginal, com o sêmen obtido do gato A ou B (n=8 gatas para cada método de IA). Para a análise estatística os testes de Tukey e de Wilcoxon foram utilizados para as variáveis de qualidade espermática, enquanto o teste de Fisher foi usado para comparar os métodos de IA, estabelecendo diferença significativa quando p<0,05. Embora tenha sido observada uma queda acentuada de motilidade, integridade de acrossomo e integridade de membrana plasmática nas amostras seminais descongeladas de ambos os gatos, um índice de prenhez de 75% foi alcançado quando utilizado o método de IA intra-uterino, contra 0% com o método intra-vaginal. / The aim of this study was to compare the efficiency of the intravaginal and the intrauterine artificial insemination methods using domestic cat frozen/thawed semen by determining the pregnancy rate. The sperm was collected from two tom cats using an artificial vagina and the samples were assessed for motility (CASA), sperm morphology and plasma membrane integrity. After dilution with TRIS/OEP (4% of glycerol), the sperm samples were loaded into 0.25 mL straws (25 x 106 of sperm cells presenting motility) which, after 20 minutes under 5ºC, were placed in liquid nitrogen vapour for 15 minutes, being afterwards immersed. For each AI, four straws from the same male were thawed during 12 seconds at 46ºC and centrifuged at 250xg for 8 minutes. The pellet was ressuspended in 100 æL of the extender and analyzed as described above. In the queens, estrus and ovulation were induced using 100 UI of eCG and, after 84 hours, 100 UI of hCG. After 30 hours from the ovulation induction, the females were inseminated by the intrauterine or by the intravaginal methods, using the semen obtained by male A or B (n=8 females for each AI method). For statistical analysis the Tukey test and the Wilcoxon test were used for the sperm quality results, while the Fisher test was used to compare the two AI methods, with p<0.05 taken as significant. Although a pronounced decrease in motility, acrosome integrity and plasma membrane integrity were observed for the sperm samples from both cats, a pregnancy rate of 75% was achieved when using the intrauterine AI method, against 0% with the intravaginal AI method.
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Características ultrassonográficas de massas pélvicas anexiais e concordância entre o exame transoperatório de congelação e o anatomopatológico convencional

Amaral, Clarissa de Andrade Gonçalves do January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a concordância entre o exame anatomopatológico transoperatório de congelação (TO) e o diagnóstico histológico no exame anatomopatológico convencional (AP-conv) nas massas anexiais, divididas em grupos conforme seu tamanho e suas características morfológicas na ultrassonografia da pelve, para especificar fatores ultrassonográficos preditores de erro no TO. Os diagnósticos do TO nos grupos foram comparados com os AP-conv de tumores benignos, borderline e malignos. Métodos: Estudo transversal com avaliação retrospectiva em 302 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de massas anexiais, submetidas a procedimento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Estas foram divididas em oito grupos, conforme as características morfológicas ultrassonográficas e o tamanho tumoral. Grupo 1: tumores uniloculares ≤ 10 cm; grupo 2: tumores líquidos septados ≤ 10 cm; grupo 3: tumores heterogêneos ≤ 10 cm; grupo 4: tumores sólidos ≤ 10 cm; grupo 5: uniloculares > 10 cm; grupo 6: líquidos septados > 10 cm; grupo 7: heterogêneos > 10 cm; e grupo 8: sólidos > 10 cm. O resultado diagnóstico do TO foi então comparado com o diagnóstico histológico final no AP-conv. Resultados: A concordância diagnóstica variou entre os grupos. Nos 33 casos do grupo 1, houve 100% de concordância (Kappa 1) entre o TO e o AP-conv. No grupo 2, com 32 casos, também houve 100% de concordância, assim como nos seis casos do grupo 8 (Kappa 1). No grupo 3, com 90 casos, a concordância diagnóstica também foi ótima (Kappa 0,898), com dois casos discordantes (2,22%): um diagnóstico benigno no TO que se confirmou borderline no AP-conv e outro benigno no TO que se confirmou maligno no AP-conv. O grupo 4, com 24 casos, apresentou uma discordância (4,17%) de benigna no TO e maligna no AP-conv (Kappa 0,869). No grupo 5, houve concordância em 93% dos 15 casos, com uma discordância (6,67%) no diagnóstico: benigno no TO e maligno no AP-conv; não foi possível calcular o Kappa neste grupo. Dos 39 casos do grupo 6, 89,74% tiveram o diagnóstico concordante, com duas discordâncias (5,13%): benignos no TO foram borderline no AP-conv; uma discordância (2,57%): borderline no TO foi benigno no AP-conv; e outra discordância (2,57%): borderline no TO foi maligno no AP-conv (Kappa 0,591). O grupo 7, com 63 pacientes, teve concordância em 55 casos (87,30%), com oito casos discordantes (12,70%): dos seis benignos (9,52%) no TO, três foram borderline (4,76%) e três malignos (4,76%) no AP-conv; dos dois borderline (3,18%) no TO, um foi benigno (1,59%) e um maligno (1,59%) no AP-conv (Kappa 0,776). Conclusão: O TO tem uma concordância com o AP-conv que varia de ótima em tumores císticos a moderada em tumores multiloculados com mais de 10 cm. Nosso estudo apresenta limitações por ser um estudo retrospectivo, além de não haver sido o mesmo patologista quem avaliou todas as peças. Mas a estratificação das massas anexiais em grupos, de acordo com seu tamanho e características morfológicas na ultrassonografia, é um bom método para avaliação pré-operatória de massa anexiais, sabendo-se que, nas lesões císticas septadas ou com componentes sólidos maiores que 10 cm, a concordância do TO com o AP-conv é moderada. Portanto, devemos estar cientes que, em tumores maiores de 10 cm com componente sólido, o erro diagnóstico do TO aumenta. Assim, nesses casos, o patologista e o cirurgião deverão estar atentos para um correto diagnóstico e um planejamento adequado do tratamento, evitando, com isso, o subtratamento ou o sobretratamento da paciente. / Objective: To assess agreement between intraoperative frozen section (IFS) and final histopathology (HPE) for anatomic pathology examination of adnexal masses stratified according to size and morphological characteristics on pelvic ultrasonography and define sonographic predictors of diagnostic error of IFS. IFS classification of masses as benign, borderline, or malignant was compared to final diagnoses after HPE. Methods: Cross-sectional study with retrospective assessment of 302 patients with a sonographic diagnosis of adnexal masses that underwent surgical treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients were divided into eight groups according to mass size and sonographic morphology as follows: Group 1, unilocular tumors ≤10 cm in size; Group 2, septated cystic tumors ≤10 cm in size; Group 3, heterogeneous tumors ≤10 cm in size; Group 4, solid tumors ≤10 cm in size; Group 5, unilocular tumors >10 cm in size; Group 6, septated cystic tumors >10 cm in size; Group 7, heterogeneous tumors >10 cm in size; and Group 8, solid tumors >10 cm in size. The diagnostic findings of IFS were then compared with the final histopathologic diagnosis. Results: Diagnostic agreement varied among groups. In Groups 1 (33 cases), 2 (32 cases), and 8 (6 cases), there was 100% agreement between IFS and HPE (Kappa = 1.0). In Group 3 (90 cases), agreement was excellent (Kappa = 0.898), with only two divergences (2.22%): one mass classified as benign on IFS that was borderline on HPE and another initially classified as benign that later proved malignant on HPE. In Group 4 (24 cases), Kappa was 0.869, with one divergence (4.17%), again a mass classified as benign on IFS which proved malignant on HPE. In Group 5, there was agreement in 93% of 15 cases, with one divergence (6.67%) in diagnosis: benign on IFS and malignant on HPE. Kappa could not be calculated for this group. Of the 39 cases in Group 6, there was agreement in 89.74%, with two masses classified as benign on IFS later deemed malignant on HPE (5.13%); one borderline on IFS diagnosed as benign on HPE (2.57%); and one borderline on IFS and diagnosed as malignant on HPE (2.57%) (Kappa = 0.591). In Group 7 (63 patients), there was agreement in 55 cases (87.30%), with eight divergences (12.70%): of six masses deemed benign on IFS (9.52%), three (4.76%) were diagnosed as borderline and three (4.76%) as malignant on HPE; of two masses deemed borderline on IFS (3.18%), one was later deemed benign (1.59%) and one diagnosed as malignant (1.59%) on HPE (Kappa = 0.776). Conclusion: Agreement between IFS and HPE ranged from excellent (for cystic masses) to moderate (for multilocular tumors larger than 10 cm). Limitations of this study include its retrospective design and the fact that not all surgical specimens were examined by the same pathologist. Nevertheless, stratification of adnexal masses by sonographic morphology and size is a good method for preoperative assessment, with the knowledge that agreement between IFS and HPE is only moderate for septated cystic or heterogeneous lesions larger than 10 cm. Therefore, clinicians should bear in mind that the diagnostic error of IFS is higher for adnexal masses >10 cm in size with a solid component. In these cases, particular care is required from both the pathologist and surgeon for proper diagnosis and treatment planning, thus avoiding undertreatment or overtreatment.
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Estudo da formação de gelo durante o armazenamento a granel de vegetais congelados

Urquiola Mujica, Ana January 2018 (has links)
Este trabalho propõe um modelo de transferência de calor e massa para prever a formação de gelo em um container preenchido com legumes congelados. O problema físico é modelado como um meio poroso composto pelo próprio produto e o ar em seu entorno. O regime de convecção natural é assumido dentro do container, o qual promove o transporte de massa. Como uma primeira validação, o modelo é simulado considerando diferentes temperaturas de ar externo, causadas por flutuações da vizinhança. Resultados para quatro ciclos de temperaturas foram comparados, variando separadamente a temperatura média do ar, amplitude e frequência de oscilação. De modo geral, é observado que a temperatura do produto se comporta assim como era esperado e este resultado é diretamente associado à formação de gelo dentro do container. A formação de gelo cresce com uma maior amplitude de oscilação, porém decresce com um aumento na frequência e na temperatura média. Os parâmetros do modelo foram obtidos para dois diferentes produtos: fatias de cenouras congeladas e vagens congeladas, ambos em meio ao ar. As definições de parâmetros são oriundas de revisão bibliográfica, medições experimentais e simulações numéricas. Os parâmetros encontrados para a caracterização desses meios porosos foram similares para ambos os produtos, mesmo eles possuindo diferentes geometrias. A validação experimental foi feita para as fatias de cenoura considerando dois ciclos de temperatura O modelo numérico é capaz de prever o campo de velocidades do ar, as temperaturas do produto e a formação de gelo local. Os resultados foram validados em relação a um grupo independente de resultados numéricos, tal comparação apresentou uma boa concordância. A circulação de ar encontrada é, de fato, devido à convecção natural. O comportamento da temperatura dos produtos simulados concorda com os valores medidos e os valores de temperaturas diferem por menos de 12%. Com respeito à formação de gelo, o modelo é capaz de prevê-la corretamente nas regiões mais suscetíveis a este fenômeno. Porém, a quantidade de gelo formado prevista pelo modelo (1,56 g/semana) é menor do que a experimental (4,67 g/semana), apesar de serem de mesma ordem de magnitude. O efeito de cada parâmetro no modelo é estudado visando detectar maneiras de aprimorar o modelo. Foi encontrado que os parâmetros mais importantes para a formação de gelo total são a difusividade de massa efetiva e o coeficiente de transferência de calor convectivo dentro do container. Ajustando estes parâmetros duas vezes foi possível encontrar resultados melhores com respeito à formação de gelo (3,09 g/semana). / A model of heat and mass transfer is proposed in order to predict frost formation into a closed container filled with frozen vegetables. The physical problem is modeled as a macroporous media composed by the product itself and the surrounding air. Natural convection air flow is assumed into the container, who promotes water mass transport. As a first validation, the model is simulated for several exterior air temperatures, under environmental fluctuations (boundary conditions). Results of four temperature cycles were compared, varying average air temperature, amplitude and frequency of oscillation, one by one. As a general result, it is observed that the product temperature behavior is as expected, and it is directly associated with frost formation into the container. Frost formation increases with large amplitude of oscillation, but decreases with higher frequencies and higher mean temperatures. Model parameters were obtained for two assembling: frozen slices of carrots and air, and frozen extra thin green beans and air. Parameter definition and evaluation combines literature review, measurements and numerical simulation. In general, parameters which characterize these porous media were similar for both products, even though they display different geometries. The experimental validation is performed for carrot slices with two temperature cycles The numerical model is able to predict air velocity field, air and product temperatures, and local frost formation. Results are validated in respect to a set of independent experimental results that shown a good agreement. Air flow circulation is as expected due to natural convection. Product temperature simulated behavior agrees with measurements, and temperature values differ by less than 12%. Respect to frost formation predictions, the model predicts correctly the most susceptible regions to frost formation. However, the quantity of frost formed predicted by the model (1.56 g/ week)is lower than the experimental one (4.67g/week), despite being of the same order of magnitude. The effect of each parameter in the model is study in order to detect how to improve the model. The most important parameters affecting total frost formation are effective mass diffusivity and convective heat coefficient into the storage container. Adjusting these parameters to twice, better results in terms of frost formation could be obtained (3.09 g/ week).
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Obtenção, caracterização da carne mecanicamente separada de bagre africano (Clarias gariepinus) e avaliação de sua estabilidade durante estocagem sob congelamento / Obtaining, characterization of african catfish (Clarias gariepinus) minced fish and stability evaluation under frozen storage

Juliana Pola Durães 30 July 2009 (has links)
A carne mecanicamente separada (CMS) de pescado é um produto obtido a partir de uma única espécie, ou mistura de espécies de peixes através do processo de separação mecanizada da parte comestível. O bagre africano (Clarias gariepinus) é produzido principalmente nos países africanos e europeus e recentemente foi introduzido na Índia, China e Brasil, destinados exclusivamente ao consumo. O objetivo deste trabalho foi obter e caracterizar a CMS de bagre africano e avaliar sua estabilidade durante o armazenamento a -18°C. Foi determinado o rendimento do processo de obtenção da CMS e a estabilidade foi acompanhada por seis meses com relação a aspectos microbiológicos e físico-químicos (TBARS, BVT, pH e drip), de três tratamentos (A - CMS sem lavar, B - CMS com uma lavagem e C - CMS com duas lavagens). No início e após 90 e 180 dias de armazenamento sob congelamento, as CMS foram utilizadas para elaboração de fishburgers, os quais foram avaliados microbiológica e sensorialmente. A lavagem promoveu mudanças na composição centesimal da CMS, principalmente o aumento do teor de umidade e diminuição dos teores de proteína bruta. Durante o período de estocagem, as CMS mantiveram-se estáveis independentemente da lavagem. Foi observado rendimento da CMS, de aproximadamente 50% em relação ao peixe inteiro. A CMS com duas lavagens apresentou maior umidade (84,26%) que as CMS com uma lavagem (78,52%) e sem lavar (78,42%), ocorrendo também perda de proteína, lipídeos e cinzas, pela lixiviação desses compostos. Os teores de BVT mantiveram-se estáveis durante o período de armazenamento diferindo apenas entre os tratamentos, sendo que a CMS sem lavar apresentou maior valor médio (15,79 mg BVT/100g) que as CMS com uma (5,46 mg BVT/100g) e duas lavagens (2,61mg/100g). No dia zero, o maior valor de TBARS foi encontrado na CMS sem lavar (0,216 mg malonaldeído/kg), ao passo que nas CMS com 1 e 2 lavagens os valores foram respectivamente de 0,083 e 0,099 mg malonaldeído/kg, indicando que a lavagem causou lixiviação da maior parte dos compostos responsáveis pela oxidação lipídica. A legislação brasileira não indica um limite de oxidação lipídica avaliado pelo método de TBARS para CMS de pescado, porém os valores encontrados no final do período de estocagem (0,405; 0,511 e 0,420 mg malonaldeído/kg) para as CMS sem lavar, com 1 e 2 lavagens respectivamente são baixos e indicam pouca oxidação. Os parâmetros microbiológicos da CMS e do fishburger se mantiveram de acordo com a legislação brasileira. Os fishburgers foram muito bem aceitos pelos provadores e o fishburger elaborado com CMS com uma lavagem foi melhor avaliado quanto à aceitação global. As pequenas alterações ocorridas durante o período de armazenamento não afetaram a qualidade da CMS, indicando viabilidade para formulação de produtos com CMS estocada congelada por 180 dias. O processamento de bagre africano na forma de CMS pode ser uma alternativa para aproveitamento de uma espécie sub-utilizada, gerando produtos da piscicultura com valor agregado. / Minced fish (CMS) is a product obtained from only or sereral fish species through the mechanical separation of edible section. African catfish is produced mainly in African and european countries and recently was introduced in India, China and Brazil, destined exclusively to comsumption. The aim of the present study was obtain and characterize the african catfish minced and evaluate the stability during the period of storage under -18°C. Minced fish process yield was determinated and the stability was measured for six months concerning microbiological and physico-chemical analysis (TBARS, BVT, pH and drip), from three treatments (A CMS unwashed, B CMS washed once and C CMS washed twice). The beginning and after 90 and 180 days of frozen storage, the CMS was utilized for preparation of fishburger, that was evaluated for microbiological and sensorial analysis. The CMS washing process promoted changes in centesimal composition, mainly the increase of the moisture and decrease of total protein. During the storage period, the CMS kept the stability apart of washing process. The minced fish process yield was approximately 50% respecting whole fish. The CMS washed twice showed higher moisture (84,26%) than the CMS washed once (78,52%) and CMS unwashed (78,42%), occuring waste of protein, lipid and ash, by washing. During the storage, the BVT kept stable, disagree between the treatments, and the CMS unwashed exhibit higher mean value (15,79 mg BVT/100g) than CMS washed once (5,46 mg BVT/100g) and CMS washed twice (2,61mg/100g). At the zero day, the bigger value of TBARS was determinated in CMS unwashed (0,216 mg malonaldeído/kg), but in CMS washed once and twice, the values was 0,083 e 0,099 mg malonaldeído/kg respectively, signify that the washing process induced removal the majority part of compounds responsible by the lipidic oxidation. The Brazilian legislation do not indicate a limit of CMS lipid oxidation evaluated by TBARS method, however the values at the end of the storage (0,405; 0,511 e 0,420 mg malonaldeído/kg) for CMS without, with one and with two washing are low and indicate low oxidation. The CMS and the fishburger microbiological parameters kept agreed with Brazilian legislation. The fishburgers was accepted by the samplers and the fishburger elaborated with CMS washed once was better evaluated to general acceptability. The changes occured during the period of storage have not affect on CMS quality, indicating availability to products formulated by CMS with 180 days of frozen storage. The CMS process of african catfish can be a alternative to employment of a specie under-utilized, creating aquaculture products with aggregated value.
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Desenvolvimento in vitro de embriões de gatas domésticas, em meio TCM 199 modificado, frescos e previamente congelados / Development in vitro of embryos of domestic cats, in medium modified TCM 199, fresh and previously frozen

Lima Neto, Adolfo 31 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 485435 bytes, checksum: 73f639a241d5c647acd467e1a60c77b2 (MD5) Previous issue date: 2005-10-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study a total of 48 embryos were used in the compacts morulae, initial blastocysts and blastocysts stages in the degrees I and II, obtained from 14 adult domestic cats. Two animals presented natural manifestation of the oestrus and 12 animals were artificially induced to ovarian activity and ovulation. They received one only application of 150 IU of gonadotropins equine corionic (eCG) and 84h after, one application of 100 IU of gonadotropins human corionic (hCG), and all the animals were coupled naturally. Six days after the first mating, all cats were submitted to laparotomy, and through an adapted transcornual technique the embryos were collected and classified in agreement with IETS (1998). 27 of these were cultivated in a TCM 199 modified with a controlled CO2 atmosphere for 24 hours. The embryos were classified by development stage, quality and blastomeres number, observing a development index until expanded blastocysts in degree I of 77.7% with an average of 161±15,8 blastomeres was reached. In 21 embryos the freezing technique was tested in a commercial medium with 10% of glycerol associated with 0,1molL-1 of sucrose. After the unfreezing, in 37oC water with the same cultivation conditions, a developmental index of 38.1%, was observed until the stage of expanded blastocysts in degree I, with average number of 139.1±11,8 blastomeres. Although the freezing and unfreezing protocols, had reduced the developmental index of feline embryos by 51% and reduce the blastomeres number (P<0.01), it was considerate a viable technique in domestic and wild felines. / Foram utilizados um total de 48 embriões nos estágios de mórula compacta, blastocisto inicial e blastocisto, nos graus I e II, obtidos de 14 gatas domésticas adultas. Dois animais apresentaram manifestação natural do cio e 12 animais foram induzidos artificialmente à atividade ovariana e ovulação. Para tal receberam uma única aplicação de 150 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) e 84h após, uma única aplicação de 100 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Todos os animais foram acasalados naturalmente e seis dias após a primeira cópula, todas as gatas foram submetidas a laparotomia, e por meio da técnica de lavagem transcornual adaptada, foram coletados os embriões, os quais foram classificados de acordo com IETS (1998). Vinte e sete foram cultivados em meio TCM 199 modificado, em estufa de CO2, por 24 horas, sendo então avaliados quanto ao seu estágio de desenvolvimento, qualidade e número de blastômeros, observando-se uma taxa de desenvolvimento até o estágio de blastocisto expandido grau I de 77,7%, com um número médio de 161±15,8 blastômeros. Em 21 embriões foi testada a congelabilidade em meio comercial a base de 10% glicerol associado a 0,1molL-1 de sacarose. Após o descongelamento, em banho maria a 37oC, nas mesmas condições de cultivo, observou-se uma taxa de desenvolvimento, até o estágio de blastocisto expandido grau I, de 38,1% com um número médio de 139,1±11,8 blastômeros. Desta forma, embora o protocolo de congelamento e descongelamento tenha reduzido em 51% a taxa de desenvolvimento de embriões felinos, com uma queda (P< 0,01) do número de blastômeros, mostrou-se viável, com promissor uso in vivo em felinos domésticos e silvestres.
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Estudo da formação de gelo durante o armazenamento a granel de vegetais congelados

Urquiola Mujica, Ana January 2018 (has links)
Este trabalho propõe um modelo de transferência de calor e massa para prever a formação de gelo em um container preenchido com legumes congelados. O problema físico é modelado como um meio poroso composto pelo próprio produto e o ar em seu entorno. O regime de convecção natural é assumido dentro do container, o qual promove o transporte de massa. Como uma primeira validação, o modelo é simulado considerando diferentes temperaturas de ar externo, causadas por flutuações da vizinhança. Resultados para quatro ciclos de temperaturas foram comparados, variando separadamente a temperatura média do ar, amplitude e frequência de oscilação. De modo geral, é observado que a temperatura do produto se comporta assim como era esperado e este resultado é diretamente associado à formação de gelo dentro do container. A formação de gelo cresce com uma maior amplitude de oscilação, porém decresce com um aumento na frequência e na temperatura média. Os parâmetros do modelo foram obtidos para dois diferentes produtos: fatias de cenouras congeladas e vagens congeladas, ambos em meio ao ar. As definições de parâmetros são oriundas de revisão bibliográfica, medições experimentais e simulações numéricas. Os parâmetros encontrados para a caracterização desses meios porosos foram similares para ambos os produtos, mesmo eles possuindo diferentes geometrias. A validação experimental foi feita para as fatias de cenoura considerando dois ciclos de temperatura O modelo numérico é capaz de prever o campo de velocidades do ar, as temperaturas do produto e a formação de gelo local. Os resultados foram validados em relação a um grupo independente de resultados numéricos, tal comparação apresentou uma boa concordância. A circulação de ar encontrada é, de fato, devido à convecção natural. O comportamento da temperatura dos produtos simulados concorda com os valores medidos e os valores de temperaturas diferem por menos de 12%. Com respeito à formação de gelo, o modelo é capaz de prevê-la corretamente nas regiões mais suscetíveis a este fenômeno. Porém, a quantidade de gelo formado prevista pelo modelo (1,56 g/semana) é menor do que a experimental (4,67 g/semana), apesar de serem de mesma ordem de magnitude. O efeito de cada parâmetro no modelo é estudado visando detectar maneiras de aprimorar o modelo. Foi encontrado que os parâmetros mais importantes para a formação de gelo total são a difusividade de massa efetiva e o coeficiente de transferência de calor convectivo dentro do container. Ajustando estes parâmetros duas vezes foi possível encontrar resultados melhores com respeito à formação de gelo (3,09 g/semana). / A model of heat and mass transfer is proposed in order to predict frost formation into a closed container filled with frozen vegetables. The physical problem is modeled as a macroporous media composed by the product itself and the surrounding air. Natural convection air flow is assumed into the container, who promotes water mass transport. As a first validation, the model is simulated for several exterior air temperatures, under environmental fluctuations (boundary conditions). Results of four temperature cycles were compared, varying average air temperature, amplitude and frequency of oscillation, one by one. As a general result, it is observed that the product temperature behavior is as expected, and it is directly associated with frost formation into the container. Frost formation increases with large amplitude of oscillation, but decreases with higher frequencies and higher mean temperatures. Model parameters were obtained for two assembling: frozen slices of carrots and air, and frozen extra thin green beans and air. Parameter definition and evaluation combines literature review, measurements and numerical simulation. In general, parameters which characterize these porous media were similar for both products, even though they display different geometries. The experimental validation is performed for carrot slices with two temperature cycles The numerical model is able to predict air velocity field, air and product temperatures, and local frost formation. Results are validated in respect to a set of independent experimental results that shown a good agreement. Air flow circulation is as expected due to natural convection. Product temperature simulated behavior agrees with measurements, and temperature values differ by less than 12%. Respect to frost formation predictions, the model predicts correctly the most susceptible regions to frost formation. However, the quantity of frost formed predicted by the model (1.56 g/ week)is lower than the experimental one (4.67g/week), despite being of the same order of magnitude. The effect of each parameter in the model is study in order to detect how to improve the model. The most important parameters affecting total frost formation are effective mass diffusivity and convective heat coefficient into the storage container. Adjusting these parameters to twice, better results in terms of frost formation could be obtained (3.09 g/ week).
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Características ultrassonográficas de massas pélvicas anexiais e concordância entre o exame transoperatório de congelação e o anatomopatológico convencional

Amaral, Clarissa de Andrade Gonçalves do January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a concordância entre o exame anatomopatológico transoperatório de congelação (TO) e o diagnóstico histológico no exame anatomopatológico convencional (AP-conv) nas massas anexiais, divididas em grupos conforme seu tamanho e suas características morfológicas na ultrassonografia da pelve, para especificar fatores ultrassonográficos preditores de erro no TO. Os diagnósticos do TO nos grupos foram comparados com os AP-conv de tumores benignos, borderline e malignos. Métodos: Estudo transversal com avaliação retrospectiva em 302 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de massas anexiais, submetidas a procedimento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Estas foram divididas em oito grupos, conforme as características morfológicas ultrassonográficas e o tamanho tumoral. Grupo 1: tumores uniloculares ≤ 10 cm; grupo 2: tumores líquidos septados ≤ 10 cm; grupo 3: tumores heterogêneos ≤ 10 cm; grupo 4: tumores sólidos ≤ 10 cm; grupo 5: uniloculares > 10 cm; grupo 6: líquidos septados > 10 cm; grupo 7: heterogêneos > 10 cm; e grupo 8: sólidos > 10 cm. O resultado diagnóstico do TO foi então comparado com o diagnóstico histológico final no AP-conv. Resultados: A concordância diagnóstica variou entre os grupos. Nos 33 casos do grupo 1, houve 100% de concordância (Kappa 1) entre o TO e o AP-conv. No grupo 2, com 32 casos, também houve 100% de concordância, assim como nos seis casos do grupo 8 (Kappa 1). No grupo 3, com 90 casos, a concordância diagnóstica também foi ótima (Kappa 0,898), com dois casos discordantes (2,22%): um diagnóstico benigno no TO que se confirmou borderline no AP-conv e outro benigno no TO que se confirmou maligno no AP-conv. O grupo 4, com 24 casos, apresentou uma discordância (4,17%) de benigna no TO e maligna no AP-conv (Kappa 0,869). No grupo 5, houve concordância em 93% dos 15 casos, com uma discordância (6,67%) no diagnóstico: benigno no TO e maligno no AP-conv; não foi possível calcular o Kappa neste grupo. Dos 39 casos do grupo 6, 89,74% tiveram o diagnóstico concordante, com duas discordâncias (5,13%): benignos no TO foram borderline no AP-conv; uma discordância (2,57%): borderline no TO foi benigno no AP-conv; e outra discordância (2,57%): borderline no TO foi maligno no AP-conv (Kappa 0,591). O grupo 7, com 63 pacientes, teve concordância em 55 casos (87,30%), com oito casos discordantes (12,70%): dos seis benignos (9,52%) no TO, três foram borderline (4,76%) e três malignos (4,76%) no AP-conv; dos dois borderline (3,18%) no TO, um foi benigno (1,59%) e um maligno (1,59%) no AP-conv (Kappa 0,776). Conclusão: O TO tem uma concordância com o AP-conv que varia de ótima em tumores císticos a moderada em tumores multiloculados com mais de 10 cm. Nosso estudo apresenta limitações por ser um estudo retrospectivo, além de não haver sido o mesmo patologista quem avaliou todas as peças. Mas a estratificação das massas anexiais em grupos, de acordo com seu tamanho e características morfológicas na ultrassonografia, é um bom método para avaliação pré-operatória de massa anexiais, sabendo-se que, nas lesões císticas septadas ou com componentes sólidos maiores que 10 cm, a concordância do TO com o AP-conv é moderada. Portanto, devemos estar cientes que, em tumores maiores de 10 cm com componente sólido, o erro diagnóstico do TO aumenta. Assim, nesses casos, o patologista e o cirurgião deverão estar atentos para um correto diagnóstico e um planejamento adequado do tratamento, evitando, com isso, o subtratamento ou o sobretratamento da paciente. / Objective: To assess agreement between intraoperative frozen section (IFS) and final histopathology (HPE) for anatomic pathology examination of adnexal masses stratified according to size and morphological characteristics on pelvic ultrasonography and define sonographic predictors of diagnostic error of IFS. IFS classification of masses as benign, borderline, or malignant was compared to final diagnoses after HPE. Methods: Cross-sectional study with retrospective assessment of 302 patients with a sonographic diagnosis of adnexal masses that underwent surgical treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients were divided into eight groups according to mass size and sonographic morphology as follows: Group 1, unilocular tumors ≤10 cm in size; Group 2, septated cystic tumors ≤10 cm in size; Group 3, heterogeneous tumors ≤10 cm in size; Group 4, solid tumors ≤10 cm in size; Group 5, unilocular tumors >10 cm in size; Group 6, septated cystic tumors >10 cm in size; Group 7, heterogeneous tumors >10 cm in size; and Group 8, solid tumors >10 cm in size. The diagnostic findings of IFS were then compared with the final histopathologic diagnosis. Results: Diagnostic agreement varied among groups. In Groups 1 (33 cases), 2 (32 cases), and 8 (6 cases), there was 100% agreement between IFS and HPE (Kappa = 1.0). In Group 3 (90 cases), agreement was excellent (Kappa = 0.898), with only two divergences (2.22%): one mass classified as benign on IFS that was borderline on HPE and another initially classified as benign that later proved malignant on HPE. In Group 4 (24 cases), Kappa was 0.869, with one divergence (4.17%), again a mass classified as benign on IFS which proved malignant on HPE. In Group 5, there was agreement in 93% of 15 cases, with one divergence (6.67%) in diagnosis: benign on IFS and malignant on HPE. Kappa could not be calculated for this group. Of the 39 cases in Group 6, there was agreement in 89.74%, with two masses classified as benign on IFS later deemed malignant on HPE (5.13%); one borderline on IFS diagnosed as benign on HPE (2.57%); and one borderline on IFS and diagnosed as malignant on HPE (2.57%) (Kappa = 0.591). In Group 7 (63 patients), there was agreement in 55 cases (87.30%), with eight divergences (12.70%): of six masses deemed benign on IFS (9.52%), three (4.76%) were diagnosed as borderline and three (4.76%) as malignant on HPE; of two masses deemed borderline on IFS (3.18%), one was later deemed benign (1.59%) and one diagnosed as malignant (1.59%) on HPE (Kappa = 0.776). Conclusion: Agreement between IFS and HPE ranged from excellent (for cystic masses) to moderate (for multilocular tumors larger than 10 cm). Limitations of this study include its retrospective design and the fact that not all surgical specimens were examined by the same pathologist. Nevertheless, stratification of adnexal masses by sonographic morphology and size is a good method for preoperative assessment, with the knowledge that agreement between IFS and HPE is only moderate for septated cystic or heterogeneous lesions larger than 10 cm. Therefore, clinicians should bear in mind that the diagnostic error of IFS is higher for adnexal masses >10 cm in size with a solid component. In these cases, particular care is required from both the pathologist and surgeon for proper diagnosis and treatment planning, thus avoiding undertreatment or overtreatment.
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Efeito do congelamento sobre a microestrutura da massa do pão. / Effect of freezing on the microstructure of frozen bread dough.

Fabrício de Souza Resende 17 June 2011 (has links)
A qualidade global da massa de pão congelada por um longo período é um desafio para indústria de panificação. O uso de diferentes técnicas pode ajudar a explicar os danos sofridos à massa de pão durante o congelamento e armazenamento congelado. A presença de água na forma de cristais de gelo foi vista como a principal causa de defeitos à estrutura da massa. Gomas guar e xantana foram incorporadas às massas para contornar os danos causados pelo congelamento. Das análises térmicas conduzidas em calorímetro de varredura diferencial foi possível quantificar a quantidade de gelo presente na massa. A adição de (0,125 a 0,250) g/100g de goma guar e de (0,214 e 0,250) g/100g de goma xantana diminuíram os valores de entalpia na massa ao longo do armazenamento congelado. A fração de gelo foi menor e mais estável nas massas contendo (0,125 e 0,250) g/100g de goma guar ou xantana. O valor da atividade de água diminuiu nas massas contendo goma guar e com níveis mais altos de goma xantana, após o ciclo de congelamento e descongelamento e 170 dias de armazenamento. Alterações na estrutura das massas foram medidas e visualizadas pela análise de textura e por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Adição de goma xantana e principalmente de goma guar às massas aumentaram a resistência à extensão após 170 dias de armazenamento congelado. A extensibilidade não foi influenciada pela adição de gomas e manteve estabilidade nos períodos de armazenamento estudados. A MEV ajudou a explicar os danos causados à rede de glúten pelos cristais de gelo ao longo do armazenamento congelado. A massa sem gomas apareceu com pequenos danos na rede de glúten com 21 dias de armazenamento e estes danos aumentaram progressivamente por até 170 dias, mostrando um glúten menos contínuo, mais rompido e separado dos grânulos de amido. As massas contendo gomas minimizaram, mas não evitaram os danos causados ao longo do armazenamento congelado. / The global quality of the frozen bread dough for long periods of frozen storage is the challenge to bakery industry. The use of different techniques could help to explain the damages caused in the frozen dough during the freezing and along frozen storage time. The presence of water as ice crystals was the main cause of damage on the dough structure. In order to minimize the freezing damages, guar and xanthan gums were incorporated in the dough. From thermal analysis by DSC technique, the amount of ice present in the dough was determined. The addition of (0.125 to 0.250) g/100g guar gum and (0.214 and 0.250) g/100g xanthan gum presented lower values of fusion enthalpy. The addition of (0.125 and 0.250) g/100g of guar gum decreased or stabilized the frozen water content, suggesting minimal damage on the dough structure along frozen storage time. The water activity in the dough samples with guar gum and higher quantities of xanthan gum decreased after the freezing-thawed cycle and after a period of frozen storage of 170 days. The incorporation of xanthan gum and mainly the incorporation of guar gum increased the maximum resistance of the dough after 170 days. The extensibility was not affected by addition of gums along frozen storage time. The MEV technical helped to explain the damaged dough structure caused by ice crystals along frozen storage time. Dough samples without gums presented structure damage only after 21 days and increased after 170 days, resulting in less continuous gluten, more disrupted and separated from starch granules. The doughs with gums suffered less damage in the gluten matrix, but did not avoid the problems caused by frozen storage.
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Características ultrassonográficas de massas pélvicas anexiais e concordância entre o exame transoperatório de congelação e o anatomopatológico convencional

Amaral, Clarissa de Andrade Gonçalves do January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a concordância entre o exame anatomopatológico transoperatório de congelação (TO) e o diagnóstico histológico no exame anatomopatológico convencional (AP-conv) nas massas anexiais, divididas em grupos conforme seu tamanho e suas características morfológicas na ultrassonografia da pelve, para especificar fatores ultrassonográficos preditores de erro no TO. Os diagnósticos do TO nos grupos foram comparados com os AP-conv de tumores benignos, borderline e malignos. Métodos: Estudo transversal com avaliação retrospectiva em 302 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de massas anexiais, submetidas a procedimento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Estas foram divididas em oito grupos, conforme as características morfológicas ultrassonográficas e o tamanho tumoral. Grupo 1: tumores uniloculares ≤ 10 cm; grupo 2: tumores líquidos septados ≤ 10 cm; grupo 3: tumores heterogêneos ≤ 10 cm; grupo 4: tumores sólidos ≤ 10 cm; grupo 5: uniloculares > 10 cm; grupo 6: líquidos septados > 10 cm; grupo 7: heterogêneos > 10 cm; e grupo 8: sólidos > 10 cm. O resultado diagnóstico do TO foi então comparado com o diagnóstico histológico final no AP-conv. Resultados: A concordância diagnóstica variou entre os grupos. Nos 33 casos do grupo 1, houve 100% de concordância (Kappa 1) entre o TO e o AP-conv. No grupo 2, com 32 casos, também houve 100% de concordância, assim como nos seis casos do grupo 8 (Kappa 1). No grupo 3, com 90 casos, a concordância diagnóstica também foi ótima (Kappa 0,898), com dois casos discordantes (2,22%): um diagnóstico benigno no TO que se confirmou borderline no AP-conv e outro benigno no TO que se confirmou maligno no AP-conv. O grupo 4, com 24 casos, apresentou uma discordância (4,17%) de benigna no TO e maligna no AP-conv (Kappa 0,869). No grupo 5, houve concordância em 93% dos 15 casos, com uma discordância (6,67%) no diagnóstico: benigno no TO e maligno no AP-conv; não foi possível calcular o Kappa neste grupo. Dos 39 casos do grupo 6, 89,74% tiveram o diagnóstico concordante, com duas discordâncias (5,13%): benignos no TO foram borderline no AP-conv; uma discordância (2,57%): borderline no TO foi benigno no AP-conv; e outra discordância (2,57%): borderline no TO foi maligno no AP-conv (Kappa 0,591). O grupo 7, com 63 pacientes, teve concordância em 55 casos (87,30%), com oito casos discordantes (12,70%): dos seis benignos (9,52%) no TO, três foram borderline (4,76%) e três malignos (4,76%) no AP-conv; dos dois borderline (3,18%) no TO, um foi benigno (1,59%) e um maligno (1,59%) no AP-conv (Kappa 0,776). Conclusão: O TO tem uma concordância com o AP-conv que varia de ótima em tumores císticos a moderada em tumores multiloculados com mais de 10 cm. Nosso estudo apresenta limitações por ser um estudo retrospectivo, além de não haver sido o mesmo patologista quem avaliou todas as peças. Mas a estratificação das massas anexiais em grupos, de acordo com seu tamanho e características morfológicas na ultrassonografia, é um bom método para avaliação pré-operatória de massa anexiais, sabendo-se que, nas lesões císticas septadas ou com componentes sólidos maiores que 10 cm, a concordância do TO com o AP-conv é moderada. Portanto, devemos estar cientes que, em tumores maiores de 10 cm com componente sólido, o erro diagnóstico do TO aumenta. Assim, nesses casos, o patologista e o cirurgião deverão estar atentos para um correto diagnóstico e um planejamento adequado do tratamento, evitando, com isso, o subtratamento ou o sobretratamento da paciente. / Objective: To assess agreement between intraoperative frozen section (IFS) and final histopathology (HPE) for anatomic pathology examination of adnexal masses stratified according to size and morphological characteristics on pelvic ultrasonography and define sonographic predictors of diagnostic error of IFS. IFS classification of masses as benign, borderline, or malignant was compared to final diagnoses after HPE. Methods: Cross-sectional study with retrospective assessment of 302 patients with a sonographic diagnosis of adnexal masses that underwent surgical treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients were divided into eight groups according to mass size and sonographic morphology as follows: Group 1, unilocular tumors ≤10 cm in size; Group 2, septated cystic tumors ≤10 cm in size; Group 3, heterogeneous tumors ≤10 cm in size; Group 4, solid tumors ≤10 cm in size; Group 5, unilocular tumors >10 cm in size; Group 6, septated cystic tumors >10 cm in size; Group 7, heterogeneous tumors >10 cm in size; and Group 8, solid tumors >10 cm in size. The diagnostic findings of IFS were then compared with the final histopathologic diagnosis. Results: Diagnostic agreement varied among groups. In Groups 1 (33 cases), 2 (32 cases), and 8 (6 cases), there was 100% agreement between IFS and HPE (Kappa = 1.0). In Group 3 (90 cases), agreement was excellent (Kappa = 0.898), with only two divergences (2.22%): one mass classified as benign on IFS that was borderline on HPE and another initially classified as benign that later proved malignant on HPE. In Group 4 (24 cases), Kappa was 0.869, with one divergence (4.17%), again a mass classified as benign on IFS which proved malignant on HPE. In Group 5, there was agreement in 93% of 15 cases, with one divergence (6.67%) in diagnosis: benign on IFS and malignant on HPE. Kappa could not be calculated for this group. Of the 39 cases in Group 6, there was agreement in 89.74%, with two masses classified as benign on IFS later deemed malignant on HPE (5.13%); one borderline on IFS diagnosed as benign on HPE (2.57%); and one borderline on IFS and diagnosed as malignant on HPE (2.57%) (Kappa = 0.591). In Group 7 (63 patients), there was agreement in 55 cases (87.30%), with eight divergences (12.70%): of six masses deemed benign on IFS (9.52%), three (4.76%) were diagnosed as borderline and three (4.76%) as malignant on HPE; of two masses deemed borderline on IFS (3.18%), one was later deemed benign (1.59%) and one diagnosed as malignant (1.59%) on HPE (Kappa = 0.776). Conclusion: Agreement between IFS and HPE ranged from excellent (for cystic masses) to moderate (for multilocular tumors larger than 10 cm). Limitations of this study include its retrospective design and the fact that not all surgical specimens were examined by the same pathologist. Nevertheless, stratification of adnexal masses by sonographic morphology and size is a good method for preoperative assessment, with the knowledge that agreement between IFS and HPE is only moderate for septated cystic or heterogeneous lesions larger than 10 cm. Therefore, clinicians should bear in mind that the diagnostic error of IFS is higher for adnexal masses >10 cm in size with a solid component. In these cases, particular care is required from both the pathologist and surgeon for proper diagnosis and treatment planning, thus avoiding undertreatment or overtreatment.

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